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Fernando (16/07)
Legal seu post, morei em Georgetown por dois anos e tenho saudades. O dia...
Tatiana Wolff (15/07)
Ana, vc lembra o nome do flat de Santos? Em que bairro ficava? bjs!...
Tatiana Wolff (14/07)
Nossa, somos duas tias desnaturadas, tb perdi o nascimento do meu sobrinh...
Priscilla (13/07)
Bom dia! Achei o máximo! Em outubro eu e meu marido vamos conhecer as Ca...
Melissa Lima (09/07)
Muito legal o blog de vocês! O México tem tanta coisa linda pra ser dit...
Entrando na Mina Rosário, em Potosí - Bolívia
Um jovem potosino saiu em busca de sua llama nos arredores desta montanha. Finalmente a encontrou sobre um cerro e ali amarrou-a e para se aquecer acendeu uma fogueira. Não demorou muito e ele viu escorrer no chão um líquido, um metal derretido. Ele acabara de descobrir uma mina de prata! Trouxe alguns amigos e ali começou a escavação, porém nesta mesma época os espanhóis chegavam à região em busca das riquezas da sua nova colônia.
Painel com cenas importantes da história de Potosí no restaurante El Mesón (Bolívia)
Foi assim que começou Potosí, uma vila na base do Cerro Rico, a tal montanha de prata, estanho e seus derivados, chamados de “complexo” pelos mineiros na extração. O complexo é a maior parcela extraída, esta sai da mina em carrinhos e é despejada nos caminhões que as levarão até os lagos e peneiras que farão a separação manual e química dos compostos. Os minérios mais puros “el purito”, geralmente são carregados em sacas de 45 a 50kg nas costas de cada mineiro por 1 ou até 2km de túneis, até a boca da mina.
Entrada da Mina Rosário, em Potosí - Bolívia
Fomos lá conhecer o trabalho de perto. As cooperativas permitem a visita de turistas e, embora nem todos os mineiros gostem de ser fotografados e/ou filmados, a incursão nas minas é uma experiência riquíssima.
Afloração de estanho na mina Rosário, em Potosí - Bolívia
No Cerro Rico são 45 cooperativas de mineiros trabalhando, dividindo a extensão do morro em diversas entradas. São mais de 300 entradas, dezenas e dezenas de quilômetros de túneis escavados, em mais de 17 andares. As condições de trabalho são as mais adversas, além do pó de sílica presente em cada duto, o calor nos veios mais profundos e ricos é insuportável. Os trabalhadores de utilizam a máquina perfuradora possuem uma média de vida de 35 a 40 anos, enquanto os que ficam longe dela podem chegar até aos 60, sempre sofrendo dos males da silicose.
Potosí - Bolívia, vista do Cerro Rico
Fomos à Mina de Rosário, caminhamos em torno de 1km dentre dutos centrais e secundários para conhecer o trabalho dos mineiros e o seu protetor. Tío Jorge é a entidade protetora da mina. Uma escultura de barro feita pelos próprios trabalhadores, possui dois chifres, e olhos de “pepa”e representa o diabo. Todas as terças e sextas-feiras os mineiros vêm ao Tío e lhe oferecem álcool 96 graus, álcool puro para um mineral puro, folhas de coca, cigarros de tabaco e coca e outras oferendas. Ele possui um pênis ereto para mostrar a sua força em fertilizar a patchamama e garantir que o minério não termine e que a mãe terra continue a lhes dar trabalho e segurança. Duas vezes por ano é feito o sacrifício de fetos llamas. Matam a llama, cortam o seu pescoço e derramam o sangue na porta da mina. Preparam um assado de llama e batatas, sem sal, pois se comem o sal (um mineral) o mineral pode desaparecer. Ali, aos pés do tio vemos o esqueleto da llama oferecida.
Com o protetor espiritual da Mina Rosário, o diabo "Tio Jorge", em Potosí - Bolívia
No caminho vemos mineiros entrando e saindo, alguns já estão na mina há mais de 10 horas. Outros estão no seu intervalo, quando aproveitam para tomar o álcool 96 e mascar a folha de coca, que lhes tira o sono, a fome e lhes dá mais força para continuar dentro da mina.
Junto aos mineiros na Mina Rosário, em Potosí - Bolívia
Depois de ajudar a colocar o carrinho no trilho, Rodrigo finalmente o reconhecimento, “é hombre”, disse o chefe de um grupo que encontramos em um dos dutos. Chegamos mais perto dos locais de extração e conseguimos conversar com uma dupla de trabalho, que nos conta um pouco mais dos detalhes da mina. Mulheres não podem trabalhar ali, pois dão azar, assim como mudanças na rotina do grupo podem ser fatais. No dia do jogo da Bolívia na Copa América um acidente aconteceu, morreram 3 pessoas após uma explosão. Nos apresentaram o whisky boliviano, álgool 96 grados com “gaseosas”, forte como o que!
