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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Com os pinguins rei de Gold Harbour, na Geórgia do Sul, ainda com as vestimentas do caiaque
A primeira regra que aprendemos antes de desembarcar nas áreas selvagens das Malvinas, Geórgia do Sul e Antártida é como devemos nos comportar com relação aos animais da região. Ao contrário dos animais selvagens das outras regiões do planeta que já conhecem bem o ser humano e acham por bem fugir de nós (por que será, hein?), os animais aqui do sul do planeta não nos veem como uma ameaça e, portanto, encontros com eles são bem comuns. E quando isso acontece, como devemos proceder?
Visita à fantástica Gold Harbour, na Geórgia do Sul
Bom, a regra é bem simples. Foi definida consensualmente por todos os agentes envolvidos com a exploração turística da Antártida, além de organizações científicas e ecológicas. Os turistas não devem se aproximar a menos de 3-4 metros de animais como pinguins, albatrozes e filhotes de elefantes e lobos marinhos. Para animais maiores, o próprio bom senso já nos mantém um pouco mais afastados. Quando atingimos essa distância, devemos parar e esperar. Podemos ficar lá observando e fotografando a vontade, desde que o animal não se sinta incomodado com isso. Caso isto ocorra, devemos nos distanciar um pouco.
Cenário inspirador para uma pintura, em Gold Harbour, na Geórgia do Sul
Visita à fantástica Gold Harbour, na Geórgia do Sul
O duro é conter nossos instintos de querer logo pegar um pinguim no colo ou acariciar um filhote mais fofo de elefante-marinho. Os guias estão sempre de olho em nós para nos “ajudar” a não esquecer essa regra de ouro. Essa e a outra de que os animais tem sempre preferência de tráfego. Assim, quando vamos cruzar com uma fileira de pinguins em sentido transversal, devemos parar e esperar que eles passem. Normalmente, a fila de pinguins caminha de forma muito ordenada e, ao nos ver, titubeiam um pouco. Mas quando percebem que estamos esperando pela passagem deles, logo retomam o passo.
Interagindo com um pequeno elefante-marinho na praia de Gold Harbour, na Geórgia do Sul
Brincando com um filhote de elefante-marinho na praia de Gold Harbour, na Geórgia do Sul (foto de J P Salakari)
A única maneira de nos aproximarmos ainda mais desses simpáticos e destemidos animais é quando a decisão de chegar ainda mais perto parte deles. Quer dizer, nós não podemos caminhar até eles, mas eles podem sim caminhar até nós. A gente não precisa se afastar quando isso acontece. Ficamos parados e deixamos que eles matem sua curiosidade, examinando-nos de perto, nos tocando e cheirando.
Interagindo com um pequeno elefante-marinho na praia de Gold Harbour, na Geórgia do Sul
Olhando de perto um preguiçoso elefante-marinho na praia de Gold Harbour, na Geórgia do Sul
Pois bem, foi isso mesmo que aconteceu aqui em Gold Harbour hoje. Esse lugar maravilhoso, o tal éden que descrevi no post passado cercado de uma paisagem majestosa, ainda nos presenteou com o contato mais “íntimo” que tivemos com essa fauna que não teme os humanos. Pinguins e filhotes de elefantes marinhos se aproximaram e brincaram conosco, em um dos momentos mais especiais da viagem até agora. Até mesmo os gigantescos machos da espécie não se importaram com poses mais próximas de nossas fotografias. Foi espetacular!
Observando os turistas começarem a voltar para o Sea Spirit, em Gold Harbour, na Geórgia do Sul
Chegando perto da cachoeira em Gold Harbour, na Geórgia do Sul (foto de John Pairaudeau)
Foi nosso último desembarque aqui na Geórgia do Sul. Não poderia ter sido mais especial. Começou com o caiaque ao lado dos elefantes-marinhos e abaixo da incrível geleira, continuou com as batalhas titânicas entre os machos por fêmeas e território e terminou com essa interação com a fauna, mais perto do que nunca. Por fim, ainda como um último suspiro, ao irmos embora de volta ao Sea Spirit, os zodiacs ainda nos levaram para mais perto da geleira e da cachoeira. Sem fôlego, voltamos ao nosso barco, já com saudades da Geórgia do Sul e ansiosos pela Antártida. Aliás, essa ilha incrível ainda nos reserva uma última atração: um passeio de barco por um extenso fiorde cercado de geleiras colossais e milenares por todos os lados. A nossa tarde promete...
Observando os filhotes de elefante-marinho na praia de Gold Harbour, na Geórgia do Sul
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