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leno (31/07)
oi muito legal o registro de vocês, eu acompanho o campeonato de futebol...
DIEGO CARDOSO (19/07)
boa noite! de manaus para o igapó açu, são quantos dias de viagem de c...
Monica (14/07)
Torre de lenda surgida das profundidades da terra, um jorro de lava desfe...
Nany (22/06)
Olá Rodrigo, tudo muito legal no seu blog, porém vi algumas dificuldade...
Gabriel Filpi (20/06)
Ana, gratidão! Este post me relembrou de uma maneira maravilhosa a viage...
Hoje, no nono dia de viagem, decidimos fazer um programa super “american”, mas realmente imperdível, o Seaquarium. Tudo lá dentro tem aquele american way, está tudo empacotado para ser facilmente consumido: golfinhos, leões marinhos, pássaros tropicais, peixes de recifes e até a Orca, a baleia assassina. Vimos o Flipper e seus miquinhos amestrados, não nego que me emocionei com a inteligência dos golfinhos, mas também com a dó que é tirarem ele do seu ambiente natural e adestrarem sempre em troca de comida. Fiquei imaginando quanto será que eles deixaram de comer até acertar o primeiro salto. A orca é realmente impressionante, imensa, os golfinhos que dividem o palco com ela quase desaparecem, coitados... Até tomei um banho de orca, afinal, “alguém tem que se molhar”, disse o vizinho de arquibancada, bem sequinho.
O sentimento de passar por um lugar desses é meio paradoxal, claro que gostamos de ver o show dos golfinhos e ainda mais o da Killer Whale, mas vê-los ali, confinados naquelas piscinas ou aquários é realmente muito doloroso. Completamente diferente do que esperamos ver no Caribe nos nossos mergulhos, também completamente diferente do que estávamos vivenciando há uma semana. Bares, clubs, restaurantes, lojas, shoppings, carros... um agito que já seria exagerado se comparado à Curitiba... Imagina então se compararmos com a Barra do Ararapira! Realmente é fácil de entender por que pessoas como o seu Rubens estão em extinção.
Show de golfinhos
Pássaro vistoso no cercado dos jacarés
Show dos leões marinhos
Show da orca
Show da orca
As ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
Fechamos o roteiro pelas quebradas e vales das províncias de Jujuy e Salta em um sítio arqueológico especial: as Ruínas Quilmes. População indígena que mais resistiu à colonização, os Quilmes construíram esta imensa cidade-fortaleza que os ajudou a resistir durante 130 anos aos espanhóis.
No alto de fortaleza nas ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
Exploramos cada canto, tentando imaginar como era a vida destes antepassados que fazem parte da cultura deste continente, sendo tão pouco conhecidos ou reconhecidos... a não ser por batizar a famosa cerveja hermana. Andando por trilhas fora do roteiro turístico até tive a impressão de visto um dos antigos moradores destas ruínas me acompanhando, contatos imediatos de terceiro grau.
Admirando as ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
Infelizmente o final da história nós já sabemos, praticamente todos foram escravizados e exterminados. Soubemos que o governo iniciou uma pesquisa em busca dos descendentes deste povo tão injustiçado, inclusive para devolução de terras. Ali nos arredores das ruínas há um grupo que clama por seus direitos e respeito aos seus ancestrais, mas aparentemente ainda não obtiveram o reconhecimento legal.
As ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
Saímos da província de Salta e adentramos à Catamarca, em direção à cidade de Fiambalá. Uma cidade conhecida não só por ser a base para o Paso de Jama, à caminho do Chile, mas também por possuir belíssimos banhos de águas termais.
Admirando a região das ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
Lá pretendemos passar para o Chile por aquele que é considerado o mais belo dos "pasos" andinos, o Paso San Francisco, a mais de 4.700 metros de altitude, por entre lagoas coloridas e montanhas nevadas. Tão logo chegamos à cidade soubemos que o Paso San Francisco está fechado no lado chileno, mas esperança é a última que morre. Amanhã iremos conhecer o paso até a fronteira e ver o que os oficiais da “gendarmeria” tem a nos dizer. Estamos indo preparados para esperar 1 ou 2 dias, e lá teremos apenas um dormitório simples e os nossos apetrechos de acampamento para cozinhar e fazer as nossas refeições.
Venda de artesanato nas ruínas de Quilmes, próximo à Cafayate - Argentina
Caso continue fechado teremos que voltar à Jujuy e cruzar pelo Paso de Jama. Pelo menos refizemos os planos nos divinos banhos termais em uma noite linda de céu estrelado.
Banho noturno nas deliciosas termas de Fiambalá - Argntina
Jacaré nada em rio do Parque Nacional Everglades, no sul da Flórida, nos Estados Unidos
O Everglades Nacional Park está localizado no sul da península da Flórida, a menos de 2 horas de Miami. O pantanal norte americano é formado por 5 diferentes biomas, o que compõe uma rica e diversificada fauna, abrigando animais como onças, veados do rabo branco, jacarés, crocodilos, tartarugas e dezenas de tipos de aves.
