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Rubens Werdesheim (16/10)
Valentina (15/10)
Para os que nao desejam subir a montanha, qual é a opcao de passeio?? O ...
Boia Paulista (14/10)
Oi, Ana. Tudo bem? :) Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Vi...
GERSON GOMES DA SILVA (12/10)
QUE LUGAR LINDO. VOU NA JUREIA SUL EM NOVEMBRO, NÃO VEJA A HORA, VOU FIC...
Rubens Werdesheim (12/10)
Um dos muitos cães que perambulam por San Pedro de Atacama, no Chile
Quem vê aí escrito “Day off” até pensa que nós estamos de férias. É engraçado como as coisas vão mudando e amadurecendo. Quanto mais tempo ficamos na estrada, mais fica claro o nosso compromisso em conhecer, explorar, aproveitar cada minuto que temos nestes 1000dias. Agora, quem viaja ou já viajou com esta intensidade sabe o quanto é cansativo... acordar cedo, camelar o dia todo, perguntar, receber trilhares de informações novas em lugares desconhecidos e ... quando pensa que vai chegar e descansar na pousada, começamos a trabalhar. Sim, manter o site é um trabalho e tanto. Não foi a toa que ficamos atrasados todos estes dias, muitas horas de estrada, muitos dias cansativos e quando vimos nossos posts estavam quase uma semana para trás. Para quem acompanha sempre os nossos blogs sabe que eu volta e meia estou atrasada, 2 ou 3 dias, mas o Ro geralmente está em dia. Pois é... o cansaço desta vez chegou a tal ponto que nem ele conseguiu manter o ritmo.
Rua em San Pedro de Atacama, no Chile
Então hoje em dia quando digo “Day off”, é por que tiramos o dia para dormir um pouco mais e quando acordamos começamos a escrever e trabalhar na seleção e organização das fotos e vídeos. É um dia sem um roteiro, sem atrativos turísticos, um dia que paramos para respirar e colocar as coisas em dia. O nosso plano inicial era pegar a estrada hoje para o Salar do Uyuni, atravessando a fronteira entre Chile e Bolívia pela Lagoa Colorada, cruzando um parque nacional sensacional. Porém duas coisas nos frearam: um convite e o tempo.
Paisagem do deserto de Atacama, próximo à San Pedro de Atacama, no Chile
Estamos em um dos desertos mais secos do planeta, vizinho da Cordilheira dos Andes. Ontem no final da tarde o tempo virou, nuvens escuras fecharam o horizonte e da cidade não podíamos sequer enxergar os eu principal cartão postal, o vulcão extinto Licancabur. Será que vai chover no deserto? Fortes rajadas de vento indicavam que lá em cima (nos Andes), algo estava diferente.
Paisagem do deserto de Atacama, próximo à San Pedro de Atacama, no Chile
Ontem a noite nos informamos e havia notícia de neve no lado boliviano, justo no nosso caminho ao Salar. Corre de lá, se informa de cá e eis que encontramos novamente a equipe de reportagem brasileira, que havia feito contato conosco. Aí veio o convite para gravarmos uma entrevista hoje! Imagina que delícia, nós que estamos longe de casa podermos nos fazer presentes na telinha?
Gravação no deserto de Atacama, próximo à San Pedro de Atacama, no Chile
É claro que topamos e unimos o útil ao agradável. Afinal, não pegaríamos estrada sem ter certeza da segurança. A equipe está em uma viagem longa para gravação deste documentário sobre o Atacama, uma correria absurda. A concorrência é desleal, tantos lugares e imagens maravilhosas, mas estamos torcendo para que a nossa entrevista seja eleita na edição do programa! Pensamento positivo!
Gravação no deserto de Atacama, próximo à San Pedro de Atacama, no Chile
A boa notícia do dia foi que o tempo abriu e os tours bolivianos que saíram hoje não tiveram problemas com a estrada e a neve! Depois de um dia de trabalho e para comemorar fizemos um happy hour no Adobe, um dos restaurantes mais badalados de São Pedro do Atacama. Amanhã partimos para o Salar de Uyuni!
Admirando a paisagem montanhosa na subida ao cume do Tajumulco, na Guatemala
A maior montanha da América Central está localizada há 2 horas de carro de Xela, há uns 20km em linha reta da fronteira entre o México e a Guatemala. Uma região montanhosa belíssima, cortada por uma estrada asfaltada, curva e desgraçada, pois é cheia de “túmulos”, aquelas lombadinhas mal feitas e sofridas até para a Fiona.
O vulcão Tajumulco, ponto mais alto da América central, na Guatemala
Saímos dos pouco mais de 2.300m de Xela, subimos e descemos morros até chegar aos 3.000m, já próximos à cidade de San Marcos. Vimos do alto as luzes da cidade, ainda de noite. As nuvens estavam baixas e o clima bem frio, nada animador para a subida de uma montanha. Os vilarejos indígenas aos poucos começavam a acordar, enquanto conversávamos com Carlos sobre temas como o universo, o céu e suas maravilhas. “Já estamos no céu, a terra está no céu!”, disse o Carlos a um padre ou pastor, emendando, “vocês não acham impressionante isso? Olha o tamanho da terra e ela flutua!”. Eu também sempre achei impressionante! Rs! Pensamentos tão simples e tão sábios. Com a mesma sabedoria, ele nos acalmava em relação às nuvens e dizia para não nos preocuparmos, pois logo estaremos acima delas.
