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Blog da Ana - 1000 dias

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Boneteiros e Enchoveiros

Brasil, São Paulo, Ilha Bela

As coloridas canoas da Praia do Bonete em Ilha Bela - SP

As coloridas canoas da Praia do Bonete em Ilha Bela - SP


Uma noite maravilhosa, longe das luzes da cidade, ontem tivemos um céu totalmente estrelado! 3 estrelas cadentes vistas em apenas 5 minutos na praia! Difícil é escolher o pedido, são tantos! Um jantar com comidinha caseira na Pousada da Rosa e um vinho delicioso na nossa Pousada, a Canto Bravo, nos fizeram dormir como dois bebês.

Admirando a Praia do Bonete em Ilha Bela - SP

Admirando a Praia do Bonete em Ilha Bela - SP


Acordamos hoje já preparados para caminhar e desbravar mais algumas praias do sul. Subimos o morro para uma vista maravilhosa do Bonete e seguimos caminhando para a Praia das Enchovas. Até tínhamos pensado em um plano alternativo, que seria seguirmos por uma trilha de 5 horas direto para a Praia de Castelhanos, mas não conseguimos contato com um jipeiro para a carona de volta até a Fiona.

Bela vista de Ilha Bela - SP (no caminho para a Praia das Anchovas)

Bela vista de Ilha Bela - SP (no caminho para a Praia das Anchovas)


A trilha para Enchovas seguia pelo mesmo tipo de “trilha-avenida” que chegamos aqui. Um desvio rápido para o morro, onde vemos o outro lado da praia do Bonete e as casas à beira do rio. Mais 30 a 40 minutos de caminhada e chegamos em uma praia ainda mais paradisíaca. A água esmeralda, transparente, com um rio gelado encontrando o mar no meio da praia. Uma baía mais protegida bem procurada pelos pescadores da região, que já tinham levado dali naquela manhã 30kg de lula. Hummm! Prefiro lula na panela do que em Brasília!

Vista da Praia do Bonete do alto do morro no caminho para a Praia das Anchovas em Ilha Bela - SP

Vista da Praia do Bonete do alto do morro no caminho para a Praia das Anchovas em Ilha Bela - SP


Lá nas Enchovas conhecemos o Seu Anacleto, meu xará “versão masculina”. O Seu Anacleto é nativo ali das Enchovas, vive com sua esposa, trabalhando como caseiro da propriedade particular que domina todo o terreno em frente à praia. Chegamos lá e começamos a conversar enquanto ele prendia sua nova rede à corda com bóias, com uma agulha de madeira feita por ele mesmo. Lembro que certa vez tentei aprender a usar esta agulha, mas é muito difícil! O Seu Anacleto faz isso há anos, de olho fechado.

Chegando à Praia das Anchovas em Ilha Bela - SP

Chegando à Praia das Anchovas em Ilha Bela - SP


Muito sábio e divertido ele me consolou dizendo “Se eu for para São Paulo, não sobrevivo 2 dias!”. Eu só acredito vendo, Seu Anacleto já rodou o Brasil inteiro trabalhando em barco pesqueiro conheceu de norte a sul, mas voltou para a sua terra natal.

Na casa do Anacleto na Praia das Anchovas em Ilha Bela - SP

Na casa do Anacleto na Praia das Anchovas em Ilha Bela - SP


Pedimos a ele um depoimento para o Soy loco por ti América. Ele, muito encabulado, não deixou filmarmos, mas respondeu à pergunta:

- Por que você gosta daqui?
- Eu não gosto de Ilha Bela! Muito carro, muita gente... - respondeu rapidamente!

Então refizemos a pergunta:
- Por que você gosta daqui, da Praia das Enchovas? - E ele sem titubear respondeu:
“Ué, por que é o lugar onde eu nasci!”.

Eu tentei emendar que não deveria ser nada difícil morar ali, naquele paraíso, praia maravilhosa, mar, tranqüilidade... e ele me desafiou:

- “Venha! Venha morar aqui, você não agüenta! Venha ver o que é esse paraíso, viver com estes borrachudos todos os dias!”

Hahaha! Seu Anacleto é uma figura rara, logo nos encantamos pela sua sabedoria e jeito verdadeiro de ser!

Chegando à Praia das Anchovas em Ilha Bela - SP

Chegando à Praia das Anchovas em Ilha Bela - SP


O procuramos por indicação do André, o gerente da Pousada Canto Bravo, ele já havia nos avisado que iríamos gostar de conversar com ele. O motivo principal era uma trilha que nos leva até o Poço Esmeralda e uma árvore belíssima dentro da propriedade, uma Sapopema gigantesca, com mais de 40m de circunferência! Não conseguimos fazer esta trilha, pois nosso plano era irmos embora hoje mesmo, pegando a trilha do Bonete de volta para a Ilha Bela. Engraçado, é como se o Bonete não fosse parte da Ilha Bela mesmo... enfim, íamos voltar para a cidade.

As coloridas canoas da Praia do Bonete em Ilha Bela - SP

As coloridas canoas da Praia do Bonete em Ilha Bela - SP


Chegando de volta ao Bonete começamos a pensar, por que não ficar mais uma noite? Passar mais uma noite aqui neste lugar tão mágico? A Pousada Canto Bravo é super romântica, à luz de velas, com mosquiteiros graciosos sobre as camas e um banho quentinho, ali na beira da praia. Vimos o sol se pôr, aproveitando ao máximo a praia, o mar delicioso e combinamos um jantar para provar a deliciosa gastronomia da Chef da Pousada, Oriana. Ela veio de Pirinópolis para o Bonete, passando por SP onde se formou em Gastronomia, Conseguem imaginar o menu? Sororoca, um peixe branco, fresquinho, pescado hoje mesmo! E de sobremesa um doce de leite com coco, uma delícia!

Pescador consertando sua rede na Praia do Bonete em Ilha Bela - SP

Pescador consertando sua rede na Praia do Bonete em Ilha Bela - SP


Como disse o Chefe da Polícia Ambiental que encontramos: “Ahá, não foram embora né? Já estão virando boneteiros!”

