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Blog da Ana - 1000 dias

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SHUFFLE Há 1 ano: Peru Há 2 anos: Peru

Newseum

Estados Unidos, District of Columbia, Washington

Maravilhosa foto vencedora do prêmio Pullitzer de Fotografia, no Museu da Imprensa em Washington DC, capital dos Estados Unidos

Maravilhosa foto vencedora do prêmio Pullitzer de Fotografia, no Museu da Imprensa em Washington DC, capital dos Estados Unidos


A cidade de Washington DC abriga mais de 70 museus sobre todas as áreas e temas que você possa imaginar! Dentre estes setenta e tantos museus se destacam os 18 museus gratuitos do Instituto Smithsonian, criado pelo inglês James Smithson “para o aumento e difusão do conhecimento”. A maioria destes museus estão no National Mall, entre o Capitólio e o Washington Monument e sem dúvida merecem uma visita.

Smithsonian Castle, em Washington DC, capital dos Estados Unidos

Smithsonian Castle, em Washington DC, capital dos Estados Unidos


Os destaques são o National Air and Space Museum e o Natural History Museum que já visitamos em 2007. Outros museus imperdíveis aqui em DC são a National Gallery of Art, com coleções maravilhosas de artistas de todo o mundo, e o Museu do Holocausto, este mais pesado, triste, mas na minha opinião a visita é obrigatória. Não teríamos tempo para explorar a lista completa dos museus. Foi conversando com os amigos MauOscar, e sua longa lista de museus visitados na cidade, que definimos qual seria o o nosso eleito: o Newseum.

Examinando jornais do mundo inteiro no Museu da Imprensa em Washington DC, capital dos Estados Unidos

Examinando jornais do mundo inteiro no Museu da Imprensa em Washington DC, capital dos Estados Unidos


Como o próprio nome já sugere, o Newseum é um museu da história da imprensa mundial e como a imprensa conta a história diariamente, o Newseum é um museu de história contada pelas capas dos mais importantes jornais de todo o mundo há mais de 500 anos!

Primeira Página de jornal histórica, no Museu da Imprensa em Washington DC, capital dos Estados Unidos

Primeira Página de jornal histórica, no Museu da Imprensa em Washington DC, capital dos Estados Unidos


São 35 mil capas de jornais, 8.861 artefatos e 3.800 imagens que remontam mais de 500 anos de história mundial. A nova sede do museu, que começou na cidade de Rosslyn – Virgínia em 1997 e seu mudou para DC em 2006, expõem todo este material em 7 andares e diferentes exposições fixas e temporárias.

Primeira Página de jornal histórica, no Museu da Imprensa em Washington DC, capital dos Estados Unidos

Primeira Página de jornal histórica, no Museu da Imprensa em Washington DC, capital dos Estados Unidos


A minha preferida foi a Galeria Pulitzer de Fotografias, com mais de 1.000 imagens organizadas cronologicamente e com as respectivas hitórias, do fotógrafo, da foto e do personagem ou cena fotografada. Imagens maravilhosas, fortes e, obviamente, sempre muito significativas. A galeria também expões entrevistas com 74 fotógrafos ganhadores do Pulitzer.

Museu da Imprensa em Washington DC, capital dos Estados Unidos

Museu da Imprensa em Washington DC, capital dos Estados Unidos


A Galeria do 9/11 (11 de Setembro 2011) apresenta cenas, relatos e histórias dos jornalistas que cobriram os fatos ao vivo, suas experiências traumáticas e cenas dos bastidores. A notícia e a realidade nua e crua. Na entrada da sala de vídeo tem uma caixinha de lenço, eu entrei e a princípio não entendi bem aquela caixa aparentemente fora de lugar. Compreendi apenas quando saí da sala com os olhos inchados e o nó na garganta.

Parte da torre que estava sobre o WTC, derrubado no 11/09, no Museu da Imprensa, em Washington, nos EUA

Parte da torre que estava sobre o WTC, derrubado no 11/09, no Museu da Imprensa, em Washington, nos EUA


Outra sessão interessantíssima é a Galeria do Muro de Berlim – “Uma barreira que não podia conter a informação”. A exposição mostra como a informação chegava na Alemanha Oriental, apesar da repressão exercida pelo governo comunista. As cenas emocionantes da queda do muro em 1989 ficam ainda mais fortes e emocionantes ao lado do concreto real exposto na sala. São mais de 3 toneladas de muro original, com seus pixados coloridos, imagens e palavras de protesto e indignação. Só no lado da Alemanha Ocidental, é claro.

Em frente {a pedaços do Muro de Berlin, no Museu da Imprensa, em Washington, nos EUA

Em frente {a pedaços do Muro de Berlin, no Museu da Imprensa, em Washington, nos EUA


Salas interativas, dois estúdios de televisão que transmitem ao vivo para todo o país e um mundo de informações e fatos contados pelos melhores jornalistas de todos os tempos. A visita ao Newseum é deliciosa, cativante e envolvente. Quando você menos esperar terá passado horas dentro do museu sem nem notar, mas algo dentro de você terá mudado. Uma coisa que muitos até sabem, mas poucos dão importância: a noção de que hoje e a todo momento estamos vendo, vivendo e fazendo parte desta história.

Caminhando em Washington DC, capital dos Estados Unidos

Caminhando em Washington DC, capital dos Estados Unidos

Estados Unidos, District of Columbia, Washington, museu, Newseum

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St. Cristopher Histórica

Saint Kitts E Neves, Basseterre

Magnífico final de tarde em Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe

Magnífico final de tarde em Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe


St. Kitts já recebe navios de cruzeiros, mas está longe de ser uma ilha dominada pelo turismo, principalmente se comparada com suas vizinhas St Barth e St Martin. A ponta sul da ilha está em pleno desenvolvimento, conforme comentado no post passado, hotéis, marinas, campos de golfe e uma grande estrutura turística estão se formando para os próximos anos. A região norte da ilha já possui outras características, menos praias, mais campos e montanhas. Região de terras muito férteis, esta área foi a primeira a ser ocupada pelos colonizadores para as plantações de açúcar, sendo facilmente avistados antigos moinhos e ruínas daquelas eras.

Quarto feito nas ruínas de um antigo moinho, na Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe

Quarto feito nas ruínas de um antigo moinho, na Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe


Depois de darmos um passeio pelo centro de Basseterre, alugamos um carro e decidimos contornar a Wellington Road, que contorna toda a ilha, passando por montanhas e costões de pedra, praias de areia preta e várias vilas. Uma parte deste trecho é coberta por uma via férrea com um passeio turístico muito bonito, mas meio salgado (algo em torno de U$ 90,00 p/ pessoa). Pagamos o mesmo no carro alugado e nos demos a liberdade de ir e vir sem guias e horários.

O nosso pequeno Daihatsu atravessando área rural da ilha de St. Kitts - Caribe

O nosso pequeno Daihatsu atravessando área rural da ilha de St. Kitts - Caribe


A primeira parada foi nas Black Rocks, costão com rochas vulcânicas das mais recentes encontradas na ilha. Acredita-se que estão ali desde a última erupção do Liamuiga, vulcão adormecido, comprovadamente há 1800 anos, embora existam relatos não comprovados de que teriam havido erupções nos séculos XVII e XIX.

As Black Rocks, testemunhos de antigas erupções vulcânicas na ilha de St. Kitts - Caribe

As Black Rocks, testemunhos de antigas erupções vulcânicas na ilha de St. Kitts - Caribe


Seguimos pela estrada e as plantações de cana passam a dominar a paisagem. Apenas 15 minutos de carro encontramos a Rawlins Plantation, antiga fazenda colonial transformada em hotel. Já era hora do almoço, decidimos provar a requintada cozinha caribenha. A varanda do casarão tem uma bela vista para a ilha de St. Eustatius, as plantações e um jardim com piscina.

Restaurante na Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe

Restaurante na Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe


O buffet, servido em panelas de barro, incluía pratos como frango ao curry, bolinhos de carne com molho de gengibre, bolinho de peixe, bacalhau em um molho de tomate maravilhoso, lentilhas, saladas e batata doce caramelizada com amêndoas. Nos sentimos os próprios barões ingleses tamanha a fartura e o bom gosto. Os chalés foram construídos nas ruínas dos antigos moinhos de pedra, dando um toque ainda mais charmoso ao hotel.

Entrada da Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe

Entrada da Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe


A próxima atração e mais importante delas, é o Brimstone Hill Fortress National Park. Único Patrimônio Histórico e Cultural da Unesco nas Leeward Islands, o forte é o maior e mais completo complexo militar construído nestas ilhas no século XVIII. Sua localização é estratégica, construído no alto do Monte Brimstone, de costas para o Mt. Liamuiga, ponto mais alto da ilha e com uma vista privilegiada para o mar do caribe, podendo ser avistadas dali o vilarejo de Sandy Point e as ilhas de St. Eustatius e mais ao longe Saba.

Subindo a fortaleza Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe

Subindo a fortaleza Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe


Lá chegaram a viver mais de 2000 soldados, além das famílias dos oficiais e escravos africanos que foram trazidos inicialmente para a construção da fortaleza. Além das vistas fantásticas, o complexo abriga um museu com as histórias das batalhas e diversas reformas e aprimoramentos realizados na fortaleza. O parque nacional foi inaugurado em 1985 pela Rainha Elizabeth em sua visita à St. Kitts.

Magnífico final de tarde em Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe

Magnífico final de tarde em Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe


Nosso tour termina em um ponto não muito interessante por sua beleza ou ponto turístico, mas sim pela sua história. St. Kitts foi a primeira colônia “não hispânica” no mar do Caribe. Os ingleses chegaram aqui em 1623 e a escolheram devido à sua localização estratégica em meio às demais ilhas. Durante anos os ingleses e os índios Caribs conviveram pacificamente nesta ilha de terras férteis e prósperas. Anos mais tarde uma incursão francesa chegou à ilha e amigavelmente ocupou outra parte do território, que foi dividido entre os europeus. Quem não gostou muito da ideia foram os indígenas, que com o passar do tempo perceberam que estes branquelos estavam chegando para dominar o pedaço.

Canhões da gigantesca fortaleza de Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe

Canhões da gigantesca fortaleza de Brimstone Hill, na ilha de St. Kitts - Caribe


Aos poucos os nativos começaram a reunir índios de outras ilhas, planejando ir à luta pelo seu território. Um dia antes do ataque, em um ritual que reunia mais de 2 mil Caribs, os franceses e ingleses atacaram juntos e liquidaram com todos eles. Foi um massacre sanguinário às margens de um rio que, reza a lenda, correu vermelho durante três dias. Os europeus descobriram que seriam atacados através de uma índia arawak (tribo inimiga dos caribs), amante de um dos líderes da comunidade inglesa. O local onde ocorreu esta batalha, não à toa, chama-se Bloddy Point. Não há nada lá além de uma placa que conta o resumo desta história e também que em 2002 foi feita uma cerimônia de expiação às almas dos índios, que deveriam estar todos ali enraivados até então.

Macacos, muito comuns em St. Kitts - Caribe

Macacos, muito comuns em St. Kitts - Caribe


Terminamos nosso passeio pela história de St. Kitts fechando o contorno da Wellington Road com a Old Road Bay e voltamos à Basseterre. Amanhã vamos conhecer outra faceta desta pequena ilha, vamos fazer o trekking até a cratera do vulcão, Mt Liamuiga.

Delicioso Rum Punch na Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe

Delicioso Rum Punch na Rawlins Plantation, na ilha de St. Kitts - Caribe

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Por La Carretera

Bolívia, Sucre

Estrada vai serpenteando moro acima, em direção à Sucre - Bolívia

Estrada vai serpenteando moro acima, em direção à Sucre - Bolívia


A Bolívia é conhecida por seu relevo montanhoso, clima seco e vegetação quase inexistente. Porém o que poucos sabem é que as estradas da Bolívia, além de grandes precipícios e curvas radicais, também devem ser incluídas como rotas de extrema beleza cênica.

'Evo Presidente!' (estrada de Monteagudo à Sucre - Bolívia)

"Evo Presidente!" (estrada de Monteagudo à Sucre - Bolívia)


Antes de pegarmos a estrada, demos uma caminhada pelo centro de Monteagudo, atrás de internet para atualizações do site, etc. Novamente vemos uma cidade mais organizada, limpa, mesclada com as cenas tipicamente bolivianas, como de cholas em suas vendas nas esquinas.

Rua em Monteagudo, Bolívia

Rua em Monteagudo, Bolívia


O caminho de Monteagudo para Sucre tem uns 350 km de estrada de terra e rípio, que levariam pelo menos 7 horas de viagem, segundo os mais informados. O trecho de Sucre a Padilla é o mais lento, porém também o mais bonito! Subindo e descendo serras e encostas estreitas, alcançamos largos rios de leito pedregoso e praticamente secos, de onde faz-se a extração da rocha para construção.

Um dos rios na estrada que liga Monteagudo à Sucre - Bolívia

Um dos rios na estrada que liga Monteagudo à Sucre - Bolívia


Aos poucos o verde vai dando espaço à uma vegetação mais seca, cactos e capins de coloração dourada, formando uma paisagem mais exótica e maravilhosa! A cada serra que subimos, uma nova paisagem sensacional das suas terras escarpadas recentemente na história da terra.

Bela paisagem já acima dos 2.200 metros de altitude, no caminho para Sucre - Bolívia

Bela paisagem já acima dos 2.200 metros de altitude, no caminho para Sucre - Bolívia


Tudo estava indo muito bem, não fosse a loucura do departamento de estradas boliviano dar liberdade à empreiteira que a está asfaltando, de decidir fechar a estrada das 6 da manhã as 6h30 da tarde! São mais de 12 horas durante o dia! Nós já estávamos sabendo disso e calculamos o nosso horário de saída pensando que chegaríamos nesta barreira perto das 18h, mas fomos mais rápido do que todos imaginavam... chegamos lá as 15h30 e ficamos 3 horas completamente parados no meio do nada.

Esperando algumas horas até que a estrada fosse reaberta, no caminho para Sucre - Bolívia

Esperando algumas horas até que a estrada fosse reaberta, no caminho para Sucre - Bolívia


Fizemos amizade com os caminhoneiros e até com o trabalhador que nos bloqueava. Infelizmente não havia o que fazer. Só eram liberados caminhões da obra ou com permissão prévia, ou casos especiais como ambulâncias e ônibus do exército.

Esperando algumas horas até que a estrada fosse reaberta, no caminho para Sucre - Bolívia

Esperando algumas horas até que a estrada fosse reaberta, no caminho para Sucre - Bolívia


Três horas depois finalmente o trânsito foi liberado e pudemos continuar, parte por terra dos trechos ainda em obras e parte por asfalto. Foram 10 horas de viagem, chegamos à Sucre as oito da noite. Cidade imensa, lotada de carros e pessoas pelas ruas, mas já na entrada vimos que era uma cidade especial. Lindos prédios históricos, igrejas e museus, mas a esta altura só o que queríamos era nos instalarmos para descansar, pois amanhã temos uma Sucre inteira para explorar.

Atravessando pequeno riacho ao lado de vilarejo, na estrada que liga Monteagudo à Sucre - Bolívia

Atravessando pequeno riacho ao lado de vilarejo, na estrada que liga Monteagudo à Sucre - Bolívia

Bolívia, Sucre,

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Little Cayman

Ilhas Caiman, Little Cayman

A pequena praia de nossa deliciosa pousada em Little Cayman, nas Ilhas Caiman

A pequena praia de nossa deliciosa pousada em Little Cayman, nas Ilhas Caiman


O território de Cayman é formado por três ilhas, a Grand Cayman, Little Cayman e Cayman Brac. A primeira é a principal, onde está localizada a capital George Town e 95% da população do país, além dos mais de 700 bancos do paraíso fiscal. A segunda maior comunidade está na ilha de Cayman Brac, onde vivem em torno de 1.800 pessoas; uma ilha com uma geografia totalmente diferente das suas irmãs, já que abriga o ponto mais alto do país, no topo de uma montanha com 60m de altitude. Little Cayman por sua vez é basicamente um monte de corais e areia, plana e toda ao nível do mar, com apenas 150 moradores.

A pequena praia de nossa deliciosa pousada em Little Cayman, nas Ilhas Caiman

A pequena praia de nossa deliciosa pousada em Little Cayman, nas Ilhas Caiman


A menos populosa das ilhas é o principal destino dos mergulhadores que realmente levam a sério esse negócio. Um parque nacional protege a área marinha ao redor da ilha, mantendo os corais e a vida marinha muito mais colorida e abundante nessa região. Outro esporte que começa a ter espaço aqui é o Kite Surf, pois as características da ilha proporcionam as condições perfeitas pra kite surfers se esbaldarem nos freqüentes ventos que sopram na sua baía rasa e protegida.

Nosso primeiro entardecer em Little Cayman, no pier da pousada Sunset Cove

Nosso primeiro entardecer em Little Cayman, no pier da pousada Sunset Cove


A população é formada principalmente por expatriados, pessoas que vieram em busca de um lugar mais tranquilo, contato com a natureza e geralmente ligadas à estrutura turística oferecida aqui. Os poucos caimaneiros que ficaram são os moradores mais antigos e pescadores que tentam manter seu estilo de vida, entre muitos runs e histórias de pescador.

O pier da Sunset Cove, nossa pousada em Little Cayman

O pier da Sunset Cove, nossa pousada em Little Cayman


Os resorts de mergulho em Little Cayman não são muitos, talvez 6 ou 7, e os que existem têm um preço meio salgado. Pesquisando na internet vi que na alta temporada os preços geralmente começam em cerca de 300 dólares. Um dos poucos lugares que tinha uma tarifa melhor (180 dólares) estava lotado. Pesquisei, pesquisei e consegui encontrar um hotel chamado Sunset Cove.

O pier da Sunset Cove, nossa pousada em Little Cayman

O pier da Sunset Cove, nossa pousada em Little Cayman


O primeiro e único Kite Resort de Little Cayman, o Sunset Cove está localizado às margens desta baía tranquila e perfeita para a prática desse esporte. Eles possuem um preço especial para kiters (85 dólares) e para não praticantes um precinho ainda bem camarada de 100 dólares. Paul é instrutor de kite e promete te colocar em pé na prancha em 2 aulas, cada aula tem 2h de duração e custa 200 dólares, já incluindo o aluguel do equipamento.

Nosso primeiro entardecer em Little Cayman, no pier da pousada Sunset Cove

Nosso primeiro entardecer em Little Cayman, no pier da pousada Sunset Cove


A pousada foi um achado maravilhoso! Preço camarada, estrutura bacana, serviço personalizado, com transfer do aeroporto e ao dive resort e um clima super aconchegante, jovem e ao mesmo tempo familiar. Isabelle me ajudou a agendar os mergulhos com o pessoal do Beach Resort Little Cayman antes mesmo de chegarmos à ilha. Paul e Isabelle fazem de tudo para nos sentirmos em casa! O café da manhã está incluído e as comidas podem ser preparadas no quarto mesmo, que já vem todo equipado com uma cozinha completa, internet e é super confortável.

Nosso avião entre Grand Cayman e Little Cayman

Nosso avião entre Grand Cayman e Little Cayman


Nós pousamos na ilha e Paul estava nos esperando, fizemos uma compra no mercadinho e chegamos ao nosso paraíso, praticamente particular, embasbacados com a sorte que tivemos! Um clima super tranquilo, com uma vista maravilhosa para o mar verde e um lindo pôr-do-sol!

Fantástico pôr-do-sol no nosso primeiro dia na Sunset Cove, em Little Cayman

Fantástico pôr-do-sol no nosso primeiro dia na Sunset Cove, em Little Cayman


Na mesma tarde chegaram os nossos vizinhos kite surfers, Gil e Johnny, um casal de britânicos que irá passar os próximos 15 dias aqui nesse lugarzinho chato, praticando seu esporte preferido. Para a nossa sorte o vento não está para kite, o que facilita muito a navegação para os mergulhos! Rsrs! A previsão é que ele entre forte nos próximos dois dias, quando essa lagoa em frente irá ficar mais colorida e radical! Timing perfeito, pois até lá infelizmente nós já teremos que ir embora.

Admirando o belíssimo pôr-do-sol na nossa pousada em Little Cayman, nas Ilhas Caiman

Admirando o belíssimo pôr-do-sol na nossa pousada em Little Cayman, nas Ilhas Caiman


Nesta primeira noite jantamos no Beach Resort Little Cayman com Gil, Johnny e Paul e amanhã conheceremos Isabelle que está em um curso para novos voluntários da Cruz Vermelha. Agora sim sentimos que chegamos a uma praia caribenha. Bem vindos ao paraíso!

Ilhas Caiman, Little Cayman, Cayman Chica, Little Cayman, Mergulho

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São Tomé das Letras

Brasil, Minas Gerais, São Thomé das Letras

Chegando em São Thomé das Letras - MG, As manchas brancas são o efeito das pedreiras

Chegando em São Thomé das Letras - MG, As manchas brancas são o efeito das pedreiras


São Tomé das Letras é uma cidade conhecida pelo seu misticismo. Alternativa acabou se tornando um refúgio famoso para músicos, pintores, hippies, índios xamãs, terapeutas alternativos e malucos de carteirinha. Rodeada por cachoeiras lindíssimas a cidade foi construída sobre um agrupamento de montanhas de formação rochosa diferenciada. A economia da cidade é baseada na extração desta rocha, a famosa pedra São Tomé. Muito usada para calçamento de piscinas, aqui é empregada no calçamento de ruas e construção das casas mais antigas, de pedras empilhadas.

Rua em São Thomé das Letras - MG

Rua em São Thomé das Letras - MG


Uma cidade pequena e pacata do interior de Minas, São Tomé está crescendo desordenadamente para os padrões da região. As pedreiras dominam a economia local e com isso alteraram toda a característica regional. O misticismo, antes uma das grandes atrações turísticas da cidade, já se diluiu meio à população de pedreiros que trabalham nas mineradoras. Algumas casas mais novas ainda fizeram o revestimento externo de pedra, o que ajuda a manter o conjunto arquitetônico da cidade mais harmonioso. Porém no seu entorno novas casas mais simples se empilham, construídas aos pés das principais atrações turísticas da cidade, a Pirâmide e o Cruzeiro, no topo da montanha.

O Cruzeiro de São Thomé - MG

O Cruzeiro de São Thomé - MG


A montanha está completamente exposta, vista de longe quase parece nevada, devido à coloração da rocha. A extração acaba com a mata nativa, deixando-a totalmente esburacada e formando novos montes de dejetos. O pó da pedra possui uma sílica nociva à saúde, o índice de problemas de visão e insuficiência renal aumentaram muito e são tópico de discussão nas reuniões comunitárias do município. Além de todos estes danos, a população local não é prioridade no quadro de funcionários das mineradoras, que buscam a maioria de sua mão de obra nos pequenos municípios vizinhos, para diminuição de custos.

A famosa 'Pirâmide' de São Thomé das Letras - MG

A famosa "Pirâmide" de São Thomé das Letras - MG


A primeira vez que estive em São Tomé, há três anos, todas estas questões já estavam em discussão e já existia um movimento liderado pelo Governo do Estado para que a extração da pedra fosse proibida. Foram feitas avaliações pelo Ibama e entidades competentes e ao que consta a maioria está regularizada. Muito já foi feito pela comunidade para tentar frear, porém o dinheiro sempre fala mais alto. A esperança fica depositada nas novas gerações, que além de não terem interesse algum nesta atividade para seu futuro ganha pão, também devem lutar para preservar o meio-ambiente. Antes que a cidade seja afundada em meio ao pó e às pedras que a batizaram.

Chegando em São Thomé das Letras - MG, As manchas brancas são o efeito das pedreiras

Chegando em São Thomé das Letras - MG, As manchas brancas são o efeito das pedreiras

Brasil, Minas Gerais, São Thomé das Letras,

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Mergulho na Cueva La Taina

República Dominicana, Santo Domingo

A Ana se esgueira nas estreitas passagens da caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana

A Ana se esgueira nas estreitas passagens da caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana


Desde que entramos neste universo dos mergulhos em cavernas estamos aprendendo uma nova geografia do mundo. Afinal, onde podemos encontrar cavernas inundas? Elas se espalham no mundo, na Europa estão no Reino Unido, Itália, Alemanha, Áustria, Portugal, Espanha, Suíça, além da Austrália, Nova Zelândia, Tailândia, Timor Oeste e aqui na América estão localizadas na Flórida, na Península do Yucatán no México e inclusive no Brasil, embora estas não estejam liberadas para mergulhadores. Acontece que nas nossas andanças pelo Caribe, assuntamos daqui, perguntamos de lá e descobrimos que também existem algumas ilhas de formação calcária que desenvolveram sistemas de cavernas. Nas glaciações elas secavam e formavam belos espeleotemas e quando o clima aquecia, voltavam a ficar inundadas. A Ilha de Grand Bahama e Andros, nas Bahamas é uma delas e a segunda ilha que já começou a ser explorada é Hispaniola, mais precisamente dentro da República Dominicana!

Formações submersas na bela caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana

Formações submersas na bela caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana


Não são muitas as operadoras de mergulho que são especializadas em mergulho técnico de cavernas, portanto foi fácil chegarmos ao Denis, um francês que é um dos pioneiros nas explorações dos sistemas inundados do país. A Golden Arrow está baseada em Santo Domingo e além de levar mergulhadores para os parques nacionais marinhos em toda a costa, do sul até Boca Chica, próximo à Punta Cana, ele tem ao seu alcance algumas das mais lindas cavernas do país.

Mergulhando na caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana

Mergulhando na caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana


A região mais rica em cavernas decoradas é a distante Pedernales, quase na fronteira com o Haiti. Há tempos eu tinha este nome na cabeça, mas para ir até lá precisaríamos de muito tempo e um planejamento específico, já que a infraestrutura é quase nula. Não tínhamos muito tempo e decidimos explorar, então, uma das cavernas mais conhecidas a apenas 45 minutos do centro de Santo Domingo, a Cueva La Taina!

Início de mergulho, com tanques duplos e stage para descompressão, na caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana

Início de mergulho, com tanques duplos e stage para descompressão, na caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana


A La Taina é uma caverna bem completa, com uma linda área de cavern bem decorada e dois túneis principais. O túnel da esquerda é curto, mais raso, porém mais decorado. O túnel à direita segue em uma sucessão de salões e restrições, com algumas partes decoradas no início até os 12m, cruzando haloclinas alucinantes e finalmente despencando em profundidade até os 42m!

O tradicional sinal de aviso no início de todas as cavernas, em La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana

O tradicional sinal de aviso no início de todas as cavernas, em La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana


As haloclinas são, na minha opinião, a parte mais incrível deste mergulho! Ela está entre os 12 e 16m e como cruzamos esta profundidade pelo menos 4 vezes durante o mergulho, subindo e descendo nos túneis da La Taina, temos uma experiência incrível com este fenômeno natural. Uma haloclina ocorre quando se dá o encontro de água salgada e água doce, assim que descemos abaixo do nível do mar a água salgada passa a ser dominante dentro da caverna e o encontro com a água doce as deixa em um equilíbrio sensível, com linhas bem tênues marcadas nesta profundidade. Uma vez que atravessamos essa camada, as águas tentam se misturar e como água e óleo turvam a água, nos deixando com a visibilidade próxima a zero. Quando chegamos ao ponto da haloclina e a vemos de longe, sem movimentá-la, com a ajuda de nossas lanternas conseguimos ver a água listrada, separada em várias camadas que refletem a luz de um jeito tão mágico, quase comparável com o acender das luzes da aurora boreal no horizonte! Espetacular!!!

A Ana se esgueira nas estreitas passagens da caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana

A Ana se esgueira nas estreitas passagens da caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana


Programamos um mergulho técnico descompressivo, o nosso primeiro deste tipo dentro de uma caverna. Por isso resolvemos ir acompanhados de um instrutor, Ramón, um dominicano apaixonado pelas cavernas subaquáticas. Tanque duplo nas costas e um cilindro de Nitrox 75 mistura rica em oxigênio, para acelerar a nossa parada de descompressão no final do mergulho.

Com o nosso guia, mergulhando na caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana

Com o nosso guia, mergulhando na caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana


A caverna está localizada em uma propriedade particular nos arredores da cidade e possui uma escada de acesso e um assistente para ajudar a descer os equipamentos. O Ramón foi liderando o mergulho e o Rodrigo foi fechando o grupo, enquanto eu filmava com a Go Pro, ele podia contar com a nossa iluminação à frente para tentar tirar algumas fotos com nossa maquininha sub.

Preparando-se para mergulhar na caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana

Preparando-se para mergulhar na caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana


O plano inicial seria ir até o final da linha principal e fazer o loop que nos levaria aos 42m, porém no ponto do loop, aos 35m, Ramón alcançou o terço de consumo de ar e como manda o regulamento, chamou o mergulho. Demos meia volta e retornamos, novamente passando pelas haloclinas, paramos aos 12m para recolher nossas garrafas de deco e subimos lentamente até os 8m para descompressão. Terminamos o mergulho com 73 minutos dentro d´água, em um mergulho lindo, tranquilo e muito especial! Só me deixou com mais vontade de explorar as outras cavernas da região! Teremos que voltar com planos para Pedernales e aqui mesmo na La Taina, para fazer o segundo túnel mais decorado. Enquanto isso vamos torcendo para as nossas cavernas abrirem lá no Brasil!

Formações submersas na bela caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana

Formações submersas na bela caverna La Taina, em Santo Domingo, capital da República Dominicana

República Dominicana, Santo Domingo, Cave Dive, Caverna, Cueva La Taina, Mergulho

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Maratona Serra do Cipó II

Brasil, Minas Gerais, Tabuleiro (P.E. Serra do Intendente)

Curtindo o céu do Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Curtindo o céu do Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Sol, céu azul, montanhas no horizonte e um belo café da manhã no Eco Hostel, assim começou o segundo dia da nossa Maratona Serra do Cipó. Difícil levantar nessa cama tão gostosa, mas as atrações do dia nos aguardam! São as cachoeiras de Congonhas e do Tabuleiro, a maior de Minas Gerais e 3ª maior do Brasil!

Cachoeira do Tabuleiro vista por baixo, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Cachoeira do Tabuleiro vista por baixo, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Apenas 20 minutos de carro e mais uma hora de caminhada e chegamos à Cachoeira de Congonhas. São 107m de queda e uma água com tonalidade amarelada, pois possui muito ferro na sua composição. Ferro, o mesmo minério que está tão cobiçado pelas mineradoras que estão começando a explorar a região.

Cachoeira Congonhas, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Cachoeira Congonhas, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Será que estas cachoeiras amareladas estão fadadas ao desaparecimento? Até acho que existe uma lógica, estas águas correm por vias subterrâneas que contém ferro, mas infelizmente é uma incógnita. Não existe no mundo ainda tecnologia e estudos capazes de responder a esta pergunta.

No caminho para a Cachoeira Congonhas, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

No caminho para a Cachoeira Congonhas, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Terminamos a caminhada ao meio-dia e seguimos para o tão esperado Parque Estadual do Tabuleiro. Caminhada de reconhecimento até o mirante, onde vemos por que o Tabuleiro é conhecido como o Coração da Serra do Espinhaço. Os imensos paredões rochosos formam um coração perfeito vistos de longe.

Cachoeira do Tabuleiro, em forma de coração, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Cachoeira do Tabuleiro, em forma de coração, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


A cachoeira de 273m está esplendorosa, dominando a altura e muitas vezes sendo dominada pelo vento, que a transforma em uma dançante cortina d´água. Nosso objetivo é percorrer a trilha, uma pirambeira desgraçada, nadar no poço e retornar subindo esta pirambeira o mais rápido possível, pois hoje temos que seguir viagem até a cidade de Serra do Cipó.

Cachoeira do Tabuleiro vista por baixo, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Cachoeira do Tabuleiro vista por baixo, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Começamos a descer a piramba perto das 13h, meu joelho pra variar parece pior que o da minha avozinha, sofrendo, dolorido, a cada degrau de pedra. Desço com calma, um pouco atrás do Fabrício e do Rodrigo, mas a trilha é recompensadora! A cachoeira vista do mirante é esplendorosa, mas embaixo é onde conseguimos sentir o seu poder, além de admirar a paisagem e dançar com o vento junto da sua cortina d´água. A queda que se forma sobre as pedras nos últimos 30 metros repentinamente desaparece, quando um tufão resolve levar a água para passear. Aos poucos o Tabuleiro rega as bromélias que vivem no seu paredão, dá água às plantas à sua margem e lava a alma dos transeuntes desavisados.

Bromélias crescem nos paredões da Cachoeira do Tabuleiro, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Bromélias crescem nos paredões da Cachoeira do Tabuleiro, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


A água estava gelada, segundo um turista mineiro que encontramos, devia estar uns 2 graus, imaginem! 14 graus está de bom tamanho, muito fria, mas o nosso corpo, como sempre, se adapta. Objetivo cumprido, terminamos a trilha antes das 16h, aproveitando a cachoeira por mais de uma hora.

Ana do lado de lá do poço da Cachoeira do Tabuleiro, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Ana do lado de lá do poço da Cachoeira do Tabuleiro, no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Retornamos à pousada, almoçamos aquela comidinha caseira da Lelé e logo nos aprontamos para sair. Todos os acertos e ainda aproveitando a internet para resolver pendências do site, ainda saímos no escuro rumo à cidade de Serra do Cipó. Segundo dia da maratona concluído com êxito! Amanhã, 20km de descidas, será que meu joelho vai aguentar?

Com a Lelé, que tomou conta da gente no Eco Hostel de Tabuleiro - MG

Com a Lelé, que tomou conta da gente no Eco Hostel de Tabuleiro - MG

Brasil, Minas Gerais, Tabuleiro (P.E. Serra do Intendente), cachoeira, Conceição do Mato Dentro, Serra do Intendente

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Não acredite nos “garotos do tempo”

Brasil, São Paulo, Juréia

Estávamos com tudo programado, final de semana em Santos. Sábado mergulho na Laje já com encontro marcado com as raias mantas. Domingo íamos conhecer algumas praias alternativas no Guarujá e subiríamos segunda-feira cedo para São Paulo. Perfeito! Tudo combinado com o Rafa e a Laura que viriam de SP nos encontrar para o mergulho. Previsão do tempo: Sol entre nuvens, 18 a 23°C.

Pit-stop em Praia Grande - SP

Pit-stop em Praia Grande - SP


Já estávamos ouvindo ali pela Juréia que a previsão do tempo era ruim e que o mar ia virar, mas não era o que estávamos vendo ali na prática. A tarde veio a notícia, todas as operadoras de mergulho de Santos cancelaram as saídas para a Laje devido à confirmação de um ciclone que estava chegando do sul. Vocês já perceberam que estes “garotos do tempo” NUNCA acertam? Eu fico danada da vida quando isso acontece! Acordamos hoje cedo e estava um dia lindo! O mar ainda mais tranqüilo que ontem. Perguntei ao pessoal local se o ciclone poderia estar passando só “lá fora” no oceano, e eles me disseram que certamente não, pois assim o mar estaria virado também aqui na costa. Bem... Indignados já não tínhamos o que fazer a não ser adaptar o roteiro e anteciparmos a ida a São Paulo.

Visão de Praia Grande, no litoral sul de São Paulo

Visão de Praia Grande, no litoral sul de São Paulo


Subimos pelo litoral, passando ao lado de cada balneário e praia do litoral sul. No caminho resolvemos conhecer a Praia Grande, paramos para tomar um refresco sem esperar muito desta praia, mas fomos positivamente surpreendidos! A orla de Praia Grande é uma graça, super organizada, vários quiosques bonitinhos e um calçadão com pista de Cooper e bicicleta digno das praias do Rio de Janeiro. A praia é a cara das praias do Paraná, um areião só. E adivinhem? SOL!
Chegando em SP ficamos hospedados no apartamento da família no Jardim Paulista e podemos até brincar de casinha. Colocamos as roupas para lavar, fomos ao supermercado comprar itens para o café da manhã, nos atualizamos lendo o jornal e as revistas semanais. A noite marcamos uma balada com o Rafa e a Laura, já que o mergulho falhou. Vamos ao Casa 92, bar-balada que acabou de abrir no Largo das Batatas em Pinheiros. A noite promete!

Pontes da rodovia dos Imigrantes, que liga a capital ao litoral

Pontes da rodovia dos Imigrantes, que liga a capital ao litoral


Ah! Aqui em SP 25°C, sol sem nuvens. Previsão para o final de semana ensolarado e temperatura girando entre 19 e 25°C.

Brasil, São Paulo, Juréia, Praia Grande

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Mergulhando no Pit e Pet Cementery

México, Tulum

Mergulhando no belíssimo Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mergulhando no belíssimo Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Durante a nossa semana de mergulhos e curso de mergulho nos cenotes mexicanos, tiramos um sábado de “folga” para conhecer dois dos cenotes mais famosos da região. O Pit e o Pet estão na mesma área, porém em dois sistemas paralelos distintos, o Sistema Dos Ojos e o Sistema Sac Actún. Muitos exploradores acreditam que os sistemas podem estar interligados, porém esta passagem ainda não foi encontrada. Planejamos mergulhos de cavern, recreacionais, pois o nosso objetivo era visitar fotografar e em ambos a maior das atrações está na área de luz.

Mergulhando em meio aos raios de luz que penetram no Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mergulhando em meio aos raios de luz que penetram no Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Mergulhando em cenotes na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto divulgação, de Luis Leal)

Mergulhando em cenotes na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto divulgação, de Luis Leal)


O Pit é um imenso cenote mais parecido com um “blue hole” com 40 metros de profundidade, visibilidade a perder de vista e um cenário incrível! Os raios solares dão um show à parte na entrada do cenote, que é parcialmente coberto com um teto alto e cheio de imensas estalactites. A 13m encontramos uma haloclina linda e voltamos àquela sensação doida da mistura das águas!

Raios de sol entram no cenote THe Pit, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México

Raios de sol entram no cenote THe Pit, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México


A 30m está uma nuvem de ácido sulfídrico, formada por matéria orgânica em decomposição. Flutuando neste imenso buraco, quase como se estivéssemos voando, cruzamos o cenote e começamos as nossas explorações com mais uma surpresa: entramos por 5 minutos no túnel da caverna que começa a uns 15m de profundidade e encontramos, fora da linha principal, o esqueleto de uma preguiça gigante!

Entrando em caverna lateral do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Entrando em caverna lateral do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Ossos de preguiça gigante em caverna lateral do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Ossos de preguiça gigante em caverna lateral do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Caraca, pensa como esse bicho foi parar lá!?! Será que ela caiu no buraco e, tentando achar uma forma de escalar e sair acabou se perdendo dentro da caverna? Ou será que foi proposital e ela só queria encontrar um lugar tranquilo para morrer? Não sabemos, fato é que seus ossos estão lá para o nosso espanto e admiração.

Iluminando ossos de preguiça gigante em caverna lateral do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Iluminando ossos de preguiça gigante em caverna lateral do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Saímos do túnel e continuamos descendo, entre pedras imensas, entre a escuridão e a luz natural que riscava o azul da entrada do Pit. Chegando aos 30m a visibilidade praticamente desaparece em uma nuvem branca de ácido sulfídrico, entre os galhos de uma árvore, mais uma prova de que tudo isso já foi seco e viçoso.

Vegetação fantasmagórica em meio à nuvem de ácido sulfídrico, no fundo do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Vegetação fantasmagórica em meio à nuvem de ácido sulfídrico, no fundo do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Mergulhando na nuvem de ácido sulfídrico, no fundo do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mergulhando na nuvem de ácido sulfídrico, no fundo do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Um mergulho mágico e que, excluindo a parte da preguiça, todos os mergulhadores avançados (sem certificação tek ou cave) podem fazer.

Raios de sol entram no incrível poço do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Raios de sol entram no incrível poço do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Neste mesmo lugar, atravessando esta nuvem de ácido sulfídrico, encontra-se a entrada do túnel mais profundo do mundo, a 119,1m. Este túnel desce a uma profundidade de 80m, quando encontra uma restrição, continua descendo aos 100m, quando abre novamente em um gigantesco salão, três vezes maior do que o pit. A Wakulla Room é um imenso reservatório subterrâneo de água salgada e cristalina, em forma de gota. Atravessando os mais de 100m de sala, flutuando na escuridão e no meio do nada, encontra-se a BMB Passage (Beyond Main Base) e então o Jill´s Room. Um mergulho pra lá de técnico, que exige um planejamento de pelo menos 10 dias e um treinamento que nós não estamos nem próximos de ter. São mais de 7 horas dentro d´água, 6 delas em descompressão. O mergulhador que está explorando estas salas faz suas incursões solo, com um rebriefer principal e um rebriefer back up, ao invés de stages de deco e com scooter submarinas. Ele acredita que irá encontrar uma conexão com outro sistema adiante. Gente, na boa, o cara tem que ser muito doido para fazer um trem destes.

Raios de sol penetram nas águas transparentes do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Raios de sol penetram nas águas transparentes do Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Nosso segundo mergulho foi na área de cavern do Pet Cementery, no sistema vizinho, o Sac Actún. Um dos lugares preferidos dos snorkelers, o sistema é bem raso, não passa de 6m de profundidade e a maior parte da linha de cavern está próxima a áreas cobertas, mas com passagem de ar ou luz.

Mergulhando pelos túneis e passagens do Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mergulhando pelos túneis e passagens do Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Mergulhando pelos túneis e passagens do Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mergulhando pelos túneis e passagens do Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México


As formações são belíssimas, o fundo com dunas de sedimento branco, dão uma pista de como a rocha vai se dissolvendo e depositando na base, como grandes dunas de areia empapada. Encontramos vários peixinhos, alguns camarões cegos super fofos e até algumas ossadas de javali no caminho. São muuuitas formações, lindo!

Mandíbula de tapir no Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mandíbula de tapir no Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Mergulhando por entre as formações de estalagtites no Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Mergulhando por entre as formações de estalagtites no Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Dias depois retornamos ao Pit, desta vez sem garrafas e os quilos de equipamentos de mergulho. Tínhamos apenas nossas máscaras, nadadeiras e muito ar no pulmão! Sempre gostamos de apneia e, durante nossos treinamentos antes de sairmos de viagem, havíamos feito um treinamento de apneia de alta performance com a recordista sul-americana, Carolina Schrappe. Naquela ocasião, praticando natação 3 vezes por semana e bem treinados pela Carol, o Rodrigo conseguiu chegar aos 30m de profundidade e eu aos 23m, nas águas de uma pedreira fria e escura em Sorocaba.

Encontro com a Ana a mais de 10 metros de profundidade, a caminho da atmosfera, depois de mergulho de apneia no cenote Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Encontro com a Ana a mais de 10 metros de profundidade, a caminho da atmosfera, depois de mergulho de apneia no cenote Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Hoje mergulhamos novamente, tentando nos aproximar àqueles recordes, lembrando das técnicas de respiração, mas sem as práticas de natação. O Rodrigo, sem muito esforço chegou logo aos 20, 23m, e eu aos 15m. Passamos pela haloclina (aos 12m) e a nuvem de ácido sulfídrico aos 30m continuava nos chamando. Voltamos a mergulhar e o Rodrigo desceu aos 25m, enquanto eu fui à quase 18m! Sem uma linha guia e sem a nossa fada madrinha nos esperando lá embaixo, né Carol? Temos certeza que se voltássemos aqui com a Carol, nestas águas límpidas e cristalinas, bateríamos os nossos recordes facilmente! Está feito o convite Carol, ainda voltaremos juntos para treinar apneia e mergulhar juntos em alguns dos cenotes de Tulum.

Em busca de ar, depois de ir a 25 metros de profundidade no cenote Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México

Em busca de ar, depois de ir a 25 metros de profundidade no cenote Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México


Assim fechamos com chave-de-ouro a nossa passagem pela região de Tulum, com a promessa pessoal de que voltaremos, mais cedo do que imaginamos!

Assista ao vídeo de apneia no Pit!

México, Tulum, Cave Dive, Caverna, cenote, Mergulho, Pet Cementery, Pit

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Atacama!

Argentina, Susques, Chile, San Pedro de Atacama

Lindas lagoas na puna chilena, a caminho de San Pedro de Atacama

Lindas lagoas na puna chilena, a caminho de San Pedro de Atacama


Acordamos e o sol ainda estava nascendo. Tínhamos que pegar a estrada cedo, pois tínhamos mais quase 2 horas até a fronteira. Tomamos um café da manhã, juntamos nossa mudança e pegamos estrada. Uma coisa impressionante é que estamos na Cordilheira dos Andes e as estradas são majoritariamente retas! São retas intermináveis e que sobem lentamente e quando vemos já estamos a quase 5000m.

A linda paisagem do Paso de Jama, ntre Argentina e Chile

A linda paisagem do Paso de Jama, ntre Argentina e Chile


Dirigindo entre altos e baixos passamos por mais um salar, mais uma prova de que toda esta região um dia foi mar e hoje se tornou um imenso lago de sal. Infelizmente não pudemos aproveitar muito neste trecho, a prioridade hoje é cruzar a fronteira e chegar finalmente à São Pedro do Atacama.

Mais um salar no caminho para o Paso de Jama, fronteira da Argentina com o Chile

Mais um salar no caminho para o Paso de Jama, fronteira da Argentina com o Chile


A temperatura estava variando entre -8°C em Susques (coitada da Fiona, quase congelou) e chegou a ficar em -4°C na estrada. Chegamos à fronteira entre a Argentina e o Chile a 4400m e -9°C. Tinha uma fila de uns 5 carros na nossa frente, inclusive um grupo de motociclistas argentinos. Todos já haviam passado pela imigração e aduana argentina e esperavam a hora em que abririam a fronteira, exatamente às 10h30.

A Fiona enfrenta seu frio recorde, pouco antes de chegar ao Paso de Jama, fronteira entre Argentina e Chile

A Fiona enfrenta seu frio recorde, pouco antes de chegar ao Paso de Jama, fronteira entre Argentina e Chile


Enquanto esperava eu tentava colocar o mapa do Chile no nosso GPS, mas algo aconteceu que agora não tenho nem o mapa, nem o Map Source, programa da Garmin, no meu computador. Deu algum erro e ele se recusa a iniciar o programa... maravilha!

No Paso de Jama, fronteira entre Argentina e Chile, a 4.400 metros de altitude

No Paso de Jama, fronteira entre Argentina e Chile, a 4.400 metros de altitude


Eram exatamente 10h30 quando a fronteira foi aberta e finalmente pudemos andar. Andamos por quase uma hora, passamos por um outro salar maravilhoso e logo fomos parados pelos carabineiros chilenos. Se formou uma fila imensa atrás de nós, dezenas de carros e principalmente caminhões, todos foram parados, tiveram seus documentos revisados pelos policiais e tinham que ficar ali esperando algo acontecer.

Trator limpa a estrada entre o Paso de Jama e San Pedro de Atacama, no Chile

Trator limpa a estrada entre o Paso de Jama e San Pedro de Atacama, no Chile


Nós, marinheiros de primeira viagem, esperamos sem entender bulhufas, mas não íamos criar caso com a polícia de fronteira. Eis que passa por nós um grande grupo de carros na direção contrária e logo em seguida parte o comboio. A partir daqui todos seguimos atrás dos carabineiros chilenos, que além de organizarem o trânsito em uma pista, estão primando pela segurança de todos, já que em vários trechos a neve estava alta e as máquinas ainda estavam trabalhando.

Nosso primeiro salar no Chile, a caminho de San Pedro de Atacama

Nosso primeiro salar no Chile, a caminho de San Pedro de Atacama


Pacientemente chegamos aos 4750m, segundo o GPS da Fiona. Montanhas e lagos maravilhosos, vicuñas e muita neve depois, começamos a avistar um horizonte ao longe. Uma imensa planície terracota. Sim, é ele... o Deserto do Atacama!

Lhamas ao pé de um vulcão extinto nos observam, a caminho de San Pedro de Atacama

Lhamas ao pé de um vulcão extinto nos observam, a caminho de San Pedro de Atacama


Nos despedimos de nossa escolta e abestalhados começamos a descida em direção à São Pedro. A descida mais longa e reta que já vimos em nossas vidas! Saímos dos 4500m para os 2500msnm, em 25km de estrada reta até a cidade de São Pedro. A mudança de paisagens foi impactante e sem dúvida o melhor “boas vindas” que poderíamos ter recebido.

A primeira visão do deserto do Atacama, 2 mil metros abaixo de nós, no Chile

A primeira visão do deserto do Atacama, 2 mil metros abaixo de nós, no Chile

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