Junto aos mineiros na Mina Rosário, em Potosí - Bolívia
Os corredores gelados aos poucos vão ficando quentes, o ar puro aos poucos vai ficando mais empoeirado, é a sílica. Cruzamos vários turistas. Já é perto do meio-dia, horário em que podem detonar as dinamites. Os mais antigos e experientes, como nossos amigos que já estão a 15, 20 e 30 anos de mina, sabem que devem avisar aos vizinhos, batendo um “código morse” nas pedras para que os outros fiquem preparados. Ali eles dizem que vão começar e quantas explosões serão. Já é hora de irmos embora... Se Roberta, nossa guia, nos deixa, ficamos o dia todo explorando essas cavernas. Estalactites de minerais verdes, sulfato de cobre, ou de gelo já nos mostram que estamos próximos da saída. Saímos quase 4 horas depois, a 4300m de altitude, um frio absurdo, um céu azul e sol lindo lá fora.
Pronta para entrar na Mina Rosário, em Potosí - Bolívia
As minas de Potosí têm mais de 450 anos de história de riqueza e muito sofrimento. Túneis de mais de 300 anos construídos pelos espanhóis e que hoje ainda servem de caminho aos escravos atuais, não mais de uma coroa, mas de um ideal capitalista, quando nem sabem se estarão vivos para aproveitar.
Trabalhador de 16 anos na Mina Rosário, em Potosí - Bolívia
Admirando a paisagem gelada do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
A estrada entre o Zion e o Bryce Canyon já dava sinais que a nossa passagem por lá seria das mais geladas da viagem. Ela vai margeando o East Fork Servier River, subindo gradativamente dos 1.773m dos portões do Zion National Park, para os 2.406m do Bryce Canyon. O rio congelado lá fora era um fenômeno que nos impressionava de dentro do quentinho da Fiona, que consegue nos isolar deste univrso gelado que nos cerca, uma ilha de calor e conforto.
A bela paisagem pintada de vermelho, amarelo e branco, no caminho entre o Zion e o Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Paralela, ao leste da estrada, estão as montanhas dentro das fronteiras do parque nacional, que se estendem por quase 50km de norte a sul sobre o Colorado Plateau. No caminho um portal natural de pedras avermelhadas abre o caminho para a terra encantada do Red Rock Cânion, que surge vibrante na paisagem de planícies brancas, cobertas pela neve.
Formações rochosas do Red Rock Canyon, pouco antes de chegar ao Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
A esta altura da viagem chegamos a pensar que não veríamos mais nada que realmente nos impressionasse, muitas formações são parecidas, rochas avermelhadas, cânions e afinal, ainda esta semana vínhamos do rei dos cânions, uma das 7 maravilhas do mundo! Certo? Errado! A próxima hora nos comprovou que não existiria, neste caso, melhor situação do que estar completamente enganados!
O sol de fim de tarde ilumina as paredes mais altas do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Chegamos ao Bryce Canyon sem muitas expectativas, era um final de tarde frio e nublado, com nevascas passageiras e temperatura variando entre -10 e -12°C. A esperança era que amanhã o tempo melhorasse e pudéssemos enfim conhecer o parque. Mas algo nos disse para ir até lá, dar uma olhadinha no que estava por vir. O prêmio por seguir nossos instintos não poderia ter sido melhor!
Chegamos ao Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos, bem na hora mágica das últimas luzes do sol. Fantástico!
Uma brecha nas nuvens deixou os raios de sol passarem no ângulo perfeito para criar a iluminação mais louca que eu poderia sonhar e em um cenário de outro mundo!
O sol de fim de tarde ilumina as paredes mais altas do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Centenas, milhares de hoodoos, estreitos pilares de pedras, coloriam a paisagem em tons de amarelo, rosa e alaranjado, cobertos em neve e rodeados por uma paisagem azulada de inverno.
Chegando ao fantástico e gelado Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Os Hoodoos estão por toda parte, estas colunas de pedra esculpidas pelo tempo sobre a Claron Formation. Antigos lagos, rios e riachos depositaram layers de minerais ricos em ferro e materiais limosos por mais de 20 milhões de anos, para criar esta camada de rocha que mais tarde foi exposta quando houve a elevação das placas tectônicas, o mesmo evento geológico que formou as Montanhas Rochosas. Desde então as rochas da Claron Formation são esculpidas e desenhadas pela natureza, durante milhões de anos.
A bela paisagem da parte baixa do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Caminhando entre as peculiares formações rochosas do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Uma estrada cênica percorre 29km no parque, durante o inverno apenas um trecho dela é mantido livre da neve e fica aberto para os visitantes. Os vários mirantes cercam uma das principais atrações do parque, o Bryce Amphitheater, começando pelo Sunrise Point (2.444m), passando pelo Sunset Point (2.438m), Inspiration Point (2.469m) e por último o Bryce Point (2.529m). Percorremos todos eles no final do dia, com o restinho da luz mágica que coloria o cânion.
O Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos, fica a mais de 2.500 metros de altitude
Na manhã seguinte pela primeira vez a Fiona não quis pegar, o frio da noite deve ter congelado todos os fluidos nos cabos e motor e ela simplesmente não funcionava. Tentamos 3, 4, 5 vezes até que vimos um guincho vindo resgatar outro carro. Foi falarmos com o guincho para rebocarmos a Fiona que ela pegou, parece até que ouviu! Hahaha!
