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Flores no Lago Petén Itzá

Guatemala, Flores

Pronto para um mergulho no fim de tarde, em Flores, na Guatemala

Pronto para um mergulho no fim de tarde, em Flores, na Guatemala


Hoje cruzamos a fronteira de Belize com a Guatemala, a única fronteira terrestre entre os dois países fica a meros 13 km de San Ignacio e 80km da Ilha de Flores. O distrito El Petén é o mais distante e menos populado do país, o governo fez um esforço para desenvolver esta região, que hoje possui as melhores estradas, além de uma das mais impressionantes ruínas mayas da Guatemala, a famosa Tikal.

Uma das ladeiras que dá acesso à praça central de Flores, na Guatemala

Uma das ladeiras que dá acesso à praça central de Flores, na Guatemala


A mágica Ilha de Flores está localizada dentro do lago El Petén Itzá. Ela foi ocupada pelos espanhóis durante a colonização que, sobre a cidade maya, construíram uma cidade colonial com ruas estreitas, uma igreja no topo e um agradável passeio na beira do lago, onde até hoje locais e turistas se refrescam nos dias mais quentes de verão.

Caminhando na orla do lago Petén, em Flores, na Guatemala

Caminhando na orla do lago Petén, em Flores, na Guatemala


A igreja matriz de Flores, na Guatemala

A igreja matriz de Flores, na Guatemala


Mergulhando no lago Petén, em Flores, na Guatemala

Mergulhando no lago Petén, em Flores, na Guatemala


O lago El Petén Itzá é uma atração por si só, passeios de barco ao redor da ilha te levam a um pequeno museu em uma ilhota e à vilas próximas. Até mergulho para ver vestígios arqueológicos estão começando a ser operados. Reza a lenda que um grande cavalo esculpido em pedra pelos mayas para Hernán Cortez estaria afundado por aqui! Ao que tudo indica o Cortez não parou nesta região, pelo menos não durante esta vida. Mas quem sabe? Há muitos mistérios no mundo a serem desvendados.

Nadando no delicioso lago Petén, em Flores, na Guatemala

Nadando no delicioso lago Petén, em Flores, na Guatemala


Flores possui toda a infraestrutura turística comum nas cidades da América Central. Agências de turismo especializadas nos sítios arqueológicos da região oferecem diferentes passeios a Tikal (no nascer e no por do sol) e até aos lugares mais distantes como El Mirador. No norte de El Petén, quase na fronteira com o México, El Mirador é uma das maiores cidades mayas do período pré-clássico e está isolada por 60km de trilhas na floresta guatemalteca ou por um caro sobrevoo de helicóptero.

Pequena cidade na orla do lago Petén, em frente à ilha de Flores, na Guatemala

Pequena cidade na orla do lago Petén, em frente à ilha de Flores, na Guatemala


Nós pensamos em ir até lá, mas como sempre apressados acabamos deixando esta aventura para uma próxima vez. Escolhemos relaxar às margens do lago, saímos para correr ao redor da ilha, nadamos e recuperamos energias para seguir viagem. Tiramos um dia para explorar a poderosa Tikal e aproveitamos os restaurantes mais turísticos para colocar as vitaminas, saladas e sucos em dia. Viajando por estes lugares mais distantes às vezes é difícil encontrar opções saudáveis de alimentação.

Correndo na orla do lago Petén, em Flores, na Guatemala

Correndo na orla do lago Petén, em Flores, na Guatemala


Barco leva passageiros pelo lago Petén, em Flores, na Guatemala

Barco leva passageiros pelo lago Petén, em Flores, na Guatemala


Muitos dos turistas mais alternativos preferem hospedar-se na vila de El Remate, onde há menos infraestrutura, mas os pequenos hostels e restaurantes locais dão ao vilarejo um ar mais autêntico. Além de garantirem ter um lago mais limpo se comparado com o lago ao largo das mais populosas Santa Elena e Flores.

O sol aparece um pouco antes de se pôr, visto da ilha de Flores, na Guatemala

O sol aparece um pouco antes de se pôr, visto da ilha de Flores, na Guatemala


Flores é mais um daqueles lugares especiais no mundo, perfeito para descansar e deixar as preocupações de lado, aproveitando o melhor da cultura e arquitetura maya, lado a lado com a culinária, o conforto e a receptividade do povo guatemalteco.

Uma bela conjunção da lua e Júpiter, em Flores, na Guatemala

Uma bela conjunção da lua e Júpiter, em Flores, na Guatemala

Guatemala, Flores, El Petén, El Petén Itza, Lago

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Berbice à Georgetown

Guiana, Georgetown

Cena de rua em cidade da Guiana

Cena de rua em cidade da Guiana


A Guiana é perigosa, violenta e deve ser evitada. Isso é tudo o que ouvimos falar sobre a Guiana, tanto dos vizinhos surinameses que já conhecem a Guiana, quanto nos fóruns e blogs de viagem. Se fecharmos os olhos e acreditarmos fielmente em tudo o que pesquisamos não viríamos para cá.

As bandeiras das três Guianas e do Brasil, num carro que faz o transporte entre esses países

As bandeiras das três Guianas e do Brasil, num carro que faz o transporte entre esses países


Sem dúvida nós ouvimos tudo atentamente, agimos cautelosamente, mas não deixaríamos nunca de vir aqui e conferir com os próprios olhos. Afinal, se acreditássemos em tudo que falam sobre o Brasil, teríamos que mudar de país! Assim como nós, pessoas vivem aqui, existem regiões mais perigosas e regiões menos perigosas, ok, só não podemos generalizar achando que os assaltos e a violência acontece em toda esquina. A taxa de criminalidade está diminuindo notadamente, segundo guianeses que andamos conversamos. Um brasileiro, já nascido e criado em uma realidade parecida tira de letra! É só saber por onde andar, não deixar dinheiro, bolsa, máquinas fotográficas à mostra e ficar marcando bobeira nas ruas.
Ok, dito isso vamos ao que interessa. Bem vindos à Guiana!

Chegando à Guiana, vindos do Suriname.

Chegando à Guiana, vindos do Suriname.


