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SHUFFLE Há 1 ano: Paraná Há 2 anos: Paraná

Chegando ao Paraíso

Ilhas Caiman, George Town

Admirando o belíssimo pôr-do-sol na nossa pousada em Little Cayman, nas Ilhas Caiman

Admirando o belíssimo pôr-do-sol na nossa pousada em Little Cayman, nas Ilhas Caiman


Depois de conhecer a principal ilha do país, queríamos conhecer algum outro lado das Ilhas Caiman, algo menos tomado pelo turismo de cruzeiros e grandes hotéis, mais autêntico. Pelo pouco tempo que tínhamos, tivemos de escolher entre Little Cayman e Cayman Brac, as pequenas ilhas que, junto com Gran Cayman, formam esse pequeno país no mar do Caribe. Lendo uns poucos parágrafos sobre cada uma delas, o instinto mandou optar por Little Cayman. Chegava a hora de ver se a escolha tinha sido a correta...

Nosso avião entre Grand Cayman e Little Cayman

Nosso avião entre Grand Cayman e Little Cayman


A primeira boa notícia veio logo que chegamos ao aeroporto de George Town e verificamos o tamanho do avião que faz a linha entre Grand Cayman e as duas pequenas ilhas: um pequeno bimotor com apenas uns 20 lugares! Oba! Realmente, íamos para um lugar pequeno! Melhor ainda foi saber que naquele avião estavam todas as pessoas que estavam indo para as duas ilhas!

Pousando na pequena pista do aeroporto de Little Cayman

Pousando na pequena pista do aeroporto de Little Cayman


O voo foi rápido, cerca de 150 km de distância. Sentado na frente, parecia que eu estava dentro da cabine do piloto, principalmente na hora do pouso, aquela pequena pista ali, na nossa frente, o piloto bem craque de conseguir acertar bem na linha do asfalto, hehehe. Avião pousado, apenas uns gatos pingados, nós entre eles, se levantaram para descer ali. A maioria seguiria voo para Cayman Brac. No “saguão do aeroporto”, que no caso é a cabeceira da pista, lá estava o Paul a nos esperar. Conforme avisado por email, o único loiro com dreads no cabelo. O Paul é, junto com a esposa Isabelle, o dono do Sunset Cove, nosso hotel na ilha. Professor de kitesurf, foi ele que foi nos buscar, já que não há taxis na ilha e a sua esposa está em viagem e só chega amanhã.

A pequena praia de nossa deliciosa pousada em Little Cayman, nas Ilhas Caiman

A pequena praia de nossa deliciosa pousada em Little Cayman, nas Ilhas Caiman


No caminho para o hotel, paramos num supermercado para nos abastecer e ele foi nos explicando algumas coisas da ilha. São apenas 150 moradores, metade expatriados. Todo mundo se conhece, claro! Em Brac, a população é dez vezes maior. Aqui em Little Cayman, estamos num paraíso duplo: se está ventando, é o paraíso dos kitesurfistas; se não está, é o paraíso dos mergulhadores. Normalmente, venta muito, mas a meteorologia nos presenteou com três dias sem vento, justo aqueles em que estaremos aqui. E para quem não quer saber de esportes ou atividade física, aí não importa se venta ou não; basta um pouco de sol (quase sempre!) e o paraíso é logo ali, na praia de areias brancas, sob a sombra dos coqueiros. Agora, para quem quer uma noite mais agitada, aí veio parar na ilha errada, sem dúvida!

O pier da Sunset Cove, nossa pousada em Little Cayman

O pier da Sunset Cove, nossa pousada em Little Cayman


Quinze minutos de introdução à ilha e chegamos ao hotel. Para nossa surpresa e emoção, descobrimos ser a cara da Ilha do Mel, no Paraná, de tão saudosas memórias. Nosso quarto está na beira da praia e do mar, uma enorme baía de águas calmas à nossa frente. Alguns coqueiros, redes penduradas, caiaques a nossa disposição, um píer com visão privilegiada para o pôr-do-sol. E quando a gente se chatear disso tudo, ali está nosso quarto com ar condicionado e geladeira cheia de cervejas geladas e outras guloseimas. Enfim, quando não estivermos mergulhando (um dos melhores lugares de todo o Caribe para mergulhar!), teremos muito o que fazer...

Nosso primeiro entardecer em Little Cayman, no pier da pousada Sunset Cove

Nosso primeiro entardecer em Little Cayman, no pier da pousada Sunset Cove


E foi nesse ambiente de paz total que passamos o resto do nosso dia. Éramos os únicos felizardos no hotel até que, no meio da tarde, chegaram a Gil e o Johnny, um simpaticíssimo casal de ingleses que veio ao paraíso para fazer Kitesurf. Vieram por quase duas semanas, então não estavam incomodados em ter de esperar dois dias pelo vento. Iriam aproveitar para já ir se aclimatando àquela vida dura no hotel.

Fantástico pôr-do-sol no nosso primeiro dia na Sunset Cove, em Little Cayman

Fantástico pôr-do-sol no nosso primeiro dia na Sunset Cove, em Little Cayman


Todos juntos, levados pelo Paul, fomos jantar num resort mais movimentado, ali do lado. Conversa muito agradável, troca de experiências e de sonhos, tudo acompanhado de boa comida e bebida, gente muito feliz. Quem não estaria, estando neste lugar, aqui e agora? E no meu caso e da Ana, ainda mais, ansiosos que estamos de conhecer o melhor mergulho do Caribe...

Fantástico pôr-do-sol no nosso primeiro dia na Sunset Cove, em Little Cayman

Fantástico pôr-do-sol no nosso primeiro dia na Sunset Cove, em Little Cayman

Ilhas Caiman, George Town, Grand Cayman, Praia

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Subindo o Cerro Falkner

Argentina, San Martín de Los Andes

Aos 2.200 metros de altitude, no cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Aos 2.200 metros de altitude, no cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Depois da manhã em San Martín de Los Andes e de termos obtido informações sobre trekkings na região no Club Andino da cidade, estávamos prontos para partir para o sul. Seguíamos para Bariloche de volta, mas por um caminho diferente daquele que viemos. Agora, era a hora de percorrermos a Ruta de Los Siete Lagos, a mais famosa estrada turística dessa zona. Em parte asfaltada, em parte de rípio, ela vai margeando diversos lagos entre San Martín e Bariloche e daí recebe seu nome.

Visão da ruta de los siete lagos do cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Visão da ruta de los siete lagos do cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina



Mapa da nosso caminho hoje, quase metade da Ruta de Los Siete Lagos, de San Martín até o lago Falkner. Amanhã, seguiremos até Villa La Angostura

Mas hoje ela era secundária na nossa programação. Na verdade, iríamos conhecer apenas parte dela, já que só iríamos até o Lago Falkner, o terceiro da lista para quem parte de San Martín. Começamos pelo próprio lago Lácar, onde está San Martín, passamos pelo pequeno Lago Machónico e chegamos ao Falkner, que fica em frente ao Lago Villarino, o quarto da lista. A estrada passa justamente entre eles, cerca de 40 km ao sul de San Martín. Aí paramos em um rústico restaurante em frente ao Falkner que serve também de loja e administração de um camping que existe na área do lago.

Ainda dscendo o Cerro Falkner, visão do nosso camping em frente ao lago, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Ainda dscendo o Cerro Falkner, visão do nosso camping em frente ao lago, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


A simpática loja-restaurante no camping Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

A simpática loja-restaurante no camping Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Antes de subir a montanha, um lanche no restaurante do camping para ganhar energia, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Antes de subir a montanha, um lanche no restaurante do camping para ganhar energia, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Além da bela visão do lago em frente, também pudemos admirar a montanha ali do lado, nosso verdadeiro objetivo do dia. Com pouco mais de 2.200 metros de altura, o Cerro Falkner (tem o mesmo nome do lago!) domina a região, seu cume sem vegetação sobressaindo-se sobre os bosques abaixo. O lago está a 930 metros de altitude, então seriam quase 1.300 metros de desnível para chegarmos até seu cume na trilha indicada pelo pessoal do Club Andino.

Dia lindo sobre o Cerro Falkner no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Dia lindo sobre o Cerro Falkner no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Início da trilha para subir o Cerro Falkner, cruzando uma fazenda, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Início da trilha para subir o Cerro Falkner, cruzando uma fazenda, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Trecho de mata, início da trilha para subir o Cerro Falkner, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Trecho de mata, início da trilha para subir o Cerro Falkner, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Enquanto comíamos um último lanche ali no restaurante, seu dono nos deu mais informações sobre a trilha, tempo para realizá-la e onde estava seu início. Resolvemos que iríamos dormir ali no camping mesmo, mas de frente ao lago Villarino, que era gratuito, ao contrário camping do Falkner, pago. Por isso, resolvemos armar nossa barraca só na volta e deixar a Fiona no próprio restaurante, para ficarmos mais seguros, já que toda nossa bagagem estava ali.

