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Fabio (22/08)
Obrigado e Parabéns, por divulgar nossa cidade. um grande abraço Fáb...
beth (21/08)
GOSTEI....AMO RIBEIRÃO PRETO...MOREI 30 ANOS LÁ... AGORA ESTOU A 20 ANO...
Luana (19/08)
Nossa seria realmente um sonho uma viagem de trem Colômbia-Panamá. Esto...
Paulinha Ribas (09/08)
Marina (08/08)
Realmente, um convite ao camping! Tirei muitas ideias do seu post! Bjss, ...
Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
O Badlands National Park é uma das áreas de pradarias mais preservadas dos Estados Unidos. São 244 mil acres de parque nacional, sendo 64 mil destes considerados “National Wilderness Area”, totalmente intocadas. A história geológica destas terras data de mais de 65 milhões de anos, vendo passar por suas pradarias e montanhas animais da megafauna como entelodontes e oreodontes. Caçadores nômades pré-históricos caçavam bisões e mamutes e deixaram para trás pegadas que nos contam sua história e modo de vida.
Voltando ao Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
As maravilhosas paisagens do Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Badlands, ou “terras ruins” na tradução livre, vem da expressão Oglala “Mako Sica”. Os colonizadores concordaram com eles e mantiveram o nome das terras ruins, já que buscavam áreas propícias para plantio e criação de gado. Um terreno assim, tão acidentado só poderia ser terrível, não é mesmo? Para sorte de todos nós eles não insistiram e deixaram essa terra de lado, mantendo uma área de extrema beleza natural totalmente preservada, um dos últimos refúgios para vida selvagem neste canto das Great Plains.
Coelho nos observa no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
No parque conseguimos encontrar Mountain Goats, Big Horn Sheeps, Veados, Coyotes e até animais maiores como o American Buffalo, também conhecido como Bison. Estas terras continuam sendo a casa de nações indígenas das tribos da Grande Nação Sioux e a porção sul do parque é administrada pela tribo Oglala-Lakota.
Espécie de cabra montanhesa comum no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Vindos do leste pela estrada Interestadual 90 (I-90), pegamos a Badlands Loop Road (Highway 240) pela entrada nordeste e a primeira parada é no Big Badlands Overlook. Um cenário seco formado por pelo menos 6 camadas diferentes de rochas em diferentes tonalidades de amarelo, terracota, cinza e quase branco.
Solo colorido no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Paisagem do Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Cada uma dessas camadas foi depositada em intervalos de milhões de anos que também ajudam os geólogos e palenteólogos a remontar a história desta região. A água, os movimentos das camadas tectônicas e o vento ajudaram a dar forma e a esculpir cânions, montanhas, vales e chapadas que juntos formam uma paisagem incrível! Já vimos formações parecidas no Vale da Morte, do Atacama (Chile) e no Death Valley, Califórnia (EUA), mas cada uma possui características que as tornam únicas e obrigatórias para os amantes da natureza.
Cabra montanhesa descansa em platô no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Pequeno veado no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Adiante vale uma parada rápida para caminhar entre as montanhas e formações nas trilhas Door e Window e se estiver com pique vale também cruzar a Notch Trail (2,4km), caminhando por um cânion até o mirante para uma vista sensacional do White River Valley.
Terreno desértico do Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Seguindo a estrada encontramos o Visitor Center, que reúne muitas informações interessantes sobre o parque no pequeno museu. A cada mirante, placa informativa e paisagem grandiosa vamos entrando na história do parque e captando a energia do Badlands.
As pradarias do Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
O final de tarde é especial, não apenas para boas fotos, como também para ver os animais selvagens. A cada 10 minutos encontrávamos ou um Big Horn Sheep, ou veadinhos, coelhos e mountain goats. O coiote é mais difícil de ver, ele se mescla bem nas pradarias e é muito rápido, mas até ele tivemos a sorte de encontrar!
Coiote circula no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Magnífico fim de tarde no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Estávamos ansiosos pelo encontro com um bisão. Conversamos com o cara do motel na cidadezinha de Wall e ele nos disse que era difícil ver algum, ele mesmo só havia visto de longe. Sem perder as esperanças voltamos ao parque no dia seguinte, antes do sol quente do meio-dia e pegamos a Sage Creek Road.
Bisão solitário no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Esta continuação da Badlands Loop Road é área onde geralmente os bisões são vistos. No caminho passamos pela Praire Dog Town, uma área plana, quase sem vegetação e totalmente esburacada por esse roedor chamado de “dog praire”. O “tic, tic” vira a trilha sonora da pradaria, enquanto nos divertimos vendo os bichinhos comendo e correndo assustados para suas casinhas.
Praire Dog no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Praire Dog no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Eis que de longe vimos alguns carros parados e uma manada de bisões perto da estrada. Detalhe: eles estavam cercados! Pois é, ainda existem alguns proprietários de terras que chegaram à região antes da área se tornar parque e adivinhem? Eles criam búfalos! Animais imensos, com comportamento tão pacato quanto o de um boi ou uma vaca, mas tão selvagens que chegam a ser imprevisíveis. Se encanam com você, sai da frente!
Encontro com bisões no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Encontro com bisões no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Eles parecem usar um casaco de pele sobre os ombros, tamanho o frio que enfrentam nos meses mais gelados. Bem, vimos, mas não estávamos muito contentes de tê-los visto assim, atrás das grades. Seguimos viagem e 10 km à frente cruzamos dois bisões selvagens, soltos próximos da estrada! Lindo, forte e imponente o maior deles posou para nossa foto por um bom tempo, parecendo pouco se importar com a nossa presença. Quando o Rodrigo tentou se aproximar, ele se afastou como quem diz, “fica na sua, que eu fico na minha!”