Hoje cedo pegamos a barca e cruzamos o Corentyne River na fronteira com o Suriname. Somam-se os trâmites burocráticos de fronteira, compra do ticket para o ferry e espera no porto, ficamos quase 3 horas para cruzar o rio.

Balsa entre Suriname e Guiana, cruzando o rio Correntyne

Balsa entre Suriname e Guiana, cruzando o rio Correntyne


Entramos na região conhecida como Berbice, cidades pequenas às margens da “main street”, rodovia e avenida que conecta o Suriname à capital, Georgetown. É uma região muito parecida com Nieuw Nickerie, grande influência indiana, a arquitetura das casas é idêntica, diques e canais de irrigação para as lavouras, zona rural e agrícola do país. Uma curiosidade é que como a população hindu é grande, vemos vacas “sagradas” por todos os lados. Elas são tratadas como pets, como o cachorrinho da família. Algumas usam coleira e circulam livremente entrando e saindo pelo portão da frente da casa, para dar um rolé e pastar na grama em frente. Sensacional! Rsrs!

Uma das muitas mesquitas na Guiana

Uma das muitas mesquitas na Guiana


As caminhonetinhas em estilo indiano também são comuns nas ruas aqui em Berbice, assim como o trânsito enlouquecido e a estranha atração que eles têm por buzina. Esta serve para reclamar, dizer “oi” ou apenas para apertá-la, porque estão com vontade! O tempo todo buzinam, é impressionante!

Carro de transporte entre Suriname e Brasil, passando por Guiana

Carro de transporte entre Suriname e Brasil, passando por Guiana


Algumas vilas e 2h30 depois chegamos à Georgetown, capital com notada influência britânica, principal colonizadora. Após nos instalarmos no Ariantze Hotel, muito bem localizado no centro, saímos para conhecer a cidade. O staff do hotel foi muito prestativo e nos ajudou a agendar o tour amanhã para a principal atração turística do país e, há quem diga, a melhor das três Guianas. Veremos!
Saímos a pé e totalmente “pelados”, câmera simplezinha, sem bolsa, mochila nem nada. Tudo para nos sentirmos a vontade de ir e vir. Após passarmos na Wonderland Adventure para confirmar o tour à Kaiteur Falls, seguimos em direção à Catedral de St Georges.

Visitando a catedral de St. George, em Georgetown - Guiana

Visitando a catedral de St. George, em Georgetown - Guiana


Esta reclama o título da construção de madeira mais alta do mundo, enquanto a igreja de Paramaribo diz ser o maior prédio em metragem. Lá de dentro, sinceramente, achei esta maior na altura e na metragem. Uma igreja construída no final do século XVIII, possui com toda a sua estrutura original, embora não esteja no mais perfeito estado de conservação.

A bela catedral de St. George, mais famoso prédio de Georgetown - Guiana

A bela catedral de St. George, mais famoso prédio de Georgetown - Guiana


Seguimos pela Avenida da República passamos pelo Town Hall e Victoria Law Courts, ambos construídos na segunda metade do século XVIII, com arquitetura colonial inglesa. Adiante encontramos o prédio do Parlamento, construído em 1834 com uma arquitetura super moderna para a época.

Town Hall, ou prefeiruta, em Georgetown - Guiana

Town Hall, ou prefeiruta, em Georgetown - Guiana


Retornando pela Water Street chegamos ao Stabroek Market, o mercado municipal. Milhares de pessoas indo e vindo de todas as direções, vans e carros buzinando, parando e estacionando caoticamente nos arredores, único lugar que realmente tivemos que andar bem atentos. Os homens logo mexem e mandam beijinhos para chamar atenção, só respeitam mesmo se eu estiver de mão dada com o Rodrigo.

Mercado Central, fim de tarde em Georgetown - Guiana

Mercado Central, fim de tarde em Georgetown - Guiana


A cidade é pequena, conseguimos ter uma boa noção do centro, do povo e do jeito da cidade. Voltamos ao nosso posto de trabalho e dormitório já com outra visão do país, de Berbice, onde a maioria é indiana, templos hindus e vacas fazem parte da paisagem. Até a caótica Georgetown, de maioria africana e onde a aquele espírito de cidade grande já domina. Todos buscando por oportunidades e lutando por uma vida melhor. Vale passar um dia explorando estas redondezas, inserido na vida, nos sons e na cultura deste povo.

Embarcando no ferry do Suriname para a Guiana

Embarcando no ferry do Suriname para a Guiana

Guiana, Georgetown, Berbice, Nieuw Nickerie

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Jabaquara Bela

Brasil, São Paulo, Ilha Bela

A Ilha Bela é imensa, quase tão grande quanto a ilha de Florianópolis! São mais de 36km de praias e, dizem, 365 cachoeiras! Seria uma cachoeira por dia do ano, já pensaram? Mas descobrimos lá que os moradores da ilha costumam chamar de cachoeira qualquer rio de pedra. Quedas d´água mesmo são aproximadamente 30.

Praia de Jabaquara em Ilha Bela - SP

Praia de Jabaquara em Ilha Bela - SP


Depois de umas comprinhas básicas no supermercado da vila e uma passada no internet café para os posts de ontem, acabamos postergando o nosso plano inicial e deixamos a trilha do Bonete para amanhã. Decidimos conhecer o litoral norte da Ilha, já que estamos hospedados na Ponta das Canas. Fomos até a praia do Jabaquara com intenção de fazer uma trilha que dizem existir dali até a Praia da Fome e a Praia do Poço. Dirigindo para lá comecei reconhecer o caminho e quando chegamos à praia tive certeza, eu já havia estado ali em 2004. O Rodrigo cada vez mais ia dando crédito à minha memória, quase uma ilhéu!

Realmente a Praia de Jabaquara é uma das mais bonitas da ilha! Chegamos e logo encontramos um belo oásis-restaurante à beira-mar. Exploramos a praia em busca de informações sobre a trilha para a Praia da Fome, lugar usado pelos portugueses para engorda de escravos no século XVIII. Eles paravam nesta praia para “tratar” os escravos antes de venderem no continente. A trilha já foi uma estrada, mas todos falaram que está muito fechada, tomada por bambuzais. Acabamos não nos arriscando, pois já eram 14h e não achamos nenhum barqueiro como back up. Mais uma praia que fica para os próximos 1000dias.

Praia de Jabaquara em Ilha Bela - SP

Praia de Jabaquara em Ilha Bela - SP


Depois de quase sermos carregados pelos borrachudos, resolvemos desbravar os mares e fazer um snorkel. Infelizmente a água não estava tão limpa quanto na minha lembrança. Não sei se nós é que estamos mais exigentes depois do Caribe, ou se a minha memória é que estava romantizando o lugar, pois lembro desta praia como um dos meus melhores snorkels no Brasil. Saímos primeiro no costão lado esquerdo, com água friiia e quase nos enroscamos em uma rede de pesca colocada ali. Ainda assim vimos alguns peixes, 3 arraias e o Ro (sortudo!) ainda viu uma tartaruga! Mais uma nadada no costão do lado direito, mas a água fria nos fez voltar correndo para o oásis assistir ao jogo da Copa do Mundo entre a Holanda e o Uruguai. Pena que os nossos “hermanos uruguajos” não conseguiram a final... mas que raça! Quem sabe os brazucas aprendem um pouco com eles!?!

Celebrando os 100 dias de viagem, em Ilha Bela - SP

Celebrando os 100 dias de viagem, em Ilha Bela - SP


À noite, aproveitando a maravilhosa casa e vista da casa do Dudu e Cê, fizemos mais uma comemoração dos nossos 100 dias de estrada! Queijo e vinho, regados a muito amendoim e uma bela vista do canal, São Sebastião e Caraguá, enquanto trabalhava nos últimos vídeos do Soy loco por ti América. Afinal, alguém tem que trabalhar nesse casal! Rs!

Brasil, São Paulo, Ilha Bela, Praia

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Basse Terre - Guadalupe

Guadalupe, Tròis Rivières, Grande Anse, Parc National de Guadeloupe

Cara de Bahia, mas é a praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Cara de Bahia, mas é a praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


A ilha de Guadalupe é composta por duas ilhas principais: Grande Terre e Basse Terre. Uma com montanhas cobertas de florestas tropicais, cortada por rios e cachoeiras e outra plana e repleta de belas praias coralíneas, de areias brancas e águas azul ciano.

Mata tropical no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Mata tropical no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


Começamos nosso tour na Cascade aux Écrevisses, uma pequena e linda cachoeira no Parque National de La Guadeloupe na Route de la Traversée. É, definitivamente chegamos à França, um estado francês, mas que não poderia ser mais creole, leia-se africano, em seus costumes, culinária e feeling. Poderia dizer que a ilha tem o melhor dos dois mundos, a organização dos franceses, a tranquilidade dos afro-caribenhos e a mistura ideal da culinária franco-criola.

Parece a Serra da Mantiqueira, mas é a Cascade aux Ecrevisse, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Parece a Serra da Mantiqueira, mas é a Cascade aux Ecrevisse, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


O Parque Nacional oferece muitas trilhas com belas vistas, se você tiver sorte de pegar o tempo claro e sem tanta neblina e chuva como nós. Um mergulho na cachoeira para despertar e seguimos para a praia de Grande Anse, 2km ao norte de Deshaies.

Cara de Bahia, mas é a praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Cara de Bahia, mas é a praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


Grande Anse é uma das praias mais bonitas de Guadalupe e Deshaies tem a infra-estrutura básica que você precisa, restaurantes, mercados, etc. Os queijos e vinhos são sempre mais baratos nas ilhas francesas. A dica é procurar os “gites” para hospedagem, lugares baratos e bem equipados que custam em torno de 50 euros a noite para o casal.

Praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe. Uma mistura de Bahia com litoral norte de São Paulo. Uma beleza!

Praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe. Uma mistura de Bahia com litoral norte de São Paulo. Uma beleza!


Uma das mais belas praias de Guadalupe, Grande Anse, em Basse Terre

Uma das mais belas praias de Guadalupe, Grande Anse, em Basse Terre


Uma tarde preguiçosa tentando recuperar a noite mal dormida, seguida por uma corrida e natação na praia. Se você tiver 150 euros no seu budget diário, um lugar para ficar é a pousada super romântica no canto direito da Grande Anse, lindos quartos, piscina e hidromassagem a um minuto da praia.

Lanche de queijos e vinho, enquanto trabalhamos um pouco em Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Lanche de queijos e vinho, enquanto trabalhamos um pouco em Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


No dia seguinte cedo continuamos nosso caminho por Basse Terre ao redor da ilha, pegando a rota norte e chegando à Chute du Carbet, no sudeste da ilha. Uma linda cachoeira dentro do parque nacional e nas encostas do gigante Vulcão La Soufriere, com pouco menos de 1500m de altitude. O parque oferece várias trilhas e travessias bem sinalizadas entre as principais atrações, incluindo uma travessia do vulcão até a entrada do parque que ficou na nossa “to do list”.

A magnífica 2a Queda dos Chutes du Carbet, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

A magnífica 2a Queda dos Chutes du Carbet, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


Local perfeiro para descanso e reflexão no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Local perfeiro para descanso e reflexão no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


Fechamos o dia no Basin Paradise, uma trilha de 20 minutos que te leva a um lago de águas cristalinas. Uma cachoeira deliciosa de uma cor esmeralda quase inacreditável em meio à mata verde das montanhas de Guadalupe.

Banho refrescante na Basin Paradise, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Banho refrescante na Basin Paradise, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


Grand Etáng, um grande lago no meio da mata do Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Grand Etáng, um grande lago no meio da mata do Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


Continuamos dirigindo para o sul da ilha, passamos pelo Grand Etang, um lago de fácil acesso, menos de 20 minutos de caminhada ida e volta e chegamos à cidade de Trois Riviere. Nestas ilhas franceses não é fácil encontrar hotéis ou pousadas, elas existem, mas são mal sinalizadas e geralmente num esquema de quitinetes. Jantamos uma bela macarronada em um gite nos arredores de Trois Riviere, o lugar mais barato que encontramos para ficar na ilha (40 euros/noite).