A magnífica paisagem do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Voltamos ao parque e depois de uma parada rápida no centro de visitantes decidimos fazer a trilha considerada a mais bonita do cânion, alguns arriscam a dizer que é a melhor trilha de 3 milhas do país, a Queens Garden Trail.
Caminhando no espetacular Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Toda ela está coberta de neve e a maioria dos turistas que andava por ela estava usando os snow shoes, um aparato especial que te dá mais superfície e aderência na neve, ou pelo menos um stopper. Nós, pra variar, colocamos nossas botas, meias-duplas e encaramos a neve a -6°C.
A fantástica paisagem de inverno do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Pessoas usam snow shoes para caminhar no Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Descemos uma rampa do alto do Sunset Point e caminhamos por 2 horas entre Hoodoos e pedras, cruzando rios congelados e cobertos de neve e tentando decifrar as formas esculpidas pela natureza. O Martelo do Thor, a Rainha no seu jardim, pontes e arcos suspensos e o incrível Sentinela, o mais estreito dos hoodos. Uma lenda dos índios Paiutes, que habitavam a região quando os colonizadores chegaram, diz que os Hoodoos seriam “O Povo Lendário” que o Deus Coyote teria transformado em pedra.
A fantástica paisagem de inverno do Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Fechamos o loop de 5 km subindo para a borda do cânion pelo Sunrise Point e caminhando ainda um trecho pela Rim Trail. Dia branco, mas de cores fantásticas, o vermelho e rosa da pedra contra o branco da neve torna o cenário encantado. O sol começou a aparecer quando já era hora de partirmos, mais uma despedida difícil. No verão este parque de clima árido e quente deve ser outro mundo, que também queremos explorar. Nem preciso dizer que já voltou para a lista.
Visita ao Bryce Canyon National Park, em Utah, nos Estados Unidos
Praia da Tiririca, em Itacaré - BA
Locutor empolgado: “E começa o Circuito Praias e Trilhas de Itacaré! Os competidores estão meio abalados depois da balada que levaram hoje até as 5 da manhã, aham, quero dizer, ontem à noite. O objetivo dos dois é conhecer as praias a partir da Tiririca até São José, passando pelas praias da Costa, Ribeira e Prainha. Eles caminharão pela areia das praias embaixo de um sol descomunal, atravessarão encostas de pedras, rios e uma trilha de 3km em meio à diversa Mata Atlântica! Serão ao total 12km de pura adrenalina, emoção e principalmente muita natureza!”
Muitos surfistas na Praia da Tiririca, em Itacaré - BA
O circuito começou as 13h30 da tarde, após uma manhã deliciosa de sono, interrompido apenas pelo café da manhã. Neste horário o mar na Tiririca estava lotado de surfistas e a praia, mesmo sendo sábado de feriado, com um número de pessoas bem razoável. Atravessamos a costa de pedras para a Praia da Costa, ninguém na areia e muito menos no mar, muito perigoso para banho.
Mar nervoso da Praia da Costa, em Itacaré - BA
Céu azul e sol a pino, vencemos o segundo costão de pedra, este um pouco mais íngreme, porém mais curto e chegamos à Praia da Ribeira. Esta possui vários barzinhos à beira da praia, todos cheios, caminhamos até o final da praia procurando a trilha para a Prainha e encontramos o nosso novo amigo, Vagner. Ele nos deu a dica da trilha, que fica no início da praia, seguindo o rio que sai do fundo do terreno.
Praia da Ribeira, em Itacaré - BA
A trilha pela mata é tranqüila, são 3km praticamente todos na sombra, com alguns pontos de subida. A dica é sempre seguir à direita nas bifurcações e apenas na cachoeira atravessá-la. A vista da trilha quando chegamos à fazenda, área de reserva particular à beira do morro e da praia, é maravilhosa!
Quase no final da trilha para a Prainha, em Itacaré - BA
Passamos reto pela Prainha chegando na entrada de um condomínio particular, o Itacaré Paradise. Entrando neste condomínio e andando pouco mais de 1km chega-se à praia de São José, outro cantinho do paraíso. Lindíssima, chiquérrima, pois o condomínio tem uma área restrita aos proprietários à beira da praia com piscina, bar, canchas, etc.
Fim de tarde na Praia São José, em Itacaré - BA
Depois de um banho e mar, emprestamos um pouquinho a ducha deles, afinal um bainho eles não poderiam negar. No retorno, mais um banho de mar e uma água de coco na Prainha para refrescar. Agora no final da tarde tinha uma luz ainda mais bonita, pena que a bateria da máquina acabou, quero voltar lá ainda para fotografá-la com essa luz. A trilha de volta foi mais rápida, apertamos o passo e chegamos rapidinho novamente na Sagi.
Chegando à bela Prainha, em Itacaré - BA
Depois de uma pizza no Beco das Flores, demos um passeio pela Pituba e já começo a me sentir enturmada em Itacaré. Encontramos alguns amigos que fizemos ontem, eles nos convidaram para ir para a balada, mas decidimos descansar para amanhã aproveitar ainda mais o dia e continuar com a programação do Circuito Praias e Trilhas.
Belo pôr-do-sol no Oceano Pacífico, em Mancora, no litoral norte do Peru
Máncora é um balneário praiano localizado no estado de Piúra a 1.172km de Lima, no norte do Perú. Às margens da Panamericana, é uma das praias preferidas dos peruanos, sendo comparada por alguns guias e blogueiros como a Búzios peruana.
