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Xalaco (03/07)
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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Adi Barbosa (23/03)
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Detalhes de haitianos no mercado de Cabaret, antiga Duvalierville, ao norte de Port-au-Prince, no Haiti
Imaginem um lugar que nada tem a perder, pois já perdeu tudo. Desastres naturais, ditaduras sangrentas e a miserável política que criou um ambiente perfeito para a opressão e manipulação de interesses que se sustenta na miséria de muitos, criando um imenso gap entre os mais ricos e os mais pobres.
Passageira do nosso ônibus aguarda em seu assento, durante nosso tempo na imigração
Um país que, isolado pelo mundo branco amedrontado pela primeira República Negra do Ocidente, acabou com seus recursos naturais e hoje depende 100% de importações. No Haiti nada se produz além de boa música, belas esculturas, algumas poucas plantações de subsistência, furacões furiosos e grandes tremores de terra.
O grande terremoto não será esquecido! (Cap-Haitien, cidade na costa norte do Haiti)
A energia elétrica do país é gerada a base de carvão natural e hoje, que já não há mais floresta, geradores a diesel são a única saída. Esta pequena patota de ricos alienados possui em suas mãos o monopólio dos negócios chaves do país, empresas de importação, venda de geradores de energia e de combustível (diesel). Tivemos a informação de que o Brasil fez um trabalho de pesquisa, planejamento, projeto e o orçamento para a construção de uma hidroelétrica no norte do país. A construção da hidroelétrica iria gerar empregos e resolver boa parte dos problemas energéticos do Haiti. Uma doação que não foi aceita pelo governo, que prefere o valor em dinheiro, pedido recusado pelo Governo Brasileiro.
Sobrevoando Port-au-Prince, no voo para Cap-Haitien, no norte do Haiti
Aí nos perguntamos, por que o país não vai para frente? Não há interesse econômico e político, a ganância exacerbada deve cegar a visão ou tirar o coração destes poucos haitianos no poder, que veem sua população morrendo de fome, sede, sem um teto para morar e sem um puto para viver e não fazem nada a respeito.
Nas ruas de Port-au-Prince, no Haiti, muito equilíbrio na cabeça
A história do Haiti facilita a compreensão da desgraçada cultura e psique haitiana, que mesmo quando consegue se livrar dos seus algozes franceses, cria um Imperador sedento por status e poder, que para conseguir a liberdade do país termina se afundando em dívidas internacionais. Uma Republica que nasceu falida e devedora. Já não bastassem as dificuldades de um pós-guerra, Christophe e suas manias de grandeza se unem para a construção da maior fortaleza do Caribe, a Citadelle, localizada há poucos quilômetros de seu pomposo castelo desenhado para rivalizar com, nada mais nada menos, que o Castelo de Versalles, o San-Souci. (Leia mais sobre a história no Blog do Rodrigo)
O caminho morro acima até a Citadelle, no norte do Haiti
Esta semana faremos um passeio pelos locais que remontam esta história, das pobres vizinhanças nos arredores do bairro chique de Pétion-Ville, passando pelos escombros de Port-au-Prince, voando sobre Citadelle e chegando a um dos maiores paraísos particulares na costa norte do país.
Uma simpática jangada nos mares de Labadee, na costa norte do Haiti
Nós chegamos ao Haiti em um ônibus vindo de Santo Domingo. Foram 8 horas, duas delas parados na mal afamada fronteira dos dois países, em uma terra de ninguém, “esquecida por Deus”, segundo os dominicanos,“É tudo culpa do vudu”, dizem os mais religiosos.
Meninas no interior da catedral de Cap-Haitien, cidade na costa norte do Haiti
Apesar de toda essa falação, não tivemos nenhum problema na fronteira, descemos do ônibus, enfrentamos as filas da imigração, cercados de sorrisos dos cambistas quando dizíamos que éramos brasileiros. Do lado de fora carros das Forças de Paz das Nações Unidas e um belo lago, azul, sobre um terreno calcário que me fez lembrar, Pedernales deve ser aqui perto! Imaginem quantas cavernas inundadas não existem na região para serem exploradas?
Condução do lado haitiano da fronteira com a Rep. Dominicana
Este, porém, não era o nosso foco agora. Vínhamos com nossos olhos curiosos, ouvidos aguçados e coração aberto para ver o Haiti que a mídia não nos mostra. Um país de um povo que luta para sobreviver na adversidade e ainda chora e sorri, sonha e desespera, goza e sente dor, mantendo viva lá dentro uma esperança genuína de que dias melhores virão.
Encontro com criança no caminho até a Citadelle, no norte do Haiti
Maravilhosas explicações da " HISPANIOLA" e suas desigualdades, cultura, paisagens e população, AGUARDANDO COM ANSIEDADE OS NOVOS POSTS!.
Resposta:
Olá Samuel! Já temos novos posts no ar sobre o Haiti e no Blog do Rodrigo toda a ilha de Hispaniola, Haiti e Rep. Dominicana! Dá uma olhadinha lá! http://www.1000dias.com/republica-dominicana/ e http://www.1000dias.com/haiti/
Te esperamos por aqui! Beijos!
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