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SHUFFLE Há 1 ano: Estados Unidos Há 2 anos: Estados Unidos

Cayman, mais que um paraíso fiscal

Ilhas Caiman, George Town

A ilha de Grand Cayman vista do avião

A ilha de Grand Cayman vista do avião


As Ilhas Cayman foram avistadas em 1503 por Cristovão Colombo, que logo as batizou de Las Tortugas, pela quantidade de tartarugas que viviam no topo dessa imensa montanha submarina. Não é a toa que até hoje o prato típico e mais tradicional da ilha é a carne de tartaruga. Aos curiosos gastronômicos eu peço desculpas, mas essa iguaria eu não terei coragem de provar, é contra os meus princípios ecológicos.

Chegando à ilha de Grand Cayman, a maior do país

Chegando à ilha de Grand Cayman, a maior do país


Grand Cayman, a maior e principal ilha é basicamente uma planície poucos metros acima do nível do mar, cercada de baías, costas rochosas, mangues e pela belíssima 7 Miles Beach, uma imensa praia de areias brancas, águas calmas e de azul caribenho, que na verdade possui apenas 5,5 milhas, aproximadamente 8,5km. Nesta praia estão os principais hotéis, shoppings, restaurantes, centros comerciais da ilha e alguns condomínios.

Caybrew, a cerveja das Ilhas Caiman

Caybrew, a cerveja das Ilhas Caiman


A ilha só começou a ser habitada no século XVII, após a passagem de vários moradores temporários como piratas, náufragos e refugiados da inquisição espanhola. O primeiro morador permanente e nascido na ilha foi registrado no ano de 1661. A Inglaterra começou a controlar formalmente a ilha em 1670, sob os cuidados da sua vizinha maior, a Jamaica. Foi apenas em 1730 que a primeira vila britânica foi formada em Cayman, sendo estes britânicos e seus antigos escravos os antepassados dos verdadeiros “caimaneiros”. Em 1962 os jamaicanos lutaram e se tornaram independentes da Coroa Britânica e Cayman se separou deste país, mantendo seu apoio às suas raízes e continuando parte da Commonwealth.

Igreja no centro de George Town, capital das Ilhas Caiman

Igreja no centro de George Town, capital das Ilhas Caiman


Hoje as Cayman Islands são conhecidas internacionalmente por ser um paraíso fiscal. Essa história não é recente, na realidade ela tem raízes muito mais arraigadas do que imaginamos. Em fevereiro de 1794 os caymanians resgataram as tripulações de 10 navios mercantes que naufragaram na sua costa e, diz a lenda, teriam salvado um dos filhos do Rei George da Inglaterra, o Príncipe William. A partir daí o Rei teria liberado os habitantes destas ilhas de impostos e serviços militares, como prova de seu profundo agradecimento. O episódio conhecido como Wreck of the Ten Sail (O Naufrágio dos 10 Navios Veleiros) é verdadeiro, aparentemente a lenda começa quando aparece o filho do rei como motivo para a ilha ser hoje um paraíso fiscal.

Dezenas de bancos em George Town, capital das Ilhas Caiman

Dezenas de bancos em George Town, capital das Ilhas Caiman


Um território isento de impostos sobre a renda de pessoas físicas e jurídicas, aí nos perguntamos: de onde vem o dinheiro do governo? Todos os bens importados para a ilha, portanto quase todos os bens já que Cayman não tem indústrias, pagam de 5% a 20% de taxa de importação. À exceção dos carros, que pagam de 29,5% a 100% e de livros e câmeras que estão livres de taxas. Portanto vale destacar aqui que quando chegamos lá e vemos aqueles milhares de cartazes de lojas dizendo “Duty Free” ou “Tax Free”, devemos lembrar que a taxa de importação já foi paga e embutida no produto por seus revendedores. É uma ilusão idiótica principalmente para quem está acostumado com o sistema americano de taxação sobre o produto.

Uma das praças centrais de George Town, capital das Ilhas Caiman

Uma das praças centrais de George Town, capital das Ilhas Caiman


A ilha recebe milhares de turistas todas as semanas, chegam a descer em apenas um dia mais de 13 mil passageiros de navios de cruzeiro, que inundam as ruas da capital George Town em busca de praia, sombra, água fresca e principalmente compras!

Quatro enormes navios-cruzeiro ancorados em George Town, nas Ilhas Cayman

Quatro enormes navios-cruzeiro ancorados em George Town, nas Ilhas Cayman


Então o que viemos fazer aqui? Vocês sabem que não é bem a nossa praia ficar em lugares com resorts e cruzeiros, mas o paraíso tem muito mais a nos oferecer do que hordas de turistas e “simples” benefícios fiscais. Cayman também é reconhecida por seus fantásticos mergulhos! Como comentei acima, a ilha é o topo de uma cadeia submarina conhecida como Cayman Ridge, na prática uma imensa parede que despenca aos 6 mil metros de profundidade, a poucos metros da sua costa.

Belo e tranquilo fim de tarde na praia de Smith Cove, ao sul de George Town, em Grand Cayman

Belo e tranquilo fim de tarde na praia de Smith Cove, ao sul de George Town, em Grand Cayman


Hoje começamos então a nossa aventura para descobrir as maravilhas submarinas das Ilhas Caimans. Voamos de Kingston para George Town em Crand Cayman, fizemos nosso rápido check in na pousada e saímos caminhando para o centro. Passamos pelas operadoras de mergulho como Sunset Dive, Don´s Foster e Eden Rock para pesquisar preços e programações.

George Town, capital das Ilhas Caiman

George Town, capital das Ilhas Caiman


Aproveitamos que hoje não havia nenhum cruzeiro ancorado na ilha e demos uma volta para conhecer o centro da cidade, almoçamos com vista para o porto e pegamos uma prainha na Smith´s Cove, pequena praia perto do nosso hotel.

Entrando no mar na pequena praia de Smith Cove, ao sul de George Town, em Grand Cayman

Entrando no mar na pequena praia de Smith Cove, ao sul de George Town, em Grand Cayman


No final da tarde ainda tivemos uma reunião com o pessoal da In Depth, operadora de mergulho especializada em mergulho técnico, para organizarmos um mergulho profundo e explorarmos um pouco melhor esse tal “big wall”. Fechamos a noite com um encontro programado, mas ainda assim um tanto quanto inesperado, com um curitibano que está vivendo em Cayman há 4 anos, o meu amigo e mergulhador André Saldanha. Mesmo em um lugar com grand no nome, o mundo não deixa de ser pequeno.

Ilhas Caiman, George Town, Mergulho

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Rota Panamá

Colômbia, Cartagena

Região do Darien Gap, na fronteira entre Panamá e Colômbia. Em vermelho, nossa pretendida rota de veleiro, entre Cartagena e Portobelo, passando pelo arquipélago de San Blás

Região do Darien Gap, na fronteira entre Panamá e Colômbia. Em vermelho, nossa pretendida rota de veleiro, entre Cartagena e Portobelo, passando pelo arquipélago de San Blás


Muitos me perguntam: mas por que vocês não passam de carro por terra entre a Colômbia e o Panamá? Boa pergunta. Antes de começar essa viagem eu sempre imaginei que deveria haver uma estrada, por pior que fosse, que fizesse essa travessia. Porém este é o único trecho da Rodovia Panamericana que nem começou a ser construída. Isso por que está em uma área de proteção ambiental, o Parque Nacional de Darién.

Parque Nacional Darien, entre Panamá e Colômbia (foto de Enlodados.com)

Parque Nacional Darien, entre Panamá e Colômbia (foto de Enlodados.com)


O parque possui 160km de comprimento e 50km entre as duas costas e é formado por terrenos inundados e pantanosos em mais de 80km, principalmente no lado colombiano. Já no lado panamenho predominam as montanhas, sendo o Cerro Tacarcuna (1.845m) o seu maior pico. As questões ambientais e o alto investimento são o principal empecilho para a construção de uma rodovia cruzando esta área de preservação. Hoje, além da política, este território acabou sendo dominado pelos narco-traficantes e pela guerrilha.

Passeio no Parque Nacional Darien, entre Panamá e Colômbia (foto de Sérgio Ramirez - nuestramontaña.com )

Passeio no Parque Nacional Darien, entre Panamá e Colômbia (foto de Sérgio Ramirez - nuestramontaña.com )


Paraísos naturais como este, no entanto, não estão completamente despopulados. Pequenos povoados indígenas e ribeirinhos podem ser encontrados e são alvo de muitos aventureiros que querem explorar e conhecer melhor as belezas naturais isoladas do mundo na floresta tropical úmida panamenha.

Tribo Embera no Parque Nacional Darien, entre Panamá e Colômbia (foto de Lonely Planet)

Tribo Embera no Parque Nacional Darien, entre Panamá e Colômbia (foto de Lonely Planet)


Existe uma conversa sobre a construção de uma linha férrea ligando os dois países. Esta parece ser a saída ideal, primeiro por que o impacto ambiental é muito menor. O controle para desmatamento e danos ambientais decorrentes depois de construída uma estrada são muito mais difíceis que com um trem, pois a fiscalização é mais concentrada e por isso mais rígida e controlada. Se ainda soma-se a este projeto uma ou duas estações ambientais no parque para visitação, trilhas educativas e atrações naturais podem tornar-se uma rota turística que ajudará a pagar os custos de manutenção da linha e do parque! Além disso, nós, expedicionários de plantão, poderíamos embarcar o carro em um dos vagões. Perfeito!

Jacaré no Parque Nacional Darien, entre Panamá e Colômbia (foto de Sérgio Ramirez - nuestramontaña.com )

Jacaré no Parque Nacional Darien, entre Panamá e Colômbia (foto de Sérgio Ramirez - nuestramontaña.com )


Porém, enquanto a ferrovia não existe (nem no papel), vamos ter que enviar a Fiona por navio à Colón, partindo de Cartagena. Nós faremos o grande esforço de fazer uma viagem de 5 dias de veleiro passando pelas Ilhas San Blas. Fazer o que? Cada um com seus problemas. Rsrsrs!

Passeio no Parque Nacional Darien, entre Panamá e Colômbia

Passeio no Parque Nacional Darien, entre Panamá e Colômbia

Colômbia, Cartagena, Cartagena de Índias, Darien Gap, Panamá, Parque Nacional Darién

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A transposição

Brasil, Alagoas, Piaçabuçu (Foz do São Francisco)

Margem do São Francisco pouco antes da sua foz, na divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)

Margem do São Francisco pouco antes da sua foz, na divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)


Tudo parece perfeito, porém não devemos acreditar em tudo que vemos. O guia turístico do barco vai nos passando informações durante o tour e conscientizando os turistas de que toda esta paisagem está em constante mutação. Os motivos são os mesmos já descritos acima, represas e desmatamento da mata ciliar que vão provocando o assoreamento do rio e provocando o aparecimento de novos bancos de areia, novas ilhas e aos poucos a diminuição do rio. Aqui este fenômeno é ainda mais intenso e facilmente percebido, pois quanto mais o rio perde sua força, mais espaço ele deixa para o avanço do mar.

Grupo se aperta na sombra de coqueiros para ouvir o guia, na Foz do Rio São Francisco, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)

Grupo se aperta na sombra de coqueiros para ouvir o guia, na Foz do Rio São Francisco, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)


Triste é ouvir que tudo isso pode realmente acabar. O guia faz uma parada estratégia no alto da duna, à sombra de um coqueiro para explicar a todos o que é o projeto de Transposição do Rio São Francisco. Uma obra idealizada para ajudar a população do sertão nordestino, porém que está localizada 80% dentro das terras de latifundiários. Canais de 300km de extensão, 25m de largura e 6m de profundidade serão construídos.

Sinal de celular na Foz do Rio São Francisco, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe! (município de Piaçabuçu - AL)

Sinal de celular na Foz do Rio São Francisco, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe! (município de Piaçabuçu - AL)


No entanto o projeto não irá atingir quem realmente precisa. Os principais estados beneficiados seriam Pernambuco e Ceará e os estados de Alagoas e Sergipe sairiam totalmente prejudicados, pois além de não estarem dentro do alcance dos canais, terão um grande volume de água do rio desviado. O rio de onde tiram o seu sustento irá diminuir e sucumbir às forças do mar, portanto tudo o que vemos aqui hoje pode, em alguns anos, estar embaixo d´água. A população ribeirinha não terá onde viver e ficará ao Deus dará.

Rio São Francisco em Piaçabuçu - AL

Rio São Francisco em Piaçabuçu - AL


É difícil saber exatamente quais serão as conseqüências e o impacto ambiental e social deste projeto. É difícil saber exatamente em quem acreditar. Recebemos informações de todos os lados, dos que acreditam na transposição aos que a abominam. Fato é que com um investimento muito menor poderiam ser cavados milhares de poços artesianos no sertão, região rica em lençóis freáticos, e sem dúvida o problema de fornecimento de água seria sanado. Afinal, em quem devemos acreditar? O encontro do bom senso e da responsabilidade ambiental e social em torno desta questão é primordial para que não tenhamos apenas a mudança de endereço da pobreza e miséria.

