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Daniel (27/11)
Olá Ana, gostei de seu blog. Irei a Califórnia em fev/14. Terei pouco t...
jerry de souza (27/11)
Olá Ana e Rodrigo. Já faz muito tempo que não falo com voces, talvez a...
Paulo (25/11)
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Gabriel (20/11)
Olá! Mas que belo relato! Estou indo no início do ano e tô loco pra fa...
Caio (16/11)
Eu tenho um projeto que vou começar no próximo ano. Muito grande mesmo,...
Cruzando um rio Tietê já bem mais limpo, no interior de São Paulo, próximo à Jaú
Chegar a uma nova cidade e reencontrar a família é sempre muito bom. Pena que invariavelmente isso está acompanhado de uma despedida. Tomamos café da manhã juntos, curtimos um pouco o solzinho da manhã enquanto nos atualizávamos sobre o Campeonato de Tênis que João e Antônio iam jogar hoje a tarde em Araraquara.
Com o Gêra e o Antônio em São Carlos - SP
A minha família é de lá, fiquei com uma vontade imensa de ir assisti-los, prolongar o tempo com eles e aproveitar para ver os lugares da minha infância. A praça, a sorveteria Kawakami, a rua onde minha vó morava, quem sabe até visitar uma tia-avó, tia Luiza, que não vejo há tantos anos. O Rodrigo, no entanto, estava irredutível. Não quis nem pensar no assunto, temos que seguir viagem.
Exibir mapa ampliado
Fui embora meio emburrada, mas pegamos a estrada em direção ao Paraná. Nosso destino era Tibagi. Uma cidadezinha histórica às margens do rio do mesmo nome. A região possui alguns minérios e a sesmaria se formou em torno da extração de madeira, ouro e diamantes. A cidade é pequena e é utilizada como base para a exploração do Cânion Guartelá, o sexto maior cânion do mundo em extensão.
Com os sobrinhos João Pedro e Antônio, em São Carlos - SP
Saímos as 13h, passando por Jaú, Bauru, Ourinhos até cruzarmos a fronteira do meu querido Paraná. Chegamos em torno das 19h e tivemos a surpresa de encontrar a Pousada Formigas lotada e cobrando 350 reais no último quarto sem ar quente! Surreal... Sorte que o Hotel Itagy tinha vagas e preços mais palatáveis. Um frio de 8°C e sensação térmica ainda menor nos impediu de explorar mais a cidade durante a noite. Comemoramos o dia dos namorados no restaurante do hotel mesmo, com direito a um delicioso vinho para aquecer a noite. Amanhã vamos explorar o cânion e descobrir as belezas paranaenses.
Fiona chega ao Oceano Pacífico, em Iquique, no norte do Chile
Domingo nublado e preguiçoso em Iquique. Depois da correria para atravessar do Atacama ao Uyuni e voltar ao Chile, precisávamos de um dia tranquilo para respirar, descansar e trabalhar um pouco no site. Pode parecer que não, mas ficamos angustiados em não mantê-lo atualizado. Então, tiramos o dia de hoje para fazer isso e cuidar do nosso bem (material) mais precioso, nossa filha e companheira, Fiona.
O esperado banho para tirar o sal e a lama da travessia do salar de Uyuni (em Iquique, no norte do Chile)
A coitada, depois de cruzar tantos salares ela estava com uma crosta de sal de uns 2cm em toda a lataria e uns 5 a 8cm na frente e região dos pneus e rodas. Assim que o nosso principal objetivo do dia (fora do hotel) era colocá-la limpa e sem sal. Fomos ao posto para a ducha externa, ficamos meia hora na fila, depois ao shopping para tentar assistir um filme enquanto faziam a lavagem interna. Ai que prazer ver a nossa casinha limpa!
O esperado banho para tirar o sal e a lama da travessia do salar de Uyuni (em Iquique, no norte do Chile)
Sem um filme que nos interessasse, aproveitei o tempo para ir ao salão. Detalhe que cortei o cabelo há menos de 2 meses, mas as condições adversas já o deixaram parecendo uma vassoura, com pontas duplas, triplas e até quíntuplas. Esse é o tipo de preocupação que nunca precisei ter na vida e que surgiu na viagem. Até agora a solução foram os cortes mais freqüentes, xampus especiais de nutrição e todos os tipos de hidratação possível. Coisas de mulher. Assim rodamos um pouco por Iquique fazendo coisas da vida comum e cotidiana, que delícia! Nessa vida cigana, fica cada vez mais claro que as situações “normais” e rotineiras fazem nos sentirmos mais em casa.
Cayo Cangrejo e o incrível mar que a cerca, em Providencia, ilha colombiana no Caribe
Providência, também conhecida como Old Providence, é a irmã menor e mais tranquila do arquipélago. Enquanto San Andrés possui grandes resorts, hotéis e uma muita infraestrutura, Providência é tudo aquilo que você pode imaginar de um paraíso perdido no meio do Caribe. Praias de areias branquinhas repletas de coqueiros, rodeadas por um mar de cores que variam do verde esmeralda ao azul turquesa e alguns dos melhores pontos de mergulho do arquipélago.
Vita do alto do Morro do Pico, montanha mais alta de Providencia, ilha colombiana no Caribe
Território em disputa entre a Colômbia e a Nicarágua, não apenas por questões geográficas, mas pela exploração de riquezas naturais recém descobertas nas águas de Providência: o petróleo. Vemos pela ilha placas e murais pintados nos muros de casas que dizem “Old Providence, not Oil Providence.”
Campanha contra a exploração de petroleo em Providencia, ilha colombiana no mar do Caribe
Betito me diz que uma parcela da população da ilha acredita que seria positiva a exploração do mineral, pela geração de emprego e desenvolvimento econômico. Outra parte, na qual ele se inclui, prefere que a ilha continue como é, tranquila e intocada, preservando a natureza como seu bem maior e inalienável. “Já imaginou que pesadelo? Se explorarmos o petróleo a ilha será entregue aos americanos, seus grandes resorts e perderíamos a nossa cultura e a nossa tradição.”
Passeio em três em uma moto nas estradas de Providencia, ilha colombiana no mar do Caribe
Jogo de damas depois do almoço, em Providencia, ilha colombiana no Caribe
A ilha está localizada a 230 km da costa da Nicarágua e por isso recentemente passou por um processo de disputa, que gerou um novo acordo um tanto quanto esdrúxulo, mantendo as ilhas como território colombiano, mas determinando que as faixas de mar ao redor delas são nicaraguenses. Hoje pescadores que vivem apenas do mar podem ter problemas legais de pescar em águas nicaraguenses, já imaginaram?
Ponte que liga as ilhas de Providencia e Santa Catalina, na Colômbia
A ilha possui duas principais cidades, Santa Isabel e Água Dulce, também conhecida pelos nativos como Fresh Water Bay. Santa Isabel é a sede administrativa e possui algumas pousadas e um dos melhores hotéis da ilha há apenas 3km de distância, na área de Cayo Cangrejo.
Igreja em Providencia, ilha colombiana no mar do Caribe
Porém é em Água Dulce, uma vila ainda mais tranquila e isolada, que está a maior concentração de infraestrutura turística com diversos hotéis à beira da praia, alguns restaurantes e centros de mergulho.
Restaurante praiano em meio a coqueiros em Providencia, ilha colombiana no mar do Caribe
Praia em Providencia, ilha colombiana no mar do Caribe
Nós chegamos à Providência de Catamarã em torno das 10h da manhã e, ainda mareada, fomos em busca de um café da manhã e informações para decidirmos onde iríamos nos alojar. Eu trazia comigo as várias informações valiosas enviadas pela nossa amiga Fabiola Sad que conhece a ilha como a palma da mão! Vale a pena dar uma olhada no Blog dela Mochilando por Aí onde ela dá várias dicas próprias de quem viveu por quase 3 meses nesse paraíso caribenho colombiano. O plano inicial era ficarmos em Fresh Water Bay, porém no restaurante conhecemos Betito, um personagem da ilha que além de ser um pescador sub de mão cheia e barqueiro para passeios ao redor da ilha, possui uma pousada em frente ao Cayo Cangrejo. Papo vai, papo vem, decidimos ir até lá e conferir. Muito bem instalados com uma das melhores vistas da ilha, resolvemos ficar por ali mesmo e de moto sairíamos explorar as suas principais atrações.
Cayo Cangrejo, pequena ilha ao lado de Providencia, no caribe colombiano
Uma pequena ilha rodeada por águas rasas perfeitas para um snorkel, fica a uns 600m da costa de Providência. Nós planejamos sair a nado ou a caiaque para conhecer o pequeno cayo e provar os drinks vendidos no bar por uma das filhas de Betito, porém a nossa programação intensa não nos deixou e tivemos que nos contentar com a bela vista que tínhamos da nossa janela e do píer em frente a nossa pousada.
Chegando à ilha de Santa Catalina, na Colômbia
A pequena Isla Santa Catalina está há 5 minutos do centro de Santa Isabel, conectada à ilha principal por uma ponte colorida onde os locais pescam ao lado das arraias xitas à luz do luar e dos postes de luz. Do outro lado um passeio à beira mar nos leva à trilha do Morro do Forte, com canhões que defenderam a ilha de piratas ingleses, e as mais belas vistas do canal que separa as duas ilhas.
