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Brincando com a Luiza na piscina, em casa de amigos em Curitiba, no Paraná
Curitiba, meu lar. Cidade em que nasci e onde passei 28 anos da minha vida, onde vive a maior parte da minha família, amigos e conhecidos. Cidade que conheço de cor, seus sotaques e suas tribos, piadas, personagens, músicos e atores. Bariguis e Tanguás, a Visconde, Brigadeiro ou Coronel, suas vilas Rex, Lindóia e Guaíra, restaurantes e cada mesa dos botecos mais tradicionais.
Araucárias, a cara de Curitiba, no Paraná
Curitiba está mudando, um processo que vem acontecendo há muitos anos, muita gente nova que veio chegando e emprestando o seu empreendedorismo, seu jeito mais aberto e alegre para nós, curitibanos, ditos tão fechados. Enquanto isso os curitibanos saíram, viram o mundo, se abriram e voltaram, trazendo consigo a paixão por sua cidade, por sua cultura e o melhor sotaque paranaense que poderíamos encontrar. A nossa terra de imigrantes e tropeiros continua recebendo imigrantes de todos os lugares e de braços abertos vai se renovando para abriga-los, abrigar-nos e nos fazer feliz.
Brincando com a sobrinha em Curitiba, no Paraná
É claro que a cidade tem muitos problemas, afinal, quem não tem? As reclamações vem de todos os lados, falta cultura, falta estrutura, falta, falta, falta. Depois de andar por mais de 700 cidades da América digo a vocês, reclamar é da natureza do ser humano, somos insatisfeitos natos, mas reclamamos de barriga cheia! Curitiba está fervilhante, com muita cultura, muita estrutura e muita moral. Basta se informar e visitar a cidade com o mesmo olhar curioso de uma criança e você verá.
A Luiza, nossa linda sobrinha, em Curitiba, no Paraná
O meu primeiro dia da cidade já foi de redescobertas, a Rua 24 horas voltou, com o mesmo ar de quando foi inaugurada, limpa, organizada, quentinha e 24 horas! As muitas mudanças nas mãos das ruas me deixaram meio tonta, mas os endereços eram os mesmos e não tem nada melhor do que saber exatamente aonde você está indo... Digo, saber mesmo! Fui à minha médica ginecologista, fiz uma revisão na minha dentista e pedimos a nossa pizza favorita.
Balada com a mãe e amigas em Curitiba, no Paraná
A temida cirurgia do Ro foi postergada, no lugar, uma paliativa para tirar a infecção do siso e dar mais um tempo para terminarmos o que começamos. Cirurgia chata, mas a recuperação dele foi ótima, mais rápida do que imaginávamos. Fiz suquinhos, vitaminas e sopinhas, arrumei a cama todos os dias, lavei roupa, lavei louça, guardamos o carro na garagem e fomos naquele quilinho gostoso, baratinho, de comida bem caseira. Afinal enquanto o Ro se recuperava e cuidava da nossa vida virtual, alguém tinha que cuidar da vida real!
Trabalhando e fazendo gelo no rosto, na recuperação da cirurgia no maxilar, em Curitiba, no Paraná
Compromisso maior para mim, porém, era cuidar de outra coisa, aquela coisa que alimenta não apenas o corpo, mas o espírito, alimenta a alma.
Alimentei a alma com a família, curtindo cada momento junto com minha Vó Odila de 83 anos! Ela sempre me pergunta as mesmas perguntas e eu, com gosto, respondi a todas elas, todas as vezes, enquanto tentava lhe introduzir ao mundo digital em meu ipad. Suas mãos já não são ágeis e hábeis para folhear um livro, mas quem sabe um toque no e-book não lhe será melhor companhia?
Revendo a vó Odila, em Curitiba, no Paraná
Minha mãe trabalhando e correndo como sempre e ainda arranjando tempo para cuidar de mim e do genro operado, fazer sopinha e organizar a minha festinha de aniversário. Sim! 32 anos! Acabo de cumprir no último 20 de setembro, sempre comemoro com a Revolução Farroupilha, aquela data que ninguém entende direito por que os gaúchos comemoram... interessa que a festa é bonita e as prendas bem rodadas.
