0 Blog da Ana - 1000 dias

Blog da Ana - 1000 dias

A viagem
  • Traduzir em português
  • Translate into English (automatic)
  • Traducir al español (automático)
  • Tradurre in italiano (automatico)
  • Traduire en français (automatique)
  • Ubersetzen ins Deutsche (automatisch)
  • Hon'yaku ni nihongo (jido)

lugares

tags

arqueologia cachoeira Caribe cidade histórica Estrada mar Mergulho Montanha parque nacional Praia Rio roteiro Trekking trilha

paises

Alaska Anguila Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Galápagos Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Venezuela

arquivo

SHUFFLE Há 1 ano: Há 2 anos:

Parque Nacional de Ubajara

Brasil, Ceará, Ubajara (P.N de Ubajara)

Formações da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE (foto de America Sin Fronteras)

Formações da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE (foto de America Sin Fronteras)


O Parque Nacional de Ubajara foi formado no final da década de 50, no entanto a região já é conhecida e explorada desde o século XVIII em busca de ouro e pedras preciosas. Um teleférico nos leva até a gruta, que possui 1200m já mapeados e ainda não foi completamente explorada. Existe uma lenda que ela possuiria uma ligação com a formação geológica do Parque Nacional das Sete Cidades, no Piauí. É apenas uma lenda, pois são mais de 100km até este parque, ainda assim os últimos dutos mapeados estão na sua direção. O teleférico foi instalado na década de 70 e chegava até a entrada da gruta, 10 anos depois foi desativado e ficou inoperante até 1991, quando ganhou nova base e a gruta voltou a ser aberta à visitação.

O bondinho que leva à caverna no Parque Nacional de Ubajara - CE

O bondinho que leva à caverna no Parque Nacional de Ubajara - CE


Formação calcária em meio a formação arenítica da Serra do Ibiapaba, a Caverna de Ubajara foi freqüentada por moradores da região para culto religioso desde a década de 40, possui um santuário e uma trilha de pedra com 7km de extensão, por onde passavam as romarias. Na gruta eram realizados eventos religiosos como casamentos, missas, etc.

Paredão de pedra no Parque Nacional de Ubajara - CE

Paredão de pedra no Parque Nacional de Ubajara - CE


Nesta mesma época a tradição pela preservação da natureza não existia ou, se existia, possuía um conceito muito diferente da atual. Assim a gruta possui toda a sua entrada pichada com nomes, datas e mensagens assinadas de 1905 até 1985, aproximadamente. As pichações só foram totalmente controladas quando se iniciou o trabalho conjunto do Ibama com a Associação de Guias da região, que contribuiu fortemente para uma maior fiscalização durante as visitações.

Pichação de 1906 na caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE

Pichação de 1906 na caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE


Suas formações calcárias são belíssimas, estalactites, estalagmites, cortinas e cogumelos, algumas com a presença de calcita, fizeram com que outra prática se tornasse comum na depredação da caverna: a quebra das formações. Como a calcita brilha, muitos achavam que ali havia algum mineral ou metal precioso, diamante ou ouro, e então as levavam para casa. Foi aí que surgiu a expressão “ouro de tolo”, afinal “nem tudo que reluz é ouro”.

Formações da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE (foto de America Sin Fronteras)

Formações da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE (foto de America Sin Fronteras)


Encerramos o passeio pela gruta em pouco mais de meia hora. Dois salões normalmente abertos à visitação estão interditados. Pudemos ver apenas as centenas de morcegos que se apinham lá dentro, a imensa barulheira e o cheiro nada agradável do guano. Eles estão em período de reprodução, porém não é este o motivo da interdição. Os dois últimos salões possuem água, o que torna o acesso muito escorregadio e iluminação artificial precária ou inexistente, pela estrutura não suportar a umidade. Apesar disso o parque é todo muito bem estruturado para as atrações que oferece. A taxa de entrada é de 4 reais por pessoa, além dos 8 reais no teleférico. A entrada já inclui o serviço dos guias para a gruta e também tours guiados de hora em hora para a trilha do Mirante e da Cachoeira do Cafundó.

Caminhando no Parque Nacional de Ubajara - CE

Caminhando no Parque Nacional de Ubajara - CE


É claro que aproveitamos para conhecer! Duas horas e meia de caminhada por uma trilha bem marcada, com o acompanhamento do guia, além dos nossos amigos chilenos que estavam conosco desde cedo. Aproveitei para treinar meu espanhol e praticar uma de minhas artes preferidas, a socialização! Andrea, eu e Pablo falamos de tudo! Histórias, dicas e truques de viagem e até descobrimos conhecidos em comum! Vone, a estilista chilena que conheci na Praia da Pipa, é casada com Rodrigo, amigo de Andrea! Este mundo é muito pequeno mesmo!

Com o Pablo e a Andrea no Parque Nacional de Ubajara - CE

Com o Pablo e a Andrea no Parque Nacional de Ubajara - CE


A trilha é tranquila, o mirante possui vistas maravilhosas, tanto para a serra e o sertão verde nesta época de chuvas, quanto para a Cachoeira do Gavião, logo abaixo do mirante, e ao fundo para a Cachoeira do Cafundó.

Visão do famoso bondinho que leva à entrada da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE

Visão do famoso bondinho que leva à entrada da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE


Caminhamos mais um pouco e chegamos à Cachoeira do Cafundó. Ela é imensa, porém só vamos à pequena cachoeira que está acima da queda principal. A bela vista da serra e do teleférico, água fresca e um pequeno lago fazem o passeio valer à pena.