Trecho de bosque da trilha que leva ao cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Trecho de bosque da trilha que leva ao cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Ainda sob a sombra das árvores, subindo o Cerro Falkner, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Ainda sob a sombra das árvores, subindo o Cerro Falkner, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Eu levei a Ana e a Rowan de carro até a cabeceira da trilha, um quilômetro à frente na estrada e voltei para deixar a Fiona no restaurante. Depois, uma corrida de 5 minutos até a trilha enquanto as meninas já iniciavam a subida. Não tínhamos tempo a perder. O início da trilha é através de uma propriedade e cruzamos com vacas e cavalos. Logo depois, caminhamos um bom tempo sob um bosque e foi nesse ponto que nos reunimos novamente.

Vista que tínhamos no início da subida do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Vista que tínhamos no início da subida do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Com o lago Falkner ao fundo, subindo o Cerro Falkner no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Com o lago Falkner ao fundo, subindo o Cerro Falkner no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Parte alta e já sem vegetação do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Parte alta e já sem vegetação do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


A partir daí a trilha vai alternando subidas mais suaves com outras mais íngremes, caminho bem claro para ser seguido, exceto em um ponto ou outro. Quase sempre protegidos pelas árvores, passamos em dois ou três pontos onde a vista se abre e podemos ver os lagos lá embaixo, o que nos ajuda a ter uma noção do quanto já subimos. Agora percebe-se claramente a estrada passando entre o Falkner e o Villarino, a área do camping, o restaurante e a nossa Fiona nos esperando lá embaixo.

Trecho final da subida do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Trecho final da subida do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


A bela vista que se tem do alto do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

A bela vista que se tem do alto do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Finalmente, ainda sob a sombras das árvores, a trilha se inclina de vez. Agora sim estamos subindo! É quando percebemos que a Rowan é uma andarilha formidável. Também, treinando nas highlands da Escócia... Ela disse que sempre caminhou com seu pai, um homem alto de pernas e passadas longas. Então, para acompanhá-lo, tinha mesmo de acelerar. Pelo visto, o treinamento funcionou e a Ana, para não ficar para trás, aqui andou mais forte do que nunca nesses 1000dias!

Com a Rowan, celebrando a chegada ao cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Com a Rowan, celebrando a chegada ao cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


No cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

No cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Admirando a bela vista do alto do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Admirando a bela vista do alto do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Por fim chegamos ao final do trecho de vegetação. Visto lá de baixo, parecia que já estaríamos muito perto do cume. Doce ilusão! Aqui do alto percebemos que ainda tinha muita subida pela frente, agora sim de forma íngreme e quase direta rumo ao cume. Talvez mais uns 400-500 metros em altitude, sem ziguezagues e sobre um solo arenoso e pouco firme. Pequenas pedras pintadas colocadas de espaço em espaço nos mostravam a rota a seguir. Sim, por que não havia mais caminho, mas um rota, uma direção a seguir. Para o alto e avante, mas seguindo as pedras brancas ou amarelas!

Início da descida do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina. Lá embaixo, o lago Falkner

Início da descida do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina. Lá embaixo, o lago Falkner


Com a Rowan, no alto do Cerro Falkner e com o lago Falkner ao fundo, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Com a Rowan, no alto do Cerro Falkner e com o lago Falkner ao fundo, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Com a Rowan, no alto do Cerro Falkner e com o lago Falkner ao fundo, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Com a Rowan, no alto do Cerro Falkner e com o lago Falkner ao fundo, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Ficamos surpresos com a quantidade de areia lá encima. Uma areia bem fina, quase um pó, acinzentada, que se misturava com as pedras e seixos do caminho. Em alguns trechos, parecia até que estávamos em uma praia! E quando ventava, ela se levantava e cobria nossos rostos, entrando nos olhos, boca e qualquer buraco que pudesse encontrar. Para a Ana que estava de lentes, uma preocupação a mais. Em compensação, talvez pela energia gasta para subir e pelo dia lindo que fazia, não sentíamos frio, mesmo com o vento e já estando acima dos 2 mil metros de altura.

Ainda no alto, descendo o Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Ainda no alto, descendo o Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Ainda no alto, descendo o Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Ainda no alto, descendo o Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


A vista, claro, foi ficando mais e mais espetacular. Os lagos pequenos lá embaixo, outros, mais distantes, aparecendo no nosso campo de visão. Bem longe, as montanhas nevadas dos Andes. Para o sul, o emblemático Cerro Tronador que, com seus 3.491 metros de altitude, bem na fronteira entre Argentina e Chile, é o mais alto da região de Bariloche. Mais alto do que ele só o vulcão Lanin, este na direção norte, com quase 3.800 metros de altura. As duas montanhas bem distantes, pois ali ao nosso lado, estava tudo abaixo de nós.

Parada para descanso e água na volta do cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Parada para descanso e água na volta do cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Trecho de bosque da trilha que leva ao cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Trecho de bosque da trilha que leva ao cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Trecho de bosque da trilha que leva ao cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Trecho de bosque da trilha que leva ao cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Finalmente chegamos ao cume. Muita celebração e depois, mais calmos, momento para fotos, para água e para as frutas que havíamos levado. Depois, com mais calma ainda, a chance de respirar fundo e contemplar aquela beleza toda. Com exceção da irritante poeira que se levantava quando o vento batia forte, sentíamos o ar puríssimo das montanhas, acompanhado também daquele frio característico das altitudes. Com os nossos músculos já relaxados depois do descanso no topo e o sol se aproximando do horizonte, estava na hora de voltarmos!

Com o dono do camping Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Com o dono do camping Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Fogareiro para esquentar o pequeno restaurante do camping Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Fogareiro para esquentar o pequeno restaurante do camping Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Cão dorme próximo ao fogareiro para se esquentar, no restaurante do camping Falkner, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Cão dorme próximo ao fogareiro para se esquentar, no restaurante do camping Falkner, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


A volta, claro, é muito mais fácil e rápida. Apenas algumas paradas estratégicas para fotos e água e logo já estávamos no trecho de mata. Outra hora de caminho e chegamos à estrada. Mais 15 minutos de asfalto e alcançamos o restaurante e a Fiona. Hora da merecida cerveja! E também de um pão bem gostoso que eles fazem ali mesmo. No frio de fim de tarde, um fogareiro no meio do cômodo de madeira servia para nos aquecer. Só tínhamos de disputar espaço com um cão que também buscava o calor!

A vista da nossa barraca no fim de tarde, a beira do lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

A vista da nossa barraca no fim de tarde, a beira do lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


De volta ao acampamento, fim de tarde no lago Falkner, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

De volta ao acampamento, fim de tarde no lago Falkner, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Ficamos amigos do dono do restaurante que se surpreendeu com nossa velocidade em subir e descer o Falkner. Ele havia olhado meio incrédulo para nós, quando perguntamos sobre a trilha mais cedo. Achava que já estava muito tarde no dia para subirmos a montanha. Agora, queria saber detalhes da subida. Quando lhe contamos intrigados sobre a quantidade de areia lá em cima, ele esclareceu o mistério. Aquilo não é areia, mas cinza. Cinzas vulcânicas. Cinzas vulcânicas chilenas! Dois anos antes houve uma grande erupção do outro lado dos Andes. Os ventos trouxeram a nuvem de cinzas sobre a cordilheira, para que caíssem aqui. No próprio restaurante, um metro de cinzas cobrindo tudo. A estrada permaneceu fechada por um bom tempo, a vegetação morreu, telhados e construções caíram sob o peso das cinzas. O número de turistas reduziu-se a zero. A última temporada foi morta.

A vista da nossa barraca no fim de tarde, a beira do lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

A vista da nossa barraca no fim de tarde, a beira do lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


O dia amanhece radianete em frente ao lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

O dia amanhece radianete em frente ao lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Pássaros sobrevoam a nossa barraca em frente ao lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Pássaros sobrevoam a nossa barraca em frente ao lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Agora, dois anos mais tarde, a natureza e a civilização recuperavam seus espaços. O lago estava belíssimo novamente. A floresta estava verde, a grama havia renascido e coberto os campos. A estrada havia sido limpa e as construções, refeitas. O próprio restaurante era todo de maneira nova. Os turistas estavam voltando e a vida parece estar retomando seu ritmo normal. Mas as cinzas continuam no alto da montanha, um lembrete de como tudo é efêmero e a realidade que julgamos eterna pode mudar num piscar de olhos. Principalmente se há um vulcão ali do lado...

