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mais belo hinterland do brasil (12/10)
em 2008 quando fui a serra gaúcha vi essa linda serra catarinense la do ...
genildo (11/10)
Shadai Mendes (09/10)
Mariana (09/10)
Estou adorando os posts sobre Carrancas, vou pra lá semana que vem, tem ...
Tatiana Wolff (09/10)
Muito obrigada pelas respostas, Ana!! Ajudou muito sim!! :)...
Praia de Cape Santa Maria, em Long Island - Bahamas
Hoje o dia começou cedo. Acordamos às 7h e resolvemos explorar uma das principais praias do norte da Ilha, Cape Santa Maria. Uma praia paradisíaca! Fica a 15 km de distância de Stella Maris. Ao invés de alugarmos um carro ou irmos de táxi aproveitamos a bicicleta que o hotel nos dava na faixa e resolvemos pedalar até lá. Tínhamos que ser rápidos, pois às 11h da manhã já tínhamos agendado a ida ao Dean´s Blue Hole. A pedalada foi ótima, uma Caloi super confortável e uma estrada tranqüila, sempre em mão inglesa. Fizemos estes 30 km em 2 horas, com um intervalo de 30 minutos para tomar um banho de mar completamente sozinhos naquela praia paradisíaca! A água era azul fosforescente, mesmo sem sol!
Seguimos para o Blue Hole, ansiosos por dois grandes acontecimentos: assistir ao Free Dive Suunto Chalange, um campeonato organizado para desafiar os 16 melhores apneístas do mundo! Eu e o Rodrigo fizemos o curso de apnéia no Brasil, então estávamos empolgadíssimos para assistir a competição. O segundo evento era o mergulho em um buraco de mais de 210m de profundidade. Chegando lá infelizmente a competição já havia acabado, mas por 2 minutos encontramos ninguém menos do que a nossa amiga Carol Sharappe, campeã brasileira e recordista sul-americana (veja mais detalhes no post “mundo pequeno”).
Dean's Blue Hole - Long Island - Bahamas
O cenário desta competição é algo impressionante. Uma praia protegida pelos corais, de areias branquinhas e água turquesa, que ali, há 3 metros de distância tem um buraco de 210 metros de profundidade! Ninguém sabe explicar ao certo como se formou, O Dean´s Blue Hole não é o único aqui na região, que possui em torno de 30 como ele, mas é o mais profundo. Lugarzinho mais ou menos... Nós nos preparamos para mergulhar, ao lado da estrutura montada para a competição e não nos agüentamos, tivemos que brincar ali também. Lembramos das técnicas de respiração que a Carol nos ensinou e praticamos um pouquinho a nossa apnéia. Não tivemos muito tempo para nos concentrar e relaxar, mas ali, naquele azul maravilhoso não foi difícil para o Rodrigo chegar aos 20m e eu aos 16m. Com mais um pouquinho de treino acho que bateríamos nossos recordes da pedreira (Ro, 30m e o meu 23m). Dá até raiva de pensar que com cilindros e toda aquela parafernália nós só vamos poder ir até 30 metros, enquanto hoje o recordista mundial já chegou até os 114m! Mas, fazer o que... Temos que lidar com as nossas limitações.
Se preparando para mergulhar no Dean's Blue Hole - Bahamas
O mergulho no blue hole é diferente dos outros que fizemos até agora para o famoso fishwatching. A paisagem é de uma beleza especial. Uma caverna com águas transparentes e uns 50 metros de diâmetro em formato cônico, que quando mais você desce mais ela se abre e mais escura fica. Levamos lanternas e percebemos que mesmo descendo a 30 metros, não chegaremos nem perto de imaginar o que é que existe lá no fundo. Ali é fácil perceber como a luz é essencial para a vida. Lá no escuro não encontramos nenhum peixe, só alguns musgos, alguns tipos de esponjas e quase um jardim daquele bicho que parece uma flor que se recolhe no seu buraco, o mesmo que o James Cameron se inspirou para o jardim do Avatar, ainda vou descobrir o nome. A partir dos 20 metros começamos a ver alguns tarpons e aos 15 todos os outros peixes, até a praga do Lion Fish chegou lá. Mas a visão mais bonita é quando estamos bem no meio dele e olhamos para cima, aquele círculo azul super iluminado é maravilhoso, vimos até uma cachoeira de areia, que caía aos poucos enquanto alguém andava lá em cima.
Saltando no Blue Hole - Bahamas
Pra fechar o passeio com chave-de-ouro, ainda descobrimos uma escada que ia até as pedras que circundam o blue hole, com uns 7m de altura. Quem viu e nos convidou foi o Doug, um americano super bacana que veio pilotando seu próprio avião de New Jersey até Long Island. Primeiro fomos nós, eu e Doug saltar lá de cima, depois o Rodrigo não agüentou e acabou se rendendo. Eu subi as duas vezes, estava tão empolgada que parecia uma criança! Voltando pela estrada ainda paramos no Max, bar de beira de estrada, mas com uma super personalidade. Tomamos uma Guinnes de garrafa, produzida nas Bahamas e brindamos com o grupo ao Robert, ao Blue Hole, às Bahamas!
Saltando no Blue Hole - Bahamas
De volta ao hotel, nós e o Doug fomos direto conhecer uma caverna próxima muito usada para festas no inverno, tem até uma infra lá com mesinhas de pedra e uma churrasqueira improvisada. A atração acaba sendo os seus habitantes, dezenas de morcegos! É, esse dia não acaba mesmo... Voltamos para o hotel, tomamos um ótimo banho de piscina de frente para o mar e fomos ver o pôr-do-sol no mirante, enquanto Doug nos contava mais como foi a sua aventura de fazer sozinho o primeiro vôo internacional. Ele até nos ofereceu uma carona para o Deadsman Cay, para assistirmos a Carol amanhã cedo, mas isso ia depender se conseguiríamos mudar o nosso vôo.
Jantar delicioso, boas conversas e uns drinks de despedida no bar do hotel, conversando com o Robert, nosso amigo, dive master e filósofo e Doug, ótima companhia para os mergulhos e longas conversas sempre interessantes. É, um longo dia em Long Island, mais um dia que vai deixar saudades!
Bar na estrada em Long Island - Bahamas
Barco Gabrielle, que faz a travessia entre a Guiana Francesa e o Suriname
Dia de cruzarmos a nossa segunda fronteira, fronteira com o Suriname. Estávamos tranquilos, apenas quisemos chegar cedo para garantir lugar na balsa. O Rodrigo nestes dias ainda fica preocupado, então acorda cedo e não consegue sossegar enquanto eu não estiver pronta. A balsa partia as 8 da manhã, saímos uma hora mais cedo e aproveitamos para dar uma voltinha no mercado central de St Laurent. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a neblina que cobria a cidade logo cedo. Eu sempre associei este evento a lugares frios e/ou montanhosos, mas aqui ela é a própria nuvem de umidade pairando no ar. Agora entendi que a neblina nas florestas do Indiana Jones não está lá só para dar um clima de mistério.