Encima da Cachoeira do Gavião, no Parque Nacional de Ubajara - CE

Encima da Cachoeira do Gavião, no Parque Nacional de Ubajara - CE

Brasil, Ceará, Ubajara (P.N de Ubajara), cachoeira, cafundó, Cavernas, gavião, Montanha, parque nacional, Parque Nacional de Ubajara

Veja todas as fotos do dia!

A nossa viagem fica melhor ainda se você participar. Comente!

Ottawa em 01 Dia

Canadá, Ottawa

Concorrida sessão de Ioga, em frente ao prédio do Parlamento, em Ottawa, capital do Canadá

Concorrida sessão de Ioga, em frente ao prédio do Parlamento, em Ottawa, capital do Canadá


Ottawa foi uma capital planejada, antes habitada pelos índios Algoquins, está localizada em posição estratégica entre as duas principais cidades do país que disputavam a liderança econômica e política, Montreal e Toronto. Se você é como nós, um sem vergonha de ter planejado apenas um dia para a capital do Canadá, aí vai o roteiro que fizemos para aproveitar ao máximo a sua sem-vergonhisse.

Caminhando por Ottawa, capital do Canadá

Caminhando por Ottawa, capital do Canadá



História e Yoga na Downtown Area

A melhor forma de explorar o centro de Ottawa é a pé e o melhor dia durante o verão, é na quarta-feia. Como assim? Bom, não é todo o dia que você vê mais de 500 pessoas reunidas praticando yoga em frente ao prédio do Parliament Hill. Isso mesmo, você leu direito, um catatau de gente com suas roupas de ginástica e tapetinhos de yoga, seguindo as orientações de professores contratados pela prefeitura da cidade, repetindo os mesmos movimentos, com ritmo e respirações perfeitos, vibrando em uma mesma frequência.

A Ana participa de aula de Ioga em frente ao prédio do Parlamento, em Ottawa, capital do Canadá

A Ana participa de aula de Ioga em frente ao prédio do Parlamento, em Ottawa, capital do Canadá


Nós estávamos caminhando pela Sparks Street, rua comercial com restaurantes e cafés cheios na hora do intervalo, descemos para a Wellington Avenue na esquina com o Parliament Hill e começamos a ver várias pessoas correndo com suas yoga mats para um mesmo lugar. Algo está acontecendo, pensei. Acelerei o passo junto com eles e no caminho perguntei o que estava acontecendo, e Patrick me respondeu: "is the Parliament Hill Yoga!" Bah, foi inacreditável! É claro que mesmo sem tapete e roupa adequada eu tive que me juntar para pelo menos uns 20 minutos de aula e alongamento naquela energia tão especial. Ottawa nos dava as boas vindas!

A Ana participa de aula de Ioga em frente ao prédio do Parlamento, em Ottawa, capital do Canadá

A Ana participa de aula de Ioga em frente ao prédio do Parlamento, em Ottawa, capital do Canadá


Caminhamos pelas ruas vibrantes e cheias de vida, atravessando o Rideau Canal, que no inverno é o mais longo ringue de patinação no gelo. 7,8 dos seus 200km são fechados e viram uma avenida de patins com centenas de pessoas indo e vindo. O canal foi projetado pelo visionário engenheiro Colonel John By em 1826, seus 200 km de extensão interligaram através do Ottawa River os dois principais centros militares do país, Ottawa e Kingston, a então capital do Canadá Colonial. Depois de 175 anos de intenso uso comercial, o canal hoje é um patrimônio histórico e turístico da cidade.

Arquitetura grandiosa em Ottawa, capital do Canadá

Arquitetura grandiosa em Ottawa, capital do Canadá



As delícias gastronômicas do Byward Market

Cruzamos o canal, observando um dos seus mais de 47 diques e chegamos à região do Byward Market. O mercado em si é pequeno e este é o quinto prédio depois de incêndios e reconstruções, que não o fizeram perder em caráter e importância comercial. A área foi tomada por comerciantes e vendedores de todos os tipos desde os tempos áureos que o engenheiro Colonel John By, o mesmo do canal, resolveu construí-lo.

Apetitosas berries no ByWard Market, em Ottawa, capital do Canadá

Apetitosas berries no ByWard Market, em Ottawa, capital do Canadá


Muitas cores no ByWard Market, em Ottawa, capital do Canadá

Muitas cores no ByWard Market, em Ottawa, capital do Canadá


No verão as ruas são tomadas por feirantes vendendo produtos frescos deliciosos, frutas, verduras e legumes, além de uma imensa variedade de queijos! Os prédios antigos foram reformados e se tornaram deliciosas mercearias ou charmosos restaurantes, bares e bistrôs.

Loja de queijos no ByWard Market, em Ottawa, capital do Canadá

Loja de queijos no ByWard Market, em Ottawa, capital do Canadá


Esta é a região ideal para um almoço gostoso no meio das suas, ou nossas, andanças. Dentre tantas opções de cardápios nós escolhemos o Play, restaurante de tapas pra lá de criativas e com uma ótima seleção de queijos canadenses, acompanhada de um bom vinho.