De manhã cedo, nossa barraca ainda armada em frente ao lago Falkner, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

De manhã cedo, nossa barraca ainda armada em frente ao lago Falkner, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Depois de dormirmos acampados, manhã em frente ao lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Depois de dormirmos acampados, manhã em frente ao lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Depois dessa explicação toda, ele até nos deixou tomar banho por ali, o que foi mesmo uma dádiva. E aí, nos últimos minutos de claridade, corremos para o camping e armamos nossa barraca. Noite estrelada maravilhosa, mas com muito vento. Nossa barraca de frente ao lago nos proporcionava vistas fantásticas e foi difícil decidir se estava mais bonito no finalzinho da tarde ou na manhã de hoje, cada momento com suas cores distintas.

Fiona posa para foto com o Cerro Falkner ao fundo, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Fiona posa para foto com o Cerro Falkner ao fundo, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


O vento levanta cinzas vulcânicas que cobrem o cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

O vento levanta cinzas vulcânicas que cobrem o cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Fomos acordados pelos pássaros que também já retornaram depois dos estragos do vulcão. Depois, desmontamos, dobramos e guardamos nossa “casa” na nossa querida Fiona e fomos tomar o café da manhã na praia do lago Falkner, observados de longe pelo Cerro que subimos na véspera. Hoje o vento estava mais forte do que ontem e, aqui de baixo, podíamos observar bem o cume da montanha completamente tomado pela poeira das cinzas vulcânicas. Depois da experiência de ontem, sabíamos bem o que aquilo que víamos agora significava: estivéssemos lá naquele exato momento, estaríamos fritos! Pulmões e olhos completamente tomados pela cinza. Nem sei como iríamos respirar...

Com a Rowan comendo nosso café da manhã em praia do lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Com a Rowan comendo nosso café da manhã em praia do lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Com a Rowan comendo nosso café da manhã em praia do lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Com a Rowan comendo nosso café da manhã em praia do lago Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Mas, felizmente, estávamos era na beira do lago, canga estendida e tomando nossa café de pão, queijo, suco e bolachas. Acho que até um golinho de vinho tinha sobrado! Vinho no café da manhã é chique no “úrtimo”, hehehe! A Rowan ainda descolou um café lá com o nosso amigo do restaurante. E assim, renovados e felizes, estávamos prontos para retomar a ruta de Los Siete Lagos e seguir para Villa Trafull e Villa La Angostura.

O café da manhã da Rowan no restaurante do camping Falkner, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

O café da manhã da Rowan no restaurante do camping Falkner, no parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina


Com a Rowan, no cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

Com a Rowan, no cume do Cerro Falkner, no Parque Lanin, na região de San Martín de Los Andes, na Argentina

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Férias em Isla Mujeres - Abaixo D'Água

México, Isla Mujeres

Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


É claro que uma temporada em Isla Mujeres sem uma visita ao mundo subaquático seria incompleta. Nossa intenção, quando fomos para lá, era só descansar e não fazer nada, além de alguns posts para nossos blogs. Mas bastou uma conversa para mudarmos de ideia: tínhamos de mergulhar!

A caminho de um mergulho num mar com cara de piscina, na Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

A caminho de um mergulho num mar com cara de piscina, na Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


O que nos convenceu não foram os lindos corais que cercam a ilha. São lindos mesmo, mas já vimos coisa muito parecida por aí, em todas essa ilhas caribenhas que visitamos. Além disso, ainda vamos passar por Belize e Honduras e muitos outros mergulhos em corais nos esperam.

Início de mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Início de mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Mergulho em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Mergulho em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Não, as palavras mágicas não foram “corais pristinos”. Foram “arraias-chita”. Dezenas delas. E, melhor ainda, nadam em volta em um naufrágio muito legal de ser explorado. Em águas pouco visitadas, pois tem muita corrente e dificultam o mergulho de mergulhadores menos experientes. Enfim, o melhor dos mundos: duas grandes atrações e com pouca concorrência. Para melhorar ainda mais, o segundo mergulho seria feito num banco de corais que, como já disse acima, são muito bonitos.

Mergulho em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Mergulho em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Naufrágio repleto de peixes em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Naufrágio repleto de peixes em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Foi assim que, no nosso segundo dia na ilha, saímos cedo para mergulhar. Um longo caminho sobre um mar caribenho, mar meio batido as vezes, principalmente na parte mais profunda, onde o azul claro e translúcido é substituído por aquele azul escuro e misterioso. Deixamos a Ilha para trás, os prédios de Cancún para trás e chegamos novamente ao mar com cara de piscina. Ali, pouco mais de vinte metros abaixo da superfície, um mundo de maravilhas nos esperava.

Peixes nadam no interior de barco naufragado em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Peixes nadam no interior de barco naufragado em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Um incrível mergulho em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Um incrível mergulho em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Caímos na água, afundamos rapidamente para vencer a corrente e chegamos ao naufrágio. A visibilidade de quase 40 metros nos facilitava ver todo o navio, o espectro de um fantasma, imóvel, ali embaixo d’-água. Cheio de vida. Cheio não, lotado! Seus amplos espaços dão guarida a um sem número de cardumes de peixes diferentes. Nadar pelo seu convés, porão e diversas cabines é um verdadeiro colírio para os olhos, a vida transbordando ao nosso redor.

Muitos peixes em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Muitos peixes em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Muitos peixes nos acompanham durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Muitos peixes nos acompanham durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


A vida marinha é muito mais curiosa sobre nós que a vida terrestre. Eles não tem medo dos seres humanos, se interessam pelas nossas borbulhas e jeito meio destrambelhado. Os peixes se aproximam, nos cercam, olham nos nossos olhos, fazem cara de interrogação. É incrível estar lá, sensação total de interação com as outras espécies que dividem conosco o mesmo planeta. Aliás, como já disse em outro post, esse planeta é muito mais deles do que nosso. Afinal, o mundo é 70% água. E eles já estão por aqui há 500 milhões de anos, enquanto nós, talvez há um mísero milésimo desse tempo.

Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Bom, além do naufrágio, nós estávamos atrás era das chitas. E elas não decepcionaram! Assim que chegamos ao barco, começamos a ver grupos de cinco, seis, dez delas, nadando em formação de esquadra ao redor do naufrágio. Lá de baixo, víamos suas barrigas brancas cortando o oceano azul. Subindo um pouco mais, já a víamos de lado, nadando com grande desenvoltura. Um espetáculo visual!

Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Arraia-chita circunda naufrágio durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Arraia-chita circunda naufrágio durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


O mais incrível é como elas tiram a corrente de letra. Para nós, era um esforço danado nadar contra ela, sempre buscando a proteção do barco afundado. Para elas, bastava umas duas ou três “batidas de asa” e já estavam lá. Uma classe danada. Isso quando simplesmente não inclinavam um pouco seu corpo e ficavam planando, imóveis. Como gaivotas no ar, sem sair do lugar. Um show de equilíbrio e aerodinâmica.

Jardim de corais no segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Jardim de corais no segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Uma enorme moréia no segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Uma enorme moréia no segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Na volta, viemos subindo agarrados na corda de ancoragem, senão seríamos levados a milhas de distância pela forte corrente. Agarrados na corda, parecíamos bandeiras em dias de vento. Subindo vagarosamente, o prazer foi observar as “esquadras” de chita por cima, seu tão característico padrão de camuflagem mais claro do que nunca, costas negras com pintas brancas. Que lindas!!! Poderia passar horas por lá e a vontade era largar a corda e mergulhar de novo. Doce ilusão. Como disse, a corrente nos levaria longe.

Queen Angel Fish e tartaruga socializam embaixo de um coral no nosso segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Queen Angel Fish e tartaruga socializam embaixo de um coral no nosso segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Ainda extasiados com esse mergulho sensacional, caímos na água uma segunda vez. Depois do primeiro mergulho, qualquer coisa que viesse seria lucro. E posso garantir que foi um “lucro” bem grande, hahaha. Um jardim colorido de corais e milhares de peixes e outras criaturas nadando ao nosso redor.

Um fotogênico Queen Angel Fish no nosso segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Um fotogênico Queen Angel Fish no nosso segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Entre essas outras criaturas, uma simpática e preguiçosa tartaruga, que tentava dormir apesar de um Queen Angel Fish ficar por ali, atrapalhando. Principalmente na hora que eu quis tirar uma foto, ela fazia questão de aparecer em primeiro plano. Fazia até pose!

Tartaruga descansa sob coral durante nosso segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Tartaruga descansa sob coral durante nosso segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Peixe frade no segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Peixe frade no segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


É isso aí. Voltamos para Isla Mujeres atravessando aquele mar maravilhoso outra vez, muito felizes de termos decidido tirar umas férias das férias das férias, deixando o computador e as praias de lado e passando uma manhã inesquecível sob as águas caribenhas mexicanas, na melhor possível das companhias: chitas, tartarugas, moreias e peixes fotogênicos.

