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Mérida

México, Mérida

Peças mayas expostas no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México

Peças mayas expostas no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México


A cidade colonial espanhola de Mérida foi construída exatamente sobre T´ho, uma antiga cidade maia. As pedras que formavam os templos de T´ho, hoje formam o templo católico, vulga Catedral de Mérida (ou Catedral de San Ildefonso), em frente à mesma Gran Plaza utilizada pelos nativos quando Francisco de Montejo conquistou a cidade no ano de 1542.

Em escultura nada sutil, um conquistador aparece pisando sobre os indígenas conquistados (em Mérida, no sul do México)

Em escultura nada sutil, um conquistador aparece pisando sobre os indígenas conquistados (em Mérida, no sul do México)


Domingo ensolarado. Em um passeio num pela Gran Plaza lotada com barraquinhas oferecendo cochinita pibil, tortillas de maíz e dezenas de pratos yucatecos, não é difícil imaginarmos a feira nos dias de glória de T´ho, quando as mulheres preparavam as mesmas tortillas de maíz, cestos de henequén e ponchos coloridos de fibra de maguey. Basta soltarmos a imaginação e transformarmos a igreja em uma pirâmide, a Casa de Montejo em um centro administrativo e apagar os carros e motos que giram nas ruas ao redor.

Mercado popular na principal praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México

Mercado popular na principal praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México


A arquitetura colonial de Mérida é das mais realistas possíveis, preservada até onde a vida moderna permite, sem planos de comunicação visual especial para seus restaurantes, tomada por fios de luz e gatos de TV a cabo, exatamente como se imagina uma cidade (colonial) latino americana. Andar pelas ruas de Mérida, sem grandes pretensões, é uma boa forma de sentir a cidade. A Calle 60 é a rua mais bonita, com os prédios da Universidad de Yucatán e do Teatro Peón Cortreras como grandes destaques.

Caminhada pelo centro histórico de Mérida, a capital do Yucatán, no México

Caminhada pelo centro histórico de Mérida, a capital do Yucatán, no México


Fachada da catedral de Mérida, a capital do Yucatán, no México

Fachada da catedral de Mérida, a capital do Yucatán, no México


Já a melhor forma de viajar na história dos maias e da conquista da região é com uma visita rápida ao Palácio Municipal e observar os murais do Pacheco, que contam desde a origem do homem de maiz (milho), até a chegada dos espanhóis.

Pintura moderna mostrando a importância do milho para os povos do Yucatán (em Mérida, no sul do México)

Pintura moderna mostrando a importância do milho para os povos do Yucatán (em Mérida, no sul do México)


Quem se habilita a ler um texto no idioma maia? (em Mérida, no sul do México)

Quem se habilita a ler um texto no idioma maia? (em Mérida, no sul do México)


A Mérida espanhola e dos conquistadores é vista na Casa de Montejo na Gran Plaza, construída em 1549 e com uma bela coleção de mobiliário europeu que passou por todas as gerações da família.

Passeando em dia de chuva pelo centro histórico de Mérida, no sul do México

Passeando em dia de chuva pelo centro histórico de Mérida, no sul do México


Interior da Casa de Montejo, a família que conquistou o Yucatán (em Mérida, no sul do do México)

Interior da Casa de Montejo, a família que conquistou o Yucatán (em Mérida, no sul do do México)


A umas dez quadras da praça central está o Paseo Montejo, uma avenida construída no final do século XIX ladeada por imponentes mansões construídas pelas famílias ricas da cidade na mesma época. Ali começamos a ter uma visão da Mérida moderna, um Irish Pub, um restaurante italiano, outro cubano com ar mais requintado, frequentado pelas classes média e alta de Mérida.

Os grandes e centenários casarões do Paseo Montejo, em Mérida, a capital do yucatán, no México

Os grandes e centenários casarões do Paseo Montejo, em Mérida, a capital do yucatán, no México


Monumento Nacional, no final do Paseo Montejo, em Mérida, no sul do México

Monumento Nacional, no final do Paseo Montejo, em Mérida, no sul do México


A cidade que desde a colonização espanhola se colocou como centro cultural da Península do Yucatán, se esforça para manter o título. Dos diversos museus, dentre eles o Museu de Arte Contemporânea , Arte Popular de Yucatán, Museu da Cidade e o Museu de Antropologia Regional, acabamos escolhendo o novíssimo Museu da Cultura Maya para visitar.

A imponente fachada do Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México

A imponente fachada do Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México


A exposição começa com um belo vídeo sobre a história geológica da península, incluindo a evento cataclísmico do meteoro que extinguiu os dinossauros até a história e a cultura dos mayas que ainda formam a maioria da população do estado do Yucatán. Painéis escritos em maya yucateco, terceira língua mais falada no México, contando sua história e conectando o passado e o presente de uma forma muito interativa e especial.

Caminhando sobre o mapa do mundo maya, no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México

Caminhando sobre o mapa do mundo maya, no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México


Réplica de uma cova maya exposta no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México

Réplica de uma cova maya exposta no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México


Ainda no começo da exposição eu conheci um simpático casal de mexicanos, ele chilango (DF) e ela yucateca, com sua linda filhinha. O carisma e a receptividade dos dois foi tão envolvente que eu não consegui mais ver praticamente nada do museu. O Rodrigo já estava adiante e nós seguimos passeando pelos corredores, pescando informações, trocando histórias e os conhecimentos adquiridos na prática, nas suas casas e com suas famílias. Me contaram como comemoram o dia dos mortos, desenterrando os restos mortais dos defuntos queridos logo no terceiro ou quarto ano depois da morte e, no dia dos mortos, lavando-os e comemorando com suas comidas, bebidas e vestes preferidas. Ate nos ajudaram a montar um roteiro pelo sul do estado, duas figuras muito especiais!

Novos amigos, uma simpática família que também visitava o Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México

Novos amigos, uma simpática família que também visitava o Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México


Durante a noite a cidade também é muito ativa, na nossa primeira passagem por lá eu e a Val fomos conferir a balada na Mérida moderna. O norte da cidade é uma cidade como todas as outras, grandes construções e um corredor de baladas, bares e danceterias. Era um sábado e a bola da vez era uma boate chamada “Más de 30”. Era a única que estava cheia, então as trintonas aqui decidiram encarar a banda tipo baile, com 5 cantores diferentes para dar umas boas risadas.

Uma das muitas divindades mayas, em exposição no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México

Uma das muitas divindades mayas, em exposição no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México


Na nossa segunda passagem pela cidade, já depois de deixar a Valéria no aeroporto de Cancun, foi a vez de uma tradicional Noite Mexicana. No início do Paseo Montejo estava montado um palco com apresentações dos grupos de danças típicas vindos de Veracruz, Campeche e aqui mesmo do Yucatán, com lindos sapateados e ternos brancos, como chamam por aqui estes belos vestidos rodados.

Apresentação de danças e trajes típicos durante festa em praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México

Apresentação de danças e trajes típicos durante festa em praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México


Apresentação de danças e trajes típicos durante festa em praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México

Apresentação de danças e trajes típicos durante festa em praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México


Aos que vieram por Cancún e já chegaram até aqui, não deixem de conhecer as ruínas de Uxmal e com tempo, reservar um dia para fazer a Ruta Puuc, passando por mais 5 pequenas ruínas maias, e programando um belo almoço em uma das fazendas de henequén na região. No caminho para cá vocês também já devem ter passado pela turística pirâmide de Chichen Itzá e o Pueblo Mágico de Valladolid, assuntos do meu próximo post.