Neblina toma conta de Saint Laurent, na Guiana Francesa
Envolvidos por este clima e uma garoa fina daquelas bem chatinhas, fomos explorar a feira matinal. Frutas e legumes de todos os tipos, algumas que eu nunca havia ouvido falar, tipos de lixia, cereja, etc, mas o mais legal é ficarmos com ouvidos bem atentos, tentando entender os idiomas falados ali. Chinês com certeza, creole e o sranan tongo do vizinho Suriname?
Valorizando os produtos da terra! (em Saint Laurent, na Guiana Francesa)
Provavelmente. Alguns também deviam falar o idioma laosiano (não me pergunte o nome), já que são reconhecidamente bons produtores de frutas e hortaliças por aqui. Novamente nos vemos em meio a um caldeirão cultural riquíssimo e totalmente exótico. Eu parava para tirar fotos, pedia licença em francês e o cara respondia como deveria, eu é que não entendia nada. Como será que eles se entendem?
Manhã de feira em Saint Laurent, na Guiana Francesa
Próxima parada, porto de St Laurent du Maroni. Uma fila de uns 5 carros já estava a nossa frente e tomara que a Fiona caiba na balsa! Ali fica a PAF, Polícia de Fronteira Francesa. Apresentamos os documentos, conferiram umas três vezes, inclusive o meu visto para o Suriname, embora não fosse problema deles. A policial-chefe nos pediu os documentos do carro, incluindo o seguro, e tudo o que não tivemos de problemas na entrada ela quis criar na saída. Informou-nos que é obrigatória a “Cart Vèrt”, nossa conhecida carta verde para países do Mercosul, tem alguma irmã gêmea aqui em terras européias. Mostramos nosso seguro internacional, mas a porcaria da Mafre não conseguiu nos emitir uma carta ou documento oficial ainda em inglês e espanhol, então como eles não entendem simplesmente o ignoram. Ela só nos liberou após falar com o seu superior ao telefone e porque estávamos saindo do país, mas nos advertiu que teríamos problemas para entrar no Suriname.
Subimos na balsa que nos esperou um pouco até resolvermos a situação. Até encontramos um brasileiro trabalhando embarcação. Peraí, um brasileiro? Dizem que aqui em Albina não gostam de brasileiros... Ah, ele é guianês, mas fala muito bem o português! São tantos brasileiros em Cayenne que acabou aprendendo. Já viajou muito pelo mundo, era super bem relacionado por ali, tive que perguntar: “quantas línguas você já aprendeu?” “Umas 5 ou 6 línguas, vou vivendo e aprendendo, todas as que precisamos para viver.” Já conseguimos perceber que é assim é a vida aqui na fronteira, francês, creole, holandês, sranan tongo, inglês, português, afinal como diria o sábio Chacrinha, quem não se comunica se trumbica!
Manhã de feira em Saint Laurent, na Guiana Francesa
Na entrada no Suriname não deu outra. O cara não entendeu nada e não quis facilitar, com todo o direito, afinal está só cumprindo as ordens. Mostramos a ele todos os documentos, explicamos que o seguro ainda não havia nos mandado a carta, etc, etc, mas sem entender o português o cara ficava vendido. Ele e o policial da fronteira ainda foram bacanas conosco, emprestaram seus celulares para ligarmos e acessarmos a internet para tentarmos conseguir logo o documento, que atrasou devido o carnaval. A alternativa seria comprarmos um seguro aqui mesmo, mas hoje é sábado, tudo estava fechado. Teríamos que esperar um final de semana em Albina, cidade que ficou conhecida pelo incidente em que várias brasileiras foram estupradas e alguns garimpeiros brasileiros foram mortos, imaginem o nível! Voltar para a Guiana Francesa também não rolava, pois aí nem o Rodrigo (com visto vencido) e nem o carro não poderia entrar! SURREAL! Sem mais o que fazer ficamos esperando o retorno da Mafre no atendimento de emergências ao exterior. Foi quando caiu do céu um anjo, o Seu “Chefe da Polícia de Fronteira e Aduaneira” do Suriname, além de ter o poder de decisão, ele entendia o português e havia acordado de bom humor hoje! Apenas leu nossos documentos e liberou a passagem! SENSACIONAL! Vai ter sorte assim lá em Albina!
Chegando à Albina, no Suriname
A estrada de Albina para Paramaribo é vagabunda de ruim, um asfalto totalmente esburacado e com muita chuva durante o percurso. Fomos parados pela polícia rodoviária, uns negões azuis com cara de bravos. Perguntaram-nos se carregávamos “something ilegal”, é claro que não! “Como posso ter certeza?” Já estamos viajando desde o Brasil, passamos pela Guiana e não tivemos problema algum até agora, acho um bom indício que falamos a verdade. “Ok, I´ll honor your words.” Algumas horas depois estávamos cruzando a imensa ponte sobre o Rio Suriname e adentrando à caótica Paramaribo. Carros indo e vindo de todos os lados, detalhe: aqui a mão é inglesa! Cruzamos o centro da cidade em direção ao hotel que havíamos escolhido. Primo pobre de um dos hotéis mais conhecidos da cidade, o Torarica, o Eco-Resort Inn é da mesma rede e nos foi indicado pelo Joel, gerente do hotel que ficamos em Cayenne. Provavelmente aqui conseguiremos estacionar a Fiona para a nossa etapa caribenha da viagem.
A grande ponte que cruza o rio Suriname, em Paramaribo, no Suriname
Dry season no Suriname e não poderia estar mais molhado! Choveu o dia todo, acabamos passando o resto da tarde no hotel e à noite fomos jantar em um barzinho mais agitado aqui nas redondezas. Difícil foi entender o cardápio, todo em holandês, mas depois do dia de hoje essa era a menor das dificuldades!
Vista do nosso quarto na pousada Pelicane,em North Caicos
Acordamos e fomos direto para um portinho ao norte de Provo, pegar o ferry boat das 10h rumo à North Caicos. Nossa esperança, encontrar pessoas de verdade, trabalhadores, moradores de Turks and Caicos. No ferry alguns turistas, mas já somos recebidos por um dominicano já falando espanhol, pois havia notado que éramos latinos e super simpático nos ajudou a resolver um dos problemas, conseguir carro e hotel que aceitassem cartão de crédito. Quando perguntamos sobre isso todos já olharam com uma cara “Hum? North Caicos? Não vai encontrar”. O único banco que tinha quebrou e levou consigo o dinheiro de grande parte dos moradores da ilha, que ficou 100% dependente de Provo neste quesito.