Carranca do barco que nos levou à Foz do Rio São Francisco, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)

Carranca do barco que nos levou à Foz do Rio São Francisco, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)

Brasil, Alagoas, Piaçabuçu (Foz do São Francisco), foz, Praia, Rio, Rio São Francisco, São Chico

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Chuva em Fortaleza

Brasil, Ceará, Fortaleza

Passeando na orla de Fortaleza - CE

Passeando na orla de Fortaleza - CE


Fortaleza é conhecida por ser das capitais mais ensolaradas do ano, “aqui mesmo quando chove faz sol”, diz um guia da cidade. Mentira! Estamos há quase 2 dias sob chuvas e nuvens negras que não víamos há muito tempo. Aquecimento global? Inverno nordestino ou apenas uma água abençoada para esta terra que (quase) nunca chove? Prefiro a última opção.

Orla de Fortaleza - CE

Orla de Fortaleza - CE


Ontem até fez um solzinho, mas depois dos últimos dias, repletos de atividades e shows, precisávamos parar um pouco e coloca o site em dia. Foi um dia inteiro enfurnados no hotel escrevendo, pesquisando, tuitando, etc. Saímos apenas para um almoço rápido na orla aqui na praia de Iracema, demos uma olhadinha no píer da Ideal e voltamos à nossa caverna.

Praia de Iracema, em Fortaleza - CE

Praia de Iracema, em Fortaleza - CE


Hoje a chuva foi incansável, incessante e impiedosa com os pobres turistas da capital cearense. Nós, como também temos nossos dias de Maria, aproveitamos para resolver pendências como levar mochilas e sapatos ao sapateiro, comprar um celular pré-pago para emergências, almoçar uma trashfood no Shopping Aldeota e tomar a vacina contra febre-amarela.

Conseguindo a Carteira Internacional de Vacinação, em Fortaleza - CE. Pronta para sair do país!

Conseguindo a Carteira Internacional de Vacinação, em Fortaleza - CE. Pronta para sair do país!


Esta última já uma providência de olho na travessia da nossa primeira fronteira internacional, Guiana Francesa, que deve ocorrer em menos de um mês! Fui ao Posto de Saúde Meirelles, vacinei rapidinho, sem fila nem nada e depois fomos à Anvisa no centro para fazer a transcrição da vacina para a carteira internacional. Francisca, funcionária da Anvisa com quem eu já tinha falado por telefone foi simpaticíssima e o atendimento foi super rápido. Só demorei mais ali por que ficamos batendo papo. Nessas voltas conhecemos o centro, mas sabem como é, centro é centro, lojinhas de artigos paraguaios, camelôs, ruas estreitas e lotadas. Passamos também pelo Banco Central, aquele que foi alvo de um dos maiores assaltos a banco do Brasil, coisa cinematográfica.

Night no Pirata, em Fortaleza - CE

Night no Pirata, em Fortaleza - CE


Voltamos ao hotel, mas hoje determinados a conhecer pelo menos uma das atrações obrigatórias da cidade, o Bar do Pirata. Caminhamos sob uma garoa fina que tratou de deixar o calçadão vazio, mas quando chegamos ao bar lá estava ele, cheio de turistas animados de todas as partes do Brasil. O Pirata é um dos responsáveis pela fama que Fortaleza tem de possuir a segunda-feira mais animada do país, pois ele só abre na segunda-feira. Primeira pergunta que nos passou pela cabeça, como ele se sustenta? A resposta veio fácil e mais rápido do que imaginamos, 35 reais de entrada por pessoa.

Mesmo com chuva, show no bar Pirata, em Fortaleza - CE

Mesmo com chuva, show no bar Pirata, em Fortaleza - CE


A casa lotada deve acomodar umas 1000 pessoas facilmente, além dos 5 reais por cerveja, e a linha de montagem para petiscos e caipirinhas. A banda toca um pouco de tudo, desde que seja música nordestina ou sertaneja. Forró, axé, brega e as mais famosas do chapéu, Luan Santana, Vitor e Léo, essas coisas. Os bailarinos da banda são uns piratas gostosões (alguns meio fora de forma), que ficam passando aquelas coreografias pra galera, que animadíssima repetia tudo atentamente embaixo da chuva. Só uma coisa a dizer, “a nível de balada” foi um ótimo estudo antropológico.

Night com chuva no Pirata, em Fortaleza - CE

Night com chuva no Pirata, em Fortaleza - CE


Amanhã, “time is over”, chova ou faça sol vamos ter que sair da toca e explorar a cidade.

Brasil, Ceará, Fortaleza, chuva

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Serra do Tepequém

Brasil, Roraima, Serra_do_Tepequem

Vista do alto da Serra do Tepequem, no norte de Roraima

Vista do alto da Serra do Tepequem, no norte de Roraima


Chegamos ao Brasil! Cruzamos a fronteira para a cidade de Pacaraima, no norte de Roraima, sem precisar parar na fronteira mostrar documentos, fazer imigração ou aduana. Ahhh, lar doce lar! Fomos até o centro tomar a primeira providência necessária, sacar dinheiro no banco. Paramos no primeiro banco que vimos um Banco do Brasil e, OPA! Não podemos sacar dinheiro! Como assim? Pois é, o caixa automático não é do 24 horas e brasileiros só sacam dinheiro no caixa do seu banco, certo? Pois é, tanto tempo fora do Brasil e ficamos meio esquecidos... aí nos perguntamos, será que aqui tem HSBC, Santander ou Itaú? É claro que não! Em Pacaraima encontramos Banco do Brasil, Caixa Econômica ou Bradesco! Nenhum comerciante pode nos ajudar com os cartões de crédito, nos resta o que? Trocar nossos poucos dólares por reais! Quem diria, nunca imaginamos que justo no Brasil teríamos que trocar dólares! De repente pensamos... Sim, chegamos ao Brasil.

Fronteira de Venezuela e Brasil, em Santa Elena

Fronteira de Venezuela e Brasil, em Santa Elena


Bom, não bastasse isso também descobrimos que em Pacaraima não existe posto de gasolina, pois o vizinho ali do norte quebra qualquer dono de posto aqui. Assim, tivemos que voltar à Venezuela e entrar na fila do posto de brasileiros que havíamos acabado de rejeitar. Sorte que na volta pelo menos a fila de diesel estava bem menor e conseguimos acelerar. O posto para brasileiros foi criado pelo governo venezuelano com um preço bem maior e que ainda assim é menos da metade do que pagamos no Brasil.

Posto para brasileiros lotado em Santa Elena, na Venezuela

Posto para brasileiros lotado em Santa Elena, na Venezuela


Resolvidos estes “pequenos detalhes” operacionais, finalmente estamos prontos para adentrar em terras brasileiras e começar as nossas explorações nestes territórios tão distantes para a maioria dos brasileiros. Queríamos conhecer a região de Uiratumã, na terra indígena da Raposa Serra do Sol, que por tanto tempo estrelou nos noticiários nacionais. Nos informamos no caminho e... pois é, a situação aqui continua incerta e nem sempre os turistas tem autorização para visitar as terras indígenas. Além disso teríamos problemas com combustível, já que daqui à Uiramutã não existem mais postos de gasolina. Temos que estar em Boa Vista para pegar um avião no dia 19 cedo, assim sendo revolvemos facilitar as coisas e fomos direto para a Serra do Tepequém.

Buscando informações sobre a estrada para Uiramutã, em Roraima

Buscando informações sobre a estrada para Uiramutã, em Roraima


As belezas do caminho para a Serra do Tepequem, no norte de Roraima

As belezas do caminho para a Serra do Tepequem, no norte de Roraima


A Serra do Tepequém é aquele lugar que você vê e pensa: nunca imaginei que algo assim existisse aqui no norte do Brasil! Em meio aos sertões e veredas da savana brasileira, emerge uma pequena serra que traz diamante em seus veios. Muitos maranhenses e cearenses vieram para cá em busca de uma oportunidade de enriquecimento e uma vida melhor. Seu Marcos, o dono da venda na Vila de Tepequém, nos conta que o começo foi bem difícil, não existia nada aqui. Quando as grandes mineradoras chegaram com máquinas ficou ainda mais difícil encontrar as pedras precisosas e os garimpeiros chegaram a passar fome.

Chegando à Serra do Tepequem, no norte de Roraima

Chegando à Serra do Tepequem, no norte de Roraima


Parte da gente que veio, foi embora, mas alguns poucos ficaram e começaram a encontrar alternativas para viver. A criação de peixes nos lagos foi uma delas e o turismo logo apareceu como uma boa alternativa. A serra possui várias cachoeiras e está próxima o suficiente para ser uma alternativa de final de semana para o pessoal de Boa Vista. Hoje o Tepequém recebe muitos turistas da região em busca de um lugar tranquilo, mais fresco e cheio de trilhas e cachoeiras, um ótimo lugar para entrar em contato com a natureza.

Passeando na Serra do Tepequem, no norte de Roraima

Passeando na Serra do Tepequem, no norte de Roraima


São várias pousadinhas e campings na vila e pelo menos 3 opções de restaurantes. Há quase um mês a cidade não recebia turistas, pois a ponte de acesso estava quebrada e deixou a vila isolada. Ontem a ponte reabriu e nós fomos os primeiros turistas a reiniciar as atividades. Depois de todos os estresses de fronteira, não teve melhor “tira zica” do que um banho de cachoeira no Salto do Paiva!

A bela cachoeira do Paiva, na Serra do Tepequem, no norte de Roraima

A bela cachoeira do Paiva, na Serra do Tepequem, no norte de Roraima


Descansando em um dos rios da Serra do Tepequem, no norte de Roraima

Descansando em um dos rios da Serra do Tepequem, no norte de Roraima


Há apenas 15 minutos e 120 degraus da cidade, o salto tem vistas lindas e as águas mais deliciosas da região! Rsrs! De volta à vila, sentamos na vendinha de frente para a praça/ pista de pouso da cidade e vimos o entardecer olhando para o platô, loucos para subir lá e fuçar cada trilha.

O Platô, ponto mais alto da Serra do Tepequem, no norte de Roraima

O Platô, ponto mais alto da Serra do Tepequem, no norte de Roraima


A pacata vila da Serra do Tepequem, no norte de Roraima

A pacata vila da Serra do Tepequem, no norte de Roraima


Adendo importante! Que saudades da comidinha brasileira! Hummm! O jantar na casa da Dona Luzia, arroz com feijão, carninha e salada, definitivamente comprovam: estamos de volta ao Brasil!

Depois de tanto tempo, comendo uma legítima comidinha brasileira, na Serra do Tepequem, no norte de Roraima

Depois de tanto tempo, comendo uma legítima comidinha brasileira, na Serra do Tepequem, no norte de Roraima


Com a Dona Luzia, na Serra do Tepequem, no norte de Roraima

Com a Dona Luzia, na Serra do Tepequem, no norte de Roraima


Papo vai, papo vem, acabamos entrando no clima tranquilo da vila. Faremos apenas o que o nosso tempo nos permitir. Relaxamos e decidimos aproveitar bem a manhã seguinte para uma caminhada até a Cachoeira do Barata. Águas verdinhas e geladas em uma trilha que desce o próprio leito do rio, de poço em poço, até a cachoeira principal. Linda!

Cachoeira do Barata, na Serra do Tepequem, no norte de Roraima

Cachoeira do Barata, na Serra do Tepequem, no norte de Roraima


Ficaram ainda na grande lista de cachoeiras, a Cachoeira do Funil, o Platô e suas araras azuis e o Cabo Sobral. Nos despedimos do Tepequém agradecendo por ele nos mostrar como o nosso Brasil pode ser diverso, de norte a sul! E você, já imaginou pegar um friozinho de serra aqui no norte do Brasil?

Cachoeira do Barata, na Serra do Tepequem, no norte de Roraima

Cachoeira do Barata, na Serra do Tepequem, no norte de Roraima

Brasil, Roraima, Serra_do_Tepequem, Cachoeira do Paiva, Cachoeiras, Serra do Tepequem, Vila do Tepequém

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Curtindo a Vida!

Panamá, Boquete

A macaca Chita demonstra suas habilidades na fazenda dos Poços Termais, na região de Boquete, no Panamá

A macaca Chita demonstra suas habilidades na fazenda dos Poços Termais, na região de Boquete, no Panamá


A nossa programação foi prejudicada pelo mal tempo e a constante garoa trazida pelos ventos do norte. Conversamos com algumas pessoas que tinham acabado de voltar do Sendero dos Quetzales, que nos disseram não ter visibilidade de mais de 10m na trilha, além do perigo do cruze dos rios. O Barú estava o tempo todo encoberto, não valendo uma caminhada de 5h para não ver nada. Por fim, não conseguimos agendar o rafting ontem, pois chegamos a noite na cidade, quando as agências já estavam fechadas. Tentamos as 7h30 da manhã, mas os grupos já haviam saído 30 minutos antes. Quando tudo parecia perdido, adivinhem quem encontramos na mesmíssima situação que nós? Os nossos amigos australianos de San Blás, Alex, Ben, John e Alex!