Cruzando rio na Praia do Bonete em direção à Praia das Anchovas em Ilha Bela - SP

Cruzando rio na Praia do Bonete em direção à Praia das Anchovas em Ilha Bela - SP

Brasil, São Paulo, Ilha Bela, Praia, trilha

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Diz aí se você gostou, diz!

O Matrimônio

Brasil, Paraná, Curitiba

Abraço dos noivos e da Pietra, na festa de casamento, em Curitiba - PR

Abraço dos noivos e da Pietra, na festa de casamento, em Curitiba - PR


Segundo o catecismo: “O Matrimônio foi instituído por Deus quando criou o homem e a mulher. Para os cristãos, Jesus Cristo o elevou à dignidade de sacramento; um sacramento que dá aos esposos uma graça especial para serem fiéis um ao outro e santificar-se na vida matrimonial e familiar, já que o matrimônio cristão é uma autêntica vocação sobrenatural.” (Fonte: www.acidigital.com)

Allan Kardec, examinando o tema em outra obra, assim escreveu: "Na união dos sexos, de par com a lei material e divina, comum a todos os seres viventes, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral - a Lei do amor. Quis Deus que os seres se unissem, não só pelos laços carnais, como pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, em vez de um, a amá-los, cuidar deles e auxiliá-los no progresso" (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 22, item 3.) (Fonte: www.garanhunsespirita.com.br)

Com a Paula, na festa de casamento, em Curitiba - PR

Com a Paula, na festa de casamento, em Curitiba - PR


Busquei estes significados para tentar transmitir aqui, um pouco do que vimos ontem. Uma cerimônia muito especial, iluminada, repleta de amor e muito carinho. Um pastor luterano ecumênico e um representante espírita juntos celebraram a união do Gustavo e da Paula em meio à rituais do Casamento Celta. Fiquei curiosa e vim pesquisar sobre este ritual e descobri que este deve ter sido o escolhido pelos noivos, pois é um ritual que não está ligado a nenhuma religião específica, “busca a paz entre todas as crenças, pois dá conta de tudo o que é Sagrado, é baseado na força do amor e da escolha.”

na festa de Casamento do Gusta e da Paula, em Curitiba - PR

na festa de Casamento do Gusta e da Paula, em Curitiba - PR


A cerimonia foi simplesmente sensacional! Nem percebemos o tempo passar, choramos, nos emocionamos, rimos, aplaudimos, rezamos e abençoamos os noivos de forma tão intensa, que não resta dúvida alguma de que serão muito felizes! A festa foi ótima, além de reencontrarmos amigos que não víamos há muito tempo, dançamos e nos divertimos muito! Até pequena Luiza mostrou que é super baladeira!

Com a Dani e a Lulu, na festa de casamento do Gusta e da Paula, em Curitiba - PR

Com a Dani e a Lulu, na festa de casamento do Gusta e da Paula, em Curitiba - PR


Eu que sou "pouco" festeira, não conseguia ir embora! Eu e o Ro acabamos sendo os últimos a sair, junto com os noivos, pai dos noivos e alguns amigos que participaram com a mesma emoção e intensidade deste momento. No dia seguinte eu sempre me arrependo, fico achando que abusei da boa vontade de todos, mas sendo este o motivo da nossa vinda para cá, acho até que tenho uma boa desculpa.

Gusta e Pietra na festa de casamento em Curitiba - PR

Gusta e Pietra na festa de casamento em Curitiba - PR


O domingão foi um belo dia para dormir, descansar, já que chegamos às 6am. Almoçamos com a família e a noite, quando a ressaca estava começando a ir embora, fomos nos encontrar com os nossos padrinhos de casamento, só para nos lembrar que há pouco éramos nós que estávamos lá, neste mesmo momento, com esta mesma energia, com a mesma emoção.

Com o Rafa< Laura e Pri em pizzaria em Curitiba - PR

Com o Rafa< Laura e Pri em pizzaria em Curitiba - PR


O casamento chegou a sair de moda, mas hoje eu digo, se vocês tiverem oportunidade CASEM. O ritual é importantíssimo, fortalece a relação e o papel é só mais uma formalidade, ele não pode e nem deve mudar o que fez vocês se unirem, o amor que sentem um pelo outro.

Brasil, Paraná, Curitiba, casamento

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SP sem carro

Brasil, São Paulo, São Paulo

Estamos dando um tempo para a Fiona, primeiro por que ela está cheia de equipamentos que não queremos ter que desembarcar e embarcar, baita trampo. Segundo por que andar de carro em SP é um parto... Trânsito absurdo por tudo! Isso não é novidade para ninguém. Então resolvemos explorar a cidade a pé.

Metrô de Sâo Paulo - Estação da Consolação

Metrô de Sâo Paulo - Estação da Consolação


Saímos aqui do Jardim Paulista em direção ao metrô Trianon-Masp, nossa primeira parada é a Vila Madalena, onde temos uma reunião para uma possível parceria de divulgação. O metrô está impressionante, limpo, bem sinalizado e com diversas campanhas de educação para o trânsito dos usuários. O mais bacana é o trabalho de incentivo ao uso deste meio de transporte aliado à bicicleta. Anúncios que dizem “Aqui sua bicicleta é bem vinda”, dentro do trem e ao lado da estação também encontramos um bicicletário. Nosso plano já era conhecer a nova linha amarela que está em fase de testes das 9h as 15h, mas não conseguimos chegar a tempo, ficou para amanhã.

Bicicletário da Estação de metrô de Vila Madalena

Bicicletário da Estação de metrô de Vila Madalena


Caminhando descobrimos na FIESP a exposição fotográfica de Maureen Bisilliat, irlandesa radicada no Brasil, fotojornalista da antológica Revista Realidade - Ed. Abril. A exposição traz uma retrospectiva da sua carreia com mais de 200 imagens magníficas retiradas de seus livros fotográficos inspirados em obras de grandes escritores brasileiros como Jorge Amado, Euclides da Cunha e Guimarães Rosa. Vale a pena conferir, a exposição vai até 4 de Julho. De carro provavelmente teríamos passado batido.

