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Caroline (04/02)
Ana, ler seu blog da Jamaica me fez voltar no tempo e lembrar da minha p...
Carlos Iracy Coelho Netto (02/02)
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Paulinha Ribas (02/02)
Paulinha Ribas (02/02)
Joca Oeiras (02/02)
Querida Ana: Dizem que o Ron da Jamaica é o melhor do mundo. Vocês beb...
Fiona tomada pelo pó e poeira em Perdões - MG
Hoje é o dia de seguirmos viagem, a próxima parada: Carrancas! Fomos dormir super tarde, embalados pela boa prosa e vinhozinho. Acordamos num pulo quase 10h e já começamos a organizar as coisas para sair. O Ro tinha que escrever um post para a Gazeta e eu aproveitei o sol para lavar algumas peças de roupa e colocar no varal. Comecei a organizar o carro com as malas, quando vi tudo marrom! Alguma coisa acontece na nossa capota que não veda bem, na estrada de terra nossa bagagem ficou puro pó!
Fiona tomada pelo pó e poeira em Perdões - MG
Pior que as nossas malas só a tralha da mula que fez a cavalgada com o Aroldo aqui para Carrancas. Sorte que foto não tem cheiro! Né, Ana?
Tralha (equipamento para vestir mulas) do Aroldo em Perdões - MG
Seguimos para a cidade com algumas atividades para resolver: fazer os updates do site na internet, comprar uma lona para proteger a bagagem na caçamba e tirar fotos da cidade de Perdões.
Casa na cidade de Perdões - MG
Igreja Matriz de Perdões - MG
Loja em Perdões - MG
Loja em Perdões - MG
Terminadas as atividades ainda tínhamos uma última visita para fazer à Tia Marlúcia.
Tia Marlúcia e Ana Elisa em Perdões - MG
Que delícia de conversa, se dependesse de mim ficaríamos mais a tarde toda conversando, mas o Ro já teve que me puxar, afinal já eram 16h e ainda tínhamos 1h de estrada pela frente. É difícil mesmo nos despedirmos de lugares onde encontramos familiares e amigos, parece que alguma energia nos prende ali!
Em frente à casa de festas do Aroldo e Ana Elisa em Perdões - MG
Chegando a Carrancas encontramos logo a Pousada Senna. Pertinho da praça, fomos super bem recebidos pelo dono da pousada que ainda tem internet wireless e uma sala de estar super reservada ao lado do quarto, local perfeito para trabalharmos! Jantamos uma panqueca saborosa no Massaroca Bistrô e seguimos trabalhando até altas horas...
Agora mesmo? 2h da manhã. Boa noite para vocês!
Com o Pablo e a Andrea, observando a cidade de Santiago, capital do Chile, do alto do Cerro San Cristobal
Há tempos esperávamos chegar a Santiago, uma das últimas capitais que nos faltava conhecer nas Américas e Caribe. Santiago para mim não era apenas sinônimo de uma grande metrópole, mas também um lugar que encontraríamos facilmente nos seus arredores bons vinhos, águas termais, os Andes e onde teríamos o prazer de rever um dos primeiros viajantes que encontramos no caminho, o casal do América Sin Fronteras.
Com a Andrea e o Pablo, casal chileno em viagem pela América do Sul (em Ubajara - CE)
Pablo e Andrea, são chilenos viajados, eles também tiveram o ímpeto de pegar a sua caminhonete Toyota Hilux e viajar por toda a América do Sul por pouco mais de um ano. Nós o encontramos no Ceará em um lugar que poucos brasileiros conhecem, o Parque Nacional Ubajara. Nós passamos uma noite e um dia inteiro juntos explorando a Serra do Ipiapaba, fazendo trilhas e encontrando cachoeiras lindas, como a Cachoeira do Frade. Foi uma tarde inolvidable, peleando com o nosso espanhol que naquela época só estava engatinhando.
Cachoeira do Frade, em Ubajara - CE
Com os chielenos Pablo e Andrea, na Cachoeira do Frade, em Ubajara - CE (foto de America Sin Fronteras)
Pablo e Andrea continuaram a viagem rumo ao litoral do nordeste, enquanto nós seguimos para o norte, a caminho das Guianas, mas mantivemos contato e quando eles chegaram em Curitiba ficaram hospedados na casa da minha mãe, aproveitando para conhecer a cidade um pouco mais de perto. Rodaram a cidade toda com a Diana, minha cachorra que adorava passear, e foram até acompanhar um dia em uma unidade de saúde junto com a minha mãe, já que a Andrea é assistente social e tinha curiosidade de conhecer como é feito este trabalho no Brasil.
A Andrea, nossa amiga chilena, passeia com a saudosa Diana nas ruas de Curitiba, no Paraná, em Maio de 2011
O Pablo, nosso amigo chileno, descansa com a saudosa Diana durante passeio pelas ruas de Curitiba, no Paraná, em Maio de 2011
A Andrea, nossa amiga chilena, passeia com a saudosa Diana nas ruas de Curitiba, no Paraná, em Maio de 2011
O Pablo, nosso amigo chileno, descansa com a saudosa Diana durante passeio pelas ruas de Curitiba, no Paraná, em Maio de 2011
Depois disso muita estrada rolou, nós até o Alasca, eles pelo Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina e agora já estão na aventura de construir sua nova casa e ter filhos! Andrea está grávida de 5 meses e hoje eles vivem em Rengo, que está uma hora e meia ao sul de Santiago, mas não hesitou em vir até a capital para nos mostrar a cidade ao lado de Pablo.
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Nosso encontro em 3 de Fevereiro de 2011
Parque Nacional de Ubajara, Ceará - Brasil
Com o Pablo e a Andrea no Parque Nacional de Ubajara - CE
Reencontro em 09 de Outubro de 2013
Cerro San Cristóbal, Santiago - Chile
Com os amigos chilenos Pablo e Andrea no topo do Cerro San Cristobal, em Santiago, capital do Chile
Nossa chegada à Santiago foi em uma tarde ensolarada, fomos direto para a região de Lastarria, indicada pelo Pablo por ser super central, localizada entre o Bellas Artes, o centro e Bellavista. Naquela tarde rodamos o centro, caminhando pela Alameda, uma das principais avenidas da cidade. À noite enquanto o Rodrigo descansava se recuperando de uma indisposição alimentar, eu saí com Pablo e Andrea para conhecer o agitado bairro de Bellas Artes e tomar uma cerveja acompanhado de uma porção de chorrilanas no tradicional Galindo.
O Pablo e a Andrea no topo do Cerro San Cristobal, em Santiago, capital do Chile
No dia seguinte eles voltaram a nos encontrar aqui no centro, mas desta vez para nos mostrar toda a cidade! Montaram um roteiro com o melhor de Santiago para vermos em um dia (que vocês podem ler aqui). Conhecer uma cidade em um dia é complicado, por isso decidimos caminhar e sentir os diferentes bairros, cerros e paisagens, com um misto de restaurantes, bares e o melhor, guiados pelos locais mais viajantes que poderíamos encontrar no Chile!
Com o Pablo e a Andrea no restaurante Venezia, em Santiago, capital do Chile
A noite nos mudamos para a casa de Maria Esther, a mãe de Pablo, na parte sul de Santiago no bairro de La Cisterna. Uma zona residencial super agradável há 20 minutos do centro em metrô e onde guardaríamos a Fiona pelos próximos 6 dias enquanto nós voávamos para a Ilha de Páscoa. Maria Esther foi a nossa super anfitriã! Nos recebeu com um belo café da tarde, palta, que nunca pode faltar na mesa, braços de princesa de manjar (nosso rocambole de doce de leite) e uma ótima conversa! Nada como conviver com pessoas que vivem na cidade para entender melhor a dinâmica do seu dia-a-dia.
Visita ao tradicional restaurante Venezia, em Santiago, capital do Chile
No caminho tivemos a má sorte e péssima surpresa de encontrar novamente a Fiona com o vidro quebrado. A deixamos parada 10 minutos no estacionamento de um supermercado enquanto saímos para comprar um vinho, quando voltamos ela estava assim.
A pobre Fiona tem os vidros quebrados pela segunda vez em 5 dias, dessa vez no estacionamento de um supermercado em Santiago, capital do Chile
A pobre Fiona tem os vidros quebrados pela segunda vez em 5 dias, dessa vez no estacionamento de um supermercado em Santiago, capital do Chile
Detalhe: desta vez tínhamos TUDO dentro dela, computadores, nossos HDs com back up de fotos e vídeos de toda a viagem... TUDO! A sorte foi que o segurança do supermercado chegou e o ladrão teve tempo apenas de levar a mochila do Pablo, que tinha uma câmera digital e algumas coisas de menor valor dentro... Pablo ficou inconformado de chegarmos ao seu país, depois de tanto tempo viajando, e sermos roubados duas vezes em 5 dias! Bem, nós também ficamos... Mas enfim, tivemos sorte, nada mais foi levado e logo iríamos deixar Fiona guardada em um lugar seguro pelos próximos dias e poderíamos pegar umas férias da inseguridade do continente.
Com o Pablo, subindo de funicular o Cerro San Cristobal, em Santiago, capital do Chile
Na volta à Santiago Maria Esther também nos recebeu com braços abertos, e nós, carentes de uma casa de família, aceitamos de coração! Rsrs! Pablo e Andrea estava em Rengo com um compromisso importantíssimo, neste dia eles descobriram o sexo do bebê e será um menino! Simón estará grandão na barriga da Andrea quando passarmos por Rengo para visitá-los!
Com a Maria Esther, a mãe do Pablo, que nos recebeu em casa e guardou a Fiona por lá enquanto viajávamos para a Ilha de Pascoa
Na chegada uma bela surpresa, Pablo já havia arrumado o vidro quebrado da Fiona, nos poupando tempo de passeio e deixando a Fiona linda e novinha em folha! Ficamos mais duas noites e até comemoramos com a família o aniversário da Joselin, irmã de Pablo. Nos sentimos mais do que em casa, super acolhidos por nossa família chilena. A todos, o nosso muito obrigada! Nossa futura casa já está de portas abertas para todos lá no Brasil!
Com a Andrea, subindo de funicular o Cerro San Cristobal, em Santiago, capital do Chile
A incrível beleza das praias da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Na quina entre o Mar do Caribe e o Golfo do México, a Isla Holbox se tornou famosa por ser o endereço onde centenas (senão milhares) de tubarões baleia se congregam para procriar entre os meses de maio e julho, nas águas quentes do Caribe.
Ainda em Chiquila, onde pegamos o barco para a ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México, as informações sobre os tubarões-baleia
Os guias de turismo quase desencorajam os viajantes de conhecê-la, a comparando com os outros destinos turísticos da Península do Yucatán. Afinal, quem gostaria de trocar as águas azuis turquesas e cristalinas do Mar do Caribe por uma água já misturada com a mais escura e 'barrenta' água do Golfo do México?
As águas mais escuras do Golfo do México, a caminho da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Além disso, a ilha é conhecida pela falta de infraestrutura, uma cidade pequena, onde as ruas ainda são de areia e você parece estar longe do mundo civilizado. (Tudo o que eu mais quero!) Por outro lado também é sabido que aqui os preços para o turismo são altíssimos, hotéis e alimentação com preços proibitivos.
