0 Blog da Ana - 1000 dias

Blog da Ana - 1000 dias

A viagem
  • Traduzir em português
  • Translate into English (automatic)
  • Traducir al español (automático)
  • Tradurre in italiano (automatico)
  • Traduire en français (automatique)
  • Ubersetzen ins Deutsche (automatisch)
  • Hon'yaku ni nihongo (jido)

lugares

tags

arqueologia cachoeira Caribe cidade histórica Estrada mar Mergulho Montanha parque nacional Praia Rio roteiro Trekking trilha

paises

Alaska Anguila Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Galápagos Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Venezuela

arquivo

SHUFFLE Há 1 ano: Alaska Há 2 anos: Alaska

Um Loop em Chicago

Estados Unidos, Illinois, Chicago

Os estranhos efeitos do reflexo embaixo do 'feijão', no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Os estranhos efeitos do reflexo embaixo do "feijão", no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Chicago é daquelas metrópoles que você pode ficar por um mês e ainda não conhecer tudo. Tivemos três dias para conhecer a Cidade do Vento, do blues e do jazz, do prédio mais alto dos Estados Unidos, dos water táxis e water fronts, sejam eles no Chicago River ou no Lake Michigan.

A skyline de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

A skyline de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Admirando a skyline de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Admirando a skyline de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Na região do Loop, o centro histórico e financeiro de Chicago, estão localizadas as principais atrações. Deixando claro que estamos falando do básico, turístico e imperdível. O primeiro e mais famoso dos roteiros, mesmo para quem não é arquiteto, é chamado de Architectural Tour. Um passeio entre os principais prédios da cidade que se tornou famosa por sua arquitetura moderna e ousada desde que apresentou ao mundo o primeiro arranha céu, em 1885.

Prédio em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Prédio em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Passeando pela orla do rio em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Passeando pela orla do rio em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Qualquer hotel lhe fornecerá um mapa da cidade que indicará este roteiro que passa pelos principais edifícios e ruas da cidade. Desde o Grande Incêndio em 1871, que destruiu tudo e deixou mais de 90 mil pessoas desabrigadas, a cidade passou a ser construída em ferro. Além dos prédios e pontes, trilhos de trem ou metrô, geralmente escondidos nos subterrâneos, também passaram a ser parte da paisagem urbana da principal cidade do Illinois.

Sede do principal jornal de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Sede do principal jornal de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


O metrô aéreo de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

O metrô aéreo de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Após 10 horas dirigindo de Niagara Falls até Chicago, com uma parada em algum motel de beira de estrada no Michigan State, nós chegamos à Chicago. Dirigimos a Fiona entre pontilhões e túneis de metal e mesmo depois de 400 e tantas cidades na América achamos tudo muito diferente.

Chegando à Michigan, nos Estados Unidos, na fronteira com o Canadá

Chegando à Michigan, nos Estados Unidos, na fronteira com o Canadá


Esfomeados fomos direto conhecer um dos maiores clássicos de Chicago, a deep dish pizza. Uma lasanha em forma de pizza (ou vice-versa), a Chicago Pizza é mais uma das maravilhas engordativas que os americanos criaram. Há uma disputa acirradíssima entre a Giordani´s, Gino´s East, Pizano´s, Lou Malnati´s e Pizzeria Uno pela melhor pizza. Nós seguimos a indicação do cara do hotel, fomos a Lou Malnati´s e não nos arrependemos! A clássica tamanho PP foi mais do que suficiente para empanturrar o casal aqui.

Uma legítima pizza de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Uma legítima pizza de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


A fome só não era maior que a vontade de ver a cidade e rever uma parte da minha família que mora nestas cercanias há mais de 7 anos. Seguimos pelas trilhas do tour arquitetônico em direção ao Millenium Park, onde combinamos de encontrar minha prima Silvia, seus filhos Lari e André e ainda ganhamos como brinde “extra-plus” os meus Tios Célio e Clarisse, que vieram visitar a filha direto de Curitiba!

Espaço para apresentações, no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Espaço para apresentações, no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Encontro com Tio Célio e Tia Clari em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Encontro com Tio Célio e Tia Clari em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Tia Clari com os netos Larissa e André, no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Tia Clari com os netos Larissa e André, no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


O nosso encontro foi na Cloud Gate, apelidada carinhosamente de “The Bean” (O Feijão), uma obra e arte do indiano Anish Kapoor. Suas formas e seu revestimento inspirados no mercúrio líquido são um convite a qualquer fotógrafo disposto a gastar algumas horas do seu dia encontrando novas formas, reflexos e imagens nesta obra de arte interativa.

O 'feijão', marca registrada de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

O "feijão", marca registrada de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Os estranhos efeitos do reflexo embaixo do 'feijão', no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Os estranhos efeitos do reflexo embaixo do "feijão", no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Dali, seguimos para a Crown Fountain, uma fonte de água delimitada por dois grandes telões que projetam vídeos de locais assoprando água, formando a modernosa fonte. As crianças se deliciam no final de verão de Chicago sem nem se importar com a água fria ou o sol que já havia ido embora. A Lari e o Dudu não foram exceção e mesmo batendo o queixo, fizeram a festa na fonte!

Alegria pura para o André e a Lari na  fonte do parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Alegria pura para o André e a Lari na fonte do parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


A Larissa sozinha na fonte do parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

A Larissa sozinha na fonte do parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


A Lari toma banho na fonte do parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

A Lari toma banho na fonte do parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Todos secos e loucos por um sorvete, caminhamos quase 2 quilômetros pela Michigan Avenue para provar um dos melhores sorvetes de Chicago. Justo em frente do Castelo de Água, o único prédio que sobreviveu ao grande incêndio de 1871, está a tradicional Ghirardeli Chocolates, que está em funcionamento desde 1852. Os chocolates são maravilhosos, os sorvetes um convite ao meu pecado capital predileto, a gula!

A bela iluminação noturna da Torre d'Água, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

A bela iluminação noturna da Torre d'Água, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Atacando o sorvete da Koop's, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Atacando o sorvete da Koop's, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Nos despedimos da família após muitas conversas, um breve encontro com o pai, tio e irmão Mário Sérgio pelo skype e uma passagem pela vitrine da American Girl, onde a Silvia e a Lari me explicavam o case de marketing que envolve e ensina meninas como a Lari, a história e cultura americana. Ainda bem que é só um até logo, já já nos veremos novamente para um dia em família lá em Milwalkee.

Com a prima Silvia e o Tio Célio, no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Com a prima Silvia e o Tio Célio, no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Estados Unidos, Illinois, Chicago, Arquitetura, Família, Loop, Millenium Park

Veja todas as fotos do dia!

Não nos deixe falando sozinhos, comente!

Milwaukee em Família!

Estados Unidos, Wisconsin, Milwaukee

Passeando em família po Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

Passeando em família po Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


Milwaukee, a maior cidade do estado de Wisconsin é a terra da Harley Davison, do custard, das cervejas artesanais e sede da Cervejaria Miller. Uma de suas características é a influência europeia na sua cultura e gastronomia vinda dos imigrantes poloneses, italianos, franceses, lituanos, russos, irlandeses, suecos e alemães. A cidade recebeu uma grande imigração germânica em meados de 1850 e os traços da cultura se faz presente não apenas na organização da cidade, como também nos negócios locais, restaurantes, padarias com os deliciosos pães alemães e, é claro, as cervejarias.

O belo lago Michigan, em Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

O belo lago Michigan, em Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


O meu primeiro contado com Milwaukee foi uma foto de um maluco usando bermuda e óculos de sol, sentado numa cadeira de praia sobre mais de um metro de neve a -15 ou - 20°C! O maluco era um dos meus 11 primos que abriu a competição entre os irmãos. Quem vier visitar a irmã teria que fazer o mesmo! Desde então a imagem que eu tinha destes lados do Lago Michigan era o de uma terra gelada, branca e distante, onde estava morando um casal de brasileiros.

O belo lago Michigan, em Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

O belo lago Michigan, em Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


Silvia, a irmã, é formada em comunicação, trabalhou em grandes empresas e se mudou para os Estados Unidos para acompanhar o marido na sua especialização na área médica. Marcelo é médico oncologista e se especializou em transplante de medula óssea. Eles se mudaram para os Estados Unidos há 14 anos, passaram por Miami, Salt Lake City e há 7 vieram passar frio aqui nos arredores de Milwaukee.

Toda a família sai de bicicleta pela orla do lago Michigan, em Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

Toda a família sai de bicicleta pela orla do lago Michigan, em Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


A última vez que havíamos nos encontrado foi em Curitiba no Natal de 2009 e desde então prometi a ela que viria visitá-la, mas que chegaria à sua casa de carro. Hoje, depois de mais de 800 dias a hora chegou! Saímos de Chicago para passar o dia com eles em Milwaukee e Brookvile, cidade vizinha onde eles moram. O plano era ficar mais tempo, mas tivemos que reajustar as agendas para não desencontrarmos, já que eles também estão saindo de viagem.

A Silvia e família nos recebe em casa, em Brookfield, periferia de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

A Silvia e família nos recebe em casa, em Brookfield, periferia de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


É uma delícia chegar tão longe e encontrar a nossa família! Larissa e André, que eu só tinha conhecido pequenininhos, estão grandes, lindos, queridos e super espertos! A grande surpresa foi o encontro com os meus tios Célio e Clarisse, que vieram de Curitiba especialmente para visitar a filha. Se encontrar amigos já nos dá a sensação de estarmos mais próximos de casa, rever a família é quase como estar lá!

A Lari e o Andre em visita ao Museu de Artes de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

A Lari e o Andre em visita ao Museu de Artes de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


Reencontro com a Tia Clari em Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

Reencontro com a Tia Clari em Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


A programação do dia incluiu um tour rápido pelas vizinhanças de Brookville que está a apenas 20 minutos do centro de Milwaukee. A parada no Koop´s para provar o custard foi obrigatória. Você nunca deve chamar o custard de sorvete! É considerado um insulto aos wisconsians, que cuidam com muito afinco da sua tradicional receita, que inclui ovos e alguns outros segredinhos.

O belo Museu de Artes de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

O belo Museu de Artes de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


Em Milwalkee fomos ao Riverwalk e demos uma espiadela no Milwaukee Art Museum. Com sua arquitetura moderna e inteligente o museu é famoso por suas “asas” que se movimentam conforme a incidência da luz para melhor aproveitamento da luz natural. Hoje, dia ensolarado, as asas se abriram esplendorosas em frente ao Lake Michigan, proporcionando ainda uma bela vista do átrio principal do museu.

O belo Museu de Artes de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

O belo Museu de Artes de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


No Miller Park fizemos uma pedalada coletiva, alugamos uma bicicleta de 6 lugares e colocamos os músculos para funcionar nas trilhas ao redor do parque. Fomos até o encontro do Rio Milwaukee, com uma bela vista do farol de navegação, museu e todo o skyline da cidade. A superbike Foi um belo exercício e diversão garantida!

Toda a família sai de bicicleta pela orla do lago Michigan, em Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

Toda a família sai de bicicleta pela orla do lago Michigan, em Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


A Silvia ainda fez um tour pela cidade e cultura da região, nos esclareceu várias dúvidas de como funciona a vida prática aqui, questões políticas, o envolvimento dos pais nas escolas e decisões da comunidade.

Divertindo-se em parque de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

Divertindo-se em parque de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


Mais tarde encontramos o Marcelo, que voltou do dia de trabalho no hospital e nos recebeu com algumas das suas cervejas artesanais preferidas e um belo churrasco brasileiro! As mulheres prepararam as saladas e acompanhamentos enquanto colocávamos as notícias da família em dia. A Silvia fez uma surpresa para o mineirinho aqui, que quase não acreditou quando viu uma cesta de pães de queijo quentinhos!

Conhecendo o Marcelo, marido da Silvia, em sua casa em Brookfield, periferia de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

Conhecendo o Marcelo, marido da Silvia, em sua casa em Brookfield, periferia de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


Feliz da vida, com cerveja e comendo pão de queijo! (na casa da Silvia e Marcelo, em Brookfield, subúrbio de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos)

Feliz da vida, com cerveja e comendo pão de queijo! (na casa da Silvia e Marcelo, em Brookfield, subúrbio de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos)


O churrasco foi outra grande surpresa! Já provamos alguns cortes de carne aqui nestas terras do norte, mas nenhum é como o brasileiro. O Marcelo e alguns amigos brazucas concordam com isso e se uniram para comprar cortes de picanha e linguiça toscana, importadas por um frigorífico em Miami. Fazem o pedido da quantidade mínima, se estocam e não passam vontade! Quem se deu bem nessa fui eu, que sou apaixonada por linguiça toscana e estava morta de saudades! Hehehe!

