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Chegando à pequena praia do Gouverneur, em St. Barth - Caribe
St Barth é provavelmente um dos mais glamorosos lugares do jet-set internacional. Uma das ilhas preferidas das celebridades holliwodianas, este pedacinho da França no Caribe reúne tudo o que há de mais luxuoso e caro nas West Indies.
Chegando à praia da Grande Saline, em St. Barth - Caribe
Sua geografia e sua história nos ajudam a entender por que. Uma ilha vulcânica com apenas 21km2 formada por um relevo montanhoso, vegetação seca, como cactos e outras plantas rasteiras e não possui fonte natural de água doce. Desta forma nenhuma plantação poderia ter sucesso. As tentativas de colonização iniciaram em 1648, os primeiros franceses logo foram massacrados pelos índios Caribs, alguns anos mais tarde franceses huguenotes se estabeleceram na região com uma atividade que não dependeria dos recursos naturais: tornaram-se um ponto de apoio aos piratas franceses que agiam na região pilhando os Galeões Espanhóis.
Marca da colonização sueca de St. Bath
No final do século XVIII os suecos passaram a ser donos de St Bartholomeu, após uma negociação entre o Rei Luis XVI e o Rei Gustaf III. Isso explica o nome da capital, Gustavia e algumas outras marcas deixadas pelos quase 100 anos de ocupação nórdica. Mais tarde a ilha foi vendida novamente para os franceses. Em meados do século XIX, quando a escravidão foi abolida, a maioria dos habitantes africanos se mudou para outras ilhas em busca de trabalho, tornando St. Barth uma das únicas ilhas no Caribe quase sem negros na composição populacional.
O farol de Gustavia, capital de St. Barth - Caribe
Foi só no início da década de 50 que começaram a chegar os primeiros turistas e alguns habitantes mais espertos trataram de fixar algumas leis que protegesse o seu paraíso de grandes cadeias de hotéis e cassinos. Ainda assim o turismo se tornou o maior e melhor negócio nesta pequena ilha, justamente por ser exclusiva (principalmente nos preços) e por oferecer pequenos paraísos muito bem preservados.
Maravilhosa praia do Gouverneur, em St. Barth - Caribe
Nós fomos para lá de ferry boat, que parte de St. Martin por preços mais amigos que os vôos, mas vale checar as tarifas aéreas na baixa temporada, principalmente se você sofre em dias de mar mais agitado. Vento contra e sem remédio para enjôo, minha ida foi sofrida. No ferry conhecemos Koy, um brasileiro de Floripa que mora em St Martin desde 1985, quando veio em busca de novas ondas e começou a trabalhar em uma embarcação. Ele estava guiando um grupo de 10 brasileiros para conhecer a ilha e nos deu boas dicas, algumas que seguem abaixo.
Nosso hotel em Gustava, capital de St. Bath - Caribe
Uma vez em St Barth o primeiro que se deve fazer é alugar um carro. O ferry estava com uma promoção, tarifa de 30 euros/dia, se já alugássemos junto com a passagem. Ainda conseguimos negociar o segundo dia por 25 quando chegamos lá. Na hospedagem arriscamos e conseguimos pegar o último quarto no Sunset Hotel, um dos mais baratos da ilha (103 euros s/ café da manhã + impostos). Bem localizado, fica logo em frente à estação do ferry, com uma vista linda para a marina.
A marina de Gustavia, vista do nosso hotel (St. Barth - Caribe)
Carro alugado, demos a volta no litoral sul do pequeno país. Vistas espetaculares das estradas tortuosas, cada enseada um azul. Fomos à Anse de Grande Saline, uma enseada belíssima, hoje com bastante vento e, portanto com muitas ondas. Esta é a praia preferida dos naturalistas, que ficam totalmente à vontade no canto esquerdo da praia. Não se espante se vir um peladão andando na sua frente, ou tantas mulheres de top less, ao final do dia você é que estará se sentindo um ET. Como é uma área de preservação existem algumas lanchonetes e restaurantes na estrada, mas não na praia. No calor e sol caribenhos, uma água na mochila é item obrigatório.
Nosso cafofo na praia da Grande Saline, em St. Barth - Caribe
Pouco depois mudamos para a Gouverneur Beach, outra praia tranquila. Achei que ia ser mais difícil encontrar nudistas aqui, mas eles também existem. O mais engraçado foi uma família que estava fazendo um book fotográfico, pai, mãe e três filhas posando para um fotógrafo, todos vestidos de branco, há 10 passos do peladão.
"Tomando sombra" na praia do Gouverneur, em St. Barth - Caribe
Aproveitamos o pôr-do-sol no Do Brazil, bar de preços astronômicos na Shell Beach. Eu ia pedir uma caipirinha, para matar as saudades, mas custaria algo em torno de 30 reais, então acabamos ficando com a boa e velha taça de vinho francês, a módicos 6 euros. Alguns iates estavam ancorados em frente à praia, iates de aproximadamente 50 milhões de dólares. Impossível não perder alguns minutos tentando imaginar como é a vida desses milionários que freqüentam St. Barth.