Junto com os australianos, indo para o canyon e as fontes termais, na região de Boquete, no Panamá

Junto com os australianos, indo para o canyon e as fontes termais, na região de Boquete, no Panamá


A alternativa foi buscar programas que pudéssemos fazer de forma independente. Subimos os 6 na Fiona e pé na estrada! Logo na saída da cidade ficamos uns 20 minutos parados na estrada que foi fechada pela explosão de um caminhão de combustíveis, 10 minutos antes de passarmos. Ufa, essa foi por pouco! Encontramos uma rota alternativa e nos mandamos para o cânion no povoado de Gualaca.

Chegando ao canyon na região de Boquete, no Panamá

Chegando ao canyon na região de Boquete, no Panamá


O que a princípio parecia meio sem graça, aos poucos foi se transformando. A molecada da região estava lá e foi nos ensinando onde podíamos saltar no estreito cânion rochoso para depois tentar escalar as paredes de pedra, com uns 5m de altura. As águas a princípio barrentas, aos poucos foram se tornando transparentes e o céu que estava cinzento, azulou! No final tivemos um lindo dia de sol!

O canyon, ideal para saltos e rock climbing, na região de Boquete, no Panamá

O canyon, ideal para saltos e rock climbing, na região de Boquete, no Panamá


Saltando em canyon na região de Boquete, no Panamá

Saltando em canyon na região de Boquete, no Panamá


Foi uma curtição só, água deliciosa e diversão garantida. Dali fomos aos poços de águas termais do Rio Caldeira. Os poços 100% naturais, chão de terra e raízes de árvores com temperaturas variando de 38 a 42°C.

Poço termal com água a mais de 35 graus, na região de Boquete, no Panamá

Poço termal com água a mais de 35 graus, na região de Boquete, no Panamá


A principal atração foi a pequena Chita. Uma macaca-aranha de apenas 3 anos de idade que foi criada pela dona da propriedade. Embora nunca tenha entrado em contato com outros macacos, de boba também não tem nada! Adora uma cervejinha, prefere o colo dos homens e tem uma imensa área verde para se divertir e fazer suas macaquices.

A Chita tenta pegar a cerveja do australiano Alex, na fazenda dos Poços Termais, na região de Boquete, no Panamá

A Chita tenta pegar a cerveja do australiano Alex, na fazenda dos Poços Termais, na região de Boquete, no Panamá


Sabe aquele dia que parecia perdido? No final a combinação do alto-astral dos amigos australianos, sol, natureza e disposição o transformou em um dia de pura curtição!

Junto com os australianos, indo para o canyon e as fontes termais, na região de Boquete, no Panamá

Junto com os australianos, indo para o canyon e as fontes termais, na região de Boquete, no Panamá

Panamá, Boquete, águas termais, Chiriquí, Macaco, Rio

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Uacari-Branco

Brasil, Amazonas, Mamirauá

Entrando de canoa na floresta alagada, na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas

Entrando de canoa na floresta alagada, na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas


Acordamos na paz da Floresta Amazônica, mas uma coisa ainda nos incomodava. Eu não queria ir embora sem encontrar um Uacari! Obviamente tudo é uma questão de expectativa, onças por exemplo, já sabemos que são mais difíceis de encontrar, então nem esperamos. Mas o Uacari é uma figurinha carimbada nas matas ao redor da Pousada Uacari. A natureza é uma incógnita e sempre pode nos surpreender! Eu não acharia nada mal ver a onça em um apuí lindo (uma onça preta!) e se eu não visse o uacari ficaria triste, mas não decepcionada. Teria sido uma boa troca. Mas tudo apontava que a onça não apareceria, então hoje saímos com um objetivo bem claro: queremos ver o uacari-branco.

Nosso guia nos leva através da floresta alagada, na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas

Nosso guia nos leva através da floresta alagada, na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas


O Uacari foi o motivo primeiro para a vinda de Márcio Ayres para essa região, que mais tarde se transformaria na primeira Reserva Sustentável do Brasil. Um primata especial, o uacari branco (cacajao calvus) é um macaco de pelos longos, brancos, loiros ou acinzentados, que pesam entre 2,7kg (fêmeas) e 3,5kg (machos). Eles se alimentam de frutos, sementes, insetos, brotos e néctar no topo da Floresta Amazônica. A sua principal característica é a sua cara vermelha que se destaca na cabeleira branca. Ele é muito silencioso e difícil de ser encontrado.

Encontro com o elusivo Uacari, a espécie de macaco de pelo branco e rosto vermelho que é símbolo da Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas

Encontro com o elusivo Uacari, a espécie de macaco de pelo branco e rosto vermelho que é símbolo da Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas


Passeando confortavelmente na floresta alagada na Reserva de Mamirauá, perto de Tefé, no Amazonas

Passeando confortavelmente na floresta alagada na Reserva de Mamirauá, perto de Tefé, no Amazonas


Saímos na nossa canoinha com o Izael pela trilha do Juruá Grande, atravessamos o Cano do Pagão e trilha do Apara e em algum lugar no meio dessa confusão de canais e galhos da floresta inundada vimos os uacaris brancos da cara vermelha! Lindos! Um macho corria na frente enquanto a fêmea vinha com seu filhote agarrado no cangote. Foi difícil fotografá-los, estavam longe e eram muito rápidos, mas até que conseguimos um registro da mamãe uacari. Emocionante!

Ao longe, o macaco Uacari, símbolo da Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas

Ao longe, o macaco Uacari, símbolo da Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas


Saímos pelo cano do Pagão, querendo ficar! Mas já era hora do almoço e a tarde logo teríamos outro passeio. Saímos com a voadeira no Cano do Lago Mamirauá para ver o por do sol e seguimos para o lago passando em frente ao flutuante dos Projeto dos Botos Vermelhos.

O maravilhoso reflexo do céu nos rios que cortam a Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas

O maravilhoso reflexo do céu nos rios que cortam a Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas


Estação de pesquisa na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas

Estação de pesquisa na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas


Víamos que o tempo estava fechando e na volta conseguimos escapar do temporal com uma parada estratégica no Flutuante de Pesquisa do Instituto. Enquanto chovia lá fora nós jogávamos Uno com os nossos companheiros de viagem, um casal de americanos em uma viagem de 8 meses pela América Latina, outro americano que emendou umas férias rápidas com uma viagem de trabalho ao Brasil e uma mãe paulista, com seus dois filhos que dirige um projeto social lindíssimo em Cotia – SP, o Projeto Ancora.

Em Tefé, no Amazonas, com o grupo que passou conosco os cinco dias na Reserva Mamirauá

Em Tefé, no Amazonas, com o grupo que passou conosco os cinco dias na Reserva Mamirauá


Retornamos durante a noite, como planejado, para tentar fazer avistamento noturna da fauna amazônica. Jacarés eram os mais esperados, com um baita holofote nossos guias foram iluminando o caminho, não vimos nada. Mas não importa... só de sentirmos a floresta de noite, escutarmos seus sons e nos localizarmos no mundo (tipo zoom out no Google Earth), foi um momento inesquecível!

Pensativo, observando a grandeza da Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas

Pensativo, observando a grandeza da Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas


Passeio noturno na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas

Passeio noturno na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas


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Brasil, Amazonas, Mamirauá, Amazônia, Animal, Bicho, Fauna, Macaco, Reserva Sustentável Mamirauá, Uacari Branco

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Cartagena de Índias

Colômbia, Cartagena

Centro histórico de Cartagena, na Colômbia

Centro histórico de Cartagena, na Colômbia


Uma cidade festiva, o coração e a cara de toda costa caribenha colombiana, não é a toa que Cartagena é o destino preferido de muitos super stars e até mesmo de pobres turistas como nós. Cercada por ilhas paradisíacas, com praias de areias brancas e águas esmeralda, muralhas, lendas, arte contemporânea, popular e tudo isso temperado com muita salsa!

Uma das muitas ruas charmosas do centro de Cartagena, na Colômbia

Uma das muitas ruas charmosas do centro de Cartagena, na Colômbia


Cartagena está presente na história latino-americana como o principal porto espanhol no mar do Caribe e um dos capítulos mais importantes foi o combate às armadas inglesas em meados do século XVIII. A maior frota inglesa que já foi vista em mares caribenhos na história foi derrotada pelo cansaço.

Corredores do Castillo San Felipe, em Cartagena, na Colômbia

Corredores do Castillo San Felipe, em Cartagena, na Colômbia


As tropas espanholas tinham menor número, porém a posição estratégica da cidade e do forte Castillo San Felipe, protegeram a baía de Cartagena por semanas. A falta de comida, as doenças e o cansaço acabaram vencendo as tropas inglesas, que foram obrigadas a retirar-se. Há quem diga que a América do Sul falaria inglês hoje, não fossem as muralhas e fortalezas de Cartagena.

O alto do Castillo San Felipe, em Cartagena, na Colômbia

O alto do Castillo San Felipe, em Cartagena, na Colômbia


Um passeio pela cidade “amurallada” nos leva a Plaza San Domingos, onde estão bons restaurantes e um ambiente gostoso para uma cervejinha enquanto observamos a vida passar.

Passaendo no centro histórico de Cartagena, na Colômbia

Passaendo no centro histórico de Cartagena, na Colômbia


Carruagens, bicicletas, turistas, vendedores ambulantes e garçonetes disputando clientes, em frente a uma das esculturas de Bottero. Uma de suas gordinhas simpáticas que encontramos em algumas cidades colombianas.

Botero, na Plaza San Domingo, na cidade murada de  Cartagena, na Colômbia

Botero, na Plaza San Domingo, na cidade murada de Cartagena, na Colômbia


Duas quadras adiante estão as muralhas, em frente ao mar. Sobre elas estrategicamente posicionado, não mais estão as tropas espanholas, mas sim o Café del Mar. Um dos preferidos happy hours da cidade, tem uma linda vista para o mar e o skyline de Boca Grande, a Miami cartagenera. Do lado de fora do bar, ainda nas muralhas, está o happy hour dos locais ou daqueles não querem gastar 9 mil pesos em uma cerveja ou 20 mil pesos em um drink (1.000 pesos colombianos = 1 real). Eles terão a mesma vista, um lindo pôr-do-sol e um ambulante vendendo uma Club Colombia gelada por justos 3 mil pesos.

O famoso Café del Mar, em Cartagena, na Colômbia

O famoso Café del Mar, em Cartagena, na Colômbia


Foi um destes ambulantes que nos contou uma das lendas mais importantes para o orgulho indígena cartagenero. A lenda da índia Catalina, uma menina esperta escolhida a dedo pelos espanhóis que a levaram aos 12 anos de idade para a Europa para aprender espanhol e servir de tradutora nas negociações entre os dois povos.

A enorme bandeira de Cartagena no topo do Castillo San Felipe, em Cartagena, na Colômbia

A enorme bandeira de Cartagena no topo do Castillo San Felipe, em Cartagena, na Colômbia


Anos depois voltaram com Catalina a Cartagena e não demorou a que ela percebesse as más intenções que tinham os espanhóis. Indignada, tentou resolver o impasse com diplomacia, porém vendo que seria impossível, organizou um grupo de rebeldes. Catalina e seu povo foram para a mata e resistiram bravamente aos absurdos impostos pelos colonizadores. Estes a buscaram por anos e anos, porém algum dos seus a delatou. Durante as noites ela fugia do estresse da vida de guerra e perseguição, para alimentar os golfinhos em uma das baías próximas a Cartagena, onde os espanhóis a encontraram. Mesmo os pedidos abrasados de seu amante, um capitão espanhol, não foram suficientes, ela foi alvejada em praça pública aos 28 anos.

Um das centenas de canhões nas muralhas de Cartagena, na Colômbia

Um das centenas de canhões nas muralhas de Cartagena, na Colômbia


Depois do happy hour, uma passadinha no bar Esquina San Diegana, próximo a Plaza San Diego ou rumamos à Getsemani. Bairro turístico fora da cidade amurallada, Getsemani é um bairro popular que possui diversos hostels baratos e também a melhor balada da cidade.

Praça iluminada no início da noite, em Cartagena - Colômbia

Praça iluminada no início da noite, em Cartagena - Colômbia


O Café Havana e o Quiebra Canto ficam a apenas duas quadras de distância e possuem a melhor salsa da cidade. Ali, entre os dois na rua transversal ainda há uma terceira opção com uma banda mais eclética, que toca fusion de musica latina, rap e eletrônica.

O famoso Cafe Havana, em Cartagena, na Colômbia

O famoso Cafe Havana, em Cartagena, na Colômbia


Noite de salsa em Cartagena, na Colômbia (foto de Christian Mendoza)

Noite de salsa em Cartagena, na Colômbia (foto de Christian Mendoza)


Boca Grande é o bairro moderno, com uma praia feiosa, cassinos e diversos restaurantes. Fica um pouco fora de mão para quem está querendo explorar as belezas da cidade histórica e curtir uma Cartagena mais autêntica. Este acaba sendo mais um bairro moderno, como de qualquer cidade costeira no Brasil. De qualquer forma, procurando bem eles também possuem hotéis, restaurantes e baladas atrativas para todo público.