Marcelo prepara delicioso churrasco em Brookfield, subúrbio de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

Marcelo prepara delicioso churrasco em Brookfield, subúrbio de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos


Meus tios e primos tão especiais, que fazem parte da minha história, viagens e memórias desde a infância das festas lá no Parolin e os verões em Praia de Leste! Um dia de curtir a família, matar as saudades, recarregar as energias para podermos seguir viagem com o coração mais aquecido. Hoje, como disse a Tia Clari, fizemos a nossa mini Praia de Leste aqui em Milwaukee.

Jantar em família em Brookfield, perto de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

Jantar em família em Brookfield, perto de Milwaukee, em Wisconsin, nos Estados Unidos

Estados Unidos, Wisconsin, Milwaukee, Família

Veja todas as fotos do dia!

Faz um bem danado receber seus comentários!

Barco de Linha

Brasil, Maranhão, Barreirinhas

Região de Vassouras, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

Região de Vassouras, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses foi criado em 2 de junho de 1981, possui 155 mil hectares e fica localizado no litoral do Maranhão. As grandes atrações do parque são suas dunas de mais de 40m e lagoas, que começam a aparecer no início do período chuvoso e preenchem cada funil deixado pelas dunas, formando uma paisagem sensacional entre os meses de maio a agosto.

As primeiras dunas a aparecer, em Vassouras, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

As primeiras dunas a aparecer, em Vassouras, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Algumas pequenas comunidades ficam localizadas às margens de lagoas permanentes no meio do parque, como a Queimada dos Britos e Baixa Grande, mas estas estão distantes e sem muita infra-estrutura turística, precisando de pelo menos dois dias de caminhada para alcançá-las. Nosso plano inicial era fazer esta caminhada, porém nosso tempo está curto e ainda não estamos no período em que as lagoas estão mais cheias. Assim escolhemos uma base alternativa à agitada cidade de Barreirinhas, que nos desse acesso a algumas das melhores atrações do parque, o vilarejo de Atins.

Pássaros dormem ao sol, durante viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

Pássaros dormem ao sol, durante viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


As fronteiras do parque nacional são, basicamente, o mar ao norte, a cidade de Barreirinhas ao Sul, o Rio Preguiças ao leste e a cidade de Santo Amaro a oeste. O Rio Preguiças, portanto, é um dos pontos chaves para a exploração dos Grandes Lençóis Maranhenses. Ele margeia a cidade de Barreirinhas e possui algumas comunidades daí em direção à sua foz, as duas principais são o Caburé e o Atins.

Margem e vegetação ao longo do rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

Margem e vegetação ao longo do rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Há duas formas de chegar até Atins, descendo o rio de barco ou de toyota pela estradão de areia. Este carro possui dois horários e leva em torno de duas horas até lá, por 13 reais. As lanchas rápidas cobram em torno de 50 reais por pessoa (mín. 4 passageiros) para o passeio até a foz, conhecendo as comunidades e te deixando no Caburé ou Atins, última comunidade ribeirinha. Você também pode pegar o barco de linha, que funciona como o ônibus local, custa 10 reais por pessoa, vai parando em todas as comunidades e leva quatro horas para chegar até o destino final. Foi nessa que escolhemos embarcar, pois além de gastar menos, aproveitamos o passeio e vamos nos entrosando na comunidade, entendendo como são a vida e a cultura locais.

Pequena venda em Mandacaru, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

Pequena venda em Mandacaru, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


A aventura já começou no cais, com um atraso de uma hora já que o mestre da embarcação teve que esperar a maré subir para facilitar o carregamento de materiais de construção no porão da embarcação. Sacos de cimento e várias ripas de madeira que se encaixaram perfeitamente no chão do barco sob os nossos pés. Com jeitinho coube tudo e todos os passageiros conseguiram viajar confortavelmente em seus bancos de madeira. Além dos moradores e locais, havia 5 turistas: 3 paulistas de férias e um casal ela brasileira e ele italiano que acabara de vir para o Brasil de mala e cuia depois de uma temporada em Londres.

viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Eu fiquei mesmo interessada foi em um menininho de 12 anos que estava desacompanhado dos pais. Ele tinha uma corrente no pescoço com um pingente que imitava uma arma. Estava tão sério, com uma cara amarrada e eu olhando para ele pensei: “nossa, não é possível que com esta idade já tenha tanta pose de mal. Arma no pescoço e cara de poucos amigos, mó pinta de futuro bandido.” A curiosidade foi me corroendo por dentro, até que puxei assunto para entender qual era a do menino, até por que eu queria muito estar errada.

No barco, durante viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

No barco, durante viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Ele continuou sério, de início, mas aos poucos foi se soltando e nós passamos as quatro horas do passeio conversando sobre tudo o que vocês podem imaginar! Devanilson é uma criança normal, feliz, que vive na comunidade de Bardaora, às margens do rio. Ele havia ido passar uma temporada com o tio em Barreirinhas e estava voltando para casa, onde suas principais atividades são estudar, brincar e sanar sua imensa curiosidade do mundo em vídeos sobre o mundo animal, medicina, história, que ele encontra na televisão. Tudo o que você perguntar ele sabe, dinossauros, pássaros, frutas, peixes, etc. É bom aluno e sua matéria preferida na escola é ciências sociais. Adivinhem o que quer ser quando crescer? Médico, de crianças. Ele quer estudar e voltar para Barreirinhas, onde ele poderá pegar o barco para cuidar das crianças das comunidades.

'Ambulancha' em Mandacaru, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

"Ambulancha" em Mandacaru, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Adora viver lá, é muito bom por que não tem carro, não tem poluição e é muito bonito. Lá pelas tantas achei que já poderia perguntar sobre aquela arma no seu pescoço e ele, sem enxergar maldade alguma naquilo respondeu, “era a única que tinha para comprar”. “Ahhh bom, por que eu fiquei com muito medo de você quando te vi sério e com isso no pescoço”, falei, “tire isso daí menino! Rsrs”

Com o Devanilson, durante viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

Com o Devanilson, durante viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Nós falamos tanto que logo um outro menino que estava no barco quis se juntar a nós, louco para conversar e dividir conosco suas peripécias. Luciano tem 13 anos, já está indo para a oitava série e sua matéria preferida é a matemática. Ele também mora em Bardaora e conhece Devanilson. Ainda não sabe bem o que quer ser quando crescer, mas quer fazer faculdade. Provavelmente será engenharia, já que é bom com números. É uma simpatia, está sempre sorrindo, principalmente com o olhar. Adora conversar com turistas e disse que vários já o fotografaram durante a viagem, por que será?