Belo fim de tarde na Shell Beach em Gustavia, capital de St. Barth - Caribe
O almoço do grupo de um iate destes deve ter custado pelo menos 1500 euros no mesmo bar. Ok, isso não é nada perto do Abramovitch, bilionário russo que está ancorado aqui com seu iate de 1 bilhão e 200 milhões de dólares. Pouco excêntrico, o seu iate possui submarino, sistema antimísseis, anti-paparazzis, heliporto e tudo o que você conseguir imaginar dentro.
No bar "Do Brazil" na Shell Beach em Gustavia, capital de St. Barth - Caribe
Chega de “sofrer” pensando nos milhões alheios, resolvemos pegar nosso rumo e ver um finalzinho do pôr-do-sol no Fort Gustave. Da construção em si não sobrou muita coisa, dois canhões e um farol, mas de lá temos uma vista privilegiada da cidade de Gustavia e desta imensidão azul, dourada no fim de tarde.
Vista de Gustavia, capital de St. Barth - Caribe
A noite não podíamos deixar de conhecer o tradicional Le Select Bar. Com mais de 60 anos de história, o Le Select faz parte da vida e da tradição de muitos marinheiros e velejadores do Caribe. Seu fundador, Marius já recebeu inclusive a família real sueca como embaixador honorário da Suécia aqui. Um clima de bar de marinheiros, bandeiras e adesivos de todos os cantos do mundo trazidos por seus freqüentadores, é também um dos lugares mais baratos para um lanche e uma cervejinha a noite. Imagina se eu não ia colocar um adesivo do 1000dias ali?
O adesivo dos 1000dias no famoso bar Le Select, em Gustava, St. Bath - Caribe
Pra variar o Ro estava caindo de sono e eu mega agitada, querendo ver a balada de St Barth. Tudo bem que temos que nos policiar com os preços, mas olhar não custa nada! RS! Rodamos a marina e chegamos ao outro lado do U, onde eu via luzes piscando, sinal de pista de dança! Chegando lá, era uma festa particular. (Fooom! Que mais eu podia esperar?! rsrs!). Logo ao lado outro bar com clima bacana, DJ muito bom e finalmente onde encontramos a pequena parte da população negra que ainda restou no país! =) Um deles é Laurent, natural de St Barth, que trabalhou para o embaixador da Angola em Paris. Adorou treinar seu português (de “Portgal”) com os dois brazucas aqui.
Magnífico pôr-do-sol em St. Barth - Caribe
Moral da história: existem preços proibitivos sim, inclusive são eles que fazem deste lugar ainda mais um paraíso. Mas temos que lembrar que nem todo mundo que vive aqui é bilionário, então se eles conseguem viver aqui, nós também conseguimos! Pelo menos por uns dois ou três dias!
Por que será que a Shell Beach em Gustavia, tem esse nome? (St. Barth - Caribe)
Olá, adoro o site, as fotos, os comentários... Este ano pretendo ir para San. Martin com meu marido e aproveitar para conhecer Anguilla e Sant. Bath, li nos comentários que vocês conheceram um brasileiro catarinense chamado Koy, gostaria de mais informações dele, entendi que ele trabalha como guia para turistas brasileiros também.. Se puderem me passar algum contato de como contactá-lo agradeço. Parabéns pelo desafio e pelo site!
Oi Ana, acabei de chegar de St. Barths e assim como vc estou encantada! Fui de ferry via St. Maarten tb mas tomei plasil por precaução, o que me salvou! Fiquei num hotelzinho fofo que chama Auberge de La Petite Anse, de frente pro mar, super gostoso e simples (com preços dignos!). Adorei cada instante. Vou dar algumas dicas de lugares para comer (acessíveis): Hideaway (em St. Jean), Kiki-Mo (tb em St. Jean), La Creperie (em Gustavia) e tem tb uma rotisserie ao lado do Hideaway que eu amei. Todos esses lugares tem preço bem digno pra gente que ganha em real. Isso sem contar os supermercados né ... cheio de produtinhos franceses. Me joguei! Voltei de ferry parecendo retirante, cheia de comidinhas francesas! Espero voltar lá em breve!
Ah! Estou adorando seu blog!
Resposta:
Olá Elisa! Eu vi onde fica a sua pousada, deve ser uma delícia ali mesmo! Comemos na La Creperie, delicioso! Mas os outros dois restaurantes terão que ficar na lista para a próxima visita, que infelizmente irá demorar um pouquinho! hahaha! Obrigada pelas dicas, são valiosíssimas!!! Espero te ver sempre por aqui! Beijoos!
Ana, adorei o "tomando sombra". Uma dúvida: como vc faz pra manter a pele e os cabelos saudáveis com tanto sol e vento? Precisamos dessas dicas também (rs). bjs
Resposta:
Oi Tati! Pois é, uma das coisas é fugir do sol! hahaha! Há tempos estou me ensaiando para escrever um post sobre isso, até pq nem sempre estão tão saudáveis como parecem! rsrsrs! Desde que entramos no nordeste, só consegui fazer as pazes com os meus cabelos agora, troquei o shampoo e está melhorando bem! Logo logo colocarei o post das "coisas de meninas" na estrada =)
Beijos!
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