Ponte que liga as ilhas de Providencia e Santa Catalina, na Colômbia
Garotos pescam sob a ponte que liga Providencia à Santa Catalina, na Colômbia
Continuando por esta trilha passamos pela pequena Fort Beach e seguimos o caminho onde o Morgan, o pirata, escondeu seus tesouros e deixou histórias misteriosas para as gerações vindouras. A natureza gravou sua passagem pela ilha, a Morgan´s Head é o ponto final da trilha e das nossas explorações por Santa Catalina. A cabeça do pirata indica um dos maiores tesouros da ilha, que não são os baús de ouro escondidos por Morgan, mas uma pequena baía de águas azuis turquesa, rodeada por coqueiros, perfeita para um banho refrescante depois da caminhada.
Antigo canhão que defendia Isla Santa Catalina do ataque de piratas, no caribe colombiano
Refrescando-se no mar paradisíaco da Isla Santa Catalina, no caribe colombiano
Lá conhecemos o casal argentino que vive em Bogotá, Osmar e Ana, que tiraram um final de semana para conhecer o Caribe colombiano. Simpatia pura! Espero encontra-los em Mar del Plata ainda nessas andanças pela América.
Correndo na orla de Isla Santa Catalina, no caribe colombiano
Nadando com tubarões em Providencia, ilha colombiana no Caribe
Um dos melhores mergulhos do Caribe sul, a ilha de Providencia te garante encontros com tubarões, arraias, tartarugas, grandes peixes e um cenário maravilhoso, repleto de corais e peixinhos coloridos neste grande aquário natural que é o Mar do Caribe. A Felipe Diving foi a operadora que contratamos, eles tem bons equipamentos, um barco simples mas rápido e garantem os melhores pontos de mergulho da ilha. (Preço: em torno de 100 dólares para uma saída com dois tanques). Confira mais fotos e detalhes dos nossos mergulhos neste post.
Preparando-se para mergulhar em Providencia, ilha colombiana no mar do Caribe
Auto-retrato no alto do Morro do Pico, ponto mais alto de Providencia, ilha colombiana no Caribe
O Morro do Pico (400m) é o ponto mais alto da ilha. Enquanto eu mergulhava o Rodrigo foi conferir as paisagens, lagartixas azuis e uma das vistas mais impressionantes de Providencia. A trilha tem seu início no sul da ilha e leva em torno de duas horas ida e volta. Confira no post no Blog do Rodrigo a aventura completa.
O belíssimo lagarto Azul, muito comum na trilha para o Morro do Pico, ponto mais alto de Providencia, ilha colombiana no Caribe
Banquete de frutos do mar em restaurante em Providencia, ilha colombiana no Caribe
Providencia possui uma culinária baseada no seu bem mais precioso, o mar. Os frutos do mar são frescos e deliciosos! Um restaurante imperdível na ilha é o Divino Niño, que prepara lagostas, peixes frescos na brasa e camarões, conchas, lulas e polvo com um tempero delicioso, à beira do mar. O prato misto completo é grande o suficiente para duas pessoas e inclui ainda tostones, feitos com banana e o tradicional arroz de coco.
Depois do mergulho, esbaldando-se com um peixe em Providencia, ilha colombiana no Caribe
A carne de iguana também faz parte da culinária tradicional. Detalhe, a época de caça para os nativos é justamente antes do período de desova, já que as ovas são uma iguaria apreciada por eles. Mas obviamente este é o mesmo motivo pelo qual a carne de iguana se tornou uma raridade nas cozinhas da ilha.
Preparando o almoço em restaurante em Providencia, ilha colombiana no Caribe
Onde Ficar?
Acompanhando as cores do nascer-do-sol da janela do nosso quarto em Providencia, ilha colombiana no mar do Caribe
Repetindo a prática de indicar os lugares que gostamos, fica aqui a dica de hospedagem na ilha de Providência. O Betito é um local figurassa, super agilizado, pescador submarino de coração e pai de 8 filhos, duas delas que acabaram de sair da faculdade e o ajudam a gerenciar a pousada.
O quarto do nosso hotel em Providencia, ilha colombiana no Caribe
O Betito´s Place fica em frente ao Cayo Cangrejo, no alto do monte com uma vista lindíssima para o mar e as suas 7 cores. Logo em frente está o Deep Blue Hotel Resort que além de uma cozinha de nível internacional (e de preços intergaláticos), possui um píer e internet que pudemos usar sem problemas. Ele organiza também um passeio em lancha para o Cayo Cangrejo e outros cayos próximos para snorkel e avistamento de aves, ou ainda empresta o caiaque para você exercitar os braços atravessando o canal.
Como chegar?