Uma paisagem maravilhosa no caminho, beirando ilhas e mais ilhas, ou melhor, caicos e mais caicos, todos ocupados por grandiosos resorts. O primeiro deles, Mediterrane, hoje Club Med, foi o primeiro a chegar à região e chamar a atenção de outros investidores do ramo. Lá em North Caicos chegamos ao porto e Susan já está nos esperando com o nosso carrinho alugado para explorarmos as ilhas. A primeira parada foi no Cottage Pond, aparentemente um lago no meio do mato, mas não é um lago qualquer, ele é outro destes big holes de mais de 80 metros de profundidade. Já começo a ver que aqui quem domina são os répteis e as aves, em 100m até o pond devemos ter visto umas 100 lagartixas, alimento perfeito para as diversas espécies de pássaros da ilha. Flamingos principalmente!
Dali, seguimos para a Wade´s Plantation, uma das maiores de Turks and Caicos. North Caicos é conhecida por ser a mais fértil de todas as ilhas, mesmo assim a Wade´s durou apenas 30 anos. Nos idos de 1780, as fazendas trouxeram para cá muitos escravos e a cultura dos loyalists, americanos que leais ao rei da Inglaterra saíram dos EUA na época da independência e vieram colonizar este paraíso. Porém ao invés de aproveitá-lo com o que havia de melhor resolveram plantar algodão. Algodão numa ilha calcária no meio do Caribe? Era meio óbvio que não daria certo.
Lagarto comum em todas as Caicos - Turks e Caicos
Wade's Plantation - North Caicos
Fomos ao Pelican Hotel, também de Susan e seu marido Clifford, um piloto aposentado. Uma das minhas curiosidades era se as pessoas que moram aqui têm noção de que o mar não é sempre assim nas outras partes do mundo. O Brasil tão conhecido por belas praias não possui em lugar algum cor de água igual a esta. Cliff é muito viajado e contou-nos que certa vez foi visitar sua filha em Londres e quando voltou para casa chegou a ficar arrepiado com o seu próprio país, quente, céu azul, mar turquesa e emendou “Shit, this is soooo beautiful man!”, respondida a pergunta. Aproveitamos a tarde na praia, sol e varanda deliciosa até que descobrimos que a vida real que procuramos também inclui os malditos mosquitos. Enquanto esperávamos a nossa janta feita por Maki, uma dominicana super querida, os pernilongos aproveitaram para se esbaldar com o sangue fresco que tinha chegado ao local.
Cliff, o dono da Pousada Pelicane, em North Caicos
Ouvimos às histórias de Cliff nos defendendo dos mosquitos quando algo diferente apareceu no céu e o Rodrigo sempre ligado não agüentou e nos chamou dizendo que não sabia que por aqui havia OVNIs! O céu já escuro estava com um arco alaranjado, formando quase um coração, parecia que o sol ainda não tinha se posto e refletia nas nuvens, mas estávamos olhando para o norte, não para o oeste! E em poucos segundos vemos o OVNI se movendo super rápido, uma estrela maior que Vênus e, de repente, mais uma! Elas se moviam quase na mesma velocidade, a segunda um pouco menor, até que em uma mudança de direção as duas quase se chocaram no espaço... uuuufa, quase! Tínhamos acabado de assistir ao lançamento da NASA! Não imaginava que daqui, de tão longe, conseguiríamos ver um lançamento como este! O Ro foi ao delírio, pois o sonho sempre foi assistir um de perto. A fumaça alaranjada era da explosão e de longe achávamos que era o sol! Foi grandioso, sensacional!
Bem, pássaros, pernilongos e até um foguete! São muitos seres alados para um dia só, depois dessa, hora de dormir e nos prepararmos para amanhã, dias de longas caminhadas e toda uma ilha para conhecermos. Boa noite!
Sol se pondo em North Caicos
Diversão nas montanhas-russas do parque da Universal, em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
Orlando é o destino preferido e dos sonhos de muitos adolescentes brasileiros. Pelo menos no meu tempo de adolescente a moda era trocar a grande festa de aniversário de 15 anos por uma viagem para a Disney World e arredores.
Chegando ao parque da Universal, em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
Eu, já nessa época, já era meio diferente. Disney e festa com baile e bolo vivo me pareciam um tanto quanto démodé. O ano era 1995 e o dólar estava 1 pra 1, pela primeira vez uma viagem internacional parecia possível. Neste cenário surgiu uma oportunidade: viajar para o Jamboree da Holanda, um encontro mundial dos escoteiros. Eu tinha apenas 13 anos, mas meus pais viram que era uma chance única! Um grupo de 36 jovens de diferentes grupos escoteiros curitibanos se reuniu para fazer uma viagem de 30 dias pela Europa. Passamos pela Espanha, França, Suíça, Inglaterra, Alemanha e finalmente os últimos 11 dias acampados entre 200 mil escoteiros de 120 nacionalidades diferentes. Eu sabia que seria um evento marcante na minha vida, mas nem eu, nem meus pais tínhamos ideia de quanto isso iria determinar os rumos da minha vida viajante.
Para onde se olhe, pessoas de ponta-cabeça nas montanhas-russas do parque da Universal, em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
Naquela viagem nós passamos um dia na Euro Disney, próximo à Paris. Entre os colegas da escola a Euro Disney, pequena e sem as grandes atrações, era vista como um parque B. Para mim apenas um lugar cheio de bichinhos e brinquedos, pois a minha grande diversão estava em escalar montanhas nos Alpes Suíços, fazer trekkings nos polders holandeses e me aventurar pelas ruas malucas de Londres e Paris.
A vila nevada do Harry Potter, no parque da Universal, em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
Bem, já deu pra entender que eu nunca fui muito fã deste tipo de parque. Acho que matei toda a minha vontade quando era criança, rodando sem parar nas nossas montanhas russas, kamikazes e enterprises do Parques Barigui e Beto Carreiro World, quase ridículos comparados aos monstros dos parques temáticos da Flórida. Ainda assim pensamos, já que estamos passando por aqui, temos que dar a chance e ter esta experiência em pelo menos um dos parques! Escolhemos o Universal Studios - Island´s of Adventures, dica do pessoal do Viagens Maneiras, que diz ser este o melhor parque de Orlando.
Parque da Universal, em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
Uma das paixões de infância do Rodrigo foram os quadrinhos da Marvel. O Surfista Prateado era o preferido, mas Homem Aranha, X-Men, Hulk, Demolidor e todos estes super heróis do Universo Marvel fizeram parte da sua história. Quase 30 anos depois o Tio Ro é um dos melhores contadores de histórias para os sobrinhos curiosos por este mundo fantástico! Hehehe!
Herois da Marvel passeiam pelo parque da Universal em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
Para entrar logo no clima e acordar, injetamos um caminhão de adrenalina quando subimos na montanha-russa do Incrível Hulk. Loopings, curvas e descidas radicais são feitas em uma velocidade surreal! Meu coração foi à milhão!!! Tá louco, eu gritei muuuito! No final do dia fui uma segunda vez, mas basta, saí de lá com dor de cabeça! É aí que vemos que estamos ficando velhos! Hahaha!
