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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Uma das poucas regiões de serra do país, perto de Villa Serrana, no Uruguai
Saímos da simpática e pacata Minas para nos embrenhar de vez nas serras uruguaias. Em terra de cego, quem tem um olho é rei, e esse é o caso das “montanhas” no nosso país vizinho. O Uruguai é essencialmente plano e baixo, a quase totalidade do país abaixo dos 200 metros de altitude. Mas há exceções. A região por onde viajamos hoje de tarde, entre Minas e Villa Serrana, está em um “planalto” a incríveis 300 metros de altitude! É a serra daqui. Chama-se “Sierra de Carapé” e nela está o ponto mais alto do país, o cerro Catedral, com 514 metros de altitude.
Estrada corta região serrana no interior do país, em direção a Villa Serrana, no Uruguai
Nosso destino final no dia era o pequeno povoado de Villa Serrana, mas antes de chegar lá, ainda queríamos visitar o parque do Salto del Penitente. “Penitente” é o nome de um rio e o parque protege uma pequena área onde o rio forma uma bela cachoeira. Ele fica aproximadamente a meio caminho entre Minas e Villa Serrana, mas é preciso fazer um desvio por estradas de terra para chegar até lá.
Estrada corta região serrana no interior do país, em direção a Villa Serrana, no Uruguai
Estrada corta região serrana no interior do país, em direção a Villa Serrana, no Uruguai
Ao entramos nessa estrada, a 15 quilômetros de Minas, abandonamos o asfalto e a sensação passou a ser muito mais rural e bucólica. Até o ar que se respirava parecia de montanha, pelo menos essa era a nossa sensação, talvez influenciados pelo que víamos a nossa volta: muito verde, mas predomínio de vegetação rasteira, típica das maiores altitudes, e diversos rochedos mais altos ao nosso redor. Infelizmente, o altímetro da Fiona nos trazia de volta á realidade: estávamos apenas a 350 metros de altitude.
Um vaqueiro conduz seus cavalos em estrada rural na região de Villa Serrana, no Uruguai
Um vaqueiro conduz seus cavalos em estrada rural na região de Villa Serrana, no Uruguai
Para aumentar o clima bucólico, cercas de fazenda, porteiras de madeira e até um autêntico gaúcho uruguaio conduzindo seus cavalos pela estrada de terra. Realmente, um ambiente completamente diferente daqueles de Montevideo e Colonia, onde já havíamos estado, e o ambiente praiano, que pretendemos começar a explorar a partir de amanhã.
Do mirante, o Joca observa o parque Salto del Penitente, na região de Villa Serrana, no Uruguai
O Rodrigo no alto do mirante no parque Salto del Penitente, na região de Villa Serrana, no Uruguai
Por fim, a entrada do parque. Logo na entrada, um mirante construído no teto de um restaurante. Dali podemos admirar toda a área preservada. Estamos justamente sobre um vale por onde corre o rio Penitente Uma cachoeira de pouco mais de 20 metros escorre sobre as pedras que levam da parte alta para a parte baixa do parque. Na parte alta, o remanso do rio forma uma pequena piscina para aqueles que não querem descer até a base da cachoeira, bem mais abaixo.
Placa informativa no parque Salto del Penitente, na região de Villa Serrana, no Uruguai
O Salto del Penitente, região de Villa Serrana, no Uruguai
Deixamos meus pais confortavelmente instalados sobre cadeiras colocadas em uma varanda e ideias para se admirar a beleza da região e fomos descer a trilha, eu e a Ana. Em menos de dez minutos, já estávamos lá embaixo, mais tentados do que nunca para dar um bom mergulho e matar a saudade de cachoeiras. Quando terá sido a última? Bom, dessas que se pode nadar, foi lá no Chile, no Parque Siete Tazas (post aqui). Até que não faz tanto tempo assim, mas para mim, mineiro amante de cachoeiras, já parecia um século!
Com os pais, visitando o parque Salto del Penitente, região de Villa Serrana, no Uruguai
Área do parque Salto del Penitente, na região de Villa Serrana, no Uruguai
A água estava uma delícia e logo já estava dentro dela, primeiro explorando o pequeno lago e depois, aproveitando a ducha natural da queda d’água. Passamos uma meia hora por ali, nos divertindo e relaxando, e decidimos que era hora de voltar. Ainda precisávamos encontrar lugar para passar a noite. Outros dez minutos de caminhada e nos reunimos com meus pais novamente. Também eles aproveitaram seu tempo por lá, a paisagem servindo de inspiração.
Descendo a trilha para o Salto del Penitente, na região de Villa Serrana, no Uruguai
A cachoeira conhecida como Salto del Penitente, na região de Villa Serrana, no Uruguai
Voltamos para a Fiona e, com ela, para a estrada de asfalto. Chegando na pequena Villa Serrana, o asfalto sumiu novamente. Sinal que tínhamos chegado na mais alternativa das cidades uruguaias. Planejada em meados do século passado para ter um feeling europeu e não agredir a bela natureza ao seu redor, a cidade tem mais casas do que habitantes, todas bem espalhadas pela imensa área verde. A população permanente é de menos de 100 pessoas e muitas casas só são ocupadas na temporada, propriedade de capitalinos bem abonados.
Preparando-se para um mergulho no Salto del Penitente, na região de Villa Serrana, no Uruguai
Um delicioso mergulho no Salto del Penitente, na região de Villa Serrana, no Uruguai
Não há centros comerciais, são pouquíssimas lojas, alguns poucos restaurantes e hotéis. Quem viaja para aí, é para curtir o friozinho da “montanha”, quem sabe dar um passeio a cavalo e, principalmente, ficar em casa vendo a paisagem e vendo a vida passar. Faltava acharmos a nossa, um hotel para passarmos a noite.
Salto del Penitente, na região de Villa Serrana, no Uruguai
O Joca e a Ixa admirando a beleza do parque Salto del Penitente, na região de Villa Serrana, no Uruguai
As primeiras tentativas não deram certo, mas a Ana, sempre ela, acabou achando uma ótima opção, não tanto pelo conforto dos quartos, mas pela vista magnífica que tinha dos arredores. Além disso, uma bela piscina também, construída estrategicamente para valorizar aquele bela vista a que me referi.
O Joca e a Ixa admirando a beleza do parque Salto del Penitente, na região de Villa Serrana, no Uruguai
O Joca e a Ixa no parque Salto del Penitente, na região de Villa Serrana, no Uruguai
Então, sob o sol de fim de tarde, ainda deu para darmos um belo mergulho, eu, a Ana e meu pai, que nunca desperdiça a chance de entrar na água. Minha mãe preferiu ver tudo de fora, muito bem aquecida em suas roupas secas. Foi um fim de tarde espetacular complementado por um ótimo jantar servido no próprio restaurante do hotel, para nós e os únicos dois outros hóspedes. A bebida, como não poderia deixar de ser naquele friozinho e altitude, um excelente vinho tannat.
A deliciosa piscina do nosso hotel em Villa Serrana, no Uruguai
O Rodrigo e seu pai na piscina do hotel em Villa Serrana, no Uruguai
No dia seguinte, a mesma vista maravilhosa, mas uma certa dificuldade de conseguir nosso merecido café da manhã. Acho que tinham esquecido que tinham hóspedes. Por fim, alguém se lembrou e, meio atrasados, fomos devidamente servidos. Com a vista que tínhamos pelas grandes janelas do restaurante, nem deu para reclamar da demora.
O Joca e a ixa, pais do Rodrigo, descansam no deck da piscina em nosso hotel em Villa Serrana, no Uruguai
O Joca e a ixa, pais do Rodrigo, descansam no deck da piscina em nosso hotel em Villa Serrana, no Uruguai
Guloseima vendida na loja do parque na região de Villa Serrana, na Serra de Minas, no Uruguai
Hora de deixarmos a serra e seguirmos para a praia. O rumo agora o mais famoso resort praiano do país e, talvez, do continente: Punta del Este. Para isso, voltamos a Minas, onde pudemos nos abastecer naquela confeitaria famosa da qual falei no post passado, e tomamos o rumo sul, diretamente ao litoral. Mas antes de chegarmos lá, uma última despedida das montanhas uruguaias. Passamos ao lado do Pan de Azucar, a terceira mais alta do país, mas certamente a mais famosa. Pode-se chegar até o cume de bondinho e, no alto, uma cruz de ferro com mais de 30 metros de altura proporciona vistas belíssimas para quem enfrenta sua escadaria em caracol. Nós não subimos. Já tínhamos mudado o canal de nossas mentes para praia e tudo o que queríamos era ver o mar.
Pan de Azucar, uma das mais altas montanhas do uruguai, no caminho entre Minas e Punra del Este, no Uruguai
Olá, estou seguindo para o Uruguai amanhã e acabo de achar o seu blog... Obrigada pelas dicas. Pode me dizer o nome do hotel que ficaram em Vila Serrana?
OLá Rodrigo!
Qual nome do hotel que vocês ficaram?
Obrigada
Dá para fazer bate e volta de ônibus saindo de Montevidéu? E lá na Villa Serrana dá p/ conhecer os lugares caminhando?
Rodrigo ,
Boa tarde ,
Muito agradável a sua narrativa e informações !
Poderia nos informar os locais que pernoitaram no Uruguai em sua viagem ?
Obrigado
Marcelo
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