O Luciiano, em viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

O Luciiano, em viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Enquanto eu estava entretida com os meus novos amiguinhos, Rodrigo curtia a paisagem lá da frente do barco e descia em cada parada para comprar cervejas geladinhas que nos alimentaram durante o passeio. Sobe gente, desce gente, até que chegou a hora dos meus companheiros irem embora, felizes para suas casas, não sem antes me darem um abraço gostoso e tirarem uma foto de recordação.

Despedindo-se do Luciano e Devanilson, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

Despedindo-se do Luciano e Devanilson, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Chegamos à Atins e o Buna estava nos esperando para levar-nos até a pousada. O tempo estava fechando, mas mesmo assim não desistimos de desbravar um pouco a foz deste rio, preguiçoso por natureza. O rio forma várias baias, lagoas e penínsulas antes de chegar ao mar, o que torna a nossa caminhada mais emocionante, já que é uma geografia diferente e um pouco complexa para dois iniciantes em geografia maranhense. Tínhamos uma primeira expectativa de chegar ao mar e o Buna já nos advertiu, vocês teriam que andar uns 8 km. Já eram 5 da tarde, então saímos em direção ao mar, parecia que conseguiríamos, mas quanto mais andávamos mais longe ele ficava. Paramos ali mesmo, em uma das baias, tomamos banho nas águas de Oxum e Yemanjá e ainda tivemos uma visitinha de Oxumaré, com uma chuva daquelas que resistiu a parar. Que venha a chuva! Queremos todas as lagoas bem cheias, garantia de belas paisagens nos mosaicos e dunas dos Lençóis Maranhenses.

Brasil, Maranhão, Barreirinhas, bardaora, Lençóis Maranhenses, parque nacional, Vassouras

Veja todas as fotos do dia!

Gostou? Comente! Não gostou? Critique!

Nevis, de bem com a vida

Saint Kitts E Neves, Basseterre, Charlestown

O característico vulcão encoberto de Nevis - Caribe

O característico vulcão encoberto de Nevis - Caribe


Nevis é uma ilha pequena, arredondada e habitada em torno de uma grande montanha do mesmo nome. Monte Nevis foi assim batizado por Colombo, que quando o avistou-o coberto de nuvens teve a impressão de ser um monte nevado. Nestes três dias que passamos em St. Kitts ele realmente estava sempre nublado, então até perguntamos ao Joseney nosso amigo taxista se era sempre assim: “Imagina, isso é por que vocês não moram aqui! Ele fica muito aberto também”, ele nos respondeu. O Mt Nevis é pouco mais baixo que o Liamuiga e sua cratera já desabou, portanto não possui aquele formato clássico de vulcão. Nevis possui uma fonte de água mineral e também fonte de águas termais. Por este motivo abrigou o primeiro hotel nas ilhas caribenhas nos idos de 1700 e muitos. Era um hotel de águas termais, um dos destinos mais bacanas para os britânicos ricos da época.

Jardim Botânico de Nevis - Caribe

Jardim Botânico de Nevis - Caribe


Reservamos o dia de hoje para exercícios na Pinneys Beach, caminhada, sessão de ginástica, abdominais e uma bela natação. Queria muito que isso fosse uma prática comum no nosso dia-a-dia, “afinal somos donos do nosso tempo”, não é mesmo? Infelizmente não! Tempo é algo escasso nessa viagem mochileira corrida em que nos metemos. Sem contar que disciplina para a atividade física também é outro atributo indispensável neste caso, coisa que sem uma rotina mais “normal” eu não consigo ter.

Pinney Beach, em Nevis - Caribe

Pinney Beach, em Nevis - Caribe


A praia é linda água transparente de areias escuras, típica das ilhas vulcânicas. Ainda que receba catamarãs lotados de “cruzeiristas” e tenha no final da praia um Four Seasons Resort, conseguimos nos afastar uns 50m de tudo e ficamos praticamente sozinhos no meio da praia.

Nadando em Pinney Beach, em Nevis - Caribe

Nadando em Pinney Beach, em Nevis - Caribe


O restante da ilha é composto por algumas outras vilas e alguns hotéis charmosos construídos nas antigas fazendas de cana, no estilo do Rawlins Plantation em St. Kitts. Para conhecer um pouquinho mais do interior da ilha, pegamos o táxi com Jonesey e fomos até o Jardim Botânico.

Visitando o Jardim Botânico de Nevis - Caribe

Visitando o Jardim Botânico de Nevis - Caribe


Uma propriedade particular, idealizada e desenvolvida por uma família de nevitians, o Botanical Garden é uma estrutura impressionante. Confesso que eu não esperava tanto deste lugar. Uma coleção de orquídeas magníficas, além de todas as espécies de palmeiras, bromélias, suculentas, árvores frutíferas e etc. As estátuas em estilo indonésio e tailandês dão um ar exótico ao jardim botânico caribenho.

Lindas orquídeas no Jardim Botânico de Nevis - Caribe

Lindas orquídeas no Jardim Botânico de Nevis - Caribe


A loja de artesanatos locais também oferece peças lindíssimas feitas em palha, coco, madeira e bordados. Artigos de decoração, cozinha e uso diário de altíssimo gosto. É daquelas que dá vontade de levar tudo para casa. Que casa? É, nessas horas fico só na vontade! RS! A estufa também é outro ponto alto, esculturas imensas dão um certo ar salomônico para o ambiente.

Jardim Botânico de Nevis - Caribe

Jardim Botânico de Nevis - Caribe


Eles oferecem também um restaurante thailandês, com chef original e sem alterações de cardápio ou temperos. É made in Thailand, the original! Pena que tínhamos pouco tempo e não nos programamos para almoçar lá. O ferry das 17h para St Kitts estava nos esperando. Fizemos um caminho alternativo para ver um pouco mais do “interior” da ilha, há 15 minutos da capital Charlestown. Estava rolando uma competição inter-escolar de atletismo, corrida. Festa imensa que parou a pequena ilha de 12.500 habitantes, com direito à transmissão ao vivo na TV e tudo!

Lindas orquídeas no Jardim Botânico de Nevis - Caribe

Lindas orquídeas no Jardim Botânico de Nevis - Caribe


No caminho Joseney, o cara mais tranquilo e de bem com a vida que já encontramos na viagem, também é um dos mais antigos taxistas da ilha. Leva e traz passageiros para conhecer seu pedaço de paraíso desde 1973. Fechamos o dia em Nevis com uma entrevista especial do Joseney para mais um capítulo do Soy loco por ti América.


Desculpem, os vídeos estão ainda sem legendas, logo vou aprender a fazer isso! Por enquanto dá para ir treinando o inglês! Ele representa perfeitamente o sotaque e estilo de vida do povo desta pequena ilha britânica no Caribe,

Saint Kitts E Neves, Basseterre, Charlestown, beach, Botanical Garden, Caribbean, mar, Nevis, Praia, Saint Kitts and Nevis, Saint Kitts E Nevis, sea, St Kitts

Veja todas as fotos do dia!

Gostou? Comente! Não gostou? Critique!

A Serra do Mar Cearense

Brasil, Ceará, Guaramiranga

Placas de distância no restaurante Hofbrauhaus, na pequena Mulungu, próxima à Guaramiranga, na Serra do Baturité - CE

Placas de distância no restaurante Hofbrauhaus, na pequena Mulungu, próxima à Guaramiranga, na Serra do Baturité - CE


Quem diria que o Ceará tem uma Serra do Mar, muuuuito parecida com a nossa lá do sul? Pois é, fizemos um pequeno detour no caminho de Quixadá para Fortaleza, passando por Mulungu e Guaramiranga. Vindo pela eterna reta do cerrado, vemos a gigante ao lado, até que o cenário muda completamente.

Pássaro que dá nome à Guaramiranga, na Serra do Baturité - CE

Pássaro que dá nome à Guaramiranga, na Serra do Baturité - CE


Nosso cérebro fica tentando entender, achar comparações, em alguns momentos me senti em Morretes, com a Floresta Atlântica ao lado, pés de bananeira aos montes, pousadinhas em cada curva. Outros parecia que estava em Porto Rico, na floresta próxima à Cerro Punta, montanhas e mais montanhas com muito verde, mata e bambuzais. De repente estamos em Mauá, cercas floridas dividindo os terrenos de chalés de arquitetura alemã no alto da serra. Para completar o clima chuvoso e a neblina tomando conta... Que Ceará é este?

Bela varanda do restaurante Hofbrauhaus, na pequena Mulungu, próxima à Guaramiranga, na Serra do Baturité - CE

Bela varanda do restaurante Hofbrauhaus, na pequena Mulungu, próxima à Guaramiranga, na Serra do Baturité - CE


É um Ceará que eu nunca havia imaginado! Com todas as delícias e belezas serranas e também com o frio! Fomos até Mulungu para almoçar no Restaurante do Alemão, delicioso! O clima até pediu um vinhozinho, para matarmos as saudades! O plano inicial do Ro era dormirmos por aqui, mas eu consegui convencê-lo de irmos para Fortaleza, pois hoje tem show do Paralamas!

Show do Paralamas em Fortaleza - CE

Show do Paralamas em Fortaleza - CE


Sou fã de carteirinha, conheci pessoalmente o Hebert Viana, Barone e Bi Ribeiro, nos shows que ia na adolescência. Até hoje não me conformo do acidente que aconteceu com o Hebert! Enfim, a vida continua! Fomos lá conferir o show, maravilhoso! Foi no Parque do Cocó, segundo o taxista uma região meio perigosa da cidade, mas foi super tranquilo.

Show do Paralamas em Fortaleza - CE

Show do Paralamas em Fortaleza - CE


Pulei feito uma doida e como sempre senti falta de alguns clássicos, mas como disse o Rodrigo, os caras tem repertório para tocar uns 2 dias inteiros! Essas férias no Ceará estão me deixando mal acostumada, shows de graça de bandas ótimas, será que vai ter algo em Jeri?

Brasil, Ceará, Guaramiranga, Montanha, Mulungu, paralamas do sucesso, Serra do Baturité, serra do mar, show

Veja todas as fotos do dia!

Participe da nossa viagem, comente!

Nuuk em Preto e Branco

Groelândia, Nuuk

Passeando em dia nublado e gelado em Nuuk, capital da Groelândia

Passeando em dia nublado e gelado em Nuuk, capital da Groelândia


Chegamos à Nuuk as 21h30 e o dia ainda estava claro. Nesta época do ano os dias são longos, praticamente intermináveis, e quando você acha que finalmente vai escurecer, lá está o sol novamente, nascendo e começando um novo dia.

Sobrevoando a pequena Nuuk, capital da Groelândia

Sobrevoando a pequena Nuuk, capital da Groelândia


A menor capital do mundo nos recebeu com um clima bem ártico, incomum na primavera groelandesa. “O clima está maluco”, nos disse o motorista de táxi. “Nesta época normalmente teríamos menos neve, nada de chuva e vento, um clima bem ameno e agradável”. Nuuk é conhecida por ter um dos climas mais amenos no país, com dias ensolarados e céu azul. Porém de alguns anos para cá as tempestades de chuva, vento e neve se tornaram mais frequentes mesmo depois do inverno. “Antes eu achava tudo isso uma grande besteira, mas agora estou começando a acreditar neste tal aquecimento global.”, complementou o senhor taxista lembrando de sua juventude mais calorosa.

Aeroporto de Nuuk, a capital da Groelândia

Aeroporto de Nuuk, a capital da Groelândia


Nós caminhamos pelas ruas de Nuuk todos encasacados, a -5°C sob neve, que depois virou chuva e um toró, com as mochilas nas costas e máquina na mão. A excitação era tanta que quase nem sentíamos molhar. Nosso cérebro estava a milhão, tentando se adaptar às tantas novidades.

Cemitério da cidade de Nuuk, capital da Groelândia

Cemitério da cidade de Nuuk, capital da Groelândia


A neve e a rocha fazem um novo padrão estético se criar na nossa mente. Uma paisagem em branco e preto, as casas coloridas acinzentadas pela forte neblina e a pouca luz nos transportam para o cenário de um filme do cinema mudo.

Residência na paisagem gelada de Nuuk, capital da Groelândia

Residência na paisagem gelada de Nuuk, capital da Groelândia


Curioso é que os personagens do filme são esquimós modernos. Eles falam dinamarquês, trabalham no porto, banco e lojas de departamentos. Assistem as notícias do mundo durante o café da manhã e passando por nós nas ruas não se espantam em ver uma polaca de mochila, só aceleram o passo para fugir da chuva, como se tudo aquilo fosse normal! Será que alguém avisou a eles que eles estão na Groelândia???

O moderno cinema de Nuuk, capital da Groelândia

O moderno cinema de Nuuk, capital da Groelândia


Este povo possui mais 2.500 anos de história. Ninguém precisa contar para eles onde estão ou quem são, eles simplesmente sabem. Isso faz parte da vida e sabedoria milenar de um povo que ama a sua terra e a reconhece assim. Nunaat Kalaallit ou “A terra dos Kalaallit”, nome do país em kalaallisut, a língua nativa dos kalaallits, grupo dentro do povo Inuit.