Praia em Mancora, no litoral norte do Peru
O centro da cidade é repleto de restaurantinhos, bares e as baladas são bem conhecidas. Lá podem ser encontrados alguns hostals e pousadas mais simples e baratas, mas o charme mesmo está em um bairro vizinho conhecida como Mancora Chica, onde estão os melhores hotéis e pousadas à beira mar. A maioria deles possui também restaurantes gourmets, spas e um ambiente suuuper relax com piscina, bar e um deck com vista para o Pacífico.
Nosso hotel em Mancora, no litoral norte do Peru
Nós encontramos um hotel chamado Punta del Sol, que não era dos mais charmosos, mas por isso também tinha um preço mais amigável. As tarifa aqui variam de 160 a 300 soles (60 a 110 dólares), podendo custar 800 soles nos hotéis 5 estrelas de alto luxo. Recentemente esta região foi notícia nos jornais de todo o país, vítima de uma grande ressaca (ou até um mini-tsunami), que teria abatido o litoral e destruído casa e hotéis à beira mar. Isso diminuiu muito o movimento e o turismo, nos contou um vendedor ambulante que conhecemos na praia. Mas como pudemos verificar, nada aconteceu, Máncora está lá, linda e formosa como sempre.
Coqueiros na praia em Mancora, no litoral norte do Peru
O tempo estava um pouco nublado, o sol deu o ar da graça durante a manhã e depois a nebulosidade tomou conta. Caminhamos na praia, mas o vento frio não me animou a ter um approach mais íntimo com o pacífico. Praia extensa e com pedras é sim muito bonita, mas confesso que, como brasileiros, estamos mal acostumados com a beleza de nossas praias. Assim aproveitamos para tomar um pouco de sol e trabalhar bastante, tentando tirar o atraso aqui nos blogs.
Nosso "escritório" em Mancora, no litoral norte do Peru
À noite demos uma volta para conhecer o centro da cidade, já era quase meia-noite e mesmo sendo sábado quase não achamos um restaurante aberto. Um bar reciclado foi a nossa salvação, com a sua pizza-brusqueta de 3 queijos deliciosa. As baladas na beira mar não nos pareceram muito atrativas, bombando um reggaeton fuerte, disputando som na mesma quadra. Havia também uma festa eletrônica free em um grande hotel à beira-mar, mas eu ainda em recuperação da infecção e com um marido ajuizado até demais, nem fomos lá para dar uma olhada.
Fim de tarde na praia de Mancora, no litoral norte do Peru
Ah! Temos novidades! Conseguimos nos encaixar em um barco de live aboard para Galápagos no dia 25 de setembro! Rafael e Laura que já estavam embarcando para Quito também conseguiram ajustar as agendas. Não teremos as suítes para cada casal, mas os mergulhos e tubarões baleia estarão lá! Infelizmente a data disponível não se encaixava com a agenda do nosso primo Haroldo, que ficou sem Galápagos e nós sem a sua visita neste ano =(
Pelicanos voam tranquilamente em Mancora, no litoral norte do Peru
Amanhã seguimos viagem rumo ao Equador!
Fim de tarde no pier de Pigeon Point, em Crown Point - Tobago
Tobago é a irmã mais nova, mais caribenha e mais baiana de Trinidad. Com apenas 300km2, foi aclamada pelos espanhóis que, todavia não se deram ao trabalho de ocupá-la. Assim, a partir do início do século XVII várias nações tentaram colonizá-la, holandeses, franceses, ingleses e até os courlanders, pequeno ducado no que hoje é a Letônia. Foram tantas batalhas travadas entre estas pequenas colônias formadas na ilha, inclusive contra os índios que a habitavam, que no início do século XVIII Togabo foi declarada um território neutro, o que deu ainda mais espaço para a ilegalidade, prato cheio para os piratas. Só em 1763 os ingleses resolveram colocar ordem no galinheiro e tomar a frente na colonização da ilha, trazendo para cá escravos que iniciaram a cultura de cana de açúcar e algodão.
Bela praia no caminho para Pigeon Point, em Crown Point - Tobago
Em 1963 a ilha foi atingida pelo Furacão Flora, que devastou suas plantações, casas e estradas. Desde então o governo vem fazendo um trabalho orientado ao turismo, criando um novo mercado até então pouco explorado por seus moradores. Um paraíso para os birdwatchers e mergulhadores, Tobago possui o seu próprio ritmo, mais easy going e vem conquistando facilmente milhares de turistas todos os anos.
Pigeon Point, em Crown Point - Tobago
As praias mais procuradas ficam no extremo oeste da ilha, próximas à Crown Point, onde fica também o aeroporto internacional. Bem estruturada Crown Point oferece desde simples pousadas a grandes e luxuosos resorts à beira mar. Restaurantes, internet café e ATMs também são facilmente encontrados.
Mapa de Crown Point, em Tobago
Store Bay é a praia mais acessível, com uma pequena faixa de areia e suas águas tranqüilas, está equipada com praça de alimentação, banheiros limpos e duchas por uma contribuição módica de TT$ 1,00, menos de R$ 0,30.