A famosa montanha-russa do Hulk no parque da Universal, em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
Uma das grandes novidades do parque é o Mundo Mágico de Harry Potter. Com uma cidade cenográfica perfeita, casinhas com neve no telhado e o castelo ao fundo. Esta área do parque oferece show de mágica, apresentações de danças típicas do filme e a Dragon Challenge que é uma montanha russa também radical e mais divertida que a do Hulk, essa pelo menos não me deu dor de cabeça!
Para onde se olhe, pessoas de ponta-cabeça nas montanhas-russas do parque da Universal, em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
As grandes atrações do parque são as aventuras 3D do Homem Aranha e do Harry Potter. São pequenas montanhas russas indoor, com cenários 4D e filmes 3D em alta definição que te fazem entrar de cabeça, corpo e alma na história.
Castelo do Harry Potter no parque da Universal, em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
No Harry Potter and the Forbidden Journey, após passearmos pelos corredores da Escola de Bruxaria e Magia, vendo quadros falantes e holografias dos personagens, voamos em vassouras mágicas sobre o Castelo de Hogwarts em uma perseguição alucinada e lutas contra dragões e as forças do mal do mundo mágico de Harry Potter.
Apresentação na vila do Harry Potter, no parque da Universal, em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
No The Amazing Adventures of Spider Man, Jameson intima os participantes a perseguir os vilões trabalhando como repórteres e fotógrafos do seu jornal, o Daily Bugle. A perseguição ao Dr. Octopus, Duende Verde e outros vilões é emocionante! A experiência visual e tátil é muito real, incrível!
A vila nevada do Harry Potter, no parque da Universal, em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
Passamos o dia rodando o parque, outras atrações bacanas e molhadas como o encontro com dinossauros no Jurassik Park River Adventure e outras.
Enfrentando um tiranossauro no Jurassic Park, no parque da Universal, em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
As 6 horas dentro desse mundo de fantasia foram mais do que suficientes para termos muita diversão e principalmente para vermos como a tecnologia do entretenimento está evoluindo! Agora, parques de diversões novamente, só daqui uns 10 anos, com a nossa tropinha de aventureiros!
Diversão nas montanhas-russas do parque da Universal, em Orlando, na Flórida - Estados Unidos
A combinação perfeita em Tulum: ruínas mayas e o mar caribenho! (na península do Yucatán, no México)
Após um passeio pelas incríveis ruínas de Chichén Itzá, Uxmal e as Grutas de Lol-Tún (veja post anterior), chegou a vez de viajarmos pelas ruínas mayas no atual estado mexicano de Quintana Roo. A propósito, poucos sabem que Chichén não faz parte deste estado, já que a maioria visita estas ruínas vindos em tours da cidade de Cancún ou Playa del Carmen. Entretanto é aqui em Quintana Roo que estão duas ruínas muito especiais, Cobá e Tulum, cada uma com suas histórias e encantos.
RUÍNAS DE COBÁ
A mais alta das pirâmides em Cobá, que pode ser subida por turistas (na península do Yucatán, no México)
A uma hora de Valladolid, no caminho para Tulum e já no estado de Quintana Roo estão as ruínas de Cobá. O complexo foi descoberto pelos “chicleteros”, trabalhadores que extraíam a borracha do Zapote Chico, árvore que deu origem à goma de mascar Adams.
A mata densa que tomou conta das ruínas de Cobá, na península do Yucatán, no México
Passando por túnel sob as ruínas mayas de Cobá, na península do Yucatán, no México
Cobá teve o seu apogeu entre os anos de 800 e 1.100 d.C. e chegou a abrigar uma população de 40 mil habitantes. Das ruínas mayas aqui citadas é a menos turística e por isso mesmo guarda um charme especial. Além do Templo de las Iglesias e do Conjunto de las Pinturas, o templo mais impressionante é o Nohoch Mul, ou grande pirâmide. Esta é a maior pirâmide maya no Yucatán, com 42 metros de altura! Lá do alto podemos ver as colinas que margeiam a Ruta Puuc.
Pela lateral, o Rodrigo ultrapassa vários turistas na subida à mais alta das pirâmides de Cobá, na península do Yucatán, no México
Um pequeno Juego de Pelotas, com seus aros característicos nas laterias, nas ruínas mayas de Cobá, na península do Yucatán, no México
Turistas usam a corda para descer a pirâmide de Cobá, na península do Yucatán, no México
As estruturas estão espalhadas por uma grande área, conectadas por sacbeob, caminhos brancos mayas. A mata secundária é bem crescida para o pobre solo da região e faz a caminhada ainda mais prazerosa dos dias quentes. Há também a opção de alugar bicicletas ou ainda pagar um bici-táxi para dar a volta por todo o sítio. Nós aproveitamos para caminhar na mata e fazer um pouco de exercício.
Bicitaxis levam turistas pelas longas alamedas das ruínas mayas de Cobá, na península do Yucatán, no México
Junto com a Val, caminhando pelas longas alamedas de Cobá, antiga cidade maya na península do Yucatán, no México
Ficamos hospedados na vila de Cobá, um quilômetro antes da entrada do sítio arqueológico. A vila é pequenininha e nada turística, encontramos um hostal familiar onde pudemos trocar receitas com a filha mais velha, que nos ensinou bastante sobre a culinária local, temperos e molhos. Numa caminhada rápida pela pequena vila eu e a Val ainda pudemos ver o final de um casamento que estava acontecendo na igrejinha, foi sensacional. A propósito, a Vila de Cobá foi eleita pela Valéria a melhor hospedagem da viagem!
Com a Val, no topo da mais alta pirâmide da cidade maya de Cobá, na península do Yucatán, no México
RUÍNAS DE TULUM
A Cidade Maya de Tulum foi ocupada entre os anos de 1200 e 1521 d.C, no período conhecido como pós-clássico. Seu nome na língua maya quer dizer “muro”, mas este foi o nome dado pelos exploradores no século XX. A cidade era chamada por seus habitantes de Zama, ou “entardecer”, mal sabiam os mayas que este seria mesmo o entardecer de sua civilização, já que esta foi uma das últimas cidades mayas a ser abandonada, 75 anos depois da chegada dos espanhóis.
A combinação perfeita em Tulum: ruínas mayas e o mar caribenho! (na península do Yucatán, no México)
O sítio Arqueológico não é muito extenso, mas é excepcional, pois são as únicas ruínas mayas na beira do mar. Sua localização estratégica fazia de Tulum um importante porto para os mayas, que interligavam suas rotas comerciais com as cidades mais ao sul, passando por Belize e até Honduras.
Mar do Caribe visto do alto das ruínas mayas de Tulum, no México
Imaginem qual não foi a surpresa do navegador espanhol Juan de Grijalva quando passou por este litoral em 1518 e avistou uma imensa cidade amuralhada, com edifícios coloridos em vermelho, azul e amarelo e uma chama no topo de um mirante! Que privilégio esses navegadores tiveram! Segundo alguns arqueólogos esta chama seria de um farol, outros acreditam que era uma capela.