Vemos que o governo da cidade está trabalhando para tentar melhorar a situação do trânsito, em vários bairros está acontecendo o novo zoneamento de estacionamento “Zona Azul”, o equivalente ao Estar dos curitibanos. Em Moema, por exemplo, diversas ruas já não possuem mais local para estacionar, liberando uma ou até duas pistas para o trânsito fluir melhor.

É uma pena que tenham esperado o trânsito chegar à situação calamitosa que se encontra hoje, para começar este trabalho. Mas já acho estimulante ver diversas iniciativas do governo para resolvê-las. O mais complicado, e por isso o mais urgente, é o trabalho de mudança cultural do paulistano: em vez de carro, metrô ou bicicleta. Bacana não é andar de carro, poluindo e demorando duas horas em qualquer trajeto. Bacana é pegar um metrô e em 10 minutos cruzar a cidade sem nem sequer ouvir uma buzina, sem queimar combustível, poluindo o meio-ambiente. É... São Paulo tentando entrar para o hall de cidades do primeiro mundo.

Brasil, São Paulo, São Paulo, Capital, FIESP, Maureen Bisilliat, Metropole, Paulista

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A La Costa!

Colômbia, Mompós, Cartagena

A linda paisagem na viagem de ferry sobre o Rio Magdalena, em Mompós - Colômbia

A linda paisagem na viagem de ferry sobre o Rio Magdalena, em Mompós - Colômbia


Mompós é uma ilha em meio a uma espécie de pantanal colombiano. O Rio Magdalena e o inverno chuvoso deixam a paisagem ainda mais bucólica e a viagem ainda mais especial.

Curtindo a viagem de ferry sobre o Rio Magdalena, em Mompós - Colômbia

Curtindo a viagem de ferry sobre o Rio Magdalena, em Mompós - Colômbia


As estradas parecem ter sido construídas sob aterramentos, pontes estão sendo construídas e reconstruídas o tempo todo, já que as cheias já levaram algumas delas. A balsa que cruza do Rio Magdalena possui apenas três horários, 7h, 13h e 17h.


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Chegamos lá eram umas 11h30 e vimos a balsa parada, a fila crescendo e não entendemos muito a lógica. Eles preferem esperar o horário, colocar quem cabe na balsa e se sobrar, fazer uma segunda viagem depois. Detalhe: a viagem dura uma hora.

Um ferry sobre o Rio Magdalena, em Mompós - Colômbia

Um ferry sobre o Rio Magdalena, em Mompós - Colômbia


O calor insuportável faz as barraquinhas de beira de estrada serem o melhor refúgio do sol e do calor. Cervejinha, aguinha, almoço e com sorte, uma brisa soprada direto do Magdalena. Os rapazes da região tiram um bom dinheiro lavando os carros e caminhões na fila de espera. Nós aproveitamos para limpar todo o nosso cabo do guincho que estava pura lama, depois do resgate que fizemos ontem pela manhã.

No ferry sobre o Rio Magdalena, em Mompós - Colômbia

No ferry sobre o Rio Magdalena, em Mompós - Colômbia


Todos ficam curiosos com esse carro brasileiro, com mapas e logo ficamos amigos dos caminhoneiros, conversando sobre estradas, política e caminhos na América Latina. Um deles contava o inferno que era a vida deles antes do Uribe. Este trecho aqui era impossível, tinham que pegar a balsa das 13h e seguir viagem. Se atrasassem para a das 17h era certeza que as FARCs iriam saquear-los se não do outro lado do rio, quando chegassem em Carmen de Bolívar. Enquanto contava a história das FARCs, a cada 10 palavras, 11 eram, por que estes “hijos de puta”, blábláblá, “hijos de puta”, “hijos de puta”, blábláblá, “hijos de puta”! Me perdoem este espanhol, mas o que para mim na hora pareceu engraçado, deve ter sido realmente um pesadelo por muitos anos para esses caminhoneiros.

Fila para o ferry sobre o Rio Magdalena, em Mompós - Colômbia

Fila para o ferry sobre o Rio Magdalena, em Mompós - Colômbia


O pior é que se eles resolvessem parar, o país inteiro parava. Se tem um povo que pode instalar o caos nestes países sul-americanos, inclusive no Brasil, são os caminhoneiros... já imaginaram se eles entram em greve? Deus me livre!

Revoada de garças vista do ferry sobre o Rio Magdalena, em Mompós - Colômbia

Revoada de garças vista do ferry sobre o Rio Magdalena, em Mompós - Colômbia


Chegamos em Cartagena já estava escuro. Pegamos um horário de pico no trânsito, uma desgraça. A entrada por essa rota passa por uma periferia infindável e o nosso GPS meio perdido sempre gosta de nos colocar em uns becos tentando encontrar o caminho mais curto. A cidade está em obras, novas canaletas de expresso, seguindo o projeto de Bogotá, que segue o de Curitiba. Finalmente chegamos em Getsemaní, bairro turístico próximo do centro histórico. Todos os hostals que haviam nos indicado estavam lotados e a vizinhança estava bem movimentada neste bairro popular de ruas estreitas. Depois de quase 40 minutos finalmente encontramos o nosso cantinho, um hotel na Calle Larga, estacionamento próximo, ar condicionado e piscina. Perfeito! Só faltou avisarem que o banho era ruim e frio, mas nada que não possamos conviver. Enfim, chegamos à Cartagena!


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Colômbia, Mompós, Cartagena, Cartagena de Índias, Estrada, litoral, Mompóx

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Do Alto à Barra

Brasil, São Paulo, Juréia

Andando de carro na praia da Juréia

Andando de carro na praia da Juréia


No norte da Ilha Comprida pegamos a ponte para Iguape, outra cidade colonial, apenas sete anos mais nova que Cananéia, possui características muito parecidas. Vamos em direção à Barra do Ribeira, agora por dentro, já que não existe acesso pela praia. Um detalhe, vocês perceberam o nome, “Barra do Ribeira”? Isso mesmo! É o mesmo rio que dá nome ao PETAR, “Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira”! Nosso roteiro está acompanhando ele lá de cima até a sua barra, aqui no litoral. Dali parte a balsa para a Juréia Sul, durante a semana de hora em hora e final de semana de 30 em 30 minutos.