Queijos e vinho no restaurante Play, em Ottawa, capital do Canadá

Queijos e vinho no restaurante Play, em Ottawa, capital do Canadá


À noite a região também é uma das mais movimentadas da capital, só não espere muito de uma terça-feira chuvosa... Relaxados e bem alimentados fomos à próxima atividade, uma tarde cultural.

Queijos e vinho no restaurante Play, em Ottawa, capital do Canadá

Queijos e vinho no restaurante Play, em Ottawa, capital do Canadá



Desafio: escolha apenas um dos 8 incríveis museus.

São pelo menos 8 museus imperdíveis em Ottawa: (1) Canadian Museum of Civilization, (2) National Galley of Canada, (3) Canadian Museum of Nature, (4) Canada Science & Technology Museum, (5) Canadian War Museum, (6) Canada Aviation and Space Museum, (7) Ottawa Locks & Bytown, (8) Royal Canadian Mint. Eu sei disso por que li no meu guia de viagens, não por que pude conhecer todos eles. A escolha é difícil, eu sei, mas vai da linha que você gosta de fazer.

A National Galery, em Ottawa, capital do Canadá

A National Galery, em Ottawa, capital do Canadá


A nossa eleita foi a National Gallery of Canada. Eu estava saudosa de exposições de arte e louca para ver a galeria de Arte Inuit. Queria entender um pouco mais sobre a psique do povo canadense e a arte é sempre uma boa forma de entrar na cultura e na história de um povo. A Inuit Gallery no subsolo reúne gravuras e esculturas deste povo ártico que conhecemos durante a viagem para Groelândia. Esculturas de animais árticos e lendas Inuits em ossos de baleia ou chifres de renas e gravuras com cenas cotidianas de pesca, caça e imagens do imaginário Inuit. Muito bacana ver a arte desse povo sendo selecionada e reconhecida como arte nacional em um país de culturas tão distintas.

Aranha gigante no pátio da National Galery, em Ottawa, capital do Canadá

Aranha gigante no pátio da National Galery, em Ottawa, capital do Canadá


Dentre galerias de arte grega, romana, europeia e até arte-sacra, eu optei por uma passagem rápida pelas obras dos meus pintores preferidos como Monet, Manet e Picasso, só para matar as saudades, e entrei de cabeça na galeria de arte nacional. As obras dos pintores modernistas do Group of Seven se destacam, pois pintando paisagens canadenses eles criaram o primeiro grande movimento artístico nacional no Canadá. Porém a minha maior descoberta, foi a pintora e escritora Emily Carr (1871-1945), uma mulher forte, independente e que já naqueles tempos viajava para as distantes Queen Charllote Islands, Alasca e outros lugares insólitos para retratar a cultura e a arte dos povos indígenas. Foi uma grande surpresa quando vi os imensos totens de madeira dos Haidas impressos com os traços intensos desta pintora modernista e pós-impressionista.

Exposição Virtual: Já que não podemos fotografar nenhuma das obras dentro do museu, aqui vai o link com a exposição virtual de Emily Carr na Vancouver Art Gallery.

Reservamos duas horas para o gigantesco museu, que reúne obras dos maiores artistas de todo o mundo e até uma exposição temporária de Van Gogh! Infelizmente tivemos que deixar esta para outra viagem (à Europa, é claro). Bacana que na entrada você pode escolher pagar para ver apenas as exposições permanentes e se tiver tempo, adicionar ao pacote a temporária. Mas vai por mim, em apenas um dia na cidade, não vai dar tempo.

Igreja em Ottawa, capital do Canadá

Igreja em Ottawa, capital do Canadá

Canadá, Ottawa, Byward Market, Capital, museu, National Gallery of Canada, Ontario, Parliament Hill Yoga

Veja todas as fotos do dia!

Quer saber mais? Clique aqui e pergunte!

Rio Celeste

Costa Rica, Tenorio

A famosa Cascata do Rio Celeste, no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica

A famosa Cascata do Rio Celeste, no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica


E aí, o que você faria se você viajasse até as montanhas nos confins da Costa Rica para ver um rio azul celeste e justo neste dia tivesse chovido a noite e a manhã toda? Rodrigo, nem preciso dizer, é claro que vai para a trilha crente que o rio ainda está azul. Lutz, o alemão, totalmente indignado e frustrado não pensou duas vezes, acordou cedo, tomou café da manhã, se despediu e foi embora. São seus 3 últimos dias de férias antes de voltar para a neve na Alemanha, ele precisa de sol. Liz e Marcel estão no grupo do Rodrigo, trilha e aventura. Eu levantei da cama certa de que não iria, mas se estivesse bem certa mesmo não teria nem levantado! O tempo estava perfeito para continuar lá! Ao mesmo tempo estava naquela... unhas podres (quase caindo), joelho doendo até para caminhar 100m na praia. Por que me enfiar numa trilha chuvosa para ver um rio barrento? Sim, porque depois de tanta chuva só poderia estar sujo e barrento, certo? Errado!

Caminhando no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica

Caminhando no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica


Não foi o que disse o Alex, guia da região e dono da pousada em que nos hospedamos. O cara de pau ainda afirmou que levou para a trilha semana passada um menininho de 5 anos de idade, que fez a trilha com o pé nas costas debaixo de um temporal! Ahhh não, aí eu me senti desafiada! Depois de provar o Gallo Pinto, café da manhã típico daqui, um mexido de arroz com feijão, acompanhado por ovos mexidos e pães, estava pronta para mais uma caminhada!

Driblando o barro em trilha no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica

Driblando o barro em trilha no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica


Liz, nossa mais nova amiga suíça, logo me ofereceu os seus bastões de caminhada, que ajudariam a poupar meus joelhos. Um anjo (ou anja) que caiu do céu com seus sticks! Fui sem peso algum e preparada para muita chuva e muito barro!

Trilha bem sinalizada no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica

Trilha bem sinalizada no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica


Aceleramos no quilômetro e meio inicial, terreno plano com um pouco de subida, até a primeira bifurcação. Tomamos à esquerda em direção à cachoeira, 150m de descida completamente íngreme e escorregadia pela chuva. O Rodrigo estava com um plano meio mané de quebrar as regras do parque e nadar no lago da cachoeira.

Na incrível Cascata do Rio Celeste, no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica

Na incrível Cascata do Rio Celeste, no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica


Mané porque além de ser proibido, já que o fluxo do rio é forte, o dia estava chuvoso, frio e lá embaixo já tinham 2 caras do grupo de trabalho que está construindo um deck e escadas para o mirante da cachoeira. Foooown! Ficou sem banho!

Obras para fazer um mirante na Cascata do Rio Celeste, no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica

Obras para fazer um mirante na Cascata do Rio Celeste, no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica


Mas em compensação tivemos a prova de que Alex estava certo! A água clara e azul do Rio Celeste estava lá, inabalada pelas horas ininterruptas de chuva! Impressionante!

Visitando a maravilhosa Cascata do Rio Celeste, no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica

Visitando a maravilhosa Cascata do Rio Celeste, no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica


Subimos para a trilha principal e seguimos outros 700m até o mirante do vulcão. Pura neblina... Mas tudo bem, podemos viver sem essa. Continuamos, agora descendo, rumo à Laguna Azul e aos Borbollones.

Área de borbulhas e fortes odores no Rio Celeste, no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica

Área de borbulhas e fortes odores no Rio Celeste, no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica


O cheiro parecido com enxofre, toma conta da trilha, prova que o Vulcão Tenório não está assim tão inativo. É o encontro das águas com o sulfato de cobre que formam a reação química que dá a coloração azul do Rio Celeste! Este fenômeno é visto a olhos nus nos Teñideros, onde os rios se encontram e a partir dali correm coloridos. Fantástico!

O ponto em que, por uma reação química, o rio se torna 'celeste' no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica

O ponto em que, por uma reação química, o rio se torna "celeste" no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica


Apenas mais 500m de caminhada e nos aproximamos do final da trilha, de onde teremos que retornar pelo mesmo caminho. Um dos momentos mais esperados da trilha e também a prova final da atividade vulcânica da região, as águas termais. Um córregozinho de águas muito quentes encontra o rio principal (gelado!), ali foi feita uma barragem quase natural feita com pedras. Uma paisagem especial, um rio gelado correndo forte ao lado de um poço de águas quentinhas, em meio à floresta úmida e nubosa da Costa Rica. Acho que até o Lutz teria gostado! Rsrs!

Banho em águas termais ao lado do rio gelado no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica

Banho em águas termais ao lado do rio gelado no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica


O retorno não foi tão rápido quanto eu esperava. Meus joelhos me deram bastante trabalho, mesmo com os bastões, me mostrando que ainda tenho um longo caminho para ficar apta para trilhas mais fortes novamente. Mesmo na chuva, sem dúvida alguma a trilha valeu a pena. Imaginem então, como não seria em um dia de sol!?!

Flôr no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica

Flôr no Parque Nacional Tenorio, no norte da Costa Rica

Costa Rica, Tenorio, águas termais, Parque Nacional Tenório, Rio Celeste, Trekking

Veja mais posts sobre águas termais

Veja todas as fotos do dia!

A nossa viagem fica melhor ainda se você participar. Comente!

Rumo à Cordillera Blanca!

Peru, Lima, Huaraz

A linda paisagem da região de Huaraz, no Peru

A linda paisagem da região de Huaraz, no Peru


Hoje pegamos estrada entre Lima e Huaraz. Tínhamos as mais diversas informações, que levariam 8, 10 ou até 12 horas para subirmos a cordilheira e chegarmos à cidade base para explorar a Cordillera Blanca.


Exibir mapa ampliado

Pegamos a Panamericana Norte em direção à Patilvilca, onde encontramos a rodovia 14, que vê-se no mapa do Google abaixo da linha traçada. Sabe lá por que o Googlemaps não consegue traçar este caminho, mas é o mais indicado e também um dos mais bonitos.

A estrada que leva à Huaraz, no Peru

A estrada que leva à Huaraz, no Peru


Paisagens bucólicas, vilas campesinas em festas típicas, venda de queijo e mel na estrada. Uma viagem linda que durou em torno de 6 horas e meia. Huaraz fica em um vale entre duas cordilheiras, a Blanca e a Negra, uma coberta de neve e a outra, apenas alguns metros mais baixa, toda negra pelas rochas negras escarpadas. A explicação disso é curiosa, diz-se que os ventos que sopram do oeste, direto do Oceano Pacífico, são chamados de Vientos Salados (ventos salgados).

