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Blog da Ana - 1000 dias

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Soy loco por ti América

Brasil, Paraná, Tibagi

Desbravar o continente, descobrir o que nos faz ser americanos, independente de raça, crença ou riquezas, independente se está no tão sonhado primeiro mundo ou nos países emergentes e promissores lá do sul. Caetano já cantava "Soy loco por ti América", e nós concordamos, não é a toa que iremos passar os próximos 1000 dias de nossas vidas explorando todos os países da América.

A origem desta coluna está na vontade insaciável de explorar esta diversidade de histórias, lugares e culturas tão diferentes e buscar qual é o fio que hoje nos une. Perguntando: Por que você é louco pela sua cidade, pelo seu País, pela América? Está sendo montado um mapa com entrevistas por onde passarmos, buscando os diferentes traços, sotaques, regionalismos e gírias. Acompanhe no link "Soy Loco" esta descoberta, compare, aprenda e descubra quem faz o continente Americano.

Soy loco por ti América em Tibagi

Gilberto foi o nosso guia no Cânion Guartelá. Sua família chegou na região à muitos anos, fez parte da história da colonização da região e ele é um dos principais conhecedores do parque e das fazendas que estão no entorno, principalmente por sua paixão pelo cânion.

Brasil, Paraná, Tibagi, soy loco por ti américa

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San Andres, o Caribe Colombiano

Colômbia, San Andrés COL

Visual totalmente caribenho na ilha de San Andrés, na Colômbia

Visual totalmente caribenho na ilha de San Andrés, na Colômbia


San Andres e Providência são as duas principais ilhas do arquipélago colombiano no litoral do Caribe nicaraguense. Um paraíso longe de tudo e todos, onde a cultura caribenha do africano mesclado ao inglês britânico resulta nos creoles mais relaxados e vida boa que já conhecemos.

San Andrés, ilha colombiana no Caribe

San Andrés, ilha colombiana no Caribe


Resquícios dos seus primeiros colonizadores ainda podem ser vistos na arquitetura inglesa das casas do centro de San Andres. Nas vizinhanças mais antigas somos recebidos com um sorriso gostoso e acolhedor dos locais, que preferem o inglês ao espanhol. O creole inglês, quebrado e misturado ao espanhol começa a se diluir em meio à quantidade de imigrantes colombianos que vem do continente em busca de tranquilidade e qualidade de vida.

Vendedora de goiabada em San Andrés, ilha colombiana no Caribe

Vendedora de goiabada em San Andrés, ilha colombiana no Caribe


De volta ao caribe, na ilha colombiana de San Andrés

De volta ao caribe, na ilha colombiana de San Andrés


O clima tropical é quase um convite à arte do dulce fare niente! Queremos apenas andar pelo malecón, pegar uma prainha na estreita faixa de areias brancas e águas azuis turquesas e provar os temperos locais do arroz com coco e mero à moda creole acompanhado de tostones e um belo copo de águila gelada.

Deliciosa refeição de rua em San Andrés, ilha colombiana no Caribe: Peixe, arroz de coco e patacones

Deliciosa refeição de rua em San Andrés, ilha colombiana no Caribe: Peixe, arroz de coco e patacones


Nos dias de muito vento fugimos da praia e enfrentamos bravamente o mar do sul para conhecer alguns dos mais de 60 pontos de mergulho nos arredores de San Andres. Nós tiramos um dia para explorar o mundo sub da ilha com a equipe da San Andrés Divers.

O grande grupo prepara-se para mergulhar em San Andrés, ilha no caribe colombiano

O grande grupo prepara-se para mergulhar em San Andrés, ilha no caribe colombiano


Fomos com um grupo de mergulhadores liderados por Kike, colombiano que vive na ilha e trabalha para o Ministério do Turismo. Ele é o organizador e cicerone da FAM Trip (viagem de familiarização) que convidou operadoras de turismo brasileiras, francesas, americanas e espanholas especializadas em mergulho, para conhecer alguns dos melhores pontos dos mares da Colômbia.

A caminho do mergulho com arraias, em San Andrés, no caribe colombiano

A caminho do mergulho com arraias, em San Andrés, no caribe colombiano


Cardume de peixes azuis durante mergulho em San Andrés, ilha no caribe colombiano

Cardume de peixes azuis durante mergulho em San Andrés, ilha no caribe colombiano


Encontro com peixe anjo durante mergulho em San Andrés, ilha no caribe colombiano

Encontro com peixe anjo durante mergulho em San Andrés, ilha no caribe colombiano


Os mergulhos tiveram boa visibilidade e uma rica fauna caribenha, muitos peixinhos coloridos, moreias e corais de todas as cores e formas. No primeiro deles caímos sobre um pequeno veleiro naufragado que já começa a criar e abrigar uma nova vida marinha.

Um veleiro naufragado em San Andrés, ilha no caribe colombiano

Um veleiro naufragado em San Andrés, ilha no caribe colombiano


O Blue Hole e outros pontos da costa norte, onde estão os melhores mergulhos, infelizmente estavam inacessíveis pelo vento norte que estava soprando.

Lion Fish, cada vez mais comum no Caribe, em San Andrés, ilha colombiana na região

Lion Fish, cada vez mais comum no Caribe, em San Andrés, ilha colombiana na região


A programação da FAM Trip continuou e nós fomos convidados a acompanhá-los com uma parada para almoço no restaurante do Hotel Caribe Sea Flower, com um buffet muito gostoso, quase em frente ao cais mais movimentado da ilha, o Cais da Casa da Cultura. De lá partem tours em lanchas para os diversos cayos, onde estão as praias mais bonitas de San Andres. O ponto alto da programação foi o Tour Manta Raia, uma visita ao Cayo do Aquário Natural onde se concentram dezenas de sting rays (raia águia) de todos os tamanhos e temperamentos. Elas já sabem que a esta hora terão um lanchinho, peixe fresco, na mão dos turistas que são encorajados a tocar, abraçar e se divertir com as grandes e dóceis arraias fêmeas.

Muitas arraias em ponto conhecido de San Andrés, ilha no caribe colombiano

Muitas arraias em ponto conhecido de San Andrés, ilha no caribe colombiano


Muitas arraias em ponto conhecido de San Andrés, ilha no caribe colombiano

Muitas arraias em ponto conhecido de San Andrés, ilha no caribe colombiano


Fechamos o dia com uma festa promovida pelo Capitán Rum, o aniversariante do dia que além de trabalhar com o pessoal da FAM Trip, decidiu comemorar o aniversário com uma cervejinha e música na caixa entre o Aquário e a praia de San Luis.

