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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Henrique Faria (30/03)
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Adi Barbosa (23/03)
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Vista do Vale do Pati do alto do Morro do Castelo, na Chapada Diamantina - BA
O Vale do Pati pode ser visto como uma grande cidade rural, que um dia possuiu mais de 7 mil moradores, uma sede administrativa, escola, igreja e ruas totalmente em função da produção de café. Após a crise de 1929 a produção de café praticamente se extinguiu e com isso a cidade se esvaziou. No Pati moram hoje 11 famÃlias, quase todas aparentadas pelo que conseguimos descobrir. O João abre a igrejinha sempre que recebe novos visitantes, um ritual bacana para os andarilhos e aventureiros. No altar desta igreja se encontram diversas imagens que foram presenteadas por peregrinos e amigos da Igreja Senhor do Bonfim.
A Igrejinha do Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA
Hoje a situação dos moradores do Vale do Pati está indefinida, pois com a formação do Parque Nacional da Chapada Diamantina a área deveria ser desocupada. Porém estas 11 famÃlias lá instaladas possuem as suas raÃzes e a história de seus antepassados plantadas profundamente nestas terras. Eles não querem deixá-las e aos nossos olhos não teria motivo algum para tal, sendo que não devastam mais para o plantio e todos fornecem hoje, uma infra-estrutura que o Parque Nacional não fornece: hospedagem, alimentação, manutenção de trilhas e todo o apoio que o turista necessita. Por que o Parque não formaliza a situação destas famÃlias, mantendo-os na área como prestadores de serviço, que já o são? Enfim, é uma idéia, não conhecemos todos os meandros da situação, mas estamos torcendo para que ela se resolva da melhor forma para todos.
Descendo o rio Pati, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA
Hoje foi um dia de pouca caminhada, andamos apenas uns 10km descendo o rio e subindo morros para explorar ainda mais de perto as belezas do Vale do Pati. Depois de um belo alongamento e um café da manhã delicioso que Lúcio preparou saÃmos para a trilha, digo ruas, do Pati. O dia amanheceu encoberto e por isso ao invés de subirmos o Morro do Castelo e depois subirmos pelo Rio Pati e Cachoeira do Funil fizemos o inverso. Torcendo para que mais tarde o sol se abrisse para termos a vista do vale do alto do morro.
Fazendo alongamento antes da caminhada, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA
Começamos descendo o Rio Pati, conhecendo suas cachoeiras e a principal delas, a Cachoeira do Funil. BelÃssima, mas sem dúvida alguma a mais gelada que pegamos aqui na Bahia. Refrescados nesta fresca e nublada manhã, seguimos descendo o rio até encontrar a trilha para o Morro do Castelo.
A Cachoeira do Funil, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA
Subimos muito, segundo Lúcio é uma trilha muito parecida com a trilha do Morro da Gávea-RJ, aquela que não pudemos fazer por que estava chovendo. O castelo é um lugar meio mágico, assim que chegamos no alto damos de cara com uma baita boca de caverna!
Entrada da Gruta do Castelo, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA
Atravessamos a gruta e encontramos ainda dois mirantes de onde podemos avistar todo o Vale do Pati, os Gerais do Rio Preto e os Gerais do Vieira. Vimos até a Cachoeira do Calixto lá de cima. Simplesmente maravilhoso!
Vista do Vale do Pati do alto do Morro do Castelo, na Chapada Diamantina - BA
Um almoço tardio com direito até a saladinha de rúcula com tomate cereja (chique demais!) e começamos a nossa caminhada de volta. O ritmo da caminhada estava bom, mas nos demos ao luxo de aproveitar bem cada vista, cada parada, cada conversa. O Lúcio além de ótimo guia e chef de cozinha é um companheiro e tanto para todos os assuntos, música, polÃtica, educação, meio ambiente... o que você quiser. Já começava a baixar o sol e nós subindo a estrada que nos levava da casa do Seu Wilson, onde nem pudemos parar, até a Igrejinha. Uma ladeira interminável me surpreendia a cada passo, já que sem luz eu não conseguia avistá-la tão bem.
Vista de um dos mirantes do Morro do Castelo, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA
Há pouco menos de 1 km da Igrejinha, ainda no alto, tivemos uma visão linda dos vagalumes dominando o vale. Chegamos ao lado do cemitério e fomos recebidos por dois cariocas que também estavam rodando o vale. Quer dizer, rodando uma pinóia, eu estava aqui me sentindo a exploradora, forte, caminhando um monte todos os dias... o que? Um deles, Adriano é ciclista, veio para a competição que teve na Chapada semana passada. Guilherme é um ultra-maratonista que já fez provas básicas de 217km! Só para aquecer eles fizeram a trilha da Fumaça por baixo, subiram a fenda e cruzaram até o Capão em apenas um dia. É, tem louco para tudo!
Casas ao lado da grejinha, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA
Dia maravilhoso, só poderia terminar muito bem. Um belo macarrão ao pesto com castanha de caju, de dar água na boca e um colchão macio e quentinho nos esperando para sanarmos todas as dores e cansaços dessa empreitada.
Observando a Cachoeira do Calixto ao longe, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA
Olá filhos, consegui me atualizar um pouco. Não tenho tido tempo de entrar, mas é bom ver as aventuras, os lugares.É muito bom quando fazemos o que gostamos, não? Abração, divirtam-se.
Resposta:
É uma delÃcia! Sempre com muitas novidades! esperamos sua visita!
Beijos
Ana
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