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Essa Zilda deve ser importante mesmo por aqui! Ela tem um complexo de cachoeiras e até um cânion com o seu nome! Este cânion esculpido pelas pedras foi carinhosamente apelidado de “A Racha da Zilda”. Andamos 15 minutos até a margem do rio e continuamos subindo pelas pedras que formam uma paisagem sensacional. Claramente as rochas sedimentares se formaram em camadas e um abalo sísmico, que deve ter ocorrido milhões de anos atrás, abriu o pequeno cânion, deixando a água passar e formar a incrível e gélida racha.
Voltando da RTacha da Zilda pelo leito do rio em Carrancas - MG
Chegamos à primeira cachoeira e toda aquela natureza estava lá, só nos esperando. Também, que outros malucos apareceriam lá em plena quinta-feira, no lugar de água mais gelada da região, sem sol algum? Pois é, enquanto o Ro se preparava para entrar na cachoeira, quase foi pego no flagra por dois caras que estavam chegando. Muito simpático e empolgado com o mais esperado dos passeios aqui de Carrancas, o Ro logo puxou assunto. Vejam como o diálogo se desenrolou, assim que ele falou que íamos entrar na racha:
Cara: Mas nem pensar, de jeito nenhum! Vocês não vão entrar lá! Ainda bem que eu cheguei aqui!
Rodrigo: Vaaamos sim, lugar lindo desse, você já entrou lá?
Cara: Ah sim, tenho uma agência de aventuras aqui, entramos de rapel por cima e saímos aqui. Para entrar lá tem que ter todo o equipamento. Vocês têm equipamento?
Ana: Que equipamento?
Cara: Roupa de neoprene, ou pelo menos um colete salva-vidas. Essa é a água mais fria que temos por aqui! Vocês tão malucos, vão morrer lá!
Ro: Mas morrer do que?
Cara: Hipotermia! Câimbra!
Ro: Num morro não! De frio num morro, qualquer coisa volto!
Cara: Vocês são do sul?
Ro: Sim! (cara de pau, adora jogar na cara que é mineiro, mas quando interessa fala que é sulista!)
Cara: É, vocês podem estar acostumados com água fria, nós mineiros aqui não agüentamos não! Uma vez vim com uns ingleses, eu já com 3 câimbras e eles estavam bem, vermeeelhos, mas bem... Mas você tem idéia da profundidade do poço que tem ali? Não tem onde se apoiar, pode se afogar! (Xiii, coitado do moço, foi falar isso justo para quem?)
Ro: Imagina, eu sei nadar! Me garanto!
Cara: Então aproveita para ir lá enquanto estamos aqui, até o sonrisal pelo menos vocês conseguem chegar...
Resumi a conversa, ainda teve um papo de que os donos das terras estão se reunindo para organizar a exploração turística do local. Montar uma infra-estrutura, colocar guias, equipamentos e cobrar por isso, é claro. Até por que tem histórias de pessoas que tentaram ir além ou no lugar errado e acabaram se machucando. Enfim, ele e o cliente dele ficaram se divertindo de longe nos olhando.
Estudando uma maneira de ultrapassar o Sonrizal na Racha da Zilda em Carrancas - MG
Subimos a rampa até o sonrisal, ficamos lá uns 15 minutos estudando e pensando: pulo ou não pulo? Entro ou não entro? Eu queria muito entrar, o lugar parecia maravilhoso, mas eu já estava com frio e depois do que “o cara” falou, confesso que fiquei ressabiada.
Tentando vencer o Sonrizal na Racha da Zilda em Carrancas - MG
Eis que o Ro resolveu enfrentar bravamente a água gelada e subiu o sonrisal, panelão de água com uma pequena queda de correnteza bem forte. Vendo aquilo, me enchi de coragem e pulei atrás. Com a ajuda do Ro foi mais fácil que eu pensava! Dali pra frente bastava conseguir agüentar o gelo!
Lutando contra o frio, após ultrapassar o Sonrizal, na Racha da Zilda em Carrancas - MG
Paredões de pedra de uns 30 metros de altura e mais 5 submersos, formam o cânion estreito e em cada corredor, poços de água verdinha. Encontramos sim, algumas agarras e pedras para nos apoiar em cada estreitamento, para deixar o corpo parcialmente fora do gelo d´água. O último salão é o útero da Zilda, como “o cara” apelidou, tem uma cachoeira linda, naquele cenário praticamente lunar, se a lua tivesse água!
Piscina após o Sonrizal
Quando voltamos, ué, cadê o cara? Acho que ele ficou ali só até passarmos o sonrisal... De duas uma, ou viu que éramos bravos e safos, ou parou de se divertir conosco e não quis arriscar ter que nos ajudar, caso algum morresse hipotérmico.
Felizes com o maravilhoso passeio na Racha da Zilda em Carrancas - MG
Detalhes técnicos:
A máquina fotográfica ficou, pois o Ro pensou que poderia bater nas pedras enquanto nadávamos para penetrar a racha. Quando voltamos o Ro pulou no sonrisal novamente para buscar a máquina e entrarmos no cânion. Ali mesmo tiramos algumas fotos e a maioria saiu embaçada... droga de case, ainda não pegamos a manha de fotos “molhadas”. O coitado do Ro, nesse chassi de grilo, já estava tremendo mais do que eu! Afinal, essas minhas gordurinhas tem que servir para alguma coisa! Sendo assim resolvemos ir embora e gravar as imagens das profundezas da Racha da Zilda, apenas na nossa memória. Para nos deixar ainda um pouco mais indignados, só nos demos conta que nos esquecemos de levar a nossa câmera filmadora, quando já estávamos sequinhos, começando a voltar para o carro.
BOAAA! FINALMENTE UM RELATO DE ALGUÉM QUE ENCAROU A DONA ZILDA SEM GUIA! HAHAHAH
SEM OFENDER OS GUIAS OU ALGO ASSIM, MAS É QUE ESTAVA CHATO JÁ LER RELATOS COM PESSOAS COLOCANDO UM MEDO EXCESSIVO NO LOCAL.
OBRBIGADO RODRIGO E ANA BISELI PELO RELATO!! =)
Que essa história de esquecer máquina aqui e filmadora ali não se repita hein! Cadê o respeito com os frequentadores do site? E nossa curiosidade com a tal cachoeira como fica??? hehehehe
P.S.: O 1000dias.com acaba de passar o gmail no meu "mais visitados", só falta o UOL agora.
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