O capitão do barco, celebrando seu aniversário a caminho do mergulho com arraias em San Andrés, no caribe colombiano

O capitão do barco, celebrando seu aniversário a caminho do mergulho com arraias em San Andrés, no caribe colombiano


Praia em San Andrés, a principal ilha colombiana no Caribe

Praia em San Andrés, a principal ilha colombiana no Caribe


Lá nos despedidos de Kike, Angela, Ingrid, David, George, Sandro, Rodrigo, Renata, Germán e Nicolas e Sebastian que nos acolheram tão bem em San Andrés e Providência. Muito obrigada pessoal, nos encontramos em outros mares do mundo!

A caminho do mergulho com arraias em San Andrés, no caribe colombiano

A caminho do mergulho com arraias em San Andrés, no caribe colombiano


A caminho do mergulho com arraias, em San Andrés, no caribe colombiano

A caminho do mergulho com arraias, em San Andrés, no caribe colombiano


Nenhuma visita ao arquipélago estará completa sem alguns dias na tranquila e ainda mais distante ilha de Providencia, e é para lá que nós vamos no próximo post!

De volta ao Caribe na ilha de San Andrés, na Colômbia

De volta ao Caribe na ilha de San Andrés, na Colômbia



Onde Ficar?
Nós geralmente não damos dicas de estadia, afinal nosso intuito não é montar um guia completo de viagens, mas quando gostamos de algum lugar não custa deixar aqui a dica, né? A pousadinha da Cli é muito gracinha, bem localizada há apenas uma quadra e meia da praia e uma das mais baratas que encontramos no centro. O valor para o casal foi de 60 dólares e o quarto tem ar condicionado, frigobar e wifi gratuita. Ela pode ajudar a comprar as passagens para Providência e dar dicas para percorrer a ilha.
Posada Nativa Cli´s Place – Tel. 314 512-6957. Endereço: Avenida 20 de Julio No.3-47 Int 4.

Colômbia, San Andrés COL, Caribe, ilha, Mergulho, San Andres y Providencia

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Mina da Passagem

Brasil, Minas Gerais, Mariana

Lago da Mina da Passagem em Mariana - MG

Lago da Mina da Passagem em Mariana - MG


Em setembro do ano passado ganhei do Rodrigo um presente diferente, o curso de mergulho em cavernas. Este sempre foi um dos meus sonhos como mergulhadora, mergulhar em cavernas. Só depois do curso fui ver que o buraco era muito mais embaixo. Não estamos falando de entrar em pequenas grutas ou restrições criadas pelos corais, mas sim de cavernas imensas alagadas. No Brasil temos diversos locais perfeitos para esta prática, como Bonito no Mato Grosso do Sul, Nobres no Mato Grosso ou mesmo a Chapada Diamantina na Bahia. O único “pequeno” empecilho foi que o Ibama proibiu a prática deste esporte em cavidades naturais sem que haja o plano de manejo da caverna com uma avaliação específica para este fim. Um plano como este tem um custo muito alto e nem o governo e nem os proprietários das terras tem interesse de investir, além destes não quererem se comprometer em liberar o espaço para um esporte arriscado como este. Sendo assim não temos como praticar o mergulho em caverna a não ser fora do Brasil ou usando a criatividade, característica peculiar ao nosso povo.

Acesso para a Mina da Passagem em Mariana - MG

Acesso para a Mina da Passagem em Mariana - MG


Foi assim que uma mina de ouro, com mais de 300km de túneis escavados se tornou um dos mais interessantes pontos de mergulho em caverna no Brasil. A Mina da Passagem em Mariana foi desativada no início do século passado, depois de décadas de exploração a mineradora responsável parou de drenar a água encontrada nos veios cavados, deixando que ela inundasse. O lago da mina possui água mineral transparente, com uma temperatura constante de 21°C, perfeita para o mergulho! O responsável por esta idéia e pela infra-estrutura montada na mina para os mergulhadores foi Romeu Dib, um dos mais experientes instrutores e exploradores de cavernas submersas do país. (www.divegold.com.br)

Romeu Dib, nosso guia no mergulho na Mina da Passagem em Mariana - MG

Romeu Dib, nosso guia no mergulho na Mina da Passagem em Mariana - MG


Esta operação de mergulho é um tanto quanto curiosa. Ao invés de irmos à praia vamos para Minas Gerais, que nem mar possui. Ao invés de entrarmos em um barco, pegamos um carrinho de mineração. Depois do mergulho é que vem a melhor parte, não precisamos lavar todo o equipamento, pois o próprio mergulho já se encarregou disso! Uma beleza!

Entrando na Mina da Passagem em Mariana - MG

Entrando na Mina da Passagem em Mariana - MG


Chegamos à mina as 10h, eu e Rodrigo pedimos ao Dib um primeiro mergulho guiado, já que ele conhece a mina como a palma da mão e o nosso último mergulho havia sido em janeiro. O Dib não só veio nos encontrar como trouxe outro mergulhador experiente para o seu batismo em caverna, o Jorge. O mergulho guiado foi maravilhoso, eu fui liderando a equipe seguindo a gold line e as instruções do Dib nos “jumps” que fizemos para túneis secundários. Fizemos uma travessia, chegamos a 21m de profundidade em quase 40 minutos de mergulho. Foi demais!

Ana mergulhando na Mina da Passagem, em Mariana - MG

Ana mergulhando na Mina da Passagem, em Mariana - MG


O nosso segundo mergulho foi a nossa estréia solo em caverna, sem ninguém mais experiente junto conosco. Sem dúvida ficamos mais ansiosos e muito mais atentos! Já havíamos mergulhado com o Reinaldo Alberti, nosso instrutor que nos formou Intro to Cave Divers e também com o Dib. No entanto mergulhar sozinhos foi sensacional! Só assim tivemos certeza que estamos preparados para os mergulhos na Flórida e no México, onde o american way “do it yourself” não nos facilitará nem um pouco a vida.