Ponte que liga Iguape à Ilha Comprida

Ponte que liga Iguape à Ilha Comprida


A Juréia é outra praia maravilhosa e que abriga uma Estação Ecológica. Chegamos na vila, nos instalamos na Pousada Dalu, mantendo o nosso objetivo de baixar a média de gastos, para equilibrar o dólares a mais do Caribe. A pousadinha é simples, mas muito jóia. A Lu a comprou faz pouco tempo e está reformando, até setembro terá novos quartos e piscina, a temporada promete.

Entrada da Juréia na parte sul do parque

Entrada da Juréia na parte sul do parque


O sol resolveu se esconder novamente e aquele dia lindo deu lugar a nuvens e em vez de duas horas da tarde pareciam seis. Mesmo assim não desanimamos e seguimos mais 18km pela praia até a entrada da Estação Ecológica da Juréia. Uma cachoeirinha gelada, como sempre, mas muito gostosa! Acima dela existem mais duas cachoeiras maiores fechadas para meros mortais, apenas pesquisadores com autorização podem seguir na trilha. Já decidi que na próxima encarnação serei pesquisadora! Quantas coisas deixamos de ver? Ok, tudo em prol da natureza.

Cachoeira na parte sul da Juréia

Cachoeira na parte sul da Juréia


Cachoeira na parte sul da Juréia

Cachoeira na parte sul da Juréia



Nota de falecimento
Voltando da cachoeira encontramos um cortejo fúnebre vindo pela praia. O cemitério fica a uns 7km da vila. Deve ser alguém importante, pensamos, eram mais de 20 carros acompanhando a falecida esposa de um homem muito querido aqui na vila. É, infelizmente essas coisas acontecem, que Deus a tenha.

Cemitério na praia da Juréia

Cemitério na praia da Juréia

Cortejo fúnebre na praia da Juréia

Cortejo fúnebre na praia da Juréia

Brasil, São Paulo, Juréia,

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Panamericana Sur

Chile, Iquique, Peru, Arequipa

A linda imagem do deserto florido, entre Tacna e Arequipa, no Peru

A linda imagem do deserto florido, entre Tacna e Arequipa, no Peru


Mais um dia de muita estrada. Hoje rodamos em torno de 700km de estrada entre Iquique, no Chile e Arequipa, no Peru. Nos despedimos da cidade praiana britânica do alto do mirador do parapente, onde já ficamos meio depressivos por não poder ficar mais um pouco e saltar. Fazer o que, não podemos ter tudo! Rsrs!

Parapente nos céus de Iquique, no norte do Chile

Parapente nos céus de Iquique, no norte do Chile


O dia era longo e ainda incluía os trâmites burocráticos fronteiriços, que nunca sabemos quanto tempo pode levar. Logo depois de Arica encontramos o complexo fronteiriço, subimos em um refeitório meio improvisado que vendia os formulários para entrarmos no Perú. É estranho mesmo, mas é assim que funciona. 8 vias de um dos formulários preenchidos, mais 2 de outro e logo estávamos chegando ao Peru.

Chegando ao Peru!

Chegando ao Peru!


Ali demorou um pouco mais, os oficiais de aduana estão acostumados com carros chilenos que vem de Arica até Tacna, se o carro vai além desta cidade e por um período maior, eles precisam emitir um documento especial. Aí o sistema caiu, a impressora não funcionava... mas tudo bem, assim acabamos ganhando uma aula sobre a atual conjuntura política do país. Resumindo, ela não votou no Ollanta, ele é mais esquerdista e populista, porém para se eleger acabou abrandando sua sede comuna, mas está amarrado pois não tem a maioria no congresso. Parte dessa história a gente já conhece, vamos ver qual rumo ela irá tomar aqui. “É tudo muito novo, vamos ver se este novo presidente vai dar conta do recado”, diz ela.


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Atravessamos a cidade de Tacna e logo tivemos uma das maiores surpresas do dia. Começou a agora o período das lomas, quando a umidade chega ao deserto e ele fica completamente florido! Lindíssimo!

A linda imagem do deserto florido, entre Tacna e Arequipa, no Peru

A linda imagem do deserto florido, entre Tacna e Arequipa, no Peru


Seguimos a Panamericana Sur, apreciando o monocromático litoral do pacífico, até adentrarmos a região de Arequipa. Chegamos à cidade já era noite, estávamos cansados e completamente esfomeados. Depois de instalados no nosso Hostal Torres de Ugarte (um xuxuzinho e bem localizado), pedimos uma dica de um lugarzinho para comer, ali perto mesmo, algo gostoso e simples. A dona (e/ou gerente) do hostal nos indicou um restaurante chamado El Paladar, uma quadra dali. Mal sabíamos a surpresa que nos aguardava! Um restaurante bacanérrimo! Estávamos tão sem forças e ao mesmo tempo tão precisados que acabamos decidindo nos dar a este luxo e provar o que a alta gastronomia peruana tinha a nos mostrar. O meu prato foi uma Alpaca a La Parilla com risoto de quinoa à piamontese, acompanhando salada. Divino! O Ro quis a mesma carne mas com um acompanhamento de purê de batatas fúcsia (magenta, cor-de-rosa). Sabe Deus o que dava essa cor ao purê, mas ele adorou! Acompanhando tudo isso, o Enzo, nosso garçom somelier nos indicou um vinho chileno da uva Sauvignon Franc de tomar ajoelhados! Essa surpresa mudou completamente nosso humor e o ânimo de chegada à uma das maiores e mais belas cidades peruanas. Bem vindos à Arequipa!

Chile, Iquique, Peru, Arequipa, Arica, fronteira, Tacna

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Labadie, très Jolie!

Haiti, Labadee

Saindo para trtabalhar em Labadee, na costa norte do Haiti

Saindo para trtabalhar em Labadee, na costa norte do Haiti


Um paraíso escondido, não apenas pelo medo que existe embutido no nome Haiti, mas por ter sido arrendado por uma companhia de cruzeiros até 2040. Labadie é uma vila no litoral norte do Haiti, a 30 minutos de Cap-Haitien. A vila tem acesso apenas por barco do pequeno porto vizinho a Labadee Beach, uma espécie de praia e parque aquático criada pela Royal Caribbean para desembarcar os turistas dos seus navios de cruzeiro que passam aqui pelo Haiti.