Praia de Store Bay, em Crown Point - Tobago
A apenas 20 minutos de caminhada dali está o Pigeon Point, uma das praias mais procuradas da região. Suas águas cristalinas e areias claras são ótimas para snorkeling ou apenas para relaxar na sombra dos coqueiros. Há também um deck muito bacana, que além de uma bela vista da praia, também oferece passeios de barcos com fundo de vidro sobre o Buccoo Reefs e piscinas naturais próximas da costa.
Trnaquilidade em Pigeon Point, em Crown Point - Tobago
É cobrada uma justa taxa de 3 dólares (TT$ 18,00) para manutenção da infra-estrutura, banheiros, chuveiros, etc. Nós viemos caminhando pela praia e nem vimos a entrada “oficial” do parque, sem saber que teríamos que pagar passamos direto e reto, só depois vimos que todos usavam uma pulseirinha. Já era final de tarde, acho que não ficaram muito preocupados conosco, apenas tomamos um refresco e pegamos nosso rumo de volta.
Clima romântico no pier de Pigeon Point, durante o fim da tarde (Crown Point - Tobago)
Ah, esqueci de contar que hoje provei o famoso Roti, comida típica indiana que faz um sucesso danado por aqui. Roti de frango com molho curry, parece uma massa de panqueca, um pouco mais pesada do que a que conhecemos, mas muito gostosa. Só acho o curry meio enjoativo, mas isso já é mais pessoal. Voltamos para a Golden Thristle, nossa casa em Crown Point, com alguns aperitivos e beliscos comprados no minimart para o jantar. Amanhã cedo já marcamos nossa ida para Speyside com o nosso amigo suuuper cool, Brian, o taxista.
Pier de Pigeon Point, em Crown Point - Tobago
Surfistas aproveitam o belo fim de tarde em praia Madero, em San Juan del Sur, na Nicarágua
Nicarágua é um país pouco explorado pelo turismo. Sua história não foi muito favorável neste aspecto e acabou deixando a imagem de um país de guerrilhas e pouca segurança. Porém, depois de duas décadas do acordo assinado entre os Sandinistas e os Contras, Nicarágua é um território pacífico e com muito a ser explorado.
Painel em casa na cidade de San Juan del Sur, na Nicarágua
Praias de surf na costa do Pacífico, ilhas e vulcões nos arredores do imenso Lago da Nicarágua, paraísos inexplorados no Caribe e as cidades históricas de León e Granada, pérolas da arquitetura colonial espanhola. O turismo está recém chegado por estas bandas, por isso visitar, explorar e descobrir esta nova cultura, além de barato, é ainda mais prazeroso.
Típico ônibus na Nicarágua (em San Juan del Sur)
San Juan está crescendo turisticamente e recentemente sobrepôs Pochomil na preferência dos turistas nacionais e dos poucos estrangeiros que aparecem por aqui. Hoje um dos principais destinos na Costa do Pacífico nicaragüense, San Juan além de um porto de pesca, é uma boa base para explorar as praias de surf ao norte, reservas de fauna e flora da mata tropical seca e para a pesca esportiva.
Praia do centro de San Juan del Sur, na Nicarágua
Aproveitamos o dia em San Juan para conhecer as praias no norte, Marsella, uma baía calma e tranquila em meio a paredões rochosos, rios e matas. Um dos destinos preferidos dos locais nos finais de semana.
Praia Marseille em San Juan del Sur, na Nicarágua
A Playa Maderas já é mais agitada, praia de surf, oferece algumas opções de campings, restaurantes, pulperias e o principal, boas ondas! As formações rochosas desenham no horizonte paisagens ainda mais belas.
Formações rochosas na praia Madero, em San Juan del Sur, na Nicarágua
Praia Madero, em San Juan del Sur, na Nicarágua
Uma longa caminhada até o Camping Magdalena ao final da praia, banho nas águas frias e uma tarde de leitura sobre a história da América Central foi perfeita para nos sentirmos mais íntimos dessa terra. O sol resolveu aparecer apenas no final do dia, junto com as melhores ondas, um espetáculo de surf nas águas douradas da Nicarágua.
Típico hostal de surfistas, na praia Madero, em San Juan del Sur, na Nicarágua
Alguns vulcões ainda estão ativos no altiplano boliviano (a caminho do Salar de Uyuni)
Ontem a noite cobrimos o motor da Fiona com uma lona preta para proteger ainda mais do frio, além de utilizar o aditivo anticongelante, ainda assim ela demorou um pouco a pegar. Esta noite sem dúvida alguma foi a sua mais fria, algo entre -10 e -15°C. Nós dentro do nosso refúgio, camas gostosas, cobertas e ainda dentro do saco de dormir para -5°C passamos a noite super bem, mesmo dormindo a 4000m e altitude. Nos despedimos dos corajosos bikers alemães que seguiram pedalando hoje até as termas, isso sim é disposição!
Ciclistas alemães continuam sua travessia do Salar de Uyuni, na Laguna Colorada - Bolívia
Saímos da Laguna Colorada, e começamos mais um dia de paisagens fantásticas e cenários interplanetários. Hoje queríamos apressar um pouco mais o passo para tentar chegar direto em Uyuni, no entanto o caminho era longo e as atrações eram muitas.
Formações rochosas e muita neve no caminho entre a Laguna Colorada e o Salar de Uyuni, na Bolívia
Formações rochosas esculpidas pelo vento e degelo e a região das lagunas. São várias, cada uma com uma característica especial, cor, profundidade, como a Laguna Honda, e até o mal olor sempre apreciados pelos flamingos.
Laguna Hedionda, lar de centenas de flamingos, no caminho para o Salar de Uyuni, na Bolívia
Este último é da famosa Laguna Hedionda, que em espanhol quer dizer “fedorenta”, o solo dela possui grande quantidade de matéria orgânica e gases, parecido com um mangue. Não por acaso ali encontramos o maior número de flamingos, inclusive de jovens acinzentados que ainda não começaram a colorir suas penas em tons róseos e avermelhados.
Observando os flamingos da Laguna Hedionda, a caminho do Salar de Uyuni, na Bolívia
Cruzamos em direção ao Vulcão Ativo Ollagüe, ao longe já podíamos enxergar ele soltando fumaça e dando sinal de vida. Encontramos até um zorro, raposinha curiosa que vive neste ambiente. Ele vinha direto em nossa direção, paramos o carro e ela começou a circundar o carro, talvez aguardando comida. Muito simpática!
Um "zorro", ou raposa, vem nos observar no caminho entre as lagunas altiplânicas e o Salar de Uyuni, na Bolívia
O dia já estava se esvaindo e o sol baixando quando avistamos um trem cruzando o Salar de Tiguana, até a península de Colcha no Salar de Uyuni. Foram pouco mais de 200km, mas o estado das estradas não nos permitiu correr muito mais e acabamos decidindo dormir em um dos hotéis de sal ali, às margens do Salar de Uyuni.
Laguna Hedionda, lar de centenas de flamingos, no caminho para o Salar de Uyuni, na Bolívia
O hotel, Los Corales Hostal de Sal, é todo construído com blocos de sal e fomos os primeiros a chegar e ver o chão de sal branquinho liso como um jardim zen. A decoração meio kitsch, colorindo o branco do sal com tons rosa choque, verde e alaranjado fosforescente davam um charme diferente ao lugar.
Nosso Hotel de Sal em Puerto Chuvica, no Salar de Uyuni, na Bolívia
Aproveitamos o pôr do sol sobre o salar, tomando uma cervejinha e trocando histórias e experiências com Krasna, nossa amiga Sandra Bullock chilena, e com Cristóbal, sempre muito falante.
Com a Krasna no Hotel de Sal de Puerto Chuvica, no Salar de Uyuni, na Bolívia
Amanhã vamos ao ponto alto da travessia, cruzaremos o infinito Salar de Uyuni passando por suas ilhas e seguimos em direção à fronteira com o Chile. Só falta ainda descobrir o caminho, mas isso é um problema para amanhã.
A Ana espera no táxi enquanto eu percorro os meandros da burocracia panamenha para tentar retirar a Fiona do porto, em Colón
Chegando a Colón nos despedimos dos nossos amigos Andy, Alex e Ben que seguiram direto para Cidade do Panamá. A cidade feia e suja não impressiona... É exatamente como todos a haviam descrito. Um panamenho nos avisou: “Sabe o Rio de Janeiro? Pega só a parte ruim, esta é Colón.”
Colón, no Panamá, em tempos de celebraçao da independência do país
Nos aventuramos pelas ruas de uma das cidades mais violentas das Américas, até chegar ao nosso hotel. Casas caindo aos pedaços, lixo, bueiros entupidos e ruas inundadas em quaisquer dez minutos de chuva. Becos escuros, crianças desnudas no meio da imundice e do descaso. A cidade que já foi uma “Tacinha de Ouro” nos tempos da administração americana do Canal do Panamá, hoje parece ter sido completamente abandonada pelo poder público. “Olha, acho que era até melhor quando os americanos estavam aqui”, nos disse Júlio, o taxista. Preocupados com a malária e outras doenças, as bases militares norte-americanas asfaltaram, sanearam, combateram os mosquitos e faziam a limpeza e manutenção das cidades ao longo do canal.
Típico ônibus urbano em Colón, no Panamá
O povo passa fome ao mesmo tempo em que vê o porto cada vez mais movimentado, o canal em ampliação e os ricos recursos nacionalizados se esvaindo nas mãos e bolsos dos políticos. Nada é reinvestido para o povo, nada garante que tenham as condições mínimas de saúde e moradia. A falta de emprego e esperança traz consigo o aumento da criminalidade. É um círculo vicioso que parece não ter fim...
Uma das entradas da gigantesca Zona Livre de Colón, no Panamá
A Zona Franca de Colón foi a primeira no mundo e é uma das principais atividades econômicas da cidade. Chato é que fecha aos sábados, domingos e feriados... vai entender! Acaba que nem dá ânimo de entrar ou ficar um dia a mais na cidade para comprar. Os navios aportam ali, as hordas de turistas entram, compram e seguem viagem. Nós chegamos com outra missão, retirar a Fiona do Porto de Manzanillo, mas essa é uma outra história.