Arte nas ruas de Nuuk, capital da Groelândia

Arte nas ruas de Nuuk, capital da Groelândia


Um nome tão bonito, Nunaat Kalaallit, por que então a chamamos de Groelândia? Os Vikings chegaram aqui quando o clima estava mais ameno. Em uma das primeiras iniciativas de marketing conhecidas da história, batizaram a terra gelada de Greenland, a Terra Verde.

Aspecto de Nuuk, capital da Groelândia

Aspecto de Nuuk, capital da Groelândia


Os Inuits são descendentes dos Dorsets e Thules, que chegaram a essas terras geladas vindos do Alasca e do norte do Canadá. Ver uma polaca não é nada demais, desde 984 d.C., quando os Vikings aportaram por essas bandas, eles se acostumaram com esse povo de pele clara e cabelos dourados. Alguns dizem que eles seriam os responsáveis pelo desaparecimento dos vinkings da costa da Groelândia em meados do século XV. A minha aposta é na tese defendida por vários cientistas, de que a sábia mãe-natureza estava do lado dos Inuits e que os pulôveres de lã dos nórdicos não foram páreos para o clima frio, que retornava ao seu ponto de equilíbrio.

Vista aérea da paisagem gelada ao redor de Nuuk, capital da Groelândia

Vista aérea da paisagem gelada ao redor de Nuuk, capital da Groelândia


80% do país é coberto por uma camada de gelo, portanto viajar na Groelândia não é fácil. Ainda assim mais de 30 vilas se distribuem pela costa oeste do país e outro punhado na costa leste.

Mapa da costa oeste da Groelândia, onde estão a capital Nuuk e Ilulissat, mais ao norte, nossos destinos no país

Mapa da costa oeste da Groelândia, onde estão a capital Nuuk e Ilulissat, mais ao norte, nossos destinos no país


O transporte só pode ser feito via marítimo ou aéreo, o que torna a viagem ainda mais cara e amarrada, pois se o tempo não colaborar o barco ou o avião simplesmente não podem partir. O nosso voo rumo ao norte do país quase foi cancelado, mas tivemos sorte e mesmo com uma previsão de tempestade de vento e neve para a tarde, o avião pôde decolar rumo à Ilulissat. Mas essa já é história para um próximo post.

Nosso voo da Islândia para a Nuuk, capital da Groelândia

Nosso voo da Islândia para a Nuuk, capital da Groelândia

Groelândia, Nuuk, Ártico, Inuits, viagem, Vikings

Veja todas as fotos do dia!

Comentar não custa nada, clica aí vai!

Amanhecer na montanha

Brasil, Minas Gerais, Passa Quatro (Pedra da Mina)

Nascer-do-sol no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG

Nascer-do-sol no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG


Amanhecemos com a luz do sol penetrando suavemente pelas paredes da barraca. Acordei o Ro e o convidei para sair ver o sol nascer, lá de cima da Pedra da Mina. Ele resmungou, virou para o lado e voltou a dormir. Uma hora depois, enquanto eu sonhava que estava descendo a montanha montada em um elefante, ele me acorda com o mesmo objetivo: “Vamos! Levanta! Venha ver o sol nascendo, está maravilhoso!” Estava muito frio, perto dos zero graus, com certeza, mas depois de todo o esforço eu não perderia esta cena por nada!

Ana saindo da barraca durante o nascer-do-sol na Pedra da Mina em Passa Quatro - MG

Ana saindo da barraca durante o nascer-do-sol na Pedra da Mina em Passa Quatro - MG


O nascer do sol em cima de uma montanha é mágico. Ele nasceu atrás do Pico Agulhas Negras e começa a iluminar aos poucos as outras montanhas e o mar de nuvens que está aos nossos pés.

Mar de nuvens sob nossos pés no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG

Mar de nuvens sob nossos pés no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG


Aos poucos as luzes das cidades do Vale do Paraíba se apagam e o ar gelado começa a amornar. Eu volto para a barraca, pois morno era algo em torno de 5 graus. Dali, da nossa janela, ainda vejo o mar de nuvens enquanto espero o Rodrigo escrever no livro de registro do cume da Pedra da Mina, logo depois será a minha vez.

Ana se esquentando no sleeping no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG

Ana se esquentando no sleeping no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG


É curioso ler o que cada um que chegou ali em cima estava sentindo naquele momento. Vemos da mais simples assinatura, até um recado para os filhos amados ou um agradecimento especial a Deus. Pessoas que chegaram ali de diferentes maneiras, pela travessia ou usando a mesma trilha que nós, uma, duas, três, até, cinco vezes. O melhor foi o recado dos bombeiros que estavam trabalhando no resgate do perdido na semana passada. Algo simples e objetivo como “Passamos novamente por aqui e ainda não encontramos o indivíduo.”

Nossa barraca quentinha no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG

Nossa barraca quentinha no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG


Com o sol mais alto, já perto das 8h da manhã, tomamos do o café da manhã com o Alessandro e começamos a nos preparar para a descida.

Nascer-do-sol no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG

Nascer-do-sol no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG


Foram mais 7h de caminhada, desta vez principalmente descendo as mesmas pirambeiras que subimos ontem. Para mim a descida sempre é um pouco mais sofrida, pois não tem preparo físico que resolva o meu problema nos joelhos.

Ana curtindo a vista no início da longa dscida da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG

Ana curtindo a vista no início da longa dscida da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG


Além disso, tive que lidar com a dor das bolhas nos calcanhares. Mas o que interessa é que valeu a pena! Havíamos nos prometido que na volta iríamos entrar no rio, em um poço de água gélida e transparente, eu estava mesmo precisando de um banho!

Paisagem maravilhosa no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG

Paisagem maravilhosa no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG


Uma excursão como esta sempre vale para nos testar, fisicamente e psicologicamente. Às vezes me pergunto se não estou ficando velha. Mas depois que encaro uma dessas vejo que tudo depende do desafio que é colocado e da forma como você se comporta perante ele. A minha resposta? Não... a vida está apenas começando!

De manhazinha no topo da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG

De manhazinha no topo da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG

Brasil, Minas Gerais, Passa Quatro (Pedra da Mina), Montanha, Pedra da Mina, Serra Fina, Trekking

Veja todas as fotos do dia!

Comentar não custa nada, clica aí vai!

Trinidad é Cultura!

Cuba, Trinidad de Cuba

Interior de galeria de arte em Trinidad - Cuba

Interior de galeria de arte em Trinidad - Cuba


Se você gosta de galerias de arte popular e contemporânea, artesanato, música, bons bares, restaurantes e cafés, Trinidad é o lugar! Eu achei que não encontraríamos um lugar como este em Cuba, pois aqui a quantidade de pequenos e atrativos negócios nos faz praticamente esquecer que estamos em um país comunista.

Vida tranquila na cidade histórica de Trinidad, em Cuba

Vida tranquila na cidade histórica de Trinidad, em Cuba


Trinidad foi considerada Patrimônio Histórico pela Unesco em 1988 e não é difícil entender o porque. Ruas de paralelepípedo, casas coloniais ao redor das suas diversas praças e passeios que lembram muito a atmosfera criativa que encontramos em Tiradentes, Minas Gerais. Porém é só caminharmos nos arredores da Plaza Mayor que as maracas e os güiros, a guitarra tres e a conga dos grupos de son e salsa te trazem rapidinho à boa e velha Cuba.

A charmosa cidade vista do alto do Museu Nacional de La lucha Contra Bandidos, em Trinidad - Cuba

A charmosa cidade vista do alto do Museu Nacional de La lucha Contra Bandidos, em Trinidad - Cuba


Apenas caminhar por entre as casas, saboreando a riquíssima arte popular cubana e ouvindo a trilha sonora das ruas de Trinidad já satisfaz a nossa curiosidade. A batida afro-cubana, os vendedores ambulantes, crianças brincando, jovens jogando baseball e os senhores sentados na calçada, jogando dominó ou apenas vendo a vida passar.

Vida tranquila na cidade histórica de Trinidad, em Cuba

Vida tranquila na cidade histórica de Trinidad, em Cuba


Além do museu a céu aberto, a cidade ainda oferece uma penca de museus de história, arqueologia, arquitetura, de mártires, o museu romântico ou da luta contra os bandidos, são museus para todos os gostos.

Jogo de dominó nas ruas de Trinidad, em Cuba

Jogo de dominó nas ruas de Trinidad, em Cuba


Até poeta trabalhando como carregador nós encontramos na praça, em seu caderno de poesias nos deu uma aula de geografia. Perguntou de onde éramos e respondemos Brasil. Aonde no Brasil? “Uma cidade no sul, menos conhecida, Curitiba”, respondemos. Pasmem, lá foi ele encontrar o seu poema feito para a cidade de Curitiba! Leu também o poema à Belo Horizonte, em homenagem ao mineiro do grupo.

O simpático e culto poeta de rua em Trinidad,- Cuba

O simpático e culto poeta de rua em Trinidad,- Cuba


“Eu viajo com os meus poemas, não preciso sair de Cuba, sou feliz aqui.” Depois dessa é claro que ele se tornou o nosso personagem do “Soy loco por ti América – Cuba”.

Morador de Trinidad, em Cuba

Morador de Trinidad, em Cuba


Enquanto Rafa e Laura continuaram caminhando pelas ruas da cidade, aproveitando aquele horário mágico para os fotógrafos, eu e Rodrigo aproveitamos para subir o Cerro de La Vigía, o ponto mais alto a apenas 30 minutos de caminhada do centro da cidade. Lá do alto avistamos o mar, o rio e toda Trinidad, enquanto o sol dourava o horizonte e romanticamente se despedia de mais um dos nossos 1000dias.

A charmosa cidade vista do alto do Museu Nacional de La lucha Contra Bandidos, em Trinidad - Cuba

A charmosa cidade vista do alto do Museu Nacional de La lucha Contra Bandidos, em Trinidad - Cuba


Trinidad vista do alto do Cerro de La Vigia (Cuba)

Trinidad vista do alto do Cerro de La Vigia (Cuba)


No caminho de volta passamos pela Casa de La Trova para uma água e um mojito, enquanto assistíamos ao ensaio dos trovadores e músicos que se preparavam para tocar. Todas as maiores cidades cubanas possuem uma Casa de La Trova, que reúne artistas que mantém a tradição da trova e de músicas como o son, salsa e as clássicas baladas do Buena Vista Social Club, Compay Segundo, entre outros.

Ensaio de música cubana para o show da noite na Casa de La Trova em Trinidad - Cuba

Ensaio de música cubana para o show da noite na Casa de La Trova em Trinidad - Cuba


A noite ficou ainda mais animada na balada jovem no Bar Las Cuevas, uma discoteca construída dentro de uma caverna aos pés do Cerro de La Vigía. Um cenário de filme de vampiros, uma festa absurda com música eletrônica bem eclética que ia dos sucessos de tecno-pop à salsa e o reggaeton. Só para vocês terem uma ideia, quando entramos estava tocando o atual sucesso mundial “Ai se eu te pego” do Michel Teló! Nem aqui em Cuba conseguimos escapar! Está aí a prova viva de que Cuba não está alienada das atualidades do mundo capitalista.

Balada em uma disco dentro de uma caverna em Trinidad, - Cuba

Balada em uma disco dentro de uma caverna em Trinidad, - Cuba

Cuba, Trinidad de Cuba, cidade histórica, cultura, Sancti Spiritus

Veja todas as fotos do dia!

Gostou? Comente! Não gostou? Critique!

Rumo ao Peruaçu

Brasil, Minas Gerais, Januária (P.N Cavernas do Peruaçu), Chapada Gaúcha

Saímos hoje cedo de Chapada Gaúcha em direção do nosso próximo Parque Nacional, o Peruaçú. Sabemos que ele está fechado à visitação, mas está no nosso caminho, não custa tentarmos. Um dia de muita estrada, portanto um dia perdido para trilhas e explorações. Assim sendo resolvemos aproveitar para conhecer duas comunidades em veredas que ficavam no caminho, o Vão do Buraco e Buraquinho.

Observando o Buraquinho, próximo à Chapada Gaúcha - MG

Observando o Buraquinho, próximo à Chapada Gaúcha - MG


Paisagens sensacionais que lembram um pouco os tepuis venezuelanos, formações de chapadas com rios entrecortando, formando um vale muito peculiar, porém em tamanho miniatura. As montanhas não são altas e o rio entre as veredas está praticamente seco, principalmente nessa época do ano.