Tentando socializar com um bisão no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Missão cumprida aqui no Badlands, mais um parque nacional obrigatório para os viajantes intrépidos e amantes da natureza. Agora seguimos para as Black Hills para conhecer um dos principais cartões postais dos Estados Unidos!
Um enorme bisão no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Mirante no Badlands National Park, em South Dakota, nos Estados Unidos
Ruínas da igreja de São Matias, em Alcântara - MA
Alcântara é aclamada pelos historiadores e pesquisadores por possuir o conjunto arquitetônico mais homogêneo de construções do século XVIII e XVX, ainda mais que sua vizinha São Luis, uma vez que as construções não foram modificadas. Sede da Secretaria de Cultura do Estado, possui suas construções bem preservadas ou em vias de restauração. A cidade hoje possui 7 mil habitantes, incluindo a zona rural.
Rua da nossa pousada em Alcântara - MA
Antigamente esta região era habitada pelos índios Tupinambás e recebeu as primeiras missões jesuítas a partir de 1614. Sua primeira igreja foi construída pelos índios e missionários em 1622, a Igreja de São Matias.
Ruínas da igreja de São Matias, em Alcântara - MA
Sua fundação ocorreu no ano de 1648, quando os portugueses aproveitaram sua localização estratégica na baia de São Marcos para construir um forte para defesa do território contra os franceses. Na praça principal ficam as ruínas da Igreja de São Matias, atingida por um raio em 1875 e por isso teve grande parte de sua estrutura condenada. Temendo que desabasse sobre sua casa, o poeta que habitava na casa verde aos fundos da igreja, derrubou a parte danificada da estrutura, restando apenas as ruínas que podem hoje ser visitadas.
Vista para a baía, em Alcântara - MA
Diante da Igreja de São Matias fica o pelourinho original da fundação da cidade, ali colocado apenas como símbolo da Coroa Portuguesa, sem nunca ter sido usado para o açoitamento de escravos. Do outro lado, às margens da baia, fica a Câmara de Vereadores da cidade onde conseguimos acompanhar parte das deliberações mesmo do pátio à frente.
Na bela praça central de Alcântara - MA
Cruzamos a praça e chegamos à Casa Histórica, residência e comércio de 3 famílias importantes no final do século XVIII e início do XIX. Pertencente à aristocracia rural, a família Viveiros foi a primeira a residir nesta morada, seguida pelos Ramalho. Com a decadência desta atividade, venderam a casa para a família Guimarães, comerciantes que mantinham o principal abastecimento da cidade com base no escambo com produtores rurais, que lotavam a frente da loja trazendo jussara, algodão e outras culturas em troca de tecidos e outros produtos manufaturados.
Casa Histórica de Alcântara, antigo sobrado da família Viveiro, transformado em museu. (em Alcântara - MA)
A casa também abrigou uma botica que produzia essências perfumadas e remédios à base de plantas medicinais. Os herdeiros desta família abandonaram o edifício, que ficou durante anos fechado e sem manutenção. No início da década de 80 foram desapropriados pelo governo, que entregou a casa ao IPHAN para o trabalho de restauro e recuperação da memória e cultura da época. Tudo isso pode ser visto na exposição permanente que hoje se encontra neste local, peças de mobiliários, louça, lampiões, máquinas de costura e objetos da antiga botica.
Varanda da nossa pousada em Alcântara - MA
Caminhando durante o dia no centro histórico de Alcântara já não temos a mesma sensação de transporte no tempo de ontem à noite, pois os veículos motorizados nos recordam o século em que vivemos. Temos, porém, a vantagem de enxergar toda a paisagem em que está situado, a baia de São Marcos e a cidade de São Luis ao fundo, assim como as coloridas fachadas das casas bem conservadas.
Praça central e o Pelourinho, em Alcântara - MA
Parte desta história nos foi contada pela ligeira e esperta Liz, moradora da cidade que trabalha como guia nas horas vagas da escola.
Com a pequena e esperta Lisandra, em Alcântara - MA
O título de Patrimônio Histórico da Humanidade nunca foi tão bem empregado, mesmo se comparado à outras cidades históricas de Minas Gerais, já muito tomadas pelo turismo e modificadas pela modernidade. Aqui temos a real sensação de estar adentrando a história, vivenciando a cidade como no século passado. Apenas um passeio a noite na praça central já faz valer toda a viagem à Alcântara.
Praia de Pajuçara em Maceió - AL
Algumas cidades foram feitas para a bicicleta, cidades planas, cidades praianas, grandes ou pequenas. Maceió é uma delas, basta um pouco de disposição e uma magrela para conhecer a sua orla de cabo a rabo. Ficamos no Ibis na Praia da Pajussara e eles, já sabendo disso, disponibilizam bicicletas a módicos 5,00 por hora para os hóspedes. Não pensamos duas vezes.
Passeando de bicicleta em Maceió - AL
Saímos da ponta da Pajussara, percorremos toda ela, forrada de bares e barracas de praia, dos mais simples aos mais sofisticados. Passamos para a Ponta Verde, praia preferida de muito por aqui, e fomos sair lá na praia da Jatiúca, praia longa, mais aberta e com ondas. As tribos se dividem por praia, por barraca, nesta ficam os surfistas, no meio da Praia Verde muitas famílias, já na ponta a galerinha jovem mais descolada, onde fica o Lopana, um lounge bar à beira mar delicioso.
