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A longa estrada em direção à Fiambalá e ao Paso san Francisco, na Argentina
Há uma semana saímos de Curitiba, cruzamos o oeste de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, passando pela colônia austríaca de Treze Tílias, o Parque Estadual do Turvo, onde está a maior cachoeira horizontal do mundo e conhecendo algumas das ruínas mais antigas do Brasil e da Argentina, as Missões Jesuíticas. Desde San Ignácio Miní começamos a nossa longa travessia do centro norte argentino, saindo de Posadas, quase na fronteira com o Brasil, cruzando desertos e longas planícies, vales e montanhas que a separam da imponente Cordilheira dos Andes.
Exibir mapa ampliado
Foram 1.560 km divididos em três longos dias de muita estrada e explorações. Depois de aproveitarmos bem a manhã em San Ignácio Miní e Loreto, pegamos a estrada e rodamos os primeiros 400km até a cidade de Corrientes. No caminho encontramos com o grupo de motociclistas paulistanos, Alexandre, Leandro e Pelegrini que sobre duas rodas estão percorrendo mais de 6 mil quilômetros em 12 dias! Eles saíram de São Paulo, cruzaram a fronteira Brasil – Argentina em Foz do Iguaçú e estão a caminho do Paso de Jama, San Pedro de Atacama e Machu Picchu! Um desafio e tanto! Boa sorte e boa estrada para vocês, amigos!
Encontro com os motociclistas Pelegrini, Alexandre e Leandro, no seu caminho para Machu Picchu, na estrada a caminho de Corrientes, na Argentina
Às margens do Rio Paraná a capital da Província Argentina de Corrientes é também conhecida como a cidade dos murais. As centenas de murais colorem os muros dos bairros contando histórias da vida e do cotidiano do povo que vive na região. Eles rivalizam com as centenas de esculturas da cidade vizinha, Resistência, famosa pelas diversas esculturas e todos os estilos, cores e tamanhos espalhadas pela cidade.
Corriente; é conhecida como a "cidade dos murais"s, na Argentina
Corriente; é conhecida como a "cidade dos murais"s, na Argentina
Nós ficamos hospedados em um tradicional hotel no centro, o Hotel Orly, ao lado da peatonal e ainda tivemos energia para sair em busca de um dos seus renomados restaurantes, o Enófilos. Além dos vinhos o Enófilos se destaca por sua culinária gourmet típica, com peixes do Rio Paraná, combinados com criações de mandioca e outas raízes comuns no cardápio dos Guaranis. Como era domingo demos com a cara na porta e acabamos tendo que nos render à uma parrilla da Avenida Costaneira. Caminhamos pelo calçadão beira rio, dançamos tango à luz da lua, com um grupo de jovens senhores entusiastas do tango na cidade. Todos os domingos eles dão aulas gratuitas em uma das pracinhas na beira do rio. Uma delícia!
O rio "brasileiro" Paraná, em Corrientes, na Argentina
No dia seguinte caímos na estrada logo cedo e sem muitas paradas aceleramos com a Fiona rumo à Santiago del Estero, capital da província homônima. Apelidada de “Madre de las Ciudades” (a mãe das cidades), Santiago del Estero foi uma das primeiras cidades argentinas fundadas pelos espanhóis e a única que continua viva. No caminho entre o Perú e Buenos Aires, era um ponto estratégico para as tropas que se deslocavam trazendo mercadorias e que avançavam na colônia fundando novas cidades. Embora não tenha sobrado muito do charme colonial nas ruas de Santiago del Estero, dizem que o Museu Arqueológico é uma das principais atrações. Nós chegamos já no começo da noite e depois de 620 km só queríamos jantar e ter uma boa noite de sono. O jantar foi em um tradicional italiano da cidade, o Mía Mama com pratos deliciosos e um ambiente bem agradável.
Muitos murais espalhados pelas ruas e praças de Corrientes, na Argentina
Na manhã seguinte, antes de pegarmos a estrada, ainda nos arriscamos a uma corridinha na praça para esticar as pernas, além de aproveitarmos para nos estocar de suprimentos para a tão esperada travessia dos Andes. Nosso plano é cruzar o Paso San Francisco e pernoitar uma ou duas noites no altiplano, explorando suas paisagens e lagunas, consideradas umas das mais bonitas da cordilheira.
Região desértica no caminho para Fiambalá, na Argentina
A chegada à Fiambalá, aos pés da cordilheira, ponto inicial do Paso San Francisco, não poderia ser mais acolhedora! Estivemos aqui no dia 08 de Agosto de 2011, tentando fazer esta travessia, porém a neve na rodovia nos impediu e desde então prometemos que tentaríamos regressar. Hoje estamos aqui, pouco mais de 2 anos depois, e ao que tudo indica nada, nem neve, nem o frio, irá nos impedir de cruzar essas montanhas!
Nossa pousada perto das deliciosas termas de Fiambalá, na Argentina
Ficamos hospedados na Pousadita, aos pés das termas de Fiambalá, uma das águas termais mais lindas que já visitamos! Suas águas que brotam a mais de 70°C acima das montanhas, nos aquecem e relaxam nas noites frias em piscinas de 39° a 45°C! Um fim de tarde maravilhoso, regado à um bom vinho sob o céu estrelado foram a nossa recompensa para estes 3 dias puxados de estrada! Amanhã seguimos ao Paso San Francisco, Laguna Verde e em busca da segunda maior montanha da América, o vulcão Ojos del Salado, 6.893m! Cruzem os dedos e aguardem pelas belíssimas imagens!
A longa estrada em direção à Fiambalá e ao Paso san Francisco, na Argentina
Nota: nossas fotos deste fim de tarde em Fiambalá infelizmente não sobreviveram ao roubo que sofremos aqui no Chile, mas as imagens estão na nossa memória e se você quiser ver as fotos da nossa passagem por este lugar mágico, há dois anos, é só clicar aqui.
Estou interessada nesse trecho.Sempre ouço falar de atravessar da Argentina para o Chile e creio que há vários roteiros. Vamos lá!!!!!!quero conhecer com vocês.
Abraços
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