Final do segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Final do segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

México, Isla Mujeres, arraia, mar, Mergulho, Naufrágio

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O Lago Gelado e os Fiordes

Islândia, Skaftafell, Breidalsvík

Visita ao lago cheio de icebergs aos pés da geleira Vatnajökull, no Parque de Skaftafell, no sul da Islândia

Visita ao lago cheio de icebergs aos pés da geleira Vatnajökull, no Parque de Skaftafell, no sul da Islândia


Depois do nosso longo trekking sobre a geleira Vatnajokull, era hora de pegarmos o carro e seguirmos viagem para o leste da Islândia, a terra dos fiordes. Mas primeiro teríamos de contornar a própria geleira e, lá do outro lado, parar em outra atração turística muito famosa nesse país, o Jökulsárlón, o lago dos icebergs.



Esse lago não é antigo. Na verdade, é bem recente, tendo “nascido” na década de 40 com a retração da gigantesca geleira. Teria sido um primeiro aviso de um aquecimento global? Ninguém pode ter certeza, mas o fato é que a geleira não parou mais de retroceder e o lago de crescer. Na década de 70 ele já tinha 10 km2 e hoje, praticamente o dobro disso. É também o lago mais fundo do país, com quase 200 metros de profundidade (abaixo do nível do mar!).

Uma das línguas da maior geleira da Europa, a Vatnajökull, no Parque de Skaftafell, no sul da Islândia

Uma das línguas da maior geleira da Europa, a Vatnajökull, no Parque de Skaftafell, no sul da Islândia


Pequenos icebergs da geleira Vatnajökull flutuam em lago de água doce, no Parque de Skaftafell, no sul da Islândia

Pequenos icebergs da geleira Vatnajökull flutuam em lago de água doce, no Parque de Skaftafell, no sul da Islândia


Porém a sua beleza não está nesses números, mas na beleza de sua superfície azul, onde flutuam centenas de icebergs de todos os tamanhos, provenientes da geleira que retrocede a cada dia, liberando enormes pedaços de gelo. Os icebergs flutuam livremente pela superfície do lago até encalharem no raso canal que o conecta com o mar. Aí, eles tem de esperar pelo seu derretimento, pelo menos até ficarem pequenos o suficiente para passar pelo canal e chegarem ao mar.

Pequenos icebergs da geleira Vatnajökull flutuam em lago de água doce, no Parque de Skaftafell, no sul da Islândia

Pequenos icebergs da geleira Vatnajökull flutuam em lago de água doce, no Parque de Skaftafell, no sul da Islândia


Blocos de gelo passam sob a ponte no seu caminho para o mar, no Parque de Skaftafell, no sul da Islândia

Blocos de gelo passam sob a ponte no seu caminho para o mar, no Parque de Skaftafell, no sul da Islândia


Os icebergs podem ter problema em passar pelo canal, mas os peixes e as focas que vem se alimentar deles não. O lago é rico em trutas, salmões e outros peixes marinhos e as focas e várias espécies de aves se refestelam com o rico cardápio.

A grandiosa paisagem do sul da Islândia, entre Skaftafell e Breidalsvík

A grandiosa paisagem do sul da Islândia, entre Skaftafell e Breidalsvík


A grandiosa paisagem do sul da Islândia, entre Skaftafell e Breidalsvík

A grandiosa paisagem do sul da Islândia, entre Skaftafell e Breidalsvík


Soma-se ao cenário a maior geleira da Europa e algumas das mais altas montanhas do país ao fundo e temos um cenário de cinema. Literalmente! O Jökulsárlón já foi o cenário de vários filmes de sucesso de Hollywood, como dois episódios de 007, Batman e Tomb Raider. Aquela famosa cena de perseguição de um Jaguar e um Aston Martin do 007 foi filmada aqui!

A grandiosa paisagem do sul da Islândia, entre Skaftafell e Breidalsvík

A grandiosa paisagem do sul da Islândia, entre Skaftafell e Breidalsvík


A grandiosa paisagem do sul da Islândia, entre Skaftafell e Breidalsvík

A grandiosa paisagem do sul da Islândia, entre Skaftafell e Breidalsvík


Bom, nós ficamos por aqui um bom tempo, admirando os icebergs e as focas que nadavam entre eles. Nós e muitos outros turistas, já que o lago fica ao lado da Ring Road, portanto é de bem fácil acesso. Aliás, a construção da ponte sobre o canal que o liga até o mar precisou de cuidados especiais, para que ficasse à prova de choque de icebergs!

O maior fiorde do sul da Islândia, a caminho de Breidalsvík

O maior fiorde do sul da Islândia, a caminho de Breidalsvík


Patos nadam tranquilamente nas águas geladas do fiorde onde está a cidade de Breidalsvík

Patos nadam tranquilamente nas águas geladas do fiorde onde está a cidade de Breidalsvík


Por fim, seguimos viagem, sempre por aquelas paisagens grandiosas com as quais já estamos ficando acostumados. Mas dessa vez, houve uma variação: chegamos aos fiordes do leste do país. Um fiorde é uma longa entrada de mar dentro da terra, uma espécie de baía bem cumprida e estreita. São muito comuns na Noruega, no sul do Chile e aqui, na Islândia. Tanto na sua costa leste como no noroeste do país. Como não teremos tempo de ir até lá (dizem que é lindo!!!), temos de aproveitar a vista de lado!

Placa informativa na estrada no sudeste da Islândia, pouco antes de Breidalsvík

Placa informativa na estrada no sudeste da Islândia, pouco antes de Breidalsvík


Do outro lado do fiorde, a cidade de Breidalsvík, no sul da Islândia

Do outro lado do fiorde, a cidade de Breidalsvík, no sul da Islândia


E assim foi, dando enormes voltar para contornar esses fiordes, a cada curva um novo cenário de cair o queixo. Até que, um pouco antes de escurecer, chegássemos à pequena e simpática Breiðdalsvík, espremida entre altas montanhas e o maior dos fiordes. Na beira do mar, não poderíamos ter escolhido lugar melhor para passar a noite!

Islândia, Skaftafell, Breidalsvík, geleira, Jokulsárlón, Lago, Parque

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Amigos Canadenses

Canadá, Chilliwack

Café da manhã na casa do Len e da Irmi, em Chilliwack, interior da British Columbia. oeste do Canadá

Café da manhã na casa do Len e da Irmi, em Chilliwack, interior da British Columbia. oeste do Canadá


Há um mês e meio, no dia 3 de Setembro, viajávamos pela região de Lake Louise, na província de Alberta, aqui no Canadá, ainda antes de irmos ao Alaska. Percorríamos uma linda estrada, entre lagos, geleiras e montanhas. Após uma parada para fotografias em um dos muitos mirantes, fomos abordados por uma simpática canadense de nome Irmite. Ela tinha sido atraída pela Fiona (sempre a Fiona!) e pela placa de Curitiba. Parentes seus já haviam morado na cidade e um carro vindo de tão longe logo atiçou sua curiosidade. Não demorou muito e já conversávamos os quatro, pois o seu marido também se aproximou, o Len.


Nosso último trecho de viagem no Canadá

Eles ficaram interessados e entusiasmados com a nossa viagem. Além de nos dar várias dicas sobre a Colúmbia Britânica, onde vivem, ainda nos convidaram para os visitar na pequena cidade onde moram, Chilliwack. Poucos dias depois, no aniversário da Ana, reiteraram o convite num simpático e-mail em que também parabenizavam a minha esposa pela data. A gente, que já estava com vontade, ficou mais ainda. Achamos a cidade no mapa e ficamos imaginando uma maneira de incluí-la no nosso roteiro.

Maravilhosa sobremesa de pêssego e cerejas em caldas, na casa do Len e da Irmi, em Chilliwack, interior da British Columbia. oeste do Canadá

Maravilhosa sobremesa de pêssego e cerejas em caldas, na casa do Len e da Irmi, em Chilliwack, interior da British Columbia. oeste do Canadá


Por fim, achamos um ótimo motivo para mudarmos a nossa rota original: os vinhos! Ficamos sabendo que a melhor região produtora dessas bebida dos deuses era no Okanagan Valley, no sudeste da Columbia Britânica. E para chegar até lá, adivinha quem estava no caminho? Pois é, a pequena Chilliwack!

Escrevemos para nossos amigos propondo passar lá para um almoço. Eles responderam nos convidando para o jantar e, melhor ainda, para passar a noite por lá. Com isso, ganhamos mais uma manhã em Vancouver, o que nos deu a chance de conhecer o mercado de Granville. Além disso, já que dormiríamos por lá, poderíamos celebrar o reencontro com vinho. Vinho de Okanagan, da melhor qualidade, claro! Comprados na visita matinal ao mercado. Tudo se encaixou perfeitamente!