Visitando as ruínas mayas de Tulum, em frente ao mar do Caribe, no México
Os templos ainda possuem alguns estucos e estelas, fachadas decoradas e além do Kukulcán (a serpente emplumada), aqui se encontraram também referências ao Deus do Vento e outro chamado pelos arqueólogos de Deus Descendente. As águas azuis do Mar do Caribe e as pequenas praias de areias brancas completam um cenário magnífico, entre ruínas e iguanas. Imperdível!
Iguanas, os atuais moradores das ruínas mayas de Tulum, no sul do México
As impessionantes ruínas mayas de Tulum, em frente ao mar caribenho, na península do Yucatán, no México
Justamente por sua localização este é um dos sítios mais visitados no estado de Quintana Roo, próximo à Playa del Carmen, do Povoado de Tulum e a apenas 1h40 de Cancún. Fomos cedo para tentar evitar a superlotação, mas acho que todos pensaram igual. Nós contratamos um guia para dar uma melhor ideia da cultura maya in loco. É sempre mais fácil e faz a visita render bastante, já que ele sabe os principais pontos e passa várias informações interessantes.
A impressionante cor do mar do caribe, em Tulum, no México
As impessionantes ruínas mayas de Tulum, em frente ao mar caribenho, na península do Yucatán, no México
Nesta série de posts sobre as ruínas mayas espero ter conseguido resumir um pouco da história e da nossa experiência nestes 4 sítios arqueológicos da Península do Yucatán. Para mim foi uma experiência riquíssima! Saímos daqui muito mais íntimos desta civilização tão próxima e ao mesmo tempo tão distante de nós. Mas a nossa passagem pelo Mundo Maya não para por aqui, ainda iremos encontrá-los mais ao sul em Belize, Guatemala e Honduras!
Uma das muitas estelas expostas na cidade maya de Cobá, na península do Yucatán, no México
E aí, gostaram do passeio pelas ruínas mayas de Quintana Roo? Confiram também as antigas cidades Mayas de do estado vizinho de Yucatán.
Trilha cheia de maravilhosos lagos no Forbidden Plateau, a parte alta do Strathcona Provincial Park, em Vancouver Island, oeste do Canadá
Até chegarmos à Ilha de Vancouver mal tivemos tempo de ler sobre o lugar, afinal uma viagem de carro longa como essa precisa de um certo jogo de cintura. Os guias até nos servem de suporte, mas vocês tem que concordar que com tantos destinos novos e diários, temos que encontrar outra forma de nos programar. A minha preferida é a mais simples e a mais antiga de todas elas: abrindo um mapa.
Mapa de Vancouver Island
Um mapa turístico ou um mapa rodoviário fazem bem o papel. Aqui no Canadá e Estados Unidos então é super fácil, pois além de encontrarmos centros turísticos em todos os lugares e dentro deles mapas e muitas informações, nós compramos um mapa rodoviário especial Parques Nacionais e Aventura, da National Geographic! Ele cobre principalmente os Estados Unidos, o sul do Canadá e ainda dá uma palhinha do México. Bem completo ele é perfeito para o nosso tipo de viagem, já que estamos sempre nos caminhos entre os Parques Nacionais e principais áreas naturais da região.
O belíssimo cenário do Buttle Lake, no Strathcona Provincial Park, na Vancouver Island, costa oeste do Canadá
No fundo, o Mt Washington e suas pistas de esqui (ainda sem neve!), visto do Forbidden Plateau, a parte alta do Strathcona Provincial Park, em Vancouver Island, oeste do Canadá
Vancouver Island é uma ilha imensa, com mais de 460km de comprimento e 80km de largura, tem 34 mil km2. A parte oeste da ilha é a menos habitada e acessada basicamente por ferries e barcos, à exceção da região de Tofino que podemos chegar de carro. Já a costa leste, mais protegida e próxima do continente, existe uma estrada que conecta a capital Victória no extremo sul da ilha, até as distantes cidades do norte como Port Hardy, Holberg e Winter Harbour.
Início do Buttle Lake, no Strathcona Provincial Park, no interior da Vancouver Island, costa oeste do Canadá
Explorar a ilha em 5 ou 6 dias, prazo definido pelo casal, não é tarefa fácil, pois além de grande há muito para ser visto, então recorremos à velha tática do mapa! No ferry mesmo consegui um mapa meio genérico e tentei pegar umas dicas com os nossos amigos ilhéus que moram no norte da ilha. As dicas que vieram foram razoáveis, confesso que esperava mais. Tofino todo mundo que viaja por esses lados já ouviu falar, a praia dos surfistas e “aparentemente” tem um parque legal nas proximidades. Um tour para avistar baleia, ok, este também já estava agendado. Victoria, a capital do estado, é óbvio que não poderia faltar. Mas deve haver algum lugar bacana para trilhas?, eu perguntei. Eles, como bons lenhadores, falaram que caminham por tudo, “Em uns lugares da ilha você encontra umas árvores imensas que são necessários 10 homens para abraçá-las”! Mas deu para sentir que não sabiam muito o que me indicar. Bom, olhei o mapa e vi uma mancha verde no meio da ilha, apontei ao Rodrigo e disse, é para lá que vamos! Sem dúvida encontraremos algo bacana.
Fiona no Strathcona Provincial Park, no interior da Vancouver Island, costa oeste do Canadá
O Strathcona Provincial Park é imenso e tem mais de um acesso. Aos que vem do norte da ilha a primeira entrada é a área do Buttle Lake. Aos que vem do sul a principal área para explorações é o Forbbiden Plateau, com o acesso feito pelo Mount Washington. Vindos de Port Hardy no final do dia, decidimos nos hospedar na cidade de Campbell River, há menos de 30 km do Buttle Lake.
Strathcona Lodge, bem ao lado do Buttle Lake, na Vancouver Island, costa oeste do Canadá
Sem um centro de visitantes, a dica é parar no Strathcona Lodge, onde além de belas vistas do lago, você conseguirá um mapa básico e informações sobre o parque, estradas e trilhas da área. Christine, uma das diretoras do lodge, conhece o lugar como a palma da mão e é super disponível para orientar os turistas sobre tempos de caminhadas e dicas da região. Com apenas um dia para explorar a área a nossa programação foi dirigir na estrada que contorna o Buttle Lake e fazer algumas trilhas curtas para esticar as pernas.
Um canyon e uma cachoeira direto para o Buttle Lake, no Strathcona Provincial Park, no interior da Vancouver Island, costa oeste do Canadá
O cenário de lagos e montanhas é sensacional, um dos mais bonitos do parque! A estrada tem várias paradas e vistas maravilhosas do lago. Ao longo da rodovia é fácil encontrar áreas de camping, piquenique e trilhas curtas na floresta e para algumas cachoeiras.