Praia de Ponta Verde em Maceió - AL
Um dos mares mais verdes que já vi, um “eletric green” que chega a ofuscar os olhos! Tudo isso por que nestes dias anda ventando demais e ele ainda está meio sujo. O Rodrigo tem boas lembranças da Jatiúca, onde esteve antes de eu nascer, com toda a sua família! Almoçamos em um restaurante no caminho e pegamos um final de tarde delicioso no Lopana, com direito a um banho de mar, uma caipirinha de morango e um DJ ótimo embalando o pôr-do-sol. Que delícia!
Fim de tarde na orla de Maceió - AL
Dia 23 de Dezembro e nós aqui, neste calor, praia, sol... Nem parece que amanhã é natal! Confesso que preferi a praia aos shoppings lotados para compras de última hora. Estou começando a entender o clima natalino aqui do nordeste.
Jangadas em Maceió - AL
O dia começou muito saudável, caminhada na Praia Dura e natação de lá até a Praia Vermelha. Como diria meu soogro: “Delícia!!!”.
Voltamos correndo e pegamos o jogo já aos 8’ do primeiro tempo. Aquele gol do Robinho foi demais, demais mesmo... tanto que a seleção relaxou e fez o que fez. Depois deste desastre, faço apenas esta oração em forma de melodia.
Tristeza, por favor vá embora
Minha alma que chora está vendo o meu fim
(...)
Fez do meu coração a sua moradia
Já é demais o meu penar
Quero voltar àquela vida de alegria
Quero de novo cantar
Como brasileiro gosta de fazer festa de qualquer jeito, chegamos em Maresias e fomos conhecer um barzinho que o Haroldo queria muito nos apresentar há algum tempo. O Chopp com Escamas fica em Juquey, 20km ao sul de Maresias. Afogamos as nossas mágoas nas caipirinhas, cantando a vida com a banda ao som das melhores músicas do pop rock dos anos 80. É... agora só daqui 4 anos!
Típica esquina americana (em Santa Fé, no Novo México)
Santa Fé é um pueblo de colonização espanhola que era parte do território mexicano antes da guerra entre EUA e México. Na Mexican-American War o México perdeu grande parte do seu território para seu vizinho do norte, área correspondente aos atuais estados da Califórnia, Texas, Nevada, Arizona e Novo México.
Pimenta à venda em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos
Aqui ouvimos muito espanhol pelas ruas, as lojas, restaurantes e hotéis possuem nomes em espanhol. A arquitetura colonial do centro histórico se destaca dentre a arquitetura sem personalidade da maioria das cidades americanas. Aqui as características casas de adobe, com suas paredes sem quina e tons amarelos e terracotas dão cor e charme para a cidade. Tudo isso com a eficiência e organização que é peculiar aos estadunidenses, o melhor dos dois mundos!
Rua de Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos
O povo é receptivo e a criatividade faz parte da cultura local. Os indígenas, também conhecidos como “native-americans” estão por todos os lados e são os grandes artesãos que influenciam as artes de cerâmica, tecelagem, pintura e até a culinária. Alguns restaurantes de alta gastronomia oferecem a cozinha fusion indígena-americana-mexicana, não exatamente nesta mesma ordem.
Museu em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos
Nós caminhamos pela cidade, praça central onde conhecemos esse simpático dog, já com 10 anos e começando a ficar cego. Sua dona muito simpática nos contou que ele reluta, mas usa os doogles todos os dias para proteger dos raios ultravioletas, responsáveis pela cegueira.
Cão usa "doogles" (dog + googles) em rua de Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos
A Catedral estava ocupadíssima para um casamento, me chamou atenção a estátua em frente à igreja que homenageia à primeira santa indígena, nos idos de 1600 teria curado enfermidades e salvado vidas com seu dom e suas preces.
Dia de casamento na igreja matriz de Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos
Caminhamos até Loreto Church, famosa por sua escadaria milagrosa. Um milagre da engenharia, pois a escada em caracol não possui nenhum pilar de suporte a não ser a espiral central.
A famosa e milagrosa escada da Loreto Church, em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos (antes da construção do corremão)
Ela ficava ainda mais bonita sem os corrimãos, que foram colocados a pedido de um dos padres, que já bem velhinho trabalhava aqui.
A famosa e milagrosa escada da Loreto Church, em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos
Uma cidade deliciosa e super charmosa, com o pouco tempo que tínhamos acabamos optando por um turismo “outdoor”, vendo os artesanatos expostos pelos indígenas nos arcos da praça, a arquitetura e aproveitando o melhor da gastronomia local. Com tempo vale a pena a visita aos museus de arte e diversas galerias.
Venda de artesanato indígena em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos
Um vendedor de uma loja nos indicou os restaurantes mais bacanas da cidade: para o almoço o Pasquoal, restaurante de comida contemporânea mexicana que só utiliza ingredientes orgânicos. Pratos deliciosos e um ambiente super festivo fazem deste um preferido dos locais, que lotam durante todo o dia.
Decoração no delicioso restaurante Pascual, em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos
A noite a indicação foi o restaurante Casa de Santa Fé, próximo à catedral de Santa Fé, escolhido principalmente por sua imensa adega. Apaixonados por vinhos a adega conta com mais de 15 mil garrafas de todo o mundo! A carta de vinhos é quase uma enciclopédia e a curiosidade é a forma como os vinhos são escolhidos. A curadoria é feita pelo tipo de vinícola, em geral pequenas e que aplicam técnicas especiais de plantio e corte. “Gostamos de vinhos feitos por pessoas que plantam a uva”, dizem os curadores que se orgulham de não ter as vinícolas líderes de vendas em sua carta. Assim já é de se imaginar que as opções não sejam muito baratas, mas existe uma ampla faixa de preço e uma variedade quase infinita de uvas e origens. Experiência sensacional!