Nosso memorável e sadio café da manhã na casa do Len e da Irmi, em Chilliwack, interior da British Columbia. oeste do Canadá

Nosso memorável e sadio café da manhã na casa do Len e da Irmi, em Chilliwack, interior da British Columbia. oeste do Canadá


E assim foi. No final da tarde chegávamos à Chilliwak, sendo recebidos efusivamente pelo casal amigo. Logo estávamos ao redor da mesa de jantar, bom vinho nos copos e uma excelente comida nos pratos, receita do Len, que é ótimo cozinheiro. Tão ou mais gostoso que o vinho e a comida foi a conversa ao longo do jantar. Impressionante como os dois casais, cada um de uma parte do continente, combinaram tanto!

E eu que achava que o assunto principal seria a nossa viagem, que nada! Bem que eles tentaram, fazendo muitas perguntas. Mas nós “contra-atacamos” com perguntas sobre a vida deles. As famílias de ambos tem histórias interessantíssimas, descendentes de ucranianos que fugiram da perseguição religiosa no início da história da Rússia bolchevique.

Raspberry cresce na horta da casa do Len e da Irmi, em Chilliwack, interior da British Columbia. oeste do Canadá

Raspberry cresce na horta da casa do Len e da Irmi, em Chilliwack, interior da British Columbia. oeste do Canadá


Só isso já seria o bastante, a história dos avós perseguidos por Lenin. Mas era só o aperitivo. A mãe da Irmi, já imigrada para o Canadá, tinha uma “pen pal” (amiga de cartas) na Alemanha. Por cinquenta anos trocaram correspondências com grande regularidade, abrindo seus corações e, como pano de fundo, comentando sobre os acontecimentos da época, desde a ascensão de Hitler na Alemanha até quase a queda do muro, passando pela 2ª Guerra, construção do muro e Guerra Fria. A mãe da Irmi faleceu no final da década, mas a alemã continua viva, já quase centenária. Quando a sua grande amiga morreu, ela mandou para a família todas as cartas escritas pela mãe. Hoje, essa troca de correspondências se tornou um verdadeiro tesouro histórico. Um livro está sendo organizado e boa parte da conversa foi sobre isso. Para alguém completamente vidrado na história do séc XX, eu não poderia ter encontrado lugar melhor para jantar, hehehe!

Com o Len e a Irmi na horta de sua casa Chilliwack, na British Columbia. oeste do Canadá

Com o Len e a Irmi na horta de sua casa Chilliwack, na British Columbia. oeste do Canadá


O jantar foi seguido de uma sobremesa divina, doces em calda de pêssego e cereja misturados, feitos pela própria Irmi. Nossa, que delícia! Além de história, doces em calda são o meu outro ponto fraco! Não é a toa que eu tinha simpatizado com eles logo no início! Algo me avisava que eles eram “gente boa”, hehehe. Brincadeiras à parte, eles são ótimos mesmo. Seus quatro filhos já se casaram e saíram de casa, morando em Vancouver e no litoral. Nós fomos acomodados no quarto de um dos filhos, os dois nos fazendo sentir totalmente em casa.

Calorosa despedida da Irmi no jardim de sua casa em Chilliwack, na British Columbia. oeste do Canadá

Calorosa despedida da Irmi no jardim de sua casa em Chilliwack, na British Columbia. oeste do Canadá


Em casa e muito mimados! Logo que levantamos, um delicioso café da manhã nos esperava. Com muita fruta, iogurte, pães, english muffins, queijos e geleias caseiras fantásticas, muita coisa vinda diretamente da horta deles, ali no quintal. Foram mais algumas horas de conversa agradável e a vontade era de continuar por mais alguns dias. Assunto não faltaria! Nem empatia. Essa foi mais uma das belas surpresas que esse país nos presenteou. Algo mais para tornar ainda mais especial nossa passagem pelo Canadá. Só com muito esforço conseguimos nos levantar da mesa, nos despedir e seguir viagem para o vale dos Okanagan, três horas à frente.

Com o Len e a irmi, o casal canadense que nos acolheu em sua casa em Chilliwack, na British Columbia. oeste do Canadá

Com o Len e a irmi, o casal canadense que nos acolheu em sua casa em Chilliwack, na British Columbia. oeste do Canadá


Len e Irmite, muito obrigado por nos receber em sua casa, nos tratar de forma tão acolhedora e nos mostrar que existe muito calor humano no país dos esquimós e dos ursos polares. Ganhamos amigos por toda a vida. A internet não tem o charme das cartas de antigamente, mas também servirá para nos manter unidos pelas próximas décadas!

Canadá, Chilliwack, British Columbia

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Programa Familiar

Brasil, Rio De Janeiro, Visconde de Mauá

Com o Pedro, Haroldo, Bebel e a Mel em Mauá - RJ

Com o Pedro, Haroldo, Bebel e a Mel em Mauá - RJ


Depois da "singela" despedida do Matutu seguimos para Mauá cruzando a Serra da Mantiqueira por estradas de terra que nem aparecem no mapa. A viagem é linda, cruzando montanhas e fazendas, vales e florestas, riachos e pastos. A paisagem não poderia ser mais bucólica. Aparentemente a estrada vai ser cascalhada. Por enquanto, tem trechos bons e outros precários, principalmente a descida da Serra Verde até Sto Antônio. Os quase 100 km foram vencidos em cerca de 3 horas, com pausas para fotos.

Cruzando a Serra da Mantiqueira entre o Matutu (MG) e Mauá (RJ)

Cruzando a Serra da Mantiqueira entre o Matutu (MG) e Mauá (RJ)


Na região de Mauá, após passarmos por Sto Antônio e Mirantão, e pelos Vales das Flores, Alcantilado e Pavão, seguimos para Maringá, onde se concentram a maioria dos hotéis e pousadas da região. O nosso hotel é um dos mais antigos de Mauá, o Casa Alpina. O Haroldo já estava lá, nos esperando. Chegou na sexta de noite. O tradicional hotel está sendo vendido e está com ótimos preços considerando a estrutura que oferece.

Primeira cerveja em Mauá - RJ

Primeira cerveja em Mauá - RJ


Enquanto esperávamos pelo meu irmão Pedro, minha cunhada Íris e a afilhada Bebel chegarem do Rio fomos passear em Maringá. É o mais movimentado bairro ou vilarejo da região e fica bem na divisa do Rio com Minas, dividida entre os dois estados. Há lojas, restaurantes e pousadas dos dois lados, divididos pelo Rio Preto. Foi o tempo de umas poucas cevejinhas e voltamos para o hotel para encontrarmos os "cariocas" que acabavam de chegar.
Agora todos juntos, voltamos para Maringá para um rápido lanche. E de lá pra a cachoeira mais conhecida de Mauá, a Cahoeira do Escorrega. Água gelada, mas para quem vinha do Matutu até que estava bem quentinha... Naquela hora do dia, já no finalzinho da tarde, a cachoeira só tinha visitantes encasacados. Haroldo e Íris, ávidos por cachoeiras, foram os primeiros a entrar. Eu e a Ana não poderíamos deixar barato e nadamos também.

Com a Íris e o Haroldo após todos terem escorregado na cachoeira gelada em Mauá - RJ

Com a Íris e o Haroldo após todos terem escorregado na cachoeira gelada em Mauá - RJ


Para nos esquentarmos depois, nada melhor que a gostosa sauna seca do hotel e, melhor ainda, a jacuzzi com água quente a céu aberto. No frio da noite fluminense, não poderia ser melhor. Assim, por um bom tempo, ficamos transitando entre a sauna, o chuveiro com água vinda direta do rio que passa ao lado, a jacuzzi quentinha e esfumaçante e a piscina gelada. Uma delícia!

Se esquentando na Jacuzzi na noite fria de Mauá - RJ

Se esquentando na Jacuzzi na noite fria de Mauá - RJ


O dia e noite familiar terminou com um jantar bem sortido: fondue de queijo para alguns, truta para outros. Restaurante bom, comida boa, preço bom, tudo isso no lado carioca da cidade, um pouco menos requintado que o lado mineiro. Bom, a noite terminou para a maioria mas não para todos: Ana e Haroldo ainda foram para um bar mais movimentado. Bar não, pastelaria fazendo às vezes de bar. Com direito à música ao vivo. E amanhã, jogo do Brasil!!!

Haroldo na Cachoeira do Escorrega em Mauá - RJ

Haroldo na Cachoeira do Escorrega em Mauá - RJ

Brasil, Rio De Janeiro, Visconde de Mauá,

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Despedida da Querida Ilha do Mel

Brasil, Paraná, Ilha do Mel

O farol visto do alto do Morro do Sabão, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná

O farol visto do alto do Morro do Sabão, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná


Resolvemos passar nossos últimos dias da expedição ao redor das Américas na nossa querida Ilha do Mel. Nada mais justo! Afinal, foi aí que eu e a Ana demos nosso primeiro beijo, foi aí que casamos numa linda cerimônia na praia e foi aí também que começamos nossos 1000dias (post aqui). Então, o que havia começado com chave de ouro, deveria terminar também com chave de ouro.