O belíssimo cenário do Buttle Lake, no Strathcona Provincial Park, na Vancouver Island, costa oeste do Canadá
Nós seguimos as dicas de Christine e fomos até a Myra Falls, onde fizemos duas trilhas para conhecer a Upper Myra Falls (8km ida e volta) e a Lower Myra Falls (pouco mais de 1 km ida e volta). A primeira tem uma caminhada bonita pela floresta e a vista da cachoeira de um mirante, mas a segunda que está mais próxima da estrada é ainda mais bonita!
caminhada em meio à mata no Strathcona Provincial Park, no interior da Vancouver Island, costa oeste do Canadá
Uma das mais belas cachoeiras do Strathcona Provincial Park, no interior da Vancouver Island, costa oeste do Canadá
O segundo dia de explorações foi na área do Forbidden Plateau. O nome é estiloso, mas o plateau não é nada proibitivo, pelo contrário, suas pradarias e lagos oferecem trilhas super agradáveis de todos os níveis de dificuldade. Aos hikers que gostam de travessias e longas jornadas, pode-se cruzar o parque todo até o Buttle Lake, passando pelo alto de montanhas nevadas em 3 ou 4 dias de caminhada.
O mapa das trilhas no Forbidden Plateau, a parte alta do Strathcona Provincial Park, em Vancouver Island, oeste do Canadá
Cada lago é um novo cartão postal, no Forbidden Plateau, a parte alta do Strathcona Provincial Park, em Vancouver Island, oeste do Canadá
O centro de visitantes normalmente estaria fechado nesta época, mas o dia estava tão bonito que uma voluntária resolveu ir até lá e fez a sua boa ação ajudando as dezenas de turistas que aproveitavam o sol na segunda-feira de Thanksgiving.
Pássaros nos acompanham no Forbidden Plateau, a parte alta do Strathcona Provincial Park, em Vancouver Island, oeste do Canadá
Nós fechamos um roteiro para explorar bem a região, em uma caminhada de umas 5 ou 6 horas percorremos 18 quilômetros de trilhas, passando pelo Paradise Meadows, Helen Mackenzie e Battleship Lake, entre florestas e lagos fomos nos aproximando das altas montanhas.
caminhada pelos lagos do Forbidden Plateau, a parte alta do Strathcona Provincial Park, em Vancouver Island, oeste do Canadá
Cada lago é um novo cartão postal, no Forbidden Plateau, a parte alta do Strathcona Provincial Park, em Vancouver Island, oeste do Canadá
Chegamos ao Lago Croteau e ainda decidimos continuar para o Kwai Lake para conectar à trilha que nos levaria para o outro lado do Lake Helen Mackenzie. Uma caminhada belíssima, com a temperatura ideal, céu azul e paisagens ainda mais bonitas neste início de outono. Folhas amarelas e vermelhas mescladas ao verde das coníferas, refletidos nos lagos e contrastados pelo azul do céu, simplesmente fantástico.
Trilha cheia de maravilhosos lagos no Forbidden Plateau, a parte alta do Strathcona Provincial Park, em Vancouver Island, oeste do Canadá
Logo tudo isso estará coberto por neve e a área se tornará um dos principais centros de esqui da ilha, estrelando o Mount Washington. Não importa a época que você venha, conhecer o Strathcona Park é uma das melhores formas de conhecer os lagos, montanhas e florestas da Columbia Britânica.
Relaxando em um dos muitos lagos do Forbidden Plateau, a parte alta do Strathcona Provincial Park, em Vancouver Island, oeste do Canadá
skyline formada por grandes hoteis, em Cancún, no sul do México
Depois de dois dias nos arredores e Playa del Carmen e Cozumel, decidimos que a nossa passagem por Cancún seria rápida e indolor. Uma cidade grande, repleta de grandes hotéis e resorts onde mal conseguimos ver a praia não é exatamente um lugar que combine com o nosso estilo.
hotel em Cancún, no sul do México
Depois de 15 dias de viagem desde a Cidade do México, passando pelas montanhas nevadas de Toluca e Amecameca, as cidades históricas de Puebla, Cholula e Mérida, as Ruínas Mayas de Chichén Itzá, Cobá e Tulum e as praias de Quintana Roo, é chegada a hora mais triste, a despedida. Foram 15 dias incríveis na companhia da Valéria, minha super amiga que além de ótima companheira de viagem, divertida e super interessante, é também parte da minha família.
Chegando ao aeroporto de Cancún, no México, para a despedida da Val
Chegamos à Cancún direto no aeroporto, onde nos abraçamos, choramos e prometemos nos encontrar novamente antes que terminem os 1000dias. Mamirauá! Está anotado Val! Obrigada por tudo amiga, você me deixou mal acostumada por aqui.
Despedida da Val no aeroporto de Cancún, no México
Tiramos a manhã para rodar um pouco de Cancún, começando pelo centro da cidade, frequentado mais pelos turistas alternativos que acabam se vendo presos por aqui. A praça do centro da cidade é simpática, mais frequentadas pelos locais, rodeada por vendinhas e lojas de refrescos.
Praça central da cidade de Cancún, no México
A Cancún mais conhecida pelos turistas está na Zona Hoteleira, um estreito de terra entre a Lagoa de Nichupté e o mar, onde se concentram os hotéis das grandes redes, restaurantes, marinas e baladas.
Praia em Cancún, no sul do México
Logo no início da Zona Hoteleira existe o acesso a uma pequena praia pública, com estacionamento, onde paramos rapidinho pelo menos para vermos a cor da água. Percorremos a Kukulkan Boulevard, a avenida principal que dá a volta ao lago e escolhemos um restaurante bacana para almoçar com vista para o lago, barcos e pelicanos.
A grande lagoa em Cancún, no sul do México
Pelicano posa (e pousa) para fotos, em Cancún, no México
Fechamos a volta completa pelo estreito sem nem ver a praia, escondida pelos arranha-céus que dão acesso “privado” a elas. Dizem que em qualquer um deles você pode atravessar e ir à praia, já que na prática a praia é pública, mas é aquele tipo de praia e situação um tanto quanto desagradáveis para quem não se identifica com o mundo dos resorts.
hotel em Cancún, no sul do México
Ao sul da lagoa tomamos a estrada Cancun-Chetumal rumo ao terminal de ferry-boat de Isla Mujeres, nossa próxima parada para tirarmos o atraso do trabalho aqui nos blogs e recuperarmos as energias nestes 1000dias de viagem.
Partindo de Cancún rumo à Isla Mujeres, no sul do México
Abraço dos noivos e da Pietra, na festa de casamento, em Curitiba - PR
Segundo o catecismo: “O Matrimônio foi instituído por Deus quando criou o homem e a mulher. Para os cristãos, Jesus Cristo o elevou à dignidade de sacramento; um sacramento que dá aos esposos uma graça especial para serem fiéis um ao outro e santificar-se na vida matrimonial e familiar, já que o matrimônio cristão é uma autêntica vocação sobrenatural.” (Fonte: www.acidigital.com)
Allan Kardec, examinando o tema em outra obra, assim escreveu: "Na união dos sexos, de par com a lei material e divina, comum a todos os seres viventes, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral - a Lei do amor. Quis Deus que os seres se unissem, não só pelos laços carnais, como pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, em vez de um, a amá-los, cuidar deles e auxiliá-los no progresso" (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 22, item 3.) (Fonte: www.garanhunsespirita.com.br)
Com a Paula, na festa de casamento, em Curitiba - PR
Busquei estes significados para tentar transmitir aqui, um pouco do que vimos ontem. Uma cerimônia muito especial, iluminada, repleta de amor e muito carinho. Um pastor luterano ecumênico e um representante espírita juntos celebraram a união do Gustavo e da Paula em meio à rituais do Casamento Celta. Fiquei curiosa e vim pesquisar sobre este ritual e descobri que este deve ter sido o escolhido pelos noivos, pois é um ritual que não está ligado a nenhuma religião específica, “busca a paz entre todas as crenças, pois dá conta de tudo o que é Sagrado, é baseado na força do amor e da escolha.”
na festa de Casamento do Gusta e da Paula, em Curitiba - PR
A cerimonia foi simplesmente sensacional! Nem percebemos o tempo passar, choramos, nos emocionamos, rimos, aplaudimos, rezamos e abençoamos os noivos de forma tão intensa, que não resta dúvida alguma de que serão muito felizes! A festa foi ótima, além de reencontrarmos amigos que não víamos há muito tempo, dançamos e nos divertimos muito! Até pequena Luiza mostrou que é super baladeira!
Com a Dani e a Lulu, na festa de casamento do Gusta e da Paula, em Curitiba - PR
Eu que sou "pouco" festeira, não conseguia ir embora! Eu e o Ro acabamos sendo os últimos a sair, junto com os noivos, pai dos noivos e alguns amigos que participaram com a mesma emoção e intensidade deste momento. No dia seguinte eu sempre me arrependo, fico achando que abusei da boa vontade de todos, mas sendo este o motivo da nossa vinda para cá, acho até que tenho uma boa desculpa.
Gusta e Pietra na festa de casamento em Curitiba - PR
O domingão foi um belo dia para dormir, descansar, já que chegamos às 6am. Almoçamos com a família e a noite, quando a ressaca estava começando a ir embora, fomos nos encontrar com os nossos padrinhos de casamento, só para nos lembrar que há pouco éramos nós que estávamos lá, neste mesmo momento, com esta mesma energia, com a mesma emoção.
Com o Rafa< Laura e Pri em pizzaria em Curitiba - PR
O casamento chegou a sair de moda, mas hoje eu digo, se vocês tiverem oportunidade CASEM. O ritual é importantíssimo, fortalece a relação e o papel é só mais uma formalidade, ele não pode e nem deve mudar o que fez vocês se unirem, o amor que sentem um pelo outro.
Chegando à Pisac, no Valle Sagrado, nas proximidades de Cusco, no Peru
Com os jardins suspensos mais vivos e produtivos do mundo, o Vale Sagrado não chegou a entrar na lista das 7 maravilhas do mundo antigo, como seus irmãos babilônicos, mas até hoje deixa de queixo caído centenas de milhares de turistas que o visitam de todos os cantos do globo.
Garoto e lhamas posam para fotos em mirante do Valle Sagrado, nas proximidades de Cusco, no Peru
As terraças andinas penduradas nas encostas das gigantes montanhas dos Andes dominam a paisagem deste vale tão sagrado para o povo andino. Sagrado por sua água, por seu clima e claro, por ser o celeiro que alimentou e continua alimentando gerações e gerações na região.
A famosa e bela paisagem do Valle Sagrado, nas proximidades de Cusco, no Peru
Os estreitos vales andinos não foram suficientes para alimentar os antigos Wari, na região de Ayacucho. A partir do século VI eles começaram a desenvolver a técnica de plantio dos Andenes, terraços cortados com 2 ou 3 metros de largura em montanhas com 45° (ou mais) de inclinação e preenchidos com terra cultivável. A técnica exigia uma grande força de trabalho e aos poucos foi sendo aperfeiçoada e disseminada pelos Waris (ou Huaris), primeiro grande império andino entre os séculos VI e X. Apenas mais tarde ela ganharia escalas babilônicas, depois da conquista do Vale de Tambo pelo Inca Pachacútec (1438). Pachacútec, é o Alexandre - O Grande aqui na América do Sul, ele foi o responsável pela transformação do pequeno reino de Cusco no grande Império Inca.
As incríveis ruínas incas de Pisac, no Valle Sagrado, nas proximidades de Cusco, no Peru
O terreno seco e pedregoso dos Andes aqui é cortado pelo Rio Urubamba, um dos principais rios do Perú que faz parte da bacia do Rio Amazonas. De Písac até o povoado de Urubamba ele ganha o nome de Rio Vilcanota, que em inca significa sagrado ou coisa maravilhosa.
Subindo a íngrime montanha onde estão as ruínas incas de Pisac, Valle Sagrado, nas proximidades de Cusco, no Peru
A 2.800m sobre o nível do mar esta obra de engenharia agrícola possui uma tecnologia incrível de canais de irrigação e terraços de plantio. As construções dos terraços de pedra impermeabilizados, irrigados e desenhados contra terremotos e deslizamentos de terra feita pelos povos pré-colombianos viabilizou o plantio em terrenos tão íngremes e pedregosos. Eles transformaram a paisagem dando novos contornos às montanhas do Vale Sagrado, que até hoje é conhecido por possuir o melhor grão de milho de todo o Perú.
Alguns dos muitos tipos de milho que existem no país, nas Salinas de Maras, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Originalmente chamado de Valle del Tambo, o Vale Sagrado foi povoado pelos Ayamarcas vindos do Altiplano em busca de melhores terras para o cultivo. Um vale verde com montanhas todas recortadas de cima a baixo e entremeada por pequenos povoados indígenas e ruínas incas, hoje se tornou um dos paraísos dos aventureiros e exploradores apaixonados por história, aventura e arqueologia.
O garoto e as lhamas: foto típica no Valle Sagrado, nas proximidades de Cusco, no Peru
No roteiro estão os sítios arqueológicos como Sacsayhuamán, Písac, Moray, Maras e Ollantaytambo. Ollanta merece um capítulo à parte, não apenas por sua história, mas também por ser das poucas cidades incas ainda viva. Nos próximos posts vamos dar uma olhada em cada um dos sítios incas de beleza e proporções babilônicas que visitamos no Vale Sagrado, vamos?
Caminhando na neve ao lado de desfiladeiro no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Visitar um parque nacional sem por o pé na trilha, na minha humilde opinião, é uma falta pior do que ir ao Rio de Janeiro e não visitar Ipanema, Copacabana ou o Cristo Redentor. Chova ou faça sol, ou no caso aqui, neve ou faça sol, nós estamos sempre encarando uma aventura para conhecer mais de perto a natureza e as paisagens incríveis que a mãe terra nos reserva. O Yosemite National Park possui mais de 1.300km de trilhas, se o que você busca é aventura, sem dúvida aqui não irá se decepcionar!