Hora de cortar o bolo, na festa de aniversário, em Curitiba, no Paraná
Com os tios, na festa de aniversário, em Curitiba, no Paraná
Com a madrinha tia Ilze, na festa de aniversário, em Curitiba, no Paraná
Há 3 anos eu comemorava meu aniversário longe deles e dessa vez pude correr para os braços da minha irmã, mãe e pai, abraça-los sem medo e lhes dizer olhando no olho: eu te amo.
Reencontro com a mãe em Curitiba, no Paraná
Revendo o pai, em Curitiba, no Paraná
Meu pai também sempre muito atarefado, entre o hospital e o consultório encontrou tempo para me paparicar, ir ao mercado e ajudar a organizar o churrasco para os amigos. Ainda alimentando a alma de família, minha irmã tirou férias para poder se dedicar e ter mais tempo para mim! Não é demais?!
Reencontro com a irmã em Curitiba, no Paraná
Espírito evoluído mesmo, eu não consigo imaginar tirar férias sem viajar... mas ela não precisa disso, ela quer mesmo é ter 6 filhos, ser mãe e esposa, curtir a família e ser feliz! Enquanto isso ela trabalha loucamente, faz uma pós graduação, cuida do marido, da casa e do seu maior tesouro: Luiza!
A Dani e a Luiza, em Curitiba, no Paraná
Luiza é a minha sobrinha, motivo da nossa primeira passagem por Curitiba, já no meio dos 1000dias em Julho de 2010, quando ela deu seu primeiro grito de liberdade na maternidade da cidade. Depois disso voltamos mais uma vez vindos do norte e indo para o Paraguai, rumo à Panamericana e ao Alasca! Ela completava 1 ano de vida e desde então só conheceu sua Tia Ana e seu Tio Ro pelo computador.
Buscando a Luiza na escola, em Curitiba, no Paraná
Era chegada a hora da Luiza descobrir que essa tia que vive dentro do computador é de carne e osso e que também pode pegá-la no colo, voar de aviãozinho, jogar bola, brincar de esconde-esconde e pega-pega.
Brincando com a Luiza na piscina, em casa de amigos em Curitiba, no Paraná
Brincando com a Luiza, em Curitiba, no Paraná
Esperta, carinhosa, inteligente e totalmente desenvolta, Luiza com apenas 3 anos já fala de tudo, arranha inglês que aprendeu cantando as músicas da Adele e sabe se divertir até em russo assistindo a um desenho que ela encontrou no youtube (!?!). Luiza certamente é uma Cristal (se é que esse negócio existe mesmo). Sou suspeita para falar, tia coruja confesso, vai ser difícil encontrar uma criança para superá-la. Primeira sobrinha, primeira neta dos dois lados da família, do pai e da mãe, vai ser difícil não estragar essa menina! Rsrs!
Sanduíche de Luiza, em Curitiba, no Paraná
Luiza, sempre muito fotogênica, em Curitiba, no Paraná
Quando o assunto é alimentar a alma com os amigos, não posso reclamar. Foram muitos encontros para conseguir ver os mais próximos, mais antigos, mais mais. A turma do colégio em um churrasco na piscina, a turma da faculdade que nem estudou comigo, mas me adotou quando o santo bateu e até hoje somos cúmplices das loucuras destes tempos. Noite de fogueira na casa-sítio da Cris e do Ale, com a companhia do Monstro Animal André, nosso amigo sempre jovem e antenado.
Reencontrando amigos em Curitiba, no Paraná
Com a amiga Cris em Curitiba, no Paraná
Com o grande amigo André, na casa da Cris, em Curitiba, no Paraná
Uma sempre aconchegante fogueira, na casa de amigos em Curitiba, no Paraná
Um almoço com Luiz, meu amigo e companheiro de viagem da Bolívia e Perú, um jantar com os ex-colegas de trabalho do Rodrigo, mas sempre amigos! Uma tarde ensolarada no Barigui com o Gustavo, que acabava de voltar de um tour com o 1000dias por Cusco, Machu Picchu e Choquequirao, esse nem tinha saudades ainda! Rs! Um jantar com minha irmã de vida, Val e seu amor Fernando e um almoço que de tão gostoso virou jantar com nossos compadres casadoiros Rafa e Lau, que acabaram de retornar da África e Oceania com histórias e experiências incríveis.