Sala de embarque em San Andrés para quem viaja para Providencia, ilhas colombianas no Caribe
Para chegar a Providência existem duas maneiras: avião ou catamarã. O avião parte do aeroporto de San Andrés e dura apenas 15 minutos, custando em torno de 150 dólares ida e volta por pessoa. O catamarã da companhia El Sensation sai para a ilha três vezes por semana, terças, quintas e sábados e custa 69 mil pesos colombianos ida e volta. A viagem de ida dura 3h30 a 4h, o barco é confortável e tem ar condicionado (gelado, leve um casaquinho). Agora, para quem tem facilidade de enjoar é bom ir preparado, pois serão 3 horas de mar torturante! O mar aberto é geralmente bem agitado e o barco não para um minuto! Eu passei muito mal mesmo tomando um remédio para enjôo, acho que foi uma das piores viagens de barco da minha vida. A volta já é mais tranquila e dura apenas 2h, pois vamos a favor da maré e do vento.
Despedida do nosso querido anfitrião em Providencia, já no barco que nos levaria de volta à San Andrés, na Colômbia
Chegando ao ponto mais alto da estrada, na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
Um dos trechos mais impressionantes da Estrada do Pacífico, a rota entre Puerto Maldonado e os Andes, nos leva do epicentro das atividades turísticas da Amazônia Peruana até uma das cidades mais cosmopolitas da América do Sul, Cusco!
São 462 km feitos em pouco mais de 8 horas, todos asfaltados e, aos bons observadores, o direito à uma aula de biomas e biomas de transição, entre a maior floresta tropical do mundo a 100m de altitude, a zona de pré-cordilheira com lagos de degelo e os secos campos de altitude, chegando a 4.725m sobre o nível do mar. Não apenas o ar se torna rarefeito como a agradável temperatura de 25°C do inverno amazônico cai para gelados 4°C, frio que, junto ao sol das montanhas queima de forma permanente as bochechas dos moradores de algumas das vilas mais altas do mundo.
Encontro com crianças que vivem a mais de 4 mil metros de altitude na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
Horas de estrada em uma reta sem fim, cruzando rios amazônicos e passando por povoados paupérrimos como Mazuco e Quincemil, até começarmos a subida dos Andes. No alto quando menos esperávamos encontramos alpacas e llamas e logo depois deles, vilarejos indígenas minúsculos esquecidos do mundo, sem estrutura, sem água, sem nome.
Encontrando as primeiras lhamas! Realmente, já estamos altos, na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
Encontro com crianças que vivem a mais de 4 mil metros de altitude na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
As crianças correm atrás do carro que deve ser raridade por ali. Extraterrestres? Não, turistas. E junto dos turistas elas sabem “caramelos, galletas y monedas”. Eu que há dias só podia comer galletas (bolachas) de água e sal, maisena e olhe lá, tinha todo um estoque que ficou nas mãos dessas bochechas moradas, de olhos sofridos e curiosos.
Encontro com crianças que vivem a mais de 4 mil metros de altitude na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
Essas famílias vivem lá há centenas de anos, criam suas llamas e alpacas, plantam diferentes variedades de batata e cultivam sua quinoa, enquanto as mulheres mais jovens descem até Cusco para vender os tecidos feitos em teares rudimentares, como aprenderam com suas mães, avós e bisavós. Outro trabalho comum para as mulheres mais jovens que descem das suas vilas no alto dos Andes para Cusco é vestirem-se com os trajes tradicionais completos, incluindo os chapéus, que indicam a que aldeia pertencem, e lá cobram 10 ou 15 pesos para tirarem fotos com suas baby llamas e os turistas. Fazem turnos de 14 dias, em geral, quando trocam com suas irmãs, primas ou vizinhas, trazendo dinheiro para toda a família.
As lhamas, perfeitamente adaptadas às grandes altitudes andinas do altiplano peruanos na Carretera Transoceanica,viajando à Cusco, no Peru
Confesso que nunca gostei dessa história de pagar para tirar foto, mas se pararmos para pensar, esses 10 pesos irão levar comida para o prato de seus filhos e pais, além de incentivar que mantenham o costume de vestir-se desta forma, dando valor à sua tradição. Então, por que não?
Porta de igreja em Cusco, no Peru
Nosso plano inicial era dormir no caminho em uma área conhecida como Mirador, em torno dos aos 3.400m de altitude, mas não encontramos a pousada que deveria estar funcionando. Assim continuamos na estrada noite adentro, impressionados com as luzes que surgiam em diferentes altitudes, sinalizando os povoados e iluminando as montanhas ao nosso redor.
As magníficas paisagens andinas na subida da cordilheira na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
Chegamos à Cusco já era tarde, quase 21h da noite, a tempo de encontrar um bom estacionamento para a Fiona e carregarmos toda a nossa mudança para uma pousada em frente à Plaza San Francisco. Depois de dias de cama e um dia no hospital até que eu me sentia forte e disposta, mas mal sabia eu que a altitude baixaria a minha imunidade novamente e que os próximos 5 dias seriam de repouso, cama e canja de galinha. Nesta semana saí da pousada poucas vezes, apenas para ir até o laboratório clínico, o restaurante ao lado e, já perto da chegada do Gustavo, arrisquei um dia de passeio nos arredores da Plaza Mayor. Hora de melhorar e voltar à labuta viajera, Vale Sagrado aí vamos nós.