Banco especial para namorados, no Paseo Montejo, em Mérida, no sul do México

Banco especial para namorados, no Paseo Montejo, em Mérida, no sul do México

México, Mérida, Cidade Colonial, cidade histórica, Yucatán

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Road Trip Mulegê

México, Loreto, Santa Rosalía

Litoral entre Loreto e Mulegé, no Mar de Cortez, na baja California - México

Litoral entre Loreto e Mulegé, no Mar de Cortez, na baja California - México


Hoje fizemos uma road trip belíssima entre Loreto, Mulegê e Santa Rosalía, a região famosa por abrigar as praias mais bonitas na Baja Califórnia Sur. Os cactos quase não se moviam, as águas tranquilas das baías protegidas na costa de Mulegê, encrespavam timidamente, mostrando um branquinho ali e outro aqui, mas o vento gelado que soprava intermitentemente vindo do sul não queria se render.

A magnífica praia de Requesón, próxima a Mulegé, na Baja Califórnia - México

A magnífica praia de Requesón, próxima a Mulegé, na Baja Califórnia - México


Era o paraíso para kite surfers, sem dúvida, a água estava morna, as baías rasas e o vento forte, mas este esporte nós ainda não aprendemos. Caminhamos pela Playa Requesón, nome bem representativo da língua branca de areia em meio ao mar azul-esverdeado. Um dos campings sites preferidos para os imensos trailers norte-americanos, que chegam a se unir em U formando barreiras contra o vento.

Praia Requesón ocupada por trailers de americanos, região de Mulegé, na Baja California - México

Praia Requesón ocupada por trailers de americanos, região de Mulegé, na Baja California - México


Eles descem dos EUA e passam uma semana, 15 dias acampando nas praias mais belas da Baja Califórnia, e esta está nas TOP 5 com certeza! Rotina “chata”: acordam, preparam seu café da manhã, os corajosos saem dar uma nadada, outros se preparam para a pescaria. Depois do almoço, veem o tempo passar tomando uma cervejinha na praia enquanto seus cachorros interagem e mesmo ceguinhos entram na água procurando por peixes.

Paciente cão tenta pescar no Mar de Cortez, praia de Requesón, em Mulegé, na Baja California - México

Paciente cão tenta pescar no Mar de Cortez, praia de Requesón, em Mulegé, na Baja California - México


É, não temos sorte com o tempo... Eu tentei convencer o Rodrigo a acampar aqui, mas o vento frio não o encorajou e a vontade de mantermos o rumo para o norte foi mais forte. Passamos pela praia de Buenaventura e paramos para um refresco no restaurante envidraçado na beira do mar.

Encontro com um simpático grupo de americanos em restaurante em praia próxima à Mulegé, na Baja California - México

Encontro com um simpático grupo de americanos em restaurante em praia próxima à Mulegé, na Baja California - México


Daqui a Mulegê são diversas baías e praias, todas tomadas por trailers e casas ambulantes, uma verdadeira colônia sobre rodas! Playa Coyote, El Burro, Concepción e Playa Santispac. Uma paisagem mais bela do que a outra, mas ainda, a previsão de vento não era boa... Óh céus, óh azar!

Litoral do Mar de Cortez chegando em Mulegé, na Baja California - México

Litoral do Mar de Cortez chegando em Mulegé, na Baja California - México


Chegamos à Mulegê, um oásis de águas e palmeiras verdes, a tempo de visitar o farol e o porto no encontro do Rio Mulegê com o mar. Ao longo do rio várias casas e campings nos convidavam a ficar, mas quando o Rodrigo coloca algo na cabeça, ninguém tira! Nos dirigimos para o alto, onde fomos conhecer a famosa Misión de Santa Rosalía de Mulegê.

O farol de Mulegé, na Baja California - México

O farol de Mulegé, na Baja California - México


Um verdadeiro oásis na região de Mulegé, na Baja California - México

Um verdadeiro oásis na região de Mulegé, na Baja California - México


Construída em um morro, tem uma vista deslumbrante do oásis, um palmeiral e o rio. A missão estava fechada, mas só os seus arredores e a vista já valem a visita. Indo até lá, não deixem de bater o sino, com a corda acessível pela parede principal. A cerimônia de sorte foi inventada pelo Rodrigo e logo vendida como verdade para as turistas italianas que passavam por ali! Rsrsrs!

Missión Santa Rosalía, em Mulegé, na Baja California - México

Missión Santa Rosalía, em Mulegé, na Baja California - México


Já estava anoitecendo, mas ainda pegamos estrada para Santa Rosalía, 60 km ao norte. Paisagens lindas no deserto e um pôr do sol maravilhoso na estrada. O Rodrigo encasquetou que seria melhor dormir lá. Foi a dica de um dos americanos que encontramos no caminho, pois achava a cidade mais interessante.

Dirigindo no final da tarde entre Mulegé e Santa Rosalía, na Baja California - México

Dirigindo no final da tarde entre Mulegé e Santa Rosalía, na Baja California - México


A primeira vista temos gosto um pouco diferentes, cidade mineradora e com um clima de faroeste, ainda mais chegando à noite. Vários hotéis estavam lotados, mas encontramos uma vaga no mais bacana deles, o Hotel Francês! Um hotel construído em 1886, como antigo alojamento para as meretrizes da cidade, vulgo bordel. Paredes recobertas com tecidos, os móveis antigos e as histórias guardadas por estas paredes já fizeram a jornada valer à pena!

O lobby do Hotel Frances, em Santa Rosalía, na Baja California - México

O lobby do Hotel Frances, em Santa Rosalía, na Baja California - México



Dica aos Road tripers!

A Fiona atravessa a Baja California - México (região de Mulegé)

A Fiona atravessa a Baja California - México (região de Mulegé)


Se você vier para uma road trip, com bom tempo este trecho que fizemos em uma dia pode durar uma semana! Vale à pena parar em cada uma das praias, acampar ou mesmo se hospedar por uns dias em uma casa de aluguel na Playa Buenaventura, e relaxar aproveitando o sol, a água morna e os encantos de Mulegê. Segue site (em inglês) com o resumo sobre cada uma das praias - http://www.baja.org/lugares/bajacalifornia/bccamping.htm.


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México, Loreto, Santa Rosalía, Baja California, Mulegé, Praia, Requesón, Road Trip, viagem

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Ruínas Quilmes

Argentina, Cafayate, Fiambalá

As ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina

As ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina


Fechamos o roteiro pelas quebradas e vales das províncias de Jujuy e Salta em um sítio arqueológico especial: as Ruínas Quilmes. População indígena que mais resistiu à colonização, os Quilmes construíram esta imensa cidade-fortaleza que os ajudou a resistir durante 130 anos aos espanhóis.

No alto de fortaleza nas ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina

No alto de fortaleza nas ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina


Exploramos cada canto, tentando imaginar como era a vida destes antepassados que fazem parte da cultura deste continente, sendo tão pouco conhecidos ou reconhecidos... a não ser por batizar a famosa cerveja hermana. Andando por trilhas fora do roteiro turístico até tive a impressão de visto um dos antigos moradores destas ruínas me acompanhando, contatos imediatos de terceiro grau.