Placa meio 'borrada', subaquática, advertindo mrgulhadores da Mina da Passagem, em Mariana - MG

Placa meio "borrada", subaquática, advertindo mrgulhadores da Mina da Passagem, em Mariana - MG


Logo na entrada encontramos uma placa colocada pelo Dib, alertando dos perigos de mergulhadores não treinados passarem daquele ponto, pois muitas pessoas já morreram achando que sabiam o que estavam fazendo. Mergulhar na mina é muito diferente, não vamos avistar nenhuma espécie de peixe ou coral. Vemos apenas túneis, espelhos d´água formados pelo ar que expiramos e as ruínas inundadas da mina. Trilhos, dormentes, escorregadores e alguns utensílios utilizados para mineração. Durante o mergulho fiquei imaginando os mineiros trabalhando, o ouro sendo encontrado e extraído. Um mergulho na história! Penso também em quantas pessoas podem ter morrido lá embaixo e chego a arrepiar de imaginar que seus espíritos podem estar lá, nos vendo mergulhar e achando tudo aquilo muito estranho! Rsrs.

Autofoto durante mergulho na Mina da Passagem, em Mariana - MG

Autofoto durante mergulho na Mina da Passagem, em Mariana - MG


Ana atravessando restrição em mergulho na Mina da Passagem, em Mariana - MG

Ana atravessando restrição em mergulho na Mina da Passagem, em Mariana - MG


A experiência de mergulhar em uma mina já é fantástica, mas também não vemos a hora de mergulharmos em cavernas naturais. Já está tudo programado dentro dos 1000dias, mas ainda deve demorar pelo menos uns 300 para chegarmos lá!

Escada que dá acesso aos mergulhadores para o lago na Mina da Passagem em Mariana - MG

Escada que dá acesso aos mergulhadores para o lago na Mina da Passagem em Mariana - MG


Enquanto ficamos sonhando com os próximos mergulhos, ainda extasiados pelo que acabamos de fazer, aproveitamos para ir até o centro histórico de Mariana. Fizemos um lanche e visitamos a Igreja Matriz e seus arredores. Mariana foi a primeira capital de Minas Gerais e por isso possui uma história muito rica impressa em suas ruas e sua arquitetura. Vale à pena explorar e respirar um pouco esta história, sem pressa, tentando prolongar ao máximo cada minuto destes nossos 1000dias.

Igreja de São Francisco em Mariana - MG

Igreja de São Francisco em Mariana - MG

Brasil, Minas Gerais, Mariana, Mergulho, Mina da Passagem

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Santa Cruz e Santiago

Galápagos, Santa Cruz, Isla Santiago

Tartaruga amedrontada se encolhe, na Ilha de Santa Cruz, em Galápagos

Tartaruga amedrontada se encolhe, na Ilha de Santa Cruz, em Galápagos


“Good morning ladies and gentleman! This is your wake up call. Now it´s 6:45 in the morning and it´s time to wake up. Today is your first beautiful day in the Paradise Island!”

Ainda não sabíamos, mas este seria o nosso despertador pelos próximos 7 dias. O simpaticíssimo Capitán Victor usava o sistema de áudio do barco para os principais anúncios e todos os dias nos acordava com uma música diferente esta simpática chamada.

Chegando à Ilha de Santa Cruz, em Galápagos

Chegando à Ilha de Santa Cruz, em Galápagos


Durante a noite o barco fez a sua primeira viagem, de San Cristóbal até o Canal de Itabaca, entre as ilhas de Baltra e Santa Cruz, ilha mais populosa do arquipélago. Galápagos é uma província do Equador e possui em torno de 24 mil habitantes. A 1000km do continente, o arquipélago é formado por 58 ilhas, das quais apenas 4 são habitadas.


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Habitadas por seres humanos, vamos deixar claro. Pois as Ilhas Galápagos possuem uma imensa biodiversidade e uma fauna endêmica muito peculiar, incluindo as ilustres e gigantescas tartarugas de Galápagos.

Junto com as tartarugas gigantes de Galápagos, na Ilha de Santa Cruz

Junto com as tartarugas gigantes de Galápagos, na Ilha de Santa Cruz


O principal lugar para visitá-las é um rancho dentro da área do Parque Nacional de Galápagos. Elas são imensas, podem medir até 1,80m e pesar até 255kg! As tartarugas são herbívoras e vivem enfiadas nos lamaçais da parte alta da ilha, onde o clima é mais ameno. Já da estrada, de dentro do ônibus, podíamos avistá-las enormes no meio da vegetação.

Tartaruga gigante busca alimento na Ilha de Santa Cruz, em Galápagos

Tartaruga gigante busca alimento na Ilha de Santa Cruz, em Galápagos


Esta espécie de tartaruga está dividida em 11 subtipos e sua população não ultrapassa 15 mil indivíduos. Esta variedade morfológica foi notada por Darwin na sua passagem pelas ilhas em 1835, e por isso as lindas tortugas foram argumento da sua teoria da evolução das espécies.

Grupo de tartarugas gigantes chafurda na lama na Ilha de Santa Cruz, em Galápagos

Grupo de tartarugas gigantes chafurda na lama na Ilha de Santa Cruz, em Galápagos


Estima-se que sua população antes da colonização era em torno de 250 mil, porém elas foram parte do cardápio de piratas, navegadores, colonizadores e inclusive moradores até pouco tempo, estando hoje ameaçadas de extinção.

A mais bela das tartarugas gigantes em foto tradicional na Ilha de Santa Cruz, em Galápagos

A mais bela das tartarugas gigantes em foto tradicional na Ilha de Santa Cruz, em Galápagos


Além do rancho, nosso tour por Santa Cruz incluiu uma passagem pelos imensos túneis de lava, caminhos abertos na rocha pela lava vulcânica. Estes túneis foram encontrados pois o teto de um destes túneis desabou com o peso de uma vaca que pastava pela região, dando acesso à essa imensa caverna impressionante!

Túnel feito pela lava na Ilha de Santa Cruz, em Galápagos

Túnel feito pela lava na Ilha de Santa Cruz, em Galápagos


Ainda conhecendo um pouco da geologia da ilha, passamos pelos “Gemelos”, dois antigos caldeirões de lava, hoje parecidos com imensas crateras com um micro-clima próprio, muito verde e uma flora especial.

Os 'Gemelos', antigas caldeiras de lava na Ilha de Santa Cruz, em Galápagos

Os "Gemelos", antigas caldeiras de lava na Ilha de Santa Cruz, em Galápagos


Este é o único dia em que teremos um desembarque terrestre. Novas regras do parque: barco de mergulho pode fazer apenas um desembarque terrestre, 3 mergulhos por dia e nenhum noturno. Então não vamos perder tempo, aos mergulhos!

Voltando para nosso barco após visita à Ilha de Santa Cruz, em Galápagos

Voltando para nosso barco após visita à Ilha de Santa Cruz, em Galápagos


Nossos primeiros mergulhos oficiais do live aboard aconteceram na Ilha de Santiago em um ponto chamado “Cousin Rock”.