Caminhando para a praia nas ruas de areia da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Chega a ser quase um paradoxo, como um lugar sem estrutura e pouco desenvolvido turisticamente pode ser tão caro? O que os livros esqueceram de explicar é que Holbox é o novo esconderijo de muitos estrangeiros, a maioria italianos, que trouxeram junto deles sua gastronomia e bom gosto. A magia da ilha está justamente nesta mistura, um lugar que prima por manter suas tradições e simplicidade, mas que possui infraestrutura para receber até o turista mais exigente.
Em meio às águas rasas do mar da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Nós mesmos, quando estávamos fechando o roteiro tivemos nossas duvidas, mas eu queria ir de qualquer forma, algo me atraia nesta ilha... Acho que justamente o fato de ser menos visitada por humanos e massivamente visitada por tubarões baleia. Mesmo adiantados na temporada, me parecia um ótimo motivo!
Que lugar para armar a rede! (ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México)
Assim, este foi o meu destino escolhido para as nossas "férias das férias", um lugar para ficarmos parados por alguns dias trabalhando nos blogs, aproveitando a praia e relaxando de tantos quilômetros rodados. E, depois de passar 4 dias na mais agitada Isla Mujeres, entre motos, carros, ruas já asfaltadas e o barulho da semana de carnaval, o Rodrigo acabou topando.
Bizarras carapaças que se encontram nas praias da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Cruzamos do porto de Chiquila, uma pequena cidade no extremo nordeste da Península do Yucatán. Chegamos lá no final da tarde, ainda durante a semana das festas pagãs. Não tivemos tempo e nem luz para ver a praia, então fomos direto a praça principal, onde topamos com bandinhas embalando as apresentações das estudantinas, jovens e senhores empenhados em alegrar o público local, tocando seus tambores, baterias, violinos, trompetes e violões, enquanto as mulheres dançavam e cantavam temas originais, em suas adornadas fantasias representando lendas mayas e yucatecas lindíssimas!
Animação de carnaval em Holbox, pequena ilha ao norte de Yucatán, no México
Apresentação de carnaval na praça central em Holbox, a pequena ilha ao norte de Yucatán, no México
Um carnaval genuíno, feito pela comunidade, para a comunidade, mantendo as tradições, a musica instrumental, a criatividade e a dedicação da própria população, e não um punhado de caixas de som sobre uma caminhonete fazendo barulho pela cidade. Aquilo me comoveu de tal maneira, não sei se por me lembrar dos melhores carnavais brasileiros (repito, os melhores, não os maiores) ou simplesmente por que vi que eles estavam genuinamente felizes e orgulhosos por fazê-lo assim! Foi a melhor das surpresas que Holbox nos guardava.
Uma das animadas bandas que tocou no carnaval da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
No dia seguinte, depois de horas trabalhando no quarto, saímos para a praia com poucas expectativas, pois as águas escuras não poderiam ser mais bonitas que as do mar do Caribe, certo? Errado! A primeira visão que tivemos enquanto caminhávamos uma quadra do nosso hotel para o mar foi esta.
A incrível beleza das praias da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Daí em diante, sem fôlego e impressionada pelo tom verde esmeralda das águas, começaríamos a nossa rotina de caminhadas e explorações pela ilha.
Caminhada antes da chuva na iilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Neste primeiro dia seguimos para o lado direito, caminhando pela praia cruzando iguanas, caranguejos e quase nenhum turista. Paramos para um banho de mar e um rum punch no Restaurante Arena, um dos mais bacanas da ilha.
Caminhando nas águas rasas da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Relaxando, depois do almoço (ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México)
No outro dia saímos a explorar o lado esquerdo da praia, passamos pela vila de pescadores, onde cruzamos mais o pessoal local, pescadores e mulheres trabalhando e crianças brincando na areia. Uma delas, a menina Perla que queria ir para o fundo, mas sabia que seus irmãos iriam afogá-la, essas brincadeiras que irmãos fazem.
Ancoradouro em praia da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Menina se diverte em praia da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Conversadeira, ela me contou sobre a sua família inteira, seus amiguinhos e até seu novo bebê, o priminho que nasceu há apenas 6 meses. Ela se mudou do lado oeste da ilha para cá há pouco tempo e ainda está começando a fazer novas amizades.
A mais nova amiguinha da Ana na ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Andamos mais de 4 km até a área de reserva, na ponta esquerda da ilha, onde os principais moradores são as garças, pelicanos e as pequenas golondrinas, que todos os anos vem até as areias brancas de Holbox para procriar, uma das raras espécies de aves que prefere a areia às árvores para seus ninhos.
Garça solitária em praia da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Belo entardecer na ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
No nosso terceiro e último dia saímos caminhando para o canto direito da praia com o objetivo de ir até a Punta Mosquito, uma das praias mais bonitas da ilha e apenas acessível de barco. Havíamos conversado com algumas pessoas que nos disseram que com disposição para uma longa caminhada seria possível chegar até lá a pé. Andamos, passamos o restaurante onde havíamos parado no primeiro dia e continuamos. Andamos, andamos e andamos e logo chegamos a um rio de águas verdes transparentes. O Rodrigo passou nadando e logo vimos que não teríamos como atravessar com câmeras e mochilas sem molhá-las. Tivemos que sacrificar a Punta Mosquito e ficar por ali mesmo... Vida dura esta! Rsrsrs!
Um magnífico rio de águas verdes se encontra com o mar na ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Todas as noites nós encontrávamos um restaurantinho novo para comer, mas foi em uma noite chuvosa que decidimos conhecer o restaurante vizinho ao nosso hotel, que anunciava em um quadro negro o seu jantar do dia: um prato especial + uma taça de vinho = 180 pesos mexicanos (ou algo bem próximo a isso). Descobrimos um ótimo negócio, pois além de boa musica, tempero e vinho deliciosos, encontramos um ambiente super descolado! Noite chuvosa, nada melhor que um bom filme para passar a noite, lá mesmo no restaurante as meninas projetaram Vicky, Cristina, Barcelona. Amo os filmes de Wood Allen, posso revê-los dezenas de vezes.