Admirando as ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina

Admirando as ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina


Infelizmente o final da história nós já sabemos, praticamente todos foram escravizados e exterminados. Soubemos que o governo iniciou uma pesquisa em busca dos descendentes deste povo tão injustiçado, inclusive para devolução de terras. Ali nos arredores das ruínas há um grupo que clama por seus direitos e respeito aos seus ancestrais, mas aparentemente ainda não obtiveram o reconhecimento legal.

As ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina

As ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina


Saímos da província de Salta e adentramos à Catamarca, em direção à cidade de Fiambalá. Uma cidade conhecida não só por ser a base para o Paso de Jama, à caminho do Chile, mas também por possuir belíssimos banhos de águas termais.

Admirando a região das ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina

Admirando a região das ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina


Lá pretendemos passar para o Chile por aquele que é considerado o mais belo dos "pasos" andinos, o Paso San Francisco, a mais de 4.700 metros de altitude, por entre lagoas coloridas e montanhas nevadas. Tão logo chegamos à cidade soubemos que o Paso San Francisco está fechado no lado chileno, mas esperança é a última que morre. Amanhã iremos conhecer o paso até a fronteira e ver o que os oficiais da “gendarmeria” tem a nos dizer. Estamos indo preparados para esperar 1 ou 2 dias, e lá teremos apenas um dormitório simples e os nossos apetrechos de acampamento para cozinhar e fazer as nossas refeições.

Venda de artesanato nas ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina

Venda de artesanato nas ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina


Caso continue fechado teremos que voltar à Jujuy e cruzar pelo Paso de Jama. Pelo menos refizemos os planos nos divinos banhos termais em uma noite linda de céu estrelado.

Banho noturno nas deliciosas termas de Fiambalá - Argntina

Banho noturno nas deliciosas termas de Fiambalá - Argntina

Argentina, Cafayate, Fiambalá,

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Aduanas

Bolívia, Monteagudo

Deixando o Paraguai e chegando à Bolívia!

Deixando o Paraguai e chegando à Bolívia!


A noite no Chaco é fria, como um deserto que é muito quente de dia e frio durante a noite. Ainda bem que tínhamos lençóis e o saco de dormir para usar como cobertor. Aos poucos vemos que todos os equipamentos que estamos carregando tem muita serventia! A noite tomamos um mate com Bartola e Cristoval, que tem uma erva deliciosa para o chimarrão, preparado sempre pela manhã e a noite, para esquentar.

Com o guarda-parque Cristóbal, no Parque Ten. Agripino Enciso, em La Patria - Paraguai

Com o guarda-parque Cristóbal, no Parque Ten. Agripino Enciso, em La Patria - Paraguai


Após o pernoite no Parque Nacional Tenente Agripino Enciso, finalmente seguimos em direção à fronteira com a Bolívia. Este trecho da estrada está um pouco melhor, mesmo sendo ela praticamente toda asfaltada desde Asunción, alguns trechos estão em péssimas condições e o asfalto já se desfez em pedras e pó. Os últimos 100 km de ontem foram sofridos, depois da cidade de Mariscal José Félix Estigarribia, quando não conseguimos ultrapassar os 40 km/h. Bacana, pois pelo menos conseguimos fotografar as várias aves que vimos no caminho, aves de rapina como gaviões e até algum primo dos periquitos verdes.

Se vêem pássaros à todo momento no Chaco paraguaio

Se vêem pássaros à todo momento no Chaco paraguaio


Os trâmites fronteiriços sempre nos deixam apreensivos, mas com todos os documentos certos e com todas as informações que tínhamos fomos tranquilos. Passamos pelo primeiro posto do exército, viram documentos e passaportes e foram muito simpáticos, todos torcendo muito pela final da Copa América que foi hoje as 15h, entre Paraguai e Uruguai. Alguns quilômetros a frente chegamos à aduana para fazer a imigração e eis que nos dizem que teríamos que voltar a Mariscal Estigarribia para buscar os carimbos. No estado da estrada levaríamos todo o dia para ir e todo o dia de amanhã para voltar até aqui.


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No google maps a estrada que pegamos nem aparece, mas ela junta os dois pontos brancos quase em linha reta. A rota que ele tenta fazer acima é uma estrada de terra e areia que nos disseram para evitá-la, inclusive pelos contrabandistas que estão na região.

Atravessando as vastidões do Chaco paraguaio

Atravessando as vastidões do Chaco paraguaio


Daqui para frente ainda tínhamos mais pelo menos 8 horas de viagem para dormir em alguma cidade menor, a caminho de Sucre. Não acreditamos, como nos informamos com todas as pessoas, inclusive um brasileiro que conhecemos ontem e ninguém nos disse nada? Como os trâmites de fronteira podem ser feitos 200km antes da fronteira? Pois é... caímos nessa... a esta altura já não sabíamos mais se era verdade ou não, nos parecia a mais pura lorota... até por que quando perguntamos se não havia mesmo como sairmos sem voltar tudo isso, eles logo nos perguntaram se teríamos “cédulas”. “Pero dólares no! Pueden ser guaranis o reales”. Bem, enquanto o Rodrigo resolvia a situação com el bigodón, eu conversava com o outro policial, que trabalhando há um ano naquele fim de mundo não titubeou em me passar as mais nojentas cantadas. Com jogo de cintura até que consegui me sair bem da situação e logo estávamos, agora sim, literalmente cruzando a fronteira do Paraguai com a Bolívia.

Se vêem pássaros à todo momento no Chaco paraguaio

Se vêem pássaros à todo momento no Chaco paraguaio


Deixamos o Chaco Paraguaio para trás em busca das montanhas do altiplano boliviano. Foram mais de 10 horas de viagem, grande parte delas dentre os trâmites burocráticos nos postos de imigração e aduanas de ambos os países. Na Bolívia há pedágios e postos de controle do exército praticamente a cada 100 km. Passamos rapidamente por Villamontes, primeira grande cidade do lado boliviano. Ali já tivemos uma boa surpresa, ruas largas, canteiros floridos e até monumentos, confesso que eu esperava algo mais pobre.

Comprando combustível num pequeno pueblo na Bolívia com a Eloísa

Comprando combustível num pequeno pueblo na Bolívia com a Eloísa


No caminho íamos nos informando sobre o tempo de viagem até Sucre e o tempo variou de 6 horas até 12h! Houve um perdido que nos disse que levaríamos 24 horas! Quanto mais perto chegávamos, mais confiávamos na informação. Outro detalhe é que neste trecho e em todas os postos de combustível governamentais, o preço do diesel para estrangeiros é praticamente o dobro! Dizem que como o governo o subsidia, estrangeiros não tem o mesmo privilégio.

Últimas luzes do sol iluminam paisagem no caminho para Monteagudo - Bolívia

Últimas luzes do sol iluminam paisagem no caminho para Monteagudo - Bolívia


Hoje conseguimos chegar até Monteagudo, já na subida para o altiplano boliviano. A região de Chuquisaca está próxima ao estado de Santa Cruz, que lidera um movimento separatista no país. Coincidência ou não, estas são cidades organizadas, limpas e muito diferentes da região de La Paz, que conhecemos em outras viagens, anos atrás. A Bolívia se apresenta um novo país, melhor, mais organizado e com toda a diversidade cultural e os belos cenários já reconhecidos por turistas do mundo todo.

