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Magnífico final de tarde em Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe
St. Kitts já recebe navios de cruzeiros, mas está longe de ser uma ilha dominada pelo turismo, principalmente se comparada com suas vizinhas St Barth e St Martin. A ponta sul da ilha está em pleno desenvolvimento, conforme comentado no post passado, hotéis, marinas, campos de golfe e uma grande estrutura turística estão se formando para os próximos anos. A região norte da ilha já possui outras características, menos praias, mais campos e montanhas. Região de terras muito férteis, esta área foi a primeira a ser ocupada pelos colonizadores para as plantações de açúcar, sendo facilmente avistados antigos moinhos e ruínas daquelas eras.
Quarto feito nas ruínas de um antigo moinho, na Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe
Depois de darmos um passeio pelo centro de Basseterre, alugamos um carro e decidimos contornar a Wellington Road, que contorna toda a ilha, passando por montanhas e costões de pedra, praias de areia preta e várias vilas. Uma parte deste trecho é coberta por uma via férrea com um passeio turístico muito bonito, mas meio salgado (algo em torno de U$ 90,00 p/ pessoa). Pagamos o mesmo no carro alugado e nos demos a liberdade de ir e vir sem guias e horários.
O nosso pequeno Daihatsu atravessando área rural da ilha de St. Kitts - Caribe
A primeira parada foi nas Black Rocks, costão com rochas vulcânicas das mais recentes encontradas na ilha. Acredita-se que estão ali desde a última erupção do Liamuiga, vulcão adormecido, comprovadamente há 1800 anos, embora existam relatos não comprovados de que teriam havido erupções nos séculos XVII e XIX.
As Black Rocks, testemunhos de antigas erupções vulcânicas na ilha de St. Kitts - Caribe
Seguimos pela estrada e as plantações de cana passam a dominar a paisagem. Apenas 15 minutos de carro encontramos a Rawlins Plantation, antiga fazenda colonial transformada em hotel. Já era hora do almoço, decidimos provar a requintada cozinha caribenha. A varanda do casarão tem uma bela vista para a ilha de St. Eustatius, as plantações e um jardim com piscina.
Restaurante na Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe
O buffet, servido em panelas de barro, incluía pratos como frango ao curry, bolinhos de carne com molho de gengibre, bolinho de peixe, bacalhau em um molho de tomate maravilhoso, lentilhas, saladas e batata doce caramelizada com amêndoas. Nos sentimos os próprios barões ingleses tamanha a fartura e o bom gosto. Os chalés foram construídos nas ruínas dos antigos moinhos de pedra, dando um toque ainda mais charmoso ao hotel.
Entrada da Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe
A próxima atração e mais importante delas, é o Brimstone Hill Fortress National Park. Único Patrimônio Histórico e Cultural da Unesco nas Leeward Islands, o forte é o maior e mais completo complexo militar construído nestas ilhas no século XVIII. Sua localização é estratégica, construído no alto do Monte Brimstone, de costas para o Mt. Liamuiga, ponto mais alto da ilha e com uma vista privilegiada para o mar do caribe, podendo ser avistadas dali o vilarejo de Sandy Point e as ilhas de St. Eustatius e mais ao longe Saba.
Subindo a fortaleza Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe
Lá chegaram a viver mais de 2000 soldados, além das famílias dos oficiais e escravos africanos que foram trazidos inicialmente para a construção da fortaleza. Além das vistas fantásticas, o complexo abriga um museu com as histórias das batalhas e diversas reformas e aprimoramentos realizados na fortaleza. O parque nacional foi inaugurado em 1985 pela Rainha Elizabeth em sua visita à St. Kitts.
Magnífico final de tarde em Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe
Nosso tour termina em um ponto não muito interessante por sua beleza ou ponto turístico, mas sim pela sua história. St. Kitts foi a primeira colônia “não hispânica” no mar do Caribe. Os ingleses chegaram aqui em 1623 e a escolheram devido à sua localização estratégica em meio às demais ilhas. Durante anos os ingleses e os índios Caribs conviveram pacificamente nesta ilha de terras férteis e prósperas. Anos mais tarde uma incursão francesa chegou à ilha e amigavelmente ocupou outra parte do território, que foi dividido entre os europeus. Quem não gostou muito da ideia foram os indígenas, que com o passar do tempo perceberam que estes branquelos estavam chegando para dominar o pedaço.
Canhões da gigantesca fortaleza de Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe
Aos poucos os nativos começaram a reunir índios de outras ilhas, planejando ir à luta pelo seu território. Um dia antes do ataque, em um ritual que reunia mais de 2 mil Caribs, os franceses e ingleses atacaram juntos e liquidaram com todos eles. Foi um massacre sanguinário às margens de um rio que, reza a lenda, correu vermelho durante três dias. Os europeus descobriram que seriam atacados através de uma índia arawak (tribo inimiga dos caribs), amante de um dos líderes da comunidade inglesa. O local onde ocorreu esta batalha, não à toa, chama-se Bloddy Point. Não há nada lá além de uma placa que conta o resumo desta história e também que em 2002 foi feita uma cerimônia de expiação às almas dos índios, que deveriam estar todos ali enraivados até então.
Macacos, muito comuns em St. Kitts - Caribe
Terminamos nosso passeio pela história de St. Kitts fechando o contorno da Wellington Road com a Old Road Bay e voltamos à Basseterre. Amanhã vamos conhecer outra faceta desta pequena ilha, vamos fazer o trekking até a cratera do vulcão, Mt Liamuiga.
Delicioso Rum Punch na Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe
A Rawlins Plantation parece um daqueles lugares parados no tempo, mantendo intactas as características de eras passadas. Excelente a arquitectura colonial, num cenário encantador.
E já estou com inveja desses rum punchs:)
Resposta:
A história do Caribe é forte, mas deixou cenários como este, belos!
ps: gostar de rum punchs foi um dos grandes aprendizados que tive no Caribe! hahaha!
Beijos!
Oi Ana!!! Tudo bem com vcs?? Estou encantada com o Caribe, a praia de Anguila então nem se fala... é o verdadeiro paraíso.
Tem dias que estou cansada, desanimada, então entro no site de vocês e até acalmo, tenho mais força ainda de estudar e trabalhar pra um dia poder fazer algo parecido como de vocês.
A simplicidade de vocês é algo maravilhoso, continuem assim! Estou aqui em Minas, mas acompanhando a viagem de vocês todos os dias. Abraços!
Resposta:
Oi Letícia! Td ótimo por aqui, novos planos e muito trabalho! O Caribe é realmente um mundo a parte e merece ser explorado no detalhe! É isso aí, não desanima não, foco nas viagens! e nós estamos aqui pra isso! =)
Obrigada pela companhia, sempre! Beijos!
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