Preparando uma macarronada em Tròis Rivières, no sul de Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe

Preparando uma macarronada em Tròis Rivières, no sul de Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe


No dia seguinte ainda aproveitamos para tomar sol e pegar uma bela praia na Grande Anse, mesmo nome, mas esta de areias negras e águas mais agitadas, vizinha à cidade capital do departamento francês, também chamada de Basse Terre.

A bela e selvagem praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe

A bela e selvagem praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe


Enfrentando as ondas da praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe

Enfrentando as ondas da praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe


Aos poucos vamos entrando na cultura francesa, procurando boas baguetes, queijos e vinhos, tentando soltar o escasso vocabulário francês com pequenas palavras e expressões para tentar ser mais simpática. O Rodrigo é o meu guia e tradutor oficial e a cada dia seu francês fica menos enferrujado e seu biquinho mais afiado! Eu me sinto em uma camisa de forças, pois sem saber falar a língua não consigo interagir como gostaria com o povo local. Pena não ter tempo para fazer umas aulinhas e soltar logo essa francesa que existe em mim! Hahaha! Ah! Aqui ainda não paramos em nenhuma pâtisserie, mas me prometi que não saio daqui sem comer um delicioso e tradicional croissant au chocolat. Amanhã seguimos para Grande Terre, tentar descobrir um pouco do lado mais turístico de Guadalupe.

Admirando o mar da praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe

Admirando o mar da praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe

Guadalupe, Tròis Rivières, Grande Anse, Parc National de Guadeloupe, Basse Terre, Caribbean, Praia

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Novo País: Canadá!

Canadá, Montreal, Quebec

Algumas folhas se adiantam e já tem a cor do Outono, no Parc National de La Mauricie, província de Quebec, no Canadá

Algumas folhas se adiantam e já tem a cor do Outono, no Parc National de La Mauricie, província de Quebec, no Canadá


Kanata, do iroquoise “aldeia ou povoado”, é a origem da palavra Canadá. Curioso nome para o segundo maior país do mundo em área, apenas atrás da Rússia. Esse tamanho todo e sua fronteira gelada com o Oceano Ártico fazem do Canadá um dos países de menor densidade populacional em todo o mundo (aprox. 3 hab/km2). Toda essa extensão de terras desabitadas faz do Canadá um país especial em áreas naturais praticamente intocadas. O que as protege é justamente uma de suas maiores belezas, também a maior barreira para os exploradores: o gelo, a neve e muito frio.

Painel informativo sobre o processo de formação das paisagens do Parc National de La Mauricie, província de Quebec, no Canadá, durante a última era glacial

Painel informativo sobre o processo de formação das paisagens do Parc National de La Mauricie, província de Quebec, no Canadá, durante a última era glacial


Mais de 80% dos seus 33 milhões e meio de habitantes vivem a 150km da fronteira com os Estados Unidos, adicionando mais um superlativo para a coleção, já que é a maior fronteira terrestre do mundo. As regiões do Golden Horseshoe (Toronto, Montreal e Ottawa), Lower Mainland (Vancouver e arredores) e o corredor Calgary-Edmonton em Alberta se somam às áreas mais populadas, o que facilita muito o planejamento da nossa viagem, já que desta vez não teremos tempo para fazer explorações da região ártica do país.

Ruas cheias no centro de Montreal, no Canadá

Ruas cheias no centro de Montreal, no Canadá


Curiosidade: o Canadá também abriga a população mais setentrional (ao norte) do planeta, 168 habitantes (dado de 2001) nas ilhas de Ellesmere, quase na fronteira com a Groelândia. Um grupo de inuits parentes dos groelandeses que deve ter ficado com preguiça de cruzar o estreito de mar gelado ao norte da Baía de Baffin.

Arte Inuit no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá

Arte Inuit no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá


Os inuits são os parentes mais próximos dos povos mongóis que iniciaram a colonização de todo o continente americano em torno de 15 mil anos atrás. Na teoria mais aceita pela comunidade científica tribos mongóis cruzaram o Estreito de Bering e começaram a colonizar a América partindo do Alasca, Canadá e descendo pelo oeste dos Estados Unidos até a América do Sul. Hoje, 600 povos das chamadas Primeiras Nações são reconhecidos pelo governo do Canadá, com aproximados 1,2 milhão de indivíduos pertencentes a elas.

Tenda indígena no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá

Tenda indígena no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá


O resgate da cultura do povo que chegou primeiro é claro em várias cidades por onde passamos. Apenas no estado de Quebéc são 13 nações indígenas, cada uma delas tentando se adaptar às mudanças da sociedade moderna. Algumas se adaptaram “tão bem” que já nem se reconhecem mais, perderam seu idioma nativo e sua identidade indígena. O trabalho de recuperação desta identidade aparentemente tem sido efetivo, as escolas passaram a ensinar o idioma indígena como primeira língua e depois o francês ou o inglês, dependendo da região.

Máscaras indígenas que enfeitam e protegem dos maus espíritos a nossa pousada em Gananoque, na região das 1000 Islands, na fronteira do Canadá e Estados Unidos

Máscaras indígenas que enfeitam e protegem dos maus espíritos a nossa pousada em Gananoque, na região das 1000 Islands, na fronteira do Canadá e Estados Unidos


O primeiro contato com uma população europeia foi por volta do ano 1.000 d.C. quando vikings estabeleceram um posto avançado em Labrador nas suas explorações nos mares do norte. O primeiro assentamento escandinavo na América do Norte não durou muito. A primeira visita documentada, porém foi em 1.497/98 pelo italiano Giovanni Caboto a serviço do Rei da Inglaterra. A colonização europeia da região se iniciou no Século XVI, formando as primeiras colônias permanentes de Port Royal em 1.605 e Quebéc em 1.608, na região conhecida como Nova França ao longo do Rio St. Lawrence. Foi apenas em 1.763, depois de diversas batalhas entre os franceses e os ingleses, que a França cedeu todos os seus territórios da Nova França e Acádia aos britânicos através do Tratado de Paris.

Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá

Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá


Em 1.775 o ânimo dos revolucionários americanos começou a esquentar contra a Coroa Britânica. Eles convidaram os canadenses a se unir na luta contra a coroa, porém os canadenses se negaram, mantendo sua lealdade ao Rei da Inglaterra.