Venda de artesanato indígena em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos
Hospedagem
Um dos hotéis mais bacanas da cidade é o Hotel Santa Fé Inn (CONFIRMAR), está bem localizado próximo ao centro e seu restaurante de culinária fusion indígena é bem indicado, mas deve ser reservado com antecedência. Nós chegamos à cidade as 22h e já não conseguimos encontrar nenhum dos hotéis e hostales charmosos com a recepção aberta. Nada mal, acabamos ficando em um Motel 6, que por mais padrão “chain motel” que seja, era confortável, bem localizado e estava com a recepção aberta.
Do it your self!
Aqui aquela cultura do “faça você mesmo” impera, o que faz nós latinos acostumados a termos mão de obra barata para tudo, ficarmos meio “preguiçosos”. Fato é que a Fiona precisava de um banho e eu, em um intervalo de trabalho que fizemos durante a tarde, entrei no clima e fui ao Lava Car Self Service.
A Ana dá merecido banho na Fiona em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos
Ela estava com uma grossa camada de pó desde o Death Valley, daquela que já parece quase um gesso! Coloquei a Fiona em um box, peguei umas dicas com Ronaldo, “chicano power” orgulhoso americano filho de mexicanos que se mudaram para os EUA, e mãos à obra. Estava um frio da porra, coloquei meu casaco impermeável, mangueira na mão, 2 dólares na máquina e 3 minutos de jato de alta pressão na Fiona.
Enquanto a Fiona toma banho, cai neve em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos
Quando olhei para fora estava caindo a maior neve!!! Acho que foi a primeira vez que vi cair tanta neve de dia, tão lindo! Enquanto eu me molhava, dançava na neve e me divertia a -3°C o Rodrigo estava no hotel quentinho trabalhando. Ok, mais 2 dólares foam soap por tudo, mais 2 enxaguei e a Fiona estava limpa por fora. A segunda parte foi a limpeza por dentro, por que quanto eu encasqueto com alguma coisa vou até o final. 3x de 50 cents para o aspirador, pano nas portas, painéis, tapetes... tudo! Pronto, temos a nossa casa limpa e apresentável! E eu, finalmente uma experiência mais íntima com a neve, em um momento bem corriqueiro e cotidiano, tipo, lavando o carro e vendo a neve cair. Amei!
Garçon fazendo graça em praia de Montego Bay, na Jamaica
Montego Bay, um dos lugares que fez parte do meu imaginário desde a adolescência mergulhada em reggae com as amigas do colégio. A trilha sonora das minhas viagens às praias paranaenses e catarinenses foi Bob Marley e outros grupos de Reggae. Todo o ano em Curitiba tinha o Ruffles Reggae Festival, na pedreira com atrações como Inner Circle, Big Mountain, Jimmy Cliff, Pato Banton, e outros do reggaeiros do momento.
Arquitetura na praça central de downtown - Montego Bay, na Jamaica
Saímos pelas ruas de MoBay para conhecer um pouco de sua cultura, história e praias. O cansaço de ontem nos levava direto à praia “associada” ao Wexford Hotel. Sim... Infelizmente aqui em Montego Bay quase todas as praias são pagas. Em frente à única praia gratuita conhecemos David, um negão rasta que trabalha no nosso hotel e nas horas vagas trabalha como guia de turismo da cidade.
Monumento aos escravos punidos com morte ou chicotadas na revolta de 1831, em Montego Bay, na Jamaica
Nós íamos conhecer, hoje ou amanhã, o centro histórico da cidade, também conhecida como MoBay´s Downtown. Uma cidade grande, população majoritariamente negra e muito violenta, segundo os guias e sites de turismo. Nós andamos com David para lá e para cá, rodando todas as ruas e as principais atrações do Centro Histórico de Montego Bay sem problema algum. Tudo bem, foi culpa minha cairmos nas mãos dos primeiros “hustlers” tão anunciados.
Arquitetura na praça central de downtown - Montego Bay, na Jamaica
David grudou em mim, mas de uma forma simpática, tranquila, veio conversando me deixando na dúvida de suas intenções finais. Quando tive a certeza que era essa mesmo a intenção, eu já estava convencida que seria bacana caminhar com ele pelas ruas da cidade, ouvindo suas explicações e conhecendo um pouco mais do jeito e da cultura Jamaicana.
A principal cerveja jamaicana, a famosa Red Stripe, em Montego Bay, na Jamaica
A Jamaica é conhecida pela quantidade de vendedores e ambulantes que ficam perturbando os turistas para guia, venda de algum pacote turístico, artesanato e diferentes tipos de drogas. O que você quiser você encontra, só tome cuidado, eles podem te deletar para a polícia logo após a venda e quem vai se dar mau é você.
Heróis na Jamaica, incluindo o imperador da Etiópia, Haile Selassie (em Montego Bay)
No Centro Histórico conhecemos o National Heroes Monument feito em homenagem à “Christmas Rebellion”, liderada por do Sam Sharpe, pastor batista e libertário, que lutou para a emancipação dos escravos na Jamaica. Movimento que influenciou mundialmente a libertação de escravos onde morreram mais de 600 jamaicanos que lutaram na batalha da revolução (1831-32). Estimam-se que mais de 60 mil pessoas estavam envolvidas nesta guerra.
Placa comemorativa da rebelião de escravos de 1831, em Montego Bay, na Jamaica
Pouco mais tarde, quando chegamos à Igreja da Paróquia de St James, Antoine grudou no Rodrigo, discutindo disfarçadamente com David em Patois (leia-se: patoás), língua nativa que surgiu da mistura do inglês, dialetos africanos, resquícios do espanhol e francês que passaram pela ilha.
Com o David, em frente à bela igreja anglicana de Montego Bay, na Jamaica
A igreja era a sede da St James Parish, paróquia de qual faz parte a atual cidade. O país foi assim dividido, por parishes e estados. Esta família era dona de toda a área, doando no último século um grande trecho de terra ao estado um hospital, construído com verba canadense. Na igreja também vemos uma estátua que simboliza as duas gêmeas britânicas, a boa e a má, personagens de uma história (ou lenda) da cidade. A boa teria utilizado seus poderes de cura e oração para ajudar a centenas de negros que sofriam das moléstias do trabalho escravo. A má, por sua vez, teria no seu currículo de malvadezas, o assassinato dos seus 6 maridos.
A fruta nacional do país, em Montego Bay, na Jamaica
Passando pela igreja, fizemos um caminho alternativo com David para chegar ao Farmmer´s Market, imensa feira de rua na Up Town onde os fazendeiros expõem suas frutas, legumes e diferentes artesanatos. No caminho trocamos uma ideia as crianças curiosas, lindas meninas e meninos de um dos mais caros colégios da cidade e chegamos ao mercado.
Chamando a atenção em escola de crianças em Montego Bay, na Jamaica
No mercado todos oferecem ao David a ganja que paira pelo ar, assim como aquele clima de feira livre. Peixes, galinhas, legumes, frutas e verduras dominam as negociações no meio da rua. Passamos pela Bush Doctor, uma das curandeiras das antigas que pode indicar milhares de chás e medicações feitas direto das plantas e raízes jamaicanas para todos os tipos de problemas e doenças.
Visitando o mercado central de Montego Bay, na Jamaica
Rodrigo já estava indignado por David estar conosco. Como já disse aqui, ele odeia guias, ainda mais quando sente que o cara tá dando uma de espertão. Pois é, David, acompanhado de Atoine, ao final do tour obviamente queria receber 60 ou 80 dólares pelo tour de menos de duas horas! Rodrigo ficou furioso, mas aos poucos negociamos e chegamos a 40 para o primeiro guia, que nos acompanhou mais tempo, e 20tão para o grude.
Praia e águas caribenhas em Montego Bay, na Jamaica
Voltamos à Hip Strip e chegamos à tarde na Walter Fletcher Beach, dentro do Aquasol Theme Park. O acesso a este parque estava incluído na diária do nosso hotel, que nos oferecia cadeiras de praia, guarda-sol e infra-estrutura de bar e banheiros. Conversando com todos os jamaicanos, Aquasol era a melhor praia, já que Doctor´s Cave e outras eram todas fechadas por seus hotéis “all inclusive”, apenas acessíveis perante o pagamento de uma bela entrada. “O Aquasol é o lugar, se vocês querem ver a nossa cultura e não apenas turistas europeus e americanos, lá é o lugar”.
Jamaicanos vão à praia em Montego Bay
Não tenho dúvida que eles tinham razão, encontramos muitos jamaicanos com suas famílias em um delicioso final de semana de férias. O bar tocava todos os tipos de reggae, rip rop e pop. O parque de diversões aquático estava sempre lotado de crianças e a praia, mesmo cheia, tinha aquele delicioso charme caribenho. Águas claras, quentes e tranqüilas, com uma raia logo ali para uma deliciosa nadada para alongar no final da tarde.
De volta ao mar do Caribe em Montego Bay, na Jamaica
O Jamaica Jazz and Blues Festival trazia uma das principais atrações da ilha nesta sexta-feira: o show da famosa cantora Celine Dion. Toda a ilha estava lá esta noite, mas é difícil pagar 130 dólares por pessoa para ir a um show que você não é muito fã. Decidimos fazer algo mais tranquilo, saímos para conhecer o tal Margarita Ville, mas já era tarde e estava meio caído. Acabamos comendo um último sanduíche no Burguer King para matar aquele repentino apetite noturno.
Salva-vidas sem muito trabalho na tranquila praia em Montego Bay, na Jamaica
Alguém me perguntou: Sempre quis ir à Jamaica, como é a infra-estrutura? Respondo antecipadamente, não sei em outros lugares, mas a famosa Montego Bay possui infra-estrutura até demais! Imensos Resorts “all inclusive” com toda uma hip strip de bares, restaurantes e hotéis de praias privadas para serem “exploradas”. Estamos ansiosos para conhecer um lado mais íntimo do país, sem turistas, com muito reggae e tranquilidade, onde possamos sentir que estamos conhecendo a verdadeira Jamaica.
Nosso primeiro pôr-do-dol na Jamaica, em Montego Bay
Atravessando a Barra da Lagoa, na Praia Deserta - Superagui
Lugar onde aparentemente o tempo parou, Superagui e sua praia deserta de 30km acompanham as mudanças do mundo de outra forma. Quando saímos de bicicleta para o nosso próximo destino, a Barra do Ararapira, todos já nos avisaram "iiihhh, saiam cedo que a Barra mudou muito, vocês não conseguirão passar de bicicleta por lá." E já programaram com o Dico, Presidente da Associação de Moradores, para nos buscar de barco onde o mar já havia avançado.
Viemos pedalando nesta praia deserta e dentre diversos pensamentos eu observava como a praia desta vez estava limpa. Em outra ocasião, em setembro de 2006, provavelmente por conta de outra maré, a praia deserta mais parecia um lixão a céu aberto, com toneladas de lixo, de garrafas pet até sofás, vindos dos navios que estão a caminho de Paranaguá.
