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Blog do Rodrigo - 1000 dias

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SHUFFLE Há 1 ano: Santa Catarina Há 2 anos: Santa Catarina

Tlaquepaque

México, Guadalajara

Fim de tarde gostoso na rua peatonal de Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México

Fim de tarde gostoso na rua peatonal de Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México


Depois da visita ao Museu das Múmias em Guanajuato, precisávamos de algo mais light. Felizmente, era exatamente isso que estava no nosso roteiro! Nossa próxima parada seria a deliciosa Tlaquepaque, um bairro artístico de Guadalajara.

Passeando em Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México

Passeando em Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México


Deixamos Guanajuato para trás, já cheios de saudades, rumo à capital do estado de Jalisco, de tantas boas memórias para nós, brasileiros. Guadalajara entrou na nossa memória coletiva na Copa de 70 e se tornou, para sempre, a capital brasileira no México. Mas, muito antes disso, também já era considerada a mais mexicana das cidades. Pelo menos, uma boa parte da imagem que temos dos mexicanos é, na verdade, coisa de Guadalajara. Afinal, são de lá os sombreros, os mariachis e até a tequila.

Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México

Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México


Mas hoje, já de tarde, nosso objetivo era conhecer e nos instalarmos em outra parte da cidade. A vizinhança de Tlaquepaque, que já foi uma cidade isolada, mas acabou engolida por Guadalajara, tem vida própria, tranquila, cara de cidade do interior. Acabou acolhendo a comunidade artística da região e do país e hoje suas ruas estão cheias de galerias de arte charmosas. Caminhar por elas é um refresco para o espírito e um deleite visual.

Coreto da praça de Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México

Coreto da praça de Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México


Então, assim fizemos. Deixamos a visita ao centro da metrópole para amanhã e viemos diretamente para cá, instalando-nos num hotelzinho bem legal, a poucos quarteirões da praça principal. Depois de descarregar a Fiona, nossa única “preocupação” foi caminhar pelas ruas do bairro, fotografar, comer uma refeição saudável e acompanhar a tarde cair na vizinhança.

Mariachis na praça central de Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México

Mariachis na praça central de Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México


Apesar de terem “nascido” no centro da cidade, é aqui o melhor lugar para ver e ouvir os mariachis, numa praça toda cercada de restaurantes. Bem ao lado, outra praça, a da igreja, cheio de artistas de rua e gente vendo a vida passar. Como sempre, as praças mexicanas são o centro da vida, o melhor lugar para se estar quando não se tem nada para fazer.

Passeando em Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México

Passeando em Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México


Por fim, cada galeria de arte é um mergulho na imaginação e na criatividade. Tenho sempre a impressão que não a sensibilidade necessária para aproveitar aqueles ambientes como deveria, mas que eu tento, tento! Mesmo para um iletrado artístico como sou, não deixa de ser um prazer e um aprendizado observar toada aquela explosão de criatividade.

Galeria de arte em Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México

Galeria de arte em Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México


Voltamos para nosso delicioso hotel, o quarto mais agradável que conseguimos em semanas para descansar um pouco. Amanhã voltamos ao batente, visita ao centro de Guadalajara, com suas praças e tradições, o México do México.

Decoração em galeria de arte de Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México

Decoração em galeria de arte de Tlaquepaque, bairro artístico de Guadalajara, no México

México, Guadalajara, Tlaquepaque

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Aniversário

Brasil, Paraná, Curitiba

Luiza, igual a uma bonequinha, em Curitiba - PR

Luiza, igual a uma bonequinha, em Curitiba - PR


Hoje foi o dia da festa de aniversário da nossa querida sobrinha, a Luiza. Este lindo serzinho que nasceu enquanto já viajávamos é, para nós, o melhor modo de acompanhar como o tempo está passando rápido. Parece que foi ontem que viemos rapidamente para Curitiba para ver a recém nascida, há um ano.

Com a mamãe, festejando um ano de idade, em Curitiba - PR

Com a mamãe, festejando um ano de idade, em Curitiba - PR


De lá para cá subimos todo o litoral brasileiro, demos uma enorme volta em Minas Gerais, exploramos muitos dos recantos do incrível sertão nordestino, iniciamos nossas andanças pelo vasto norte brasileiro, cruzamos as três Guianas, passamos por 8 pequenos países no Caribe e atravessamos todo o Planalto Central.

A Ju manda um beijo lá de Londres para a sobrinha, em Curitiba - PR

A Ju manda um beijo lá de Londres para a sobrinha, em Curitiba - PR


Todo esse tour parece comprimido dentro de um dia, dentro de um segundo quando damos de cara com aquela garotinha recém nascida que hoje já é mocinha de um ano. À frente de nós, enquanto a Luiza fizer dois e três anos, daqui a 80 mil quilômetros e um sem número de países, mais alguns dias ou segundos de aventuras e andanças comprimidas nos esperam.

Luiza com a mamãe, titia e vovô, em Curitiba - PR

Luiza com a mamãe, titia e vovô, em Curitiba - PR


Tenho certeza que assim será. Em breve estaremos aqui comemorando os três anos da nossa linda sobrinha e apenas memórias compactadas, muitas fotografias e posts para nos provar que, realmente, andamos por todo esse continente e que não foram 3 segundos, mas 1000 dias que se passaram. É esperar para ver...

Festejando 1 ano de idade, em Curitiba - PR

Festejando 1 ano de idade, em Curitiba - PR

Brasil, Paraná, Curitiba,

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Diz aí se você gostou, diz!

De Atins à São Luís

Brasil, Maranhão, Barreirinhas, São Luís

A lagoa em Vassouras com o rio Preguiças ao fundo, região de Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA

A lagoa em Vassouras com o rio Preguiças ao fundo, região de Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA


Nossa idéia original era pegar a Toyota de linha que sai de Atins para Barreirinhas todo dia de madrugada, por volta das 04:30 da manhã. Mas, devido à chuva e quantidade de água no caminho, não haveria Toyota. Acionamos o plano B: voadeira fretada, num horário bem mais civilizado, às 10:30. Junto com a Mel e Edu e a Mônica e Jackson, até que saiu um preço bem em conta!

Um dos habitantes do Rancho do Buna, em Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA

Um dos habitantes do Rancho do Buna, em Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA


Com isso, ganhamos mais tempo para aproveitar a confortável cama do nosso chalé e saborear o delicioso café da manhã da pousada. Sem contar o banho matinal na piscina, para nos acordar mais rapidamente. O Rancho do Buna é um verdadeiro oásis, conforto na medida certa, a simpatia da Mônica, a ex-esposa do Buna e eficientíssima administradora do local, além do próprio Buna, uma figuraça que chegou à Atins há trinta anos, vindo de São Luís. Outra diversão no Rancho é observar o comportamento da variada comunidade animal que divide o espaço conosco. São vários cães, gatos, galinhas, patos, pavões e até uma tartaruga. O interessante é ver a interação entre eles, o cão chateando algum gato, os patinhos passeando na frente de algum felino, galos e patos disputando milho, os pavões vendo tudo lá de cima. Para quem gosta de bicho, é um prato cheio!