Labadee, na costa norte do Haiti

Labadee, na costa norte do Haiti


Estrutura que recebe os passageiros dos cruzeiros que chegam à Labadee, na costa norte do Haiti

Estrutura que recebe os passageiros dos cruzeiros que chegam à Labadee, na costa norte do Haiti


Para chegar a Labadie e à Paradise Beach pegamos um taptap na Rua 21, logo atrás do estádio da cidade. 15 minutos de espera e logo a lotação lotou e lá fomos nós, na caçamba aberta da caminhonete, com as melhores vistas a cada curva do caminho. Eis que chegamos a um portão: “Propriedade Particular” e alguns metros abaixo passamos por uma casa de guardas. Dali em diante só podem passar moradores, empregados da Royal-Caribbean, táxis, moto-táxis e turistas branquelos desavisados. Nós nem notamos, mas um local mais tarde me explicou, haitianos “comuns” não entram. Será possível?!?

De Taptap, a caminho de Labadee, na costa norte do Haiti

De Taptap, a caminho de Labadee, na costa norte do Haiti


No portinho decidimos seguir viagem com os nossos colegas do taptap até a vila de Labadie. Lá já fomos acompanhados o tempo todo por um simpático barqueiro que falava inglês e queria nos levar ao nosso destino final, Paradise Beach, uma das praias mais lindas da região.

Canoa em Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

Canoa em Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


A tripulação de nosso barco em Labadee, na costa norte do Haiti

A tripulação de nosso barco em Labadee, na costa norte do Haiti


Andamos pela vila, assuntamos com o dono do bar e fiquei amiga de uma mocinha que andava por ali, em busca de um colo amigo. Ela estendeu os braços e eu não quis mais largar, linda, queridíssima e tão pequenininha que ainda nem sabia falar. Mas para que falar se tem esses olhos tão doces e esse jeito tão meigo? Andei com ela para lá e para cá, até que o nosso barqueiro nos ajudou a achar seu irmão. Um certo alívio, se descubro que é órfã eu não ia conseguir larga-la nunca mais.

Amiguinha nova em Labadee, na costa norte do Haiti

Amiguinha nova em Labadee, na costa norte do Haiti


Com o barqueiro barganhamos bastante, mas logo descobrimos que não o suficiente. Ele nos levou por 1000 Gourdes, contra 800 de um casal com quem conversamos mais tarde, para a nossa praia praticamente particular e sem milhares de infláveis e outros apetrechos. Um paraíso natural, com um rio de águas cristalinas que brota das montanhas, corais que formam uma piscina natural e areias brancas como talco.

Pensativo sobre a vida em Paradise beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

Pensativo sobre a vida em Paradise beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


A fantástica Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

A fantástica Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


Um pequeno rio de águas geladas, doce e transparente, na praia Paradise, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

Um pequeno rio de águas geladas, doce e transparente, na praia Paradise, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


Tudo era tão perfeito que eu nem imaginei que aqueles “pompons” verdinhos que eu chutei na beira do mar não eram plantas e sim ouriços! Me deixaram com um punhado de espinhos no pé, mas num paraíso como este a dor logo passou e esqueci que eles estavam ali no meu polegar.

Aproveitando o sol, a praia e a vida em Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

Aproveitando o sol, a praia e a vida em Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


Durante os dias em que os cruzeiros aportam aqui a praia tem um bar funcionando, cadeiras espalhadas pela areia e alguns poucos turistas que se aventuram a ir além das grades de proteção. Hoje éramos apenas eu, o Rodrigo, um casal franco-canadense que vive em Jacmel e o responsável pela praia, que a mantém limpa em troca de uma pequena colaboração.

Chegando à Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti

Chegando à Paradise Beach, perto de Labadee, na costa norte do Haiti


Uma simpática jangada nos mares de Labadee, na costa norte do Haiti

Uma simpática jangada nos mares de Labadee, na costa norte do Haiti


No final da tarde Christian veio nos buscar e nos levou direto para o portinho onde esperamos por quase uma hora por um taptap, enquanto negociávamos um moto-táxi, tomávamos uma cervejinha e eu (analfabeta) tentava interagir com os locais em creole. Provei um polvo fresquinho e delicioso da tia que cozinha no barraco e demos umas risadas com as mímicas e difíceis interações.

Botequinho enquanto esperamos a condução de Labadee à Cap-Haitien, na costa norte do Haiti

Botequinho enquanto esperamos a condução de Labadee à Cap-Haitien, na costa norte do Haiti


Nosso motorista entre Labadee e Cap-Haitien, no norte do Haiti

Nosso motorista entre Labadee e Cap-Haitien, no norte do Haiti


Enquanto víamos as canoas passarem tentamos fazer um ranking das praias por onde passamos nesses 1000dia, tarefa difícil! Entre todas as ilhas do Caribe, o litoral pacífico e atlântico da América do Norte, Central e do Sul, ilhas como Hawaii, Galápagos e Noronha digo que é uma tarefa quase impossível, pois mesmo as praias podem ser divididas em categorias e escolher a melhor de todas elas é uma grande responsabilidade. Como nessa viagem só levamos a sério mesmo a nossa vontade de conhecer, nos divertir e compartilhar com vocês resolvemos não nos preocupar com os números, mas simplesmente em dizer que esta é, sem dúvida alguma uma das praias mais lindas das Américas!

Voltando de barco para Labadee, na costa norte do Haiti

Voltando de barco para Labadee, na costa norte do Haiti

Haiti, Labadee, Caribe, Labadee Beach, Labadie, Paradise Beach, Paraíso, Praia, Top

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32km nas Montanhas do Grand Teton!

Estados Unidos, Wyoming, Grand Teton National Park

O belo Cascade Canyon, no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

O belo Cascade Canyon, no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Seis horas da manhã e o sol começa a aquecer a paisagem fria do final de agosto no Grand Teton National Park. Saímos de Jackson em direção ao parque com café da manhã, sanduíches e 4 litros de água na mochila, câmera e mapa na mão, prontos para um dia de 32 km trekking.