Nossas amigas argentinas em seu restaurante onde tomávamos nosso saudável café da manhã, na ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Paola e Loana são argentinas, estão viajando pela América Latina e resolveram parar um tempo em Holbox para trabalhar. Estão gerenciando este pequeno restaurante dentro de um hostel há três meses e já receberam até visitas! Sol, Maria e Alfonsina vieram de Buenos Aires para visitá-las e fecharam o grupo animado que nos fez companhia nas nossas últimas noites em Holbox.
Comprando côco de um vendedor e seu simpático veículo, na ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Várias pessoas já me perguntaram se durante a viagem encontramos algum lugar que eu pensasse, 'este é o meu lugar!' A minha resposta sempre foi vaga, encontramos vários lugares lindos, mas nenhum que houvesse me tocado. Isla Holbox é aquele pedaço esquecido de paraíso que sempre esperamos encontrar. Foi um dos primeiros lugares que eu senti que poderia viver e um dos mais difíceis de dizer adeus... Então será, quem sabe, apenas um até logo.
Alvoroço de gaivotas em praia da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Como chegar?
Em Chiquila, taxistas em seus triciclos aguardam os turistas que retornam da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Existem ônibus que saem de Playa del Carmen até Chiquila, melhor opção que alugar um carro, já que este não pode atravessar. Se mesmo assim você for de carro, existem estacionamentos que cobram em torno de 100 pesos por dia para o carro, bem perto do píer. Existem duas companhias de barco que fazem a travessia, geralmente de hora em hora. As duas cobram o mesmo valor, 80 pesos mexicanos. Nós pagamos 60 na ida, quando ainda é fácil barganhar, já que os dois barcos estão saindo no mesmo minuto e as vendedoras estão ávidas para te ganhar. O retorno já tem horários diferentes, às vezes de 2 em 2 horas e intercalados pelas duas empresas, então é melhor deixar para comprar a volta na hora do embarque, para não ficar amarrado.
A caminho da ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Onde ficar?
Hoteis na ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México
Hospedagem na ilha realmente vai depender do seu gosto e bolso. Existem hotéis, pousadas e pequenos resorts de todos os tipos, alguns dos mais caros da região! Nós chegamos lá com a indicação do Hostal Ida e Vuelta, que oferece cabanas rústicas em um ambiente descontraído por preços bem razoáveis, mas eles já estavam lotados. Assim acabamos ficando no hotel vizinho, nada charmoso, mas com preços ótimos (300 pesos por quarto, metade do preço do anterior) e com tudo o que precisávamos: wifi, banho quente, ar-condicionado e uma boa cama. Na beira da praia estão os hotéis boutique deliciosos, com restaurante, bar, piscina, decoração super charmosa e ambiente perfeito, mas aí as tarifas e os cardápios já são em dólares e começam em no mínimo 190 dólares, podendo chegar a mais de 400 fácil, fácil.
Combinação perfeita! (ilha de Holbox, no norte do Yucatán, no México)
Alimentação na ilha também pode ser cara, mas existem restaurantes baratos ao redor da praça e algumas boas opções como o das argentinas que comentei acima. Os locais sempre têm boas dicas, a maioria é de comida mexicana, simples, mas gostosos. Nós economizamos na hospedagem e nos demos ao luxo de aproveitar o bar e o restaurante de um destes hotéis, o Restaurante Arena, na ponta direita da praia. Lá tomei um rum punch com vista para o mar e provamos um dos melhores ceviches de pescado da vida!
Grafitagem em Olinda - PE
Um dia de muito trabalho e menos andanças. Depois de uma semana com a rotina de mergulhos e caminhadas nas praias de Noronha, precisamos nos aquietar um pouco e deixar os blogs atualizados. A Pousada que escolhemos tem um ambiente super agradável, acolhedor e uma boa conexão. Escrevemos no pátio rodeados de mangueiras, o Ro deu um mergulho na piscina super tropical e aos poucos fomos conseguindo colocar tudo em dia.
Entrando na piscina da nossa pousada em Olinda - PE
Previsão do tempo: dia estava quente, com chuvas esparsas durante a tarde. Aproveitamos um intervalo entre as chuvas e fomos até a Creperia aqui perto para um almocinho rápido antes de começar a caminhar pelas coloridas ladeiras de Olinda. O centro histórico transpira cultura, ateliers em cada janela, músicos em cada porta, história em cada esquina. Passamos até pela Associação dos Artistas Aposentados de Olinda, fundada em 1909 e com sede própria! A cidade já super em clima de carnaval! Casas sendo alugadas para camarotes e eventos e a delegacia especial para turistas em pleno funcionamento.
Casas coloridas em Olinda - PE
Igrejas, museus de mamulengos e painéis coloridos na cidade alta, do Carmo à Sé. O pré-carnaval já está em aquecimento, ouvimos nos becos os grupos de percussão treinando e até a produção do evento de pré-reveillón com forró pé de serra e vista para o Recife. A chuva voltou e não deu trégua até a noite, voltamos para a labuta enquanto ela refrescava as ladeiras.
Cidade alta em Olinda - PE, em dia chuvoso
Toda esta criatividade também é aplicada na culinária e fomos conferir! A Oficina do Sabor é um dos restaurantes mais conhecidos e recomendados em Olinda. Provamos a especialidade da casa, Jerimum com Camarão ao molho de Pitanga e para acompanhar um delicioso vinho carmenere! Valeu a dica Julio, como você disse, valeu cada centavo!
Delicioso jantar de jerimum com camarões ao leite de coco com molho de pitanga, no restaurante Oficina do Sabor, em Olinda - PE
Curiosidade: Abóbora, Moranga ou Jerimum?
O que o pessoal das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste chama genericamente de abóbora, é o mesmo que a turma do Norte e Nordeste chama de jerimum. São esses frutos de polpa alaranjada, "aparentados" da melancia, do melão, do chuchu e do pepino. Falamos em parentesco porque eles pertencem a uma mesma família de vegetais, que recebe o nome de Cucurbitácea.
A maior parte das espécies é originária do Peru, México e América do Norte, mas foram encontradas evidências de que ela já era conhecida aqui, na América do Sul, há mais de 5 mil anos atrás. Hoje as abóboras ocupam o 7° lugar entre as hortaliças mais cultivadas no Brasil, sendo preparadas das mais diversas formas: desde pãezinhos, doces de colher, doces cristalizados, pudins, bolos e sorvetes aos molhos e sopas requintados, servidos com pompa e circunstância nos melhores restaurantes. Existem inúmeras variedades de abóbora, sendo que as mais facilmente encontradas aqui no Brasil são:
Abóbora seca ou "pescoçuda": frutos grandes, de formato alongado, que podem atingir até 15k. Sua textura e sabor mais adocicado são ideais para o preparo de doces e compotas.
Abóbora Baianinha: frutos menores, também alongados, com casca rajada. Algumas dessas variedades são cultivadas em miniaturas, para o uso decorativo, compondo arranjos em parceria com flores.
Moranga: possui casca lisa, e arredondada e um pouco achatada em cima e em baixo, com vários "gomos".
Abóbora Japonesa ou Kabotiá: fruto arredondado e com gomos, como a moranga, mas de casca verde-escura e interior alaranjado, tendendo para o ocre. Possui um teor menor de água, sendo mais indicadas para preparações salgadas.
Fonte(s):
http://www.sadia.com.br/br/receitas/rece…
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080801193113AACb22d
Brincando com borboletas na BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho
2º Dia – Igapó-Açú ao KM 500 – 250 km
Madrugamos na Pousada da Dona Mocinha. Os motociclistas Saré, Manga, Verô e Augusto já estavam devidamente equipados para subir em suas motos e atravessar a balsa rumo a Manaus no seu último dia de viagem. Tomamos um café da manhã gostoso à beira do Igapó-Açú com os olhos grudados no rio, os botos costumam aparecer pela manhã, mas ainda estava muito cedo para eles.
Despedida dos motociclistas aventureiros no Igapó-Açu, na BR-319, rodovia que liga Manaus, no Amazonas, à Porto Velho, em Rondônia
Um dia longo estava pela frente, nosso plano? Temos que dirigir 250 km por um dos piores trechos de estrada, do Km 250 ao Km 500. No caminho nossa única certeza eram as torres da Embratel a cada 30 km, muita mata e uma longa jornada pela frente.
Aos poucos, a BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho, vai ficando mais e mais estreita
O que até aqui havia sido uma estrada de terra, com trechos de asfalto erosionado pela água e pelo tempo, agora se tornava uma picada. A BR-319 se estreitou e a mata passou a arranhar aflitivamente o metal da carroceria da Fiona. Por alguns quilômetros ela se tornou mais e mais estreita, dando a impressão que a qualquer momento já não teríamos por onde passar.
Aos poucos, a BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho, vai ficando mais e mais estreita
Atravessando uma das centenas de pontes da BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho
Nos acompanhavam do alto bandos de pássaros livres e com uma pista de vôo imensa pela frente. Não deviam entender a nossa cara de “onde estamos nos metendo?”, pois além de conhecerem toda aquela região como a palma da mão, eles tinham também uma bela vista aérea da nossa situação. Nos embrenhamos em meio à Floresta Amazônica, araras azuis, tucanos, borboletas e torres da Embratel nos mostravam de tempos em tempos que estávamos no caminho certo.
Um lindo casal de araras coloridas na BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho
Enorme revoada de pássaros na BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho
De repente a estrada se alarga novamente e a cena repetitiva de árvores e torres, fios e buracos, pedaços quebrados de asfalto sumindo e reaparecendo, se tornava uma sinfonia monótona para os nossos olhos. A cada rio a esperança de que a pontes de madeira estivesse lá, inteiras e firmes para nos abrir passagem. Impossível não imaginar os rios altos levando as pontes embora e isolando essas comunidades. Seja para o barco ou seja para o carro, o litro do diesel chega a custar 20 reais durante o período de cheia nessa região! Ultrajante! Assim é claro que o povo vai precisar sobreviver com o que pode encontrar aqui na floresta, madeira e caça, acima da linha d´água.
Atravessando uma das centenas de pontes da BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho
Voltamos à estrada e já quase 200 quilômetros depois começamos a perceber que algo mudava na paisagem. A floresta dá lugar a pastos, tocos queimados de árvores e os limites da fronteira agrícola-pecuária do oeste do estado do Amazonas começavam a dar as caras. Finalmente passamos a “Fazenda dos Catarino”, um ponto de referência que tínhamos. Polacos andando em tratores, homens, civilização! É a área mais devastada que cruzamos até agora... Amazonia, essa paisagem não lhe pertence...
A cada trinta e poucos quilômetros, uma torre da Embratel dá o sinal de civilização na BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho
Cada vez mais gado na BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho
Os últimos 50 quilômetros foram infindáveis. Cansados e quase sem luz decidimos parar na torre da Embratel do KM 500. O portão grande estava fechado a cadeado, mas nós pudemos passar por uma abertura no aramado que a cercava, enquanto a Fiona teve que dormir do lado de fora.