A Olhuda, uma das gatas do Rancho do Buna, em Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA

A Olhuda, uma das gatas do Rancho do Buna, em Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA


Despedidas feitas, nos levaram para o porto para pegar a voadeira. Outra vantagem de ter voltado com ela foi que pudemos parar em Vassouras e tomar banho de lagoa por lá. Uma delícia, além do visual das dunas tentando invadir o rio enquanto lagoas crescem entre elas. Outra coisa interessante por lá são macacos-prego que, de tão acostumados com seres humanos, chegam até perto de nós. Vassouras é uma pequena comunidade ao lado do rio Preguiças, que vê a vida passar pelo e na velocidade do rio. A não ser quando a lagoa enche muito e rompe a duna para desaguar no Preguiças. Aí, é uma correria para salvar tudo o que puder pois, junto com a duna, a água leva tudo o que estiver na sua frente. Assim, ao fim de cada inverno, eles tem de ficar de olho!

Despedida do Buna e do seu 'rancho', em Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA

Despedida do Buna e do seu "rancho", em Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA


Ainda na volta, já bem perto de Barreirinhas, uma parada estratégica para banho no rio. O Preguiças é mesmo uma delícia, a fonte de vida da região, principal estrada entre os povoados e um convite a um bom mergulho.

Lagoa refrescante em Vassouras, região de Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA

Lagoa refrescante em Vassouras, região de Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA


Em Barreirinhas, pit-stop na Pousada Lins, onde tínhamos deixado a Fiona. Lá, aproveitamos para colocar alguns posts no ar e depois, pé na estrada para a capital São Luís. O Edu e a Mel vieram conosco, nosso casal companheiro nos últimos dias. Juntos, já no último terço da viagem, enfrentamos um dilúvio na estrada. era água que não acabava mais. Deste modo entramos em São Luís e viemos direto para o hotel que eles já tinham ficado, o Praia Mar, no início da orla marítima da cidade. Meio cansados da viagem, ainda tivemos tempo e forças para um jantar japonês aqui por perto.

Explorando campo de dunas em Vassouras, região de Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA

Explorando campo de dunas em Vassouras, região de Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA


Amanhã, eles voltam para São Paulo enquanto nós iniciamos nossas explorações da única capital de estado brasileira que não foi fundada por portugueses. São Luís é francesa na origem, passou pelas mãos de holandeses e tem um belíssimo centro histórico, repleto de azulejos portugueses. Vamos ver o que a chuva nos deixa fazer amanhã. A previsão é de muita água...

O macaco-prego, presente em Vassouras, região de Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA

O macaco-prego, presente em Vassouras, região de Atins, nos Lençóis Maranhenses - MA

Brasil, Maranhão, Barreirinhas, São Luís, Lençóis Maranhenses, Rancho do Buna, Vassouras

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A Incrível Paradise Beach

Haiti, Cap-Haitien, Labadee

A fantástica Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

A fantástica Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


O dia de hoje começou parecido com o dia de ontem: buscávamos um taptap para chegar ao nosso destino. Mas hoje, o ponto de partida dos taptaps era mais próximo e pudemos caminhar até lá. Apesar da advertência de vários motoqueiros (que nos queriam como clientes!) de que não haveria condução coletiva para Labadee, nós teimamos e encontramos um, sim. Dessa vez, era uma camionete com a carroceria aberta. Até melhor, para podermos aproveitar mais a vista do caminho. Seguíamos na direção leste, sempre acompanhando o oceano ao nosso lado, rumo à famosa praia de Labadee.

De Taptap, a caminho de Labadee, na costa norte do Haiti

De Taptap, a caminho de Labadee, na costa norte do Haiti


O belo mar de Labadee, na costa norte do Haiti

O belo mar de Labadee, na costa norte do Haiti


Essa praia foi “alugada” pela Royal Caribbean até o ano de 2050 e é completamente cercada e protegida por seguranças privados. Território totalmente proibido para haitianos em geral, exceto para os cerca de 300 empregados, os 200 vendedores que vendem seus artesanatos ou algum mais abonado, que chegue lá à bordo dos navios-cruzeiro. Desde 1986, quase toda a renda turística anual do Haiti vem de Labadee e a Royal Caribbean manteve suas viagens para lá mesmo após o terremoto, até como uma forma de não prejudicar ainda mais a combalida economia. Para cada turista que lá chega, a empresa paga cerca de 6 dólares ao governo.

De barco, trecho final para se cvhegar à Labadee, na costa norte do Haiti

De barco, trecho final para se cvhegar à Labadee, na costa norte do Haiti


Estrutura que recebe os passageiros dos cruzeiros que chegam à Labadee, na costa norte do Haiti

Estrutura que recebe os passageiros dos cruzeiros que chegam à Labadee, na costa norte do Haiti


O engraçado (ou o triste...) é que muitos que lá chegam não têm a menor ideia que estão no Haiti. Talvez com medo que os clientes desistam da viagem, a empresa só informa que Labadee é no “temível” Haiti depois que o navio sai de lá. Pior ainda são os clientes que, após a visita à Labadee, dizem: “Eu conheço o Haiti!”.

Labadee, na costa norte do Haiti

Labadee, na costa norte do Haiti


Celebrando nossa chegada à Labadee, na costa norte do Haiti

Celebrando nossa chegada à Labadee, na costa norte do Haiti


Bom, foi para esse lugar que fomos hoje, de taptap. Na verdade, não para a própria praia, que como já disse, é fechada, mas para um pequeno píer, ao lado dela, espremido entre a cerca que fecha a praia e as pedras de uma encosta. É o fim da estrada. Nesse ponto, pegamos um barquinho para a pequena vila que está do outro lado da encosta. O nome dela: Labadee!

Amiguinha nova em Labadee, na costa norte do Haiti

Amiguinha nova em Labadee, na costa norte do Haiti


Saindo para trtabalhar em Labadee, na costa norte do Haiti

Saindo para trtabalhar em Labadee, na costa norte do Haiti


No caminho, já do barco, até pudemos dar uma olhada na praia proibida. Nem é grande coisa. Há escorregadores gigantes, uma tirolesa e outros passa-tempos para quem passa um dia por lá. Nosso barquinho fez a curva da encosta, a Labadee proibida ficou para trás e, à nossa frente, apareceu a muito mais simpática vilazinha.

De barco, a caminho da Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

De barco, a caminho da Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


Uma simpática jangada nos mares de Labadee, na costa norte do Haiti

Uma simpática jangada nos mares de Labadee, na costa norte do Haiti


Aí ficamos uma meia hora, celebrando nossa chegada com uma deliciosa e gelada Prestige (a melhor cerveja do país) e socializando com os locais. A Ana até fez uma amiguinha que não queria mais sair do seu colo. Por fim, pegamos outro barquinho rumo à outra praia, indicação dos amigos em Cap-Haitien, um verdadeiro pedaço do paraíso encrustada em pleno litoral haitiano. Não é a toa que o apelido dela é Paradise Beach.