Rio repleto de jacarés no Parque Nacional Everglades, no sul da Flórida, nos Estados Unidos
Muitos pássaros no Parque Nacional Everglades, no sul da Flórida, nos Estados Unidos
Vindo de Orlando, nós dirigimos pela estrada que margeia a fronteira norte do parque e parte da Big Cypress National Preserve, que faz divisa com o Everglades, protegendo um ecossistema importante para a manutenção do ciclo de cheias e secas da região.
Paisagem típica do Parque Nacional Everglades, no sul da Flórida, nos Estados Unidos
Na fronteira leste está o acesso mais próximo à cidade de Miami, onde está o Centro de Visitantes Principal, via Homeastead, com museus e quadros explicativos sobre o parque, e que também dá acesso às principais trilhas.
Onça empalhada no Parque Nacional Everglades, no sul da Flórida, nos Estados Unidos
Há várias formas de visitar o Everglades, cruzando de carros, conhecendo algumas trilhas ou a bordo de um air-boat, um barco movido por um ventilador gigante que oferece passeios pela área alagada. Alguns dos passeios de air-boat são guiados pelos Índios Seminoles, que vivem na reserva às margens do parque e possuem um conhecimento prático daquele ecossistema. Uma visita ao centro cultural da aldeia também deve ser interessante para comprar artesanatos e conhecer um pouco da cultura deste povo nativo-americano.
Pássaro se seca no sol forte do Parque Nacional Everglades, no sul da Flórida, nos Estados Unidos
Nós tínhamos um compromisso em Miami ainda hoje, então apressados fizemos o passeio mais comum entre os visitantes do Everglades, mas não menos interessante. Esta rota de carro cruza a reserva de leste a sul, passando por todos os ecossistemas existentes no parque: Hardwood Hammock, Pineland e Cypress passando pela região alagada de Freshwater Slough, Freshwater Marl Prairie até a região de mangue, quando a água doce se encontra com o mar nos manguezais, terras baixas litorâneas e estuários marinhos.
Região pantanosa no Parque Nacional Everglades, no sul da Flórida, nos Estados Unidos
[Epoca de flores no Parque Nacional Everglades, no sul da Flórida, nos Estados Unidos
Durante o passeio vamos parando pelas diversas trilhas e passarelas construídas sobre a região pantanosa para observação da vida silvestre. Na época seca é mais fácil de avistar os animais que acabam se reunindo nas pequenas lagoas restantes. Nós pegamos o parque na estação intermediária, ainda com bastante água, mas sem chuvas.
Tartaruga nada em brejo no Parque Nacional Everglades, no sul da Flórida, nos Estados Unidos
Mesmo assim pudemos ver muita vida na Anhinga Trail, jacarés, tartarugas, pássaros e aqueles cenários lindos de pantanal alagado, espelhando o céu azul e ensolarado da Flórida. Como todos os parques nos Estados Unidos a visita é super organizada, tanto no site do Everglades National Park, quando no centro de visitantes você consegue um mapa completo com um resumo da história do parque e uma explicação dos principais atrativos, fauna e flora. Com mais tempo viajaríamos até Flamingo, a principal cidade ao sul do parque e no norte faríamos um passeio no eco-friendly air-boat, fica a dica.
Visitando o Parque Nacional Everglades, no sul da Flórida, nos Estados Unidos
No final de tarde chegamos à Miami, depois de exatos dois anos em que estivemos aqui, logo no início da viagem quando aproveitamos as milhagens que iam vencer para fazer a primeira fase caribenha da viagem. Naquela ocasião comemoramos o nosso primeiro aniversário de casamento com os padrinhos Marcelo e Su. Prometemos que voltaríamos dirigindo o nosso carro brasileiro e aqui nós hoje, cumprindo a promessa! Um marco para a viagem comemorado em um jantar delicioso em um restaurante indiano em Key Biscayne. Noite de muitas comemorações, há 2 dias foi o aniversário da nossa amiga e cicerone Su, hoje completamos 3 anos de casamento e fechamos um ciclo há muito tempo esperado no nosso roteiro dos 1000dias. Cheers!
Comemoração dos três anos de casamento, junto com o Marcelo, Su e seus pais, num restaurante em Key Biscayne, na Flórida - EUA
Totens indígenas expostos no Royal BC Museum, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
O Royal British Columbia Museum é parada obrigatória na cidade de Victoria. Super completo e ao mesmo tempo leve, dinâmico e bem ilustrativo, o museu provincial tem atrações para todos os gostos e idades.
Observando um gigantesco mapa da British Columbia no Royal BC Museum, em Victoria, capital da província, no oeste do Canadá
Além de uma imensa exposição sobre a história da British Columbia, ele possui um Cinema Imax com vários filmes interessantíssimos. Nós começamos a nossa visita pegando um cineminha e assistimos o filme documentário To the Arctic.
Imagens dos antigos habitantes da província, expostas no Royal BC Museum, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
O filme mostra a vida dos ursos polares sob a perspectiva de uma mãe com dois filhotes. A narração é feita por ninguém mais, ninguém menos que a gloriosa Merl Streep e a emocionante trilha sonora foi dirigida por Poul McCartney. O documentário é de uma beleza escandalosa, a mensagem é simples e clara: tudo isso irá acabar.
