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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
A charmosa arquitetura colonial de Barichara, na Colômbia
A pequena Barichara, quinze quilômetros à oeste da muito mais movimentada San Gil, é uma jóia arquitetônica encravada no meio da Colômbia. É considerado o mais bem conservado "pueblo" colonial do paÃs e, talvez pela maior distância dos grandes centros urbanos, ainda se mantém pacato e autêntico.
Igreja na praça central de Barichara, na Colômbia
Vendo a vida passar na praça central de Barichara, na Colômbia
Tão pacato que ontem de noite quase não havia nada aberto nem pessoas nas ruas. Hoje de manhã pudemos, enfim, ver a vida na cidade. Caminhamos pela ensombreada praça central, visitamos a grande igreja que está aÃ, tomamos café da manhã na padaria. Fotografamos suas ruas de pedra e observamos os poucos ônibus de turistas que fazem um day-tour para quem está em San Gil. Nessas horas da manhã a cidade realmente ganha vida, mas também perde um pouco do seu charme. Com a partida dos ônibus, novamente voltamos para a centenária e pacata cidade do interior.
Balcão "recheado" de padaria em Barichara, na Colômbia
Igreja antiga na parte alta de Barichara, na Colômbia
Infelizmente, não podÃamos esperar isso. Muita coisa programada para o dia. Já de carro, subimos ao ponto mais alto da cidade onde uma igreja toda de pedra está ali há mais de 300 anos a zelar pela tranquilidade do vale abaixo. A paz lá de cima só foi quebrada quando chegaram dezenas de pessoas vestidas de laranja, um exercÃcio da equipe de Defesa Civil.
Vista da parte alta de Barichara, na Colômbia
Para nós, foi o alarme para continuarmos com o nosso dia. Seguimos para San Gil, uma cidade no fundo do vale onde dezenas de agências de turismo de aventura disputam turistas para levá-los à rios caudalosos, penhascos Ãngrimes, cavernas cheias de morcego ou para saltos do alto de montanhas. San Gil vem se especializando em esportes de aventura, ajudada pela rica e bela natureza ao seu redor.
Entrando na Cueva de la Vaca, em San Gil, na Colômbia
Entre tantos programas possÃveis, eu e a Ana tÃnhamos de escolher um. Primeiro, o tipo de atividade: entre o rafting, o paragliding e as cavernas, acabamos ficando com esse último. Foi uma questão de tempo e praticidade. Depois, tÃnhamos de escolher entre as várias cavernas. Depois de várias descrições, acabamos escolhendo a Cueva de La Vaca, uma caverna semi-alagada já no caminho de Bucaramanga.
Enfrentando trecho alagado da Cueva de la Vaca, em San Gil, na Colômbia
Enfrentando trecho alagado da Cueva de la Vaca, em San Gil, na Colômbia
Para lá seguimos de carro, encontrando o guia já quase na entrada da caverna. Devidamente aparamentados entramos os três na Cueva, justo quando saÃam os únicos outros turistas ali por perto. Capacete, lanterna e roupa própria para ser molhada. Isso porque, em vários trechos, temos de nos arrastar em corredores com menos de um metro de altura, metade disso embaixo d'água.
Explorando a Cueva de la Vaca, em San Gil, na Colômbia
Observando formações na Cueva de la Vaca, em San Gil, na Colômbia
A sensação de aventura aumenta ainda mais no trecho em que a água cobre toda a passagem. AÃ, através de uma corda guia, vamos nos puxando por vários metros até outra galeria, onde podemos respirar novamente. Muito legal!
Ninho de morcegos na Cueva de la Vaca, em San Gil, na Colômbia
Plantas crescem no escuro da Cueva de la Vaca, em San Gil, na Colômbia
No caminho, muitos espeleotemas, famÃlias de morcegos, um trecho onde plantas crescem no escuro e até uma pequena queda d'água, o nosso ponto de retorno. Na saÃda da caverna, no local onde encontramos o guia, há um chuveiro onde podemos nos limpar e trocar de roupa, prontos para seguir viagem.
Pequena queda d'água no interior da Cueva de la Vaca, em San Gil, na Colômbia
Vamos até Bucaramanga, uma grande e moderna cidade a pouco mais de 100 km ao norte de San Gil. Mas, antes de chegar lá, passamos por outra das grandes atrações dessa região: o majestoso Canyon de Chicamocha. AInda mais comprido e profundo que o Grand Canyon dos Estados Unidos, a paisagem realmente é magnÃfica.
O incrÃvel Canyon de Chicamocha, no caminho para Bucaramanga, na Colômbia
O incrÃvel Canyon de Chicamocha, no caminho para Bucaramanga, na Colômbia
A estrada segue pelo alto do Canyon, proporcionando vários pontos de mirante. Depois, bem no ponto em que o rio e o canyon fazem uma enorme ferradura (uma visão aérea deve ser impressionante!), há um Parque Nacional, com um bondinho que desce até o fundo do vale e depois sobe para o outro lado. A gente não entrou mas aproveitou o fim de tarde naquele ponto mesmo. Fantástico!
O majestoso Canyon de Chicamocha, no caminho para Bucaramanga, na Colômbia
Finalmente, seguimos pela estrada, que agora tabém desceu ao fundo do canyon para atravessar o rio e seguir em frente por um dos "canyons afluentes". Não demorou muito e chegamos à Bucaramanga. Depois de tanta natureza e cidades pequenas, é bem estranho chegar à uma metrópole. Avenidas lotadas pelo horário do rush mas, felizmente, já tÃnhamos uma boa indicação sobre onde ficar. Um albergue indicado pelo Douglas, bem no meio de um dos bairros gostosos da cidade. O dono é um inglês que traz gente do mundo inteiro para fazer cursos de paragliding. Aparentemente, a região é uma das mais propÃcias do mundo para esse tipo de esporte. O curso dura uns dez dias nos quais o aluno vôa quase umas 100 vezes. Sai daqui um expert! Imagina se não passamos a maior vontade...
Visitando o Canyon de Chicamocha, no caminho para Bucaramanga, na Colômbia
Bom, para matar a vontade (e a fome!), a gente ainda foi passear pelas ruas agitadas das redondezas. Afinal, era sábado à noite! Mas não pudemos ficar até muito tarde já que amanhã temos uma longa viagem pela frente. Pelo que disseram, serão quase 10 horas até Mompós, uma cidade histórica à beira do Rio Magdalena, um dos mais importantes do paÃs. O tempo de viagem se deve menos à distância do que à s condições "rústicas" do acesso. Vamo ver...
Belo fim de tarde no Canyon de Chicamocha, no caminho para Bucaramanga, na Colômbia
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