A guarda da Citadela de Quebec, no Canadá

A guarda da Citadela de Quebec, no Canadá


Em 1.812 os americanos invadiram alguns dos territórios britânicos no Canadá e foram expulsos pelos ingleses, franceses e indígenas, que se uniram em defesa do seu território. Engraçado é que nesta guerra, conhecida como Guerra de 1812 os dois lados se julgam vitoriosos: os canadenses por que se defenderam, expulsaram os americanos e continuaram ao lado da coroa. Os americanos por terem ganhado várias batalhas contra os ingleses, inclusive a principal delas em New Orleans, depois da guerra já ter oficialmente acabado. Um dos principais ganhos desta guerra foi o fortalecimento da identidade canadense.

O solene prédio da antiga sede da prefeitura, em Toronto, no Canadá

O solene prédio da antiga sede da prefeitura, em Toronto, no Canadá


Em 1° de Julho de 1.867 o Canadá tornou-se uma federação parcialmente independente da Inglaterra e aos poucos outros territórios britânicos foram se anexando ao novo país. Toda primeira semana de julho acontecem as festas comemorativas do 1° de Julho conhecido como “O Dia do Canadá”, perdemos por pouco!

Canadá e suas províncias

Canadá e suas províncias


O nosso roteiro nas duas próximas semanas será conhecer as principais cidades do leste do Canadá, passando pelo estado francês de Quebéc, a capital Quebec City, Montreal e alguns dos seus principais Parques Nacionais. Seguiremos pelo estado de Ontário para conhecer Ottawa, a capital do país, e Toronto, a maior cidade de todo o território. O caminho ainda nos reserva algumas surpresas, pois o melhor de uma road trip é descobrir e se aventurar por novos horizontes e novas fronteiras. Welcome, Bienvenue, Bem vindo ao Canadá!

Aproximando-se da fronteira. O Canadá é logo ali!

Aproximando-se da fronteira. O Canadá é logo ali!

Canadá, Montreal, Quebec, história, roteiro

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Viajantes Latinos

México, Playa del Carmen

Encontro com os viajantes argentinos dos projetos Travesia Wawamericu e Latinoamerica Sonrie, em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México

Encontro com os viajantes argentinos dos projetos Travesia Wawamericu e Latinoamerica Sonrie, em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México


Depois de quase 3 anos na estrada fomos conhecendo a grande comunidade de viajantes, não apenas aqueles apaixonados por viagens e que se esforçam para conseguir mais de 30 dias de férias e explorar este nosso planeta, mas também os que, como nós, deram uma guinada na vida e colocaram o pé na estrada!

Encontro com os viajantes argentinos dos projetos Travesia Wawamericu e Latinoamerica Sonrie, em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México

Encontro com os viajantes argentinos dos projetos Travesia Wawamericu e Latinoamerica Sonrie, em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México


Há várias pessoas que tem o mesmo sonho e a mesma estrela, de seja lá como for, realizá-lo. Seja um mochilão de um ano, dois ou mais, com passagens de volta ao mundo, como nossos amigos Carol e Alex do Kiki Around the World, ou cruzando a América Central de ônibus, trem, barco e carona, um roteiro geralmente de 3 meses cada vez mais comum entre os viajantes americanos e europeus.
Encontramos também alguns backpackers que se aventuram pela América Latina e fazem em um ano ou um ano e meio o roteiro do México à Patagônia por terra, quase sempre excluindo o Brasil. Os motivos apontados geralmente são os preços, “Brasil está muito caro”, a língua, pois ainda estão terminando de aprender o espanhol e o tamanho do país: “O Brasil é um mundo por si só, merece uma viagem especial”. Pena é que a maioria acaba não voltando tão cedo.

O Maxi e a Marianela, da expedição Latinoamerica Sonrie, em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México

O Maxi e a Marianela, da expedição Latinoamerica Sonrie, em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México


Os viajantes que mais me impressionam são aqueles que saíram sem dinheiro, sem rumo e sem data para voltar. Ok, eles começaram com um rumo, a América Latina, começando pelo México. Eles tinham algum dinheiro e muitas vezes até algum plano, mas nada disso é fixo. No caminho eles vão descobrindo outras formas de pagar pela viagem, trocando trabalho no hostel por hospedagem e alguma comida, trabalhando em um bar ou em uma escola de mergulho, enfim, vão vivendo a vida sem nenhum plano de médio, quiçá nem de longo prazo. Isso sim é ser livre, não se impor barreiras de quaisquer tipos para viver dia a dia, fazendo o seu melhor. Geralmente estes acabam se mesclando mais com a comunidade, conhecendo melhor a cultura e não se importam de não ter passado por todos os lugares turísticos, mas sim de ter vivido um, dois ou três meses naquele país. Eu tiro o chapéu!

O Jorge e a Maria Belen, do Travesia Wawamericu, em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México

O Jorge e a Maria Belen, do Travesia Wawamericu, em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México


Agora, quando o assunto é viagem de carro, a tal “overlanding” é que fica ainda mais interessante. Sem querer puxar a sardinha para “o nosso” lado, mas viajar de carro é sempre uma aventura diferente, pois você consegue misturar um pouco de tudo o que descrevi aí acima, indo para onde quer, quando quer. No nosso caso nós nos impusemos este objetivo de passar por todos os lugares, um prazo, etc, mas poderíamos também resolver parar, trabalhar, viver um tempo em um lugar e depois seguir viagem. A verdade é que de todos estes viajantes nós somos os mais caretas.

O jipe do Latinoamerica Sonrie, em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México

O jipe do Latinoamerica Sonrie, em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México


Nosso canal de comunicação com os viajeros latinos é um grupo fechado no facebook chamado “Red de Viajeros”, criado por um blogueiro e viajero esporádico Guatemalteco, nosso amigo Pablo Emílio. O conhecemos na Ciudad de Guatemala justo quando ele estava começando a organizar o grupo, pois na sua sede de viajar, ficava buscando e descobrindo os outros malucos que estão na estrada como nós. Ele nos encontrou, mais de 130 viajeros de todas as partes da América Latina que trocam informações, ideias e histórias via facebook. A maioria destes viajantes são os nossos hermanos argentinos, que tem no sangue esse espírito Che Guevara! Eles não se apertam mesmo, guerreiros saem de viagem no carro que tiverem, antigo, novo ou meia-boca, o transformam em sua casa, acampam, cozinham, aprendem a fazer artesanatos para vender no caminho e vão, assim, realizando o seu sonho.