Praia do bairro de Boca Grande, em Cartagena, na Colômbia

Praia do bairro de Boca Grande, em Cartagena, na Colômbia


Manga é uma vizinhança que deve interessar a poucos, mas não podemos deixar de citar, já que foi um dos mais frequentados pelo casal aqui. Lá é onde estão localizadas a Sociedade Portuária, a Companhia Naves Colômbia, que está fazendo o transporte da Fiona para o Panamá e uma das principais marinas de embarque de passageiros nos veleiros que partem para o Panamá.

Baía de Cartagena, na Colômbia, vista do apartamento do Eligio, no bairro de Manga

Baía de Cartagena, na Colômbia, vista do apartamento do Eligio, no bairro de Manga


Toda a nossa burocracia, idas e vindas do porto, DIAN (aduana colombiana), etc, etc, era ao redor de Manga. Um bairro gostoso, central, tranquilo e bem prático, com restaurantes, supermercados, banco e tudo o que precisa super à mão. Não foi a toa que Eligio escolheu viver ali. A vista de seu apartamento no 20° andar é sensacional! Conhecemos Eligio em uma das noites na Esquina San Diegana.

Com o Eligio e a Melisa depois do almoço com camarão e vinho e vista maravilhosa de Cartagena, na Colômbia

Com o Eligio e a Melisa depois do almoço com camarão e vinho e vista maravilhosa de Cartagena, na Colômbia


Ele assistia o jogo da Venezuela x Colombia pelas eliminatórias da copa, porém torcendo para o time contrário. Venezuelano radicado na Colômbia a 3 anos, ele saiu do seu país por discordâncias políticas e boa proposta de trabalho no crescente mercado colombiano. Sorte, o jogo deu 1 x 1 e nós fomos convidados para um almoço delicioso na sua casa. Tivemos uma tarde super agradável com uma vista sensacional da baía de Cartagena, Boca Grande e do centro histórico.

O incrível pôr-do-sol sobre a baía de Cartagena, na Colômbia, visto do 20o andar, no apartamento do Eligio

O incrível pôr-do-sol sobre a baía de Cartagena, na Colômbia, visto do 20o andar, no apartamento do Eligio


Foram 12 dias que passamos em Cartagena. Fiestas Novembrinas, muitos amigos, muitos estresses. Dias sem luz e ar condicionado, dias no porto e no hotel rezando para que tudo finalmente se resolvesse. Enfim, levamos de Cartagena boas histórias e as melhores memórias. Playa Blanca, Baru e Islas Rosário ficarão para a volta, já que é o nosso caminho para casa depois das Américas acima do equador. Entonces, hasta la vista baby!

Fim de tarde no Cafe del Mar em Cartagena, na Colômbia

Fim de tarde no Cafe del Mar em Cartagena, na Colômbia

Colômbia, Cartagena, Arquitetura, Cartagena de Índias, cidade histórica

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Mammoth Cave National Park

Estados Unidos, Kentucky, Mammoth Cave

O caminho iluminado através da Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos

O caminho iluminado através da Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos


O maior sistema de cavernas do mundo, a Mammoth Cave possui 630 km de túneis e labirintos explorados até agora e este número ainda pode aumentar! Formada por rochas calcárias de milhões de anos, cavada pelo Green River, sob uma cadeia de montanhas de arenito.

Outra vez na Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos

Outra vez na Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos


É incrível pensar que o calcário é formado por matéria orgânica decomposta como ossos de animais, conchas e corais. Será possível que durante milhões de anos sob este mar tão raso tantos animais tenham passado por aqui e deixado seus restos mortais a ponto de termos mais de 100m de rocha calcária acumulada?

Visitando a Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos

Visitando a Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos


O tempo geológico e a formação da terra é algo tão fora de proporção para a nossa minúscula existência, que fica difícil imaginar. Super estável, esta combinação de arenito e calcário faz da Mammoth Cave um dos lugares mais estáveis e seguros em um caso de terremoto. O arenito é um material de difícil penetração para a água, portanto o calcário está intacto e possui pouquíssimas formações. Apenas em algumas sessões da caverna com fissuras verticais, a água pôde passar e criar belas colunas, estalactites e estalagmites.

Pequeno lago criado artificialmente dentro da Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos

Pequeno lago criado artificialmente dentro da Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos


A caverna possui poucas entradas naturais, a principal delas foi fechada pelo deslizamento de terra e a maioria das entradas utilizadas hoje foram abertas no início do século XX, durante um período conhecido como The Kentucky Cave Wars. Uma região de solo pobre para o desenvolvimento da agricultura e muito acidentado para a criação de gado, a solução de muitos proprietários de terra foi a exploração turística das suas cavernas. Assim uma das saídas “criativas” desse povo foi cavar e explodir buracos em torno das suas propriedades em busca destes túneis, aproveitando o fluxo turístico trazido pela famosa Mammoth Cave. Essa corrida chegava a ser desleal, desviando e ludibriando turistas que tinham à “caverna original”. Assim todas as entradas artificiais foram feitas a década de 20, sem nem saber que estavam no mesmo sistema de caverna e várias delas são utilizadas até hoje.

Entrando na Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos

Entrando na Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos


A área foi transformada formalmente em Parque Nacional apenas em 1941 após a formação da Mammoth Cave National Park Association desde 1926. Sua história, porém, é muito mais antiga.

Nossa guia e guarda-parque na Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos

Nossa guia e guarda-parque na Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos


Foram encontrados indícios de que a caverna era utilizada pelos indígenas há mais de 6 mil anos. Uma das teorias seria de que estes homens pré-colombianos utilizariam a caverna para mineração da gipsita (um tipo de gesso), mineral utilizado hoje para produção de dry-wall. Para que era mesmo que os indígenas utilizavam gesso? Ninguém faz ideia.

Formações mineirais na Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos

Formações mineirais na Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos


No início do século XIX a mineração de salitre, mineral utilizado para a confecção da pólvora, foi a principal atividade na Mammoth Cave, servindo como base de produção de pólvora durante a Guerra de 1812. Com a diminuição do mercado de salitre e após um grande terremoto que pôde ser sentido pelos trabalhadores, a caverna foi abandonada. Estas terras passaram por diversos proprietários até chegar às mãos de Franklin Gorin, quem queria explorá-la turisticamente. Gorin colocou seus escravos a guiar expedições dentro da caverna e um deles se destacou em sua atividade. Stephen Bishop guiava visitas à caverna entre as décadas de 1840 e 1850 e foi o responsável por grande parte da exploração da Mammoth Cave. Ele foi um dos primeiros a mapear a caverna e dar nome às suas formações e salões.