Nossa guia Glenda nos explica o próximo mergulho, em Isla Santiago, em Galápagos (foto de Maria Edwards)

Nossa guia Glenda nos explica o próximo mergulho, em Isla Santiago, em Galápagos (foto de Maria Edwards)


Foram dois mergulhos com a profundidade variando entre 18 e 26m, temperatura 20°C para já ir nos acostumando com o frio que vem pela frente. A visibilidade mais uma vez nos deixou na mão, 7 a 10m.

Estrela-do-mar em mergulho em Santiago, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)

Estrela-do-mar em mergulho em Santiago, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)


Confesso que não era bem o que estávamos esperando do mergulho aqui. Mas a vida marinha abundante não nos deixa perder a viagem, leões marinhos, várias tartarugas, barracudas, estrelas do mar belíssimas, cardumes de peixe anjo (King Angel Fish), papagaios e até um peixe escorpião.

Tartaruga em mergulho em Santiago, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)

Tartaruga em mergulho em Santiago, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)


Dois leões marinhos curiosos com a nossa presença em Cousin Rock, na Isla Santiago - Galápagos

Dois leões marinhos curiosos com a nossa presença em Cousin Rock, na Isla Santiago - Galápagos


Dia super produtivo e cansativo. O melhor de tudo é sair do mergulho, tomar uma ducha quentinha e ter um jantar delicioso nos esperando! Detalhe: cada noite um grupo é convidado a sentar-se na mesa com o capitán! Ontem a noite fomos nós, boa comida e ótima conversa para matarmos muitas curiosidades sobre as ilhas, a rotina da equipe e os nossos próximos dias “in the Paradise Island!”

Todos jantando no salão das refeições do nosso barco, ao largo da Ilha de Santiago, em Galápagos

Todos jantando no salão das refeições do nosso barco, ao largo da Ilha de Santiago, em Galápagos

Galápagos, Santa Cruz, Isla Santiago, Cousin Rock, Ecuador, Equador, Mergulho

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Mojave e o Spaceship One

Estados Unidos, Califórnia, Mojave

Milhares de moinhos aproveitando o vento que nunca para em Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos

Milhares de moinhos aproveitando o vento que nunca para em Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos


Pense num lugar que venta. Agora multiplique por dez! Você está perto de imaginar o que encontramos por aqui. Ventos que eram capazes de balançar a Fiona e nos fazer perder o rumo caminhando entre o carro e o próximo lugar fechado disponível. Não é a toa que toda a região é coberta de cata-ventos das plantas de energia eólica que abastecem a região.

Milhares de moinhos aproveitando o vento que nunca para em Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos

Milhares de moinhos aproveitando o vento que nunca para em Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos


Nós tivemos que repetir parte da estrada que já havíamos percorrido a caminho do Sequoia National Park até a cidade de Mojave, no meio do Deserto de Mojave. A escolhemos como base para quebrar o nosso caminho para o Death Valley, pois é a cidade mais próxima do Red Rock State Park, que pretendemos visitar amanhã.

O Space Ship 1, avião para levar turistas ao espaço, com patrocínios de grandes empresas (em Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos)

O Space Ship 1, avião para levar turistas ao espaço, com patrocínios de grandes empresas (em Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos)


A cidade não tem nada muito interessante, a não ser por um detalhe, Mojave é a casa do Spaceship One. Foi a primeira nave privada a enviar um astronauta para o espaço, fazendo duas viagens no período de 15 dias.

O Space Ship 1, avião para levar turistas ao espaço (no aeroporto de Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos)

O Space Ship 1, avião para levar turistas ao espaço (no aeroporto de Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos)


A Spaceship One não chega a sair da atmosfera, vai até aproximadamente 15km de altura onde o foguete Knight Rider One se desprende e faz um voo sub-orbital, passa cerca de três minutos no espaço e volta planando lá de cima. Haja coragem para subir num negócio desses!

O Space Ship 1, avião para levar turistas ao espaço (no aeroporto de Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos)

O Space Ship 1, avião para levar turistas ao espaço (no aeroporto de Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos)


Pudemos ver o Spaceship One “em pessoa” em exposição no aeroporto de Mojave. A Virgin Galactic está trabalhando em parceria com o desenvolvedor do Spaceship One para operar voos turísticos com a Spaceship 2 e o Knight Rider 2, com previsão para o final de 2012 e que custarão em torno de 200 mil dólares. Mamãe quando eu crescer eu quero um desses!

Nave experimental no aeroporto de Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos

Nave experimental no aeroporto de Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos

Estados Unidos, Califórnia, Mojave, deserto, Spaceship One

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Tajumulco, o topo da Centroamerica!

Guatemala, Quetzaltenango

Admirando a paisagem montanhosa na subida ao cume do Tajumulco, na Guatemala

Admirando a paisagem montanhosa na subida ao cume do Tajumulco, na Guatemala


A maior montanha da América Central está localizada há 2 horas de carro de Xela, há uns 20km em linha reta da fronteira entre o México e a Guatemala. Uma região montanhosa belíssima, cortada por uma estrada asfaltada, curva e desgraçada, pois é cheia de “túmulos”, aquelas lombadinhas mal feitas e sofridas até para a Fiona.

O vulcão Tajumulco, ponto mais alto da América central, na Guatemala

O vulcão Tajumulco, ponto mais alto da América central, na Guatemala


Saímos dos pouco mais de 2.300m de Xela, subimos e descemos morros até chegar aos 3.000m, já próximos à cidade de San Marcos. Vimos do alto as luzes da cidade, ainda de noite. As nuvens estavam baixas e o clima bem frio, nada animador para a subida de uma montanha. Os vilarejos indígenas aos poucos começavam a acordar, enquanto conversávamos com Carlos sobre temas como o universo, o céu e suas maravilhas. “Já estamos no céu, a terra está no céu!”, disse o Carlos a um padre ou pastor, emendando, “vocês não acham impressionante isso? Olha o tamanho da terra e ela flutua!”. Eu também sempre achei impressionante! Rs! Pensamentos tão simples e tão sábios. Com a mesma sabedoria, ele nos acalmava em relação às nuvens e dizia para não nos preocuparmos, pois logo estaremos acima delas.