As magníficas paisagens andinas na subida da cordilheira na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
Essas tranquilas águas estão prestes a despencar por 200 metros! (em Prudentópolis - PR)
O Salto São Francisco fica há 50 km de Prudentópolis. A mãe de todas as cachoeiras, o salto está localizado dentro de uma unidade de preservação e possui uma infra-estrutura básica de recepção turística, guarda-parque, banheiros e trilhas bem sinalizadas.
Montanhas no entorno do Salto São Francisco, em Prudentópolis - PR
A trilha principal circunda o paredão lateral direito do cânion, com vistas espetaculares do relevo montanhoso da região. Neste caminho passamos por uma mata úmida, alimentada pelo spray da cachoeira de mais de 200m de altura! Encontramos bromélias, orquídeas, liquens e musgos, mesclados à araucárias e uma rica fauna explicada em placas informativas ao longo da trilha.
O belíssimo Salto São Francisco, em Prudentópolis - PR
São três principais mirantes, sendo o terceiro já sobre a queda com a vista frontal do vale, lindíssimo! À beira do paredão percebemos em alguns pontos que houve alguma atividade mais aventureira. Preciso confirmar a informação, mas alguns amigos de Curitiba estariam se preparando para um rapel neste próximo final de semana aqui neste salto! 200m de rapel, animal!
Tudo por uma boa foto! (no Salto São Francisco, em Prudentópolis - PR)
Adiante encontra-se a Cachoeira do Caçador, um ponto de descanso e meditação em meio à natureza. Ótima parada para nos despedirmos das cachoeiras gigantes de Prudentópolis, rumo à terra de um dos maiores conjuntos de cachoeiras do mundo, as Cataratas do Iguaçú.
Os 200 metros de queda do Salto São Francisco, em Prudentópolis - PR
Foram quase 5 horas de viagem, quando chegamos já estava escuro. No caminho descobri através de um amigo que a rede hoteleira de Foz do Iguaçú estava lotada! Apelei para o nosso guia de viagens e realmente, a maioria não tinha vagas. Férias escolares de julho em um dos principais turísticos nacionais, não deveria ser diferente. Ligando de hotel em hotel acabamos descobrindo um no centro, prédio mais antigo, mas bem razoável. Instalados, amanhã será o dia de nos aventurarmos pela fronteira Paraguaia!
À caminho do Salto São Francisco, que aparece ao fundo (em Prudentópolis - PR)
A praia de pedras da "spit" de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska
Homer é a cidade mais ao sul da Península de Kenai. Uma vila de pescadores habitada há milhares de anos por populações indígenas, russos e os novos colonizadores americanos. Dizem que a história do Alasca começou pelo litoral, grupos de pescadores que se fartavam nas ricas águas do Golfo do Alasca e aos poucos foram se espalhando de Bering, de península às ilhas e até a Costa do Canadá.
Dia nublado, especial para fotos em PB, em Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska
Uma de suas peculiaridades é uma língua de terra e pedras formada pela ação de uma gigantesca massa de gelo que escavou os vales e montanhas nas retrações dos glaciares. A spit é uma antiga moraine, grande pilha de sedimentos carregados pela geleira, que hoje está rodeada pelo mar, formando um porto natural perfeito.
A cidade de Homer e sya londa "spit", na Península do Kenai, no sul do Alaska, vistos do alto do mirante
Praia formada pela "spit" de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska
Além do porto de Homer, marinas, restaurantes e um grande hotel estão localizados na ponta da spit. Chegamos a Homer com muita chuva, que aos poucos foi diminuindo e deu espaço a um fim de tarde seco e claro e ainda conseguimos ver alguns leões marinhos na praia enquanto as nuvens aos poucos revelavam a grandiosa paisagem de montanhas, fiordes e glaciares do outro lado da Kachemak Bay.
Maré baixa em praia de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska
Maré baixa na praia do Farol em Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska
Na temporada são famosos os passeios de barco para avistamento de baleias, leões marinhos e puffins ou longas remadas de caiaque para explorar as belezas naturais dos fiordes do Kachemak Bay State Park ou da vila de pescadores de Seldovia. No outono os barcos já não estão mais operando, os ventos e as chuvas já não são o melhor cenário para hikings ou longas jornadas de caiaque. Então nós aproveitamos para sair e explorar as principais estradas cênicas da região.
Paisagem colorida em dia de sol em Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska
Antes uma parada no Three Sisters Café, um clássico gastronômico de Homer, que encontramos graças ao nosso novo Alaska App. Localizado no pequeno centro histórico o café tem sanduíches, quiches e tortas com ingredientes naturais e um ambiente aconchegante e super eclético, reunindo todas tribos de cidade, dos trabalhadores do porto aos jovens escolares e tiozinhos aposentados. Um achado!