Antigo local de exploração de minério na Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos

Antigo local de exploração de minério na Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos


Assinaturas de turistas qie visitaram a caverna há mais de 150 anos na Mammoth Cave, em Kentucky, nos Estados Unidos

Assinaturas de turistas qie visitaram a caverna há mais de 150 anos na Mammoth Cave, em Kentucky, nos Estados Unidos


Vários tours são oferecidos, mas dois deles são imperdíveis para você ter uma noção mais completa deste imenso queijo suíço. O Historic Tour nos leva pelos primeiros túneis explorados por Stephen Bishop, no início do século XIX. São pouco mais de 3 km percorridos em 2 horas de tour passando pelas minas e até o Bottomless Pit. O tour é muito interessante, passa por toda a história da caverna, imensos salões e túneis de calcário, porém não chegamos a ver muitas formações. Imaginem que pessoas famosas, cantores, músicos e aventureiros de todos os lados passaram por aqui apenas com lamparinas a óleo, hoje toda a caverna é iluminada.

Nossa guia mostra como eram os tours nos primórdios do turismo na Mammoth Cave, há quase 200 anos, em Kentucky, nos Estados Unidos

Nossa guia mostra como eram os tours nos primórdios do turismo na Mammoth Cave, há quase 200 anos, em Kentucky, nos Estados Unidos


Enorme escadaria dentro da Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos

Enorme escadaria dentro da Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos


O Grand Avenue Tour passar por 6 km e meio de túneis e tema duração de pouco mai sde 4 horas. É um dos mais longos e passa por lindos cânions subterrâneos, imensos salões e até uma lanchonete no salão conhecido como Snow Ball, onde o teto é coberto por formações de gipsita em que lembrar bolas de neve.

Formações minerais na região de Snowball, na Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos

Formações minerais na região de Snowball, na Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos


Chegando ao restaurante dentro da Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos

Chegando ao restaurante dentro da Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos


Os minutos finais reservam as imagens mais bonitas, um salão completamente decorado com estalactites, estalagmites e colunas imensas. A belíssima Niagara Falls é a formação mais famosa e pode ser vista em tour mais curto, mas deve perder a graça apenas chegar pela porta giratória que saímos, sem ter passado antes por toda a grandiosidade da caverna, apenas para ver as formações. Elas são lindas, mais perfeitas ainda para um Grand Finale!

Formações espeleológicas na Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos

Formações espeleológicas na Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos


Formações espeleológicas na Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos

Formações espeleológicas na Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos


Salão todo decorado na Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos

Salão todo decorado na Mammoth Cave, Parque Nacional no Kentucky, Estados Unidos


Se você conseguir fazer esta programação em um sábado e estiver querendo mais aventura, o Wild Cave Tour seria a melhor opção, pois aí se pode explorar a caverna de uma forma mais natural, passando por túneis menores, utilizando apenas lanternas em 6 horas e meia de caminhada por pouco mais de 8 km de caverna. Ainda assim você terá visto pouco mais de 1% da incrível Mammoth Cave.

Nossos companheiros de tour à Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos

Nossos companheiros de tour à Mammoth Cave, a maior caverna do mundo, em Kentucky, nos Estados Unidos

Estados Unidos, Kentucky, Mammoth Cave, Caverna, espeleologia, Mammoth Cave, parque nacional

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O caminho foi a viagem, o meio e o fim.

Brasil, São Paulo, São Paulo

Dos jardins ao centro, uma leitura básica e superficial da divisão social paulista a partir do metrô.

Linha Amarela – Nova Estação de Metrô da Faria Lima – proletariado curioso da Faria Lima, uma vez que este metrô está apenas em fase de teste. Realmente é um metrô de primeiro mundo, novinho, funcional e muito seguro. Achei curioso que nenhuma cadeira tem apoio no chão, são todas afixadas pela lateral ou barras elevadas, o que facilitará e muito a manutenção e limpeza do trem. Na estação as portas de vidro separam o trilho da plataforma, pensando na segurança dos usuários suicidas ou da muvuca em polvorosa por não perder o próximo trem.

A nova e moderna linha de metrô amarela, em São Paulo

A nova e moderna linha de metrô amarela, em São Paulo


Linha Verde – Paulista – estudantes de classe média-alta e trabalhadores engravatados. Todos apressados, muito ocupados, mas sempre com aquele tom blasé de quem se sente mais importante do que realmente é. O metrô condiz com a educação deste público, limpo, bem conservado, campanhas publicitárias bem direcionadas sobre cultura e marcas da moda.

Linha Vermelha e Linha Azul - Sé e República – classe média baixa, a famosa e tão falada classe C em ascensão. O metrô lotado já é mais sujo, pichações e as campanhas acompanham o interesse do povo. Show sertanejos, hip hop e shoppings populares. São milhares de pessoas preocupadas em sobreviver. Guerreiros dispostos a brigar por seu espaço, seja ele no mercado de trabalho ou até mesmo no trem lotado. Na Praça da Sé vemos o desdobramento disso, vendedores ambulantes, artistas solitários fazendo apresentações para um grupo de pessoas, manifestação no prédio do governo.

Catedral da Sé, em São Paulo

Catedral da Sé, em São Paulo



E no caminho, apenas em minha mente, o som de Caetano Veloso...

É que quando eu cheguei por aqui, eu nada entendi,
Da dura poesia concreta de suas esquinas,
Da deselegância discreta de suas meninas...”.

Permeando o caminho: um almoço no Bar da Dona Onça, no Copan, prédio de Oscar Niemayer.

O famoso prédio Copan

O famoso prédio Copan


Compras rápidas nas lojas de fotografia na 7 de Abril. Caminhar pelo Viaduto do Chá,

Vista a partir do Viaduto do Chá, no centro de São Paulo

Vista a partir do Viaduto do Chá, no centro de São Paulo

Viaduto do Chá

Viaduto do Chá


Pateo do Collegio, local onde foi fundada a cidade de São Paulo até chegar na “Sé Square”, como dizia a placa indicativa turística.

Pátio do Colégio, onde começou a cidade de São Paulo

Pátio do Colégio, onde começou a cidade de São Paulo


Pátio do Colégio, onde começou a cidade de São Paulo

Pátio do Colégio, onde começou a cidade de São Paulo

Brasil, São Paulo, São Paulo, Capital, centro, Metrô, Metropole

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