Preparando acampamento em torre da Embratel na BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho
Fizemos o nosso jantar com o restinho da luz, armamos a rede do Rodrigo na varanda da casinha e eu decidi dormir no chão, pois desde que saímos do barco vindos de Tefé estou com a minha rinite atacada. Sem dúvida a rinite começou por que passei 3 dias na rede nova e empregnada de pó. Enfim, coloquei meu colchonete no chão, entrei no meu saco de dormir fininho e munida de lanternas passei a noite sem dormir e respirar direito em plena floresta amazônica. Uma coisa aprendi, NUNCA durma no chão na Amazônia, os índios não o fazem, os ribeirinhos tampouco, sabedoria empírica de quem convive e sabe muito bem que em terra de aranhas, besouros, formigas carnívoras e cobras peçonhentas o chão é o último lugar para deitar tranquilo. Eu nem havia pensado nisso, mas meu subconsciente sim! Acordei a cada 10 minutos preocupada com as aranhas e cobras que eu via nos meus sonhos subindo ou se aproximando de mim.
Minha rede já está estendida na casinha da Embratel, na BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho
Dias depois ainda descobri que exatamente nesta área foram registradas avistagens e um ataque de onça nos últimos meses! Por isso o KM 500 da BR-319 é conhecido carinhosamente pelos locais como “Toca da Onça”. É minha gente, ainda bem que essa não era a minha vez!
Céu completamente strelado na nossa noite na torre da Embratel, na BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho
Visita às ruínas da Huaca Pucllana, em Miraflores, bairro de Lima - Peru
Lima é uma cidade moderna, com 7 milhões de habitantes, que poderia estar localizada em qualquer parte da Europa ou EUA. Shoppings, largas avenidas, arranha-céus, trânsito, poluição.... Enfim, tudo de bom e ruim que acompanham qualquer grande cidade no mundo.
Deliciosa casa de sucos e sanduíches em Miraflores, em Lima - Peru
O que encontramos aqui hoje que, este não, não pode ser encontrado em qualquer lugar, é uma jóia arqueológica desconhecida inclusive pelos próprios limeños, as Ruínas de Huaca Pucllana. Localizada no coração da municipalidade de Miraflores, a Huaca Pucllana começou a ser escavada há apenas 30 anos. Com o crescimento do turismo e a definição de Miraflores deste como um bairro turístico, as autoridades acharam por bem finalmente descortinar todos os mistérios e a história escondida embaixo deste cerro de areia em pleno centro comercial e residencial.
As ruínas da Huaca Pucllana, em Miraflores, bairro de Lima - Peru
Há muito tempo já se sabe da existência destas ruínas, Incas, Huaris e outras civilizações marcaram sua presença ali, seja com respeito e temor ou profanando suas tumbas em busca de ouro ou até mesmo para demonstração de poder e dominação. Os Limas, assim como todos os outros povos pré-incaicos, possuem este nome devido à localização, dentro da cidade de Lima. Não existe nenhum resquício de linguagem escrita que possa dar pistas sobre sua origem, nome ou língua que era utilizada.
Antigo vaso Lima remontado na Huaca Pucllana, em Miraflores, bairro de Lima - Peru
Existe, porém, uma imensa construção feira em tijolos de adobe e conchas marinhas, com uma tecnologia tão avançada para aqueles tempos, que resistiu à mais de 1500 anos de terremotos e intempéries. Os tijolos de adobe eram colocados verticalmente e com espaço entre eles, para que pudessem absorver as ondas sísmicas, formando várias camadas dentro de um mesmo muro.
As ruínas da Huaca Pucllana antes de serem escavadas pelos arqueologistas (em Miraflores, bairro de Lima - Peru)
Até agora foram encontrados 2 templos da Civilização Lima, sendo Huaca Pucllana o mais pesquisado e provavelmente o mais importante de todos. Ele seria dedicado à um Deusa, a qual eram oferecidos sacrifícios de mulheres, notadamente importantes por seu papel na fertilidade e como fonte da vida. Os Limas acreditavam que deveriam dar aos deuses sempre o que possuíam de melhor e por isso a maioria das mulheres oferecidas era mais velhas (em torno de 25 anos) e não eram virgens, comprovando mais uma vez a sua fertilidade.
Representação de como seria a vida na Huaca Pucllana, em Miraflores, bairro de Lima - Peru
Nesta huaca foram encontradas muitas tumbas, pois eles acreditavam que sua alma continuava vivendo em um plano espiritual e por isso eram enterrados com comidas, roupas, ferramentas de trabalho e inclusive com a companhia de algum ente querido, como uma criança, por exemplo. Uma das tumbas era de uma tecelã, que possuía então além de comidas, lãs de llama, algodão e um bebê, provavelmente sacrificado para que a acompanhasse em sua outra vida. Curioso é que eles acreditavam que a alma apenas existiria se seu corpo fosse mantido intacto e por isso os Huaris (700d.C a 1300d.C) não pensaram duas vezes em chegar ali e queimar as múmias e ocuparem suas tumbas.
Representação de ritual do Povo Lima na Huaca Pucllana, em Miraflores, bairro de Lima - Peru
Pescadores e caçadores, os Limas possuíam diferentes castas e os pescadores, fatia mas pobre da população, pagava seus tributos oferecendo seu trabalho à Deusa. Foram encontradas pegadas em argila do local onde seriam produzidos os adobes para a construção do templo. Eles se alimentavam de mariscos e peixes e suas cerâmicas indicam que conheciam e inclusive caçavam grandes animais marinhos, como o tubarão branco! Foram encontrados dentes deste tubarão nas escavações. Incrível!!! Deviam ser muito bravos e destemidos, como será que o pescaram em suas pequenas embarcações?