Reencontro com amigos numa pizzada na casa do Pasini e da Fe, em Curitiba, no Paraná
Com a Laura e o Rafa e a Val e o Fernando, na festa de aniversário, em Curitiba.
Gato descansa tranquilamente nas costas do Rafa na nossa visita a casa deles em Curitiba, no Paraná
Recebendo turma de amigos em Curitiba, no Paraná
Em meio à tudo isso ainda achei uma horinha para alimentar a alma de arte e assistir ao show do Rubi, um intérprete visceral, de corpo, alma e pezinhos dançantes no palco do Teatro da Caixa. André, o Monstro Animal, foi quem deu a letra e minha mãe nos acompanhou. O cara tem uma voz retumbante, uma onipresença de palco absurda, interpretando uma seleção ímpar da música popular brasileira, como um novo Ney Mato Grosso com pitadas de Maria Betânia. O principal ingrediente neste sucesso é a paixão com que canta e interpreta, fazendo a plateia sentir cada verso, cada acorde e cada som. Rubi, fiquei apaixonada.
Um verdadeiro show de música e performance de Rubi (Foto de Divulgação - Internet)
Em algum momento passamos da plateia para o palco, o palco de uma rádio, tudo bem, somos mesmo um pouco tímidos. Fomos ao Canal da Música participar do programa Nossa História, da Rádio Educativa-Paraná AM 630 a convite da querida Zélia Sell. Logo após a história e saga da família Hauer, eu e Rodrigo contamos um pouco da história dos nossos 1000dias por toda América.
Dando entrevista à rádio de Curitiba, no Paraná
Com a Zelia Sell, depois da entrevista para a rádio, em Curitiba, no Paraná
Ainda no último minuto do segundo tempo tivemos a grande surpresa da visita do amigo jornalista e escritor Joca Oeiras! Joca é paulista, mas oeirense de coração, marcou nossa passagem pela antiga capital do Piauí! Obrigada pela surpresa Joca, espero o novo livro que está organizando para me deliciar!
Reencontro com o Joca Oeiras em Curitiba, no Paraná
É, não tem coisa melhor do que poder alimentar a alma com a família, com amigos e com arte. Alimentar a alma com a nossa terra natal, o nosso lar.
Que gostoso voltar para "casa"....descansar um pouco e partir para mais aventuras.
Ainda quero conhecer melhor Curitiba, na próxima viagem para o sul, prometo que vou fazê-lo.
Abraços e continuo "seguindo" vocês.
Resposta:
Sim, Curitiba é uma cidade linda e ótima para morar... bem sou suspeita para falar, né?! rsrs! Obrigada Mabel! Beijos!
Ana, eu sempre pensei que existem poucas sensações como... vamos lá, exemplos: tirar os sapatos fechados e pisar na grama fresca depois de um longo dia de trabalho; tomar um belo banho de chuva no verão; abraçar apertado uma criança de quem sentimos muitas saudades; terminar um trabalho longo e pelo qual nos empenhamos com afinco durante muito tempo; criar um texto ou pintar um quadro ou compor uma canção e, ao olhar para a obra, decidir: "Uau!". Existe uma sensação, dentre tantas, que é realmente especial, mas reservada a tão poucas pessoas. Essa sensação está ao alcance de todos, mas a maioria esmagadora, curiosamente e por alguma razão inexplicável, passa ao largo de experimentá-la: é a sublime sensação de olhar para a sua própria cidade com olhos de estrangeiro. Você e o Rodrigo foram "estrangeiros" em Curitiba por alguns dias deliciosos. Vocês passaram por muitas coisas bacanas. Todos nós podemos fazer isso diariamente, é só uma questão de Olhar. Um pouco mais cuidadoso, um tiquinho mais profundo, todos podemos ser estrangeiros dentro da nossa própria cidade e descobrir pequenas maravilhas, minúsculos milagres, coisinhas singelas que nos marcarão para sempre e até nos transformarão. Poucas pessoas poderão levar essa sensação sublime para outras pessoas. Você fez isso nesse texto. Estou em Londrina, minha cidade natal, enquanto leio. Eu nunca mais vou olhar para essa cidade ou para Curitiba, minha cidade natal por adoção, com os mesmos olhos. Muito obrigado a você e ao Rodrigo por nos apresentarem tantos lugares novos e tantas experiências incríveis. Obrigado por me mostrarem que a verdadeira viagem começa na nossa cidade natal e passa, necessariamente, por dentro da gente. De coração, Muito Obrigado!