O vulcão Tacaná, na fronteira de Guatemala e México, visto do vulcão Tajumulco, ponto mais alto da Guatemala
Baixamos e cruzamos os 3.000m novamente, finalmente acima das nuvens com um belo céu azul e um sol maravilhoso! Chegamos aos pés da montanha, aos 3.300m, tomamos nosso café da manhã gentilmente embalado pela Lucia, na pousada e começamos a caminhar. O dia estava perfeito, céu azul, sol quente, pouco vento. A caminhada foi super agradável e o bom papo de Carlos fizeram o tempo passar tranquilamente. No caminho escutamos um coiote próximo a nós, dando um uivado de bom dia.
Subindo o Tajumulco com o nosso ótimo guia, o Carlos (na Guatemala)
Esta belíssima região montanhosa tem como uma das principais atividades agrícolas e econômicas a plantação de papoula e de maconha. Cada território é bem delimitado, pois por ano um campesino chega a receber em torno de 120 mil quetzales do chefe narcotraficante, o equivalente a uns 2.300 reais por mês. O “Seu Campesino” não está fazendo nada de mal, só o que ele sabe fazer, plantar. Que outra atividade poderia dar-lhe um salário desses? Acaba que para defender o seu ganha-pão os tiozinhos campesinos se armam e defendem os seus chefes da polícia. Gente simples tentando sobreviver, tudo muito compreensível. Afinal, é isso ou plantar para uma subsistência triste nos campos montanhosos distantes e esquecidos no norte do país. Parece que já andaram tentando semear folha de coca por aqui também, sementes importadas da Colômbia, alta qualidade, mas pelo jeito a planta não gostou da terra. Olhávamos do alto a linda paisagem e Carlos apontava, “para lá é tudo plantação”. Até no alto do vulcão eu vi alguns cercados, que segundo ele, delimitam áreas dos campesinos, deixando claro o que é de cada um ali.
O belo visual durante a subida do vulcão Tajumulco, região de Quetzaltenango, na Guatemala
A trilha é lindíssima! Desde o ponto onde iniciamos até o topo temos vistas maravilhosas para todos os lados, bosques naturais de pinos, alternando trechos planos e subidas, enquanto vamos nos aclimatando e acostumando com a altitude. O nosso corpo que já esteve super aclimatado durante a passagem pelo Atacama, Bolívia e Perú, agora já sente a falta de oxigênio.
Cumprimentando o nosso guia Carlos no ponto mais alto da América Central, o cume do vulcão Tajumulco, a mais de 4.200 metros de altitude, na Guatemala
O último trecho é um pouco mais inclinado, subimos alguns degraus de pedra até chegar a um trecho de areias e finalmente no topo da América Central a 4.222m de altitude! Do alto podemos ver o Vulcão Santa Maria, e o Tacaná, já na fronteira com o México.
Com o nosso guia Carlos no ponto mais alto da América Central, o cume do vulcão Tajumulco, a mais de 4.200 metros de altitude, na Guatemala
Lá estavam também uma família maia em um ritual de agradecimentos, soltando rojões, acendendo velas e incensos e fazendo suas preces para o ano que se inicia, além de um grupo de 3 jovens locais que subiam pela primeira vez. Também gravamos uma entrevista do Soy loco por ti América com um depoimento ótimo do Carlos, falando da sua paixão pelas montanhas e pela natureza, lindo!
Entrevistando o nosso guia Carlos no ponto mais alto da América Central, o cume do vulcão Tajumulco, a mais de 4.200 metros de altitude, na Guatemala
Contornamos a cratera do vulcão e descemos até o meio da “caldeira”, onde o povo costuma escrever seus nomes com pedras, registrando sua passagem por ali. Descemos por um caminho diferente, passando ao lado do Monte Esperança e pelo novo local de acampamento, infelizmente emporcalhado pelos locais que vieram passar as festas de natal e ano novo na montanha. O Carlos começou uma limpeza, nós o ajudamos com o que pudemos, mas só um mutirão gigante poderá limpar completamente a trilha.
Caminhando na crista do vulcão Tajumulco, a mais de 4.200 metros de altitude, na Guatemala
O antigo refúgio foi destruído por uma tormenta que passou por aqui em 2005 e destruiu muitas plantações e casas. Em um dia como hoje ficaria difícil imaginar essa montanha em um dia de tormentas, mas o final da caminhada nos premiou com uma mudança radical no clima, as nuvens que estavam abaixo de nós subiram e tomaram conta da montanha. As vistas maravilhosas ficaram na memória e na máquina fotográfica e as 14h da tarde parecia que o sol já estava se pondo.
Neblina na descida do vulcão Tajumulco, na Guatemala. Cadê o caminho?
Dois turistas doidos começavam a subida sem um guia e sem idéia do que encontrariam pela frente. Além de ficar difícil enxergar a trilha quando as nuvens baixam, a montanha tem mais de uma opção de trilha, “e vai chover”, completou Carlos. É, será uma noite de bastante aventura para esses dois.
Descendo do cume do Tajumulco, na Guatemala
Nós retornamos à cidade, entre túmulos e curvas e uma mega dor de cabeça que me fez lembrar do Rafael no episódio do Cotopaxi, dor de cabeça infernal! É um dos efeitos colaterais da falta de oxigênio no mal da altitude, ou sorotchi. Uma neosaldina, um bom banho e um jantar no restaurante francês da cidade e já estávamos prontos para outra!