A cidade de Colón (Panamá) faz justa homenagem a um de seus mais ilustres filhos
Paisagem rural entre Montreal e Quebeq, ao sul do Rio São Lourenço, no Canadá
A nossa despedida de Montreal foi um tour de carro pelo Olympic Park, que recebeu as Olimpíadas de verão de 1976. O estádio olímpico tem a maior torre inclinada do mundo e um elevador que te leva ao mirante com vista panorâmica da cidade. Ao lado fica o Biodôme, velódromo das olimpíadas que foi transformado em um jardim botânico com 3 tipos diferentes de habitat.
A maior estrutura inclinada do mundo, no Estádio Olímpico em Montreal, no Canadá
Estádio OlÍmpico, transformado em gigantesca estufa, em Montreal, no Canadá
Não poderíamos sair de Montreal sem ter a bela vista de Vieux Montreal desde a Île Ste Hélène. Nesta ilha do Rio St Lawrence fica o moderno Museu da Biosfera, famoso globo metálico que encontramos em várias imagens da cidade. Em um dos seus parques estava começando um grande festival de música com as principais bandas canadenses. Eu dava meu mindinho para ficar por lá e passar o dia no festival, mas nem que quisesse e o Rodrigo “deixasse” poderíamos ficar, os ingressos de mais de 100 dólares já estavam esgotados.
Skyline de Montreal, no Canadá
A enorme esfera da Exposição de 67, em Montreal, no Canadá
Saímos de Montreal em direção à Quebec City, mas na rota mais bonita, que não necessariamente é a mais curta. Seguindo pela Route 10 fomos em direção às Eastern Townships ou Cantons-des-l´Est, como chamam os francófonos. Próximas à divisa com os Estados Unidos, as pequenas cidades desta região são quase uma extensão da Nova Inglaterra, com seus lagos, mapple trees, pequenas fazendas e paisagens bucólicas.
Paisagem rural entre Montreal e Quebeq, ao sul do Rio São Lourenço, no Canadá
Muitos lagos entre Montreal e Quebeq, ao sul do Rio São Lourenço, no Canadá
Passamos primeiro pelo Lac Brome, região onde os abonados de Montreal passam os finais de semana ao redor de seus campos de golfe ou em suas lanchas no lago. A nossa parada foi na pequena e simpática cidade de North Hatley, eleita a mais charmosa das vilas do leste. Os cafés e restaurantes às margens do lago Massawippi dão um clima irresistivelmente descompassado e preguiçoso. Quase ficamos por lá, mas o dever nos chamou e voltamos à estrada para mais duas horas de viagem, rumo à Ville de Quebéc.
A bela e tranquila North Hatley, na orla de um dos lagos ao sul do São Lourenço, entre Montreal e Quebeq, no Canadá
Plantações floridas entre Montreal e Quebeq, ao sul do Rio São Lourenço, no Canadá
Sexta-feira e, como de praxe, estamos chegando a um dos principais destinos turísticos do Canadá sem pousada reservada. Selecionei algumas no nosso querido Lonely Planet, no centro antigo, para podermos fazer tudo a pé. Não havia vaga nem na primeira, nem na segunda e nem nas outras três seguintes, estavam todas lotadas. Mas a comunidade chinesa é muito unida e eis que em uma das nossas novas amigas chinas nos indicou à sua outra amiga (china, é claro!), ligou e já deixou reservada. Manoir du Rempart Inn, próxima ao Quartier Latin, ali mesmo no centro antigo. Simples mas honesta, bem localizada e até com um esquema de estacionamento para a Fionitcha.
Entrando na cidade murada de Quebeq, no Canadá
Instalados, aproveitamos a noite para conhecer um pouco da cidade alta. Caminhando pela Rua St. Louis um dos únicos bares abertos tocava um som familiar... era bossa nova ao vivo, de brazucas para brazucas! Segui cantarolando as notas de Vinícius de Morais, caminhando para o lado de fora dos muros da cidade antiga, até chegarmos ao agito dos bares e nightclubs da Grande Allée Est. A la Avenida Batel ou um Itaim, este é o point aonde os jovens quebecoises vão para verem e serem vistos.
Agitação noturna na cidade de Quebeq, no Canadá
Àquela hora todas as cozinhas já estavam fechadas, só encontramos um fast food árabe 24h/7dias por semana. Os bares não faziam muito nosso estilo, mas encontramos um boteco underground (literalmente), com música quebecoise ao vivo da melhor qualidade! Galera animada cantando os clássicos do rock nacional canadense, perfeito! Jovens felizes, gente como a gente, só que com biquinho francês. As boas vindas à cidade de Quebéc não poderiam ter sido melhores.
Balada em Quebec, no Canadá
Visual totalmente caribenho na ilha de San Andrés, na Colômbia
San Andres e Providência são as duas principais ilhas do arquipélago colombiano no litoral do Caribe nicaraguense. Um paraíso longe de tudo e todos, onde a cultura caribenha do africano mesclado ao inglês britânico resulta nos creoles mais relaxados e vida boa que já conhecemos.