As ruínas da Huaca Pucllana, em Miraflores, bairro de Lima - Peru
A visita à Huaca Pucllana foi impressionante! Uma infinidade de informações e cultura ali, no meio da cidade! Essa proximidade inclusive fez com que um sítio arqueológico de aproximados 200 hectares tenha se reduzido a apenas 6 hectares, o restante hoje faz parte das fundações das casas e edifícios dos seus arredores.
A Praça do Amor, em frente ao mar, em Lima - Peru
Enquanto ainda digeríamos tanta cultura e informação, fizemos uma longa caminhada até a Praça dos Amores, já bem próximos ao bairro de San Isidro, onde mora a elite de Lima. Clubes de tênis imensos não deixavam dúvida. Aproveitamos o tempo nublado, comum aqui durante quase 6 meses de inverno, para caminhar até o Shopping Larcomar, com uma bela vista do Bairro de Barranco e do mar. Assistimos no cinema o filme Planeta dos Macacos - A Origem (ou Planeta los Símios, em español). Bom filme para descontrair o fim de tarde e um belo jantar em San Isidro. Esta foi infelizmente a nossa despedida de Lima, onde poderíamos ficar tranquilamente por um mês, explorando, aprendendo espanhol e mais sobre a cultura peruana. Amanhã seguimos para Huaráz, de volta aos esportes de montanha e paisagens andinas.
Noite no shopping Larcomar, em Miraflores, Lima - Peru
Dica Gastronômica
Fogo na crosta de sal que cobre o nosso peixe em restaurante de comida peruano-japonesa em Lima, capital do Peru
À noite fomos ao restaurante Costanera 700, para conhecer a famosa cozinha de fusão peruana-japonesa. Um ceviche maravilhoso e um peixe assado com uma crosta de sal e pisco, sensacional! Ele nos foi indicado por um amigo somelier chileno que hoje vive em Arequipa. Vale a pena conferir!
Bom vinho e saborosa comida em jantar chique em Lima, capital do Peru
Carolina - MA e a Chapada das Mesas ao fundo, visto de Filadelfia - TO
Quarto e último dia de viagem, finalmente chegamos ao nosso destino tão esperado, a Chapada das Mesas. Saímos sem pressa, a viagem de Araguaína à Carolina é de apenas 100 km. Atravessamos a fronteira dos estados em uma balsa entre as cidades de Filadélfia, Tocantins e Carolina, já no Maranhão.
Travessia entre Filadelfia - TO e Carolina - MA
Na balsa já notamos que algo havia mudado, acesso alagado, será cheia do rio? Vimos algumas placas e ouvimos conversas dos barqueiros indignados, por que perderam o seu principal ganha pão. A região possuía muitas praias, a maioria acessível de barco a partir deste rio, o Rio Tocantins. Acontece que há apenas 2 meses as praias foram inundadas pela represa da nova Hidrelétrica de Estreito. Perdem os barqueiros, ganham os balneários à beira das dezenas de rios e cachoeiras da região, afinal sem área de lazer o povo não vai ficar.
Represa transbordando em Filadelfia - TO
Chegamos à Carolina, nos hospedamos na Pousada do Lajes, cujos donos são um paranaense de Cascavel e uma goiana. A pousada fica há 2 km da cidade na estrada para Riachão. Além dela há algumas outras acomodações no centro, Hotel Lírio e uma pousada mais simples. Aqui já deu para perceber que o melhor mesmo é estar de carro, caso contrário você já deverá ter em mente que irá contratar uma agência de eco-turismo para te levar a todas as atrações. A pioneira na região, é a Cia do Cerrado , dos mesmos donos da Pousada do Lajes.
Mesa em laje alagada nas Cachoeiras Gêmeas, região de Carolina, na Chapada das Mesas - MA
Aproveitamos a tarde para conhecer o Balneário Itapecuru onde estão localizadas as Cachoeiras Gêmeas. Uma imensa estrutura montada às margens do rio, bar, restaurante, banheiros e mesas espalhadas por todos os lados. Chegar aqui em dia de semana é tranquilo, tudo isso parece até exagero. Porém em finais de semana e principalmente feriados o lugar já chegou a receber mais de 40 ônibus de turistas!
Curtindo as Cachoeiras Gêmeas, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA
O rio estava cheio, passando sobre o concreto colocado ás margens do rio para fixação de mesas. Não é exatamente o tipo de lugar que estávamos esperando encontrar, mas confesso que como eu não estou nas minhas condições normais de temperatura e pressão, foi mais fácil assim. Ah, aproveitando o ensejo, descobri com a minha médica particular vipérrima, Dra Patrícia (mamãe) que estou com uma reação alérgica (tipo uma sinusite ou rinite), deve ser culpa destes ares condicionados podres e sem limpeza que existem por aí.
Curtindo as Cachoeiras Gêmeas, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA
O lugar antes tinha uma pequena hidrelétrica que foi desativada em 1996, então parte desta infra-estrutura já existia. Agora esta pequena barragem foi aberta e a cachoeira ficou com ainda mais volume. Como não é gripe (não estou com febre, etc), dar uma nadadinha pode até ajudar a desobstruir das vias respiratórias! Hehehe! Água deliciosa e as cachoeiras lindas! Deste jeito vou ficar boa logo!
Nadando no lago abaixo das Cachoeiras Gêmeas, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA
Como Chegar
Via Aérea – vôos diários da Gol e Tam para Imperatriz (MA) ou de BRA via Araguaína (TO)
Via Rodoviária – Ônibus vans e carros via Imperatriz (MA) – 220k m, Araguaína (TO) – 98 km.