Posando para foto na Praia Deserta - Superagui
Atravessando as bikes de voadeira, na Barra do Ararapira
Na voadeira para a Barra do Ararapira
Na Barra do Ararapira logo nos encontramos com Seu Rubens, um dos líderes da comunidade que ainda hoje briga para manter a vila de pescadores em pé, já que o mar está avançando sobre ela. Barreiras de contenção, dragas, diversos planos já foram traçados e estão aguardando aprovação de verba da diretoria do Parque Nacional ou mesmo da Secretaria do Meio Ambiente. Eu logo pensei no aquecimento global depois de ver todo o aquele lixo, hoje senão na praia, com certeza no mar e a barra sendo engolida. A experiência e sabedoria dos 63 anos de Seu Rubens dizem, "aquecimento global é besteira, isso é o ciclo da própria natureza." Conta ele que a Barra realmente já mudou muito desde que ele nasceu. Uma pequena Ilha que vemos entre Paraná e São Paulo não existia, era um grande banco de areia, idêntico à coroa que vemos hoje na maré seca. "Não demora muito tudo isso aqui vai fechar até o Cardoso e virar uma coisa só", esta é a teoria-prática de Seu Rubens que hoje acompanha o tempo de uma forma diferente da nossa.
Barco na Barra do Ararapira
Praia na Barra do Ararapira
Dico,Ana e o Seu Rubens - Barra do Ararapira
Aqui o tempo é medido pelo movimento da terra, pelas mudanças que fazem parte do ciclo normal da natureza, não pelo tempo que deixamos de ter na correria do dia a dia. Não pelo tempo que nos engole e nos faz perder o sono e a conexão com o real fluxo da vida.
Lua Crescente e Estrela combinados, o famoso símbolo de Canoa Quebrada - CE
Além da gloriosa memória da resistência de Mossoró contra Lampião, a cidade atualmente é conhecida principalmente por suas fontes de águas termais. Desde 1943 o Departamento Nacional de Produção Mineral realizada estudos na bacia potiguar, porém foi apenas na década de 70 que se detectou a existência de petróleo na região. Foi durante a perfuração de um poço para o abastecimento de água aos bairros de Boa Vista e Doze Anos.
Piscina de águas quentes, no Hotel Termas de Mossoró, em Mossoró - RN
Fomos conhecer o Hotel Termas de Mossoró, o mais antigo da cidade que acaba de completar 30 anos. Conta a história que o proprietário foi cavar um poço para buscar as águas termais e acabou encontrando petróleo! Foi o primeiro poço deste combustível perfurado pela Petrobrás, em 1979, poço pioneiro para a prospecção do ouro negro. A partir daí que a Petrobrás iniciou suas pesquisas e explorações na região, hoje responsável pela maior parte do petróleo extraído nas bacias do Rio Grande do Norte e Ceará que totalizam 117mil barris/dia.
Extração de petróleo no meio da caatinga, região de Mossoró - RN
No Hotel as piscinas de águas termais se dividem por temperatura, sendo a mais próxima da fonte também a mais quente, chegando a 51°C! Nós ficamos tentados a entrar, mas o calor fora das piscinas já não era pouco, imaginem dentro!
Olha a temperatura dessa piscina, no Hotel Termas de Mossoró, em Mossoró - RN
Fechamos as coisas e seguimos viagem com um aperto no coração, pois estávamos tentando contato com um amigo, Alfredo Neitzke, irmão de uma de minhas melhores amigas Juliana. Trocamos emails mas acabamos nos desencontrando. Essa história de ficarmos sem celular (graças à Lampião no Angico), nos dificultou muito a vida. Perdi os telefones e não conseguimos nos comunicar a tempo de agendar o encontro. Alfredo vive em Mossoró há 20 anos e conhece a região como a palma da mão. Teria sido um encontro sensacional, além do principal, conhecer mais um membro da família Neitzke!
Pés de Carnaúba, muito comuns na região de fronteira entre o Rio Grande do Norte e o Ceará
Enfim, desencontro acontecido, decidimos seguir viagem para Canoa Quebrada, cruzando a fronteira para o estado do Ceará! Chegamos à Canoa no final da tarde, tempo nublado, mas ainda conseguimos dar uma voltinha na praia e nos ambientar na vila.
Passarela sobre as falésias em Canoa Quebrada - CE
A melhor notícia foi que hoje iria acontecer o Show do Nando Reis e os Infernais! Um projeto do governo chamado “Férias no Ceará”, que traz diversas atrações para diversas cidades no litoral e interior do estado. Ficamos hospedados na mesma pousada da banda, acompanhamos bem a movimentação dos músicos e produção até o momento do show.
Praia em Canoa Quebrada - CE
O show foi sensacional! Eu já era muito fã de Nando Reis, que não nega o auto-título, um titã da música e dos palcos. Dançamos muito à luz da lua e estrelas neste Bailão do Ruivão que tornou as lembranças de Canoa ainda mais mágicas em nossas memórias.
Montanhas do Banff National Park, em Alberta, no Canadá
Outono de 1883, dois trabalhadores da Canadian Pacific Railway faziam prospecção de terras e se depararam com uma caverna onde corriam rios de águas quentes. Visionários, construíram um pequeno hotel para receber turistas cruzando as Rochosas Canadenses, rumo ao Pacífico. Numa longa viagem de trem, nada mal uma parada de descanso em águas termais!
O belo lago de Minnewanka, no Banff National Park, em Alberta, no Canadá
Dois anos de desavenças sobre a legitimidade da propriedade destas terras fizeram o Primeiro Ministro canadense declarar os 26 km2 ao redor das termas, uma Reserva Nacional. Em 1887 o Rocky Mountains Park Act expandiu a área para 674 km2 e estabeleceu o Rocky Mountains National Park, primeiro parque nacional no Canadá e terceiro do mundo, apenas atrás do Yellowstone nos EUA e o Royal National Park, na Austrália.