Início da caminhada ao cume do vulcão Tajumulco, ponto mais alto da Guatemala e de toda a América Central
Prédio da prefeitura de Port Antonio, no nordeste da Jamaica
Seguimos em busca da verdadeira Jamaica. Será possível um país como este estar tomado pelo turismo? Despedimo-nos da Treasure Beach e dos resorts em direção ao nordeste da ilha, para um lugar chamado Port Antonio.
Cruzando a Jamaica de carro
A viagem é longa, são em torno de 4 horas, cruzando todo o país de sudoeste a nordeste, passando por dezenas de vilazinhas, ao largo de Spanish Town, a antiga capital e dentro de Kingston, maior cidade da Jamaica e sua atual capital. A estrada quase sempre se parece com uma rua mal acabada, que atravessa todas as vilas.
Circuito de hoje do ponto C - Treasure Beach ao D - Port Antonio
Nas proximidades de Kingston escolhemos seguir por uma estrada pedagiada, dupla e novinha em folha! Pena que foram apenas 40km. Saindo da capital em direção ao norte cruzamos parte das Blue Mountains em uma rodovia sinuosa, estreita e bem movimentada, em alguns trechos ela parecia a Estrada da Graciosa, caminho alternativo para cruzar a Serra do Mar paranaense.
Estrada secundária na região de Treasure Beach, no sul da Jamaica
Chegamos à Port Antonio no meio da tarde, esfomeados e pela primeira vez não encontrávamos milhares de restaurantes e hotéis. Atravessamos a cidade, seguimos a imensa e linda baía de Port Antonio até encontrarmos o Anna Banana Restaurant. Comemos e saímos em busca de uma pousada. Seguindo as indicações do guia chegamos à Queen Street, na Titchfield Peninsula. Casas em estilo vitoriano dão um ar britânico na vizinhança onde estão localizadas as melhores opções de hospedagem. Escolhemos a Ocean Crest Guest House e fomos muito bem recebidos pela proprietária, Mrs. Lidia. Uma senhora amabilíssima que transformou sua casa em um aconchegante hostel com vista para a baía.
Port Antonio visto da janela da nossa Guest House, no nordeste da Jamaica
Pegamos um final de tarde caminhando pelas ruas da cidade, cruzando jamaicanos de todos os tipos, estudantes, trabalhadores, agricultores, vendedores, motoristas, ambulantes, homens, mulheres, jovens e crianças. Na feira um vendedor me chama “Hey whity anything from here?”, me fazendo relembrar que sou apenas mais uma turista “branquela”, por aqui.
Escolares caminham em rua de pequena cidade na Jamaica
O burburinho da cidade está no cruzamento da Harbour St. com a West St., próximo ao Musgrave Market e à praça central. Ali está uma estátua em memória daqueles que partiram de Port Antonio para a Primeira Guerra Mundial e nunca voltaram. Supermercados lotados e muita gente nas ruas, conversando, cantando, trabalhando e seguindo com suas vidas.
A movimentada praça central de Port Antonio, no nordeste da Jamaica
Visitamos também a Igreja da Portland Parish, belíssima igreja anglicana que se destaca na arquitetura da cidade. Outro bom ponto de encontro dos jovens da cidade são os jardins e passeios da marina, que embora pareça fechada, é aberta para todo o público. Fomos até lá conhecer o bar e descobrimos de onde surgiam os poucos turistas da terceira idade da cidade. São a maioria velejadores que atracaram aqui para passar alguns dias, se abastecer e conhecer a região. Essas marinas são muito comuns em várias ilhas do Caribe, mas aqui na Jamaica foi a primeira vez que vimos.
A bela igreja anglicana Port Antonio, no nordeste da Jamaica
Depois de uma imersão involuntária no mundo dos resorts, cair em um lugar como este me parece muito mais real, é muito mais real. É assim que a maioria dos jamaicanos vivem, no campo ou na praia, mas em suas comunidades, igrejas e escolas, sem um batalhão de turistas vindo mudar sua cultura e sua vida.
Céu de fim de tarde sobre o Mercado de Port Antonio, no nordeste da Jamaica
A Jamaica que encontramos em Montego Bay, Negril e Treasure Beach também é real, mas é uma realidade já mais pasteurizada, globalizada e ainda com um delicioso sabor jamaicano. Port Antonio é Jamaica pura, com personalidade, suas qualidades e defeitos, como todos os lugares do mundo. Agora posso dizer com gosto: bem vindos à Jamaica!
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INTRODUÇÃO AO PATOIS
O patoá é a lingua nativa da Jamaica, nasceu no século XVII quando os negros africanos trazidos pelos britânicos como escravos e tiveram que adaptar seus dialetos ao idioma do colonizador. Aí vão algumas expressões:
Patois | Inglês | Português
IRIE | Fell good, more than nice | Muito legal!
FI-WI | Ours | Nosso
WA DAT | What is that? | O que é isso?
MI-WI | I will | Eu vou...
Encontrei também um bom dicionário patois-português com as principais expressões usadas no cotidiano e nas músicas de reggae. Vale a pena conferir!
Caminhada no Cerro Toco, na região de San Pedro de Atacama, no Chile
São Pedro do Atacama está a 2.438 msnm em uma depressão Antiplanica, entre a Cordilheira Domeyko e a pré-cordilheira Andina. As montanhas nevadas marcam o seu horizonte, sendo o Licancabur o principal personagem dos postais e fotos da cidade.
Rua em San Pedro de Atacama - Chile
Licancabur é um vulcão com 5.590m de altura e no formato cônico mais tradicional que estamos acostumados a ver em desenhos animados. Lindo e imponente ele marca a paisagem e é personagem de uma história muito curiosa. Reza a lenda que Licancabur e seu vizinho Juriques (5.704m) se apaixonaram pela distante montanha de Quimal (4.278m), localizada na Cordilheira de Domyenko. Na disputa, Licancabur enfurecido teria decepado a cabeça de Juriques, reinando pleno como o vulcão bonitão na cordilheira andina.
Vulcão Licancabur visto do Cerro Toco, na região de San Pedro de Atacama, no Chile
Ao fundo, em direção à Toconao, vemos o Láscar, vulcão ativo com 5.550m de altura, sua última grande erupção foi em 1994 e desde então outras menores ocorrem com intervalos de 2 ou 3 anos. Com sorte podemos ver as fumarolas saindo de sua cratera.
Antigos vulcões vistos do deserto do Atacama - Chile
Com uma cadeia de montanhas como esta, impossível São Pedro não ter se tornado também um oásis para os montanhistas. Há quase um ano atrás meu cunhado, Guto, esteve aqui e escalou 3 vulcões: Cerro Toco, Láscar e Licancabur, as duas últimas geralmente são caminhadas de dois dias. Ao norte estão as montanhas mais procuradas para trekking e escaladas, dentre elas o Sairecabur de 6.050m.
Caminhada acima dos 5 mil metros no Cerro Toco, na região de San Pedro de Atacama, no Chile
Seria o meu primeiro trekking acima dos 5.000m, isso por que não conto os 300m de caminhada ofegante para vencer 50m de altura entre a casinha de esqui até o topo do Chacaltaia na Bolívia. Infelizmente não tínhamos muito tempo, portanto decidimos fazer um trekking de um dia, procurando a montanha de mais fácil acesso, o Cerro Toco. By the way, de toco ele não tem nada, são 5.604m de altura.
Muita neve no Cerro Toco, na região de San Pedro de Atacama, no Chile
A caminhada começa dos 5.300m, uma ascensão pequena de apenas 300m nos levaria até o topo. Encontramos Cristóbal, nosso guia e pegamos a mesma estrada que leva ao Paso de Jama. Só ali já subimos dos 2.500m aos 4.500m. Nós já estamos um tanto quanto aclimatados depois da passagem por Potosí e tantos outros passos entre a puna argentina e chilena. Ainda assim uma coisa é um cotidiano normal acima dos 4.000m, outra é sair andando e subindo montanhas.
Dirigindo entre o gelo e o abismo, no Cerro Toco, na região de San Pedro de Atacama, no Chile
Nosso planejamento era simples, a Fiona nos leva à base da montanha onde encontramos a trilha principal na face sul e em 2h30 ou 3h estamos no topo. O Rodrigo poderia fazer em 2h até, mas eu prefiro sempre contar com uma folga, já que sou a principiante nesse negócio. Infelizmente o plano já começou mal... a neve estava cobrindo as rotas de acesso à base e por mais que tentasse a Fiona não poderia passar. Começamos a buscar alternativas, entramos em 2 ou 3 diferentes rotas, até que, depois de atolar a Fiona no gelo, encontramos a antiga estrada da mina de enxofre e que pôde nos levar até os 4.800m pela face noroeste do Cerro Toco.
Chegando de volta à Fiona, após caminhada no Cerro Toco, na região de San Pedro de Atacama, no Chile
A caminhada é fácil, caminhando em um ritmo tranquilo, respeitando a altitude e a falta de oxigênio, fomos subindo. O primeiro trecho um pouco mais íngreme, sem uma trilha formada buscamos o melhor caminho no solo vulcânico, entre rochas e a neve. O Cerro Toco possui 3 picos, o principal já havia ficado muito distante, do outro lado. Daqui ainda conseguíamos ver um deles, sem trilha e com uma inclinação muito acentuada.
Um dos três cumes do Cerro Toco, na região de San Pedro de Atacama, no Chile
Eu ainda tinha esperanças, mas Cristóval e Rodrigo logo adaptaram suas expectativas e trataram de me colocar à par. Gastamos uma hora a mais procurando a estrada e estávamos com uma ascensão muito maior do que a planejada, dos 4.800 aos 5.600m, por isso agora a nossa escalada ao topo do Cerro Toco passou a ser um trekking acima dos 5.000m e vamos ver até aonde conseguimos chegar.
Caminhando com o Cristobal na magnífica região do Cerro Toco, na região de San Pedro de Atacama, no Chile
Partimos dos 4.800m e em duas horas fomos até as minas de enxofre abandonadas, aos 5.300m. Andamos muito mais e ainda assim não chegamos ao cume. Não vou dizer que não foi frustrante, mas temos que jogar com o que temos. Valeu muito a experiência para ver como eu me sairia acima dos 5.000m.