San Andrés, ilha colombiana no Caribe
Resquícios dos seus primeiros colonizadores ainda podem ser vistos na arquitetura inglesa das casas do centro de San Andres. Nas vizinhanças mais antigas somos recebidos com um sorriso gostoso e acolhedor dos locais, que preferem o inglês ao espanhol. O creole inglês, quebrado e misturado ao espanhol começa a se diluir em meio à quantidade de imigrantes colombianos que vem do continente em busca de tranquilidade e qualidade de vida.
Vendedora de goiabada em San Andrés, ilha colombiana no Caribe
De volta ao caribe, na ilha colombiana de San Andrés
O clima tropical é quase um convite à arte do dulce fare niente! Queremos apenas andar pelo malecón, pegar uma prainha na estreita faixa de areias brancas e águas azuis turquesas e provar os temperos locais do arroz com coco e mero à moda creole acompanhado de tostones e um belo copo de águila gelada.
Deliciosa refeição de rua em San Andrés, ilha colombiana no Caribe: Peixe, arroz de coco e patacones
Nos dias de muito vento fugimos da praia e enfrentamos bravamente o mar do sul para conhecer alguns dos mais de 60 pontos de mergulho nos arredores de San Andres. Nós tiramos um dia para explorar o mundo sub da ilha com a equipe da San Andrés Divers.
O grande grupo prepara-se para mergulhar em San Andrés, ilha no caribe colombiano
Fomos com um grupo de mergulhadores liderados por Kike, colombiano que vive na ilha e trabalha para o Ministério do Turismo. Ele é o organizador e cicerone da FAM Trip (viagem de familiarização) que convidou operadoras de turismo brasileiras, francesas, americanas e espanholas especializadas em mergulho, para conhecer alguns dos melhores pontos dos mares da Colômbia.
A caminho do mergulho com arraias, em San Andrés, no caribe colombiano
Cardume de peixes azuis durante mergulho em San Andrés, ilha no caribe colombiano
Encontro com peixe anjo durante mergulho em San Andrés, ilha no caribe colombiano
Os mergulhos tiveram boa visibilidade e uma rica fauna caribenha, muitos peixinhos coloridos, moreias e corais de todas as cores e formas. No primeiro deles caímos sobre um pequeno veleiro naufragado que já começa a criar e abrigar uma nova vida marinha.
Um veleiro naufragado em San Andrés, ilha no caribe colombiano
O Blue Hole e outros pontos da costa norte, onde estão os melhores mergulhos, infelizmente estavam inacessíveis pelo vento norte que estava soprando.
Lion Fish, cada vez mais comum no Caribe, em San Andrés, ilha colombiana na região
A programação da FAM Trip continuou e nós fomos convidados a acompanhá-los com uma parada para almoço no restaurante do Hotel Caribe Sea Flower, com um buffet muito gostoso, quase em frente ao cais mais movimentado da ilha, o Cais da Casa da Cultura. De lá partem tours em lanchas para os diversos cayos, onde estão as praias mais bonitas de San Andres. O ponto alto da programação foi o Tour Manta Raia, uma visita ao Cayo do Aquário Natural onde se concentram dezenas de sting rays (raia águia) de todos os tamanhos e temperamentos. Elas já sabem que a esta hora terão um lanchinho, peixe fresco, na mão dos turistas que são encorajados a tocar, abraçar e se divertir com as grandes e dóceis arraias fêmeas.
Muitas arraias em ponto conhecido de San Andrés, ilha no caribe colombiano
Muitas arraias em ponto conhecido de San Andrés, ilha no caribe colombiano
Fechamos o dia com uma festa promovida pelo Capitán Rum, o aniversariante do dia que além de trabalhar com o pessoal da FAM Trip, decidiu comemorar o aniversário com uma cervejinha e música na caixa entre o Aquário e a praia de San Luis.
O capitão do barco, celebrando seu aniversário a caminho do mergulho com arraias em San Andrés, no caribe colombiano
Praia em San Andrés, a principal ilha colombiana no Caribe
Lá nos despedidos de Kike, Angela, Ingrid, David, George, Sandro, Rodrigo, Renata, Germán e Nicolas e Sebastian que nos acolheram tão bem em San Andrés e Providência. Muito obrigada pessoal, nos encontramos em outros mares do mundo!
A caminho do mergulho com arraias em San Andrés, no caribe colombiano
A caminho do mergulho com arraias, em San Andrés, no caribe colombiano
Nenhuma visita ao arquipélago estará completa sem alguns dias na tranquila e ainda mais distante ilha de Providencia, e é para lá que nós vamos no próximo post!
De volta ao Caribe na ilha de San Andrés, na Colômbia
Onde Ficar?
Nós geralmente não damos dicas de estadia, afinal nosso intuito não é montar um guia completo de viagens, mas quando gostamos de algum lugar não custa deixar aqui a dica, né? A pousadinha da Cli é muito gracinha, bem localizada há apenas uma quadra e meia da praia e uma das mais baratas que encontramos no centro. O valor para o casal foi de 60 dólares e o quarto tem ar condicionado, frigobar e wifi gratuita. Ela pode ajudar a comprar as passagens para Providência e dar dicas para percorrer a ilha.
Posada Nativa Cli´s Place – Tel. 314 512-6957. Endereço: Avenida 20 de Julio No.3-47 Int 4.
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