O aconchegante ambiente do Cafe Three Sisters, nossa padaria predileta em Homer, no sul do Alaska
Marina na "spit" de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska
Começamos as explorações pela East End Road com vistas sensacionais da Kachemak Bay e dois grandes glaciares, o Grewingle Glacier e o Portlock Glacier, que escorrem como rios até o mar, formando santuários para diversas espécies marinhas e de aves. A East Road é a continuação da Sterling Highway, da Alaska 1 e que por sua vez é a continuação da Alaska Highway. Depois de um detour para as terras geladas do norte, voltamos à nossa rota original e decidimos ver o que existe no final do nosso caminho.
A fiona chega ao fim do fim do fim da estrada, na região de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska
Dirigimos ao longo da Kachemak Bay, passando por pequenas vilas, paisagens bucólicas de campos vermelhos e amarelos que logo estarão cobertos de neve. A estrada que é de asfalto, logo fica mais precária e vira uma estrada de terra. Descemos um morro de curvas acentuadas e aos poucos as paisagens do fim da América vão se revelando, curva a curva.
A praia que marca o fim do fim do fim da estrada, em Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska
Uma praia de pedras negras, uma baía na maré vazante, paredes de turfa, solo rico em matéria orgânica e que congela a cada inverno, formando uma parede com textura de madeira, despedaçada aos poucos pela ação das marés. A estrada aparentemente acaba ali, mas o homem, não satisfeito foi mais longe, pela areia da praia continuou e chegou à vila de Kachemak Silo. Quem diria, no fim, do fim, do fim da América encontramos uma vila, russa! No caminho uma Nikita, loira de olhos azuis, nos confirma que estávamos no caminho certo. Ali é o fim da linha e daqui em diante qualquer passo que dermos estaremos mais próximos de casa.
A praia de pedras da "spit" de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska
Emocionados, damos meia volta e começamos o nosso caminho de volta, mas ainda em negação, continuamos às voltas tentando encontrar caminhos alternativos, vamos até a North Fork Loop, 22km de paisagens campestres e vistas do lado oeste da península. Cruzamos a Skyline Drive, onde encontramos a melhor vista da cidade e da Spit. Emoção curiosa esta, queremos muito voltar, mas ao mesmo tempo algo dentro de nós teima em continuar. Continuaremos então, agora ao sul, até o fim da estrada.
Admirando o mar de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska
Ontem, a caminho de Passa Quatro passamos por Itamonte para colocar gasolina na Fiona. No posto o Ro comentou que iríamos subir a Pedra da Mina e que precisávamos achar um guia. O cara do posto não só nos indicou a o pessoal da Harpia, como ligou para lá para combinarmos de nos encontrar para organizar a subida na manhã seguinte.
Chegando lá comecei a perceber que esta caminhada não seria tão simples. O Alessandro e o Rodolfo, montanhistas, guias e sócios da Harpia e do Casarão, hostel para montanhistas da cidade, começaram a nos perguntar sobre o equipamento que tínhamos para montanha, qual era a nossa experiência, etc, etc. Falamos, mas aos poucos eles foram passando o recado que a Pedra da Mina era mais complicada do que eu imaginava. Um dia antes um cara foi resgatado de helicóptero na região, pois se perdeu tentando fazer a travessia da Serra Fina. Já sabíamos que não era fácil, Haroldo e Guto (primo e irmão do Ro) fizeram duas vezes e já haviam nos alertado, por isso decidimos fazer a caminhada em dois dias, acampando lá em cima. Mesmo tendo mais tempo para fazer o percurso, isso nos exigiu um planejamento diferente, teríamos que carregar nossa casa lá para cima, água, comida e equipamentos.
Nosso plano inicial não incluía compra alguma, mas nem eu nem o Ro tínhamos uma bota para montanha. Eu sempre usei tênis, acho muito mais confortável, mas não era o equipamento adequado para carregar peso em uma subida como esta. Depois de muita conversa, me convenceram a usar botas. Assim, compramos apenas o equipamento básico que estávamos precisando, isolante térmico, botas próprias para escalada e uma jaqueta impermeável e corta-vento, que de quebra vem com um sensor para me acharem se eu for pega por uma avalanche! Espero nunca precisar usar o sensor, mas a jaqueta pelo jeito será necessária, já que a previsão para a noite é de -3°C lá em cima! Bem equipados, agora só resta saber se realmente estou com o preparo físico, mas isso só vou descobrir lá no caminho.
Paisagem bucólica na viagem por estradas de terra entre Terra Ronca e a Chapada dos Veadeiros - GO
Despedir-nos da Terra Ronca foi difícil, mas menos do que eu imaginava. Apenas por que a certeza que temos de que voltaremos é tão grande, que o até logo fica mais palpável, mais real. Fomos até a casa de Ramiro, entregar-lhe o CD com as fotos que tiramos ontem e buscar Flávia, nossa nova amiga que pegou uma caroninha conosco.