O majestoso El Capitán, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
A área mais selvagem do parque, segundo vários amigos que já exploraram o Yosemite de cabo a rabo, é a parte mais elevada nos arredores da Tioga Road e Tuolomne Meadows. O acesso a esta região está fechado pela quantidade de neve que caiu nos últimos dias, assim como a estrada que segue ao alto do Glacier Point. Assuntando por aqui, porém, descobrimos que há uma trilha que sobe 975m em mais de 7km de zigue-zagues e chega ao mirante com uma das vistas mais bonitas do Yosemite Valley.
O magnífico vale do Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
A Four Mile Trail é um day hike de 15,5km (ida e volta) que a cada curva revela novas faces e vistas do vale e da belíssima Yosemite Falls. Nesta estação as cachoeiras estão secas, para encontrá-las com água a primavera e o verão são as melhores épocas do ano. Saímos cedo com sanduíches, alguns snacks e um plano maior para o dia: conectar a Four Mile Trail com a Panorama Trail e fazer um circuito completo no vale, terminando o trekking com o cenário da Nevada e da Vernal Falls. Basicamente o que fizemos foi somar 3 day hikes em um mesmo dia.
Início de caminhada no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
- Four Mile Trail – 7,7 km (ida) com ganho de altitude de 975m. O objetivo deste trecho é chegar ao Glacier Point, ponto mais alto de todo o circuito. O início da trilha está na Southside Drive, como o shuttle do parque não vai até lá, fomos de Fiona e a deixamos estacionada em frente a entrada da trilha.
No alto do vale do Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
- Panorama Trail – 13,7 km do Glacier Point até a base do vale, descendo pela Mist Trail. Como subimos 975m, nesta trilha temos que descer! Passamos pela Illilouette Fall, bosques e vistas maravilhosas para o Half Dome depois da inesperada subida do Panorama Cliff. O mais impressionante é que lá no alto desta trilha ainda encontramos rotas alternativas que adicionam 20, 30 e até 60 km para outros cantos do parque nacional.
O famoso Half Dome, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Nevada Fall Trail* – 4,3km (ida) com 610m de ganho de altitude. Esta trilha pode ser acessada direto pela parada #16 do shuttle e é uma boa opção para um day hike mais tranquilo, somando 8,6km para ver uma das mais bonitas cachoeiras, ainda com água no início do inverno.
Nevada Falls, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Vernal Fall Trail*– 1,3km (ida) e 122m de ganho de altitude. Este é um dos trekkings mais populares no vale, o início da trilha também está na parada #16 do shuttle e é acessível via Mist trail ou John Muir Trail.
* Na nossa conta estes trecho de trilha já estão somados aos 13,7km da Panorama Trail, com a possibilidade de um detour pela John Muir Trail, que é um pouco mais longa (mais de 1km), mas mais fácil já que está toda pavimentada até o topo. Quando estivemos lá a John Muir estava fechada pelos pesquisadores do parque. A nossa opção seria a Mist Trail de qualquer forma, já que tem as melhores vistas para ambas as cachoeiras.
Observando a bela paisagem do Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
A Nevada e a Vernon Falls, muitas milhas à frente, vistas do Glacier Point, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Durante toda a trilha encontramos trechos nevados e bem escorregadios. A neve pisada e derretida que se transforma em gelo vira um sabão para qualquer bota de caminhada. Isso só adiciona uma certa adrenalina e triplica o cuidado que os hikers devem ter na trilha, já que uma queda em qualquer um dos penhascos que a acompanham pode ser fatal.
Caminhando na neve em trilha no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Chegar ao topo do Glacier Point é uma sensação maravilhosa, a vista lindíssima do vale ainda mais em um dia em que os poucos que estão lá trabalharam duro para isso. A vista da Sentinel Rock, El Capitan, Yosemite Falls (mesmo que seca), dos Arcos do Yosemite e do majestoso Half Dome é priceless! Lá do alto ainda conseguimos ter uma noção do que encontraríamos no alto das montanhas do outro lado do vale, totalmente cobertas de neve.
A incrível visão no Glacier Point, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Confesso a vocês que se a estrada estivesse aberta eu teria a maior preguiça, é muito chato fazer um esforço desses, chegar lá em cima e encontrar centenas de pessoas que subiram de carro, seria totalmente frustrante. Lá no alto conhecemos ainda o Jared, um funcionário do parque super bacana casado com uma brasileira que é a gerente ambiental do Yosemite! Ele nos deu informações sobre a trilha e incentivo para continuarmos no nosso plano inicial, fechar o circuito completo.
Algumas distâncias (em milhas!) de trilhas no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos. A trilha para o Mt Whitney está a mais de 340 quilômetros!
Sabíamos que estávamos com o cronograma apertado para chegarmos ao final ainda com luz, mas o que é uma trilha sem emoção!?! Kkk! Seguimos firmes e acelerados, correndo um grande trecho da Panorama Trail para ganhar preciosos minutos de luz na descida da Nevada Falls. Este trecho é mesmo pesado, pedras empilhadas e muitas vezes escorregadias pela areia e pedrinhas, eu, que raramente caio, dei um escorregão e quase levei um tombo daqueles!
Glacier Point, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Chegamos à Vernon Falls já quase sem luz... ouvimos mais do que vimos a sua queda, sem tripé, tiramos apenas essa foto trêmula para registrar a passagem e continuamos acelerados até encontrarmos o trecho mais “civilizado” da trilha. Dali em diante foi apenas acostumar os olhos com a escuridão, torcendo para a lua nascer e fazendo barulhos para os ursos pretos não se aproximarem. A esta altura o meu joelho podre já estava pedindo água, desci um pouco mais lenta até que encontramos um casal munido de lanternas e colamos neles.
Vernon Falls, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Helen e Greg são paramédicos de Santa Cruz, cidade ao sul de San Francisco, e sempre que podem dão uma escapada aqui para o Yosemite. Nos guiaram pela escuridão da trilha até a parada do ônibus, onde esperamos longos 30 minutos até a nossa carona chegar. Eu desci do shuttle no lodge onde consegui um quarto por razoáveis 120 dólares, a esta altura tudo o que queríamos era comida, um banho e uma boa cama para dormir! O Rodrigo ainda enfrentou mais de um quilômetro por uma escuridão total e desta vez sozinho, para chegar à Fiona lá no início da Four Mile Trail! Meu herói! =)
Mirante do Glacier Point, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
O final da noite não poderia ser melhor, reencontramos os nossos novos amigos no restaurante do lodge, repondo as energias com uma boa cervejinha e ótimas histórias.
Com o Greg e a Ellen, que nos salvaram com suas lanternas na noite anterior, no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos
Foram 20km de trilha em pouco menos de 8 horas com vistas sensacionais de um dos mais fantásticos parques nacionais americanos. E pensar que ainda não vimos nada! As trilhas da parte alta do parque e a subida ao Half Dome, também fechada pelo gelo e condições climáticas, ficaram engasgadas na garganta! Sem dúvida voltaremos ao Yosemite, provavelmente com os filhos, para mais aventuras.
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