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Indicações na trilha para o The Quill, em Statia - Caribe
Um dos grandes atrativos de Statia é o vulcão que o formou, conhecido como The Quill. A origem do seu nome veio da palavra holandesa kuil, o nome remete ao seu formato, que é mesmo parecido com um “pinico”.
No alto do The Quill, em Statia - Caribe
A STENAPA, ST Eustatius NAtional PArk, é uma organização ativa na ilha, além de manter estações de pesquisa no parque marinho, trabalha na organização e manutenção de todas as trilhas do The Quill. Todas as rotas são sinalizadas e não tem necessidade da contratação de guias. A taxa do parque é de 6 dólares por pessoa, pago na aquisição de um tag na oficina de turismo ou na própria STENAPA, sem este tag você pode ser multado e retirado da trilha pela fiscalização. Junto da tag recebemos um folheto com o mapa das trilhas no The Quill, informações de duração, níveis dificuldade e uma pequena descrição da trilha.
Início da trilha para a subida do The Quill, em Statia - Caribe
Começamos a caminhada lá da nossa pousada até o escritório de informações turísticas as 9h30. Providenciamos um sanduíche para o nosso almoço no Big Burger da cidade e pegamos a estrada em direção ao The Quill. Do centro até o início da trilha são uns 30 minutos andando pelas vizinhanças da cidade alta, já subindo a montanha. Se preferir, não deve ser difícil conseguir um táxi ou uma carona até lá. A mata fora do The Quill é mais seca, baixa e espaçada, já encontramos no caminho duas cobras e alguns galináceos do campo. O nosso primeiro objetivo era chegarmos até a boca do vulcão, pela trilha principal. Dali alguns mirantes já nos animam, a vista do alto deverá ser linda!
Cratera do The Quill, em Statia - Caribe
No caminho encontramos também algumas placas informativas sobre a história da formação da ilha, idade do vulcão e data da última erupção, (400 a.C.) há pouco mais de 1600 anos atrás. Pouco menos de 40 minutos de caminhada e chegamos à cratera! Já não é o meu primeiro vulcão, mas a emoção é parecida. Saber que toda aquela ilha existe por sua causa (do vulcão, é claro), que ele está apenas dormindo e pode acordar a qualquer momento! Já imaginaram o estrago?
A floresta no fundo da cratera do The Quill, em Statia - Caribe
Logo depois de chegarmos ao primeiro mirante onde visualizamos a cratera, atrás de nós chegou um galo! Lindo galo! Hahaha! Ele chegou todo curioso e dono da montanha, subiu até a pedra, olhou a cratera de peito estufado e plumas brilhantes! Nosso amigo galo montanhês, como o apelidamos.
O orgulhoso guardião do The Quill, em Statia - Caribe
Nosso objetivo maior do dia era continuar para uma trilha menos explorada, a trilha do pico mais alto do The Quill, montanha conhecida como Mazinga! A trilha segue pela crista lateral direita da cratera, algumas partes mais íngremes, sempre sob uma floresta conhecida como Floresta dos Elfos. Ela não fica mais de 5m de altura, possui algumas espécies de lagartos, várias tipos de bromélia e a nossa “amiga” cobra da barriga vermelha. Digo “amiga”, por que eu nunca tive nenhum medo ou pânico especial por cobras, desde que elas lá e eu aqui. Só que hoje, especificamente neste trecho da trilha, tivemos contatos imediatos de primeiro grau com umas 20 bichas como esta! Cada buraco, cada pedra, cada passo uma delas saia correndo. Já sabíamos que existiam, que não são venenosas, mas pô, um bicho preto, escamoso e rastejante como este não é nada agradável há menos de um metro de você.
Uma das dezenas de cobras que vimos na caminhada ao The Quill, em Statia - Caribe
A caminhada até o Mazinga dura em torno de 1h30, fizemos mais rápido e ainda assim conseguimos chegar 5 minutos depois da nebulosidade baixar e tomar conta de toda a nossa linda e esperada vista. Eu cansei umas 3x mais nesta trilha relativamente fácil. Corri, pulei e elevei meus batimentos cardíacos a milhão só pelo estresse emocional de cruzar com as bichinhas o tempo todo. Durante toda a trilha encontramos centenas de ermitões, caranguejos montanheses, que vivem dentro de uma concha e se escondem quase completamente dentro dela quando estamos passando. Ótima forma de eles descerem, rolando morro abaixo, eu quero ver é subirem!
Equilibrando-se sobre a cratera do The Quill, duzentos metros abaixo de nós! (em Statia - Caribe)
Inconformado com as nuvens que nos abatiam, Rodrigo buscou, fuçou e esmiuçou o topo do Mazinga durante quase 1 hora e acabou descobrindo dois pontos mais altos, um é uma pedra seguindo pela mesma trilha. Subimos lá e garantimos nossa marca e objetivo de estar no ponto mais alto. Não satisfeito continuou pela trilha que já ficava mais fechada, fui até uma parte e surtei com as últimas cobras, decidindo ficar no caminho esperando por ele. Este “segundo topo” não propagandeado pela Stenapa é realmente o mais alto, porém dentre árvores e nuvens, não garantiu nenhuma melhor vista.
