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Detalhe do belo portal chines no coração da Chinatown de Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
A despeito do que muitos podem imaginar, aqui na costa oeste do Canadá a neve é um evento raro, uma semana ao ano e olhe lá. Porém é a chuva da costa do Pacífico Norte que pode te desanimar a viajar, sair, conhecer, fazer trilhas e explorar melhor a região. Assim duas coisas você pode ter em mente: se você é do tipo aventureiro e gosta de parques nacionais, a chuva tem que fazer parte da sua vida. Já se você é mais urbano, a chuva pode ser desanimadora, mas não pode e nem irá te impedir de conhecer uma das principais cidades da costa oeste canadense.
Um dos muitos simpáticos restaurantes na Chinatown de Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
A capital da Columbia Britânica, Victoria, possui apenas 70 mil habitantes dentro de suas fronteiras, mas mais de 340 mil se adicionamos a região metropolitana. Essa demografia e o fato de ser a capital da província a faz uma cidade especial, pois além do acesso a todos os serviços de uma grande cidade, grandes universidades e museus, você ainda tem aquela sensação de estar andando nas ruas de uma pequena cidade inglesa.
Uma das pequenas travessas no centro de Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Nomeada em homenagem à Rainha Victoria, teve sua colonização iniciada em 1841, sendo uma das mais antigas cidades da costa oeste do Pacífico Norte. Sua fixação pelo Reino da Inglaterra a fez um lugar ainda mais idealizado e icônico do que a própria realeza poderia imaginar. Ruas, lamparinas, postes, jardins e edifícios vitorianos imprimiram na capital do oeste canadense, ideais que nem imigrantes ingleses mais tradicionais reconheceriam.
Palácio do Governo Provincial, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
The Empress, o hotel mais famoso de Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
As marcas na arquitetura são facilmente encontradas, o British Columbia Parliament Building, construído em 1897 e o Empress Hotel, finalizado em 1908 pela Canadian Pacific Railway, são os principais exemplos. Mas o instinto britânico não estava apenas na estética, ele também apareceu na disputa e corporativismo da maioria caucasiana que lutou pelo banimento da imigração asiática à província. O assunto transcendeu a razão, grandes mobilizações e ataques organizados aos trabalhadores chineses aconteceram, até que a imigração chinesa foi proibida em 1923, voltando a ser permitida apenas após a segunda guerra mundial.
Foto de antiga família da Chinatown de Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Em uma das mais britânicas das cidades canadenses encontramos então a segunda mais antiga Chinatown na América do Norte, só atrás da de San Francisco. A colônia chinesa começou em 1858, quando chineses fizeram seu caminho para o norte da Califórnia em busca do ouro recém-encontrado no Fraser Canyon, na British Columbia.
A quarta maior pepita de ouro achada na British Columbia, exposta no Royal BC Museum, em Victoria, capital da província, no oeste do Canadá
Caminhada pela mais antiga Chinatown do país, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Hoje a Chinatown é uma das atrações turísticas da capital, com sua arquitetura, escolas tradicionais chinesas e murais, além de incontáveis restaurantes, lojas, bares e farmácias especializadas na medicina oriental.
escola pública chinesa na Chinatown de Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Numa longa caminhada pela cidade conhecemos a vizinhança chinesa, visitamos a Market Square e a Bastion Square, onde estão a maioria dos bares e restaurantes bacanas da cidade. Logo chegamos ao Beacon Hill Park, uma área verde de 75 hectares com cenas bucólicas ente lagos e patos, um pequeno zoológico, pavões que caminhavam livremente sobre as folhas de outono e até alguns exemplares de sequoias gigantes.
Descanso sobre um tapete de folhas vermelhas no Beacon Hill Park, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Pavão posa para fotos sobre um galho de sequoia no Beacon Hill Park, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Do alto do parque as vistas do Estreito de San Juan de Fuca, que faz a fronteira com os Estados Unidos. Em um raro dia claro pode-se avistar o Monte Olympus no Olympic National Park, que também está no nosso roteiro. Retornamos pela trilha a beira mar, um dos locais preferidos dos locais para suas corridas de final de tarde e um passeio com seus pets. Voltando ao centro pela Government Street passamos em frente a casa onde viveu a pintora Emily Carr, a mais famosa artista plástica canadense. Seus quadros podem ser vistos por galerias e museus por todo o país e a casa guarda mais as memórias da artista, porém infelizmente estava fechada para visitação.
O belo Beacon Hill Park, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Casa onde viveu a famosa pintora Emily Carr, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Victoria é cidade encantadora principalmente por seus contrastes, grande e pequena, de raízes britânicas e chinesas, tradicional e ao mesmo tempo jovem e dinâmica, obrigatória em qualquer roteiro pela costa oeste canadense.
Em dia de chuva, turista se contorce para tirar sua fotografia em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
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