O valente Renault do Travesia Wawamericu, em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México

O valente Renault do Travesia Wawamericu, em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México


A América é imensa, mas existem alguns gargalos onde fica mais fácil encontrarmos estes viajantes, como a Colômbia, onde conhecemos Pato e Nati da Chancha Viajera e cruzamos nossos carros juntos para o Panamá. A região de Playa del Carmen e Tulum, aqui no México é outro grande gargalo, na realidade é o ponto onde a maioria deles deseja chegar e aí se deparam com aquela pergunta existencial do “fim da viagem” e agora? Alguns voltam de carro, a maioria tenta encontrar um navio para enviar o carro até Buenos Aires e voam de volta para casa e enquanto eles decidem isso, param por aqui para trabalhar, viver, conhecer.

Há algum tempo vínhamos falando com o pessoal do Latino America Sonríe, Maxi e Marianela. Um casal de dentistas que se casou e resolveu sair com o seu Jeep, da Argentina ao México, fazendo um lindo trabalho de educação e prevenção de saúde bucal. Eles fazem contato com escolas em comunidades carentes e oferecem a sua palestra, ensinando as crianças a escovar os dentes de um jeito divertido. Um projeto lindo! Eu já havia me apaixonado por ele desde que o conheci pela internet e vinha de olho no seu paradeiro. Depois de quase 10 dias tentando encontrá-los, finalmente conseguimos marcar e fomos até o apartamento que eles alugaram em Playa del Carmen.


Conheça o projeto Latino America Sonríe.

Chegando lá descobrimos que não apenas eles estavam aqui, mas também o pessoal do Travesía Wawamericu! Jorge e Belem, também argentinos, tem um trabalho lindo com o teatro de fantoches. O seu antigo Renault se transforma no palco para o teatro que transporta as crianças de comunidades carentes para um mundo mágico de sonhos! O trabalho deles é voluntário, mas uma ajuda de estadia ou doações são sempre bem vindas!


Confira o trailer sobre o projeto Travesía Wawamericu.

Foi um encontro maravilhoso, onde os 3 casais puderam contar histórias, fatos e causos das nossas vidas na estrada, trocando dicas e informações sobre os caminhos percorridos, em viagens tão distintas em um mesmo continente. A sintonia foi tanta que em 2 dias nos vimos 3 vezes e sem vontade de parar, a noitada de papo embalada por caipiroskas foi até as 3 da manhã! História que não acaba mais!

Os carros das expedições argentinas em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México

Os carros das expedições argentinas em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México


Nosso encontro só não foi completo, pois faltou um quarto casal de viajantes que andou com este pessoal e que nós já acompanhamos há muito tempo. Os viajantes profissionais e “escritores en ruta” Pablo Rey (argentino) e Anna Callau (espanhola) estão na estrada há 13 anos, já rodaram o mundo inteiro e agora estão de volta à América. Nos perdemos por muito pouco, estivemos em Tulum no mesmo dia, mesmo momento. Os procuramos pelas praias de Tulum, e sabe como é, esses viajantes sem telefone local (nós) acabaram se desencontrando. Já conhecíamos a sua viagem, blogada com maestria por Pablo no blog www.viajeros4x4x4.com . Ele já lançou dois livros que estou super curiosa para ler, adoro seu estilo. Enfim, este encontro ficou para outras estradas da América.

Uma vez que entramos neste universo de viagens e viajantes é que percebemos que o mundo todo está se movimentando. São milhares, milhões de pessoas que possuem o mesmo sonho: ver novos lugares, conhecer diferentes culturas, trocar experiências e mais que tudo, aprender. Acredito piamente que esta é a melhor forma de aprendermos a ser mais tolerantes, compreensivos e respeitosos com o ser humano, deixando pré-conceitos de lado e abrindo a nossa cabeça e o nosso coração para o novo mundo que está por vir. O que descobrimos durante essa nossa vida mambembe é que loucos não somos nós que estamos aqui, torrando as nossas economias e realizando um sonho... Louco é quem nem pensa que isso é possível.

México, Playa del Carmen, Travesia Wawamericu, viagem, Viajantes, viajeros

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Dia Gelado

Brasil, Rio Grande Do Sul, São José dos Ausentes

Ovelhas aproveitam o dia de sol em São José dos Ausentes - RS

Ovelhas aproveitam o dia de sol em São José dos Ausentes - RS


Chega finalmente a massa de ar polar tão esperada! O dia amanheceu tão frio, tão frio, que eu não conseguia sair da cama! Tomei o café da manhã e voltei para debaixo das cobertas, aproveitando para trabalhar bastante até a hora do almoço. Aí, sol a pino, céu azul, tive que tomar coragem. O nosso almoço de despedida foi mais um maravilhoso churrasco à moda gaúcha e comida tropeira da melhor qualidade.

Pinhão, nosso aperitivo todos os dias no hotel em São José dos Ausentes - RS

Pinhão, nosso aperitivo todos os dias no hotel em São José dos Ausentes - RS


O Seu Domingos e seus filhos Anápio, Francisco e Henrique cuidaram de nós muito bem, estamos saindo daqui bem rechonchudinhos, sinal de saúde nos tempos antigos. A intensa convivência com as tradições desta terra fria, pinhão, chimarrão, boa comida e música gaúcha foi deliciosa, só faltou um passeio a cavalo.

Com o Seu Domingos, gaúcho da gema, em São José dos Ausentes - RS

Com o Seu Domingos, gaúcho da gema, em São José dos Ausentes - RS


Hoje pegamos estrada em direção a Cambará do Sul. Fomos pelo caminho mais curto, estrada de terra que cruza as serras, quase sem placa alguma, tivemos que confiar no GPS. Paisagens de campos, fazendas e araucárias com aquele céu de brigadeiro! Mas amigos no norte e nordeste, não se enganem, esse céu azul é sinônimo de frio e geada! A frente fria que entrou promete temperaturas abaixo de zero para esta noite.