Aos 5.300 metros, ao lado das antigas minas de Enxofre no Cerro Toco, na região de San Pedro de Atacama, no Chile
No meu balanço final eu acho que me saí bem. Fisicamente me senti muito disposta e tranquila. A única coisa que me pega é o lado psicológico. Infelizmente confirmei que não posso ter o Rodrigo como meu dupla em situações como esta. Depois de centenas de caminhadas e montanhas a diferença de ritmo se mostra sempre um problema. Eu peço para que me acompanhe pacientemente, mas ele segue no seu ritmo me deixando para trás. Imagino que não deve ser fácil para ele ter que diminuir o ritmo... afinal, isso também cansa. Enfim, para mim uma equipe deve caminhar sempre unida. Aí é que vem o meu psicológico: se algo acontece comigo lá atrás, será que ele poderá me ajudar? Segundo ele sim... em dois minutos volta correndo e me ajuda... mas será que ele vai ver? Tudo passa pela minha cabeça... que eu deveria estar lá com ele, que estou lenta demais, etc, é uma certa sensação de impotência. Enfim, eu preciso trabalhar isso e nós precisamos acertar os tempos e a comunicação. Acho que, se pelo menos ele me avisar que vai acelerar, eu ficarei mais tranquila, sabendo o que vem pela frente.
Muita neve no Cerro Toco, na região de San Pedro de Atacama, no Chile
O Rodrigo, depois do meu breve chilique, ainda se colocou positivo sobre a minha performance, dizendo que agora acha que eu tenho 65% de chances de conseguir subir o Aconcágua, imagina. Esclarecendo: eu tenho vontade de subir o Aconcágua, assim como tenho vontade de ir à lua. Ter vontade não significa ter isso como um objetivo, gosto de trekkings pelo prazer da caminhada, da natureza, não para ficar sofrendo com o frio de - 10 ou 15°C durante 15 dias pelo prazer de chegar ao cume.
Caminhando com o Cristobal na magnífica região do Cerro Toco, na região de San Pedro de Atacama, no Chile
Enfim, o Cerro Toco foi apenas a primeira das montanhas acima dos 5.000m e ainda ficou entalada na garganta, por não termos chegado ao topo. A neve, o frio congelante e o vento cortante deram outra dinâmica à caminhada. A linda paisagem do Atacama, vermelho e seco, contrastando com os Andes gelados, Licancabur, Jurique e a Lagoa Verde (já no lado boliviano), fazem tudo valer muito à pena.
Última vista do Farol numa linda manhã
Hoje retornamos da Ilha do Mel, novamente com aquela mesma sensação de quando saímos de Superagui e Barra do Ararapira... sabendo que não voltaremos lá em pelo menos 1000dias! É um sentimento que certamente iremos nos acostumar: chegar a novos lugares maravilhosos, fazer novos amigos e nos despedirmos sempre. Nos despedimos do Zeco e da Uana na Grajagan, do André da Mar&Sol que pegou a mesma barca que nós e também da Lúcia do estacionamento que sempre paramos. Santa Lúcia que nos salvou, pois o Rodrigo esqueceu o computador dele lá e ela veio atrás de nós de carro para devolver. Ufa...
Em Curitiba já tínhamos diversos afazeres, detalhes que surgiram na última hora, conferência da mala para Miami, almoço de despedida com o Pai e ainda uma última reunião sobre o site, que ainda está atrasado... Infelizmente o site é o que mais nos preocupa, mesmo tendo começado o processo de criação e produção do site com bastante antecedência, não conseguimos ainda colocá-lo em pleno funcionamento. Enquanto isso, preparamos todo o conteúdo para atualizar o site assim que entrar no ar.
No final do dia, fizemos um lanche “brasileiro” rapidinho, preparado pela Dra Patrícia, minha mãe. Impressionante como ela sempre cuida de tudo nos mínimos detalhes. Requeijão Poços de Caldas para o genro querido, torta de frango que eu adoooro e ainda docinhos brasileiros, goiabada, queijadinha, suco de manga... delícia! Além do lanche a mãe também se prontificou a nos levar para o aeroporto e, se não fosse a sua pilotagem ávida e um tanto quanto agressiva, teríamos perdido o vôo, estresse total! Uma vez no vôo para SP, tudo estava sob controle, logo depois embarcamos para Miami. Um vôo de 7 horas pela frente, das quais não dormiremos praticamente nada, que beleza! Não vejo a hora de chegar logo, encontrar os amigos Marcelo e Su que irão nos hospedar e depois Juliane e David, my brand new brother in law.
Indo embora da Ilha do Mel
Na barca, voltando da Ilha
Na barca, com o amigo André
O vulcão Baru, ponto mais alto do Panamá, na região de Boquete
Boquete está localizado no norte do Panamá em uma região montanhosa de matas verdejantes, rios e corredeiras. Para muitos turistas que vem ao Panamá em busca de praia e sol é só um ponto de passagem entre Boca Chica, no Pacífico e Bocas del Touro, no mar do Caribe. Porém aos poucos essa pequena cidade se tornou um pólo de imigração, principalmente de norte-americanos aposentados ou em busca de uma vida mais tranquila. Assim, enquanto andamos pela região encontramos sinalizações e placas de venda de imóveis em inglês. A infra-estrutura da pequena vila já começou a se transformar e já oferece um comércio especial, lojas especializadas em vinhos, cafés, padarias e pequenos restaurantes deliciosos. O clima frio a faz um destino turístico romântico para casais com hotéis boutiques, spas, visitas a plantações de café e jardins botânicos particulares.
O rio que corta Boquete, no Panamá
As montanhas e rios por outro lado a fazem um hot spot para aventureiros e mochileiros de todos os cantos do mundo que vem em busca de trilhas e emoção nas rápidas da região. O melhor período para visitar a região é entre janeiro e março, quando o clima está mais seco e as trilhas mais transitáveis.