O sol nasce no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

O sol nasce no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


O Paintbrush e o Cascade Canyon são dois trekkings bem procurados entre os day hikers no Grand Teton. Ambos incluem uma trilha de nível moderado a difícil, porém com paisagens e vistas recompensadoras! Difícil é encontrar pessoas que topem atravessar os dois cânions em um mesmo dia, fazendo um grande looping que cruza montanhas e a grande Paintbrush Divide até o Cascade Canyon.

No frio da manhã, início da caminhada no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

No frio da manhã, início da caminhada no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Quando saímos para uma caminhada para trilhas menos frequentadas já vamos psicologicamente preparados para lidar com as situações mais adversas como chuva, frio, bolhas nos pés, cansaço ou até um encontro com um urso, afinal estamos entrando no seu habitat!

Algumas árvores antecipam o Outono na nossa trilha no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Algumas árvores antecipam o Outono na nossa trilha no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


A caminhada começou a pouco mais de 2.000m de altitude às margens do String Lake, onde deixamos a Fiona estacionada. Cruzamos outros trekkers, cada um seguindo o seu caminho e o seu ritmo. Alguns iriam apenas até o Holly Lake, outros dariam a volta no Jenny Lake e poucos seguiriam para um programa mais longo.

Um castor no meio de nossa trilha no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Um castor no meio de nossa trilha no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Caminhamos os primeiros 10 km subindo o Lower Paintbrush Canyon, uma subida leve e constante, cruzando o rio por pontes e com vistas maravilhosas dos lagos que deixávamos para trás. Entrando no cânion entre as imensas montanhas rochosas vemos o rio de degelo descendo o vale. Perto de um desses tivemos um encontro inesperado, um alce macho, lindo, estava ao lado da trilha!

Um grande alce pasta tranquilo no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Um grande alce pasta tranquilo no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Encontro com um alce na trilha pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Encontro com um alce na trilha pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Ele comia algumas plantas e nem nos deu muita bola. Tiramos várias fotos e só quando o Rodrigo tentou se aproximar para sair em uma foto ao lado dele foi que o moose deu um grunhido do tipo “sai pra lá!”. Depois de quase 10 minutos ali sozinhos com o moose, fotografando e observando o imenso animal e seus lindos chifres, foi que seguimos morro acima. Totalmente empolgada comentei com uma hiker que cruzamos vindo em direção contrária que ela encontraria um moose. Ela, tranquilamente, respondeu “e vocês encontrarão um urso!” Seguimos empolgados e ansiosos, queríamos vê-lo, mas sem surpresas! Conseguimos manter um bom ritmo e chegamos ao Holly Lake (2.880m de altitude) em pouco menos de três horas. Um vento danado e água super gelada nos fez decidir seguir e adiamos o banho no lago.

Chegando ao Holy Lake na nossa trilha pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Chegando ao Holy Lake na nossa trilha pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


O lago lá embaixo, já subimos bastante na nossa trilha através do Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

O lago lá embaixo, já subimos bastante na nossa trilha através do Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Dali, rumo à Paintbrush Divide! Logo no início do caminho já cruzamos um veadinho saltitante que logo fugiu e se enfiou na floresta, mas nada de urso. Continuamos subindo com a trilha um pouco mais íngreme e eu mais lenta. Depois de muito tempo quase ao nível do mar o organismo ainda não teve tempo para se acostumar com a altitude. Saímos dos 2.000m, passamos do nível dos gelos e glaciares e chegamos aos 3.268m com um sol lindo, frio e muito vento!

Atravessando trecho de gelo, já quase chegando ao ponto mais alto da trilha pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Atravessando trecho de gelo, já quase chegando ao ponto mais alto da trilha pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


O ponto mais alto da trilha de 32 km pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

O ponto mais alto da trilha de 32 km pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Do ponto mais alto da trilha vemos o topo da cadeia de montanhas mais próximo, temos uma vista espetacular para os dois cânions, além de vários lagos de degelo. Uma parada para o almoço e as bolhas no pé já começaram a incomodar. Tanto tempo de verão e chinelo que os pés desacostumaram ao tênis.

Ponto mais alto da trilha, a 3.250 m de altitude, no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Ponto mais alto da trilha, a 3.250 m de altitude, no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Uma vez no alto, o caminho agora é para baixo! Um longo zigue-zague costeando a montanha nos levou dos mais de 3.200m de altitude aos 2.753m no Solitude Lake. Um lago belíssimo que acabou de descongelar do último inverno. A água congelante foi um alento para os pés e as bolhas, mas nadar ali, nem pensar!

Começando a longa descida no nosso giro pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Começando a longa descida no nosso giro pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Lake Solitude, no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Lake Solitude, no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Neste lago começa o rio que corta o Cascade Canyon, margeando o rio descemos todo o vale florido com a vista mais clássica do Grand Teton, pico que empresta seu nome ao parque. No caminho conhecemos o casal de estudantes de medicina, também apaixonados por viagens e natureza, Melissa e Erin. Os dois sortudos vinham logo atrás de nós e perto do Holly Lake encontraram o nosso urso prometido! Nós não o vimos por pouco!

Uma trilha que mais parece um jardim, no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Uma trilha que mais parece um jardim, no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Daqui seguimos caminhando juntos, com muitas histórias e experiências engraçadas. Enquanto eles nos davam dicas da terra dos ursos, nós contávamos as nossas aventuras pela América e assim os 12 km de trilha cânion abaixo passaram muito mais rápido. Ainda fizemos um pequeno detour para conhecer o Inspiration Point e a Hidden Falls, dois pontos bem conhecidos, de trilhas mais curtas e de fácil acesso por barcos que cruzam o Jenny Lake com dezenas de turistas todos os dias.

Nossos companheiros no final da trilha pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Nossos companheiros no final da trilha pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


A 'Hidden Waterfall', no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

A "Hidden Waterfall", no Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


O último trecho da trilha na margem oeste do Jenny Lake parecia não ter fim! Um encontro com um veadinho destemido no começo dessa trilha foi bacana, mas depois foram quase 4 km rodeados por uma floresta nova, cheia de troncos queimados, que apesar da bela vista do lago, só pensávamos em chegar ao carro! Ainda fomos até lago, dar um tchibum para ativar a circulação sanguínea nas águas geladas do String Lake!