Luz do sol atravessa nuvens no fim de tarde à caminho de Monteagudo - Bolívia

Luz do sol atravessa nuvens no fim de tarde à caminho de Monteagudo - Bolívia

Bolívia, Monteagudo,

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A Lapa

Brasil, Paraná, Lapa

Biscoito com receita centenária na Lapa, no Paraná

Biscoito com receita centenária na Lapa, no Paraná


A Lapa sempre foi para mim sinônimo de cultura. Engraçado, não sei exatamente de onde veio isso, certamente foi uma imagem criada ao longo do tempo com os comentários que escutava de amigos, professores e pessoas à minha volta.

Um dos muitos prédios históricos da Lapa, no Paraná

Um dos muitos prédios históricos da Lapa, no Paraná


Seu conjunto arquitetônico colonial bem preservado é patrimônio histórico e já serviu como cenário para diversas produções regionais de cinema e televisão. A praça central reúne alguns dos prédios históricos da cidade, como o Teatro São João e a Igreja Matriz de Santo Antônio, que tem missas especiais de longa duração todas as quartas-feiras, das 8 da manhã às 9 da noite.

Venda de algodão doce em frente a igreja da Lapa, no Paraná

Venda de algodão doce em frente a igreja da Lapa, no Paraná


Chegamos justamente em uma quarta-feira, a praça estava movimentada e a igreja incrivelmente lotada, cena rara nos dias de hoje. A feira na pracinha foi o nosso almoço, empadas, pastéis e sucos, ao lado de uma ação ambiental do Rotary, que distribuía mudas de árvores para os moradores.

Praça central da Lapa, no Paraná

Praça central da Lapa, no Paraná


Fui acusada pelo marido de “paranaense de meia-pataca”, pois eu nunca havia estado lá... pelo menos não que alcance a minha memória. Mas uma vez que adentrei o teatro São João passei a entender melhor aquela visão que eu havia formado da cidade.

Entrada do Teatro São João, na Lapa, no Paraná

Entrada do Teatro São João, na Lapa, no Paraná


O teatro foi construído pelo Associação Literária Lapeana, formado em 29 de julho de 1873 e que em 1880 já contava com a coleção de 1.500 livros seletos que foram doados por seus sócios. Uma joia de 10 mil réis era cobrada para associar-se ao clube, imaginem o significado desta soma na época! E ainda assim o clube era um sucesso na pequena cidade. Hoje no acervo do Teatro São João restaram pouco mais de 500 exemplares destes livros, que viram passar por ali grandes artistas como a espanhola Perla Ruiz e o grande Paulo Autran, governantes como Don Pedro II e sua esposa Dona Leopoldina e até uma grande batalha!

O charmoso Teatro São João, na Lapa, no Paraná

O charmoso Teatro São João, na Lapa, no Paraná


O Teatro São João serviu como enfermaria em um dos episódios mais heroicos da história do Paraná. No ano de 1894, aqui na Lapa, 639 pica-paus, como eram chamados os oficiais republicanos e civis que se aliaram às tropas, lutaram contra 3.000 maragatos, os federalistas. O cerco durou 26 dias e, embora uma batalha perdida, ele foi essencial para que as tropas republicanas pudessem ser reunidas em Curitiba para defender a capital do estado.

Panteão em honra aos herois do 'Cerco da Lapa', no Paraná

Panteão em honra aos herois do "Cerco da Lapa", no Paraná


Ali, próximo ao teatro, está o Panteón dos Heróis do Cerco da Lapa, com restos do General Carneiro e dos combatentes que morreram defendendo a união e soberania do Estado Brasileiro. Terá sido a Lapa uma das responsáveis por nós sulistas ainda sermos brasileiros?

Pequeno parque na Lapa, no Paraná

Pequeno parque na Lapa, no Paraná


Uma cidade com tanta história e apreço pela cultura é cenário ideal para festivais de cinema e música, como o Festival da Lapa, que premia Filmes de Época e o Festival Lapa em Canto, lançado em julho deste ano. Estes festivais de música e artes são um grande espaço para novas bandas paranaenses se apresentarem e foi em um destes festivais que uma tragédia aconteceu, no início de 2004. Um acidente envolvendo a van da banda que voltava da Lapa e um outro carro, já na cidade de Curitiba, levou a vida de um grande amigo e colega de faculdade Bira, vocalista da Banda Extromodos. Bira era uma pessoa especial, querido por todos ao seu redor, sonhador e batalhador finalmente havia gravado o primeiro CD da banda que estava decolando para uma carreira nacional. Alma evoluída, ele já havia cumprido seu aprendizado aqui na terra e deixou para os que ficaram exemplos, suas músicas (essas serão imortais) e muitas saudades!



A Lapa é uma cidade com um potencial turístico, artístico e histórico subutilizado por nós paranaenses, já era hora de conhecer essa pequena joia, tão próxima e as vezes tão esquecida.

A pacata cidade da Lapa, no Paraná

A pacata cidade da Lapa, no Paraná

Brasil, Paraná, Lapa, Cerco da Lapa, cidade histórica, Lapa, Patrimônio Histórico

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Galápagos, San Cristóbal

Um preguiçoso leão-marinho nos dá as boas vindas à Galápagos, na Ilha de San Cristóbal

Um preguiçoso leão-marinho nos dá as boas vindas à Galápagos, na Ilha de San Cristóbal


Hoje voamos de Quito para San Cristóbal com uma parada em Guayaquil. No aeroporto já tínhamos um receptivo com o check in pronto, apenas pagamos a taxa de 10 dólares para entrada em Galápagos, embarcamos os 35kg de bagagem de cada um e pronto, em pouco mais de 3 horas estávamos no Aeroporto de San Cristóbal.

Sobrevoando Galápagos na chegada à ilha de San Cristóbal

Sobrevoando Galápagos na chegada à ilha de San Cristóbal


Chegamos a Galápagos e já sentimos aquele clima de paraíso. Como todo paraíso não é de graça, pagamos a taxa de 50 dólares por pessoa (valor para sul-americanos) e logo poderíamos esquecer de carteiras e dinheiros pela próxima semana!

Ainda no aviãos, passaportes e formulários prontos para entrar em Galápagos, na ilha de San Cristóbal

Ainda no aviãos, passaportes e formulários prontos para entrar em Galápagos, na ilha de San Cristóbal


A recepção da equipe do Galápagos Sky, Glenda e Edwin foi ótima, cuidaram as bagagens e reuniram o nosso grupo para o transfer ao porto. O grupo com quem passamos os próximos dias é composto por 9 russos, 1 alemão, 1 sueca, 1 brasileiro/holandês e nós 4 brasileiros.

Apresentação da tripulação e passageiros  no barco em Galápagos (foto de Maria Edwards)

Apresentação da tripulação e passageiros no barco em Galápagos (foto de Maria Edwards)


A tripulação do Galápagos Sky tem 11 pessoas: el Capitán Victor, Chef e assistente, 02 panga riders, eletricista, maquinista, assistente do capitán, 02 dive masters e o mais importante homem à bordo, Jairo, o bartender! Aos poucos vamos decorar o nome de todo mundo.

O Jairo, o barman do nosso barco, na Isla Isabel, em Galápagos

O Jairo, o barman do nosso barco, na Isla Isabel, em Galápagos


O dia da chegada é sempre super animado. Tudo novo, um barco inteiro a explorar, novos amigos e muita ansiedade pelos mergulhos que estão por vir. Depois do almoço fizemos o check in nas cabines e aqui um detalhe engraçado. Como nós conseguimos nos “encaixar” neste live aboard na última hora, conseguimos apenas um quarto de casal e duas vagas de solteiro. Assim sendo decidimos dividir entre Rafa e Laura, eu e Rodrigo. As quatro primeiras noites eles dormirão no quarto de casal, enquanto Rodrigo irá para a cabine com Kostia, o instrutor de mergulho do grupo russo, e eu dividirei a cabine com Maria, viajante sueca que está dando uma volta ao mundo em 5 meses. Nos 3 últimos dias trocamos de cabines. Justo para todos e depois de 500 dias, será bom para ver se o Rodrigo vai sentir um pouco a minha falta... rsrs!

Prontos para o primeiro mergulho em Galápagos, perto do porto em San Cristóbal

Prontos para o primeiro mergulho em Galápagos, perto do porto em San Cristóbal


Depois de todos devidamente instalados, fomos ao mergulho de check out! Um mergulho de 15 minutos apenas para checar os equipamentos, acertar os cintos de lastros, ver se falta alguma coisa, como a bateria do nosso computador que havia acabado! Sorte que vimos e deu tempo de pedirmos para comprar. As equipes de mergulhos foram divididas, os russos para um lado (equipe cinza) e “os outros” para outro (equipe amarela). Primeiro dia saímos com Glenda, dive master nascida em Galápagos super querida.

Maria, Laura e Glenda no barco que nos levava à Santa Cruz, em Galápagos (foto de Maria Edwards)

Maria, Laura e Glenda no barco que nos levava à Santa Cruz, em Galápagos (foto de Maria Edwards)


O ponto de mergulho era ali mesmo, no porto de San Cristóbal. O mar estava batido, água fria, cerca de 20°C e a visibilidade péssima! Aquele mergulho assim, para cumprirmos tabela. Ainda assim Glenda resolveu nos levar até uns corais, que mal podíamos enxergar, estava pior que os piores dias em Bombinhas...

Puerto Baquerizo Moreno, na Ilha de San Cristóbal, em Galápagos

Puerto Baquerizo Moreno, na Ilha de San Cristóbal, em Galápagos


Eis que vários leões marinhos surgiram, 4 ou 5 deles nadando a nossa volta, super curiosos! Ficaram brincando com os mergulhadores, com bolhas e olhando o seu reflexo nas máscaras e câmeras. Lindoooos! Foi a primeira vez que mergulhei com um leão marinho, não imaginava quão rápidos eles poderiam ser! É, não restaram dúvidas, chegamos à Galápagos!

Um preguiçoso leão-marinho nos dá as boas vindas à Galápagos, na Ilha de San Cristóbal

Um preguiçoso leão-marinho nos dá as boas vindas à Galápagos, na Ilha de San Cristóbal

Galápagos, San Cristóbal, Ecuador, Equador, leão marinho, Mergulho

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Ville de Quebéc

Canadá, Quebec

Fim de tarde em frente ao Cháteau Frontenac, o mais famoso hotel de Quebec, no Canadá

Fim de tarde em frente ao Cháteau Frontenac, o mais famoso hotel de Quebec, no Canadá


Quebéc, uma das primeiras cidades da América do Norte, foi fundada em 1608 por Samuel Champlain. Seu nome vem da palavra indígena Algoquin “Kebéc”, que significa, “onde o rio se estreita”. O rio, no caso, é o St Lawrence, o mesmo que passa pela cidade de Montreal e liga o Lago Ontário ao Oceano Atlântico. Ele faz parte da paisagem da Vieux Quebéc, centro turístico da antiga capital da província.

O famoso Chateau Frontenac, um dos mais fotografados hoteis do mundo, em Quebec, no Canadá

O famoso Chateau Frontenac, um dos mais fotografados hoteis do mundo, em Quebec, no Canadá


A charmosa Rue du Petit-Champlain, na parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá

A charmosa Rue du Petit-Champlain, na parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá


A antiga Quebéc está dividida basicamente entre Haute Ville, parte alta da cidade construída sobre o Cap Diamant, e Basse Ville onde está o porto e a Place Royale. A arquitetura europeia colonial de ruas estreitas de pedra e construções suntuosas dá o charme à cidade que abrigou a primeira Universidade Francesa da América.

A famosa Place Royale e a Eglise Notre-Dame, na parte baixa do centro histórico de Quebeq, no Canadá

A famosa Place Royale e a Eglise Notre-Dame, na parte baixa do centro histórico de Quebeq, no Canadá


Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá

Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá


A cidade murada é uma atração a céu aberto e é parte da lista de Patrimônios Históricos da Humanidade pela Unesco. Você pode se perder entre os labirintos de guetos, pracinhas e escadarias por dias. Em cada canto encontramos um bistrô, café ou galeria de arte. Se tiver sorte e chegar à cidade no meio do Festival d´Été, ou Fetival de Verão, irá encontrar ainda dezenas de eventos acontecendo na cidade. Shows de músicas, óperas, peças teatrais e variadas performances acontecem em todos os cantos da cidade e ficam ainda mais concentrados na cidade antiga.

A parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá

A parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá


Pessoas fantasiadas caminham pelo centro de Quebeq, no Canadá

Pessoas fantasiadas caminham pelo centro de Quebeq, no Canadá


Na parte baixa a Rue Petit-Champlain é a joia da cidade. Dezenas de lojinhas, galerias, bares e restaurantes fazem desta a rua mais disputada do centro antigo. Centenas de turistas lotavam a rua, entre artistas e casais da melhor idade vestidos com a sua mais perfeita roupa do século XVII. Por um segundo nos sentimos voltando no tempo, esbarrando com barões e baronesas, camponeses e camponesas. As barracas de rua tinham exposições sobre comidas, armas, geologia e até arqueologia. Quem comprasse um amuleto por 10 dólares canadenses tinha acesso a áreas especiais com teatros, brincadeiras e mais informações da era colonial.

Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá

Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá


A charmosa Rue du Petit-Champlain, na parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá

A charmosa Rue du Petit-Champlain, na parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá


No Vieux Port, uma vista para a área industrial da cidade, mal localizada, diga-se de passagem. Ali também encontramos uma feira de artesanatos, grifes de roupas e acessórios produzidos por estilistas quebecoises, bacaníssima! Dentre as atrações imperdíveis da Basse Ville está o Museu da Civilização, com ótimas exposições sobre a história da cidade de Quebéc, a geografia da imensa província e a minha preferida, a exposição sobre as 13 nações indígenas que formam os laços ancestrais do povo quebecoise.

Arte Inuit no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá

Arte Inuit no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá


Tenda indígena no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá

Tenda indígena no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá


O famoso Chateau Frontenac, um dos mais fotografados hoteis do mundo, em Quebec, no Canadá

O famoso Chateau Frontenac, um dos mais fotografados hoteis do mundo, em Quebec, no Canadá


Na cidade alta Le Château Frontenac é o principal marco arquitetônico da cidade. Um hotel construído em 1893 no estilo dos castelos franceses, é o hotel mais fotografado do mundo. A sua frente um passeio de pedestres com belas vistas para o rio e Levis, a cidade vizinha na outra margem do St Lawrence. A Basílica de Notre-Dame-de-Quebéc é belíssima, vale a visita.

Visto do rio St. Laurent, ou São Lourenço, em Quebec, no Canadá

Visto do rio St. Laurent, ou São Lourenço, em Quebec, no Canadá


Altar da Catedarl Holy Trinity, em Quebec, no Canadá

Altar da Catedarl Holy Trinity, em Quebec, no Canadá


Também super indicado é o Museu da América Francesa, dentro de um monastério do século XVII, conta a história da colonização francesa, a sua importância e a influência na colonização da região dos grandes lagos. Grandes exploradores, navegadores e bem adaptados às condições climáticas, os franco-canadenses foram os primeiros a navegar o Rio Mississipi e mapear os grandes lagos, com a ajuda dos seus amigos indígenas. Além de história o museu ainda tem uma boa amostra de arte contemporânea de artistas locais.