Papagaio panamenho, na região de Boquete, no Panamá
As principais atividades de aventura são o trekking para o Vulcão Barú (3.475m), uma caminhada noturna que inicia à meia-noite e dura 5 horas, para ver o nascer do sol. O Sendero dos Quetzales, uma ave de longas plumas coloridas encontrada principalmente nas matas tropicais da América Central. Essa trilha está oficialmente fechada pelas autoridades, pois ano passado um guia morreu levado por um rio, depois de cruzar seus clientes são e salvos. Aqui o fenômeno de “cabeça-d´água” é muito comum nos rios, quando a chuva no alto da montanha aumenta sobremaneira o volume dos rios, pegando de surpresa quem está na parte mais baixa. São 3 cruzes de rio, sem ponte, e ainda assim algumas pessoas acabam arriscando e entrando na trilha, sabendo de todos os riscos.
Depois das águas quentes dos poços termais, nada como um rio de águas frias! (na região de Boquete, no Panamá)
Há outras trilhas e atividades como o Canopy Tree Trek, vulgo arvorismo, também disponíveis e menos arriscados para as épocas de chuva. Agora, uma das mais famosas atividades de aventura da região, e menos sujeita às intempéries, é o rafting no Rio Chiriquí e Churiquí Viejo. Várias agências de turismo de aventura operam, mas deve ser agendado com pelo menos um dia de antecedência, já que o tour parte as 7h da manhã.
Lembrança de Boquete, no Panamá
Outra curtição para os brazucas é passear pela cidade se divertindo com as placas que encontramos pela cidade da piada pronta. Eu confesso que meu botão já mudou para o espanhol, então eu nem conseguia mais achar tão engraçado. Ainda assim foi impossível não morrer de rir com o post do Eduardo no blog da sua viagem de 111dias pela América Latina (clique aqui). Vale boas gargalhadas!
Para nós, brasileiros, a cidade da piada pronta! (Panamá)
Se você gosta daquele clima de montanha, ar puro, barulho de rio e estar rodeado por natureza, seja qual for o seu estilo, vale incluir pelo menos 2 dias no seu roteiro para explorar esta região.
Chegamos esta manhã em Poços de Caldas, cidade de origem da Família Junqueira. Eu já havia estado em Poços quando, com meus pais e irmãs, fizemos uma viagem de carro por Minas, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Poços foi apenas uma cidade no caminho, me marcou pelo bondinho que estava em reforma e não pudemos visitar. Depois de 17 anos, Poços passou a ter outro significado para mim. Uma cidade que guarda toda a história da família do meu amor. Cidade em que ele cresceu brincando com seus primos, aprendendo com seus tios e convivendo com sua avó, querida Vovó Carola.
Café no parque de Poços de Caldas - MG
A casa antiga e bem preservada nos remete aos anos em que vovó vivia ali, junto de seus filhos, netos e alguns bisnetos, já que viveu até os 96 anos. Nós dormimos em seu quarto, que ainda hoje possui armários com suas roupas dependuradas, penteadeira com seus pentes e escovas de cabelo prateadas e na cômoda o seu altar com todos os santos e água benta da pia batismal de sua catequese. Na sua cama a memória dos oito partos realizados em casa, onde nasceram os super oito! Dentre eles o meu sogro, Seu Gustavo Junqueira. Na sua cama também a memória do seu último suspiro. A primeira vez que dormi ali, pedi licença à vovó em minhas orações e sonhei que acordava nos anos 30, ouvindo as charretes na rua e sentindo a emoção de mais um parto que estava por vir.
Nesta casa almoçamos e jogamos conversa fora com a família que veio de diversos cantos para o feriado. Guto, Sossa e Lulu de Ribeirão Preto. Lalau, João Pedro, Antônio e Lucas (amigo do Antônio) de São Carlos. Gogóia, Charles e Luiza de São Paulo e o Chico láááá de Rio Verde, Goiás. Fomos caminhar pela cidade, pela praça, ao lado do antigo Cassino, onde a missa do Corphus Christi está sendo organizada, as 16h sai a romaria em direção à igreja. Tomamos uma vitamina na casa de sucos que Rodrigo frequentava com 10 anos de idade e hoje vemos os sobrinhos se deliciando com a vitamina de açaí, banana e leite.
A deliciosa Casa de Vitaminas, em Poços de Caldas - MG
No caminho de volta decidimos parar nas famosas termas que dão nome à cidade. Águas termais sulfurosas com uma infinidade de benefícios para a saúde: reumatismo, mialgias, ansiedade, stress, dermatoses pruginosas, varizes, eczemas crônicos, gastrites hiperácidas, insuficiência hepáticas, diabetes mellitus, bronquites, renites e muitas outras. Banho pérola, vulga hidromassagem, com essas águas milagrosas e aquecidas direto da fonte.
Medindo o próprio peso, logo após o banho-pérola, nas Thermas de Poços de Caldas - MG
A noite ainda uma aventura com os sobrinhos a bordo da Fiona, visita ao Cristo e depois a exploração de uma trilha off-road que nos levaria até um antigo hotel, hoje em ruínas. A corujisse do Rodrigo com a Fiona não permitiu que chegássemos ao objetivo. Lá no alto 10°C com sensação térmica de 5°C, voltamos para casa da Vovó e novamente o sentimento de estarmos em casa. Cada vez mais fica claro que a casa não é feita de um endereço fixo, mas sim das pessoas que amamos.