No final da nossa trilha, um último encontro com a fauna do Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

No final da nossa trilha, um último encontro com a fauna do Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Banho merecido no lago, após 32 km de trilhas pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Banho merecido no lago, após 32 km de trilhas pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


À noite só tivemos forças para caminhar até o Million Dollar Cowboy Bar, no centro de Jackson. Estava bem agitado, cheio de jovens descolados, mas por incrível que pareça só jantamos e logo despencamos na cama para uma noite merecida de descanso.

Chegando ao Holy Lake na nossa trilha pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos

Chegando ao Holy Lake na nossa trilha pelo Grand Teton National Park, no Wyoming, nos Estados Unidos


Completamos em aproximadamente 10 horas os 32 km de montanhas, vales, rios e lagos do grande loop. Fizemos novos amigos e vimos o nosso primeiro dos “big five” americanos, o moose! Faltou o urso, nós não o vimos, mas com certeza ele nos viu!

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A Improvável Saba

Saba, Windwardside, The Bottom

Windwardside, entre as montanhas de Saba - Caribe

Windwardside, entre as montanhas de Saba - Caribe


Uma ilha totalmente improvável, Saba possui um relevo nada amigável para qualquer empreitada que você possa imaginar. As casas são construídas em encostas e os aglomerados urbanos estão nos vales e raras esplanadas entre as montanhas. A água doce é parte de uma usina de dessalinização construídos para períodos de emergência, furacões ou seca temporária. A maioria da água é captada por cisternas, já que Saba possui uma das maiores pluviosidades das ilhas caribenhas (1000mm). Chegar até esta ilha também não é tarefa fácil, apenas algumas poucas embarcações e o aeroporto construído em 1959 graças à coragem de um piloto que arriscou pousar na curta pista de aeroporto construída.

Homenagem ao primeiro piloto a pousar em Saba, no Caribe

Homenagem ao primeiro piloto a pousar em Saba, no Caribe


Ainda que improvável, Saba foi habitada em diferentes períodos por índios Siboney, Arawak e Caribs e mais tarde por alguns piratas franceses e ingleses. No entanto, a primeira colônia que realmente se estabeleceu na ilha foi de holandeses, na sua maioria pescadores. Como os homens viviam a maior parte do tempo no mar, Saba ficou conhecida como “A ilha das mulheres”. Poucos escravos foram trazidos para cá neste período, fazendo com que os proprietários de terras trabalhassem lado a lado dos seus escravos, o que fez uma sociedade ainda mais próxima e integrada e tornando os seus moradores ainda mais unidos e amáveis.

O pequeno porto de Saba - Caribe

O pequeno porto de Saba - Caribe


Até o início da década de 40 a ilha não possuía estrada, todo o deslocamento era feito através de trilhas e escadas construídas pelos moradores, que diziam ser impossível a construção de uma rodovia. Joseph Lambert Hassel, um morador dedicado e indignado decidiu tirar um diploma de engenharia por correio com um único objetivo, construir a até hoje conhecida “The Road”, em 1943. A eletricidade só chegou definitivamente na ilha em 1970, antes disso apenas alguns geradores para eletricidade noturna eram utilizados.

Mount Scenery, maior montanha da ilha de Saba - Caribe

Mount Scenery, maior montanha da ilha de Saba - Caribe


A capital administrativa de Saba, um dos estado do Caribe Holandês, é a cidade “The Bottom”, uma referência à sua localização geográfica na base da montanha. Ela fica na área mais plana próxima ao principal (senão único) porto da ilha. A população total de Saba é de 2200 habitantes, sendo destes 450 estudantes da Faculdade de Medicina localizada na capital. Windwardsite é a maior vila e oferece a maior parte do comércio, tais como supermercado, hotéis, operadoras de mergulho, bares e restaurantes. Hoje saímos do Scout´s Place, no centro de Windwardsite, para El Momo Guest House, na parte alta da mesma cidade, só uns 10 minutos de pura subida. O gratificante é que quanto mais alto vamos, melhor a vista, sempre!

No alto do monte Maskaroni, nosso primeiro trekking em Saba - Caribe

No alto do monte Maskaroni, nosso primeiro trekking em Saba - Caribe


Hoje começamos a nossa rotina de mergulhos, que deve continuar pelos próximos 2 dias. O pessoal da Saba Divers tem uma operação ótima e, para a nossa sorte foi praticamente exclusiva. Fomos primeiro ao ponto conhecido como Third Encounter, um pináculo submarino, agulha de pedra fina e imensa, com uma beleza cênica espetacular. Encontramos o topo da rocha aos 28m e sua base vai até os 50m de profundidade.

Explorando um pináculo durante mergulho na costa de Saba - Caribe

Explorando um pináculo durante mergulho na costa de Saba - Caribe


Nós infelizmente fomos apenas até os 34m, profundo o suficiente para conhecer este ambiente, mas sempre dá vontade de descer mais! RS! Muitas garoupas, badejos e outros peixes menores populam as colônias de coral e esponjas que dão um colorido especial ao local. Ao lado, um pouco mais raso, encontramos um platô com vários corais e tubarões lixa, vimos uns 5 deles entocados.

O dorminhoco tubarão-lixa no mergulho em Third Encounter, na costa de Saba - Caribe

O dorminhoco tubarão-lixa no mergulho em Third Encounter, na costa de Saba - Caribe


O nosso segundo mergulho foi mais raso, mas divino! Tent reef combina boulders, pedras sobrepostas que formam pequenas cavernas e cânions com muita vida. A diversidade de corais e esponjas é imensa!

Explrando pequenas grutas e passagens durante mergulho em Tent Reef, na costa de Saba - Caribe

Explrando pequenas grutas e passagens durante mergulho em Tent Reef, na costa de Saba - Caribe


Vimos diversos turbações lixa (nurse sharks), alguns camarões e caranguejos lindinhos, além das barracudas que nos fizeram companhia na parada de segurança. Achei muito curioso que nesta área a formação de corais é bem jovem, facilitando a compreensão e visualização de cada tipo de coral.