O vulcão Tacaná, na fronteira de Guatemala e México, visto do vulcão Tajumulco, ponto mais alto da Guatemala

O vulcão Tacaná, na fronteira de Guatemala e México, visto do vulcão Tajumulco, ponto mais alto da Guatemala


Baixamos e cruzamos os 3.000m novamente, finalmente acima das nuvens com um belo céu azul e um sol maravilhoso! Chegamos aos pés da montanha, aos 3.300m, tomamos nosso café da manhã gentilmente embalado pela Lucia, na pousada e começamos a caminhar. O dia estava perfeito, céu azul, sol quente, pouco vento. A caminhada foi super agradável e o bom papo de Carlos fizeram o tempo passar tranquilamente. No caminho escutamos um coiote próximo a nós, dando um uivado de bom dia.

Subindo o Tajumulco com o nosso ótimo guia, o Carlos (na Guatemala)

Subindo o Tajumulco com o nosso ótimo guia, o Carlos (na Guatemala)


Esta belíssima região montanhosa tem como uma das principais atividades agrícolas e econômicas a plantação de papoula e de maconha. Cada território é bem delimitado, pois por ano um campesino chega a receber em torno de 120 mil quetzales do chefe narcotraficante, o equivalente a uns 2.300 reais por mês. O “Seu Campesino” não está fazendo nada de mal, só o que ele sabe fazer, plantar. Que outra atividade poderia dar-lhe um salário desses? Acaba que para defender o seu ganha-pão os tiozinhos campesinos se armam e defendem os seus chefes da polícia. Gente simples tentando sobreviver, tudo muito compreensível. Afinal, é isso ou plantar para uma subsistência triste nos campos montanhosos distantes e esquecidos no norte do país. Parece que já andaram tentando semear folha de coca por aqui também, sementes importadas da Colômbia, alta qualidade, mas pelo jeito a planta não gostou da terra. Olhávamos do alto a linda paisagem e Carlos apontava, “para lá é tudo plantação”. Até no alto do vulcão eu vi alguns cercados, que segundo ele, delimitam áreas dos campesinos, deixando claro o que é de cada um ali.

O belo visual durante a subida do vulcão Tajumulco, região de Quetzaltenango, na Guatemala

O belo visual durante a subida do vulcão Tajumulco, região de Quetzaltenango, na Guatemala


A trilha é lindíssima! Desde o ponto onde iniciamos até o topo temos vistas maravilhosas para todos os lados, bosques naturais de pinos, alternando trechos planos e subidas, enquanto vamos nos aclimatando e acostumando com a altitude. O nosso corpo que já esteve super aclimatado durante a passagem pelo Atacama, Bolívia e Perú, agora já sente a falta de oxigênio.

Cumprimentando o nosso guia Carlos no ponto mais alto da América Central, o cume do vulcão Tajumulco, a mais de 4.200 metros de altitude, na Guatemala

Cumprimentando o nosso guia Carlos no ponto mais alto da América Central, o cume do vulcão Tajumulco, a mais de 4.200 metros de altitude, na Guatemala


O último trecho é um pouco mais inclinado, subimos alguns degraus de pedra até chegar a um trecho de areias e finalmente no topo da América Central a 4.222m de altitude! Do alto podemos ver o Vulcão Santa Maria, e o Tacaná, já na fronteira com o México.

Com o nosso guia Carlos no ponto mais alto da América Central, o cume do vulcão Tajumulco, a mais de 4.200 metros de altitude, na Guatemala

Com o nosso guia Carlos no ponto mais alto da América Central, o cume do vulcão Tajumulco, a mais de 4.200 metros de altitude, na Guatemala


Lá estavam também uma família maia em um ritual de agradecimentos, soltando rojões, acendendo velas e incensos e fazendo suas preces para o ano que se inicia, além de um grupo de 3 jovens locais que subiam pela primeira vez. Também gravamos uma entrevista do Soy loco por ti América com um depoimento ótimo do Carlos, falando da sua paixão pelas montanhas e pela natureza, lindo!

Entrevistando o nosso guia Carlos no ponto mais alto da América Central, o cume do vulcão Tajumulco, a mais de 4.200 metros de altitude, na Guatemala

Entrevistando o nosso guia Carlos no ponto mais alto da América Central, o cume do vulcão Tajumulco, a mais de 4.200 metros de altitude, na Guatemala


Contornamos a cratera do vulcão e descemos até o meio da “caldeira”, onde o povo costuma escrever seus nomes com pedras, registrando sua passagem por ali. Descemos por um caminho diferente, passando ao lado do Monte Esperança e pelo novo local de acampamento, infelizmente emporcalhado pelos locais que vieram passar as festas de natal e ano novo na montanha. O Carlos começou uma limpeza, nós o ajudamos com o que pudemos, mas só um mutirão gigante poderá limpar completamente a trilha.

Caminhando na crista do vulcão Tajumulco, a mais de 4.200 metros de altitude, na Guatemala

Caminhando na crista do vulcão Tajumulco, a mais de 4.200 metros de altitude, na Guatemala


O antigo refúgio foi destruído por uma tormenta que passou por aqui em 2005 e destruiu muitas plantações e casas. Em um dia como hoje ficaria difícil imaginar essa montanha em um dia de tormentas, mas o final da caminhada nos premiou com uma mudança radical no clima, as nuvens que estavam abaixo de nós subiram e tomaram conta da montanha. As vistas maravilhosas ficaram na memória e na máquina fotográfica e as 14h da tarde parecia que o sol já estava se pondo.

Neblina na descida do vulcão Tajumulco, na Guatemala. Cadê o caminho?

Neblina na descida do vulcão Tajumulco, na Guatemala. Cadê o caminho?


Dois turistas doidos começavam a subida sem um guia e sem idéia do que encontrariam pela frente. Além de ficar difícil enxergar a trilha quando as nuvens baixam, a montanha tem mais de uma opção de trilha, “e vai chover”, completou Carlos. É, será uma noite de bastante aventura para esses dois.

Descendo do cume do Tajumulco, na Guatemala

Descendo do cume do Tajumulco, na Guatemala


Nós retornamos à cidade, entre túmulos e curvas e uma mega dor de cabeça que me fez lembrar do Rafael no episódio do Cotopaxi, dor de cabeça infernal! É um dos efeitos colaterais da falta de oxigênio no mal da altitude, ou sorotchi. Uma neosaldina, um bom banho e um jantar no restaurante francês da cidade e já estávamos prontos para outra!

Início da caminhada ao cume do vulcão Tajumulco, ponto mais alto da Guatemala e de toda a América Central

Início da caminhada ao cume do vulcão Tajumulco, ponto mais alto da Guatemala e de toda a América Central

Guatemala, Quetzaltenango, América Central, Centroamerica, Montanha, Trekking, vulcão, Xela

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Preparativos

Brasil, Minas Gerais, Passa Quatro (Pedra da Mina)

Ontem, a caminho de Passa Quatro passamos por Itamonte para colocar gasolina na Fiona. No posto o Ro comentou que iríamos subir a Pedra da Mina e que precisávamos achar um guia. O cara do posto não só nos indicou a o pessoal da Harpia, como ligou para lá para combinarmos de nos encontrar para organizar a subida na manhã seguinte.

Chegando lá comecei a perceber que esta caminhada não seria tão simples. O Alessandro e o Rodolfo, montanhistas, guias e sócios da Harpia e do Casarão, hostel para montanhistas da cidade, começaram a nos perguntar sobre o equipamento que tínhamos para montanha, qual era a nossa experiência, etc, etc. Falamos, mas aos poucos eles foram passando o recado que a Pedra da Mina era mais complicada do que eu imaginava. Um dia antes um cara foi resgatado de helicóptero na região, pois se perdeu tentando fazer a travessia da Serra Fina. Já sabíamos que não era fácil, Haroldo e Guto (primo e irmão do Ro) fizeram duas vezes e já haviam nos alertado, por isso decidimos fazer a caminhada em dois dias, acampando lá em cima. Mesmo tendo mais tempo para fazer o percurso, isso nos exigiu um planejamento diferente, teríamos que carregar nossa casa lá para cima, água, comida e equipamentos.

Nosso plano inicial não incluía compra alguma, mas nem eu nem o Ro tínhamos uma bota para montanha. Eu sempre usei tênis, acho muito mais confortável, mas não era o equipamento adequado para carregar peso em uma subida como esta. Depois de muita conversa, me convenceram a usar botas. Assim, compramos apenas o equipamento básico que estávamos precisando, isolante térmico, botas próprias para escalada e uma jaqueta impermeável e corta-vento, que de quebra vem com um sensor para me acharem se eu for pega por uma avalanche! Espero nunca precisar usar o sensor, mas a jaqueta pelo jeito será necessária, já que a previsão para a noite é de -3°C lá em cima! Bem equipados, agora só resta saber se realmente estou com o preparo físico, mas isso só vou descobrir lá no caminho.

Brasil, Minas Gerais, Passa Quatro (Pedra da Mina), Harpia, Montanha, Pedra da Mina, Serra Fina, Trekking

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Fronteira Costa Rica e Nicarágua

Costa Rica, Tenorio, Nicarágua, San Juan Del Sur


Após a manhã de caminhadas pelo Rio Celeste, almoçamos rapidamente em Bijagua e pegamos a Carretera Inter-Americana em direção à Nicarágua. Os trâmites fronteiriços sempre são um pouco enrolados, a imigração da Costa Rica está em reforma e a fila de caminhões dos dois lados da fronteira deixa tudo um pouco confuso. No lado nicaragüense, uma enxurrada de guias de fronteira nos aborda oferecendo seus serviços, para ajudar a fazer os papéis de imigração e aduana por uma gorjeta. Já escolados, dispensamos a ajuda, seguimos para a imigração, compramos o seguro obrigatório, preenchemos os formulários e entramos nas filas da Polícia Federal e da Aduana. Nada muito complicado, só bastante enrolado.


Estrada entre PN Tenório, Peñas Blancas e San Juan del Sur

Aqui escurece cedo. Eram 17h30 quando nós pegamos a estrada, a nossa primeira na Nicarágua, à noite. Não gosto, não me sinto confortável, não sabemos por onde estamos passando, que tipo de gente pode haver nessas estradas, mas não tinha outro jeito. Depois de meia-hora presos no engarrafamento de caminhões, conseguimos nos liberar e seguir para a nossa primeira parada: San Juan del Sur, na costa do Pacífico.

Igreja decorada para o natal em San Juan del Sur, na Nicarágua

Igreja decorada para o natal em San Juan del Sur, na Nicarágua

Costa Rica, Tenorio, Nicarágua, San Juan Del Sur, fronteira

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Antigua em 32 horas

Antígua E Barbuda, Darkwood Beach, English Harbour, Long Bay, Half Moon Bay, Saint Johns

Visual inesquecível da praia de Half Moon Bay, na costa sudeste de Antígua, no Caribe

Visual inesquecível da praia de Half Moon Bay, na costa sudeste de Antígua, no Caribe


Antigua merece muito mais do que 32 horas. Suas belíssimas praias e natureza pulsante são motivos de sobra para você ficar relaxando entre Antigua e Barbuda por pelo menos uma semana! Nós, em um “island hopping” temos que nos adaptar aos destemperos da baixa temporada, transporte escasso e fazer o melhor que podemos nos poucos dias que nos restam, então aí vai a dica de como aproveitar o máximo de Antigua em 32 horas!

Caminhando pela tranquila orla de St John's, a capital de Antígua, no Caribe

Caminhando pela tranquila orla de St John's, a capital de Antígua, no Caribe


St John´s é a capital bem característica das ilhas britânicas nas West Indies. Ruas movimentadas, casas de estilo colonial inglês bem coloridas e preservadas nos dois primeiros quarteirões e em um calçadão principal, mas se você ir além, irá encontrar a vida como ela é. A esmagadora maioria da população afrodescendente lutando pela sobrevivência em suas barraquinhas de rua, lojas e mercados. Povo trabalhador, indo de um lado para outro como vemos em todas as cidades latino-americanas, mas com um gostinho especial de África. A língua é inglês, o sotaque africano e o ritmo é baiano, para nós apressadinhos nos acostumarmos logo a entrar no clima e relaxar!

O simpático e irriquieto filho da agente de turismo na oficina do porto de St John's, a capital de Antígua, no Caribe

O simpático e irriquieto filho da agente de turismo na oficina do porto de St John's, a capital de Antígua, no Caribe


Saída de escola em St John's, a capital de Antígua, no Caribe

Saída de escola em St John's, a capital de Antígua, no Caribe


Influência inglesa em St John's, a capital de Antígua, no Caribe

Influência inglesa em St John's, a capital de Antígua, no Caribe


Rua movimentada no centro de St John's, a capital de Antígua, no Caribe

Rua movimentada no centro de St John's, a capital de Antígua, no Caribe


A nossa caminhada pelo centro de St John´s foi em busca de informações sobre os barcos para Montserrat e Barbuda (veja detalhes abaixo). Assim que conseguimos saber os horários e fechamos o nosso itinerário para os próximos 5 dias foi que nos demos conta que tínhamos apenas 32 horas para conhecer o país. Primeira decisão: Barbuda ficou de fora. Ouvimos que a ilha é linda, mais procurada por “Bird-watching” e suas praias desertas, mas não teríamos tempo. Segunda decisão: alugar um carro AGORA!