Um mamute nos recepciona na seção de História Natural do excelente Royal BC Museum, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
O aquecimento global é sentido dia a dia nas terras geladas do Ártico. Ironicamente até o degelo forma paisagens maravilhosas, formando infinitas cachoeiras ao longo da parede de gelo que retrai aceleradamente a cada ano que passa. Os ursos polares se adaptaram a viver neste ambiente e precisam do gelo para poder se deslocar em busca de alimento. Na luta pela sobrevivência, batalhas dentro da própria espécie são travadas, como um urso polar macho que persegue os filhotes da ursa polar, em busca de alimento.
Saindo do cinema ouvimos um menininho de 6 anos dizendo: “todo mundo deveria assistir a este filme, em sua própria língua!”. Quer dizer, quanto tempo será que demorará para cada um de nós entender que a mudança não irá acontecer de cima para baixo? Não adianta esperarmos que os governos façam alguma coisa, pois é tão complexo que mesmo com toda a boa vontade política (que ainda não existe), eles não teriam este poder. A mudança tem que acontecer nos nossos menores hábitos de consumo energético, quantitativo e qualitativo. O problema somos nós, que continuamos alimentando uma sociedade consumista. Temos que buscar um equilíbrio, a sustentabilidade e perceber que somos também a solução e que sim, fazemos a diferença. O Ártico irá acabar e não serão apenas os ursos polares que irão morrer e extinguir-se, sem ele toda a vida no planeta como nós conhecemos hoje será destruída.
A antiga exploração de baleias, em foto no Royal BC Museum, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Eu nem preciso dizer que chorei no filme desde a primeira cena. Lágrimas emocionadas pela beleza tocante de uma terra distante que pouco conhecemos. Lágrimas de tristeza de saber que tudo isso irá desaparecer.
Gigantescos carangueijos expostos no Royal BC Museum, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Atordoados, continuamos a nossa visita pelo museu, passando pelos cenários hiper-realistas da era colonial, com cinemas, salões, hotéis, garimpos, minas de ouro, moinhos de água, florestas e praias. Aprendemos sobre a geografia, fauna, flora e a história desde os primeiros exploradores da região até a atualidade.
Assistindo a filme em réplica de cinema antigo, no Royal BC Museum, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Antiga propaganda sobre viagens na Inside Passage, no Royal BC Museum, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Tão impressionante e tocante como filme, para mim, é a parte da exposição sobre as nações indígenas, chamadas aqui de First Nations, as primeiras nações que residiam aqui no Canadá, incluindo a Costa do Pacífico. Uma diversidade imensa de culturas das diferentes etnias que compunham a complexa sociedade sobre estas terras há mais de 10 mil anos!
Gravura de antigo líder indígena exposta no Royal BC Museum, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Totens indígenas expostos no Royal BC Museum, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
As hierarquias e políticas tribais, guerras pelos recursos naturais e a arte que se desenvolveu em torno deste povo está toda descrita pelas paredes, murais, fotos, máscaras e totens aqui presentes. E esta é apenas a exposição permanente! As exposições continuam, teríamos que passar, só aqui dentro, pelo menos mais dois dias completos para conseguir ver tudo, quem sabe numa próxima.
Imagens dos antigos habitantes da província, expostas no Royal BC Museum, em Victoria, capital da British Columbia, no oeste do Canadá
Belo pôr-do-sol no Oceano Pacífico, em Mancora, no litoral norte do Peru
Máncora é um balneário praiano localizado no estado de Piúra a 1.172km de Lima, no norte do Perú. Às margens da Panamericana, é uma das praias preferidas dos peruanos, sendo comparada por alguns guias e blogueiros como a Búzios peruana.
Praia em Mancora, no litoral norte do Peru
O centro da cidade é repleto de restaurantinhos, bares e as baladas são bem conhecidas. Lá podem ser encontrados alguns hostals e pousadas mais simples e baratas, mas o charme mesmo está em um bairro vizinho conhecida como Mancora Chica, onde estão os melhores hotéis e pousadas à beira mar. A maioria deles possui também restaurantes gourmets, spas e um ambiente suuuper relax com piscina, bar e um deck com vista para o Pacífico.
Nosso hotel em Mancora, no litoral norte do Peru
Nós encontramos um hotel chamado Punta del Sol, que não era dos mais charmosos, mas por isso também tinha um preço mais amigável. As tarifa aqui variam de 160 a 300 soles (60 a 110 dólares), podendo custar 800 soles nos hotéis 5 estrelas de alto luxo. Recentemente esta região foi notícia nos jornais de todo o país, vítima de uma grande ressaca (ou até um mini-tsunami), que teria abatido o litoral e destruído casa e hotéis à beira mar. Isso diminuiu muito o movimento e o turismo, nos contou um vendedor ambulante que conhecemos na praia. Mas como pudemos verificar, nada aconteceu, Máncora está lá, linda e formosa como sempre.
Coqueiros na praia em Mancora, no litoral norte do Peru
O tempo estava um pouco nublado, o sol deu o ar da graça durante a manhã e depois a nebulosidade tomou conta. Caminhamos na praia, mas o vento frio não me animou a ter um approach mais íntimo com o pacífico. Praia extensa e com pedras é sim muito bonita, mas confesso que, como brasileiros, estamos mal acostumados com a beleza de nossas praias. Assim aproveitamos para tomar um pouco de sol e trabalhar bastante, tentando tirar o atraso aqui nos blogs.
Nosso "escritório" em Mancora, no litoral norte do Peru
À noite demos uma volta para conhecer o centro da cidade, já era quase meia-noite e mesmo sendo sábado quase não achamos um restaurante aberto. Um bar reciclado foi a nossa salvação, com a sua pizza-brusqueta de 3 queijos deliciosa. As baladas na beira mar não nos pareceram muito atrativas, bombando um reggaeton fuerte, disputando som na mesma quadra. Havia também uma festa eletrônica free em um grande hotel à beira-mar, mas eu ainda em recuperação da infecção e com um marido ajuizado até demais, nem fomos lá para dar uma olhada.
Fim de tarde na praia de Mancora, no litoral norte do Peru
Ah! Temos novidades! Conseguimos nos encaixar em um barco de live aboard para Galápagos no dia 25 de setembro! Rafael e Laura que já estavam embarcando para Quito também conseguiram ajustar as agendas. Não teremos as suítes para cada casal, mas os mergulhos e tubarões baleia estarão lá! Infelizmente a data disponível não se encaixava com a agenda do nosso primo Haroldo, que ficou sem Galápagos e nós sem a sua visita neste ano =(
Pelicanos voam tranquilamente em Mancora, no litoral norte do Peru
Amanhã seguimos viagem rumo ao Equador!
Última visão das praias paradisíacas da Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
Isla Mujeres era um destino há muito tempo esperado por nós. Não apenas por suas belas águas azuis, mas por que aqui decidimos que iríamos diminuir um pouco o ritmo de viagem, ficar por uns dias “parados”, aproveitando para descansar e ter mais tempo para trabalhar nas fotos e relatos da viagem.
Chegando à paradisíaca Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
Uma ilha com 7km de comprimento e 650m de largura, a pequena Isla Mujeres é o minucípio mais a leste no território mexicano. Um destino em expansão na turística costa de Quintana Roo, é uma opção mais tranquila à movimentada Playa del Carmen e Cancún, mas que ainda oferece um bastante infraestrutura turística para todos os bolsos e gostos.
Muitas cores em praia de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
A rua principal é uma miniatura da 5ª Avenida de Playa del Carmen, com lojinhas de badulaques turísticos, restaurantes italianos, tailandês, argentino, japonês, francês, cubano, caribenho e, com sorte, até um tempero local, maya ou yucateco, você pode encontrar. Todos os restaurantes são bem justos, mas o meu preferido foi o Olívia, um restaurante mediterrâneo com pratos deliciosos, mesas em um jardim e um clima bem romântico.
Pôr-do-sol sobre Cancún, visto de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
As praias de areias brancas e águas tranquilas estão no noroeste e norte da ilha, tomadas por hotéis e restaurantes à beira mar. A praia da Ponta Norte, como é conhecida, é a mais convidativa para um banho de sol e de mar.
cenário paradisíaco em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
Chegando à paradisíaca Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
As costas leste e sul são formadas por rochedos e penhascos com lindas vistas mas nenhuma praia. Na Punta Sur está uma pequena ruína maya para a deusa da fertilidade Ix Chel, a mesma deusa adorada na ilha de Cozumel. Inclusive dizem que foi das imagens da deusa feminina que os espanhóis teriam tirado o seu nome atual: Isla Mujeres. A ruína foi destruída pelo furacão Gilbert em 1988, ficando apenas a sua fundação e uma vista linda para o oceano.
Escultura marca a ponta sul de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
A grande beleza de Isla Mujeres, portanto, não está em suas praias, e sim no oceano que a rodeia. Mergulho, portanto, é uma das melhores pedidas aos visitantes vidrados no mundo sub. Na nossa rotina de trabalho, tiramos apenas um dia para mergulhar e por isso escolhemos um dos pontos mais especiais, o Cañonero C58.
Naufrágio repleto de peixes em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México
Naufrágio repleto de peixes em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México
Muitos peixes em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México
O naufrágio está deitado a 24m de profundidade, por alguma razão desconhecida, é a casa de dezenas de arraias xitas! Nós nunca havíamos mergulhado com uma quantidade tão grande de xitas, indo e vindo, nadando em cardumes ao redor deste naufrágio! Sem dúvida o melhor mergulho da região, selecionado não por nós, mas pelas operadoras de mergulho com as que conversamos.
Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México
Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México
Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México
Nosso segundo mergulho foi no El Granpín, um arrecife de corais mais raso, a 13m de profundidade, que ainda pudemos ver peixe leão, uma barracuda, uma tartaruga e uma xita.
Queen Angel Fish e tartaruga socializam embaixo de um coral no nosso segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México
Outro ponto famoso é o Museu Submarino de Cancún, com as esculturas do artista inglês Jason deCaires Taylor. Nós já estivemos em outro museu parecido lá em Granada, mas se você ainda não viu algo parecido, vale a pena conferir!
Um incrível mergulho em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México
Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México
O Parque Nacional Isla Contoy é um ótimo lugar para avistamento de aves e snorkel e a excursão de um dia te leva para um dia inteiro de passeio incluindo almoço.
Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
Durante a temporada dos tubarões-baleia (maio a julho) algumas empresas também operam barcos para um dos locais onde os maiores peixes do oceano se reúnem. A atividade é super controlada e fiscalizada, com apenas 10 pessoas por barco e apenas 2 snorkelers por vez podem descer do barco com colete salva-vidas e guia para nadar com os tubarões. Foi a forma que eles encontraram de controlar a atividade para não espantar os tubarões. O snorkel com os tiburones-ballena é um dos nossos sonhos, mas parece que nós chegamos um pouco adiantados. =/
Wind surf em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
Nós chegamos à ilha no Carnaval, quando a cidade toda se enfeita e as estudantinas se reúnem em diferentes temas e coreografias, dançando pela cidade para alegrar os foliões mais desavisados. Bloquinhos de jovens, crianças e até senhoras fazem a festa, rodando em suas pick ups tunadas e enfeitadas, com equipamento de som tocando em alto e bom som as principais marchinhas do carnaval isleño.
Fantasias de carnaval em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
Dança e folia no carnaval de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
Celebrando o carnaval em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
Durante a noite, na praça, a prefeitura organiza um show com danças das estudantinas mais antigas, incluindo as senhoras da terceira idade, como rainhas de carnaval. Os shows de música trazem artistas desconhecidos para a maioria, um argentino que fazia uma linha meio Wando meio Frank Aguiar em ritmo de bachata em playback e uma guitarra, uma loucura! Kkk! A grande atração noturna na praça eram mesmo as marquesitas, um tipo de biju feito com pura farinha de trigo e recheada com nutela, nutela e banana ou morando, uma perdição. Não é a toa que o meu pecado capital no carnaval foi a gula! Kkk!
Uma legítima marquesita, guloseima irresistível para a Ana! (em Holbox, ilha ao norte do Yucatán, no México)
Foram 4 dias de uma rotina de trabalho, intercalados por caminhadas pela praia, corridas, sessões de yoga e festinhas de carnaval. Para trabalhar confesso a vocês que nesta época a ilha não é das mais agradáveis, pois as barulheiras da cidade e dos carros de carnaval me deixavam meio atordoada, mas nada que um belo banho de mar não resolvesse! Rsrs!
Corridinha básica na Isla Mujeres, na costa caribenha no sul do México
Se você está buscando por um lugar onde possa mergulhar, pegar uma prainha, onde pode caminhar a (quase) todo lugar, longe da loucura de Cancún e ainda encontrar infraestrutura, e algum agito, Isla Mujeres é uma boa pedida.
Onde Ficar?
Isla Mujeres tem varias opções de hospedagem, mas justamente por seu crescimento e recente sucesso dentre os turistas “mais alternativos” de Cancún ou Playa del Carmen, a procura é grande e os preços são salgados (acima de 130 dólares por quarto). Resolvemos, então buscar um hostal, bem indicado em guias de turismo, na beira da praia, mas sempre lotado, muito festivo para o nosso gosto e contraindicado pelos amigos brasileiros da Expedição 4x1, que tiveram um computador “extraviado” no local. Porém foi a partir deste hostal que conseguimos uma ótima indicação de hospedagem: a Casa Naranja.
Despedida do Alejandro e da Casa Naranja, nossa pousada na Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
A Casa Naranja é uma pequena guesthouse com 3 ou 4 quartos de casal cada um com seu banheiro, uma sala e cozinha comuns, para os que gostam de cozinhar e matar a saudade do próprio tempero. Um clima bem tranquilo, ótima localização, bem perto do centro, e ainda assim, silenciosa durante a noite. Alejandro, argentino radicado em Isla Mujeres, é uma pessoa super querida e conhece bem a região e nos ajudou bastante com suas dicas para fecharmos o roteiro da viagem.
Despedida do Alejandro e da Casa Naranja, nossa pousada na Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
Chegando lá.
Ferry para Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
Isla Mujeres está na costa de Quintana Roo a meia hora de barco de Cancún. Sem carro a travessia pode ser feita de portos próximos ao centro de Cancún em diferentes horários. A ilha também é famosa com excursões de um dia, em tours operados por agências de turismo na cidade.
Barco lotado em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe
A ilha é pequena e quase não exige carro para se movimentar, mas nós não deixaríamos a Fiona no continente, sozinha por 4 ou 5 dias. Então fomos até o porto de Puerto Juarez, poucos quilômetros ao norte de Cancún, abriga o porto de ferry boats que atravessam para Isla Mujeres.
Exibir mapa ampliado
A travessia dura em torno de uma hora e é uma das partes mais bonitas de todo o passeio, atravessando todos os tons de azul possíveis de um mar caribenho.
No caminho para Isla Mujeres, um mar que parece uma piscina, no litoral sul do México, do lado do Caribe
Cruzando um rio Tietê já bem mais limpo, no interior de São Paulo, próximo à Jaú
Chegar a uma nova cidade e reencontrar a família é sempre muito bom. Pena que invariavelmente isso está acompanhado de uma despedida. Tomamos café da manhã juntos, curtimos um pouco o solzinho da manhã enquanto nos atualizávamos sobre o Campeonato de Tênis que João e Antônio iam jogar hoje a tarde em Araraquara.
Com o Gêra e o Antônio em São Carlos - SP
A minha família é de lá, fiquei com uma vontade imensa de ir assisti-los, prolongar o tempo com eles e aproveitar para ver os lugares da minha infância. A praça, a sorveteria Kawakami, a rua onde minha vó morava, quem sabe até visitar uma tia-avó, tia Luiza, que não vejo há tantos anos. O Rodrigo, no entanto, estava irredutível. Não quis nem pensar no assunto, temos que seguir viagem.
Exibir mapa ampliado
Fui embora meio emburrada, mas pegamos a estrada em direção ao Paraná. Nosso destino era Tibagi. Uma cidadezinha histórica às margens do rio do mesmo nome. A região possui alguns minérios e a sesmaria se formou em torno da extração de madeira, ouro e diamantes. A cidade é pequena e é utilizada como base para a exploração do Cânion Guartelá, o sexto maior cânion do mundo em extensão.
Com os sobrinhos João Pedro e Antônio, em São Carlos - SP
Saímos as 13h, passando por Jaú, Bauru, Ourinhos até cruzarmos a fronteira do meu querido Paraná. Chegamos em torno das 19h e tivemos a surpresa de encontrar a Pousada Formigas lotada e cobrando 350 reais no último quarto sem ar quente! Surreal... Sorte que o Hotel Itagy tinha vagas e preços mais palatáveis. Um frio de 8°C e sensação térmica ainda menor nos impediu de explorar mais a cidade durante a noite. Comemoramos o dia dos namorados no restaurante do hotel mesmo, com direito a um delicioso vinho para aquecer a noite. Amanhã vamos explorar o cânion e descobrir as belezas paranaenses.
Admirando a paisagem gelada do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
A estrada entre o Zion e o Bryce Canyon já dava sinais que a nossa passagem por lá seria das mais geladas da viagem. Ela vai margeando o East Fork Servier River, subindo gradativamente dos 1.773m dos portões do Zion National Park, para os 2.406m do Bryce Canyon. O rio congelado lá fora era um fenômeno que nos impressionava de dentro do quentinho da Fiona, que consegue nos isolar deste univrso gelado que nos cerca, uma ilha de calor e conforto.
A bela paisagem pintada de vermelho, amarelo e branco, no caminho entre o Zion e o Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Paralela, ao leste da estrada, estão as montanhas dentro das fronteiras do parque nacional, que se estendem por quase 50km de norte a sul sobre o Colorado Plateau. No caminho um portal natural de pedras avermelhadas abre o caminho para a terra encantada do Red Rock Cânion, que surge vibrante na paisagem de planícies brancas, cobertas pela neve.
Formações rochosas do Red Rock Canyon, pouco antes de chegar ao Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
A esta altura da viagem chegamos a pensar que não veríamos mais nada que realmente nos impressionasse, muitas formações são parecidas, rochas avermelhadas, cânions e afinal, ainda esta semana vínhamos do rei dos cânions, uma das 7 maravilhas do mundo! Certo? Errado! A próxima hora nos comprovou que não existiria, neste caso, melhor situação do que estar completamente enganados!
O sol de fim de tarde ilumina as paredes mais altas do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Chegamos ao Bryce Canyon sem muitas expectativas, era um final de tarde frio e nublado, com nevascas passageiras e temperatura variando entre -10 e -12°C. A esperança era que amanhã o tempo melhorasse e pudéssemos enfim conhecer o parque. Mas algo nos disse para ir até lá, dar uma olhadinha no que estava por vir. O prêmio por seguir nossos instintos não poderia ter sido melhor!
Chegamos ao Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos, bem na hora mágica das últimas luzes do sol. Fantástico!
Uma brecha nas nuvens deixou os raios de sol passarem no ângulo perfeito para criar a iluminação mais louca que eu poderia sonhar e em um cenário de outro mundo!
O sol de fim de tarde ilumina as paredes mais altas do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Centenas, milhares de hoodoos, estreitos pilares de pedras, coloriam a paisagem em tons de amarelo, rosa e alaranjado, cobertos em neve e rodeados por uma paisagem azulada de inverno.
Chegando ao fantástico e gelado Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Os Hoodoos estão por toda parte, estas colunas de pedra esculpidas pelo tempo sobre a Claron Formation. Antigos lagos, rios e riachos depositaram layers de minerais ricos em ferro e materiais limosos por mais de 20 milhões de anos, para criar esta camada de rocha que mais tarde foi exposta quando houve a elevação das placas tectônicas, o mesmo evento geológico que formou as Montanhas Rochosas. Desde então as rochas da Claron Formation são esculpidas e desenhadas pela natureza, durante milhões de anos.
A bela paisagem da parte baixa do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Caminhando entre as peculiares formações rochosas do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Uma estrada cênica percorre 29km no parque, durante o inverno apenas um trecho dela é mantido livre da neve e fica aberto para os visitantes. Os vários mirantes cercam uma das principais atrações do parque, o Bryce Amphitheater, começando pelo Sunrise Point (2.444m), passando pelo Sunset Point (2.438m), Inspiration Point (2.469m) e por último o Bryce Point (2.529m). Percorremos todos eles no final do dia, com o restinho da luz mágica que coloria o cânion.
O Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos, fica a mais de 2.500 metros de altitude
Na manhã seguinte pela primeira vez a Fiona não quis pegar, o frio da noite deve ter congelado todos os fluidos nos cabos e motor e ela simplesmente não funcionava. Tentamos 3, 4, 5 vezes até que vimos um guincho vindo resgatar outro carro. Foi falarmos com o guincho para rebocarmos a Fiona que ela pegou, parece até que ouviu! Hahaha!
A magnífica paisagem do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Voltamos ao parque e depois de uma parada rápida no centro de visitantes decidimos fazer a trilha considerada a mais bonita do cânion, alguns arriscam a dizer que é a melhor trilha de 3 milhas do país, a Queens Garden Trail.
Caminhando no espetacular Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Toda ela está coberta de neve e a maioria dos turistas que andava por ela estava usando os snow shoes, um aparato especial que te dá mais superfície e aderência na neve, ou pelo menos um stopper. Nós, pra variar, colocamos nossas botas, meias-duplas e encaramos a neve a -6°C.
A fantástica paisagem de inverno do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Pessoas usam snow shoes para caminhar no Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Descemos uma rampa do alto do Sunset Point e caminhamos por 2 horas entre Hoodoos e pedras, cruzando rios congelados e cobertos de neve e tentando decifrar as formas esculpidas pela natureza. O Martelo do Thor, a Rainha no seu jardim, pontes e arcos suspensos e o incrível Sentinela, o mais estreito dos hoodos. Uma lenda dos índios Paiutes, que habitavam a região quando os colonizadores chegaram, diz que os Hoodoos seriam “O Povo Lendário” que o Deus Coyote teria transformado em pedra.
A fantástica paisagem de inverno do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Fechamos o loop de 5 km subindo para a borda do cânion pelo Sunrise Point e caminhando ainda um trecho pela Rim Trail. Dia branco, mas de cores fantásticas, o vermelho e rosa da pedra contra o branco da neve torna o cenário encantado. O sol começou a aparecer quando já era hora de partirmos, mais uma despedida difícil. No verão este parque de clima árido e quente deve ser outro mundo, que também queremos explorar. Nem preciso dizer que já voltou para a lista.
Visita ao Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Se divertindo com as conchas na Praia Brava da Almada em Ubatuba - SP
Um dia de sol e céu azul, perfeito para explorar novas praias do litoral norte de Ubatuba! Saímos logo cedo com o plano de passar por pelo menos 5 praias, Itamambuca, Prumirim, Puruba, Almada e a Brava da Almada. Praias muito bem indicadas pelo 4 Rodas e que o Ro, em anos de veraneio por aqui, ainda não conhecia.
Dia ensolarado na Praia da Almada em Ubatuba - SP
Fomos logo para a praia mais distante, Almada, uma praia de águas tranqüilas e com uma infra-estrutura completa para receber milhares de turistas na temporada e feriados. Barzinhos especializados em caipirinhas e restaurantes oferecem petiscos e peixe na telha ali, na beira da praia. A apenas meia hora de caminhada fica a sua irmã mais selvagem, a Brava da Almada. Praia de surfistas tem uma bela vista para a Ilha dos Porcos. Eu estava meio com preguiça de ficar rodando de praia em praia, parar em um lugar as vezes também é bom, né? Então o Ro se rendeu e preferiu ficar ali, na Almada mesmo durante quase todo o dia.
Feliz da vida na Praia Brava da Almada em Ubatuba - SP
De lá fizemos um lanchinho rápido em um bar com uma vista fenomenal para a praia do Estaleiro e fomos em direção ao sul bisbilhotando as outras praias que deixamos de aproveitar.
Final de tarde visto sob a lente do óculos na estrada da Almada em Ubatuba - SP
Vou dizer que é quase uma tortura... uma praia mais linda que a outra! A praia do Puruba fica logo após o encontro de dois rios, que você pode atravessar com um canoeiro pago ou de graça pelo serviço de barco da prefeitura. Lembrou um pouco a praia da Guarda do Embaú e a música “Lugar melhor pra um vagabuuundo, que um rio à beira mar! Odoiá odofiaba, salve minha mãe Iemanjá!” rsrs.
Praia de Puruba em Ubatuba - SP. Para se chegar ao mar é preciso atravessar um rio
Mais adiante entramos no condomínio que guarda a Praia do Prumirim. Praia de tombo com uma lagoa linda e um barzinho em cima das pedras, pena que já estava fechado.
Bar sobre uma rocha, entre o rio e o mar na Praia de Prumirim em Ubatuba - SP
A praia é muito bem conservada, o condomínio preservou os 100m de mata à beira da praia, então caminhamos 2 minutos por uma trilha que lembra a Ilha do Mel, no fim fica uma mistura de Atami (pelo condomínio) com Ilha do Mel, pela trilhazinha. Outra praia que teremos que voltar após os 1000dias. Já estou vendo tudo! Serão mais 1000dias depois destes 1000!
Sentindo o sol no Bar da Dona Xica na estrada da Almada em Ubatuba - SP
As ruínas da antiga fortaleza de Saqsaywamán, em Cusco, no Peru
Saksawaman, mais conhecido pelos turistas gringos como “Sexy Woman” pela difícil pronúncia e similaridade fônica, é um dos principais sítios arqueológicos incas próximos à cidade de Cusco. Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco, está localizado a 3.700m de altitude no alto das montanhas que rodeiam a antiga capital inca.
A bela vista que se tem de Cusco do alto das ruínas de Saqsaywamán, no Peru
Sua localização não é apenas estratégica para rituais e cerimônias religiosas, como já haviam pensado os Incas, mas também como ponto de defesa das invasões espanholas em meados do século XV. Pedro Pizarro relatou nos idos de 1500 que suas numerosas salas estariam repletas de armamentos militares para combate e defesa da cidade.
As imponentes ruínas de Saqsaywamán, em Cusco, no Peru
Na atualidade além de um interessantíssimo sítio arqueológico, Saksawaman também é um dos mais lindos mirantes da cidade de Cusco, com vista para todo o vale e montanhas ao seu redor. Jovens cusquenhos também frequentam o local como ponto de encontro para fazer todas aquelas coisas que jovens gostam de fazer... Humm, você sabe.
A bela vista que se tem de Cusco do alto das ruínas de Saqsaywamán, no Peru
A nós, turistas não andinos, nos é cobrada uma taxa de entrada no sítio arqueológico e ali mesmo, na porta, vários guias locais oferecem seus serviços. Com a chegada do mais novo tripulante para o nosso tour pelo mundo andino, meu amigo e irmão Gustavo, decidimos que seria bacana ter uma explicação geral sobre a cultura inca antes de chegarmos ao Vale Sagrado.
Com o Gustavo, visitando as ruínas de Saqsaywamán, em Cusco, no Peru
Dentre muitas informações, Julieta, nossa guia, comentou que o formato da fortaleza vista de cima é parecido com o símbolo de um raio, e que existe uma possível relação com o Deus Trovão dos Incas, Chiqui-Illapa – Deus das tempestades que norteia a cadência das secas e das chuvas. Ainda assim, ao que tudo indica, o local foi construído com finalidades militares e era utilizado como academia de treinamento para as tropas de defesa e conquista dos grandes Incas.
O incrível encaixe das construções incas nas ruínas de Saqsaywamán, em Cusco, no Peru
Caminhamos pela Gran Plaza entre as ruínas da antiga fortaleza que não hesita em nos apequenar diante dos seus imensos muros de pedra. Estes muros são sua principal atração, construídos com blocos de pedra gigantescos que guardam um dos maiores mistérios desta construção. Sabe-se que as pedras não são originárias daqui e sim de uma montanha a pelo menos 3 quilômetros de distância em linha reta. Como os antigos incas teriam conseguido cortar, polir e transportar estas pedras até aqui?
Os enormes monolitos das ruínas de Saqsaywamán, em Cusco, no Peru
Outra coisa que chama a atenção dos arqueólogos é a perfeição do encaixe de cada um desses blocos, que estão aí, perfeitos, sem precisar de nenhum tipo de cimento, por centenas e centenas de anos. Nas paredes encontramos a pata do jaguar e outros formatos curiosos.
A "Pegada do Jaguar", nas ruínas de Saqsaywamán, em Cusco, no Peru
A grandeza da praça, contudo, não está apenas no tamanho de suas pedras e muros, mas também no espaço aberto dos seus pátios internos, que devem ter recebido milhares de pessoas para grandes rituais e cerimônias.
Turistas visitam, no fim da tarde, as ruínas de Saqsaywamán, em Cusco, no Peru
Caminhamos até o mirador da cidade, passando pelo Portal del Inca, porta mais fotografada de Saksawaman e depois cruzamos para o lado esquerdo do sítio onde se encontram um teatro que lembra os teatros do estilo romano, com uma ótima acústica, além das áreas cerimoniais.
O casal 1000dias assediado por fotógrafos durante visita às ruínas de Saqsaywamán, em Cusco, no Peru
As salas de rituais eram utilizadas para cerimônias religiosas pelos antigos incas. Mesas cerimoniais de sacrifícios de animais, nichos mortuários e até uma poltrona real pomposa e imponente, de pedra, é claro. Fico imaginando como ela seria adornada... Ouro? Jade? Plumas? Peles de Jaguar? Provavelmente tudo junto e misturado. Nós esquecemos de olhar estes lugares como casas, palácios vivos e com cores, mas essas pedras frias e escuras nem sempre foram assim. Quando visitamos ruínas e templos antigos temos que treinar a nossa mente e deixar a imaginação se levar pela energia do lugar, enxergando as cores e a vida que um dia existiram ali.
Descansando em um dos muitos tronos reais nas ruínas de Saqsaywamán, em Cusco, no Peru
Já no final do dia o Gustavo não resistiu e até encarou o escorregador natural esculpido na rocha, lisinho e rápido perfeito para uma corrida entre o Gustavo e o Paolo, filho da nossa guia Julieta. Finalizamos a visita e ainda demos carona para mãe e filho que nos acompanharam e dividiram tantas experiências e conhecimentos conosco, um jeito gostoso e prático de entrar mais em contato com a cultura local.
O Gustavo aproveita um escorregador natural nas ruínas de Saqsaywamán, em Cusco, no Peru
De volta à Cusco jantamos em um restaurante fora do percurso mais turístico, em frente à Plaza San Francisco. Carne de llama, papas horneadas e risoto de quinoa, hummm, como é bom poder voltar a comer normalmente! Uma bisbilhotada noturna na Plaza Mayor, só para deixar o Gustavo ainda mais animado para as nossas explorações andinas.
Fim de tarde glorioso nas ruínas de Saqsaywamán, em Cusco, no Peru
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