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Visual caribenho em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe
Grande Terre, o centro comercial e turístico de Guadalupe, não é tão grande quanto parece. Seu nome, se comparado com sua ilha irmã, Basse Terre, parece não fazer sentido. Explico por quê: Basse Terre é a ilha com grandes montanhas e um vulcão ativo, alta no sentido literal da palavra. Por sua vez Grande Terre é baixa, quase plana e de formação coralínea. Então por que trocaram os nomes? A lógica dos antigos navegadores era outra e deriva dos ventos. O vento nordeste sopra grande sobre a ilha plana e são enfraquecidos quando se deparam com a montanhosa Basse Terre.
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A formação de ambas é resultado da atividade de vulcões submarinos. O La Soufriere, em Basse Terre, ainda está ativo, enquanto o vulcão que formou Grande Terre se extinguiu. O nível dos mares subiu e seus milhares de anos como “ilha submersa” lhe renderam uma cobertura de calcário, formado pelos corais e depósito de matéria orgânica em sua superfície.
Areia branca, coqueiros e mar azul: estamos perto do paraíso em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe
Essa história geológica criou paisagens naturais especialmente ricas e diversas, das altas montanhas e vulcões, passando por largos rios e manguezais até as praias de areias brancas que refletem o mar azul turquesa. Outras ilhas fazem parte deste arquipélago, tornando a diversidade ainda maior, Marie Galante, Désirade, Iles des Saintes e Iles de Petit Terre. Ferries partem dos diferentes portos da ilha principal para as suas irmãs menores. Nós infelizmente não teremos tempo de explorar todas elas, o que pode ser uma boa notícia, pois teremos motivos para voltar!
Criança se diverte no fim de tarde em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe
Nossa excursão pela Grande-Terre começou no centro comercial da ilha, Poite à Pitre, cidade que abriga o aeroporto e o principal porto de embarque dos ferries do Express des Iles, que faz a conexão do departamento francês com as ilhas próximas de Dominica, Martinica e Santa Lúcia.
Orla marítima na Place de La Victoire, no centro de Pointe-à-Pitre, capital de Guadalupe
Igreja em Pointe-à-Pitre, capital de Guadalupe
Chegamos à Pointe-à-Pitre à tarde e pegamos todas as lojas fechadas. Não me perguntem por que, ainda era horário comercial, mas esses franceses das West Indies têm horários um tanto quanto estranhos para o comércio. Um passeio pelo centro, igreja e La Place de la Victoire e encontramos provas de que estamos mesmo em um estado francês do além-mar. Arquitetura da igreja e o antigo prédio do cinema, ao lado de uma delicatéssen fechada, saborosa só na nossa imaginação.
Arquitetura da Place de La Victoire, no centro de Pointe-à-Pitre, capital de Guadalupe
Arquitetura da Place de La Victoire, no centro de Pointe-à-Pitre, capital de Guadalupe
O principal polo turístico de Guadalupe é a praia de La Gosier e fica a apenas 5 km de Pointe-à-Pitre. Fugimos dos grandes hotéis, resorts e das hordas de turistas indo direto para a pequena vila de Sainte Anne, uma das praias mais tranquilas e ainda com boa infra-estrutura. Novamente foi um parto encontrar uma pousada, a que havíamos escolhido no nosso guia é muito bacana, mas só aluga quartos por semana. Eles mesmos nos ajudaram a encontrar um hotel na praia vizinha, há 5 km dali.
Dia de sol e de praia em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe
O dia seguinte foi um dia preguiçoso em uma praia entre Sainte-Anne e St François, praia paradisíaca de águas rasas e protegidas por uma longa barreira de corais. Sábado de sol e praia para os locais que se reuniam em grandes piqueniques na praia selvagem, sem bares, sem hotéis, apenas a natureza e sua farofa particular.
Praia em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe
Fim de tarde movimentado em praia de Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe
A próxima parada foi em Sainte François, que ocupa o posto de segunda maior cidade turística de Guadalupe. Baixa temporada, somado ao horário, ainda perfeito para praia, pegamos quase tudo fechado. Encontramos algum movimento na marina com deliciosas sorveterias e creperias abertas para a sobremesa de final de tarde.
A movimentada e charmosa marina de Sainte-François, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe
O pôr-do-sol foi na praia de Sainte-Anne, recepcionados por um rasta-franco-jamaicano cantando coisas inteligíveis mesmo para quem entende francês, imaginem para mim! Sei que ele colocou meu nome na letra e tirou uma sonzeira do seu violão! Olha só!
Como era o nosso último dia em Guadalupe aproveitei para provar a bebida local chamada ti-punch. Eu imaginava ser algo parecido com os rum-punches de frutas que vemos por todo o Caribe, mas estava completamente enganada.
Coleção de punches em bar na praia de Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe
Experimentando o Ti-punch em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe
O ti-punch é uma bebida à base de rum preparada com suco de limão e um caldo açucarado, detalhe, servido à temperatura ambiente (o que aqui é quente!). Foi demais para o meu estômago, tive que fazer umas modificações básicas para conseguir saborear a xiboquinha francesa enquanto engolia amargamente o 4 x 3 da Argentina sobre o Brasil no amistoso de NY. Nos despedimos de Guadalupe deixando muitos motivos para voltar, um dia quem sabe.
Banho noturno de piscina em nosso hotel em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe
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