Dia de sol e muito frio na região de São José dos Ausentes - RS

Dia de sol e muito frio na região de São José dos Ausentes - RS

Brasil, Rio Grande Do Sul, São José dos Ausentes, Cânion Monte Negro

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Praia, Rum e Novos Amigos

Barbados, Bridgetown

Arte na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown

Arte na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown


Depois de um dia inteiro de chuva o sol finalmente deu o ar da graça. Uma manhã ensolarada e tão quente que não demorou muito para formar um temporal tropical. Conseguimos ficar na praia uns 15 minutos e a ventania logo expulsou todos os turistas de volta para os seus hotéis. Voltamos para a pousada e aproveitamos “a deixa”, leia-se chuva, para trabalhar um pouco no blog e antes da programação de “dia chuvoso” ser colocada em prática.

Dia de sol e mar turquesa na praia de Dover, em Barbados

Dia de sol e mar turquesa na praia de Dover, em Barbados


Dia de sol e mar turquesa na praia de Dover, em Barbados

Dia de sol e mar turquesa na praia de Dover, em Barbados


Eu ainda aproveitei para dar um delicioso TCHIBUM na prainha em frente ao hotel com chuva e tudo! Junto comigo só alguns pescadores e o instrutor de stand paddle! Acho o máximo e sempre quis aprender, “é hoje!”, pensei, mas a chuva e o vento não estavam facilitando muito, então marquei uma aula para amanhã na Carlisle´s Bay.

Aula de Stand-up Paddle na praia de Dover, em Barbados

Aula de Stand-up Paddle na praia de Dover, em Barbados


Assim que colocamos os pés para fora do quarto o sol apareceu, mas a nossa programação era um dos itens obrigatórios em Barbados: uma visita a mais antiga destilaria de rum do mundo!

O mais famoso e antigo rum de Barbados e do mundo, na destilaria Mount Gay, na capital Bridgetown

O mais famoso e antigo rum de Barbados e do mundo, na destilaria Mount Gay, na capital Bridgetown


Mount Gay Rum é a marca de rum mais antiga do mundo ainda em produção. Os registros que comprovam sua antiguidade datam de 1703, embora o rum sem marca já fosse produzido na mesma fazenda desde 1637. São mais de 300 anos de experiência e dedicação à arte da destilação e blending na produção do rum.

Degustação de rum na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown

Degustação de rum na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown


A família que curiosamente pertencia à família Sober´s. O nome Mount Gay foi uma homenagem prestada pela família Sober ao seu amigo e grande executivo que liderou a companhia e a tornou internacionalmente conhecida, Sir John Gay Alleyne.

Nossa guia nos leva em tour pela destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown

Nossa guia nos leva em tour pela destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown


O tour começa pela brand room, uma sala com explicações sobre a origem da destilaria, passa por um anfiteatro onde assistimos um vídeo sobre a história e o processo produtivo, chegando à planta onde o rum é engarrafado e depois distribuído para mais de 55 países em todo o mundo. A visita dura em torno de 45 minutos, mas são os últimos 10 minutos que fazem todo o tour valer à pena.

A degustação passa pelos quatro principais blendings da marca: Eclipse Silver, Eclipse, Black e Extra-Old. O que as diferencia é o tempo de envelhecimento nos barris de carvalho, sendo a Silver filtrada após o envelhecimento, perdendo a coloração amarelada peculiar do rum. O que faz um rum muito especial, além da qualidade da planta e do melaço de cana utilizado no processo, são os blendings feitos pelo “master blend” da marca. Os segredos que fazem o Mount Gay Rum ser considerado um dos melhores runs do mundo não são revelados, mas umas dicas como ser dos poucos com dupla destilação no mundo. Outro ingrediente especial é a água da ilha de Barbados, filtrada naturalmente nos lençóis freáticos e nas rochas calcárias da ilha de formação coralínea.

Deliciosa degustação de rum na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown

Deliciosa degustação de rum na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown


Uma dica importante é não fazer como nós e escolher o último horário de visita (15h30), pois a guia pode estar apressada para ir embora. Como chegamos mais cedo acabei acompanhando um tour especial feito para um grupo de turistas de um cruzeiro. A apresentação e a experiência de degustação foram completamente diferentes! Além de mais detalhes sobre como apreciar e diferenciar os tipos de rum, o bom humor e as informações dadas pelo embaixador da marca fizeram a experiência especial.

Deliciosa degustação de rum na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown

Deliciosa degustação de rum na destilaria Mount Gay, a mais tradicional de Barbados, na capital Bridgetown


Após alguns shots demoradamente saboreados, não poderíamos sair dali sem uma garrafinha de Mount Gay, e o Extra Old foi o preferido pelo casal aqui.

Relaxando no fim de tarde na varanda do nosso quarto em Dover, na costa sul de barbados

Relaxando no fim de tarde na varanda do nosso quarto em Dover, na costa sul de barbados


Ainda que não tenha muitos atrativos, o centro histórico da capital Bridgetown merece uma visita rápida. Caminhamos entre os prédios históricos, suas ruas movimentadas de final de expediente, senhores reunidos para um efusivo jogo de dominó e taxistas insistentes.

Prédio do Parlameno em Bridgetown, a capital de Barbados

Prédio do Parlameno em Bridgetown, a capital de Barbados


Ponte de pedestres sobre o canal em Bridgetown, a capital de Barbados

Ponte de pedestres sobre o canal em Bridgetown, a capital de Barbados


Movimentado jogo de dominó nas ruas de Bridgetown, a capital de Barbados

Movimentado jogo de dominó nas ruas de Bridgetown, a capital de Barbados


O final de tarde foi em um happy hour na Accra Beach, com os nossos novos amigos viajantes que encontramos em um ótimo acaso Rosa e Roberto, que vieram do Rio para passar 15 dias entre Barbados e Santa Lúcia! Rosa é super conectada e sabia todas as dicas do Viaje na Viagem e dos nossos amigos blogueiros que acabamos de encontrar em Washington DC e no Dellaware, o Aprendiz de Viajante e o MauOscar, super bacana! A parada que seria rápida acabou se estendendo de tão bom que estava o papo, trocando dicas de viagem com a Rosa e fotografia sub, uma das paixões do Roberto. Praia, chuva, sol, rum e novos amigos, um bom resumo de um típico dia de férias caribenhas.