Transporte de mercadorias em St John's, a capital de Antígua, no Caribe

Transporte de mercadorias em St John's, a capital de Antígua, no Caribe


Carro e mapa na mão e a direção é o sul da ilha. O primeiro destino Darkwood Beach, uma das preferidas dos antiguenhos! Praia de acesso fácil, colada na Valley Road, mas com um barzinho local delicioso fazendo a devida proteção entre a estrada e a praia. Areias douradas e água transparente com a temperatura ideal que só o Mar do Caribe tem! Foi o lugar perfeito para sairmos do calor e da loucura da cidade e relaxarmos com uma cervejinha ou um rum punch, acompanhados de uma porção de jerk chicken wings!

A bela praia de Darkwood Beach, no sudoeste de Antígua, no Caribe

A bela praia de Darkwood Beach, no sudoeste de Antígua, no Caribe


Fim de tarde na tranquila Darkwood Beach, no sudoeste de Antígua, no Caribe

Fim de tarde na tranquila Darkwood Beach, no sudoeste de Antígua, no Caribe


Pé na estrada novamente, o caminho já nos conta uma parte da história da ilha, não muito diferente das suas irmãs caribenhas. Colonizada pelos britânicos sua principal atividade foi a plantação de cana, que ainda podemos ver pelos campos no interior do país. A Fig Tree Drive passa por povoados e imensas plantações de banana, bananeiras aqui são chamadas de fig trees. Nosso destino: Nelson´s Dockyard.

O interior montanhoso próximo à Darkwood Beach, no sudoeste de Antígua, no Caribe

O interior montanhoso próximo à Darkwood Beach, no sudoeste de Antígua, no Caribe


Plantação de bananeiras próximo à Darkwood Beach, no sudoeste de Antígua, no Caribe

Plantação de bananeiras próximo à Darkwood Beach, no sudoeste de Antígua, no Caribe


Este antigo forte inglês foi construído na península para defender a região de ataques piratas e corsários franceses. Uma estreita baía de águas cristalinas vista melhor da ponta do forte que é alcançada em 20 minutos de caminhada. Conseguimos pegar os últimos raios de sol do alto das paredes do forte com uma vista panorâmica de toda esta costa.

Ruínas do forte de English Harbour, no sul de Antígua, no Caribe

Ruínas do forte de English Harbour, no sul de Antígua, no Caribe


O parque pode ser visitado durante todo o dia, tem um hotel bacana e bar e restaurante com pratos especiais nas sextas-feiras. A estrutura montada para o Friday´s Special parecia a de um casamento e os preços nem tão caros quanto parecem. Falmouth Harbour e English Harbour são os lugares mais bacanas para usar como base em Antigua. Pousadas, B&B e hotéis resorts, opções para todos os bolsos com restaurantes e bistrôs deliciosos frequentados pelos velejadores que usam as marinas destes portos como ponto de descanso.

Visitando as ruínas do forte de English Harbour, no sul de Antígua, no Caribe

Visitando as ruínas do forte de English Harbour, no sul de Antígua, no Caribe


Ruínas do antigo forte em English Harbour, no sul de Antígua, no Caribe

Ruínas do antigo forte em English Harbour, no sul de Antígua, no Caribe


A dica é dormir aqui mesmo, mais charmoso que a cidade e menos estrada amanhã. Nós já estávamos com um hotel na cidade, então no dia seguinte invertemos o roteiro.


Road map Antigua

Começamos pela praia de Long Bay, com bastante movimento neste começo de domingo nas suas areias brancas e águas azuis turquesas! Além dos dois resorts na beira da praia, também é frequentada pelos locais das vilas nos arredores, que são super receptivos e acolhedores. Encontramos uma família super especial, vovó dominicana, filhos antiguenhos e neto aproveitando a praia enquanto a mamãe estuda no Canadá!

A beíssima praia de Long Bay, na costa nordeste de Antígua, no Caribe

A beíssima praia de Long Bay, na costa nordeste de Antígua, no Caribe


Parece, mas não é piscina! É a praia de Long Bay, na costa nordeste de Antígua, no Caribe

Parece, mas não é piscina! É a praia de Long Bay, na costa nordeste de Antígua, no Caribe


Fazendo um novo amigo na praia de Long Bay, na costa nordeste de Antígua, no Caribe

Fazendo um novo amigo na praia de Long Bay, na costa nordeste de Antígua, no Caribe


Quase completando 27 horas em Antigua, fizemos uma parada para fotos na Devil´s Bridge, uma ponte natural cavada no calcário com um cenário espetacular! Infinitos tons de verdes nas águas a caminho da Non Such Bay. Com mais tempo, não deixe de parar para conhecer esta, que é um dos highlights do país. Nós já estávamos com as nossas horas acabando e escolhemos ir direto para a Half Moon Bay, imperdível!

Caminhando sobre a bela ponte de corais de Devil's Bridge, na costa nordeste de Antígua, no Caribe

Caminhando sobre a bela ponte de corais de Devil's Bridge, na costa nordeste de Antígua, no Caribe


Baía próxima à Long Bay, na costa nordeste de Antígua, no Caribe

Baía próxima à Long Bay, na costa nordeste de Antígua, no Caribe


O nome é literal na sua descrição, praia em formato de meia-lua, areias brancas e águas esmeraldas. Uma das menos desenvolvidas turisticamente, então você está buscando uma praia mais selvagem e intocada aqui este é o lugar! Só lembre de levar seu guarda sol, comes e bebes pois lá você não encontra nada além do prometido, o paraíso!

Half Moon Bay, uma miragem na costa sudeste de Antígua, no Caribe

Half Moon Bay, uma miragem na costa sudeste de Antígua, no Caribe


A maravilhosa praia de Half Moon Bay, na costa sudeste de Antígua, no Caribe

A maravilhosa praia de Half Moon Bay, na costa sudeste de Antígua, no Caribe


Se você está com a mesma pressa que nós, as suas últimas horas neste cronômetro serão de deslocamento para o terminal do ferry ou para o aeroporto. Devolvemos o carro no hotel no centro da cidade e ainda ganhamos uma carona para o Deep Harbour.