Despedida do Ramiro e de Terra Ronca, região de São Domingos - GO
A viagem daqui para Cavalcante, cidade ao norte da Chapada dos Veadeiros, é um tanto quanto complicada. Não há uma estrada que vá direto, embora os dois estejam há menos de 200km em linha reta, temos que dar uma mega volta para chegar até lá. O roteiro sul pareceu o mais rápido e lógico, depois de muitas conversas com todos, ainda assim não escapamos de muita estrada de terra, buracos e poeira.
Paisagem bucólica na viagem por estradas de terra entre Terra Ronca e a Chapada dos Veadeiros - GO
Tudo bem, com a Flávia no carro tudo passa mais rápido. Ela é paulista e vive em Alto Paraíso há um ano e meio. É relações públicas, trabalha com turismo e é super empreendedora e apaixonada pelo que faz. Este é um dos principais motivos que a faz ter assunto o tempo inteiro! Nós falamos a viagem inteirinha, impressionante! Foram umas 6 horas falando sem parar sobre o turismo, o desenvolvimento social na região, parques nacionais, estaduais, política e tuuudo o que se possa imaginar.
Com a Flávia, que pegou uma carona conosco na viagem para a Chapada dos Veadeiros - GO
No caminho fizemos uma parada especial, em um pequeno vilarejo chamado Ouro Minas. Uma vila formada para a mineiração de ouro e que foi praticamente abandonada pela empresa e pela maioria dos moradores, hoje possui apenas em torno de 10 famílias. Paramos no bar para nos refrescar e logo começamos assunto com os botequeiros de plantão. Simpatia pura!
Frequentador do boteco em Orominas, pequeno povoado na região de Nova Roma - GO
No trevo em que a estrada se dividia para Alto Paraíso, deixamos a Flávia pouco antes de escurecer. Preocupados, mas ela está bem descolada, deve ter encontrado uma boa carona. 21km depois chegamos a Cavalcante e quem estava lá nos esperando? Chicão! Primo do Rodrigo que mora em Rio Verde, é sempre uma delícia receber visitas. Havíamos combinado de nos encontrar as 15h e já eram 18h, mas as estradas valeram a pena! Trecho lindo entre Iaciara e Nova Roma, cerrados, montanhas e finalmente chegamos à Chapada dos Veadeiros!
Serra do Paranã - GO
Cara de Bahia, mas é a praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
A ilha de Guadalupe é composta por duas ilhas principais: Grande Terre e Basse Terre. Uma com montanhas cobertas de florestas tropicais, cortada por rios e cachoeiras e outra plana e repleta de belas praias coralíneas, de areias brancas e águas azul ciano.
Mata tropical no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Começamos nosso tour na Cascade aux Écrevisses, uma pequena e linda cachoeira no Parque National de La Guadeloupe na Route de la Traversée. É, definitivamente chegamos à França, um estado francês, mas que não poderia ser mais creole, leia-se africano, em seus costumes, culinária e feeling. Poderia dizer que a ilha tem o melhor dos dois mundos, a organização dos franceses, a tranquilidade dos afro-caribenhos e a mistura ideal da culinária franco-criola.
Parece a Serra da Mantiqueira, mas é a Cascade aux Ecrevisse, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
O Parque Nacional oferece muitas trilhas com belas vistas, se você tiver sorte de pegar o tempo claro e sem tanta neblina e chuva como nós. Um mergulho na cachoeira para despertar e seguimos para a praia de Grande Anse, 2km ao norte de Deshaies.
Cara de Bahia, mas é a praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Grande Anse é uma das praias mais bonitas de Guadalupe e Deshaies tem a infra-estrutura básica que você precisa, restaurantes, mercados, etc. Os queijos e vinhos são sempre mais baratos nas ilhas francesas. A dica é procurar os “gites” para hospedagem, lugares baratos e bem equipados que custam em torno de 50 euros a noite para o casal.
Praia de Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe. Uma mistura de Bahia com litoral norte de São Paulo. Uma beleza!
Uma das mais belas praias de Guadalupe, Grande Anse, em Basse Terre
Uma tarde preguiçosa tentando recuperar a noite mal dormida, seguida por uma corrida e natação na praia. Se você tiver 150 euros no seu budget diário, um lugar para ficar é a pousada super romântica no canto direito da Grande Anse, lindos quartos, piscina e hidromassagem a um minuto da praia.
Lanche de queijos e vinho, enquanto trabalhamos um pouco em Grande Anse, em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
No dia seguinte cedo continuamos nosso caminho por Basse Terre ao redor da ilha, pegando a rota norte e chegando à Chute du Carbet, no sudeste da ilha. Uma linda cachoeira dentro do parque nacional e nas encostas do gigante Vulcão La Soufriere, com pouco menos de 1500m de altitude. O parque oferece várias trilhas e travessias bem sinalizadas entre as principais atrações, incluindo uma travessia do vulcão até a entrada do parque que ficou na nossa “to do list”.