Delícia de post!!!!! Amei cada palavra, cada foto... Que lindas ficaram!
Vocês precisam compartilhar os arquivos em alta para eu poder imprimir, hein?
Amo voce, minha irmã, pra sempre e tanto!!!
Fique com Deus e volte logo!
Resposta:
Claro irmã! Quando quiser! Logo logo estamos aí de volta. T.AMU!
Belo Post!
Tão bom retornar ao aconchego do lar, familia e amigos, né?
Também moro aqui em Curitiba e adoro a cidade, apesar de ser catarina de coração, escolhi Curitiba para morar, casar e ficar.
Adoro!
Bom retorno pra vocês.
:)
Resposta:
Obrigada Carol! É muito bacana perceber a cidade depois de um tempo fora... eu já adorava Curitiba e agora ainda mais! rsrs!
Nos vemos por aí quando retornarmos!
Beijos!
Oi, Ana, belo post, heim! Vc se superou passando através da palavras e fotos um misto de emoções e informações muito bacana, uma declaração genuína de amor à terra e à família, dois de nossos grandes valores referencias! Fiquei com vontade de ter ido visitar vocês em Curitiba e participar do aniversário, mas mandei meus bons fluidos lá da Serra Fina! Grande beijo, abraço no Rô, sucesso e muita diversão nesta última etapa da viagem. E, reiterando, o vídeo da caminhada no Peru ficou show - também, produzido por um cara chamado Gustavo, não tinha como ficar ruim ...
Guto
Resposta:
Oi Guto! Que belo elogio, ainda mais vindo de um mestre das letras como você! É assim inspirada que eu gostaria de escrever todos os dias... tem algum segredo para isso se repetir mais vezes?! rsrs! Os bons fluidos foram recebidos e devolvidos em dobro,em Curitiba estávamos acompanhando na mente e na energia cada passo de vocês na Serra Fina. Saudades! Beijos!
Ainda bem !!
Por acasso encontrei na internet e comecei a seguir cada lugar e aguardando NOVOS.
Parabéns por levar a cultura para muito perto de nós !!
Deus continue abençoando cada viagem nova.
Resposta:
Obrigada Stenio! Além de mais de 1000 dias de posts, ainda temos muitas viagens e histórias pela frente! Bem vindo e seguimos viajando juntos!
Eita!
Acompanhei a viagem de vocês e com maestria você fechou-a com esse texto (aqui eu deveria usar todos os adjetivos superlativos) lindíssimo, emocionante.
Sempre digo que uma viagem tem como destino nossa própria casa. E, por que não dizer nosso próprio interior.
Como simples leitor agradeço a Deus por vocês terem cumprido essa etapa, pois tanto roguei a ELE que protegesse vocês de tudo o que fosse negativo.
Parabéns.
Resposta:
Olá Rui! Você tem razão, a viagem maior é interna e quando voltamos essa mudança fica ainda mais clara! A boa notícia é que esse foi um pit stop da viagem e ainda não o retorno final! Seguimos ainda para a Patagônia e Antártida antes do gran finale! Abraços!
Nossa! Que lindo esse post. Senti o amor, o carinho e respeito que vocês com a família e amigos.
Sou carioca e apaixonada por Curitiba. Infelizmente, só pude visitar a cidade 1 vez por 3 dias e guardo com muito carinho cada momento vivido ali.
Parabéns e sucesso para vocês!
Beijos!
Resposta:
Obrigada Ariane! Ainda tenho que parar para escrever dos meus lugares preferidos em Curitiba, mas isso quando chegar lá de novo... pois preciso me atualizar! rsrs! Beijos!
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