Nosso pequeno ferry para Montserrat, ainda no porto de St John´s, em Antígua

Nosso pequeno ferry para Montserrat, ainda no porto de St John´s, em Antígua


o terminal de embarque do porto de St John´s, em Antígua

o terminal de embarque do porto de St John´s, em Antígua


Lá não há nenhuma infra-estrutura, pagamos a departure tax, passamos pela imigração e esperamos o ferry deitados na grama. Logo fizemos amizade com John, um taxista que nasceu em Montserrat e deixou a ilha quando houve a imensa erupção em 1997. Ele nos ofereceu agendar o táxi lá, com seu irmão: “I´m sending you in the ferry two white people!” e foi quando nos demos conta que éramos os únicos brancos naquele pedacinho da África na América.

Pequena soneca na viagem de ferry entre Antígua e Montserrat

Pequena soneca na viagem de ferry entre Antígua e Montserrat



Como chegar de Antigua a Barbuda e Montserrat

PLaca multilíngue no porto de St John´s, em Antígua. Aparentemente, o italiano é a língua mais valorizada por lá...

PLaca multilíngue no porto de St John´s, em Antígua. Aparentemente, o italiano é a língua mais valorizada por lá...


Nós tínhamos apenas 5 dias entre Antigua e Barbuda e Monsterrat e o nosso cronograma acabou sendo pautado pela disponibilidade de transporte à Monsterrat, ilha prioritária neste triângulo insular.

Encontrar informações na internet sobre a viagem à Montserrat e Barbuda não é fácil, mas pensamos que aqui tudo se resolveria rápido. Foram quase 2 horas rodando a cidade em busca de informações. Baixa temporada e pessoal bem intencionado, mas despreparado, no centro de informações turísticas.

Barbuda: na baixa temporada aparentemente existe apenas um barco que vai e volta todos os dias, mas vale confirmar a frequência quando chegar lá, o pessoal muda de ideia. Você pode ainda decidir fazer um tour completo dando a volta à ilha neste mesmo barco. Preço Day Tour: US$ 150,00.

Montserrat

Barco:agora na baixa temporada o barco para Montserrat está saindo apenas nas sextas e sábados às 16h e retornaria no domingo. Os horários variam bastante, então vale ligar e confirmar os horários e datas de partida. A empresa de barco que faz o trajeto à Montserrat não possui escritório em Antigua, a compra dos tickets é dentro da aduana no ferry dock.

Avião: outras opções são voar com as empresas aéreas Fly Montserrat ou a SVG - San Vincent and Granadines Airways. Os aviões são pequenos (9 lugares), então nem sempre há disponibilidade. Nós tivemos que estender a estadia em Montserrat, pois os vôos estavam lotados.

Antígua E Barbuda, Darkwood Beach, English Harbour, Long Bay, Half Moon Bay, Saint Johns, Caribe, Ferry, Island hopping, Praia, Transporte

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De P4 à Campos

Brasil, São Paulo, Campos do Jordão

Depois de Agulhas Negras e a Pedra da Mina, hora de repor as energias e colocar o site em dia. Ficamos muito tempo longe de internet e por isso sem conseguir atualizar o site. Escolhemos fazer isso aqui, na cidade de Passa Quatro. A pousada em que ficamos hospedados, São Rafael, tem toda a infra-estrutura que precisamos e é uma delícia! O acolhimento e cuidado incansável da Suzana e com o bom humor e receptividade do Cézar, donos da pousada, fez nos sentirmos em casa.

Lua quase cheia no caminho de volta para Passa Quatro - MG, após a conquista da Pedra da Mina

Lua quase cheia no caminho de volta para Passa Quatro - MG, após a conquista da Pedra da Mina


A cidade possui apenas 16 mil habitantes, destes, em torno de 8 mil moram na cidade e o restante na zona rural. Mesmo assim tudo acontece em P4. Uma cidade viva, empreendedora, cheia de atrações e atividades. Para os aventureiros, a recente descoberta Serra Fina, que começou a ser explorada pelos montanhistas há aproximadamente 10 anos. Ela se tornou passagem obrigatória para os aventureiros de plantão, já que abriga a quinta maior montanha do Brasil, a Pedra da Mina, e uma das travessias mais difíceis e cênicas no Brasil. Os mountain bikers também encontram várias rotas, sendo um dos esportes preferidos da região.

Maria-Fumaça na estação de Passa Quatro - MG

Maria-Fumaça na estação de Passa Quatro - MG


Já os amantes de trens, também podem se esbaldar, conhecendo a charmosa Estação Ferroviária de Passa Quatro, que recebe a Maria Fumaça para passeios animados por entre as serras da região. Tudo isso com uma infra-estrutura turística completa, com pousadas super confortáveis e charmosas, restaurantes, cafés e até loja de equipamentos esportivos.

Maria-Fumaça na estação de Passa Quatro - MG

Maria-Fumaça na estação de Passa Quatro - MG


Ficamos realmente surpreendidos com a cidade! Conhecemos a deliciosa empada do Mauro, no La Motta, a esfiha do Seu Francisco, com clima aconchegante e familiar a convite do Cezar, e Suzana, junto com seu filho e namorada e o nosso mais novo amigo, o fotografo Valdir.

Jantar na Esfirraria de Passa Quatro - MG com o Cesar, Suzana, filho e namorada e com o Waldir

Jantar na Esfirraria de Passa Quatro - MG com o Cesar, Suzana, filho e namorada e com o Waldir


Almoçamos no restaurante da Dona Filinha, com comida caseira feita no fogão à lenha e fomos até a estação ver a partida da Maria Fumaça. Um dia de descanso, conhecendo e curtindo a vida desta pequena e agitada cidade.

Fronteira Minas-São Paulo em estrada de terra

Fronteira Minas-São Paulo em estrada de terra


Na manhã do dia 26, seguimos para Campos do Jordão. Um passeio por Capivari basta para sentirmos o clima da cidade nesta época de inverno. Paulistanos de todos os cantos aproveitam a temporada de frio para se sentir na Europa.

Capivari, Campos do Jordão - SP


A arquitetura alpina domina a paisagem, os restaurantes suíços oferecem foundues, racletes, queijos e vinhos maravilhosos. O frio chega a -3 graus na madrugada. Um pedacinho da Suíça no Brasil. Amanhã voltamos às trilhas e vamos até a famosa Pedra do Baú. Será que vou conseguir subir? Veremos amanhã.

Na muvuca em Campos do Jordão - SP

Brasil, São Paulo, Campos do Jordão,

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