A neblina encobre a Ana, na encosta do cume falso do The Quill, em Statia - Caribe
Descemos a crista em direção ao primeiro mirante, eu já um pouco mais tranquila, um pouco mais acostumada com as répteis rastejantes. Tudo isso depois de uma longa discussão com o Rodrigo, pois ele achava absurda a minha reação. Queria que eu achasse normal! Hahaha! Sou descolada, destemida e até “metida” para algumas atividades, mas aí a me amigar das cobras já é demais.
Uma das dezenas de cobras que vimos na caminhada ao The Quill, em Statia - Caribe
Novamente no ponto do galo montanhês, decidimos então explorar a outra trilha que desce até o fundo da cratera. Um íngreme caminho, parte com degraus e parte formado por um desabamento de pedras nos leva a um ambiente completamente diferente do lado externo da cratera. Justamente pelo seu formato, ali cria-se um micro-clima tropical e portanto uma mini floresta tropical.
Admirando a incrível figueira na cratera do The Quill, em Statia - Caribe
Árvores imensas, figueiras com 70 metros de altura, algodão, cacau, bananeiras e outras plantas típicas deste bioma podem ser encontradas dentro da cratera. A mais impressionante é a união de duas figueiras, uma delas daquele tipo de tenta estrangular a hospedeira a matando aos poucos e crescendo sobre ela. Aqui, porém, aconteceu alguma mutação e a hospedeira resistiu bravamente ao estrangulamento. Tanto que a parasita acabou formando um estranho tipo de simbiose e hoje as duas crescem exponencialmente!
Incrível figueira na cratera do The Quill, em Statia - Caribe
Algumas árvores frutíferas encontradas dentro da cratera foram plantadas pelos próprios colonizadores, que em tempos antigos utilizaram como terreno de plantio toda a extensão externa e também parte da cratera do The Quill para o plantio das diversas culturas trazidas para a ilha, como cana, índigo e cacau.
Explorando a cratera do The Quill, em Statia - Caribe
Já eram 16h15, ainda queríamos explorar a última trilha no alto do The Quill, um caminho ainda mais íngreme para uma vista panorâmica, mas de apenas 40 minutos de caminhada ida e volta. O tempo teimava em não nos ajudar, não teria por que subir toda a trilha, entre cobras e lagartos para não ver nada. Acabamos decidindo voltar à cidade, depois de um dia inteiro de explorações na mãe de todas as montanhas de Statia.
Fim de tarde em Oranjestad, em Statia - Caribe
É claro que quando chegamos à base o tempo deu aquela limpada e pudemos ver o pico da trilha panorâmica. É aquela sempre esperada Lei de Murphy. Fato é, que independente das vistas, tivemos um belo dia de caminhadas, exercícios, belas paisagens e principalmente aprendizados. Eu por exemplo, aprendi que tenho medo de cobras, quando elas não respeitam meu espaço. Enquanto estivermos aproveitando e aprendendo, principalmente sobre nós mesmo, é sinal de que estamos vivendo! E vocês, o que aprenderam hoje?
Nosso companheiro no alto do The Quill, em Statia - Caribe
Mas eu não disse que não gosto de lama. pra falar a verdade, quando o programa envolve acampamento, prefiro que não tenha. Mas ultimamente, quando envolve carro, tenho torcido p/ ter muuuuuita lama! ahahah
O que eu não gosto é de cobras perto de mim! ui
ei, tem como receber a resposta dos blogs por e-mail? vi esta resposta por acaso, procurando a data em que eu parei a leitura...
Resposta:
Oi Paulinha! Como foi a viagem para a Chapada? Eu tb prefiro pouca lama nos acampamentos e ultimamente até nas estradas! rsrsrs! Mas pelo jeito não é o que iremos encontrar na Transamazônica, venham nos encontrar! Vamos precisar de ajuda para rebocar a Fiona, eu acho. rsrs!
Sobre as respostas, sempre respondemos aqui, todos os comentários. Já está em andamento a programação da resposta por email (faz teeeempo), mas ainda não ficou pronta (hunf).
Beijooos!
ahaha, q engraçado esse galo!
guria, eu super te apóio! gosto de cobras bem longe de mim. encontramos uma jararaca na última trilha e desviamos o caminho em 5m p/ passar bem longe dela!
Resposta:
Ué guria, nunca soube que vc não gostava de lama! Na minha lembrança sempre adorou, o que mudou é gostar de colocar o carro na lama! hahaha! Queria eu ter espaço para desviar das cobras, eu me encolhia atrás do Rodrigo a meio metro dela até ele espantá-las. rsrsrs! O galo foi demais, galo aventureiro! hahaha! E a Chapada tá chegaBeijooos
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