Laguna altiplânica na estrada que vai à Huaraz, no Peru

Laguna altiplânica na estrada que vai à Huaraz, no Peru


Aqui, sobre este vale eles se encontram com os Vientos Dulces (ventos doces) que sopram da região amazônica. A massa de ar doce barra os ventos salgados sobre a Cordilheira Negra, que não deixam com que a neve se acumule durante os dias de inverno. Estas montanhas chegam a ficar com uma fina camada de neve nos dias mais frios do ano, porém não esta neve não dura mais de 3 horas e logo está derretida com a ajuda do sal. Já a Cordillera Blanca se mantém sempre doce e por isso sempre nevada.

As primeiras neves da Cordillera Blanca, chegando em Huaraz, no Peru

As primeiras neves da Cordillera Blanca, chegando em Huaraz, no Peru


Chegamos à Huaraz, nos hospedamos no Churup Hostal, um dos preferidos dos guias de viagem, trazendo mochileiros de todo o mundo. Nossa primeira preocupação foi agendarmos o Trekking Santa Cruz, um dos mais famosos da Cordillera Blanca, tido como um dos mais bonitos do mundo! Fechamos com a Huascarán, agência indicada pela pousada e fomos logo procurar um restaurante para matar a fome. Todas estas horas de estrada sem almoço, ninguém merece! Compra de lanches, água, pílulas purificadoras de água e estamos prontos para o trekking! Cordillera Blanca, aí vamos nós!

Peru, Lima, Huaraz,

Veja mais posts sobre

Veja todas as fotos do dia!

Não nos deixe falando sozinhos, comente!

Cavalos e Estátuas

Colômbia, Cali, San Agustín

Os únicos tótens de pedra coloridos em San Agustín, na Colômbia

Os únicos tótens de pedra coloridos em San Agustín, na Colômbia


As cavalgadas têm sido cada vez mais presentes durante a viagem, pelo menos para mim. É uma forma diferente de conhecer os lugares e estar próximos da natureza. Rodrigo, que passavas longas férias e finais de semana em fazendas, tem muito mais jeito para a coisa do que eu. A cavalgada de hoje entre montanhas e plantações de café o fez relembrar e matar as saudades dos bons tempos de infância na Fazenda Cruzeiro.

Passeio à cavalo em San Agustín, na Colômbia

Passeio à cavalo em San Agustín, na Colômbia


Ricardo, nosso guia da cavalgada de hoje, nos levou para conhecer três diferentes sítios arqueológicos em San Agustín, onde encontramos outras tumbas com templos e estátuas funerárias como as que vimos dentro do Parque Arqueológico de San Agustin ontem. Sempre em lugares de cerros e montanhas com belas vistas, o que deu um certo trabalho para os cavalos que tiveram que nos carregar ladeira acima e ladeira abaixo vááárias vezes. Chegou a dar pena, coitados!

Paisagem verde e montanhosa da região de San Agustín, na Colômbia

Paisagem verde e montanhosa da região de San Agustín, na Colômbia


Na primeira delas encontramos uma cultura bem diferente do que estávamos esperando, uma senhora que faz a leitura do Calendário Maia. Carlos e Marcela haviam comentado conosco e recomendaram que fizéssemos uma consulta. É claro que eu não ia perder esta! Descobri finalmente o meu “signo” no calendário maia, eu sou o UAC AHAW, o “Sol Rítmico” e o Rodrigo o “Dragão Lunar”.

O Calendário Maia (em San Agustín, na Colômbia)

O Calendário Maia (em San Agustín, na Colômbia)


Segundo ela a minha missão no mundo é espalhar amor incondicional e trabalhar pela ascensão do planeta. A ação é iluminar, a permanente irradiação de luz e boas energias que o sol possui, clareia e gera vida ao seu redor. Sinônimo de vida, alegria, plenitude, união e totalidade. Bacana demais!

Consulta ao Calendário Maia, em San Agustín, na Colômbia

Consulta ao Calendário Maia, em San Agustín, na Colômbia


Não é por nada, mas quando estou nos bons dias eu me sinto bem assim mesmo! Hahaha! Saí de lá me achando O SOL! Enquanto isso o “rítmico” tem como ação o equilíbrio, a conciliação de extremos e a busca pela igualdade. Curioso que ela comentou que quando algo não vai bem na minha vida, eu devo sentir uma dor no meu ombro direito. Imaginem... é claro que pode ser pura viagem, mas quando estávamos no ano anterior a essa viagem, com várias situações incertas, grandes definições pela frente e situações de muita angústia, me apareceu uma dor desgraçada no ombro direito! Eu cheguei a ir ao médico ver o que era e não apareceu nada muito conclusivo... Agora eu sei, era o meu lado “rítmico” me avisando. Rsrs!

Visitando totens de pedra milenares durante passeio à cavalo em San Agustín, na Colômbia

Visitando totens de pedra milenares durante passeio à cavalo em San Agustín, na Colômbia


Como agradecimento ao seu trabalho, que é voluntário, até comprei uma pulseira do sol para que eu sempre me lembre da minha missão. Continuamos a cavalgada, iluminando tudo e todo que via pela frente (rsrs), até que chegamos a um lugar especial. Um dos únicos lugares em que as estátuas estão com a sua pintura original, nas cores amarela, vermelho e preto. Aqui está a estátua que crêem ligar os pontos com sacrifícios de crianças para os Deuses. No templo ao lado está a estátua de uma mulher com a sua filha no colo e também por isso alguns crêem que a criança era enterrada com sua mãe quando esta morria. Prática conhecida em outras civilizações antigas no Perú, como a Lima, por exemplo.