A Ilha do Mel fica na entrada da Baía de Paranaguá, no litoral do Paraná. a menos de 100 km da capital Curitiba. Para chegar até lá, só de barco, a partir de Pontal do Sul ou de Paranaguá

A Ilha do Mel fica na entrada da Baía de Paranaguá, no litoral do Paraná. a menos de 100 km da capital Curitiba. Para chegar até lá, só de barco, a partir de Pontal do Sul ou de Paranaguá


Mapa da parte sul da Ilha do Mel, com suas praias e vilas. Nós ficamos próximos ao Farol e fomos caminhando pelas praias até Encantadas

Mapa da parte sul da Ilha do Mel, com suas praias e vilas. Nós ficamos próximos ao Farol e fomos caminhando pelas praias até Encantadas


Havíamos estado uma outra vez por aqui também, durante os 1000dias. Foi no casamento da Laura e do Rafa, nossos padrinhos de casamento e que também nos convidaram para ser seus padrinhos (post aqui). Enfim, dizem que figurinha repetida não preenche álbum. Mas, no álbum dos 1000dias, a Ilha do Mel é ó único lugar que tem vários espaços para se colar a mesma figura. Estamos preenchendo o último espaço agora, hehehe.

Embarcando para a Ilha do Mel, no litoral do Paraná

Embarcando para a Ilha do Mel, no litoral do Paraná


A tradicional cerveja na barca para a Ilha do Mel, no litoral do Paraná

A tradicional cerveja na barca para a Ilha do Mel, no litoral do Paraná


É claro que já estivemos na Ilha dezenas de vezes e praticamente não há nada de novo para conhecermos. Mas aquilo que conhecemos já nos satisfaz bastante e é por isso que sempre retornamos. Repetimos um passeio ou outro, mas na maioria das vezes, ficamos a toa mesmo. Revemos amigos, vamos às praias, subimos no farol, comemos no restaurante que adoramos. Vida boa, despretensiosa, despreocupada.

A caminho do nosso lugar preferido no universo, a Ilha do Mel, no litoral do Paraná

A caminho do nosso lugar preferido no universo, a Ilha do Mel, no litoral do Paraná


A caminho da Ilha do Mel, no litoral do Paraná, local onde começamos e terminaremos os 1000dias

A caminho da Ilha do Mel, no litoral do Paraná, local onde começamos e terminaremos os 1000dias


Pois bem, depois do passeio pelas ruas de Antonina, pegamos estrada e vencemos em pressa os 80 km até Pontal do Sul. Daí saem a maioria dos barcos em direção à Ilha do Mel. A outra opção seria por Paranaguá, mas são menos barcos diários e a travessia dura o dobro do tempo. Chegando ao terminal, estacionamos a Fiona (carros não chegam á Ilha!) e compramos as passagens para “Nova Brasília”, uma das vilas na Ilha. Outros barcos partem para a vila de Encantadas que, inegavelmente, tem um apelo sonoro dezenas de vezes melhor do que Nova Brasília. Acho que é a escolha que faz a maioria dos turistas que ainda não conhece a Ilha, não tem indicações e aqui tem de se decidir. Mas para a grande maioria das pessoas que já conhece a Ilha do Mel, a escolha fica mesmo com Nova Brasília.

Alegria ao voltar para nossa querida Ilha do Mel, no litoral do Paraná

Alegria ao voltar para nossa querida Ilha do Mel, no litoral do Paraná


Dia de muito sol na Ilha do Mel, no litoral do Paraná

Dia de muito sol na Ilha do Mel, no litoral do Paraná


Entrando na balsa, trato de cumprir a tradição que venho mantendo desde que comecei a frequentar esse pedaço de paraíso: abro uma cerveja! É como um grito de liberdade. Temos de comprar antes, ali na área de embarque. Depois, temos 30 minutos de navegação para saborear a vista e a cerveja gelada. É claro que, com um tempo tão grande, eu não compro apenas uma cerveja. Seja como for, quando piso nas areias da ilha, já estou flutuando. Simplesmente, adoro! Tanto o momento de abertura da primeira latinha como quando pisamos na Ilha.

Nas trilhas da Ilha do Mel, no litoral do Paraná

Nas trilhas da Ilha do Mel, no litoral do Paraná


Nas trilhas da Ilha do Mel, no litoral do Paraná

Nas trilhas da Ilha do Mel, no litoral do Paraná


Na Ilha, deixamos logo Nova Brasília e vamos para a região do Farol. Para nós, o melhor lugar para se hospedar, com muitas pousadas charmosas, bons restaurantes, opções de bares à noite e acesso rápido às melhores praias. Desa vez, ficamos hospedados numa casa encantadora, muito perto da trilha do Farol, de uma amiga da Patrícia. Por falar nela, a mãe da Ana veio nos encontrar e passar esse restinho de 1000dias conosco aqui na Ilha do Mel.

Na praia Grande, a caminho de Encantadas, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná

Na praia Grande, a caminho de Encantadas, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná


A mãe orgulhosa e a filha feliz na Ilha do Mel, no litoral do Paraná

A mãe orgulhosa e a filha feliz na Ilha do Mel, no litoral do Paraná


Ela chegou no dia seguinte, ontem de manhã. O sol estava radiante e nós aproveitamos bastante a praia de Fora e a praia Grande. Revimos antigos amigos e contamos bastante da viagem. Passeamos pelas trilhas sombreadas que cortam essa parte da ilha e nos refrescamos com caipirinhas e mais cervejas. Abastecemos nossa casinha com frutas, pães e iogurtes para um saudável café da manhã. Foi uma delícia!

Praia do Miguel e Praia Grande vistas do alto do Morro do Sabão, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná

Praia do Miguel e Praia Grande vistas do alto do Morro do Sabão, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná


Praia de Encantadas vista do alto do Morro do Sabão, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná. Não muito tempo atrás, quase não havia verde por aí

Praia de Encantadas vista do alto do Morro do Sabão, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná. Não muito tempo atrás, quase não havia verde por aí


Hoje, nosso último dia na ilha, resolvemos caminhar um pouco mais. Fomos até Encantadas caminhando pelas praia Grande e do Miguel. Depois, do alto do Morro do Sabão, admiramos a bela vista para os dois lados, Encantadas de um lado e Farol do outro. Que ilha mais linda! realmente, quem fala que o litoral do Paraná não vale a pena, não conhece a Ilha do Mel!

Mais um casamento sendo preparado na Ilha do Mel, no litoral do Paraná, no mesmo local onde casamos há 5 anos

Mais um casamento sendo preparado na Ilha do Mel, no litoral do Paraná, no mesmo local onde casamos há 5 anos


Um mergulho no Mar de Dentro no final de tarde na Ilha do Mel, no litoral do Paraná

Um mergulho no Mar de Dentro no final de tarde na Ilha do Mel, no litoral do Paraná


No fim de tarde, o triste momento da partida. Vamos para Curitiba amanhã, mas decidimos passar essa última noite no apartamento de uma outra amiga da Patrícia, lá em Caiobá. Isso porque vai haver uma competição de triatlo por lá bem cedo e um primo irá participar. Vamos lá prestigiar e, de tarde, seguimos para Curitiba. Enfim, hoje foi a hora da despedida da Ilha.

As lindas cores do final de tarde no Mar de Dentro, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná

As lindas cores do final de tarde no Mar de Dentro, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná


As lindas cores do final de tarde no Mar de Dentro, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná

As lindas cores do final de tarde no Mar de Dentro, na Ilha do Mel, no litoral do Paraná


Ir embora daqui, ainda mais em dias bonitos como hoje, sempre é triste. Triste, mas muito bonito, especialmente se for no fim de tarde. A luz do sol ilumina essa parte da Ilha voltada para o Mar de Dentro, de onde partem os barcos para Pontal do Sul. Por algum motivo, hoje estava especialmente lindo. Acho que era o recado da Ilha do Mel para nós: “Voltem logo!”. Sim, nós voltaremos!