Água azul e cachoeiras no Johnston Canyon, no Banff National Park, em Alberta, no Canadá
Admirando o Johnston Canyon, no Banff National Park, em Alberta, no Canadá
Assim surgiu um dos maiores destinos turísticos do mundo, as Rockies Canadenses, que recebiam turistas vindos da Europa depois de uma longa viagem em luxuosos transatlânticos e sobre os trilhos da Canadian Pacific até chegar à região. Para aumentar o seu fluxo de passageiros a empresa ferroviária construiu o Banff Springs Hotel e o Chateau Lake Louise e só em 1911 Banff poderia ser acessada de carro, via Calgary.
Esquilo nos observa atentamente no Banff National Park, em Alberta, no Canadá
Este foi o nosso caminho, percorrido por tantos nos tempos áureos das verdadeiras explorações turísticas do final do século XIX. Partimos de Calgary em direção à Canmore, cidade vizinha ao Banff National Park. A principal cidade turística é a própria cidade de Banff, localizada dentro dos limites do parque, inclusive, uma peculiaridade dos parques nacionais canadenses desta região.
A cidade de Banff, em Alberta, no Canadá
As cidades se desenvolveram e chegaram a ameaçar a preservação do ecossistema, pelo boom turístico que enfrentavam. Durante a década de 90 foi feito um estudo profundo e novas medidas foram tomadas para que ambos, parque e cidade, pudessem viver em harmonia. Hoje Banff se orgulha em ser uma cidade verde e trabalha para manter o status, já que as suas paisagens são sua maior fonte econômica.
Artista de rua na cidade de Banff, em Alberta, no Canadá
Banff nos lembrou muito as cidades da Serra Gaúcha, muito organizada, toda florida, com casas de foundue, racletes, churrascarias (à moda norte-americana, não se animem tanto!) e cheia de lojinhas convidativas com os temas preferidos das rochosas: o frio, os ursos, alces, vinhos e chocolates, enfim, tudo o que combina com inverno.
Charmoso restaurante na cidade de Banff, em Alberta, no Canadá
No verão o parque é um grande playground para entusiastas dos outdoors: caminhadas, montanhismo, escalada técnica em rocha, canoismo, pedal, mergulho, pesca e o que mais você imaginar! Até esqui em rodas encontramos! Já aos adeptos aos esportes de inverno, chegando na estação certa, estarão entre as melhores montanhas para esqui, snowboard e um dos maiores centros de treinamento em escalada no gelo e cachoeiras congeladas. Dica: para explorar tudo isso a fundo, seja no verão ou no inverno, venham com tempo, são centenas de quilômetros de trilhas.
Caminhada na orla do lago Minnewanka, no Banff National Park, em Alberta, no Canadá
Nós chegamos em meio a um feriado nacional, quando os preços vão às alturas! Enfim, conseguimos um super negócio no priceline na área de Canmore, apenas 20km de Banff e acabamos descobrindo ser não apenas mais econômico, como o destino alternativo preferido do pessoal de Calgary à disputada e turística Banff. Sem muito tempo para explorar a região fechamos a nossa programação nos principais atrativos e uma grande caminhada na área do Lake Louise, história que merece outro post.
Comendo delicioso fondue na cidade de Banff, em Alberta, no Canadá
Almoçamos um foundue de queijo divino no Grizzly House e bem alimentados fomos conhecer os arredores do Lago Minnewanka. Uma caminhada de 3km até a entrada do cânion, respirando ar puro às margens do lago, cruzando com cabras montanhesas em meio aos pinheiros. Fomos até a entrada do Stewart Canyon, adiante só são permitidos grupos acima de 4 pessoas portando bear spray. Aqui neste lago de águas verdes cristalinas está uma vila fundada em 1912 e vários sítios arqueológicos submersos! Os mergulhos são super técnicos, pois estamos falando de mergulhos em altitude (1.450m), que variam entre 14 e 100m de profundidade e pouca visibilidade. Mais informações no site do parque, aqui.
Rio engolido pela represa do lago Minnewanka, no Banff National Park, em Alberta, no Canadá
O plano da tarde era subir a gondola (bondinho) da Sulphur Mountain. O tempo nublado, a pouca visibilidade e o preço (39 dólares por pessoa) nos desanimaram. A melhor opção para os hikers de plantão é subir a montanha a pé em um trekking de menos de 2 horas e voltar antes das 11h da manhã ou depois das 17h de graça! É claro que decidimos subir a pé no dia seguinte, má sorte a nossa foi que o tempo fechou e caiu um pé d´água totalmente desanimador.
Bondinho para o alto da Sulphur Mountain, no Banff National Park, em Alberta, no Canadá
No segundo dia, já a caminho de Lake Louise e enfrentando o tempo incerto de chuva fizemos uma caminhada de 5km no Johnston Canyon. Foram construídas passarelas e pontes que nos levam até uma caverna e lindas cachoeiras dentro do gorge. A trilha é linda, porém estreita e em dia de feriado pode engarrafar. Parafraseando uma senhora bem humorada que conhecemos no caminho parecia que toda a Central Station havia resolvido descer aqui hoje!
Caminhando pelas passarelas através do belíssimo Johnston Canyon, no Banff National Park, em Alberta, no Canadá
Lá encontramos um casal de gaúchos queridíssimos que também lembraram muito de Gramado e estavam saudosos do Caracol. Realmente temos paisagens belíssimas no nosso Brasil. Talvez as paisagens brancas e nevadas do inverno os surpreendesse mais.