Os únicos tótens de pedra coloridos em San Agustín, na Colômbia

Os únicos tótens de pedra coloridos em San Agustín, na Colômbia


O passeio teve que ser rápido, sorte que os cavalos eram bons e estavam dispostos a boas galopadas, pois percorremos mais de 20km em 3 horas com 3 ou 4 paradas! Isso tudo por que hoje ainda precisávamos pegar estrada de San Agustín até Cali, 2 horas adiante de Popayán. Ainda aproveitamos que estamos na nossa pau-pra-toda-obra Fiona para conhecer rapidamente o Estreito do Rio Madalena, um dos maiores rios do país que passa em um estreito de pedra de apenas 1,5m de largura! Lugar lindo!

Rio Magdalena na região de San Agustín, na Colômbia

Rio Magdalena na região de San Agustín, na Colômbia


Na estrada de volta encontramos os mesmos militares em serviço, super simpáticos já nem nos pararam. Levamos o azar de um caminhão atolar nessa estrada, que são 5 a 6 horas de carro em estrada de terra, com uma buraqueira desgracida e muita lama depois das chuvas. Outro trecho dela estava em obras e ficamos parados por mais uma hora praticamente... as quais eu aproveitei para dormir tranquilamente enquanto o Rodrigo socializava com os outros motoristas da fila.

Passeio à cavalo em San Agustín, na Colômbia

Passeio à cavalo em San Agustín, na Colômbia


8 horas depois, enfim chegamos à Cali! Já era noite e eu escolhi um hostal bem backpacker no centro novo, o Iguana Hostal. Azuuuuis de fome, saímos caminhando pelas ruas (também em obras) até encontrar um pub inglês, todo enfeitado para o Halloween. Uma banda (de dois) ótima estava tocando um repertório bem variado de rock e pop, e com a barriga cheia finalmente pudemos relaxar e curtir a nossa primeira grande cidade colombiana. Começamos bem e mal sabíamos as surpresas que Cali nos reservava.

Vejam a seguir, cenas dos próximos capítulos! Rsrs!

Colômbia, Cali, San Agustín, arqueologia, cavalgada, Estrada, viagem

Veja todas as fotos do dia!

Comentar não custa nada, clica aí vai!

Pachamama

Argentina, Humahuaca

Cerimônia e homenagem à Pachamama, em Humahuaca - Argentina

Cerimônia e homenagem à Pachamama, em Humahuaca - Argentina


Tivemos sorte de chegar em um dia importante no calendário deste povo, que comemorava o final de um ciclo e início de um novo ano. Na praça central de Humahuaca encontramos vários grupos fazendo oferendas à Pachamama. O Rodrigo curioso foi ver e me falou, aquele pessoal ali está fazendo alguma coisa parecida com macumba. Eu que adoooro tudo isso foi logo ver o que estava acontecendo.

Cerimônia e homenagem à Pachamama, em Humahuaca - Argentina

Cerimônia e homenagem à Pachamama, em Humahuaca - Argentina


Pachamama, na crença andina, é a mãe terra. A divindade responsável por tudo que existe na vida. Ela é muito protetora e fiel mas também cobra de vingativa quando se sente desrespeitada. Acredita-se que Pachamama tem uma presença sobrenatural nesta região e todos os anos no início do mês de agosto é feita uma cerimônia onde as pessoas oferecem seu respeito, amor, dignidade e agradecimento à mãe terra, pedindo por proteção, saúde e tempos melhores para o seu povo e sua família.

Cerimônia e homenagem à Pachamama, em Humahuaca - Argentina

Cerimônia e homenagem à Pachamama, em Humahuaca - Argentina


A cerimônia é preparada com antecedência e faz oferendas diretamente à mãe terra. Na praça principal de Humahuaca foi cavado um buraco na terra, onde a divindade recebe diretamente as oferendas. Todos podem participar, fazendo uma fila e sempre em duplas. Dentre as oferendas estão cigarros de tabaco, um chá com diversas ervas, folhas de coca, planta sagrada dos povos ancestrais andinos, álcool, elemento da saúde. O papel picado, a cerveja, vinho são oferecidos como símbolo da alegria.

Cerimônia e homenagem à Pachamama, em Humahuaca - Argentina

Cerimônia e homenagem à Pachamama, em Humahuaca - Argentina


Sempre me senti atraída por estes conhecimentos e crenças da cultura andina. Os xamãs possuem uma visão mais ampla do mundo e da natureza. Uma visão de integração entre nós, seres humanos, e a mãe terra. Lembro quando tinha 14 anos, participei de um congresso holístico e vi uma palestra de um xamã onde ele explicava em linhas gerais, fazendo um paralelo entre o nosso corpo e a terra. O solo é como os nossos músculos, nos dá a base e a força, os rios são como as nossas veias, limpam e purificam, as árvores os nossos pulmões... Assim, quando poluímos os rios, a terra fica doente, nosso sangue está doente... Está tudo interligado.