Atravessando a Vereda 'Buraco' próximo à Chapada Gaúcha - MG

Atravessando a Vereda "Buraco" próximo à Chapada Gaúcha - MG


Seriam 160 km de terra e cascalho direto entre Chapada e Januária, então buscamos uma alternativa por Bonito de Minas, 10km mais longa, porém mais rápida, pois eram 22km de areia, muito mais confortável de andar e logo chegávamos em um belo e novo asfalto que interliga Bonito de Minas a Januária.

Estrada de areia em Bonito de Minas, entre Chapada Gaúcha e Januária - MG

Estrada de areia em Bonito de Minas, entre Chapada Gaúcha e Januária - MG


Chegamos, nos alojamos em um hotel muito confortável com vista para o Velho Chico. O Rodrigo já esteve aqui há 15 anos e ficou decepcionado com o assoreamento do São Francisco, infelizmente fica claro que o rio está decadente e junto dele as comunidades e cidades ribeirinhas.

Praia do Rio São Francisco em Januária - MG

Praia do Rio São Francisco em Januária - MG


A praia do rio estava lotada, mas não conseguimos atravessar antes do sol se pôr, então nos restou trabalhar. Conversamos com o Rosivaldo, guia de ecoturismo indicado pelo hotel e já montamos para amanhã duas possibilidades:

Plano A – vamos até o ICMBio tentar encontrar o Evandro, Chefe do Parque Nacional Peruaçú. Com o nosso projeto podemos tentar uma liberação especial para entrada no parque. Vamos torcer para que ele esteja lá!

Plano B – vamos conhecer a Gruta dos Anjos, em Brejo do Amparo e o Pantanal formado pelo Rio Pandeiros, em pleno norte de Minas Gerais.

Projeto pronto, fotos e posts no ar, agora é só cruzar os dedos!

Brasil, Minas Gerais, Januária (P.N Cavernas do Peruaçu), Chapada Gaúcha, Bonito de Minas, Buraquinho, Estrada, Grande Sertão Veredas, Vão do Buraco

Veja todas as fotos do dia!

Não nos deixe falando sozinhos, comente!

Planejamento de Viagem

Estados Unidos, Nevada, Las Vegas, Califórnia, Death Valley

As incríveis pedras que se movem, no leito seco de um antigo lago no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

As incríveis pedras que se movem, no leito seco de um antigo lago no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Desmontamos acampamento, mal dormidos e acabados. Ainda assim reunimos forças para parar mais uma vez e ver este incrível mistério da natureza. Serão ETs? Ou os ITs, intra-terrestres, se tentando comunicar com os terráqueos?

Nosso acampamento em meio a bela paisagem perto da Race Track, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

Nosso acampamento em meio a bela paisagem perto da Race Track, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Eu acho que a teoria da argila, gelo, ventos boa, mas acho que mais um agente pode ser adicionado aí, a seca. Quando o solo seca, erode e quebra, ele se parte e “empurra” a pedra em diferentes direções. E aí, convenci? Espero viver para ver os cientistas encontrarem uma explicação.

Encruzilhada nos setores mais isolados do Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

Encruzilhada nos setores mais isolados do Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Nosso caminho para Las Vegas nos levava novamente à Furnace Creek e os vales do banho e das piscinas ainda estava válido, um banho quentinho após uma noite tão gelada era a nossa única saída para aguentar 3h de estrada e uma provável balada no encontro com a minha irmã.

A deliciosa piscina do hotel em Furnace Creek, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

A deliciosa piscina do hotel em Furnace Creek, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Passar a Páscoa com a minha irmã em Las Vegas foi um dos motivos de termos decidido pelo roteiro das duas semanas. A Juliane vive em Londres e tem um namorado inglês que vive em Nova Iorque, assim eles vão e vêm do velho ao novo continente para se ver sempre que podem e dessa vez decidiram conhecer juntos a Sin City! Para nós era perfeito, pois Las Vegas não era muito a nossa praia mesmo, melhor estar com um casal animado, matando as saudades da pequena que eu não via há 1 ano e meio!

Chegando à Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos

Chegando à Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos


Viajamos para Las Vegas e chegamos no final do domingo de páscoa e aproveitamos os 3 dias para conhecer a cidade, ver alguns shows e planejar os nossos próximos meses de viagem. Daqui dos Estados Unidos iremos fazer duas etapas importantes da viagem, voaremos para Islândia e Groelândia, que geograficamente também fazem parte da América e iremos aproveitar os preços baixos para voar para mais uma etapa caribenha dos 1000dias.
Foram 3 dias de muita pesquisa de preços, pacotes, passagens aéreas, mapas e guias para conseguir fechar o roteiro pelos Estados Unidos, a tempo de voar para estes lugares e finalmente ficou definido.


Visualizar Roteiro 1000dias - Cruzando os EUA em um mapa maior

Cruzaremos os EUA pela Route 66 até Memphis, desceremos para New Orleans e seguiremos em direção à Orlando. Em Orlando uma parada estratégica, encontramos vôos diretos do Sandford International Airport com bons preços para a Islândia e um pacote que parte da Islândia para um tour de 5 noites na Groelândia. Odiamos pacotes, mas o transporte na Groelândia é todo feito por aviões e acaba saindo muito caro viajar de forma independente. Dia 25/04 pegamos o voo em Orlando para Reikjavik e depois dos 5 dias na terra verde teremos uma semana na Ilha Viking. De volta à Orlando no dia 08/05 a noite, teremos 20 dias para subir a costa leste, antes descendo até o Everglades e Miami, subindo pela Georgia e fazendo um pequeno detour pelo Kentuky para conhecer o Mamooth National Park! Pensem na correria!


Visualizar Roteiro 1000dias - Costa Leste em um mapa maior

Teremos pouco mais de 30 dias para conhecer 9 países caribenhos e voltamos para Nova Iorque, agora para encontrar a nossa querida sobrinha Bebel, que irá passar duas semanas viajando conosco pelo extremo leste dos EUA e parte do Canadá. Depois disso hora de cruzar novamente para a costa oeste rumo ao Alasca! Ufa, acho que estamos conseguindo conciliar quase tudo!


Visualizar Canadá - Cruzando de Leste a Oeste em um mapa maior

Sugestões? Não deixem de comentar aqui abaixo e nos ajudar a enriquecer os nossos 1000dias por toda América!

Estados Unidos, Nevada, Las Vegas, Califórnia, Death Valley, Planejamento, Road Trip, viagem

Veja todas as fotos do dia!

Comentar não custa nada, clica aí vai!

Página 229 de 113
Blog da Ana Blog da Rodrigo Vídeos Esportes Soy Loco A Viagem Parceiros Contato

2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet