0
arqueologia cachoeira Caribe cidade histórica Estrada mar Mergulho Montanha parque nacional Praia Rio roteiro Trekking trilha
Alaska Anguila Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Galápagos Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Venezuela
Maurício Furlan (13/08)
Boa tarde Ana tudo bem? Estou me programando para uma viagem e quero conh...
Xalaco (03/07)
Oi! Parabéns pelo site. Desde pequeno meu pai me chamava de Xalaco! Meu ...
Marco ( Marquinho ) (08/06)
olá boa noite meu nome é marco codinome marquinho hoje com 45 anos tec....
Henrique Faria (30/03)
Excelente seu blog. Coisa rara na Net, escrito com capricho, como a nossa...
Adi Barbosa (23/03)
Parabéns pela viagem a nossa cidade. São Thomé das Letras, especialmen...
Praia e falésias entre as praias da Campina e do Outeiro - PB
Hoje acordamos indispostos, comemos algo que não nos fez bem... salada ou talvez a pizza de anti-ontem, sei lá. Fato é que ontem estávamos mal, mas ainda dava para disfarçar, hoje não rolou. Acordei com sensação de febre (só a sensação) e dor mesmo. Ontem já tivemos menos fome e hoje então, fome alguma. Esse tipo de coisa é ruim, mas temos sempre que ver o lado bom: emagreçamos! Rsrs! Ok, descansamos no hotel o máximo que pudemos, mas tínhamos que seguir viagem. Nossas amigas pernambucanas haviam nos dito que de forma geral os estados nordestinos desenvolveram mais o litoral sul do que o norte. Resolvemos comprovar esta teoria aqui na Paraíba, já que os nossos guias colocavam 3 estrelas em duas praias que estavam no nosso caminho para o Rio Grande do Norte. Subimos pela costa, descobrindo ainda as praias no norte de João Pessoa, mais freqüentadas pelos pessoenses ou quem realmente conhece a região. A Praia do Bessa, com vegetação de restinga e coqueiros e já no município vizinho, a Praia de Intermares, ainda mais bonitas que as praias de Cabo Branco e Tambaú.
Atravessando a balsa entre Cabedelo e Lucena - PB
Pegamos a balsa de Cabedelo para Lucena, onde resolvemos pagar um motociclista para nos guiar por entre os canaviais, cortando uma bela volta que daríamos pelo asfalto para chegar à Barra do Mamanguape. A vila de pescadores possui algumas casas de veraneio, uns 2 restaurantes, uma padaria e um mercadinho. Na foz do Rio Mamanguape, uma Área de Proteção Ambiental, é também uma das bases do Projeto Peixe-Boi do ICM Bio.
Seguindo o mototaxi pelo canavial, entre Lucena e a Praia da Campina - PB
Lá cruzamos com uma expedição off-road organizada com mais de 30 carros, a Expedição Miriri. Infelizmente já o pegamos em movimento, senão já podíamos trocar umas figurinhas, principalmente sobre o estado da estrada para frente.
Cruzando com a expedição Miriri, chegando na Praia da Campina - PB
Dali seguimos sem guia, por estrada de areia e terra esburacadas, sobre falésias e erosões monstras. É terra do off-road mesmo, cruzamos motociclistas mais aventureiros e um deles nos avisou, além desta fenda aqui, no final da estrada irão encontrar uma valeta. Resolvemos seguir, nosso objetivo inicial era a praia do Oiteiro, mas a esta altura queríamos era ver onde aquela trilha ia dar.
Praia e falésias entre as praias da Campina e do Outeiro - PB
Vistas maravilhosas das falésias, mescladas com desconforto abdominal desgraçado. Não almoçamos, o café da manhã foram uma fruta e um chá, e ainda não sentíamos fome... sinal que a coisa estava preta. Passamos pela “fenda”, uma erosão que cortava a estrada na vertical e tinha uns sacos de areia tentando tapá-la. Ali a Fiona já deu uma patinada, uma das rodas ficou no ar, mas com jeitinho conseguimos tirá-la.
Praia e falésias entre as praias da Campina e do Outeiro - PB
Seguimos pelo areial, entre coqueiros e restinga, estávamos quase chegando na barra do Rio Miriri quando avistamos a fenda. Pouco mais de um metro de desnível em diagonal, descemos devagar, o ângulo de entrada da Fiona é bom, mas nem tanto... eu fiquei preocupada que batesse a frente, mas ufa, passamos sem nenhuma crise.
Barra do rio Miriri, entre Lucena e Barra do Mamanguape - PB
A Barra do Miriri é sensacional, falésias de um lado, areia e restinga de outro. A maré ainda estava baixa, mas não o suficiente para arriscarmos atravessar. Ali muitas marcas de pneu, a Expedição Miriri com certeza passou por ali mais cedo e seguiu pela praia até a Barra do Mamanguape. Estudamos o caminho, tentamos nos informar sobre a tábua de marés, mas preferimos não arriscar.
Barra do rio Miriri, entre Lucena e Barra do Mamanguape - PB
Iniciamos a nossa empreitada de volta e logo no início tínhamos aquela amiga valeta para vencer. O Rodrigo tentou devagar, tracionado e não conseguiu. O solo parece quase uma pedra de areia fina, derrapa que é uma beleza. Tentamos novamente e não deu... só lembramos do nosso professor de técnicas 4x4 falando “Tente uma vez, pare, olhe, avalie a situação, tente novamente. Se não conseguir não adianta forçar, teremos que achar alguma outra forma de tirar o carro daqui.”
Tentativa de destravar a Fiona, entre a praia do Outeiro e a Barra do Mamanguape - PB
Eu fiquei P da vida, não era a situação que eu queria estar, indisposta como estava desde cedo. Mas àquela altura já estava feito e eu tinha que colocar a mão na massa. Desci do carro e logo vi que teríamos que usar o guincho, mas o Ro quis tentar com folhas de coqueiro. Não rolou... aí tentou as pranchas de alumínio, para dar mais agarra para os pneus, uma no dianteiro e outra no traseiro. O pior é que se voltasse para trás íamos cair em outro buraco.
Usando a prancha de alumínio para tentar destravar a Fiona, entre a praia do Outeiro e a Barra do Mamanguape - PB
Tentamos uma, duas, três vezes e não funcionou. Tivemos que colocar, pela primeira vez o noss poderoso guincho em ação. O Rô já queria prender o cabo de aço direto numa “corda” na árvore e puxar. Aí foi que a minha memória de boa aluna e meu jeitinho escoteiro tiveram que entrar em ação.
Guincho puxando a Fiona, entre a praia do Outeiro e a Barra do Mamanguape - PB
Colocamos a cinta de 6m abraçando uma árvore, manilha a prendendo na patesca e cabo de aço de volta no carro. Tudo colocado no lugar, como mandava o figurino. Só faltou ligarmos o DVD da vídeo-aula de Técnica 4x4 para confirmarmos. Eis o grande momento, Rodrigo entrou no carro, ponto morto e eu liguei o guincho, BINGO! Puxamos a Fiona em 2 minutinhos e acabamos de justificar um belo investimento feito no carro, equipamentos e curso! Rsrsrs! Depois de 280 dias de viagem, eu quase estava achando que não íamos mais usá-los. Meu mau-humor, dor e tudo mais foram embora, afinal o gosto pela aventura e pela diversão são ainda maiores!
Com a ajuda do guincho, a Fiona ultrapassa a valeta, entre a praia do Outeiro e a Barra do Mamanguape - PB
Voltamos à Vila da Barra de Mamanguape, já eram quase 5 da tarde, comemos um lanchinho bem básico de pão com queijo para não fazer mais estragos e seguimos viagem para o próximo estado do nosso cronograma, Rio Grande do Norte.
Barra do Miriri, ao norte de Lucena - PB
A BR-101 dali para frente parecia um tapete, não só comparado com o off-road que acabamos de pegar, mas até porque aqui milagrosamente ela estava duplicada. Logo após a fronteira, pegamos mais 18km de estrada de terra entre canaviais, daquelas que assustam de tão escuras e vazias, e chegamos ao povoado de Sagi. Não demorou muito e já estávamos muito bem instalados na Pousada Sabambugi, uma pérola no meio deste nosso dia tão bem aventurado. Uma rede na varanda com uma bela vista para o mar, no final, como bem disse meu maridinho, “tudo está bem quando acaba bem”.
Fim de tarde na barra do rio Miriri - PB
Este blog é maravilhoso e tem fotos fantásticas, estou babando... tem muita coisa boa pra se ler e ver aqui. Já estive em Baía da Traição e Barra de Camaratuba e posso dizer que foi muito interessante, atmosfera bem bucólica e rural. Continuem postando aventuras, nós internautas agradecemos. Abraços de Berlim e Danke!!!
Resposta:
Obrigada Daniel! Seguimos postando sobre as nossas viagens, agora Islândia, Bermudas e logo mais um pouco de Amazônia! Bjs
Ana,
Moro em Macaé/RJ mas sou de Mamanguape e lendo a sua "odisséia" confesso que me deu uma saudade danada. Nunca tinha tentado chegar na Barra do Mamanguape por esse caminho. Mas já que estava lá, você podia ter ido pela Baía da Traição e subido pela Barra do Camaratuba. Se não foi ainda, vale a pena conferir.
Abs.
Resposta:
Olá Cabral! Queríamos fazer este caminho, mas qdo nos informamos nos disseram que dependeria da maré... acabamos não arriscando, mas vimos depois que esse grupo de 4x4 que passou por nós veio de lá, pela Barra do Miriri, linda por sinal. Vai ficar para uma próxima, mas qdo vc for aproveita e nos manda as fotos! Lindo demais!!! Beijos
Ana
Legal a forma como vcs, a Fiona inclusive, venceram o desafio off road. Este percurso eu já risquei das minhas futuras aventuras. Cuidado com a alimentação e boa viagem.
bjo
Resposta:
Oi Ilacir! Pois é, finalmente justificamos o investimento no guincho e equipamentos! rsrsrs! De qquer forma você consegue ir até a praia de Campina e Oiteiro, são lindíssimas!
Beijos
Ana
2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet