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Blog da Ana - 1000 dias

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Praia do Futuro

Brasil, Ceará, Fortaleza

Cuidando da beleza na Praia do Futuro, em Fortaleza - CE

Cuidando da beleza na Praia do Futuro, em Fortaleza - CE


Finalmente um dia de sol! Ainda assim aproveitamos a boa internet no hotel para trabalhar pela manhã e saímos para pegar o sol mais matador de todos, o sol do meio-dia. Vamos finalmente conhecer a Praia do Futuro.

Piscina da barraca Crocobeach, na Praia do Futuro, em Fortaleza - CE

Piscina da barraca Crocobeach, na Praia do Futuro, em Fortaleza - CE


Não sei por que ela tem este nome, mas que as barracas de lá são mega futuristas, isso são. Meu pai havia comentado comigo “Lá você vai ver o que é barraca de praia! As barracas de praia deles não são como as nossas aqui.” Tivemos que conferir. Fomos direto para uma das maiores delas a Croco Beach. O lugar parece mais um clube de praia aberto à visitação. Piscina, palco com banda ao vivo, lanchonete, restaurante por quilo (delicioso, diga-se de passagem), banheiros limpos, chuveiros, decks, cabanas de palha espalhadas pela areia com lockers a 5 reais para quem quiser deixar suas coisas para uma corrida ou caminhada, enfim... tudo foi pensado. Almoçamos no quilo do Croco, tinha várias das minhas comidas preferidas, lingüiça bem assadinha, muita salada e queijo parmesão tipo grana. Hummmm!

Almoço na barraca Crocobeach, na Praia do Futuro, em Fortaleza - CE

Almoço na barraca Crocobeach, na Praia do Futuro, em Fortaleza - CE


Vizinhas da Croco Beach ficam as barraquinhas de massagem, ADOROOO! São várias, a que eu escolhi incluía, além da massagem relaxante, um banho de lua, esfoliamento nos pés e hidratação no cabelo! Na verdade elas deixam você escolher um deles de brinde, mas bem conversadinho, consegui fazer os três! Tudo isso por uma bagatela de 20 reais! Eu queria uma dessas em cima da Fiona! Rsrsrs!

Cuidando da beleza na Praia do Futuro, em Fortaleza - CE

Cuidando da beleza na Praia do Futuro, em Fortaleza - CE


Enquanto eu fazia tudo isso o Rodrigo estava correndo, nadando e explorando os arredores. Tarde perfeita, matamos todas as vontades em um mesmo lugar.

Praia do Futuro, em Fortaleza - CE

Praia do Futuro, em Fortaleza - CE


Voltamos ao hotel sem muito tempo, pois queríamos conhecer o Centro Cultural Dragão do Mar, assim batizado em homenagem ao homem que lutou pelo fim do tráfico negreiro no Ceará. Canoense, liderou a greve dos jangadeiros que desembarcavam os negros para a costa no ano de 1881.

Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza - CE

Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza - CE


Chegamos no começo da noite, eu estava animadíssima e super curiosa para conhecer o Festival de Rock Cordel. Havia visto no centro da cidade um cartaz com a figura de um roqueiro com chapéu cearense e imaginei músicas bem doidas! Já pensaram como é o cordel misturado com o rock? Pois é, fui lá conferir e adivinhem? Imaginei tudo errado! Era puro heavy metal! Eu não entendi nada, até porque não consigo mesmo compreender a dicção dos cantores de rock pauleira. Por outro lado foi bacana ver os jovens da cena rock cearense, pra quem pensa que no nordeste só tem axé, tá aí a prova.
Ok, não gosta de heavy metal? Não tem problema, estamos em um centro cultural imenso onde pode encontrar de tudo! Continuamos caminhando pelas passarelas de metal que interligam quadras, museus e salas de exposição e chegamos ao museu que reunia obras de algumas edições do Salão Abril, uma amostra que reúne artistas cearenses desde a década de 40 até os dias de hoje. Instalações, telas, esculturas e vídeos, pena que é proibido fotografar.

Uma das passarelas do Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza - CE

Uma das passarelas do Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza - CE


Mais adiante encontramos uma exposição de uma artista plástica ceramista sobre o Boi, os folclores, as farras e as histórias que o circundam. A exposição estava fechando, tivemos que vê-la rapidinho, mas já valeu à pena! Lindíssimo trabalho.

Exposição no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza - CE

Exposição no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza - CE


Voltando paramos no Café Santa Clara, lugar convidativo mesmo para quem não gosta de café, como nós. Provei uma tapioca dos deuses! Tapioca crocante, feita com queijo coalho por fora para deixar crocante e pedi uma pequena alteração no recheio, misturando duas receitas a crocante + carne de sol com queijo. Ficou deliciosa!

Autofoto no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza - CE

Autofoto no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza - CE


Noite gostosa e cultural em Fortaleza, num espaço democrático e acolhedor. Voltamos caminhando pela mesma avenida para o nosso hotel, agora com “as primas” já no seu horário de trabalho e muito simpáticas conosco. Depois dessa, é hora de turista velho(a) e cansado(a) ir para a cama. Boa noite ;-)

Exposição no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza - CE

Exposição no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza - CE

Brasil, Ceará, Fortaleza, Croco Beach, Praia, Praia do Futuro

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Perrengue, Tapioca e Jeep Club!

Brasil, Amazonas, Manaus

Chegada a Manaus, no Amazonas. Ao fundo, a enorme ponte que cruza o Rio Negro

Chegada a Manaus, no Amazonas. Ao fundo, a enorme ponte que cruza o Rio Negro


A previsão da duração da nossa viagem de barco entre Tefé e Manaus era de 36 horas e acabamos chegando até um pouco mais cedo que o esperado. Às 4 horas da manhã estávamos atracando em Manaus. Até fizemos uma hora no barco, vendo cada uma das redes sendo desatada do seu lugar, toda a mercadoria ser desembarcada e a jornada do A. Nunes II se fechar mais uma vez.

Chegada a Manaus, no Amazonas

Chegada a Manaus, no Amazonas


Dormindo no barco até que amanhecesse em Manaus, no Amazonas

Dormindo no barco até que amanhecesse em Manaus, no Amazonas


O sol aos poucos foi dando forma à cidade, o porto marcava mais um período de cheias no Rio Negro. Esperamos o sol nascer para podermos andar pelo centro de dia com mais segurança. E lá estávamos nós, buscando ônibus que entrássemos nós, nossa mala e que nos levasse até o aeroporto, onde havíamos deixado a Fiona.

Quadro com a marca das cheias do rio, no porto de Manaus, no Amazonas. O recorde foi quebrado em 2012!

Quadro com a marca das cheias do rio, no porto de Manaus, no Amazonas. O recorde foi quebrado em 2012!


O aeroporto de Manaus fica há uns 15 km do centro, são aproximadamente 40 minutos de ônibus que pode ser encarado como um passeio roots pelas principais avenidas de Manaus. Vemos pela janela as praças e igrejas, devotos e trabalhadores subindo e descendo do coletivo Descemos no último ponto da Avenida Torquato Tapajós, dali ela vira estrada e segue para a região metropolitana manauara. Caminhamos até o ponto da Avenida Santos Dumont para esperar o ônibus que nos levaria pouco mais de 3km até o aeroporto. Domingão de manhã, adivinhem se o ônibus vinha? Esperamos, esperamos e esperamos... foram quase 20 minutos até que o Rodrigo decidiu que iria correr até o aeroporto, pegar a Fiona e voltar me buscar. Ele foi, decidido e guerreiro, sob o sol e o calor amazonense levaria em torno de 15 minutos para chegar até lá. Quinze para chegar, 15 para pagar o estacionamento e 5 para voltar, 35 minutos de espera, certo? Errado! Ele voltou mais de uma hora depois! Eu já não sabia se pegava o táxi, se subia no ônibus... o que teria acontecido?

O famoso Teatro Amazonas. Estamos mesmo de volta a Manaus, a capital do estado

O famoso Teatro Amazonas. Estamos mesmo de volta a Manaus, a capital do estado


O que aconteceu foi que o Aeroporto Internacional de Manaus, sede da Copa do Mundo, além de ter uma reforma esdrúxula acontecendo, também não tem um terminal do Itaú, do Santander ou do Banco 24 horas funcionando! Os 100 reais que o Rodrigo tinha não eram suficientes para pagar a conta do estacionamento (em torno de 20 reais por dia). Assim a única forma de resolver o problema era pegar um táxi até o banco mais próximo, ele passou me buscar uma hora depois e lá fomos nós até o banco. Quando retornamos qual é o valor do táxi? 120 REAIS! A bandeirada do táxi só para sair do aeroporto, mesmo que seja para andar 5 quadras não deve sair por menos de 80 pilas! SURREAL!!! Nunca xinguei tanto um homem, um aeroporto, um lugar, fomos roubados na cara dura!

Aprendizado do dia: NUNCA deixe um carro ou pegue um táxi no aeroporto de Manaus.

Tempos movimentados no Brasil! (em Manaus, no Amazonas)

Tempos movimentados no Brasil! (em Manaus, no Amazonas)


Bem, depois de xingar todas as gerações manauaras relacionadas aos taxistas, bancários e aeroportuários, nós finalmente estávamos seguros dentro do nosso universo particular, a Fionitcha!

Prédio histórico em Manaus, no Amazonas

Prédio histórico em Manaus, no Amazonas


Hora de achar um hotel, lugar para tomar um banho quente e esticar o corpo em uma cama de verdade. Eu precisava descansar, corpo cansado e uma gripe me atacando, terrível. Hotelaria em Manaus não é coisa fácil... se é bom é muito caro, se o preço é plausível o lugar será horrível, úmido e mofado... foi o que aconteceu conosco da última vez. Tenho certeza que foi no hotel aqui de Manaus que desenvolvi a rinite que hoje faz parte da minha vida. Assim, fomos logo para o Largo São Sebastião para um novo Hostel Boutique que nos foi indicado pelo pessoal do Instituto Mamirauá. O hostel uma gracinha, os quartos de casal estavam lotados, então pegamos um quarto com um beliche, apertadinho mas mega confortável e novinho em folha. Detalhe, a meia quadra do Teatro Amazonas.

O famoso Teatro Amazonas. Estamos mesmo de volta a Manaus, a capital do estado

O famoso Teatro Amazonas. Estamos mesmo de volta a Manaus, a capital do estado


Hoje é dia de feira no largo. Dia de feira é dia de tapioca de queijo coalho com tucumã e suco de graviola. Dia de feira é dia de descobrir os artesanatos de diferentes regiões e tribos indígenas amazônicas, colares, sementes, cascas, frutas e toda a medicina que a maior floresta do mundo oferece.

Deliciosa tapioca com tacumá e queijo coalho, em Manaus, no Amazonas

Deliciosa tapioca com tacumá e queijo coalho, em Manaus, no Amazonas


Delicioso café da manhã tradicional em feira de Manaus, no Amazonas

Delicioso café da manhã tradicional em feira de Manaus, no Amazonas


Na nossa outra passagem por Manaus já havíamos explorado mais a cidade, então hoje a tarde foi de volta à civilização, mas fazendo um programa de índio: assistir a estréia do mais novo filme de zumbis hollywoodiano: World War Z. O Ro estava acompanhando o lançamento desse filme, a cada trailer que escapava na internet, a cada teaser, cada detalhe. Chegamos ao shopping e a fila estava gigantesca! Mas... com calma e jeitinho deu tudo certo e vimos o Brad Pitt lutando contra os milhares de zumbis.

Café da manhã na feira, em Manaus, no Amazonas

Café da manhã na feira, em Manaus, no Amazonas


A noite foi bem mais produtiva, na minha humilde opinião. Fomos recebidos pelo pessoal do Amazonas Jeep Club que conhece as estradas da região como a palma da mão! Claudionor foi o nosso contato, indicado pelo Ricardo lá de Boa Vista. Ele agitou um encontro numa pizzaria, veio nos guiar pelas ruas de Manaus até encontrarmos essa galera muito sangue bom que tinha respostas na ponta da língua para todas as nossas perguntas! Juca é catarina, mas vive aqui há uns 20 anos, já fez a BR 319 muitas vezes e nos garantiu que passamos tranquilamente com a Fiona, nossa fiel escudeira! Mais bacana ainda é ver a mulherada guerreira que acompanha os maridos, algumas iniciantes e outras já mais aventureiras que eles! Obrigada galera, foi demais encontra-los aí em Manaus!

Jantas com integrantes do jipe clube de Manus, no Amazonas

Jantas com integrantes do jipe clube de Manus, no Amazonas


Nosso plano é seguir agora pela BR 319, a pior BR do Brasil! Serão 800 km de buracos, lama e mais de 120 pontes que ligam Manaus à Porto Velho. Aventura que não acaba mais!!! Vambooora!

Com o Claudionor, do jipe clube de Manaus, no Amazonas

Com o Claudionor, do jipe clube de Manaus, no Amazonas

Brasil, Amazonas, Manaus, Aeroporto, Amazonas Jeep Club, Amazônia, feira, Porto, tapioca

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Carnaval a Cayenne

Guiana Francesa, Cayenne

Fantasia de carnaval em Cayenne, na Guiana Francesa

Fantasia de carnaval em Cayenne, na Guiana Francesa


Cayenne foi o primeiro vilarejo construído pelos franceses no século XVII. Estas terras foram disputadas pelos ingleses, holandeses e chegaram a ser ocupadas pelos portugueses durante 8 anos. Apenas no meio do século XIX os franceses retomaram o controle do território e decidiram utilizá-la como Colônia Penal Francesa. Vários presos foram trazidos da Europa, mas a maioria deles acabou vítima da malária e febre amarela, o que dificultou ainda mais o desenvolvimento de uma comunidade em torno destas colônias, formadas por funcionários e policiais. Apenas em meados do século XX a Guiana passou a receber maior imigração e começou a ter sua costa ocupada, sendo 90% do território país coberto por florestas intocadas até os dias atuais.

Desfile de carnaval em Cayenne, na Guiana Francesa

Desfile de carnaval em Cayenne, na Guiana Francesa


Chegamos à Cayenne em um período de feriado, onde os serviços e comércio estão funcionando apenas no período da manhã e ainda assim com pouco movimento. O tempo incerto e chuvoso acaba espantando as pessoas das ruas e diminuindo as nossas possibilidades de exploração, por isso estamos aproveitando bem a infra-estrutura do nosso hotel para descansar, trabalhar e encontrar soluções para as nossas questões burocráticas. Conseguimos contato com um funcionário do Consulado Brasileiro que nos confirmou que segunda-feira o consulado não irá funcionar. Para piorar um pouquinho descobri que tenho uma situação pendente no tribunal eleitoral de 2006, ocasião em que estava de férias mochilando pela Europa. Pior foi que quando eu voltei dessa viagem em liguei no TRE e me disseram que não havia o que justificar se eu havia votado no primeiro turno, desgraça! Enfim, nos resta apenas o visto para o Suriname, cujo consulado estará funcionando amanhã pela manhã.

A noite cai em desfile de carnaval em Cayenne, na Guiana Francesa

A noite cai em desfile de carnaval em Cayenne, na Guiana Francesa


Hoje a nossa grande expectativa estava voltada para o maior acontecimento da cidade, a Grande Parada de Carnaval de Cayenne. Um grande desfile de criatividade de todas as etnias e nacionalidades que compõe a Guiana Francesa. Os grupos seguem um circuito montado pelas principais avenidas da cidade, a Praça Léopold Héder fica coberta de barraquinhas que vendem doces, bebidas e comidas, foi montado também um pequeno parque de diversões e arquibancadas e um palco que ajuda a apresentar os diferentes blocos carnavalescos. Os blocos são claramente uma iniciativa popular, aqueles que conseguem algum patrocinador ou apoiador conseguem fantasias mais elaboradas, mas isso não inibe que outros mais simples também se apresentem. Divididos por interesses, grupos escolares, etnias, nacionalidades, temas, todos tem espaço para mostrar a sua criatividade e esbanjar alegria mesmo abaixo de chuva.

Desfile de carnaval em Cayenne, na Guiana Francesa

Desfile de carnaval em Cayenne, na Guiana Francesa


Nas calçadas a população acompanha sob guarda-chuvas, capas plásticas e marquises. Crianças de colo até senhoras de 70 anos se divertiam ao ver seus amigos e familiares passarem. Nós esperávamos ver um grupo de capoeiristas, onde Elza, nossa amiga francesa de Algodoal, estaria tocando. Infelizmente acabamos nos desencontrando e não conseguimos torcer por ela na avenida. O grupo brasileiro e o dominicano foram os mais animados, pelo que ouvimos falar, mas eu fiquei mesmo curiosa foi de ver um grupo chinês! Rsrsrs! Até onde vimos eles não compareceram à avenida. As festividades de carnaval continuam por aqui, outros desfiles menores e festas paralelas continuarão. Amanhã, depois do Consulado do Suriname, veremos se poderemos comemorar junto deles!

Desfile de carnaval nas ruas de Cayenne, na Guiana Francesa

Desfile de carnaval nas ruas de Cayenne, na Guiana Francesa

Guiana Francesa, Cayenne, Carnaval

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Final de semana em Caxambu

Brasil, Minas Gerais, Caxambu

Parque das Águas em Caxambu - MG

Parque das Águas em Caxambu - MG



Temos ficado sempre em lugares simples, buscando o mínimo de conforto e o melhor preço. As nossas viagens sempre foram assim, antes e depois de nos conhecermos. Apenas em nossa lua de mel nos demos ao luxo de gastarmos mais e escolhemos hotéis melhores. Mas vocês concordam que três anos assim seria complicado. Portanto combinamos que de tempos em tempos ficaríamos em um bom hotel, um lugar mais parecido com o que seria a nossa casa, cama boa, lençóis macios e um banho gostoso. Algumas pessoas chamam isso de férias das férias, é quase isso, sempre depende do referencial de quem está falando. Para mim, férias sempre foram para cansar o corpo e descansar a mente. Subir montanhas, fazer trilhas para cachoeiras ou até conhecer cidades diferentes, mas sem luxo. Para outros férias são justamente o oposto, ir para um lugar maravilhoso, ficar em um bom hotel, parar um pouco da correria do dia a dia e descansar além do corpo, a mente. Eu nunca entendi isso, achava um desperdício ficar 10 dias em um mesmo lugar, tamanha a minha sede de conhecer, conhecer, conhecer. Hoje já acho que isso faz mais sentido, dentro do nosso atual estilo de vida. Parar um pouco, descansar o corpo e a mente em 2 dias de Caxambu agora soam como férias, ou um final de semana bem aproveitado.

Hoje ao invés de cachoeiras viemos buscar as águas milagrosas de Caxambu. Águas sulfurosas, com magnésio e sais minerais variados que curam diversas enfermidades há centenas de anos. Problemas intestinais, dermatológicos, hepáticos, oftalmológicos, emocionais e outros. Até a Princesa Isabel curou a sua esterilidade nestas fontes e como agradecimento ergueu uma das principais igrejas da cidade.

A fonte D. Pedro I no Parque das Águas em Caxambu - MG

A fonte D. Pedro I no Parque das Águas em Caxambu - MG


Thermas no Parque das Águas em Caxambu - MG

Thermas no Parque das Águas em Caxambu - MG


As Termas de Caxambu foram totalmente restauradas com suas características originais e acabaram de ser reinauguradas pelo Prefeito da cidade e o atual Governador de Minas Anastasia, porém só serão abertas ao público dentro de 15 dias. Em frente ao Parque de Águas fica o tradicional Hotel Glória, que ainda guarda em sua memória os grandes artistas e políticos que ali ficaram hospedados e que hoje recebe, ninguém mais ninguém menos do que a Expedição 1000dias! Rsrsrs!

Interior do Hotel Glória em Caxambu - MG

Interior do Hotel Glória em Caxambu - MG


Uma cidade pacata que nem se quiséssemos fazer muita coisa conseguiríamos. Andar no parque, tomar as águas medicinais e fazer uma bela massagem com Hans no hotel, esta foi a programação, além, é claro, de trabalhar um pouco no site.

Coreto no Parque das Águas em Caxambu - MG

Coreto no Parque das Águas em Caxambu - MG


Daqui vamos para o Vale do Matutu, mais cachoeiras e longas caminhadas nos esperam, portanto esta foi sem dúvida uma parada estratégica! Agora já repusemos as energias e vamos em frente!

Se equilibrando no Parque das Águas em Caxambu - MG

Se equilibrando no Parque das Águas em Caxambu - MG

Brasil, Minas Gerais, Caxambu,

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Trâmites Portuários

Colômbia, Cartagena, Panamá, Colón, Cidade do Panamá

Alguns dos documentos requeridos ou processados para o  envio da Fiona da Colômbia ao Panamá

Alguns dos documentos requeridos ou processados para o envio da Fiona da Colômbia ao Panamá


Há duas formas de enviar o carro, ou por contêiner ou como carga solta, também conhecido como Ro-Ro. A princípio pensamos em fazer o transporte da Fiona por contêiner, nos diziam ser muito mais seguro. Porém, o preço é quase o dobro e aí teríamos que contratar um agente para fazer os trâmites, o que não diminuiria muito o nosso trabalho, pois precisamos estar presentes em todas as inspeções e definições no porto.

Instruções para o processo de envio da Fiona da Colômbia ao Panamá

Instruções para o processo de envio da Fiona da Colômbia ao Panamá


Do tal agente portuário, estamos esperando resposta até agora, com custos e opções. Se quiserem a indicação de alguém, Rodrigo conheceu uma agente no porto que pareceu agilizada. Embora não tenhamos contratado ela ajudou Rodrigo e Patrício nas idas e vindas entre a Sociedade Portuária e o Contecar.

Documento emitido no porto, um dos muitos no processo de envio da Fiona da Colômbia ao Panamá

Documento emitido no porto, um dos muitos no processo de envio da Fiona da Colômbia ao Panamá


Coloco abaixo uma planilha comparativa com as informações gerais. Deixando claro que esta foi a nossa experiência, para ajudar os que planejam esta viagem a ter uma noção de como funcionam as coisas. As regras podem mudar de uma hora para outra e tampouco somos especialistas em trâmites portuários. Aí vai:

TRANSPORTE DE UM CARRO ABAIXO DE 20m3
(Cubicagem média de uma van ou uma caminhonete tipo Fiona)

Dúvidas mais frequentesCarga SoltaContenedor1000dias
Empresa de CargasNaves ColômbiaSea Board MarineNaves Colômbia
Agente portuárioNão obrigatório. Se quer mesmo assim, custa em torno de US$ 165,00Agente obrigatório, honorário incluido no custo abaixo.Rodrigo Junqueira, vulgo maridão.
Tempo médios p/ trâmites (sem contar feriados e fds)4 dias4 dias11 dias
Quantos dias para ingressar o carro no porto?Dois dias antes do navio aportar.Pode-se ingressar antes, pagando a bodegagem dos dias excedentes.12 dias
Quanto tempo para o transporte?Depende do itinerário do navio, em geral 1 dia. Depende do itinerário do navio, em geral 1 dia. 1 dia
Quantos dias para desembaraçar o carro no Panamá?1 a 3 dias1 a 3 diasa confirmar
Seguro de Vida (com liberação da adm. portuária)Obrigatório. Custa em torno de 50 mil pesos para 3 dias na Liberty Seguros.Obrigatório. Custa em torno de 50 mil pesos para 3 dias na Liberty Seguros.Fizemos com Liberty por 2 dias e pedimos extensão por mais 3.
Custo de bodegagem no Contecar (primeiros 3 dias gratuitos)US$ 5,00 por dia (aprox.)Varia conforme o volume do conteiner.2 dias - 17 mil pesos
Inspeção DIANDia de entrada no porto.Dia de entrada no porto.17/nov
Inspeção Anti-NarcóticosDia de chegada do navio.Dia em que o carro é colocado no conteiner.Reagendada 3 vezes, feita no dia 20/11.
Nível de EstresseAltíssimoMédioSurreal
Pior que pode acontecerFurtos pequenos no veículo.Mais burocracia, por isso deve-se contratar o agente.Quase tudo!
Preço Médio (aproximado)US$ 900,00US$ 1.600,00US$ 900,00


DOCUMENTOS EMITIDOS NO PROCESSO

Documento colombiano da Fiona

Documento colombiano da Fiona



A sua primeira visita a Naves será bem esclarecedora e eles já lhe darão um papel com todos os procedimentos. Estes são os principais documentos emitidos durante o processo. É claro que para se chegar neles existem mais de um formulário que deve ser preenchido em cada etapa do processo, na Sociedade Portuária, DIAN e Contecar.

• Seguro de Vida - obrigatório para entrar nas dependências do porto.
• Inscrição do responsável do veículo no porto, com seguro de vida e documentação válida (passaporte) – irá liberar a entrada do responsável no porto.
• Documento de Autorização de Re-Exportação ou saída de veículo de turista (DIAN) – este é retirado com a apresentação do documento de Importação do Veículo já retirado na fronteira de entrada.
• Agendamento da inspeção do DIAN, retirado junto da autorização de re-exportação.
• Agendamento da inspeção Anti-narcóticos um dia antes da chegada do buque.
• Bill of Lading – documento que comprova o envio do carro, pagamento do frete e os impostos. Será emitido após o pagamento do frete e com o carro embarcado. Imprescindível para a retirada do carro no Panamá.

O tão desejado 'Bill of Laden', documento vital para envio da Fiona da Colômbia ao Panamá

O tão desejado "Bill of Laden", documento vital para envio da Fiona da Colômbia ao Panamá



GLOSSÁRIO PORTUÁRIO CARTAGENERO

Ro-Ro - "Roll in, Roll out" - traduzindo carro é dirigido para dentro e para fora do barco.
Contenedor – contêiner, aquela caixa grande de ferro feita para transporte de mercadorias.
Buque - Navio que levará seu carro.
Bill of Lading - Papel de Embarque, nosso amigo "Binladen".
Naviera - Companhias donas dos navios.
Cubicage - Metragem cúbica do seu carro - Altura x Comprimento x Largura.
Bodegage - Armazenagem.
Contecar - Porto a 15 km do centro antigo.
Sociedad Portuária - Sede admintrativa do porto em Manga, há 2 km do centro antigo.
El buque vá retrasar - Tudo aquilo que você não quer ouvir.
El buque fue cancelado - Fodeu! Espere o próximo navio.

A Fiona muda de navio para viajar ao Panamá

A Fiona muda de navio para viajar ao Panamá


As últimas dicas que posso dar é que vocês verifiquem com a companhia naviera que fará o seu transporte, qual é a próxima data disponível, antes de ir à Cartagena. Nós ficamos 12 dias lá não só por atrasos dos buques e festas, mas também por não ter feito esta ligação. Assim vocês poderão ficar uns dias a mais em Mompós, Medellin ou mudar o roteiro sem grandes problemas. É válida a tentativa de reserva de espaço no buque por email ou telefone, garantindo que não perderão a viagem por falta de espaço. Cheguem com pelo menos 5 dias úteis de antecedência na cidade e garantam que não há nenhum feriado no período. Se algo der errado, que não seja por falta de tempo. Espero que as informações acima tenham ajudado no planejamento da próxima aventura. No mais só posso desejar uma ótima viagem e que voltem com muitas histórias para nos contar!

Colômbia, Cartagena, Panamá, Colón, Cidade do Panamá, Cartagena de Índias, Contecar, Crossing to Colombia, Naves Colombia, Panamá

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Diz aí se você gostou, diz!

Kayryouacou

Granada, Carriacou

Mar totalmente caribenho em Paradise Beach, no sul de Carriacou, ilha ao norte de Granada

Mar totalmente caribenho em Paradise Beach, no sul de Carriacou, ilha ao norte de Granada


Hoje pela primeira vez cruzamos as fronteiras entre dois países da Commonwealth Britânica em uma voadeira! Foram pouco mais de 30 minutos com um motorzinho 60, quicando nas ondas e nos despedindo da festiva Union island em St. Vincent and The Granadines, para a ilha de Carriacou em Granada.

O Tiger nos leva em sua voadeira de Union Island (SVG) para Carriacou, ilha ao norte de Granada, no sul do Caribe

O Tiger nos leva em sua voadeira de Union Island (SVG) para Carriacou, ilha ao norte de Granada, no sul do Caribe


Viajando entre Union Island, em SVG e Carriacou, ilha ao norte de Granada, no sul do Caribe

Viajando entre Union Island, em SVG e Carriacou, ilha ao norte de Granada, no sul do Caribe


A pequena ilha de Carriacou tem seu nome derivado do “Kayryouacou”, que significa “terra cercada por recifes”,na língua dos seus primeiros habitantes, os Arawaks (1000 a.C) e seguidos pelos Caribes. Refúgio de piratas e até começo de colônia francesa. Hoje a tranquila ilha possui em torno de 6 mil habitantes descendentes de africanos e uns poucos escoceses que podem ser vistos pela ilha. A ilha é de origem vulcânica, com morros e florestas que abrigam algumas das praias mais virgens do país.

Casas na Main St. de Hillsborough, capital de Carriacou, ilha ao norte de Granada, no sul do Caribe

Casas na Main St. de Hillsborough, capital de Carriacou, ilha ao norte de Granada, no sul do Caribe


A cidade de Hillsborogh é o principal centro e mesmo nos dias mais agitados não perde seu passo sonolento entre as ruas do dock principal e o mercado central. Nos hospedamos na pousada Peace Haven em frente à praia do ferry dock, que não recebe cruzeiros e mantém suas águas verdes cristalinas e areias douradas, e ainda assim não está entre as preferidas dos locais, páreo duro!

Praia em frente ao nosso hotel em Hillsborough, capital de Carriacou, ilha ao norte de Granada, no sul do Caribe

Praia em frente ao nosso hotel em Hillsborough, capital de Carriacou, ilha ao norte de Granada, no sul do Caribe


Para os aventureiros e amantes da natureza, o High North National Park é uma das principais atrações da ilha, não apenas por suas trilhas, mas também pelas lindas praias mais inexploradas e de difícil acesso. A principal delas é a Anse La Roche, acessada por uma estrada e trilha que somam uns 6 km ida e volta.

Chegando à maravilhosa praia Anse La Roche, no norte de Carriacou, ilha ao norte de Granada

Chegando à maravilhosa praia Anse La Roche, no norte de Carriacou, ilha ao norte de Granada


A gostosa trilha de pouco mais de 2 km que leva de Bogles à Anse La Roche, em Carriacou, ilha ao norte de Granada

A gostosa trilha de pouco mais de 2 km que leva de Bogles à Anse La Roche, em Carriacou, ilha ao norte de Granada


A forma mais fácil de chegar até ela seria de barco, mas não a mais divertida. Pegamos um reggae bus no centro de Hillsborough e embalados pelo rei Bob Marley percorremos a ilha, parando em cada vila, no ritmo dos estudantes, rastas, trabalhadores e tiazinhas carolas até Bogles. A vila é a porta de entrada para o parque nacional e possui apenas um restaurante, fechado às quartas-feiras.

Andando de ônibus em Carriacou, ilha ao norte de Granada, no sul do Caribe

Andando de ônibus em Carriacou, ilha ao norte de Granada, no sul do Caribe


A famosa Round House, em Bogles, cidade em Carriacou, ilha ao norte de Granada, no sul do Caribe

A famosa Round House, em Bogles, cidade em Carriacou, ilha ao norte de Granada, no sul do Caribe


Sem café da manhã e almoço, só um abacaxi no estômago, conseguimos encontrar água e uma cerveja (pão líquido), para nos dar energia para o trekking. Caminhamos mais do que devíamos pela estrada de terra mal sinalizada. Já de retorno com a ajuda de um anjo caminhoneiro que surgiu em nosso caminho, finalmente encontramos a entrada da trilha! Descemos o morro entre a mata e um caminho um pouco erodido, um bom mirante nos ajuda a manter a animação! Finalmente vemos a ferradura no pé do morro.

Chegando à maravilhosa praia Anse La Roche, no norte de Carriacou, ilha ao norte de Granada

Chegando à maravilhosa praia Anse La Roche, no norte de Carriacou, ilha ao norte de Granada


Anse la Roche é uma praia super protegida, pois é local de desova de tartarugas. As espécies que frequentam a praia são a leatherback turtle (tartaruga de couro) e hawksbill turtle (tartaruga de pente), ambas em extinção pela utilização das suas carapaças e sua carne. Um painel explicativo dá informações sobre a importância das tartarugas no ecossistema marinho, mantendo o equilíbrio da cadeia alimentar, já que são as principais consumidoras de águas vivas e caravelas, que por sua vez devoram peixes ainda em estado larval. A tartaruga verde, por exemplo, se alimenta principalmente de gramíneas marinhas e mantém os corais limpos e saudáveis. Em resumo, sem tartarugas, sem peixes! As tartarugas não escolheram mal, a praia é mesmo um paraíso!

A praia de Anse La Roche, totalmente deserta! (em Carriacou, ilha ao norte de Granada)

A praia de Anse La Roche, totalmente deserta! (em Carriacou, ilha ao norte de Granada)


Fizemos um snorkel entre os pelicanos, no céu, e um gigantesco cardume de pequenos peixes no canto esquerdo da praia. Imagem linda e inesquecível!

Pelicanos observam nosso snorkel e aguardam, pacientemente, sua hora de atacar o cardume de peixes (em Anse La Roche, praia de Carriacou, ilha ao norte de Granada)

Pelicanos observam nosso snorkel e aguardam, pacientemente, sua hora de atacar o cardume de peixes (em Anse La Roche, praia de Carriacou, ilha ao norte de Granada)


Um gigantesco cardume de peixes minúsculos em Anse La Roche, praia no norte de Carriacou, ilha ao norte de Granada

Um gigantesco cardume de peixes minúsculos em Anse La Roche, praia no norte de Carriacou, ilha ao norte de Granada


Voltamos a tempo de ver o por do sol na nossa varanda, em devaneios aleatórios sobre o espaço, as estrelas e o universo interestelar. Azuis de fome, não tinha nada melhor que um bom jerk chicken no Loraine Hotel, frango com molho apimentado “jerk”, especialidade da culinária caribenha.

Deliciosa jerk chicken, nosso prato predileto por aqui (em Hillsborough, capital de Carriacou, em Granada)

Deliciosa jerk chicken, nosso prato predileto por aqui (em Hillsborough, capital de Carriacou, em Granada)


No dia seguinte o nosso ferry para a ilha de Granada partia às 15 horas, então ainda aproveitamos para pegar mais uma carona no busão do reggae e fomos direto para a Paradise Beach! O nome não nega e realmente o páreo é duro! Praia de areias brancas, mar azul e a mata verde dando aquele ar de paraíso selvagem. Logo ali, escondidos atrás das árvores você encontra também uma boa infraestrutura de bares e pousadas mimetizados às árvores na beira da praia.

Caminhando em Paradise Beach, no sul de Carriacou, ilha ao norte de Granada

Caminhando em Paradise Beach, no sul de Carriacou, ilha ao norte de Granada


A magnífica Paradise Beach, no sul de Carriacou, ilha ao norte de Granada

A magnífica Paradise Beach, no sul de Carriacou, ilha ao norte de Granada


Se você vai visitar Granada, Carriacou é passagem obrigatória para experimentar uma verdadeira ilha das Índias Ocidentais, sem cruzeiros, sem cadeias de grandes hotéis, sem a (má) influência turística que a maioria das ilhas já sofreu. Despedimos-nos de Carriacou em um almoço à beira mar, esperando o único ferry que liga a pequena ilha a Granada, nossa última parada nesta viagem ao Caribe.

O último banho de lama de Dominica, em Paradise Beach, no sul de Carriacou, ilha ao norte de Granada

O último banho de lama de Dominica, em Paradise Beach, no sul de Carriacou, ilha ao norte de Granada

Granada, Carriacou, Caribbean, ilha, trilha

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Monterrey e Potrero Chico

México, Monterrey, Potrero Chico

Torre de igreja em Monterrey, no norte do México

Torre de igreja em Monterrey, no norte do México


Capital do estado mexicano de Nuevo León, Monterrey é a terceira maior cidade mexicana, segunda mais industrializada, gerando 7,4% do PIB nacional, e possui a maior renda per capta do país. Monterrey produz 25% do aço bruto, 75% das embalagens de vidro, 60% do cimento e 50% da cerveja de todo o país. Uma cidade grande nem sempre é muito atrativa no nosso esquema de viagem, estávamos na dúvida se deveríamos incluí-la no nosso roteiro ou não, tanto pelo cronograma que estava justo, quanto por toda a má fama em relação à violência que esta cidade carrega. Mas Monterrey estava no nosso caminho e teríamos que passar por ela de qualquer maneira.

Revoada de pássaros sobre rua histórica de Monterrey, no norte do México

Revoada de pássaros sobre rua histórica de Monterrey, no norte do México


“Você vai a Monterrey? Cuidado! A violência lá está terrível, os cartéis de drogas dominam a cidade.”, era o que escutávamos de todos os lados. Em paralelo, líamos em nosso guia de viagens (o bom e velho Lonely Planet) sobre a cidade e região, afinal algo de interessante deve haver na terceira maior cidade do país.

o velho e o novo, em Monterrey, no norte do México

o velho e o novo, em Monterrey, no norte do México


Monterrey é uma cidade grande e moderna, uma das mais americanizadas do México. A nós, turistas, acaba sendo mais interessante visitar o Barrio Antiguo e o centro, concentrado principalmente nos arredores da Gran Plaza ou Macroplaza. Uma série de praças interligadas que vão deste o Palácio Municipal, passando pela Plaza Zaragoza, o Museu de Arte Contemporânea e a Catedral que foi construída entre 1725 e 1890.

A Catedral de Monterrey, no norte do México

A Catedral de Monterrey, no norte do México


A Macroplaza foi arquitetada nos anos 80 e continua passando ainda pela Fuente de la Vida, o Museu Metropolitano de Monterrey, o Teatro da Cidade e vários prédios públicos pomposos, como o Congresso e o Palácio da Justiça. A Zona Rosa está a apenas 2 quadras dali e é a área central onde o comércio, lojinhas e uma rua peatonal fazem o burburinho nos dias de semana.

Estátuas parecem saudar a água de fonte, em passeio de Monterrey, no norte do México

Estátuas parecem saudar a água de fonte, em passeio de Monterrey, no norte do México


A culinária nortenha é conhecida por seus sabores “raros”, principalmente o famoso cabrito al pastor (cabrito assado), que é o prato mais tradicional. É claro que nós fomos provar e em um dos restaurantes mais kitschs e tradicionais da cidade, El Rey del Cabrito!

O Rei do Cabrito, local do nosso primeiro jantar mexicano desde março do ano passado!(em Monterrey, no norte do México)

O Rei do Cabrito, local do nosso primeiro jantar mexicano desde março do ano passado!(em Monterrey, no norte do México)


Delicioso jantar de carne de cabrito, em Monterrey, no norte do México

Delicioso jantar de carne de cabrito, em Monterrey, no norte do México


A originalidade e autenticidade da decoração do lugar são um ponto a ser destacado: uma floresta entre pedras e animais empalhados, bodes, onças e leões, nas paredes fotos e mais fotos do dono do restaurante ao lado de todas as celebridades que passaram por ali, de Thalía ao Seu Madruga, sensacional! O cabrito é uma delícia, ficamos com as partes mais “caretas”, perna e costela (deliciosas!), mas provar o cérebro já era demais.

Muito bem recebidos na cozinha do 'Rei do Cabrito', em Monterrey, no norte do México

Muito bem recebidos na cozinha do "Rei do Cabrito", em Monterrey, no norte do México


Pesquisando descobrimos que não apenas a cidade tem seus atrativos, como ainda mais interessantes são os arredores de Monterrey, que está situada aos pés da Sierra Madre Oriental. Esta é uma das maiores cadeias montanhosas do México, que se conecta à Sierra Madre Ocidental no centro do país e à Sierra Madre del Sur, no Pacífico, ao sul da Cidade do México. Do centro da cidade podemos ver algumas das montanhas, o Cerro de la Silla, ao leste, Cerro de la Loma Larga, ao sul e o Cerro del Obispado ao norte, alguns deles localizados no Parque Nacional Cumbres de Monterrey.

Monterrey, no norte do México, é famosa pelas montanhas que a circundam

Monterrey, no norte do México, é famosa pelas montanhas que a circundam


Monterrey também é famosa por seus magníficos cânions, que entre os meses de abril a setembro estão com os rios cheios de água e perfeitos para canyonings. O mais famoso deles é o canyoning no Matacanes que inclui hiking, rapel, duas cavernas e mais de 27 saltos de até 12m de altura. Pena que viemos fora da temporada, além de pouca água, frio. Fica anotada a dica para a volta. Além do parque nacional, ainda há o Cañon de la Huasteca, um lugar sagrado da cultura Huitchol, com rio e vias de escalada em rocha, a Cascada Cola de Caballo, a Gruta de García, com lindos espeleotemas e o paraíso dos escaladores e Potrero Chico.

Chegando à Potrero Chico, no nordeste do México

Chegando à Potrero Chico, no nordeste do México


São centenas de rotas de escalada nas paredes e encostas de Potrero Chico, no nordeste do México

São centenas de rotas de escalada nas paredes e encostas de Potrero Chico, no nordeste do México


Há tempos estávamos com vontade de escalar e recentemente passamos por Boulder, outra meca dos apaixonados por rochas. Foi lá que ficamos sabendo da existência de Potrero Chico, com suas imensas paredes de granito e mais de 600 vias de escalada. Uma estrada que corta o cânion seco dá acesso ao início de cada via. São rotas de vários níveis, inclusive para os iniciantes como nós, que há quase 2 anos não subíamos uma parede.

Escalador enfrenta os paredões de Potrero Chico, no nordeste do México

Escalador enfrenta os paredões de Potrero Chico, no nordeste do México


Dirigindo pelas trilhas de pedra de Potrero Chico, no nordeste do México

Dirigindo pelas trilhas de pedra de Potrero Chico, no nordeste do México


A apenas 45 minutos da capital está a pequena cidade de Hidalgo, a principal base para os montanhistas. Pertinho do cânion de Potrero Chico estão algumas pousadas e campings para alojar os escaladores, que vêm de todos os cantos do mundo e principalmente dos Estados Unidos e Canadá. Alguns ficam aqui por 2, 3 meses, sem precisar repetir uma via. Um programa barato e sem grandes luxos, afinal interessa mesmo apenas um e o maior deles, um cânion de granito com mais de 600m de altura.

Caminhando pelo parque de Potrero Chico, no nordeste do México

Caminhando pelo parque de Potrero Chico, no nordeste do México


Para quem quer se aventurar por um dos paraísos de escalada em rocha do mundo, a dica é voar para Monterrey e reservar um lugar na Posada El Potrero Chico (eles oferecem camping, dormitório e quartos privados). O pessoal lá irá te passar o contato de um motorista que além do transporte de Monterrey a Hidalgo, já inclui no preço as dicas e um livro com centenas de rotas locais. Ele próprio abriu várias delas e escreveu o livro, uma mão na roda!

Chegando ao alto da segunda escalada do dia em Potrero Chico, no nordeste do México

Chegando ao alto da segunda escalada do dia em Potrero Chico, no nordeste do México


Para os iniciantes e desavisados (como nós!) a dica é procurar o Edgar, jovem que vive na região, tem uma pequena tienda, pode alugar equipamentos e guiar nas vias mais fáceis. Foi o que nós fizemos, marcamos com ele no dia seguinte e fomos a algumas vias tranquilas para matarmos as saudades das rochas.

O Edgard instrui a Mili sobre como chegar ao alto da nossa segunda escalada em Potrero Chico, no nordeste do México

O Edgard instrui a Mili sobre como chegar ao alto da nossa segunda escalada em Potrero Chico, no nordeste do México


A Ana chega ao topo da primeira escalada em Potrero Chico, no nordeste do México

A Ana chega ao topo da primeira escalada em Potrero Chico, no nordeste do México


Subindo nossa primeira parede em Potrero Chico, no nordeste do México

Subindo nossa primeira parede em Potrero Chico, no nordeste do México


Fiquei feliz com o meu desempenho, subi tranquilamente as rotas que ele sugeriu. A tristeza é mesmo ter que ir embora... se pudesse ficaria uns 15 dias aqui treinando todos os dias! Foi mais ou menos o que aconteceu com Mili, alemã filha de escaladores que veio para cá há 2 meses e não conseguiu mais ir embora. Afinal, pressa para que?

A Mili abre a segunda via do dia em Potrero Chico, no nordeste do México

A Mili abre a segunda via do dia em Potrero Chico, no nordeste do México


Com nosso guia Edgard e sua namorada alemã, a Mili, em Potrero Chico, no nordeste do México

Com nosso guia Edgard e sua namorada alemã, a Mili, em Potrero Chico, no nordeste do México


No dia seguinte todos os músculos das costas, braços e dedos lembraram como estamos fora de forma para este esporte, saudades das paredes da Via Aventura! Rsrs! Bueno, seguimos viagem e ainda encontraremos escaladas pelo nosso caminho, lá na Sierra Madre Sur, em busca das montanhas nevadas mexicanas e ainda mais aventura!

Nosso cão mascote descansa sobre a corda de segurança em Potrero Chico, no nordeste do México

Nosso cão mascote descansa sobre a corda de segurança em Potrero Chico, no nordeste do México

México, Monterrey, Potrero Chico, Capital, Escalada, Montanha

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Ilhas Virgens Americanas

Ilhas Virgens Americanas, St John - Cruz Bay

Visita a Annanberg Plantation

Visita a Annanberg Plantation


Ser um super-herói quando se fala de corrida, natação, trabalho, é super bacana. Mas ser o “The Flash” em uma viagem como a nossa além de sacal e cansativo é um desperdício. Vocês podem achar que é piada, afinal estamos fazendo uma viagem de 1000dias, porém 1000dias para conhecer tudo o que nos propusemos, ou seja, a América inteira, incluindo o Caribe, é muito pouco. Chegamos a apenas duas noites aqui em St John, US Virgin Islands e já estamos indo embora. Poderíamos ficar 15 dias só aqui, sem contar St Thomas. É uma ilha linda, com diversas praias, baías, restaurantes e bares para conhecer. Entretanto temos que escolher, ou fazemos o tour tipo “the flash” ou não vamos para BVIs e todos os outros lugares que temos pela frente.

Nosso carro em USVI

Nosso carro em USVI


Mesmo sendo a menor das USVIs, é uma ilha com quatro mil pessoas e com uma geografia muito parecida com a do litoral norte de SP, toda recortada por praias, montanhas e baías. As outras 11 mil virgens fazem um espetáculo a parte no horizonte à beira mar. Saímos da pousada já depois do meio-dia, pois tínhamos atualizações do site para fazer. Alugamos um carro(ão) e saímos para dar uma volta(ona) na ilha: Coral Bay, Annaberg Plantation, Leinster Bay, Maho Bay, Cinammon Bay, entre diversas outras “bays” de água cristalina e montanhas verdejantes. Simplesmente maravilhoso!

Maho Beach - St John - USVI

Maho Beach - St John - USVI


Na Annaberg plantation finalmente encontramos parte da história dos dinamarqueses na ilha. A estrada nova vai margeando a antiga estrada construída por eles e chega até o que foi um dia o Engenho de Açúcar de Annaberg. Uma grande estrutura com moinho de vento e a cavalo, caldeira, fábrica de rum e com direito à vista para a Baía de Leinster para os escravos, um luxo!

Visita a Annanberg Plantation

Visita a Annanberg Plantation


Foi ela mesma que escolhemos para explorar, pois é o melhor ponto de snorkel da ilha. Vimos logo ali, na praia, arraias, tartarugas, moréias, caranguejo-aranha, camarões e diversos peixinhos. Um exercício e tanto, uns 30 minutos de caminhada e mais quase 3 horas de natação dentro desse aquário marinho. Retornando à Cruz Bay temos uma estrada com vista panorâmica para as diversas outras praias e baías, que só vimos de longe, pois tivemos que passar correndo. Vimos um pôr-do-sol inesquecível em Maho Bay já nos despedindo de USVIs.

Pôr-do-Sol em Maho Beach - St John - USVI

Pôr-do-Sol em Maho Beach - St John - USVI


Uma visita relâmpago que me mata por dentro, mas quando olho o que tem por vir sempre me encorajo para seguir viagem. Essas horas é que não queremos nem um pouco esses super-poderes.

Ilhas Virgens Americanas, St John - Cruz Bay, Mergulho, Praia, trilha, USVI

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Berbice à Georgetown

Guiana, Georgetown

Cena de rua em cidade da Guiana

Cena de rua em cidade da Guiana


A Guiana é perigosa, violenta e deve ser evitada. Isso é tudo o que ouvimos falar sobre a Guiana, tanto dos vizinhos surinameses que já conhecem a Guiana, quanto nos fóruns e blogs de viagem. Se fecharmos os olhos e acreditarmos fielmente em tudo o que pesquisamos não viríamos para cá.

As bandeiras das três Guianas e do Brasil, num carro que faz o transporte entre esses países

As bandeiras das três Guianas e do Brasil, num carro que faz o transporte entre esses países


Sem dúvida nós ouvimos tudo atentamente, agimos cautelosamente, mas não deixaríamos nunca de vir aqui e conferir com os próprios olhos. Afinal, se acreditássemos em tudo que falam sobre o Brasil, teríamos que mudar de país! Assim como nós, pessoas vivem aqui, existem regiões mais perigosas e regiões menos perigosas, ok, só não podemos generalizar achando que os assaltos e a violência acontece em toda esquina. A taxa de criminalidade está diminuindo notadamente, segundo guianeses que andamos conversamos. Um brasileiro, já nascido e criado em uma realidade parecida tira de letra! É só saber por onde andar, não deixar dinheiro, bolsa, máquinas fotográficas à mostra e ficar marcando bobeira nas ruas.
Ok, dito isso vamos ao que interessa. Bem vindos à Guiana!

Chegando à Guiana, vindos do Suriname.

Chegando à Guiana, vindos do Suriname.


Hoje cedo pegamos a barca e cruzamos o Corentyne River na fronteira com o Suriname. Somam-se os trâmites burocráticos de fronteira, compra do ticket para o ferry e espera no porto, ficamos quase 3 horas para cruzar o rio.

Balsa entre Suriname e Guiana, cruzando o rio Correntyne

Balsa entre Suriname e Guiana, cruzando o rio Correntyne


Entramos na região conhecida como Berbice, cidades pequenas às margens da “main street”, rodovia e avenida que conecta o Suriname à capital, Georgetown. É uma região muito parecida com Nieuw Nickerie, grande influência indiana, a arquitetura das casas é idêntica, diques e canais de irrigação para as lavouras, zona rural e agrícola do país. Uma curiosidade é que como a população hindu é grande, vemos vacas “sagradas” por todos os lados. Elas são tratadas como pets, como o cachorrinho da família. Algumas usam coleira e circulam livremente entrando e saindo pelo portão da frente da casa, para dar um rolé e pastar na grama em frente. Sensacional! Rsrs!

Uma das muitas mesquitas na Guiana

Uma das muitas mesquitas na Guiana


As caminhonetinhas em estilo indiano também são comuns nas ruas aqui em Berbice, assim como o trânsito enlouquecido e a estranha atração que eles têm por buzina. Esta serve para reclamar, dizer “oi” ou apenas para apertá-la, porque estão com vontade! O tempo todo buzinam, é impressionante!

Carro de transporte entre Suriname e Brasil, passando por Guiana

Carro de transporte entre Suriname e Brasil, passando por Guiana


Algumas vilas e 2h30 depois chegamos à Georgetown, capital com notada influência britânica, principal colonizadora. Após nos instalarmos no Ariantze Hotel, muito bem localizado no centro, saímos para conhecer a cidade. O staff do hotel foi muito prestativo e nos ajudou a agendar o tour amanhã para a principal atração turística do país e, há quem diga, a melhor das três Guianas. Veremos!
Saímos a pé e totalmente “pelados”, câmera simplezinha, sem bolsa, mochila nem nada. Tudo para nos sentirmos a vontade de ir e vir. Após passarmos na Wonderland Adventure para confirmar o tour à Kaiteur Falls, seguimos em direção à Catedral de St Georges.

Visitando a catedral de St. George, em Georgetown - Guiana

Visitando a catedral de St. George, em Georgetown - Guiana


Esta reclama o título da construção de madeira mais alta do mundo, enquanto a igreja de Paramaribo diz ser o maior prédio em metragem. Lá de dentro, sinceramente, achei esta maior na altura e na metragem. Uma igreja construída no final do século XVIII, possui com toda a sua estrutura original, embora não esteja no mais perfeito estado de conservação.

A bela catedral de St. George, mais famoso prédio de Georgetown - Guiana

A bela catedral de St. George, mais famoso prédio de Georgetown - Guiana


Seguimos pela Avenida da República passamos pelo Town Hall e Victoria Law Courts, ambos construídos na segunda metade do século XVIII, com arquitetura colonial inglesa. Adiante encontramos o prédio do Parlamento, construído em 1834 com uma arquitetura super moderna para a época.

Town Hall, ou prefeiruta, em Georgetown - Guiana

Town Hall, ou prefeiruta, em Georgetown - Guiana


Retornando pela Water Street chegamos ao Stabroek Market, o mercado municipal. Milhares de pessoas indo e vindo de todas as direções, vans e carros buzinando, parando e estacionando caoticamente nos arredores, único lugar que realmente tivemos que andar bem atentos. Os homens logo mexem e mandam beijinhos para chamar atenção, só respeitam mesmo se eu estiver de mão dada com o Rodrigo.

Mercado Central, fim de tarde em Georgetown - Guiana

Mercado Central, fim de tarde em Georgetown - Guiana


A cidade é pequena, conseguimos ter uma boa noção do centro, do povo e do jeito da cidade. Voltamos ao nosso posto de trabalho e dormitório já com outra visão do país, de Berbice, onde a maioria é indiana, templos hindus e vacas fazem parte da paisagem. Até a caótica Georgetown, de maioria africana e onde a aquele espírito de cidade grande já domina. Todos buscando por oportunidades e lutando por uma vida melhor. Vale passar um dia explorando estas redondezas, inserido na vida, nos sons e na cultura deste povo.

Embarcando no ferry do Suriname para a Guiana

Embarcando no ferry do Suriname para a Guiana

Guiana, Georgetown, Berbice, Nieuw Nickerie

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Badlands National Park

Estados Unidos, South Dakota, Badlands National Park

Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


O Badlands National Park é uma das áreas de pradarias mais preservadas dos Estados Unidos. São 244 mil acres de parque nacional, sendo 64 mil destes considerados “National Wilderness Area”, totalmente intocadas. A história geológica destas terras data de mais de 65 milhões de anos, vendo passar por suas pradarias e montanhas animais da megafauna como entelodontes e oreodontes. Caçadores nômades pré-históricos caçavam bisões e mamutes e deixaram para trás pegadas que nos contam sua história e modo de vida.

Voltando ao Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Voltando ao Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


As maravilhosas paisagens do Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

As maravilhosas paisagens do Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Badlands, ou “terras ruins” na tradução livre, vem da expressão Oglala “Mako Sica”. Os colonizadores concordaram com eles e mantiveram o nome das terras ruins, já que buscavam áreas propícias para plantio e criação de gado. Um terreno assim, tão acidentado só poderia ser terrível, não é mesmo? Para sorte de todos nós eles não insistiram e deixaram essa terra de lado, mantendo uma área de extrema beleza natural totalmente preservada, um dos últimos refúgios para vida selvagem neste canto das Great Plains.

Coelho nos observa no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Coelho nos observa no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


No parque conseguimos encontrar Mountain Goats, Big Horn Sheeps, Veados, Coyotes e até animais maiores como o American Buffalo, também conhecido como Bison. Estas terras continuam sendo a casa de nações indígenas das tribos da Grande Nação Sioux e a porção sul do parque é administrada pela tribo Oglala-Lakota.

Espécie de cabra montanhesa comum no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Espécie de cabra montanhesa comum no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Vindos do leste pela estrada Interestadual 90 (I-90), pegamos a Badlands Loop Road (Highway 240) pela entrada nordeste e a primeira parada é no Big Badlands Overlook. Um cenário seco formado por pelo menos 6 camadas diferentes de rochas em diferentes tonalidades de amarelo, terracota, cinza e quase branco.

Solo colorido no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Solo colorido no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Paisagem do Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Paisagem do Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Cada uma dessas camadas foi depositada em intervalos de milhões de anos que também ajudam os geólogos e palenteólogos a remontar a história desta região. A água, os movimentos das camadas tectônicas e o vento ajudaram a dar forma e a esculpir cânions, montanhas, vales e chapadas que juntos formam uma paisagem incrível! Já vimos formações parecidas no Vale da Morte, do Atacama (Chile) e no Death Valley, Califórnia (EUA), mas cada uma possui características que as tornam únicas e obrigatórias para os amantes da natureza.

Cabra montanhesa descansa em platô no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Cabra montanhesa descansa em platô no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Pequeno veado no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Pequeno veado no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Adiante vale uma parada rápida para caminhar entre as montanhas e formações nas trilhas Door e Window e se estiver com pique vale também cruzar a Notch Trail (2,4km), caminhando por um cânion até o mirante para uma vista sensacional do White River Valley.

Terreno desértico do Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Terreno desértico do Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Seguindo a estrada encontramos o Visitor Center, que reúne muitas informações interessantes sobre o parque no pequeno museu. A cada mirante, placa informativa e paisagem grandiosa vamos entrando na história do parque e captando a energia do Badlands.

As pradarias do Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

As pradarias do Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


O final de tarde é especial, não apenas para boas fotos, como também para ver os animais selvagens. A cada 10 minutos encontrávamos ou um Big Horn Sheep, ou veadinhos, coelhos e mountain goats. O coiote é mais difícil de ver, ele se mescla bem nas pradarias e é muito rápido, mas até ele tivemos a sorte de encontrar!

Coiote circula no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Coiote circula no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Magnífico fim de tarde no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Magnífico fim de tarde no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Estávamos ansiosos pelo encontro com um bisão. Conversamos com o cara do motel na cidadezinha de Wall e ele nos disse que era difícil ver algum, ele mesmo só havia visto de longe. Sem perder as esperanças voltamos ao parque no dia seguinte, antes do sol quente do meio-dia e pegamos a Sage Creek Road.

Bisão solitário no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Bisão solitário no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Esta continuação da Badlands Loop Road é área onde geralmente os bisões são vistos. No caminho passamos pela Praire Dog Town, uma área plana, quase sem vegetação e totalmente esburacada por esse roedor chamado de “dog praire”. O “tic, tic” vira a trilha sonora da pradaria, enquanto nos divertimos vendo os bichinhos comendo e correndo assustados para suas casinhas.

Praire Dog no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Praire Dog no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Praire Dog no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Praire Dog no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Eis que de longe vimos alguns carros parados e uma manada de bisões perto da estrada. Detalhe: eles estavam cercados! Pois é, ainda existem alguns proprietários de terras que chegaram à região antes da área se tornar parque e adivinhem? Eles criam búfalos! Animais imensos, com comportamento tão pacato quanto o de um boi ou uma vaca, mas tão selvagens que chegam a ser imprevisíveis. Se encanam com você, sai da frente!

Encontro com bisões no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Encontro com bisões no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Encontro com bisões no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Encontro com bisões no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Eles parecem usar um casaco de pele sobre os ombros, tamanho o frio que enfrentam nos meses mais gelados. Bem, vimos, mas não estávamos muito contentes de tê-los visto assim, atrás das grades. Seguimos viagem e 10 km à frente cruzamos dois bisões selvagens, soltos próximos da estrada! Lindo, forte e imponente o maior deles posou para nossa foto por um bom tempo, parecendo pouco se importar com a nossa presença. Quando o Rodrigo tentou se aproximar, ele se afastou como quem diz, “fica na sua, que eu fico na minha!”

Tentando socializar com um bisão no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Tentando socializar com um bisão no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Missão cumprida aqui no Badlands, mais um parque nacional obrigatório para os viajantes intrépidos e amantes da natureza. Agora seguimos para as Black Hills para conhecer um dos principais cartões postais dos Estados Unidos!

Um enorme bisão no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Um enorme bisão no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos


Mirante no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

Mirante no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos

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