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Terraços agrícolas de Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Cidade ancestral vivente, Ollanta é um portal para o antigo mundo inca. Como em um túnel do tempo, quanto mais adentramos a cidade, mais voltamos à época em que a cidade abrigava a nobreza inca e acabava de tornar-se o centro do império governado pelo Inca Pachacuti. Tudo aconteceu em meados do século XV, quando o imperador conquistou Ollantaytambo e a reconstruiu com suntuosas edificações de pedra, centros cerimoniais, fortalezas e terraços irrigados cultivados por seus yanakunas, ou escravos, em quéchua.
A bela vista do alto das ruínas de Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Ollantaytambo ficou marcada na história como o último reduto da resistência Inca à conquista dos espanhóis. Manco Inca, o último governante de Tahuantinsuyu (nome quéchua do Império Inca), obteve sua maior vitória contra os espanhóis em 1536 e conseguiu resistir por um ano entrincheirado em Ollantaytambo antes de buscar refúgio em Vilcabamba, na Amazônia Peruana.
Antigos armazéns incas na montanha em frente à Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Pegamos um grande congestionamento de carros e ônibus de turismo na entrada de Ollantaytambo na noite anterior. A cidade turística é porta de entrada para a principal atração do Valle Sagrado de los Incas, Machu Picchu. Passamos pela cidade nova, onde as ruas são mais largas, as casas simples mas já construídas em alvenaria e arquitetura de certa forma “contemporânea”. Aos poucos as ruas vão se estreitando, o calçamento novo se transforma em pedra batida e polida pelas centenas de anos dando caminho à história de uma das mais antigas cidades incas ainda em funcionamento.
A cidade atual e as antigas ruínas de Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Estacionamos a nossa pequena Fiona na Plaza de Armas, tentando fugir da bagunça. Os policiais organizavam o tráfego para tentar desafogar as vias naquela noite de alta temporada turística. Em busca do hostel que havíamos reservado eu desço e sigo diretamente para a delegacia, sem dúvida os policiais poderiam me indicar sua localização. Simpáticos e atentos como de praxe, me dizem que podemos passar con la camioneta hasta la callecita. Aí havia estacionamento, na porta da pousada. Depois de um dia de explorações por Písac, Maras e Moray, eu, Gustavo e Rodrigo não víamos a hora de um banho quente e um bom jantar!
Trilha para os antigos armazéns incas na montanha em frente à Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Saímos caminhando pelas ruas estreitas e avançamos mais no túnel do tempo. Aqui as casas também estão diferentes. Choupanas de pedra, telhado de palha e pé direito baixo fazem os lugares mais acolhedores e genuínos. A pizza na pedra acompanhada por uma boa música peruana parece fazer a modernidade encaixar perfeitamente ao mundo pitoresco dos vales andino-peruanos.
Chegando ao parque arqueológico de Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Depois de uma boa noite de sono, um café da manhã com pão típico, chá de folhas de coca e manteiga, nossa viagem no tempo segue avançando a passos largos. Assim que cruzamos o Rio Patakancha pela estreita ponte de pedestres, se descortina à nossa frente uma autêntica cidade inca ainda viva! Campesinas transitam em suas vestes tradicionais, trançam os longos cabelos de suas filhas para leva-las ao colégio, tecem à porta de suas casas de pedra e preparam comidas típicas das suas janelas. Enquanto umas produzem, outras carregam seus grandes sacos de produtos até a feira artesanal na porta das Ruínas de Ollantaytambo.
Trajes típicos em Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Venda de tapeçaria em Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Entramos nas ruínas logo cedo, tentando evitar as filas e grandes excursões, mas escolas e grupos imensos de pessoas já se alinhavam em filas indianas entre andenes, escadas e construções. Seguimos seu ritmo até conseguirmos inverter a ordem da visita e fugir um pouco da multidão que teimava em nos trazer de volta ao mundo atual. As ruínas, mesmo que abandonadas, nos remetem diretamente às épocas áureas de Ollanta. Dezenas de quartos, salas, armazéns, uma grande fortaleza e um trono de pedra com a melhor vista para toda a vila e as montanhas do Vale Sagrado. Dali o Inca podia acompanhar o trabalho de seus escravos, a vida cotidiana de seus campesinos e ainda desfrutar da beleza de seu reino.
Com o Gustavo, nas ruínas incas de Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
O Gustavo admira o vale em frente às ruínas de Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Curiosidades de sua estrutura reúnem o Templo del Água, que coroa um imenso sistema de aquedutos com fontes quase mágicas, que ao passar o dedo na faixa de água diminuem o volume de água, como torneiras. A mais conhecida delas chama-se “o banho da princesa”. Quando estive aqui em 2005 pude ainda ver e eu mesma testar a técnica do dedo na fonte. Hoje podemos apenas vê-la de longe, sem dedinhos, sem mágicas.
A fonte sagrada de água, nas ruínas de Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Outras edificações interessantes são os armazéns de grãos, que estão nas encostas de Ollantaytambo a uma maior altitude, garantindo mais ventilação e menor temperatura para sua durabilidade.
Chegando às ruínas dos armazéns, a vista para a cidade de Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Algumas horas explorando o parque arqueológico e logo tivemos que voltar para fazer o nosso check-out da pousada. Eu e Gustavo, mais preguiçosos, nos satisfizemos cuidando das malas e fazendo um lanche com vista para as ruínas, enquanto o Rodrigo, agora apelidado pelo Gustavo de cabrito montanhês, resolveu subir a trilha na segunda montanha de Ollanta para conhecer os impontes armazéns que nos chamam a atenção desde as ruínas principais.
Um saudavel café da manhã em Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
O Rodrigo voltou a tempo de tomarmos um chopp antes de nos dirigirmos à estação de trem de Ollantaytambo. Chicha morada, tradicional cerveja inca, seria mais adequada à esta viagem no tempo na mais viva de todas as cidades incas.
Café da manhã com vista para as incríveis ruínas de Ollantaytambo, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Un fantástico día!
VAMOS MACHU PICCHU y nuestro guía Edwin eran increíbles! Tuvimos un tiempo increíble explorar el valle sagrado. Trataron muy bien el día a lo que queríamos y se aseguró de que pasamos un tiempo estupendo. Además, Edwin estaba más allá del bien informado sobre la historia inca, la cultura local y la política, e incluso de la fauna salvaje. No podríamos haber pedido una mejor experiencia!
http://www.vamosmachupicchu.com/
Lindo viagem esta de vc hein. Que delícia. Mas eu tenho uma dúvida e talvez vcs possam nos ajudar.
Dia 10 de julho estaremos voltando a noite de Machu Pichu e ficaremos hospedamos em Ollantaytambo por uma noite.Assim, ficaremos o dia seguinte todo por lá.
A minha dúvida é a seguinte. Todos os passeios para o Vale Sagrado partem de Cusco, certo?. Estando já em Ollantaytambo, poderíamos fazer este passeio pelo Vale e a tarde retornar a Cusco de van?. Sabe se em Ollantaytambo. tem estrutura turistica pra isso?
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