O interessante Museu da América Francesa, num seminário em Quebeq, no Canadá

O interessante Museu da América Francesa, num seminário em Quebeq, no Canadá


O interessante Museu da América Francesa, num seminário em Quebeq, no Canadá

O interessante Museu da América Francesa, num seminário em Quebeq, no Canadá


Você não terá conhecido Quebéc se não passear pelo campos altos do Battlefield Park, com vistas lindas para o St Lawrence River, e ao redor da gigantesca Citadelle. Entre as poderosas paredes da Citadelle você encontrará alguns painéis explicativos sobre a construção da maior fortaleza na América do Norte. Nós não entramos, mas pudemos ver do lado de fora uma parte da cerimônia um tanto quanto inglesa da retirada da guarda.

A guarda da Citadela de Quebec, no Canadá

A guarda da Citadela de Quebec, no Canadá


Cerimônia da troca da guarda, na Citadela de Quebec, no Canadá

Cerimônia da troca da guarda, na Citadela de Quebec, no Canadá


Nesta mesma região, antes do parque, logo após o portal da cidade na Rue St Louis, encontramos o Hôtel du Parlement, prédio pomposo com uma bela fonte, ainda mais bonita com a iluminação noturna. Ao visitar a fonte à noite você não irá perder a viagem, pois na quadra seguinte está o agito dos bares, boates e restaurantes da Grand Allé. Aos mais alternativos, Rue St Jean, dentro do muro, também tem boas opções de bares e restaurantes.

Entrando na cidade murada de Quebeq, no Canadá

Entrando na cidade murada de Quebeq, no Canadá


O palácio do Parlamento, em Quebec, no Canadá

O palácio do Parlamento, em Quebec, no Canadá


Todos os finais de semana uma dica é assistir ao filme sobre a história de Quebéc no mega telão construído nos feios moinhos da Bunge no Vieux Port. A melhor vista é da Rue des Remparts, curiosamente a mesma da nossa pousada. A apresentação dura em torno de meia-hora e começa as 21h30, logo após escurecer. Enquanto o sol se põe o público já começa a chegar para reservar o seu lugar nos muros altos da cidade. Nós assistimos de camarote, do terraço da nossa pousada, com queijos e vinhos à la francesa. Aos sábados ainda acontece uma grande queima de fogos, fechando com chave de ouro as celebrações do verão na cidade de Quebéc.

Armazens do porto transformados em gigantesco cinema ao ar livre, em Quebec, no Canadá

Armazens do porto transformados em gigantesco cinema ao ar livre, em Quebec, no Canadá


Show de fogos animam mais uma noite de verão em Quebec, no Canadá

Show de fogos animam mais uma noite de verão em Quebec, no Canadá

Canadá, Quebec, cidade histórica, Quebec

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Basse Terre - Guadalupe

Guadalupe, Tròis Rivières, Grande Anse, Parc National de Guadeloupe

Cara de Bahia, mas é a praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Cara de Bahia, mas é a praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


A ilha de Guadalupe é composta por duas ilhas principais: Grande Terre e Basse Terre. Uma com montanhas cobertas de florestas tropicais, cortada por rios e cachoeiras e outra plana e repleta de belas praias coralíneas, de areias brancas e águas azul ciano.

Mata tropical no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Mata tropical no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


Começamos nosso tour na Cascade aux Écrevisses, uma pequena e linda cachoeira no Parque National de La Guadeloupe na Route de la Traversée. É, definitivamente chegamos à França, um estado francês, mas que não poderia ser mais creole, leia-se africano, em seus costumes, culinária e feeling. Poderia dizer que a ilha tem o melhor dos dois mundos, a organização dos franceses, a tranquilidade dos afro-caribenhos e a mistura ideal da culinária franco-criola.

Parece a Serra da Mantiqueira, mas é a Cascade aux Ecrevisse, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Parece a Serra da Mantiqueira, mas é a Cascade aux Ecrevisse, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


O Parque Nacional oferece muitas trilhas com belas vistas, se você tiver sorte de pegar o tempo claro e sem tanta neblina e chuva como nós. Um mergulho na cachoeira para despertar e seguimos para a praia de Grande Anse, 2km ao norte de Deshaies.

Cara de Bahia, mas é a praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Cara de Bahia, mas é a praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


Grande Anse é uma das praias mais bonitas de Guadalupe e Deshaies tem a infra-estrutura básica que você precisa, restaurantes, mercados, etc. Os queijos e vinhos são sempre mais baratos nas ilhas francesas. A dica é procurar os “gites” para hospedagem, lugares baratos e bem equipados que custam em torno de 50 euros a noite para o casal.

Praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe. Uma mistura de Bahia com litoral norte de São Paulo. Uma beleza!

Praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe. Uma mistura de Bahia com litoral norte de São Paulo. Uma beleza!


Uma das mais belas praias de Guadalupe, Grande Anse, em Basse Terre

Uma das mais belas praias de Guadalupe, Grande Anse, em Basse Terre


Uma tarde preguiçosa tentando recuperar a noite mal dormida, seguida por uma corrida e natação na praia. Se você tiver 150 euros no seu budget diário, um lugar para ficar é a pousada super romântica no canto direito da Grande Anse, lindos quartos, piscina e hidromassagem a um minuto da praia.

Lanche de queijos e vinho, enquanto trabalhamos um pouco em Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Lanche de queijos e vinho, enquanto trabalhamos um pouco em Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


No dia seguinte cedo continuamos nosso caminho por Basse Terre ao redor da ilha, pegando a rota norte e chegando à Chute du Carbet, no sudeste da ilha. Uma linda cachoeira dentro do parque nacional e nas encostas do gigante Vulcão La Soufriere, com pouco menos de 1500m de altitude. O parque oferece várias trilhas e travessias bem sinalizadas entre as principais atrações, incluindo uma travessia do vulcão até a entrada do parque que ficou na nossa “to do list”.

A magnífica 2a Queda dos Chutes du Carbet, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

A magnífica 2a Queda dos Chutes du Carbet, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


Local perfeiro para descanso e reflexão no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Local perfeiro para descanso e reflexão no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


Fechamos o dia no Basin Paradise, uma trilha de 20 minutos que te leva a um lago de águas cristalinas. Uma cachoeira deliciosa de uma cor esmeralda quase inacreditável em meio à mata verde das montanhas de Guadalupe.

Banho refrescante na Basin Paradise, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Banho refrescante na Basin Paradise, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


Grand Etáng, um grande lago no meio da mata do Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Grand Etáng, um grande lago no meio da mata do Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


Continuamos dirigindo para o sul da ilha, passamos pelo Grand Etang, um lago de fácil acesso, menos de 20 minutos de caminhada ida e volta e chegamos à cidade de Trois Riviere. Nestas ilhas franceses não é fácil encontrar hotéis ou pousadas, elas existem, mas são mal sinalizadas e geralmente num esquema de quitinetes. Jantamos uma bela macarronada em um gite nos arredores de Trois Riviere, o lugar mais barato que encontramos para ficar na ilha (40 euros/noite).

Preparando uma macarronada em Tròis Rivières, no sul de Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Preparando uma macarronada em Tròis Rivières, no sul de Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


No dia seguinte ainda aproveitamos para tomar sol e pegar uma bela praia na Grande Anse, mesmo nome, mas esta de areias negras e águas mais agitadas, vizinha à cidade capital do departamento francês, também chamada de Basse Terre.

A bela e selvagem praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe

A bela e selvagem praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe


Enfrentando as ondas da praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe

Enfrentando as ondas da praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe


Aos poucos vamos entrando na cultura francesa, procurando boas baguetes, queijos e vinhos, tentando soltar o escasso vocabulário francês com pequenas palavras e expressões para tentar ser mais simpática. O Rodrigo é o meu guia e tradutor oficial e a cada dia seu francês fica menos enferrujado e seu biquinho mais afiado! Eu me sinto em uma camisa de forças, pois sem saber falar a língua não consigo interagir como gostaria com o povo local. Pena não ter tempo para fazer umas aulinhas e soltar logo essa francesa que existe em mim! Hahaha! Ah! Aqui ainda não paramos em nenhuma pâtisserie, mas me prometi que não saio daqui sem comer um delicioso e tradicional croissant au chocolat. Amanhã seguimos para Grande Terre, tentar descobrir um pouco do lado mais turístico de Guadalupe.

Admirando o mar da praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe

Admirando o mar da praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe

Guadalupe, Tròis Rivières, Grande Anse, Parc National de Guadeloupe, Basse Terre, Caribbean, Praia

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Região Serrana

Brasil, Tocantins, Palmas, Taquaruçu

Clima inspirador na Cachoeira do Roncador, a mais alta de Taquaruçu - TO

Clima inspirador na Cachoeira do Roncador, a mais alta de Taquaruçu - TO


Todos conhecemos ou já ouvimos falar nas regiões serranas do Rio de Janeiro e São Paulo, seja pelas tragédias ou pelas belezas naturais. Mas alguém já ouviu falar em tal lugar no Tocantins? Um estado da região norte, tão quente e escaldante, difícil imaginar que exista um ambiente assim.

Riacho na trilha para a Cachoeira do Roncador, em Taquaruçu - TO

Riacho na trilha para a Cachoeira do Roncador, em Taquaruçu - TO


Taquaruçú é um distrito de Palmas, na região da Serra do Lajeado, há apenas 27 km da capital. Lindas serras e vales entrecortados por rios de águas mais frias e transparentes. No período de inverno as baixas temperaturas atraem os curiosos para o Festival de Inverno, que tiram de seus armários os casacos e botas usadas de vez em nunca.

A bela Cachoeira do Roncador, a mais alta de Taquaruçu - TO

A bela Cachoeira do Roncador, a mais alta de Taquaruçu - TO


Já foram contabilizadas mais de 50 cachoeiras e quedas d´água dentro da Área de Preservação Ambiental desta serra, todas dentro de propriedades particulares. Destas em torno de 12 estão sendo exploradas turisticamente pelos seus proprietários, com taxas que variam de 2 a 5 reais por pessoa.

Contemplando a Cachoeira do Roncador, a mais alta de Taquaruçu - TO

Contemplando a Cachoeira do Roncador, a mais alta de Taquaruçu - TO


A Cachoeira do Taquaruçú é uma das mais freqüentadas, chega a lotar nos finais de semana e fica em torno de 5 km antes de chegar à vila. Como era a primeira, deixamos para depois e escolhemos começar a visita por uma das mais famosas, a Cachoeira do Roncador. Uma trilha de 1500m com escadas e entre uma mata verde e fresca nos leva primeiro à Cachoeira do Escorrega Macaco, com quase 50m de altura. Como o próprio nome já sugere, as pedras em torno desta cachoeira estão em uma área de sombra, portanto muito limo e muito escorregadias.

Cachoeira do Escorrega-Macaco, em Taquaruçu - TO

Cachoeira do Escorrega-Macaco, em Taquaruçu - TO


Apenas uns 100m à frente está a principal atração desta propriedade, a Cachoeira do Roncador. Lindíssima, a queda possui quase 60m de altura e um poço delicioso para banho. Mas quem disse que o Tocantins não tem água fria? Ok, não é tão gelada como as cachoeiras de Mauá e ainda não deixam nada a desejar!

Entrando na Cachoeira do Roncador, em Taquaruçu - TO (foto de Marco Jacob)

Entrando na Cachoeira do Roncador, em Taquaruçu - TO (foto de Marco Jacob)


Com o Marco na Cachoeira do Roncador, a mais alta de Taquaruçu - TO

Com o Marco na Cachoeira do Roncador, a mais alta de Taquaruçu - TO


Aproveitamos ainda a tarde para conhecer outra cachoeira próxima, 8 km adiante, boa parte por estrada de terra. O acesso para a Cachoeira do Evilson está bem sinalizado, a propriedade tem um pequeno bar, estacionamento e cobra uma das entradas mais baratas, apenas 2 reais por pessoa. A trilha dentro da propriedade é curta e desce uma ladeirinha básica até a cachoeira, que a tarde já está na sombra. Ainda assim vale a pena, o poço é uma delícia e, embora mais baixa, o volume de água até maior em relação às primeiras.

Cachoeira do Evilson em Taquaruçu - TO

Cachoeira do Evilson em Taquaruçu - TO


Fim de tarde, fomos nos instalar na Lokau, com clima bem familiar, é uma mistura de galeria de artes e pousada. O João Luis, o dono, é de Porto Nacional, super envolvido com as artes e atividades comunitárias da região. Além de ser ligado à área de cinema ele possui uma pequena loja de produtos artesanais feitos com os insumos locais, móveis com a ripa do tronco do babaçu, peças decorativas, mandalas e esculturas com a palha e até produtos medicinais naturais como argila, mel, própolis, garrafadas e pomadas milagrosas. O Rodrigo ficou encantado com a coleção de quadrinhos, com vários da sua época.

Pousad Lokau, em Taquaruçu - TO

Pousad Lokau, em Taquaruçu - TO


Infelizmente hoje tivemos que nos despedir dos amigos, Carol, sua mãe e os filhos ficaram em casa e se despediram com um delicioso e certeiro “até logo!”.

Despedida de Palmas - TO e da família do Marco

Despedida de Palmas - TO e da família do Marco


Marco nos acompanhou para conhecer a região e já planejar um novo passeio com a família, mas teve que ir embora antes do anoitecer. Sempre chato nos despedirmos, ainda mais dos velhos amigos. Fazer o que? Infelizmente este é parte do aprendizado desses 1000dias.

Juntos na Cachoeira do Roncador, a mais alta de Taquaruçu - TO

Juntos na Cachoeira do Roncador, a mais alta de Taquaruçu - TO

Brasil, Tocantins, Palmas, Taquaruçu, Amigos, Cachoeiras, Escorrega Macaco, Evilson, Marco Aurélio Jacob, Roncador

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Ilulissat IceFjörd

Groelândia, Ilulissat

Um verdadeiro rio de gelo na costa de Ilulissat, na Groelândia

Um verdadeiro rio de gelo na costa de Ilulissat, na Groelândia


Ilulissat, em kalaallisut (groelandês) significa “Icebergs”, isso por que está localizada na boca de um fiorde de gelo com mais de 60 km de extensão! Este Icefjörd dá vazão a mais de 35 bilhões de toneladas de icebergs por ano, produzidas pelo Sermeq Kujalleq, o maior glaciar do mundo fora do continente Antártico.

O que é um glaciar?
Uma imensa massa de gelo formada ao longo de anos por camadas de neve compactada e recristalizada. Os glaciares são o maior reservatório de água doce da Terra, só perdendo em volume para os oceanos! Os gigantes blocos de gelo estão sempre em movimento, se deslocam lentamente montanha abaixo e são os responsáveis pela produção dos famosos Icebergs!

Icebergs passeiam ao largo de Ilulissat, na Groelândia

Icebergs passeiam ao largo de Ilulissat, na Groelândia


Alguns desses icebergs são tão enormes que podem chegar a mais de 1.000m de altura e tão pesados que não conseguem navegar, ficando presos no fundo do fiorde por anos. A força do glaciar, porém, é muito maior e aos poucos vence o obstáculo e os empurra para o mar. O Sermeq Kujalleq Glacier possui mais de 110.000 km2 e produz 10% de todos os icebergs da Groelândia!

Zion Church, verdadeiro cartão postal de Ilulissat, na Groelândia. Ao fundo, icebergs passam pela costa.

Zion Church, verdadeiro cartão postal de Ilulissat, na Groelândia. Ao fundo, icebergs passam pela costa.


Pesquisado há mais de 250 anos, o glaciar de Ilulissat é um dos principais responsáveis pelo conhecimento que temos hoje sobre glaciologia, as capotas polares e as alterações de clima. Ele é um dos glaciares mais rápidos do mundo, se movendo em média 20 metros por dia. A posição do glaciar não mudou muito de 1950 até 1990, quando ele começou a acelerar, ficar menos espesso e iniciando o processo de retração, perdendo a sua língua flutuante.

Foto a[erea da gigantesca geleira de Ilulissat e do Fiorde de Gelo, na Groelândia

Foto a[erea da gigantesca geleira de Ilulissat e do Fiorde de Gelo, na Groelândia


Os dados de 2007 são ainda mais preocupantes: a frente do glaciar retraiu 10km, a sua velocidade dobrou, passando de 20metros/dia para 40metro/dia e está 100m mais baixo (ou fino). A retração dos glaciares é uma das maiores preocupações com o aquecimento global, pois eles podem ser os responsáveis pela elevação do nível dos oceanos.

Barco abre seu caminho pelo gelo na costa de Ilulissat, na Groelândia

Barco abre seu caminho pelo gelo na costa de Ilulissat, na Groelândia



Sobrevoando o Glaciar

Vista de longe, Ilulissat, na Groelândia

Vista de longe, Ilulissat, na Groelândia


A melhor forma de chegar perto do glaciar é sobrevoando de helicóptero. O passeio custa em torno de 500 dólares por pessoa e só sai com o mínimo de 9 pessoas. Outro fator crítico é a condição climática, se houver previsão de vento, neve ou tempestade o passeio pode ser cancelado. Foi o que aconteceu conosco, tínhamos agendado o tour com uma super antecedência, mas o tempo fechou e o número de pessoas não, cancelando o nosso passeio. Depois, conversando com um amigo que esteve aqui e fez o sobrevoo, ele me tranquilizou dizendo que está mais para uma “turistada” que para uma aventura do Ártico: “muito dinheiro para pouca coisa”.

Um cemitério perdido no silêncio do gelo na periferia de Ilulissat, na Groelândia

Um cemitério perdido no silêncio do gelo na periferia de Ilulissat, na Groelândia


Detalhe: agendamos tudo com a agência World of Greenland, que é super organizada, porém sem muito tino para os negócios. Assim que cancelaram não se preocuparam em tentar vender nenhum outro tour para substituir o valor que seria devolvido. As opções seriam um passeio de barco ou substituir o dog sledge programado por outro mais longo. Era domingo e a pessoa que estava trabalhando lá devia estar mais preocupada com o seu dia de folga. A dica é ficar atento e não desistir, porque se depender deles você não sairá do hotel!

Huskies, totalmente adaptados ao frio de Ilulissat, na Groelândia

Huskies, totalmente adaptados ao frio de Ilulissat, na Groelândia


Eu não descansei enquanto não encontramos uma opção de passeio. Enfim, agendamos o passeio de barco entre os icebergs para amanhã cedo e o dog sledging para a tarde. Ainda assim não desistiríamos tão fácil de dar pelo menos uma espiadela no maior glaciar do mundo, ou pelo menos uma parte dele.

Trekking Gelado!

Placas informativas sobre trilhas ao redor de Ilulissat, na Groelândia

Placas informativas sobre trilhas ao redor de Ilulissat, na Groelândia


O início da trilha para o mirante do Icejörd de Ilulissat está a menos de 30 minutos do centro da cidade. São 3 diferentes trilhas que podem ser acessadas no verão ou quando a neve permite. Nós chegamos ao começo da primavera, quando os dias estão começando a se alongar e a neve ainda não deixou de cair, cobrindo praticamente todo o caminho.

Caminhando nos arredores gelados de Ilulissat, na Groelândia

Caminhando nos arredores gelados de Ilulissat, na Groelândia


Chegamos ao início das trilhas, estudamos os mapas e mesmo com vento e neve decidimos seguir. A caminhada pode se alongar dependendo da sua disposição e preparação para o frio. Caminhamos entre vales de gelo e picos rochosos encontrando traços de trilha e áreas de piquenique soterradas pela neve.

Maravilhada com a vastidão branca ao redor de Ilulissat, na Groelândia

Maravilhada com a vastidão branca ao redor de Ilulissat, na Groelândia


Chegando ao ponto mais alto a vista foi se abrindo e a paisagem é sensacional! Observamos congelados por alguns minutos aquele mundo branco apenas imaginando, que vida será que há ali? Quantas baleias, focas, leões marinhos, cardumes de peixe ou bois almiscarados estariam passando por aquelas bandas? Tudo isso ficará na nossa imaginação, uma terra totalmente selvagem para a qual nós não fomos criados, um mundo congelado.

Icebergs passeiam ao largo de Ilulissat, na Groelândia

Icebergs passeiam ao largo de Ilulissat, na Groelândia


Alguns quilômetros à frente a vista fica ainda mais ampla, porém sem conhecer a trilha original e com a neve que estava caindo, o loop de 8 km não era indicado. Retornamos um pouco contrariados, queríamos continuar, mas os dedos e os pés já estavam sem sensibilidade. Um passeio rápido pela praia congelada e a igreja e logo entramos no Icy Café. Ao lado do aquecedor, tomamos uma Tuborg com vista para as montanhas.

Bar movimentado em Ilulissat, na Groelândia

Bar movimentado em Ilulissat, na Groelândia


Mais tarde saímos para conferir os embalos de sábado a noite em Nuuk. O bar fecha as cortinas perto das 23h para dar o clima de noite, já que o sol já nem pensa em se pôr. Os jovens passeiam pela rua principal entre os dois bares mais movimentados da cidade. Meu vizinho de mesa gritava para mim animado “Yeah! Greenlandic Blues!”, enquanto a banda arrasava nas notas de clássicos como Susie Kill, Mustang Sally e suas letras próprias, incompreensíveis para reles mortais, mas com ótima sonoridade! Retornamos caminhando do centro para o hotel com o dia amanhecendo, era apenas uma da manhã.

Caminhando de volta para o hotel, na madrugada de Ilulissat, na Groelândia

Caminhando de volta para o hotel, na madrugada de Ilulissat, na Groelândia

Groelândia, Ilulissat, Ártico, Glaciar, Ice Fiorde, Iceberg

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