Cerimônia e homenagem à Pachamama, em Humahuaca - Argentina

Cerimônia e homenagem à Pachamama, em Humahuaca - Argentina


Não tive dúvida, entrei na fila para participar da cerimônia. Minha dupla foi um argentino, artista muito espiritualizado que também estuda o xamanismo. Nós nos ajoelhamos em frente ao poço das oferendas, pedimos permissão à Pachamama, jogando folhas de coca, para lhe entregarmos nossas oferendas. Enquanto vamos derramando os diferentes tipos de bebida, vinho, cerveja, álcool, etc, pedimos perdão, fazemos nossas preces e pedidos e agradecemos à proteção da mãe terra. Durante toda a cerimônia é feita uma defumação com uma planta, que alguns dizem ser alucinógena. Ao final brindamos e bebemos algumas bebidas licorosas que eles nos dão em copinhos e recebemos os confetes da alegria na nossa cabeça.

Cerimônia e homenagem à Pachamama, em Humahuaca - Argentina

Cerimônia e homenagem à Pachamama, em Humahuaca - Argentina


É uma cerimônia forte e muito simbólica. Saí dali com uma ótima sensação de bem estar, não só pelo incenso e pelas bebidas, mas sem dúvida por toda a energia positiva da natureza canalizada naquele ato. Começamos um novo ano reenergizados para os próximos 550 dias de estrada, de paz com a vida e em sintonia com a mãe terra, Pachamama.

Mais informações sobre a cerimônia podem ser encontradas neste link: http://www.tilcarajujuy.com.ar/general/calendario/pachamama/pachamama1.htm

Argentina, Humahuaca,

Veja mais posts sobre

Veja todas as fotos do dia!

Diz aí se você gostou, diz!

Planejamento de Viagem

Estados Unidos, Nevada, Las Vegas, Califórnia, Death Valley

As incríveis pedras que se movem, no leito seco de um antigo lago no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

As incríveis pedras que se movem, no leito seco de um antigo lago no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Desmontamos acampamento, mal dormidos e acabados. Ainda assim reunimos forças para parar mais uma vez e ver este incrível mistério da natureza. Serão ETs? Ou os ITs, intra-terrestres, se tentando comunicar com os terráqueos?

Nosso acampamento em meio a bela paisagem perto da Race Track, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

Nosso acampamento em meio a bela paisagem perto da Race Track, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Eu acho que a teoria da argila, gelo, ventos boa, mas acho que mais um agente pode ser adicionado aí, a seca. Quando o solo seca, erode e quebra, ele se parte e “empurra” a pedra em diferentes direções. E aí, convenci? Espero viver para ver os cientistas encontrarem uma explicação.

Encruzilhada nos setores mais isolados do Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

Encruzilhada nos setores mais isolados do Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Nosso caminho para Las Vegas nos levava novamente à Furnace Creek e os vales do banho e das piscinas ainda estava válido, um banho quentinho após uma noite tão gelada era a nossa única saída para aguentar 3h de estrada e uma provável balada no encontro com a minha irmã.

A deliciosa piscina do hotel em Furnace Creek, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

A deliciosa piscina do hotel em Furnace Creek, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Passar a Páscoa com a minha irmã em Las Vegas foi um dos motivos de termos decidido pelo roteiro das duas semanas. A Juliane vive em Londres e tem um namorado inglês que vive em Nova Iorque, assim eles vão e vêm do velho ao novo continente para se ver sempre que podem e dessa vez decidiram conhecer juntos a Sin City! Para nós era perfeito, pois Las Vegas não era muito a nossa praia mesmo, melhor estar com um casal animado, matando as saudades da pequena que eu não via há 1 ano e meio!

Chegando à Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos

Chegando à Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos


Viajamos para Las Vegas e chegamos no final do domingo de páscoa e aproveitamos os 3 dias para conhecer a cidade, ver alguns shows e planejar os nossos próximos meses de viagem. Daqui dos Estados Unidos iremos fazer duas etapas importantes da viagem, voaremos para Islândia e Groelândia, que geograficamente também fazem parte da América e iremos aproveitar os preços baixos para voar para mais uma etapa caribenha dos 1000dias.
Foram 3 dias de muita pesquisa de preços, pacotes, passagens aéreas, mapas e guias para conseguir fechar o roteiro pelos Estados Unidos, a tempo de voar para estes lugares e finalmente ficou definido.


Visualizar Roteiro 1000dias - Cruzando os EUA em um mapa maior

Cruzaremos os EUA pela Route 66 até Memphis, desceremos para New Orleans e seguiremos em direção à Orlando. Em Orlando uma parada estratégica, encontramos vôos diretos do Sandford International Airport com bons preços para a Islândia e um pacote que parte da Islândia para um tour de 5 noites na Groelândia. Odiamos pacotes, mas o transporte na Groelândia é todo feito por aviões e acaba saindo muito caro viajar de forma independente. Dia 25/04 pegamos o voo em Orlando para Reikjavik e depois dos 5 dias na terra verde teremos uma semana na Ilha Viking. De volta à Orlando no dia 08/05 a noite, teremos 20 dias para subir a costa leste, antes descendo até o Everglades e Miami, subindo pela Georgia e fazendo um pequeno detour pelo Kentuky para conhecer o Mamooth National Park! Pensem na correria!


Visualizar Roteiro 1000dias - Costa Leste em um mapa maior

Teremos pouco mais de 30 dias para conhecer 9 países caribenhos e voltamos para Nova Iorque, agora para encontrar a nossa querida sobrinha Bebel, que irá passar duas semanas viajando conosco pelo extremo leste dos EUA e parte do Canadá. Depois disso hora de cruzar novamente para a costa oeste rumo ao Alasca! Ufa, acho que estamos conseguindo conciliar quase tudo!