Chegando à Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

Chegando à Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


Chegando à Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

Chegando à Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


A praia fica no fundo de uma baía e tem areias branquíssimas. As águas tem aquela cor mágica entre o verde e o azul, temperatura ideal para quem não gosta de água fria e visibilidade perfeita para fazer snorkel. O mais impressionante é ver um lugar desse, tão maravilhoso, praticamente deserto.

A fantástica Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

A fantástica Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


Pensativo sobre a vida em Paradise beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

Pensativo sobre a vida em Paradise beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


Quando lá chegamos, além de três casas de felizardos nas encostas, havia apenas dois outros turistas. Estrangeiros que moram aqui no Haiti. Em resumo, aquilo tudo era praticamente nosso.

Aproveitando o sol, a praia e a vida em Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

Aproveitando o sol, a praia e a vida em Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


Um pequeno rio de águas geladas, doce e transparente, na praia Paradise, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

Um pequeno rio de águas geladas, doce e transparente, na praia Paradise, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


Lá passamos algumas horas, entre a água e a areia. Depois de cada mergulho no mar, caminhávamos cinquenta metros até um rio de águas cristalinas que corria ali atrás. Uma piscina de água doce, natural e gelada, o detalhe que faltava (agora, não mais!) para chegarmos à perfeição.

Voltando de barco para Labadee, na costa norte do Haiti

Voltando de barco para Labadee, na costa norte do Haiti


A tripulação de nosso barco em Labadee, na costa norte do Haiti

A tripulação de nosso barco em Labadee, na costa norte do Haiti


Bom, depois de “enjoarmos” de tantas belezas, era hora de voltar. O barco que nos levou até lá ficou esse tempo todo nos esperando e agora, nos levou diretamente para aquele embarcadeiro ao lado da praia de Labadee. Aí ficamos no simpático botequinho, celebrando com mais Prestiges, o lindo dia que tivemos, até que aparecesse um taptap para nos levar de volta. No final, acabamos nos impacientando e decidimos voltar de moto mesmo, com uma das pessoas que fizemos amizade por lá. Outra vez, três numa moto, para matar as saudades e começarmos a nos despedir desse incrível país que tanto nos surpreendeu.

Botequinho enquanto esperamos a condução de Labadee à Cap-Haitien, na costa norte do Haiti

Botequinho enquanto esperamos a condução de Labadee à Cap-Haitien, na costa norte do Haiti


Na manhã seguinte, estávamos na estação da Caribbe Tours, a empresa de ônibus que faz a ligação internacional com a República Dominicana. A viagem seria mais curta, até a cidade de Santiago, a maior do norte do país. Deixamos o Haiti ainda com o gosto desses últimos dias, a fantástica Paradise Beach, a monumental Citadelle, a intensa Port-au-Prince, mas mais do que tudo isso, a convivência com o incrível povo daqui que, em meio a tantas adversidades e desgraças, mantêm-se feliz e otimista, recebe muito bem os poucos visitantes, têm orgulho da terra em que vivem e curiosidade sobre a terra de onde os visitam. Adoram brasileiros, torcem mais pela nossa seleção do que nós mesmos e nos ensinam que temos sempre de olhar para frente, com esperança e determinação. O Haiti foi, sem dúvida, um dos lugares mais especiais que visitamos nesses 3 anos de viagens pela América.

Na rodoviária de Cap-Haitien, prontos para voltar à Rep. Dominicana

Na rodoviária de Cap-Haitien, prontos para voltar à Rep. Dominicana

Haiti, Cap-Haitien, Labadee, Praia

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Um Dia em Reykjavik

Islândia, Reykjavik

Banhistas nas águas quentes da Blue Lagoon, na região de Reykjavik, na Islândia

Banhistas nas águas quentes da Blue Lagoon, na região de Reykjavik, na Islândia


Inicialmente, nosso plano era ir para a Groelândia no início de Junho, quando já estaríamos em Nova Iorque. Mas, como expliquei no post anterior, pelos altos preços de uma viagem independente, acabamos por optar por um pacote de passagens e hotéis. Só que estamos bem no intervalo dos pacotes de inverno e de verão. Para ter alguma chance de ver a famosa aurora boreal, tínhamos de tentar chegar lá no inverno e a nossa última chance era no pacote que começava dia 26 de Abril. Perdendo esse, só no final do ano. Ou então, pacote de verão, sem nenhuma chance de ver as “luzes do norte”. O problema passou a ser chegar à Islândia a tempo de pegar o voo para a Groelândia. Foi quando descobrimos que era possível viajar para a Islândia saindo diretamente Orlando!

Enfrentando o frio para entrar na Blue Lagoon, na região de Reykjavik, na Islândia

Enfrentando o frio para entrar na Blue Lagoon, na região de Reykjavik, na Islândia


Pois bem, viemos de Orlando ontem de noite e chegamos em Reykjavik às sete da manhã. Como nosso voo para a Groelândia era só no final da tarde, ganhamos um dia na capital da Islândia. Depois, na volta da Groelândia, teremos mais uma semana inteira por aqui e aí sim teremos tempo para ver o país.

Tomando banho nas águas quentes da Blue Lagoon, na região de Reykjavik, capital da Islândia

Tomando banho nas águas quentes da Blue Lagoon, na região de Reykjavik, capital da Islândia


Corrida como está nossa viagem, mal tivemos tempo para planejar o que fazer ou ver por aqui. Começamos a resolver isso ainda no aeroporto. Na oficina de turismo, conseguimos vários livros e mapas do país, para planejar nossa viagem da semana que vem. E, para hoje, eles nos indicaram que fôssemos à Blue Lagoon, ou Lagoa Azul, um lago de águas quentes de cor azulada, muito popular entre turistas e islandeses, que adoram relaxar em suas águas mesmo quando a temperatura do lado de fora está abaixo de zero. Para facilitar as coisas, há um ônibus diretamente do aeroporto para lá. Mais tarde, o mesmo ônibus pode nos levar à cidade, onde está o aeroporto doméstico de onde parte nosso voo para a Groelândia. Mais prático que isso, impossível!

Banho quente de cachoeira na Blue Lagoon, na região de Reykjavik, capital da Islândia

Banho quente de cachoeira na Blue Lagoon, na região de Reykjavik, capital da Islândia


E assim fizemos. De mala e cuia seguimos para a Blue Lagoon, um moderno complexo construído ao lado dessa maravilha da natureza. Antes de ver a lagoa, fomos ao vestiário para trocar de roupa e tomar banho. Depois, já de calção, fomos enfrentar os 3 graus que fazia lá fora para podermos entrar na tal lagoa. Ainda no interior envidraçado e aquecido do prédio, enquanto tomávamos coragem para enfrentar o frio, admiramos a impressionante beleza desse lago azul e esfumaçado à nossa frente, com várias cabecinhas de pessoas que já estavam instaladas dentro dele.

Rosto coberto de argila rica em mineirais, na Blue Lagoon, na região de Reykjavik, capital da Islândia. Dizem que faz bem para a pele!

Rosto coberto de argila rica em mineirais, na Blue Lagoon, na região de Reykjavik, capital da Islândia. Dizem que faz bem para a pele!


A Islândia está localizada justamente sobre o encontro de duas enormes placas tectônicas. O atrito entre elas, cada uma movendo-se para um lado, gera uma enorme energia sob o solo da ilha. Algumas vezes, essas energias titânicas se revelam na forma de terremotos. Outras vezes, em grandes erupções vulcânicas. Outra forma de manifestação, essa bem menos violenta, são as centenas de fontes de água quente espalhadas pelo país. A Blue Lagoon é apenas a mais famosa e popular delas e os islandeses souberam bem aproveitar esse fenômeno.

Tomando vinho na Blue Lagoon, na região de Reykjavik, capital da Islândia

Tomando vinho na Blue Lagoon, na região de Reykjavik, capital da Islândia


Nós também, correndo para a água. Lá ficamos pelas próximas duas horas, tempo dividido em caminhadas pelo lago, banhos de cachoeira, sessões de saunas seca e à vapor, degustação de vinho com água até o pescoço e até um tratamento para a pele com uma argila recolhida do fundo do lago, rica em minerais.

Dia gelado e água quentinha na Blue Lagoon, na região de Reykjavik, capital da Islândia

Dia gelado e água quentinha na Blue Lagoon, na região de Reykjavik, capital da Islândia


Difícil foi vencer a preguiça e a inércia para sair daquele paraíso Queríamos aproveitar cada minuto, ainda mais que o dia estava feio e frio, o que fazia a água quente ainda mais aconchegante. Mas precisávamos ir, pois tínhamos um compromisso em Reykjavik! Pois é, mal chegamos ao país e já tínhamos um compromisso por lá. Que chique!

Chegando à Reykjavik, capital da Islândia

Chegando à Reykjavik, capital da Islândia


Pegamos o ônibus para o aeroporto doméstico, já bem no centro da cidade e ali guardamos nossas mochilas. Algum tempo depois, foi nos buscar o Sighmatur, nosso amigo islandês que conhecemos no barco ente Manaus e Santarém em Maio de 2011, há exatamente um ano. Ele estava no final de sua viagem de 80 dias ao redor do globo e foi quem nos ensinou que, para chegar à Groelândia, teríamos de passar por Islândia ou Dinamarca.

Almoçando com o Sighvatur, em Reykjavik, na Islândia

Almoçando com o Sighvatur, em Reykjavik, na Islândia


Nossa, como o tempo passou rápido! E que diferença vê-lo aqui, agasalhado no frio islandês, depois de tê-lo visto no calor amazonense. É... realmente, Amazonas e Islândia são duas galáxias diferentes! Unidas por 1000dias de jornada. Ou, no caso dele, por apenas 80!

Reencontro com o Sighvatur, em Reykjavik, na Islândia

Reencontro com o Sighvatur, em Reykjavik, na Islândia


Ele nos levou num restaurante joia para almoçarmos. Botamos a conversa em dia, o tanto quanto possível no pouco tempo que tínhamos. Além disso, com um mapa do país em mãos, ele nos sugeriu um roteiro de viagem ao redor da ilha, para os sete dias que teremos por aqui. Melhor do que qualquer guia que comprássemos numa livraria.. Que ótimo! Depois, nos levou de volta ao aeroporto. Já estávamos encima da hora para nosso voo para Nuuk, a menor capital do mundo r, ainda assim, a maior cidade da longínqua Groelândia. Ainda não consigo acreditar que estamos indo para lá...

Nosso voo da Islândia para a Nuuk, capital da Groelândia

Nosso voo da Islândia para a Nuuk, capital da Groelândia

Islândia, Reykjavik, Blue Lagoon, Lago

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A bela Surpresa de Oaxaca

México, Oaxaca

Igreja de Santo Domingo durante o fim de tarde, em Oaxaca, no México

Igreja de Santo Domingo durante o fim de tarde, em Oaxaca, no México


Vivendo e aprendendo! Eu sou um cara razoavelmente viajado e muito interessado na vida e cultura de outros países. Boa parte dos lugares que visitamos nesses já 600 dias de viagem, no Brasil e na América do Sul, eu já conhecia ou pessoalmente ou de ouvir falar. É claro que houve lugares novos, boas surpresas mas, como regra geral, eu já estava antecipando. Mesmo na América Central e Caribe, antes das respectivas viagens eu tinha lido, no guia e na internet, sobre o que encontraríamos.

Uma das muitas galerias de arte em Oaxaca, no México

Uma das muitas galerias de arte em Oaxaca, no México


Mas aqui no México tem sido diferente. Primeiro, por alguma estranha razão, nunca imaginei viajar para cá nos tempos de estudante, então não tinha lido sobre o país. Segundo, ninguém no meu círculo fez algum mochilão por aqui, contando histórias e mostrando fotos. Terceiro, como a nossa viagem se acelerou ultimamente e temos passado por muitos lugares que eu pouco conhecia, mal temos tempo para ler e nos preparar sobre os lugares que passaremos nos próximos 2-3 dias, quanto mais sobre onde estaremos daqui a duas semanas...

A Catedral de Oaxaca, no México

A Catedral de Oaxaca, no México


O resultado é que este país tem sido uma sucessão de belas surpresas. Lugares incríveis que eu nem sabia existir. Meu conhecimento prévio de México era aquele de chavões sobre o país: gente de sombreiro, desertos cheios de cactos e cascavéis, policiais bigodudos e corruptos, muita festa e comida apimentada e Guadalajara, a terra do Brasil no México. Obviamente, o país é muito mais do que isso!

Coreto com música na praça central de Oaxaca, no México

Coreto com música na praça central de Oaxaca, no México


A maior dessas surpresas até agora foi a incrível cidade de Oaxaca. O “x” aqui no México tem som de “j”. O “j” deles e não o nosso! Por isso que muitas vezes o nome do país também se escreve “Mejico”. Enfim, o som é do nosso “r”. Por isso, pronuncia-se “Mérrico” e também “Oarraca”. Pois bem, essa cidade com mais de 500 mil habitantes de quem eu nem tinha ouvido falar é um centro cultural repleto de galerias de arte, ruas de pedras cercadas de casario antigo, uma praça sempre viva com seus restaurantes, cafés e um coreto constantemente musicado. Além disso, museus de padrão internacional contam a história das várias civilizações que passaram por aqui, dos zapotecas aos espanhóis.

Música em mesa de bar, em Oaxaca, no México

Música em mesa de bar, em Oaxaca, no México


Por aqui ficamos dois dias muito agradáveis. Além do deleite de conhecer a cidade, também fizemos a revisão dos 70 mil km da Fiona e compramos nossas passagens para nossa próxima investida ao Caribe. Dessa vez, vamos viajar por Jamaica, ilhas Cayman e Cuba, nesta ordem. Saímos da Cidade do México no dia 26 de Janeiro e voltamos para lá mesmo no dia 27 de Fevereiro. Em Cuba, durante as duas últimas semanas desse mês caribenho, teremos a companhia dos nossos queridos padrinhos Rafa e Laura, os mesmos que já nos acompanharam pelo Equador.

Mantendo limpa a igreja! (em Oaxaca, no México)

Mantendo limpa a igreja! (em Oaxaca, no México)


Belíssimo vitral da Catedral de Oaxaca, no México

Belíssimo vitral da Catedral de Oaxaca, no México


Outra coisa que fui averiguar aqui em Oaxaca foi a questão dos vistos. Para o americano, aparentemente não terei problemas, disse-me o cônsul. Para o mexicano, daqui eles não podem ajudar. Quem sabe no aeroporto, na hora da saída? Ou então, arrisco ir assim mesmo e na entrada dou um jeito. Tenho de provar que Rodrigo, Afonso Briza Junqueira = Rodrigo Afonso, Briza Junqueira.

O magnífico interior da igreja de Santo Domigo, em Oaxaca, no México

O magnífico interior da igreja de Santo Domigo, em Oaxaca, no México


Voltando à magnífica Oaxaca, além da incrível Zócalo (a praça central), das inúmeras galerias de arte, dos excelentes restaurantes (e eu ainda na minha abstinência alcoólica...) e das maravilhosas igrejas (especialmente a de Santo Domingo!), devo confessar que o que mais me impressionou foi a qualidade do Museu de Cultura da cidade. Localizado no imponente prédio de um antigo convento, o museu mostra os principais achados arqueológicos das culturas regionais, destacando-se os zapotecas e os mixtecas. Os zapotecas tiveram uma enorme cidade aqui do lado, conhecida hoje como Monte Albán. Vamos visitar suas ruínas amanhã. Essa cidade floresceu no primeiro milênio de nossa era e chegou a ter mais de 25 mil habitantes. Foi abandonada ao mesmo tempo em que as cidades mayas ao final do período clássico, em meados do séc. X. Mais uma peça nesse enorme mistério...

Joias zapotecas expostas no Museu de Cultura de Oaxaca, no México

Joias zapotecas expostas no Museu de Cultura de Oaxaca, no México


Pois foram os zapotecas o primeiro povo a desenvolver uma escrita aqui na América. Alguns séculos depois de abandonarem Monte Albán, ela foi utilizada por um outro povo, os mixtecas. Estes estavam sendo conquistados pelos astecas bem na época em que Cortez e seus conquistadores chegaram...

Máscara mortuária zapoteca exposta no Museu de Cultura de Oaxaca, no México

Máscara mortuária zapoteca exposta no Museu de Cultura de Oaxaca, no México


Emocionante descrição de um dos mais famosos achados arqueológicos do séc XX: a Tumba 7 de Monte Albán (no Museu de Cultura de Oaxaca, no México)

Emocionante descrição de um dos mais famosos achados arqueológicos do séc XX: a Tumba 7 de Monte Albán (no Museu de Cultura de Oaxaca, no México)


O museu conta toda essa história e muito mais. Os tesouros encontrados em Monte Albán são impressionantes. A Tumba 7, descoberta na década de 30, é um dos capítulos mais belos da história da arqueologia mexicana e mundial. Digna de Indiana Jones!

Os incríveis 'códices' deixados pelas civilizações pré-colombianas e seu triste fim causado pelos colonizadores (no Museu de Cultura de Oaxaca, no México)

Os incríveis "códices" deixados pelas civilizações pré-colombianas e seu triste fim causado pelos colonizadores (no Museu de Cultura de Oaxaca, no México)


Exemplo de um códice zapoteca, no Museu de Cultura de Oaxaca, no México

Exemplo de um códice zapoteca, no Museu de Cultura de Oaxaca, no México


Na loja do museu senti-me totalmente oprimido culturalmente. Eram dezenas e dezenas de livros sobre as culturas pré-hispânicas, mostrando a história, a música, a arte, a culinária e todos os aspectos da vida desses povos que por milênios foram os senhores dessas terras. Poderia passar semanas ali, lendo livros e observando figuras e fotografias. Uma riqueza impressionante de informações. Infelizmente, não temos esse tempo, pelo mens não agora. Com a Fiona novinha em folha, seguimos amanhã para Monte Albán e de lá para o litoral, para a praia de Zipolite. Estamos agora numa corrida contra o tempo, afinal temos compromisso para o dia 26: viagem marcada para a Jamaica!

Quantidade 'massacrante' de informações sobre as civilizações pré-colombianas na loja do Museu da Cultura de Oaxaca, no México

Quantidade "massacrante" de informações sobre as civilizações pré-colombianas na loja do Museu da Cultura de Oaxaca, no México

México, Oaxaca,

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Para Quem Gosta de Pôr-do-Sol

Belize, Caye Caulker

O incrível pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize

O incrível pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize


Um dos pontos altos dos nossos dias em Caye Caulker era o entardecer. Diariamente, ao lado do canal de mar que divide a ilha em duas metades, um espetáculo de cores no céu, 50 tons entre o amarelo e o vermelho, para contrabalançar os 50 tons entre o azul e o verde do mar. Imperdível!

Assistindo ao pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize

Assistindo ao pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize


O incrível pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize

O incrível pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize


É claro que não éramos os únicos por ali! Um empresário local tratou de abrir um bar com música alta bem naquele ponto estratégico, que acabou se tornando o ponto predileto das dezenas de turistas que estão continuamente na ilha, todos querendo aproveitar aqueles minutos mágicos, ao som de algum rock e ao sabor de uma cerveja gelada.

Até a garça para para admirar o entardecer em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize

Até a garça para para admirar o entardecer em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize


Fim de tarde dourado em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize

Fim de tarde dourado em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize


Enquanto o sol desce preguiçosamente, podemos dar um mergulho no mar que mais parece um rio, forte que é a corrente, ora para um lado, ora para o outro, dependendo da maré. A mesma água que é de um verde transparente durante todo o dia, durante o pôr-do-sol, fica dourada também.

O incrível pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize

O incrível pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize


O incrível pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize

O incrível pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize


Quase da mesma cor do céu no horizonte, onde sempre há também algum barco querendo chegar ainda mais perto do astro-rei, seja levando turistas, seja algum pescador que, por alguns minutos, esquece do seu ofício e olha também para o céu.

Mais um magnífico pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais, em Belize

Mais um magnífico pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais, em Belize


Mais um magnífico pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais, em Belize

Mais um magnífico pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais, em Belize


Foi ali que conhecemos um simpático americano que veio pela primeira vez para cá ainda no século passado. Ele nos contou, e nos encheu de inveja, sobre como era a Caye Caulker dos anos 90, sem carrinhos de golfe, com apenas dois pequenos hotéis e com uma única quitanda onde todos se encontravam. Ele gostou tanto daqui que acabou comprando um terreno e construindo uma casa. Uma vez por ano, vem passar umas poucas semanas por aqui, dias que ele aguarda chegar ansiosamente, lá no seu escritório movimentado na cidade grande.

O sol toca o mar no final de tarde em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize

O sol toca o mar no final de tarde em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize


O mar fica dourado durante o pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize

O mar fica dourado durante o pôr-do-sol em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize


Muita coisa mudou desde então, mas não a beleza do mar e nem dos fantásticos entardeceres quando, desde sempre, todos param para alguns minutos de admiração e contemplação. A gente entrou nesse ritmo também aproveitando, a cada dia, por cada minuto, esse espetáculo cósmico. Viva o pôr-do-sol!

Rindo a toa durante o belo entardecer em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize

Rindo a toa durante o belo entardecer em Caye Caulker, na grande barreira de corais de Belize

Belize, Caye Caulker,

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A Magnífica Isla del Sol

Bolívia, Copacabana, Isla del Sol

O incrível cenário da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

O incrível cenário da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


A Isla del Sol, ou Ilha do Sol, ao norte da cidade boliviana de Copacabana, na Bolívia, é a maior ilha do lago Titicaca e, provavelmente, a mais famosa. Com quase 15 quilômetros quadrados e mais de 9 quilômetros de comprimento, a ilha tem atraído as pessoas há mais de 3 mil anos, como demonstram as recentes pesquisas arqueológicas. Aliás, pesquisas acima e abaixo d’água, pois com a variação do nível do Titicaca ao longo do tempo, muitas edificações e artefatos que ficavam em alguma antiga linha da orla hoje estão muitos metros abaixo da superfície. O primeiro grande explorador do fundo do lago nas imediações da ilha foi ninguém mais do que o famoso oceanógrafo francês Jacques Cousteau.

Porto de Copacabana, prontos para ir à Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Porto de Copacabana, prontos para ir à Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


A caminho para a Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

A caminho para a Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Mas foi mesmo no período incaico que a ilha ganhou grande relevância. Os incas acreditavam que ali havia nascido sua mais importante divindade, Inti, o deus associado ao sol. Por isso, aí construíram templos e altares, principalmente ao redor de uma rocha considerada sagrada, no norte da ilha. Para aí afluíam milhares de peregrinos na época do império, o lugar mais santo da América do Sul daquela época, uma espécie de Jerusalém ou Meca dos incas.

No barco, a caminho da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

No barco, a caminho da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


A caminho para a Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

A caminho para a Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Desde aquela época, a localidade de Copacabana já era o principal acesso à ilha. Assim, pelo mesmo caminho que usavam os incas, viemos nós! Saímos cedinho do porto da cidade em um dos muitos barcos que fazem o passeio diariamente. São três as possibilidades possíveis: ficar na costa sul da ilha, onde há um grupo importante de ruínas, para retornar no barco da tarde; seguir para as ruínas da costa norte, fazer um passeio por lá e voltar com o barco para a costa sul, conhecer as ruínas dessa região e, no final da tarde, voltar com o barco para Copacabana; finalmente, pode-se também seguir para as ruínas da costa norte e depois, ao invés de navegar, fazer uma trilha de oito quilômetros atravessando quase toda a ilha, para encontrar o barco novamente na costa sul e retornar com ele para Copacabana.

Chegando à Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Chegando à Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Mapa de trilhas e atrações da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Mapa de trilhas e atrações da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Para quem tem um pouco mais de tempo, pode-se também dormir na ilha e conhecer com mais calma as ruínas do sul e do norte, além de percorrer a belíssima trilha que une as duas partes da ilha. Nós, na nossa pressa constante, mas cheios de energia, resolvemos fazer a programação completa, mas tudo no mesmo dia. Seguimos para a costa norte e aí desembarcamos com a maioria do grupo. Junto com um guia, percorremos as ruínas principais desse lado da Isla del Sol e depois, pé na trilha para o sul, aí já de forma independente, no nosso próprio ritmo.

A incrível cor do lago Titicaca, na Isla del Sol, na Bolívia

A incrível cor do lago Titicaca, na Isla del Sol, na Bolívia


O magnífico cenário do início da nossa caminhada através da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

O magnífico cenário do início da nossa caminhada através da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Lá no norte, ainda antes de chegarmos às ruínas, passamos por um pequeno museu com várias das peças resgatadas, da terra e de baixo d’água. Depois, uma curta caminhada para as trilhas, passando por praias que mais pareciam o Caribe do que um lago a 4 mil metros de altitude no meio dos Andes. Água azul-esverdeada e cristalina, areias brancas no fundo. A única coisa que não deixava enganar era a temperatura da água, perto dos 15 graus. É, no Caribe não é assim, hehehe. Mesmo assim, vimos alguns turistas mais corajosos, desses que dormiram na ilha e tinham mais tempo para isso, se arriscar a um banho. A vontade nossa foi grande também, mas tínhamos um dia longo pela frente. Mesmo sem ter feito, não há como negar: nadar nesse pedacinho do Caribe, com vista para as montanhas nevadas da Bolívia, deve ser muito especial!

O lago Titicaca e os Andes ao fundo, vistos da Isla del Sol, na Bolívia

O lago Titicaca e os Andes ao fundo, vistos da Isla del Sol, na Bolívia


Uma linda praia do lago Titicaca, na Isla del Sol, na Bolívia

Uma linda praia do lago Titicaca, na Isla del Sol, na Bolívia


Nós seguimos até as ruínas, estrategicamente colocadas no alto do morro, em um promontório. A vista aqui de cima ainda é mais espetacular! Os Incas tinham muito bom gosto e sabiam onde construir seus templos!

O incrível cenário da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

O incrível cenário da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Ruínas incas na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Ruínas incas na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Fonte de água que nunca seca em antigas ruínas incas na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Fonte de água que nunca seca em antigas ruínas incas na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Um conjunto de construções chamado de “labirinto”, pela grande quantidade de corredores e cômodos, esconde um grande segredo: uma fonte de água doce e potável que nunca seca. É, não foi só pela vista que fizeram o templo por ali...

Antigo altar inca na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Antigo altar inca na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Território sagrado dos incas na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Território sagrado dos incas na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Logo ali do lado está o tal rochedo sagrado. Parado em frente à ele, fiquei imaginando quantas gerações de pessoas não passaram por ali, fazendo seus pedidos, preces e agradecimentos, fé total naquele local sagrado. Com um pouco de boa vontade e dando asas à imaginação, ainda é possível sentir a energia no ar.

A Ana faz suas preces no Wiracocha, a pedra sagrada dos incas na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

A Ana faz suas preces no Wiracocha, a pedra sagrada dos incas na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Depois das preces, a Ana volta mais leve do Wiracocha, a pedra sagrada dos incas na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Depois das preces, a Ana volta mais leve do Wiracocha, a pedra sagrada dos incas na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Hoje, turistas e locais ainda prestam sua reverência, alguns mais do que os outros. Deixam suas pedras sobre os muros e totens e olham com devoção para a grande pedra. Ela deve sentir um pouco de saudades dos seus tempos de glória, mas não pode reclamar da atenção que ainda recebe.

Caminhando na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Caminhando na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


A trilha que atravessa toda a Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

A trilha que atravessa toda a Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Bom, depois de também nós deixarmos por lá nossas homenagens e pensamentos, começamos a longa trilha para o sul. Dos que se dispuseram a fazer isso, éramos os últimos a sair, querendo aproveitar cada momento naquele lugar lindo. A trilha percorre a ilha pela crista de suas montanhas, então, temos sempre uma vista , magnífica da paisagem, o lago azul lá embaixo, o enorme céu que nos envolve e as montanhas ao fundo.

Construindo nosso totem de pedra no alto da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Construindo nosso totem de pedra no alto da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


No topo da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

No topo da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Em um pequeno desvio, subimos até o alto de uma das maiores montanhas da Isla del Sol, pouco acima dos 4 mil metros. Não há trilha para lá, temos de andar sobre o terreno. Lá chegando, um pequeno altar e a mais bela vista do dia. Alguns totens mostram que não somos os únicos a chagar lá, mas certamente são poucos. Pouco e felizardos! Os barcos parecem flutuar sobre as águas transparentes da baía abaixo de nós. A neve das montanhas ao fundo parecem acesas e a atmosfera, nessa altitude, é completamente limpa. Admiramos também os infindáveis terraços agrícolas, principal fonte econômica das comunidades da ilha.

Terraços agrícolas na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Terraços agrícolas na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Os Andes, a Isla del Sol e o lago Titicaca, na Bolívia

Os Andes, a Isla del Sol e o lago Titicaca, na Bolívia


Além da agricultura (e da pesca), a outra fonte é o turismo. Seja na venda de artesanato, na entrada do museu ou nos pedágios cobrados ao longo da trilha. Isso mesmo, pedágios! A cada nova comunidade que passamos, ali está alguma velhinha ou velhinho a cobrar alguns bolivianos. “Costo de mantenimiento”, dizem. Bem, não tem remédio, temos de pagar mesmo.

caminhando na belíssima Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

caminhando na belíssima Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Passando por 'pedágio' na trilha que atravessa a Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Passando por "pedágio" na trilha que atravessa a Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Mas a incrível beleza que nos envolve faz valer a pena, com certeza! Por fim, chegamos à última comunidade na parte alta da ilha, de onde teríamos de descer para o porto. Mas ainda temos um tempinho. Serão dois barcos a voltar e escolhemos pegar aquele que segue mais tarde. Com isso, ganhamos minutos preciosos para achar um restaurante com uma vista magnífica para o lago. Hora de celebrar a caminhada e a ilha com uma deliciosa Paceña gelada.

Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Ao final da trilha, uma deliciosa cerveja gelada no belíssimo cenário da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Ao final da trilha, uma deliciosa cerveja gelada no belíssimo cenário da Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Um pouco mais adiante, outro restaurante com vista de perder o fôlego. A Ana o reconhece! É o lugar onde almoçou com o amigo, quando fizeram essa mesma caminhada há sete anos. Naquele tempo, havia menos coisas aqui em cima, ela me diz. Hoje, além de restaurantes, são muitas pousadas. Certamente, seria o lugar que eu escolheria ficar em uma próxima vez por aqui. Sinceramente, após o dia de explorações, conclui que uma noite por aqui vale muito a pena. Infelizmente, não programamos isso.

O restaurante que a Ana havia almoçado há sete anos, na isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

O restaurante que a Ana havia almoçado há sete anos, na isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


A mesa parece nos chamar para uma refeição, na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

A mesa parece nos chamar para uma refeição, na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


Com nosso tempo se esgotando, restou-nos correr lá para baixo, em busca do último barco. No caminho, encontramos vários viajantes que chegavam agora, para passar a noite. Ponto para eles! Nós, bem, voltamos para a simpática Copacabana, onde já tínhamos hotel pago para a noite. Chegamos em tempo para uma rápida visita à gigantesca basílica da cidade e um jantar quentinho e apetitoso. Amanhã cedo, seguimos para Tiahuanaco e La Paz. Mais ainda tem um postzinho de Copacabana pela frente...

Um cartão postal na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia

Um cartão postal na Isla del Sol, no lago Titicaca, na Bolívia


No topo da Isla del Sol, no lago Titicaca, observando a cordilheira dos Andes, na Bolívia

No topo da Isla del Sol, no lago Titicaca, observando a cordilheira dos Andes, na Bolívia

Bolívia, Copacabana, Isla del Sol, Inca, Titicaca, trilha

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Perdões

Brasil, Minas Gerais, Perdões

Fazenda do Aroldo e Ana Elisa em Perdões - MG

Fazenda do Aroldo e Ana Elisa em Perdões - MG


Ontem, dia 5, o dia amanheceu bem chuvoso. Perfeito para ficar em casa, lendo um jornal ou livro. Ou então para viajar e não perder um dia de sol dentro do carro. A Lalau e filhos já tinham partido no dia anterior e o Guto e família logo cedo. Restava a Gogóia, Tio Carlos, Chico e Luisa para nos desejar boa viagem quando apareceram o Betinho e a Cláudia para nos dar um alô e conhecer a Fiona. Desse modo, a despedida ficou ainda mais calorosa.

Despedida de Poços de Caldas (Gogóia, Cláudia, Betinho, Chico e Luisa

Despedida de Poços de Caldas (Gogóia, Cláudia, Betinho, Chico e Luisa


O destino da viagem de ontem era Perdões, pequena cidade no sul de Minas, à beira da rodovia Fernão Dias. A prima Ana Elisa e seu marido, o Aroldo, têm uma fazenda lá (ou aqui!). Faz tempo que a gente queria conhecer e não poderia haver melhor hora. A chuva nos acompanhou durante toda o trajeto mas a Fiona manda bem na água, dando muita segurança. Enquanto a Ana dormia (seu passatempo predileto durante as viagens de carro) eu relembrava com carinho aquele trajeto tão conhecido da infância. Durante os primeiros treze anos da minha vida, umas quatro vezes por ano, junto com pais e irmãos, viajávamos os 450 km de Belo Horizonte à Poços de Caldas. Uma longa viagem para um criança que, junto com os irmãos, inventava os mais diversos passatempos para, justamente, passar o tempo da viagem. À bordo de um possante Dodge e dos braços firmes do meu pai, eram cerca de 5 horas de viagem. Isso quando o carro não quebrava no meio do caminho, especialmente quando, por a família ser tão grande, trocávamos o Dodge por uma C-14. Pois bem, ontem refizemos parte desse trajeto tão conhecido na distante década de 70. A enorme torre da igreja de Elói Mendes continua lá, como que para dizer que o tempo não passa!

Aqui chegando fomos recebidos pela Ana Elisa. O Aroldo, por coincidência, estava terminando uma cavalgada até Carrancas, para onde devemos seguir amanhã. Fomos logo na casa da Tia Marlúcia, mãe da Nê (Ana Elisa). Ela acabou de se mudar para uma casa antiga, pé direito alto, muito legal. Ver essa minha tia sempre reaviva, de novo, as memórias da infância. Para quem me conhece e sabe o quão nostálgico eu sou vai saber que isso sempre me faz muito bem, reviver memórias...

Fazenda do Aroldo e Ana Elisa em Perdões - MG

Fazenda do Aroldo e Ana Elisa em Perdões - MG


Avestruz e Mula dividindo o mesmo pasto na fazenda em Perdões - MG

Avestruz e Mula dividindo o mesmo pasto na fazenda em Perdões - MG


De lá seguimos para a fazenda da Nê, pertinho de Perdões. O ar não poderia ser mais campestre: vacas, cavalos, mulas, galinhas, casas de fazenda. O toque mineiro é o relevo, morros para todos os lados. E, além do toque mineiro, há também um toque africano: um casal de avestruzes num pasto bem em frente à sede da fazenda. A gente ficou se escondendo do frio na aconchegante cozinha com seu forno à lenha, bebericando uma cerveja. Vidinha bem difícil, principalmente o almoço de comida mineira feito nesse fogão tradicional.

Fogão de lenha na cozinha da fazenda em Perdões - MG

Fogão de lenha na cozinha da fazenda em Perdões - MG


Mais tarde o Aroldo chegou e nos encontramos todos na cidade, para uma visita à casa de festas que eles possuem no centro (que bela estrutura!). Além de poder usar a internet de lá (na fazenda não há), ainda nos divertimos na boate, totalmente VIP para nós, o Aroldo de DJ.

Finalmente, o jantar foi uma das especialidades da região: Traíra sem espinhos. Acompanhada de feijão tropeiro e outras mineirices, uma delícia! Restou desabar na cama, dormir e acordar com barulho de fazenda. Coisa melhor não há.

Hoje cedo, enquanto o Aroldo e a Nê foram a um batizado eu e a Ana aproveitamos o dia ensolarado para tirar fotos da fazenda. Além de trabalhar um pouco. De tarde, vamos passear. Carrancas ficou para amanhã cedinho.

Avestruz na fazenda do Aroldo e Ana Elisa, em Perdões - MG

Avestruz na fazenda do Aroldo e Ana Elisa, em Perdões - MG


Rodrigo fotografando o avestruz na fazenda em Perdões - MG

Rodrigo fotografando o avestruz na fazenda em Perdões - MG


Casal de avestruzes na fazenda do Aroldo e Ana Elisa, em Perdões - MG

Casal de avestruzes na fazenda do Aroldo e Ana Elisa, em Perdões - MG

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Svartifoss e o Parque Skaftafell

Islândia, Skaftafell

A bela e pitoresca cachoeira de Svartifoss, no parque de Skaftafell, no sul da Islândia

A bela e pitoresca cachoeira de Svartifoss, no parque de Skaftafell, no sul da Islândia


Acordamos hoje na maior atração turística do sul da Islândia, o Parque Nacional de Skaftafell. Criado para ajudar a proteger a natureza exuberante da região, com montanhas nevadas, cachoeiras pitorescas e um lago repleto de icebergs, o grande tesouro do parque é, sem dúvida, a Vatnajoekull, simplesmente a maior geleira da Europa. Era exatamente aí que queríamos ir, mas há mais coisas para se ver neste parque.

Turistas caminham na trilha que leva à cachoeira de Svartifoss, no parque de Skaftafell, no sul da Islândia

Turistas caminham na trilha que leva à cachoeira de Svartifoss, no parque de Skaftafell, no sul da Islândia


A primeira visão da bela cachoeira de Svartifoss, no parque de Skaftafell, no sul da Islândia

A primeira visão da bela cachoeira de Svartifoss, no parque de Skaftafell, no sul da Islândia


Nossa ideia era fazer uma caminhada sobre a geleira, o que deve ser feito com um guia. Logo cedo fomos à portaria do parque para agendar um grupo e só conseguimos marcar nosso horário para o meio da manhã. Assim, ganhamos um tempo para percorrer uma outra trilha, dessa vez em terreno seco mesmo, rumo a outra das atrações populares de Skaftafell: a pitoresca cachoeira de Svatifoss.

A bela e pitoresca cachoeira de Svartifoss, no parque de Skaftafell, no sul da Islândia

A bela e pitoresca cachoeira de Svartifoss, no parque de Skaftafell, no sul da Islândia


A trilha para se chegar até ela não é longa e dura uns 30 minutos. Até por isso, é uma das mais concorridas entre os turistas que visitam a região. Svatifoss não se destaca pela altura da queda d’água e nem pelo volume, principalmente se comparada com as cachoeiras que temos visto neste país, mas pela beleza geológica de seu visual. Tubos hexagonais de rocha negra compõe o cenário, resultado de sua formação vulcânica onde a lava quente se esfriou rapidamente em contato com o ar gelado da Islândia. Soma-se a isso a erosão gradual causada pela água e pela diferença de temperatura entre dias e noites, entre verões e invernos, e temos esse resultado inusitado e pitoresco, uma verdadeira catedral natural. Aliás, falando em “catedral”, a principal igreja da capital Reikjavik tem sua arquitetura baseada exatamente nessa bela cachoeira aqui do sul do país!

A estranha formação rochosa na cachoeira de Svartifoss, no parque de Skaftafell, no sul da Islândia

A estranha formação rochosa na cachoeira de Svartifoss, no parque de Skaftafell, no sul da Islândia


Seu único defeito, assim como de todas as outras cachoeiras islandesas, é a impossibilidade de tomar banho ou dar um mergulho. Primeiro, pela temperatura da água, claro! E segundo porque a base da cachoeira é formada por pedras pontudas, escorregadias e cortantes (que coquetel!), o que dificulta muito nossa chegada embaixo d’água. Essas pedras são o que sobrou de antigos tubos hexagonais que caíram lá de cima em decorrência da erosão. Enfim, nada de banho e muitas fotos! Depois, acelerado de volta à entrada do parque onde tínhamos outro programa pela frente: cinco horas de “glacier walking”!

A bela e pitoresca cachoeira de Svartifoss, no parque de Skaftafell, no sul da Islândia

A bela e pitoresca cachoeira de Svartifoss, no parque de Skaftafell, no sul da Islândia

Islândia, Skaftafell, cachoeira, Parque, trilha

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