Vista do Cristo, direto do centro da cidade
Fiona enfrenta sua primeira estrada de terra
Parque Estadual do Alto Ribeira. A primeira vez que ouvi falar sobre o PETAR foi na revista Capricho, acreditem se quiser! Primeiro porque, sim, eu lia Capricho, coisas de adolescentes. Segundo porque, sim, a Capricho tinha uns conteúdos interessantes, como por exemplo ½ página apresentando o PETAR às suas leitoras. Eu e a Paulinha vimos e adoramos! Escoteiras “natas” e dedicadas resolvemos organizar o acampamento com nossos pais e irmãos em um feriado, acho que foi Páscoa. Só tínhamos 13 anos, de lá para cá muita coisa mudou no Parque, para variar o mesmo que eu já venho falando dos outros parques que visitamos. O PETAR está muito mais burocrático, regulamentado pelo Ibama e outros órgãos estaduais.
Casa na estrada de terra
Chegamos aqui perto das 16h, quando já não se pode entrar em nenhuma caverna. Antes podíamos agendar com o guia local às onze da noite que ninguém iria se incomodar. Mas como sempre, existem os turistas malucos, descuidados com a natureza e consigo mesmo, que fazem com que as regulamentações sejam feitas pensando neles e não em quem é responsável e respeita a natureza. Enfim, faz parte da evolução do ecoturismo ou turismo de aventura, temos que nos acostumar. Nos alojamos na Pousada da Serrinha e já fechamos com os guias locais a agenda para os próximos dois dias:
- Sexta-feira - 21/05: Caverna do Santana, Água-Suja e Lambari. Bóia-cross no final da tarde.
- Sábado – Caverna Temimina, no Núcleo Cabloco. Linda, o Ro ainda não conhece, adoro levar o Rodrigo conhecer coisas novas!
Merecida cerveja após a viagem de 3 horas entre Curitiba e Iporanga, onde está o Petar
Assuntamos com o pessoal da pastelaria, vimos a Romaria da Nossa Senhora de Fátima que está viajando o Brasil inteiro passar pelo Bairro da Serra, aqui em Iporanga e agora vamos jantar para ficarmos bem fortes e alimentados. Amanhã o dia promete!
Obs.: A força estranha está se dissipando, mas hoje ainda agiu. Saímos de casa rumo à BR-116 e ali no Cabral me dei conta que havia esquecido o celular em casa! Socoooorro! O Ro queria me matar. Pelo menos ele aproveitou para dar um alô para o Carneiro e conferir o andamento do site.
Fiona pronta para partir
Comemoração em família do Dia das Bruxas em shopping de Bogotá, na Colômbia
O Dia das Bruxas é comemorado principalmente nos países de origem anglo-saxônica como os Estados Unidos, Canadá e a Inglaterra. Existe mais de uma teoria sobre a sua procedência. A mais bacana faz referência a uma festa pagã de origem Celta, chamada Samhain, que celebraria o ano novo deste povo entre o equinócio de verão e o solstício de inverno. Era uma celebração aos mortos, onde os sacerdotes druidas atuavam como médiuns e faziam o contato entre as pessoas e seus antepassados. Isso explica as fantasias sempre relacionadas a mortos vivos, bruxas, caveiras e outros seres fantásticos como duendes, fadas, etc.
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Sem dúvida nenhuma era um dia muito feliz, já que todos podiam matar as saudades e falar com aqueles entes queridos que já não estavam mais neste plano. Depois dessa acho até que nós espíritas devíamos adotar essa data e promover uma festa como faziam os antigos druidas!
Família fantasiada para o Dia das Bruxas num shopping de Bogotá, na Colômbia
Curioso foi que desde a década de 70 esta festividade também começou a fazer parte do calendário colombiano, provavelmente já como fruto da colonização cultural norte-americana nestes países latinos. Douglas e Clara nos contam que desde que eram crianças seus pais os fantasiavam e saiam às ruas para pedir doces.
Douglas, a princesinha Amelie e a Clara em shopping de Bogotá, na Colômbia
Aqui em Bogotá as ruas ficaram lotadas, todos fantasiados, crianças e adultos, lojas enfeitadas e preparadas para receber as centenas de crianças com a famosa frase “Gostosuras ou Travessuras”. Aqui o pedido pode ser feito de várias formas, a mais comum é “Trick Trick Halloween, quiero dulces para mi, y si no me dá, vá crecer su nariz!”. Aí tem aqueles que já querem ser mais bonzinhos e evoluíram o dito para mensagens de paz e amor.
Com a Amelie e o Dpuglas na celebração do Dia das Bruxas em shopping de Bogotá, na Colômbia
Saímos com toda a família para o shopping mais próximo que estava completamente lotado de famílias no seu ritual anual de Halloween. Fantasias de todos os tipos, das mais divertidas às mais feias. Amelie escolheu se fantasiar de Princesa, a coisa mais fofa! Jaimito já está com 13 anos e levou uma máscara de monstro, mas não pôde usá-la tamanho o berreiro que Amelie armava quando ele vestia. Ela realmente se assustava! Hahaha!
Com a Amelie e o Jaime na celebração do Dia das Bruxas em shopping de Bogotá, na Colômbia
Não adiantou explicarmos, e como ela já está mais acostumada com astros do rock, Jaimito decidiu então fazer uma maquiagem igual à banda de rock Kiss! Duas horas na fila da maquiagem depois, ele saiu um perfeito rock star!!! Até encontrou um outro membro da banda no caminho, encontro de gigantes! Rsrs!
Encontro de roqueiros em shopping ede Bogotá, na Colômbia, no Dia das Bruxas
O ponto alto da festa para Amelie, foi quando ela conseguiu avistar os Pitufos que visitavam o shopping. Ela viu de longe a Smurfete e começou a gritar loucamente: “PITUFINAAAAA!!!” e quando ela foi embora logo encontrou o Papai Smurf, indo quase ao delírio! “PITUFOOOOO” hahaha! Foi emocionante! Até tirou foto com o vaqueiro do Toy Story. E eu com ela no colo, me enfiando na multidão para podermos conversar com eles e tirar fotos! É já que estou longe da Luiza e ainda não comecei a produção, pelo menos já vou treinando!
Até o Papai-Smurf apareceu no shopping ede Bogotá, na Colômbia, na celebração do Dia das Bruxas
O Quentin leva as meninas para passear no novo veleiro da família, em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos
Há 15 dias começamos esta viagem com a nossa sobrinha, Dona Bebel Junqueira, na casa dos novos amigos Amy e Joe, na Pennsylvânia. Lá Bebel reencontrou suas amigas dos “velhos tempos” de Estados Unidos. Você sabe como é, nessa idade 3 anos parecem uma eternidade, mas paradoxalmente, é como se fosse ontem! Essa foi a sensação de Bebel, Matilde e Lola, que não se viam há anos, mas já eram melhores amigas desde o primeiro segundo em que pisamos na casa de lago de Quentin e Risë.
Bebel com a Matilde e o Theo mo interior da "Casa do Lago", em Lakeville, Connecticut, nos Estados Unidos
Almoço com a Rise e a Quentin, na sua casa em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos
Quentin é belga-francês e Risë é americana, eles vivem em Nova Iorque com seus filhos Theo, 15 anos, Matilde, 12 anos e Lola, 10. Foi em um parque da Big Apple, passeando com suas filhas, que Quentin e Pedro se conheceram e daí floresceu uma grande amizade.
A Rise aproveita o fim de tarde no pier sobre o lago, em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos
A casa bilíngue é sempre agitada, Achiles o novo integrante canino da família ainda está se acostumando com as fronteiras do seu novo playground. Um imenso gramado à beira de um lago na região de Lakeville, este foi o cenário do encontro com essa família tão especial.
Nossa vista na "Casa do Lago", em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos
No primeiro dia atravessamos o lago nadando com Quentin, Matilde e Bebel, que tiveram fôlego suficiente para, além da longa travessia, ainda matraquear, filmar, nadar e brincar por todo o caminho. No segundo dia fomos novamente, desta vez sem as crianças. Sem muitas paradas fizemos a travessia em aproximadamente 40 minutos, um bom exercício e boas recordações da época de travessias em Santa Catarina com o pessoal do Sion. A propósito, preciso melhorar o meu tempo!
refrescando-se no lago em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos
Fomos paparicados com refeições deliciosas ao ar livre, boas conversas regadas a um chá de frutas no deck sobre o lago e um clima tranquilo e super relaxado. Theo chegou mais tarde, vindo de trem de Nova Iorque após um campeonato de cartas. Não me perguntem que tipo de cartas, talvez eu já esteja um pouco velha para entender ou ele muito jovem para explicar. Rsrs!
Café da manhã com a Matilde a a Lola, na deliciosa "Casa do Lago", em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos
Aproveitando a vida mansa no fim de semana na "Casa do Lago", em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos
Para as meninas não tinha tempo ruim, com seus biquínis, óculos de natação e uma go pro na mão passavam horas na água, nadando, saltando e criando mais de duas hora de vídeos e histórias. A diversão pós-lago era assistir aos looongos e, segundo elas, “boring videos”.
A Bebel e a Matilde se divertem no lago em frente à casa, em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos
A Bebel e a Matilde se divertem no lago em frente à casa, em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos
*Nota: alguma hora tenho que encontrar tempo para editá-los!
Assistindo a filmagem subaquática feita no lago (em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos)
Durante o jantar ouvimos a narração emocionada de Bebel de uma história sobre uma “really really really nice girl” que está sendo vítima de uma vingança de uma “really really really bad girl”. Qualquer semelhança com a Avenida Brasil não é mera coincidência! Longas conversas, regadas a um bom vinho, e nem vemos a hora passar.
Tomando sol na pequena plataforma flutuante no lago em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos
Hoje terminamos a temporada com a nossa ilustre visitante na casa destes novos velhos amigos. Despedidas são sempre chatas, mas Bebel já está ansiosa para começar a segunda etapa da sua viagem, reencontrar os primos em Princeton e conhecer novos amigos da sua idade no Summer Camp!
A Bebel e a Matilde se divertem no lago em frente à casa, em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos
15 dias para viajar pelo nordeste dos Estados Unidos, passando pelos principais parques e cidades, não é das tarefas mais fáceis. Somamos a isso a vontade de encontrar os amigos e o resultado é sempre muito melhor do que o esperado! O equilíbrio é o segredo de tudo, nem que para isso precisemos acelerar em alguns pontos, para depois poder relaxar à beira do lago na companhia de amigos.
A "frota" de veículos aquáticos na Casa do Lago, em Lakeville, estado de Connecticut, nos Estados Unidos
Obrigada Quentin e Risë por nos receber em sua casa, em sua família. Obrigada por nos proporcionar momentos e memórias tão especiais em dois dos nossos 1000dias, aqui neste cantinho de Connecticut. Obrigada Pedro e Íris por nos emprestar sua filha por estes dias, uma ótima companheira de viagem que já nos deixa muitas saudades. A Fiona ficará vazia depois dela.
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