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A caminho de Porto Velho, no inÃcio da BR-319, ainda bem perto de Manaus, mas já do outro lado do rio Amazonas
Em uma região onde as estradas são os rios, o principal meio de transporte, os barcos e o tempo é ditado pela natureza tranquila das águas, o homem tenta desbravar e abrir caminhos para o desenvolvimento e a ocupação de terras tão distantes.
Barcos trazem turistas para observar o mais famoso "encontro das águas", na confluência dos rios Negro e Solimões, bem próximo à Manaus, no Amazonas
O Rio Madeira conecta as duas principais cidades da região norte do Brasil, Manaus e Porto Velho. Capitais que dependem dos transportes fluviais para recebimento e escoamento de mercadorias. Os barcos da região são todos de famÃlias influentes envolvidas na politica, levar e trazer pessoas e produtos pelo Rio Madeira não apenas é demorado, como caro. Na estação chuvosa o rio sobe incrivelmente isolando vilas e cidades, inundando florestas e trazendo em seu curso toneladas de troncos e madeiras, daà vem o seu nome e o motivo pelo qual o barco deixa de ser uma opção de transporte nessa época.
fazendo jus ao nome, muitas toras de madeira no Rio Madeira, em Humaitá, no Amazonas
Neste mesmo perÃodo não apenas o transporte fluvial cessa, mas também uma das únicas vias de acesso terrestre entre estas duas cidades: a BR-319. ConstruÃda em 1973 a BR-319 é a pior estrada federal brasileira. Seus 857 km conectam as duas capitais em trechos de asfalto, pedras, terra e asfaltos corroÃdos pelas chuvas e cheias dos rios. Para vocês terem uma ideia, a Transamazônica é uma autopista americana se comparada a ela.
A BR-319, pouco mais de 800 km ligando Manaus (A) à Porto Velho (C), cruzando a floresta amazônica e centenas de seus rios. Hoje, conseguimos andar cerca de 250 km, até o Igapó-Açu (B)
Durante os primeiros anos a estrada funcionou perfeitamente e foi promessa de que o desenvolvimentismo tão sonhado pelos militares finalmente chegaria à região. Dona Mocinha e seu Raimundo se mudaram para um sÃtio na beira da estrada naquela época. ConstruÃram uma casinha, uma pequena pousada bem rústica e um restaurante contando com o movimento da estrada. No seu auge ônibus da Viação Andorinha levavam e traziam passageiros entre Manaus e Porto Velho, viagens que durariam em torno de 12 horas.
São milhões de borboletas amarelas ao longo da BR-319, que liga Manaus à Porto Velho
Anos mais tarde a estrada foi completamente abandonada e se tornou intransitável, a última viagem da Viação Andorinha durou 13 dias! O casal empreendedor sobreviveu praticamente isolado na Floresta Amazônica e hoje, com seus olhares cansados, pele e mãos castigados de quem trabalhou de sol a sol com a esperança que um dia a promessa fosse cumprida.
Aos poucos, a BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho, vai ficando mais e mais estreita
Até que no inÃcio da década de 90 a necessidade pela implementação de cabos de fibra óptica entre as capitais fez com que a Embratel retomasse a utilização dessa estrada. Foram instaladas antenas a cada 30 quilômetros ao longo da rodovia e a equipe de manutenção hoje não cuida apenas da tecnologia das antenas, mas da reparação das pontes para que possa chegar até elas.
A cada trinta e poucos quilômetros, uma torre da Embratel dá o sinal de civilização na BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho
A estrada corre paralela ao Rio Madeira e seus afluentes cortam a estrada somando mais de 100 pontes ao longo de toda a rodovia. A cada temporada de chuvas dezenas destas pontes são levadas e até que a equipe da Embratel venha repará-las, Dona Mocinha e seu Raimundo estarão isolados a 250 km de Manaus, às margens do Igapó-Açú.
O Seu Raimundo, dono da pousada no Igapó-Açu, na BR-319, rodovia que liga Manaus, no Amazonas, à Porto Velho, em Rondônia
Era chegada a hora de conhecermos a estrada mais temida e desejada por aventureiros, motociclistas e jipeiros de vários cantos do mundo. Eles sonham com esse momento de se embrenharem na Floresta Amazônica pela estrada conhecida como a pior estrada do Brasil.
Logo depois da cidade de Realidade, a Fiona enfrenta os piores trechos da BR-319, estrada que liga Manaus à Porto Velho, em Rondônia
Nos informamos pela internet e entramos em contato com o pessoal do Amazonas Jeep Clube. Precisávamos ter uma noção mais exata de onde estávamos nos enfiando. A maioria das expedições faz essa travessia em comboios que levam de 3 a 5 dias. Nós irÃamos sozinhos e com grandes chances de não encontrarmos ninguém no caminho. Pegamos algumas coordenadas, pontos de referência, dicas práticas, onde dormir e como escapar das roubadas para não ficarmos presos no caminho. O grupo estaria alerta à nossa travessia e caso não déssemos noticias do outro lado em 4 ou 5 dias, eles acionariam o Jeep Clube de Porto Velho e dariam inÃcio à busca pelas duas pontas.
Cruzando com o jipe que faz a manutenção das torres da embratel na BR-319, a rodovia que liga Manaus à Porto Velho
Nós nos planejamos para 3 dias de viagem e levamos comida, água e combustÃvel para 5 dias. Afinal, planejamento e precaução nunca são demais e assim começa a aventura!
Clique nos links abaixo e veja como foi cada um dos dias dessa Travessia da BR-319.
1º Dia - Manaus a Igapó-Açú - 250 km
2º Dia – Igapó-Açú ao KM 500 – 250 km
3º Dia – KM 500 a Humaitá – 100km e 200km de aslfato a Porto Velho
Gostei muito de ver a viagem de vocês. Eu gostaria muito o contato do Amazonas Jeep Clube, pois eu irei fazer um documentário e assim como vocês tiveram um apoio, eu também preciso.
olá ana, queria saber se vc publicou tb os relatos dos dias 2 e 3 na 319. Tenho interesse em saber detalhes, pois devo ir por lá até o fim do ano.
Nao achei aqui no blog.
Resposta:
Olá Raquel! Sim, os relatos estão postados neste link:
1° dia - http://www.1000dias.com/ana/br-319---manaus-a-igapo-acu
2° dia - http://www.1000dias.com/ana/br-319---igapo-acu-ao-km-500
3° dia - http://www.1000dias.com/ana/br-319---km-500-a-humaita
ps: já inclui neste post e irei rever essa navegação do site que não está clara... rsrs!
Duvidas por perguntar! Aproveite e boa trilha!
Abs!
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