Uma anêmona durante nosso segundo mergulho na costa de Saba - Caribe

Uma anêmona durante nosso segundo mergulho na costa de Saba - Caribe


O belo jardim de corais na parte mais rasa de Tent Reef, na costa de Saba - Caribe

O belo jardim de corais na parte mais rasa de Tent Reef, na costa de Saba - Caribe


Feita a troca de pousadas, nos embrenhamos em uma das 12 trilhas que a ilha oferece. Todas são muito íngremes. Fomos ao Maskehorne Hill, com 547m de altura e uma bela vista da ilha. Acreditamos que dali teríamos a vista de um belo pôr-do-sol, infelizmente mais uma ou duas montanhas estavam cobrindo esta visão. Continuamos a trilha até o vilarejo de St John e subimos “The Road” até El Momo, um bom exercício para o final do dia.

Voltando para Windwardside pela única estrada de Saba - Caribe

Voltando para Windwardside pela única estrada de Saba - Caribe


Sexta-feira, dia internacional do happy hour, aqui em Saba é o dia nacional do Sabaokê, karaokê no restaurante Scout´s Place. A festa começa as 21h, mas começa a esquentar mesmo as 22h, 23h, quando a maioria dos estudantes de medicina começa a chegar, animados por terem passado na sua prova ou bebendo para esquecer as péssimas notas. Fizemos algumas amizades, os locais aqui são totalmente receptivos e logo puxam assunto. Já íamos embora quando Luck nos convidou para uma saidera no Pizza Bar que vai até umas 2am aberto. Quando vimos todos os mais animados do Karaokê que haviam ido embora estavam lá. Pista de dança, galera animada, um lugar mais roots, mais locais, menos turistas. Muito bacana! Quando tomamos coragem para subir a colina para a pousada, apareceu mais um local gente boa e ofereceu nos levar até a pousada. Carona aqui é quase lei, também pudera, com tantas montanhas não poderia ser diferente.

Peixe colorido em uma reentrância no coral de Tent Reef, na costa de Saba - Caribe

Peixe colorido em uma reentrância no coral de Tent Reef, na costa de Saba - Caribe


Ao final aprendemos que Saba de tão improvável, acaba sendo ainda mais exótica e um curioso destino aos que gostam de montanhas e mergulho ou apenas aos que querem ver um Caribe diferente de tudo o que imaginavam.

O belo jardim de corais na parte mais rasa de Tent Reef, na costa de Saba - Caribe

O belo jardim de corais na parte mais rasa de Tent Reef, na costa de Saba - Caribe

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A Última Fronteira

Canadá, Penticton, Estados Unidos, Washington State, Winthrop

Passaporte italiano da Ana

Passaporte italiano da Ana


Hoje, pela última vez nesta viagem, cruzamos a fronteira de entrada nos Estados Unidos. Saímos do Canadá por Osoyoos, uma fronteira menos movimentada entre a British Columbia e o Estado de Washington, mas não com menos infraestrutura. Eu estava tranquila, todas as vezes que cruzamos as fronteiras americanas fomos muito bem tratados e tudo deu certo, não seria agora que algo aconteceria. Já o Rodrigo estava ansioso e um pouco apreensivo e o motivo era eu. Sim, eu. Estou viajando com o meu passaporte italiano e como todos os europeus não necessito de visto para viajar aos EUA, porém só tenho permissão de permanência de no máximo 3 meses.

Passaporte brasileiro do Rodrigo

Passaporte brasileiro do Rodrigo


As últimas idas e vindas entre o Canadá e EUA, incluindo o Alasca, eu fiz com o meu último carimbo de entrada do dia 28/07, quando voltamos das Bermudas. Já sabíamos, portanto que teríamos que parar na inspeção secundária, preencher formulários, responder a várias perguntas, procedimento padrão. O que eu não imaginava é que seríamos parados por tanto tempo, questionados 3, 4 vezes as mesmas perguntas e que teríamos, além do carro, até o nosso site vasculhado. “Desliguem o carro, mãos aonde eu possa ver!”, assim começou e continuou a conversa, tiramos tudo que tínhamos nos bolsos, cintos e até no pingente meu colar queriam saber se tinha algo dentro. Eles foram extremamente rigorosos, mas sem perder o respeito em momento algum. Parece que ficaram mesmo instigados com o fato de uma italiana e um brasileiro estarem sem trabalho, viajando por mais de dois anos em um carro brasileiro aqui, em terras tão distantes e ainda por cima, querendo renovar a permanência nos Estados Unidos por mais 3 meses! (Realmente, faça-me o favor! Rsrs). O Rodrigo, como bom brasileiro, ainda tinha permissão válida por mais 4 meses. Se não renovassem a minha não havia um plano B, voltaríamos ao Canadá, talvez. Voar para fora do país e voltar via Seattle? Quem sabe... Enfim, eu teria apenas uma semana restante nos EUA, eles teriam que renovar, então esta simplesmente não foi uma preocupação que nos atormentou durante a viagem.

Visto de permanência do Rodrigo nos EUA (6 meses de permanência)

Visto de permanência do Rodrigo nos EUA (6 meses de permanência)


Após um belo chá de cadeira, formulários, perguntas e tudo o que reza o almanaque do policial de fronteira padrão, estávamos liberados com o a minha permanência renovada! Fronteiras são um bicho chato mesmo, ficar na dependência da boa vontade e julgamento de policiais, que independente do seu histórico e passado idôneo, podem simplesmente não ir com a sua cara e acabar com aquela viagem tão planejada, economizada e sonhada, é o fim da picada! Assim, além de ter todos os documentos e vistos em dia, o melhor que posso dizer é: mantenha a calma, respire, conte até 100 para não mandar o cara “passear” e relaxe, pois no fim vai dar tudo certo.

Visto de permanência da Ana nos EUA (3 meses de validade)

Visto de permanência da Ana nos EUA (3 meses de validade)

Canadá, Penticton, Estados Unidos, Washington State, Winthrop, fronteira, Osoyoos, passaporte

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