Encontro com o casal brasileiro Rosa e Rogério, em Carlisle Bay, sul de Bridgtown, capital de Barbados

Encontro com o casal brasileiro Rosa e Rogério, em Carlisle Bay, sul de Bridgtown, capital de Barbados

Barbados, Bridgetown, Mount Gay, Praia, rum

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Maratona Serra do Cipó

Brasil, Minas Gerais, Serra do Cipó (P.N da Serra do Cipó)

Ontem a noite conhecemos no Eco Hostel 2 Gustavos. Um é o dono da pousada, gente boa pra caramba e outro é agente regional do Instituto Estrada Real, outro figura que entende muito aqui de toda a região. Ele trabalhou durante anos em agências de ecoturismo em Serra do Cipó e também como consultor de ecoturismo. Não tinha ninguém melhor para nos ajudar a resolver o roteiro que faríamos aqui na região. Foi uma noite de boas conversas e muitas perguntas para os Gustavos e acabamos saindo com uma consultoria completa!

Ana com os Gustavos, no Hostel de Tabuleiro - MG

Ana com os Gustavos, no Hostel de Tabuleiro - MG


Daí nasceu a Maratona Serra do Cipó, que ganhou o slogan “O máximo do mínimo”. Afinal, como faríamos para conhecer o máximo de coisas no mínimo de tempo, passando pelas 3 principais cidades e atrações da região em apenas 4 dias? O roteiro definido foi o seguinte:

MARATONA SERRA DO CIPÓ

1º DIA – 18/08/10
Cidade base: Tabuleiro, Distrito de Conceição do Mato Dentro.
Cachoeira Rabo de Cavalo – 170m, 2 horas de caminhada.
Cânion do Peixe Tolo – 3h30 de caminhada para chegar até o final do cânion, vamos ver até onde conseguiremos chegar.

2º DIA – 19/08/10
Cidade base: Tabuleiro, Distrito de Conceição do Mato Dentro.
Cachoeira de Congonhas – 107m de altura, 2 horas de caminhada.
Cachoeira do Tabuleiro – 273m de altura, a maior de Minas Gerais e 3ª maior do Brasil!

3º DIA – 20/08/10
Cidade base: Serra do Cipó, Distrito de Santana do Riacho.
Trekking de 20km que desce de Palácio, na parte alta do Parque Nacional da Serra do Cipó até a portaria do meio, passando por:
- Cachoeira de Congonhas de Cima ou dos Guedes
- Cachoeira de Congonhas de Baixo
- Cachoeira do Gavião
- Cachoeira das Andorinhas

4º DIA – 21/08/10
Cidade base: Lapinha, Distrito de Santana do Riacho.
- Cachoeira do Bicame – 15km em 2h30 de caminhada.
- Travessia da represa de canoa para ver as Pinturas Rupestres.

Será que vamos conseguir? Temos que correr! Vem com a gente!

Brasil, Minas Gerais, Serra do Cipó (P.N da Serra do Cipó), cachoeira, Conceição do Mato Dentro, parque nacional, Serra do Cipó, Serra do Intendente, Trekking, trilha

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Las virgenes...

Porto Rico, Fajardo, Luquillo

Playa del Sur, em Luquillo - Porto Rico

Playa del Sur, em Luquillo - Porto Rico


Nosso último dia em Porto Rico, reservamos para conhecer pelo menos uma das Ilhas Virgens Espanholas. As ilhas de Culebras e Vieques que ficam no litoral nordeste do país. São as ilhas mais parecidas com o que vimos nas Bahamas e TCIs pelas fotos que vimos.
Desde que passou a fazer parte do commonwealth americano, os EUA investiram na infra-estrutura do país, urbanizaram e desenvolveram a ilha, mas com certeza havia um interesse por trás disso. Para os EUA, Porto Rico é um ponto estratégico no Caribe, por isso a utilizaram como base militar. Vieques, uma a grande virgem, era usada como base para testes de mísseis e bombas até 2002, quando a população conseguiu finalmente expulsar a marinha americana da ilha. Como podem os americanos escolher um lugar tão paradisíaco como este para ficar explodindo? Capricho dos militares que custou a saúde dos ilhéus, que segundo informações possuem uma alta incidência de câncer.
Culebra, a virgem menor, é muito conhecida por mergulho, snorkeling e é uma das preferidas dos velejadores. Escolhemos Culebra por ser menor, mais fácil de explorarmos e conhecermos em apenas um dia, o tempo que tínhamos disponível. Tentamos chegar até lá, mas foi impossível! Chegamos uma hora antes no ferry-boat, os tickets já haviam esgotado. A quantidade de pessoas era absurda, por baixo umas mil, uma roubada que acabamos, sem querer, conseguindo nos safar.

Confusão para abordagem do Ferry para Culebra - Porto Rico

Confusão para abordagem do Ferry para Culebra - Porto Rico


Como programa alternativo fomos à Luquillo, uma cidade litorânea badalada, mas que hoje estava bem tranqüila e familiar. A Playa del Sur fica ao sul da praia principal de Luquillo, como o próprio nome sugere, nos surpreendeu positivamente com suas deliciosas sombras, feitas pelas palmeiras à beira da praia, areias douradas e a transparência do seu verde mar. Aprendizado do dia, as Ilhas Virgens não são tão virgens assim... pelos menos não as espanholas.

Ana aproveitando a sombra para ler sobre USVI, em para de Luquillo - Porto Rico

Ana aproveitando a sombra para ler sobre USVI, em para de Luquillo - Porto Rico


Playa del Sur, em Luquillo - Porto Rico

Playa del Sur, em Luquillo - Porto Rico

Porto Rico, Fajardo, Luquillo, Praia

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