A magnífica 2a Queda dos Chutes du Carbet, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Local perfeiro para descanso e reflexão no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Fechamos o dia no Basin Paradise, uma trilha de 20 minutos que te leva a um lago de águas cristalinas. Uma cachoeira deliciosa de uma cor esmeralda quase inacreditável em meio à mata verde das montanhas de Guadalupe.
Banho refrescante na Basin Paradise, no Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Grand Etáng, um grande lago no meio da mata do Parque Nacional em Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
Continuamos dirigindo para o sul da ilha, passamos pelo Grand Etang, um lago de fácil acesso, menos de 20 minutos de caminhada ida e volta e chegamos à cidade de Trois Riviere. Nestas ilhas franceses não é fácil encontrar hotéis ou pousadas, elas existem, mas são mal sinalizadas e geralmente num esquema de quitinetes. Jantamos uma bela macarronada em um gite nos arredores de Trois Riviere, o lugar mais barato que encontramos para ficar na ilha (40 euros/noite).
Preparando uma macarronada em Tròis Rivières, no sul de Basse Terre, em Guadalupe, no Caribe
No dia seguinte ainda aproveitamos para tomar sol e pegar uma bela praia na Grande Anse, mesmo nome, mas esta de areias negras e águas mais agitadas, vizinha à cidade capital do departamento francês, também chamada de Basse Terre.
A bela e selvagem praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe
Enfrentando as ondas da praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe
Aos poucos vamos entrando na cultura francesa, procurando boas baguetes, queijos e vinhos, tentando soltar o escasso vocabulário francês com pequenas palavras e expressões para tentar ser mais simpática. O Rodrigo é o meu guia e tradutor oficial e a cada dia seu francês fica menos enferrujado e seu biquinho mais afiado! Eu me sinto em uma camisa de forças, pois sem saber falar a língua não consigo interagir como gostaria com o povo local. Pena não ter tempo para fazer umas aulinhas e soltar logo essa francesa que existe em mim! Hahaha! Ah! Aqui ainda não paramos em nenhuma pâtisserie, mas me prometi que não saio daqui sem comer um delicioso e tradicional croissant au chocolat. Amanhã seguimos para Grande Terre, tentar descobrir um pouco do lado mais turístico de Guadalupe.
Admirando o mar da praia de Grande Anse, na região de Tròis Rivières, sul de Basse Terre, em Guadalupe
Playa del Sur, em Luquillo - Porto Rico
Nosso último dia em Porto Rico, reservamos para conhecer pelo menos uma das Ilhas Virgens Espanholas. As ilhas de Culebras e Vieques que ficam no litoral nordeste do país. São as ilhas mais parecidas com o que vimos nas Bahamas e TCIs pelas fotos que vimos.
Desde que passou a fazer parte do commonwealth americano, os EUA investiram na infra-estrutura do país, urbanizaram e desenvolveram a ilha, mas com certeza havia um interesse por trás disso. Para os EUA, Porto Rico é um ponto estratégico no Caribe, por isso a utilizaram como base militar. Vieques, uma a grande virgem, era usada como base para testes de mísseis e bombas até 2002, quando a população conseguiu finalmente expulsar a marinha americana da ilha. Como podem os americanos escolher um lugar tão paradisíaco como este para ficar explodindo? Capricho dos militares que custou a saúde dos ilhéus, que segundo informações possuem uma alta incidência de câncer.
Culebra, a virgem menor, é muito conhecida por mergulho, snorkeling e é uma das preferidas dos velejadores. Escolhemos Culebra por ser menor, mais fácil de explorarmos e conhecermos em apenas um dia, o tempo que tínhamos disponível. Tentamos chegar até lá, mas foi impossível! Chegamos uma hora antes no ferry-boat, os tickets já haviam esgotado. A quantidade de pessoas era absurda, por baixo umas mil, uma roubada que acabamos, sem querer, conseguindo nos safar.
Confusão para abordagem do Ferry para Culebra - Porto Rico
Como programa alternativo fomos à Luquillo, uma cidade litorânea badalada, mas que hoje estava bem tranqüila e familiar. A Playa del Sur fica ao sul da praia principal de Luquillo, como o próprio nome sugere, nos surpreendeu positivamente com suas deliciosas sombras, feitas pelas palmeiras à beira da praia, areias douradas e a transparência do seu verde mar. Aprendizado do dia, as Ilhas Virgens não são tão virgens assim... pelos menos não as espanholas.
Ana aproveitando a sombra para ler sobre USVI, em para de Luquillo - Porto Rico
Playa del Sur, em Luquillo - Porto Rico
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