Encontro com um casal de gaúchos no Johnston Canyon, no Banff National Park, em Alberta, no Canadá
Água azul e cachoeiras no Johnston Canyon, no Banff National Park, em Alberta, no Canadá
Mais tarde chegamos ao Lake Louise e Lake Moraine e aguentamos apenas alguns minutos sob o frio e a chuva ao redor dos principais cartões postais das Rochosas Canadenses. Torcendo para o tempo melhorar amanhã, nos instalamos no nosso hotel, um dos mais simples e ainda assim salgadíssimo para o casal aqui. Depois do jantar nos aquecemos na banheira de hidromassagem, afinal, não é sempre que temos essa mordomia! Hehehe! Amanhã nos aventuramos pelas trilhas do Banff National Park, alguns quilômetros entre coníferas, lagos e montanhas.
Mesmo com o dia nublado, a incrível beleza do Lake Moraine, perto de Lake Louise, em Alberta, no Canadá
Engarrafamento para se chegar à Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, em Foz do Iguaçu - PR
Antes que pensem que sou preconceituosa, deixem-me explicar. “Indiada” é um termo que adotei no meu vocabulário desde a minha intensa convivência com os nossos conterrâneos brazucas gaúchos. Ele é um substantivo para o famoso “programa de índio” e que resume muito bem o nosso dia de hoje.
Chegando ao posto da Receita na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu - PR
Depois de passarmos quase duas horas dentro do carro em um percurso que levaria no máximo meia hora, atravessamos a famosa Ponte da Amizade. Ela passa sobre o Rio Paraná, que faz a divisa entre Foz do Iguaçú, no Brasil e Ciudad Del Este, no Paraguai. Ao que consta, um caminhão estragou na ponte hoje cedo e por isso todo o tráfego de veículos ficou prejudicado, até o início da tarde.
O rio Paraná, fronteira de Brasil e Paraguai, visto do alto da Ponte da Amizade
Maravilha, atravessamos a ponte. Nesta passagem a imigração, aduana e todos estes órgãos de fronteira aqui existem por mera formalidade, pois o acordo entre os países do MERCOSUL permite o trânsito livre de veículos e pessoas entre os dois países, apenas para um dia de compras.
Fronteira do Brasil com o Paraguai, em Foz do Iguaçu - PR
O esquema depois que atravessa a ponte, estando de carro ou van, é ir direto para o Shopping Del Este, logo após a Aduana Paraguaia do lado esquerdo. É um ótimo ponto de apoio, estacionamento, banheiros e já possui várias lojas bacanas. Dentro do shopping paga-se um pouco mais caro, mas a qualidade e procedência da mercadoria é mais garantida.
Movimento em Ciudad del Este, no Paraguai
Nosso guia, Maycon, nos levou direto para outro shopping de compras, onde existem várias lojas de eletrônicos e mercadorias em geral, como uma Americanas Paraguaia. Lá ele conhece os donos das lojas e garante troca, inclusive fazendo os trâmites por correio, se necessário. Essa história de “La garantia soy yo” nunca foi comigo, sou super daquela filosofia de que o barato sai caro. Nós havíamos feito uma lista imensa de compras, mas no final, a loucura das ruas e o amontoado de pessoas é tanto que me dá um branco e vontade de sair correndo dali. Eu ainda conseguia abstrair, comprei um secador para os dias de frio lá nos Andes, achamos uma barraca totalmente made in China, quebra o galho. O Rodrigo, coitado, não conseguia entrar no clima e muito menos abstrair... estava se sentindo o próprio índio fora d´água.
Com o Maicon, nosso motorista e guia para compras em Ciudad del Este, no Paraguai
Minha mãe, sempre muito prática, já aproveitou para fazer as compras, incluindo encomendas. Aí vem a indiada mor, para fechar o dia. Tivemos que entrar na fila da receita federal para declarar e pagar uma pequena diferença de imposto, 40 reais. A fila nem estava tão grande, mas a morosidade do serviço fez com que ficássemos ali mais de uma hora! O calor baixou a sua pressão e ela começou a passar mal na fila... que beleza! Mas como tudo tem um lado bom, o fiscal percebeu o apuro e nos passou na frente da fila. Agora, se assim já demorou uma hora, imaginem quanto tempo teria sido normalmente? Acho uma pena, pois várias pessoas não param ali para declarar 50 dólares a mais, a maioria passa direto e reto. Nós, pessoas corretas e amigas da lei, temos que ficar horas na fila para pagar imposto! É uma inversão total de valores...
Observando os pedestres atravessando a Ponte da Amizade, entre Paraguai e Brasil
No final do dia o saldo foi positivo, o importante é levar tudo isso na esportiva, como experiência. Depois desse perrengue todo nós merecíamos um bom almoço/jantar na Picanha na Pedra em frente ao nosso hotel. Agora é recarregar as energias que amanhã tem mais!
Glossário/Dicionário:
1. programa de índio
Enviado por Felipe Monteiro de Carvalho (SP) em 21-04-2009.
Significado: Começou significando um programa envolvendo a natureza, como fazer trilha, ou ir a uma praia deserta, mas com significado negativo, como algo que não é confortável. Posteriormente foi extendido para todo tipo de programa que não dá ou não dará certo, que será lotado, ou obrigara as pessoas a suportar muito calor ou outro tipo de desconforto. Pode ser utilizado positivamente também, significando programa próximo da natureza, mas é utilizado predominantemente no significado negativo.
Exemplo: Esperar 3 horas na fila do Hopi Hari para ir num brinquedo: Mas que programa de índio!
Fonte: www.dicionarioinformal.com.br
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