Via ferroviária – Pela estrada de ferro São Luis/ Carajás descendo em Açailândia (MA), 300 km.
Obs: combinando com antecedência a Pousada do Lajes deve conseguir organizar um transfer das cidades de acesso acima citadas.
Maré baixa na Praia do Forte - BA
Acordamos cedo para tomar café com Mônica e Lívia. Dona Dori já havia preparado a banana da terra quentinha, suco de laranja, pães, biju daquele jeitinho que só ela faz. Um café da manhã como este já é muito especial por si só, mas hoje ele recebeu um lugar ainda mais especial por ser o último café da manhã que tomaremos em família por um bom tempo, e foi com a minha família baiana. Despedidas feitas, com o coração na mão, deixamos Salvador.
O Farol de Itapoã, em Salvador - BA
A Fiona passou por um banho completo ontem, com produtos da melhor qualidade e direito até a uma borrifada com vaselina para proteger o motor e borrachas da sua parte inferior, da barriga da Fiona. Feito isso, hoje tivemos uma manhã de reorganização da nossa casa, todas as bagagens e equipamentos.
Merecido banho completo da Fiona em Salvador - BA
Pegamos a estrada para a Praia do Forte, chegamos no início da tarde. Eu já havia vindo para a Praia do Forte, mas foi em um congresso que o Ro participou, ficamos hospedados em um resort e caminhamos um dia até a praia da vila. Sendo assim eu não considerava conhecer e hoje tive certeza de que não conhecia. A vila muito organizada me lembrou muito a Rua das Pedras em Búzios, repleta de lojas bacanas e restaurantes super charmosos.
Igreja da Praia do Forte - BA
Eu imaginava a vila completamente diferente, com cara de vila de pescadores mesmo, mas o que fez o investimento de tantos resorts na cidade. Esta é outra prova de que uma prefeitura pode, e muito, investir corretamente o dinheiro que recebe em carga tributária destes empreendimentos, ruas calçadas, bem sinalizadas, bem organizadas e limpas, pelo menos por onde os turistas passam.
Entardecer na Praia do Forte - BA
A região da Praia do Forte oferece opções variadas de atividades, desde o Projeto TAMAR, atração principal da vila, até passeio de canoa no rio, snorkel nas piscinas naturais e uma visita ao único Castelo Medieval brasileiro. Nós fechamos o dia com um belo pôr-do-sol, matando as saudades da natação nas águas verdes e calmas na praia do resort.
Pôr-do-sol na Praia do Forte - BA
Cruzando pequena cidade no interior da Bahia
Dia de botar o pé na estrada, ou melhor, pé na areia, depois no barco e depois na Fiona para pegar estrada. Embora cansativos, gosto muito destes dias de road trip, principalmente em uma viagem em que o mar vira sertão!
Mapa da nossa viagem entre Mangue Seco e Lençóis (BA)
A viagem de Mangue Seco até Lençóis é sensacional, para os que curtem uma estrada. São mais de 500km entre mar, rio, coqueiros, pequenos povoados, caatinga, cactos e, de repente, não mais que de repente: Chapada Diamantina!
Primeira visão da Chapada Diamantina, em Lençóis - BA
A paisagem foi mudando e junto com ela a minha alma foi se adaptando, tantos dias de litoral, mar, praia e mergulhos, que agora tenho que virar o botão e ativar o modo montanhas, caminhadas, cachoeiras e trilhas.
Os cactus aparecem com frequência na vegetação de caatinga (Bahia)
Minha expectativa foi crescendo a cada quilômetro rodado. Estive na Chapada Diamantina há 10 anos, será que lembro? Será que está igual? Bem, a pracinha central, com as tapiocarias e mesinhas na calçada sim!
Casario da principal praça de Lençóis (BA)
Ainda chegamos à tempo de dar uma volta na cidade, nos localizarmos e escolhermos um restaurante para a refeição do dia. Escolhemos o Maria Bonita, restaurante italiano que homenageia a mulher forte do sertão, esposa do cangaceiro Lampião.
Balcão de bar em Lençóis - BA
Jantarzinho delicioso, ambiente agradabilíssimo. Até aproveitamos esse clima de serra mais ameno (24°C + ou - ), para tomar um vinhozinho e ver a vida de Lençóis passar.
Rua em Lençóis - BA
Depois uma roda de capoeira para alegrar a alma e uma caminhadinha às margens do rio até a nossa pousada. Bom início de temporada na Chapada. Amanhã começa a nossa Chapada Diamantina Adventure, 10 dias explorando os rincões da chapada!
Ilumnação noturna em Lençóis - BA
A noite de terça para quarta-feira foi interminável. Passei mal a noite toda e só as 4am que meu organismo resolveu reagir e se defender, pena que foi de uma forma violenta! Nem vale a pena entrar em detalhes, o diagnóstico foi infecção alimentar, até agora não sei se foi a salada ou o cachorro quente, mas sei que o negócio não foi fraco não! Minha sorte é que tenho linha direta com uma das melhores médicas do Brasil! “Mamãe, to dodói, o que eu faço?”
A Ana, acamada pela febre, em Brasília - DF
Tadinha, esteja onde estiver ela tem que fazer o diagnóstico, por telefone mesmo. E não é que sempre acerta? Infecção alimentar por salmonela ou alguma bactéria da sua trupe. Medicação homeopática, muita hidratação, alimentação de hospital, carinho e cuidado do marido, muuuito repouso e estou (quase) novinha em folha! Tenho um atraso para tirar aqui no blog, mas não se apoquentem, logo logo estará tudo no ar. Foram dois dias imprestáveis, com essa vista que vocês vêem aí na foto. Depois destes 2 dias de cama, fazendo a maior limpeza interior, estou de volta à ativa!
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