Com a Patr[icia, a mãe da Ana, nossa despedida da Ilha do Mel, no litoral do Paraná

Com a Patr[icia, a mãe da Ana, nossa despedida da Ilha do Mel, no litoral do Paraná

Brasil, Paraná, Ilha do Mel, Praia, trilha

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As Sete Taças

Chile, Radal Siete Tazas

Ssalto La Leona, um dos mais belos no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Ssalto La Leona, um dos mais belos no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Acampados no parque Radal Siete Tazas, dormimos embalados ao som de grilos e acordamos com o canto dos pássaros. Ao longe, havia também o som de pessoas desmontando suas barracas e preparando-se para partir. O feriado de segunda, que prolongou o final de semana, trouxe muita gente para cá. Mas a maioria já estava partindo quando chegamos no final do dia e tivemos toda a liberdade para encontrar um lugar para a nossa barraca. Pela manhã, já um dia normal de trabalho aqui no Chile, os últimos poucos vizinhos partiam com pressa e tristeza. Enquanto isso, muito tranquilamente, a gente armava a mesa para o nosso café da manhã.

Florestas e montanhas do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Florestas e montanhas do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Com o fim do feriado, estávamos quase sozinhos no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Com o fim do feriado, estávamos quase sozinhos no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


O parque é famoso pelas cachoeiras e piscinas naturais criadas pelo Rio Claro ao longo de um estreito canyon. Mas não é só isso. Há muita mata com árvores centenárias e uma fauna que inclui até o pudú, o menor cervo do mundo e de quem já falei quando passamos em Chiloé (post aqui). Mas são mesmo as águas claríssimas do Rio Claro a principal atração. Nós pagamos oito dólares por pessoa para entrar no parque e pretendíamos aproveitá-lo ao máximo. Mas não sem um bom café da manhã!

A Ana prepara nosso café da manhã em nosso acampamento no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

A Ana prepara nosso café da manhã em nosso acampamento no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Um raro momento da Ana usando óculos, para deixar os olhos descansarem das lentes de contato, no nosso acampamento no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Um raro momento da Ana usando óculos, para deixar os olhos descansarem das lentes de contato, no nosso acampamento no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Nossa barraca estava armada ao lado de uma dessas mesas de piquenique e logo nossos pães, queijos e frutas já estavam espalhados por ali, assim como o fogareiro para esquentar água para fazer chá. Quem pilotava era a Ana. Mas não a Ana de todos os dias, com suas lentes de contato. Hoje ela usava óculos, uma das raras vezes nesses 1000dias ou desde que a conheço, há oito anos. Aconselhada pela oftalmologista, ela está dando um descanso à vista e guardar as lentes por alguns dias foi a primeira providência.

Um imponente coigue no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Um imponente coigue no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Um belo exemplar de coigue, árvore bastente comum nos bosques do sul do Chile (no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile)

Um belo exemplar de coigue, árvore bastente comum nos bosques do sul do Chile (no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile)


Ainda não tínhamos decidido se ficaríamos uma noite a mais por aqui, mas acho que já desconfiávamos. Tanto que deixamos a barraca armada quando fomos fazer nossos passeios. Tínhamos gostado tanto da noite por aqui que, se o Rio Claro fosse mesmo essas coisas, iríamos ficar. Faz muito tempo que não vamos a cachoeiras onde se pode nadar e eu, como bom mineiro, já não aguentava de saudades. Se é este o lugar, vamos aproveitar!

Olha só o tipo da lagarta, no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile. Será que é venenosa?

Olha só o tipo da lagarta, no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile. Será que é venenosa?


Rio que corta o Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile e que forma diversas piscinas (as taças!)

Rio que corta o Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile e que forma diversas piscinas (as taças!)


Mas o primeiro passeio nada teve a ver com o rio. Fomos atrás de uma das maiores árvores do parque, um coigue multi-centenário com uns 50 metros de altura e outros tanto de diâmetro. Essa é uma árvore relativamente comum nessa parte do Chile e é usual bosques onde elas se misturam com as araucárias araucanas, a espécie prima da araucária do Paraná. O que não é usual é um coigue desse tamanho e por isso há uma trilha só para visitá-lo.

Uma das muitas cachoeiras no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Uma das muitas cachoeiras no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Piscina natural iluminada pela luz da manhã no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Piscina natural iluminada pela luz da manhã no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Lá fomos nós e, além do coique, a gente também se impressionou com uma lagarta que parecia habitar em seu tronco. Cor verde-limão, pelos e mais pelos coma ponta bem úmida. Quase brilhava. Acho que era um aviso da natureza para que ninguém se arriscasse a comê-la ou mesmo tocá-la. Pelo menos a gente resolveu seguir nossos instintos e deixá-la em paz. Exceto por fotos, claro. Fotos não queimam (pelo menos, as digitais) e nem roubam a alma de lagartas, creio.

Chegando a uma das mais belas cachoeiras do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Chegando a uma das mais belas cachoeiras do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Ssalto La Leona, um dos mais belos no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Ssalto La Leona, um dos mais belos no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Depois do aperitivo, direto ao prato principal, o rio Claro. A trilha segue paralelo a ele e dá acesso a várias pequenas piscinas e cachoeiras. Difícil escolher em qual entrar. Mas já tínhamos decidido ir até o fim e, na volta, já conhecendo toda oferta disponível, aí sim escolher. Além disso, o sol ainda não estava alto e muitas das piscinas ainda estavam na sombra.

Aos poucos, o sol vai iluminando e esquentando a enorme piscina natural sob o Salto La Leona, no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Aos poucos, o sol vai iluminando e esquentando a enorme piscina natural sob o Salto La Leona, no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Banhando-se no Salto La Leona, no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Banhando-se no Salto La Leona, no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


As piscinas mais famosas são aquelas que dão nome ao parque, as “sete taças”. São sete piscinas naturais na sequência e muito próximas de si, cada uma em um nível diferente e unidas por pequenas quedas d’água. Uma verdadeira pintura, ainda mais com as águas verdes e transparentes do rio Claro. Mas as placas colocadas na trilha pediam que não se nadasse ali. Eram próprias para fotografias apenas. Não há acesso até elas, a não ser que se pule na mais alta e se venha descendo de piscina em piscina, por dentro d’água. Aparentemente, quem faz isso são remadores de caiaque mais experientes. Quem começa, tem de terminar, não há escapatória!

A Ana fica pequena ao lado do Salto La Leona, no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

A Ana fica pequena ao lado do Salto La Leona, no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Algumas das 'taças', as piscinas naturais no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Algumas das "taças", as piscinas naturais no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Com tantas outras piscinas abaixo e acima delas, não há porque quebrar a regra e nadar por ali. Tiramos nossas fotos e seguimos, a maior de todas as cachoeiras e piscinas ainda abaixo de nós. É o Salto La Leona, um pouco abaixo da última das “taças”, com mais de vinte metros de altura. Os caiaques têm de ficar espertos e, passada a última “taça”, voltar logo para a margem do rio, pois se continuarem, a queda vai ser um pouco demais para eles.

Algumas das 'taças', as piscinas naturais no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Algumas das "taças", as piscinas naturais no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Relaxando em uma das piscinas naturais do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Relaxando em uma das piscinas naturais do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Descemos um último barranco e chegamos à enorme piscina na base da La Leona. Que coisa mais linda! E que bom é quando a água do rio não dói de tão fria. Vimos muitas cachoeiras no sul do Chile e Argentina, mas definitivamente não eram “user-friendly”. Essas aqui, ao contrário, parecem nos chamar. E para lá fomos, nadar através da piscina que mais parecia um lago e chegar à base da cachoeira para uma boa ducha!

Saltando em uma das piscinas narurais do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Saltando em uma das piscinas narurais do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Saltando em uma das piscinas narurais do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Saltando em uma das piscinas narurais do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Uma ducha daquelas que lava a alma. Que delícia! Eu me sentia no sul de Minas, em algum lugar da Serra da Mantiqueira, do Cipó ou da Canastra. Ou então, em algumas das Chapadas, Diamantina, Veadeiros, Mesas, Guimarães. Na verdade, pela cor da água, bem verde, várias das opções acima já seriam eliminadas, pois a água nelas tende mais ao vermelho-negro do que verde. Com essa cor, lembro mesmo de alguns lugares na Mantiqueira e na Canastra.

Um delicioso mergulho em uma das piscinas naturais do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Um delicioso mergulho em uma das piscinas naturais do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Massagem em uma jaccuzzi natural no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Massagem em uma jaccuzzi natural no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Ficamos mais de uma hora por aí, alternando mergulhos com um pouco de sol nas margens da piscina. Outras pessoas chegaram. O sol se levantou e iluminou toda a área, que ficava cada vez mais bela. Difícil mesmo foi sar daí, mas outras piscinas nos esperavam rio acima.

Final de tarde, relaxando no restaurante do camping no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Final de tarde, relaxando no restaurante do camping no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Área de camping e restaurante no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Área de camping e restaurante no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


E foi para lá que seguimos, o mesmo caminho da vinda. Passamos outra vez pelas sete taças, agora bem mais iluminadas. E um pouco acima delas, mais piscinas próprias para banho. Não só para banho, mas para saltos do alto da pedra. Fazia tempo que não fazíamos isso. Tinha até esquecido do quão gostoso que é. Impossível resistir! Depois, ficamos numa área que formava uma espécie de jacuzzi natural, na base de uma pequena cachoeira. Éramos nós e outro grupo de dois casais chilenos. Todos felizes da vida.

Deliciosa cerveja no final de tarde no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Deliciosa cerveja no final de tarde no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


um sadio mergulho na nossa segunda manhã no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

um sadio mergulho na nossa segunda manhã no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Agora, final da tarde, voltamos para o camping. Há uma lanchonete ali com as mesas espalhadas em uma grande área gramada. Aí estamos cercados de florestas e montanhas em tarde de sol e céu azul. Hora e local mais perfeito para saborear uma cerveja gelada seria difícil de imaginar. Então, vamos a ela, saboreando cada gole, cada minuto, cada sabor, cada raio de luz, cada som que nos chega aos ouvidos, cada aroma que nos toma os sentidos. Perfeito!

A Ana cria coragem para o primeiro mergulho da manhã no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

A Ana cria coragem para o primeiro mergulho da manhã no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Na manhã do 2o dia, mergulho em uma das piscinas naturais do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Na manhã do 2o dia, mergulho em uma das piscinas naturais do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


A noite chega e já estamos acomodados na barraca, depois de um jantar cozinhado rapidamente e uma garrafa de bom vinho nacional para nos embalar o sono. Não há mais barracas por ali e as Siete Tazas nos pertence. Que sábia decisão ter ficado mais uma noite!

Nadando em um canyon no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Nadando em um canyon no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Mergulho matinal no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Mergulho matinal no Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile


Hoje cedo, hora de partir. Mas antes disso, mais um mergulho nas piscinas. O sol ainda não as ilumina, o frio gostoso da madrugada ainda está lá. Mas basta duas ou três braçadas naquela água e já esquecemos disso. Estamos renovados. Renovadíssimos. Depois desses dias entre cachoeiras, já sabemos para onde ir. Vamos para a praia. A nossa despedida do Oceano Pacífico nesses 100dias...

Agradecendo aos céus a beleza do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Agradecendo aos céus a beleza do Parque Nacional Radal Siete Tazas, no centro-sul do Chile

Chile, Radal Siete Tazas, cachoeira, La Leona, Parque, trilha

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Monterrey

México, Monterrey

Monterrey, no norte do México, é famosa pelas montanhas que a circundam

Monterrey, no norte do México, é famosa pelas montanhas que a circundam


Monterrey é a terceira maior cidade do país, o segundo maior pólo industrial e a mais rica entre as grandes metrópoles, se considerarmos o PIB/per capita. A orgulhosa cidade soube tirar proveito de sua maior proximidade com os Estados Unidos, o que lhe conferia grandes vantagens comerciais. Várias indústrias se instalaram por aqui exatamente para estarem mais próximas do seu principal cliente.

Sob a marquise de prédio público, em Monterrey, no norte do México

Sob a marquise de prédio público, em Monterrey, no norte do México


Admirando os vistosos murais em prédio público de Monterrey, no norte do México

Admirando os vistosos murais em prédio público de Monterrey, no norte do México


Mas foi também essa vantagem competitiva em estar quase ao lado do mercado consumidor que lhe trouxe o maior dos problemas atuais: a violência ligada ao narcotráfico. O cartel que comandar essa área terá sempre um grande poder e por isso a disputa é grande. Soma-se a isso a política de enfrentamento do exército durante o último governo e a violência atingiu níveis alarmantes. Para padrões civilizados, os números realmente impressionam, mas para brasileiros acostumados com o número per capita de assassinatos em metrópoles como Rio de Janeiro ou Salvador, até que as estatísticas não diferem muito. Além disso, boa parte dessa violência está direcionada para aqueles que, de alguma forma, estão ligados ao tráfico. Raramente, algum turista é pego nesse verdadeiro “fogo cruzado”. Na verdade, a grande diferença da violência daqui e a dos grandes centros urbanos no Brasil é que aqui, por algum estranho motivo, eles tem uma certa predileção por cabeças cortadas. Devem ser resquícios da cultura asteca ou maia, ou uma tentativa de impressionar os rivais. Quem se impressiona mesmo é a imprensa, principalmente a estrangeira. O resultado: muito menos turistas na região.

A Catedral de Monterrey, no norte do México

A Catedral de Monterrey, no norte do México


Prédio público em estilo clássico, em Monterrey, no norte do México

Prédio público em estilo clássico, em Monterrey, no norte do México


Enfim, o negócio é não ter o azar de se estar no lugar errado na hora errada. Assim, para não dar sorte ao azar, nada de se meter em bairros estranhos e nem ficar circulando de noite por estradas e ruas desertas. Nós já passamos dois meses no México, ano passado, e vamos passar outro mês agora. Só tivemos boas experiências e tenho certeza que será o mesmo dessa vez. O país é muito maior e mais lindo que os problemas que enfrenta.

Estátuas parecem saudar a água de fonte, em passeio de Monterrey, no norte do México

Estátuas parecem saudar a água de fonte, em passeio de Monterrey, no norte do México


Nosso dia de hoje, por exemplo, não poderia ter sido mais tranquilo e seguro. Caminhamos pelas ruas centrais da cidade, ainda no processo de adaptação à confusão tão característica do mundo latino. Tem as ruas onde pessoas disputam lugar com carros e aquelas em que são apenas para pedestres. Aí, a disputa é entre lojas e camelôs, Igualzinho um país que conheço... Tem também as praças e passeios mais amplos, longe de centros comerciais e da confusão. É onde podemos respirar melhor o ar, descansar os ouvidos e admirar os sempre pomposos prédios públicos e estátuas clássicas.

o velho e o novo, em Monterrey, no norte do México

o velho e o novo, em Monterrey, no norte do México


São nesses espaços também que podemos observar o horizonte. Monterrey é conhecida por ser cercada de montanhas cheias de cachoeiras e canyons interessantes. Do centro da cidade, pode-se observá-las bem, as montanhas. Para um bom mineiro como eu, isso sempre acalma o coração. Amanhã, vamos até elas. Entre tantas opções e tendo de escolher apenas uma, já que nosso tempo urge, vamos ao Potrero Chico, meca dos escaladores em rocha. Dica valiosa do nosso anfitrião em Boulder, o Jeremy, ele mesmo um amante das montanhas e escaladas.

Estacionamento exclusivo para bruxas em Monterrey, no norte do México

Estacionamento exclusivo para bruxas em Monterrey, no norte do México


Depois das ruas comerciais e das praças públicas, refugiamo-nos nas pacatas ruas de paralelepípedo do centro histórico, bem sossegadas e com charmosos pequenos hotéis e restaurantes. Um chá para diminuir o ritmo e uma boa conversa com a dona para sabermos mais da cidade e da vida na cidade. Fazia tempo que não visitávamos uma metrópole desse porte, acima dos 3 milhões de habitantes e, provavelmente, vai demorar muito tempo até a próxima. De vez em quando, faz falta. Mas por hora, Moterrey nos saciou.

Revoada de pássaros sobre rua histórica de Monterrey, no norte do México

Revoada de pássaros sobre rua histórica de Monterrey, no norte do México

México, Monterrey,

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Home no Ar!!!

Brasil, Minas Gerais, Carrancas

Oba!

A nossa Home está no ar. Confira em www.1000dias.com. Ainda não está completa mas já foi um grande passo. Já tem muito mais informações sobre a viagem, os parceiros, os viajantes, etc. Alguns erros de português e digitação, mas aos poucos vamos arrumando.

Também já estão funcionando as páginas de fotos e de vídeos. Com uma organização ainda simples, mas estão lá. A página de vídeos está dividida: parte dos vídeos está no link Soy Loco, que é uma idéia nossa de mostrar depoimentos de pessoas que vamos conhecendo pelo caminho. É jóia observar seus sotaques e a razão deles gostarem tanto dos lugares em que vivem. Esperamos formar uma bela galeria de depoimentos sobre nosso continente. Parabéns pela sempre eficiente edição da Ana!!!

A página de fotos tem muito mais fotos que que as que já apareceram nos posts. Sempre com legendas. Já são mais de mil! Através do filtro, é possível montar seu álbum. Por enquanto, o filtro é só por lugares mas logo será também por datas e por tipos de fotos. Nessa página, a galeria ainda não está atualizada até Minas Gerais mas em breve isso tudo será automático também.

O que ainda está faltando são as páginas de conteúdo sobre os lugares que passamos e a navegação pelo mapa, que vai ficar muito legal! Aguardem novidades; estamos trabalhando (para quem acha que só estamos viajando...). E não deixem de mandar suas opiniões.

Brasil, Minas Gerais, Carrancas,

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