Visualizar Canadá - Cruzando de Leste a Oeste em um mapa maior

Sugestões? Não deixem de comentar aqui abaixo e nos ajudar a enriquecer os nossos 1000dias por toda América!

Estados Unidos, Nevada, Las Vegas, Califórnia, Death Valley, Planejamento, Road Trip, viagem

Veja todas as fotos do dia!

Diz aí se você gostou, diz!

Santa Lúcia Sub!

Santa Lúcia, Soufriere

Uma bela tartaruga durante mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

Uma bela tartaruga durante mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


Santa Lúcia é o paraíso preferido de muitos famosos, seja se hospedando em um dos resorts super luxuosos e exclusivos nos arredores da ilha ou como a apresentadora de televisão americana Oprah, na sua mansãozinha particular. A cantora Amy Winehouse costumava se hospedar, o Jade Mountain Resort, o mais caro da ilha, que pode custar até US$ 2.680,00 dólares por noite! Visitamos também a praia do Jalousie Luxury Resort, outro lugar maravilhoso onde até a areia foi importada! Antiga praia de areias negras e pedras que hoje é uma das mais brancas e exclusivas da ilha.

A Sugar Beach, com areias brancas importadas de Granada, no resort Jalousy, entre as duas Pitons, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia

A Sugar Beach, com areias brancas importadas de Granada, no resort Jalousy, entre as duas Pitons, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia


Vista para a Gros Piton, no resort Jalousy, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia

Vista para a Gros Piton, no resort Jalousy, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia


A Sugar Beach, com areias brancas importadas de Granada, no resort Jalousy, entre as duas Pitons, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia

A Sugar Beach, com areias brancas importadas de Granada, no resort Jalousy, entre as duas Pitons, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia


O sol nasceu e nós estávamos entre um paredão de pedra, a baía e o belíssimo Petit Piton. Partimos para a Anse Chastanet Beach, uma praia tranquila e protegida por dois resorts e um parque marinho. Qualquer um pode visitá-la, mas o resort espanta os vários hustlers que tentam se aproveitar dos turistas nas praias. Música caribenha tradicional rolando solta, cabanas de palha, sol e mar. Precisa de mais alguma coisa?

A deliciosa praia de Chastanet, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia, no Caribe

A deliciosa praia de Chastanet, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia, no Caribe


A deliciosa praia de Chastanet, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia, no Caribe

A deliciosa praia de Chastanet, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia, no Caribe


Esta é uma das melhores praias para snorkel na região. Recifes coloridos, com cavernas e paredes lindas para treinarmos a apneia. Nos afastamos e passamos das boias que limitam o parque marinho para ter a melhor vista do Gros e o Petit Piton, vistos do mar. Surpresa a nossa quando levamos uma chamada do barco de mergulho que opera ali na região: “as correntes são fortes e podem te levar as far as Venezuela!

Snorkel na praia de Chastanet, em Soufriere, sul de Santa Lúcia, com vista para as montanhas Piton

Snorkel na praia de Chastanet, em Soufriere, sul de Santa Lúcia, com vista para as montanhas Piton


Maravilhoso snorkel na praia de Chastanet, em Soufriere, sul de Santa Lúcia

Maravilhoso snorkel na praia de Chastanet, em Soufriere, sul de Santa Lúcia


Snorkel em caverna submarina na praia de Chastanet, em Soufriere, sul de Santa Lúcia

Snorkel em caverna submarina na praia de Chastanet, em Soufriere, sul de Santa Lúcia


Uma sereia na saída de caverna submarina durante snorkel na praia de Chastanet, em Soufriere, sul de Santa Lúcia

Uma sereia na saída de caverna submarina durante snorkel na praia de Chastanet, em Soufriere, sul de Santa Lúcia


Saindo para mergulhos em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

Saindo para mergulhos em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


Bem impressionados pela visibilidade e belezas marinhas da Anse Chastanet Bay, decidimos mergulhar. No segundo dia em Soufrière saímos de barco para o naufrágio Lesleen M, que mesmo com baixa visibilidade, é um lindo mergulho! O cargueiro de 55m foi naufragado em 1985 para tornar-se um recife artificial, hoje está recoberto de gorgonas e corais de fogo, além de muitos peixes e crustáceos. Entramos na sala de máquinas, subimos pelas escadas e chegamos à cabine do piloto, penetração fácil, mas cuidadosa, para não se cortar ou queimar encostando-se a algum dos corais.

Explorando o naufrágio Lesleen M, em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

Explorando o naufrágio Lesleen M, em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


Mergulho no naufrágio Lesleen M, em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

Mergulho no naufrágio Lesleen M, em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


Os belos cenários do anufrágio Lesleen M, em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

Os belos cenários do anufrágio Lesleen M, em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


Os belos cenários do anufrágio Lesleen M, em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

Os belos cenários do anufrágio Lesleen M, em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


O segundo mergulho foi nos Pináculos da Soufrière Bay, um conjunto de 5 ou 6 pináculos de pedra recobertos de corais e esconderijos para todas as espécies marinhas. A forte corrente deixa a visibilidade melhor e o mergulho mais emocionante, terminando com uma parada de segurança aos 5m brincando com o nosso primeiro star fish, com tantos braços quanto uma medusa!

Explorando um pequeno canyon entre dois pináculos em mergulho em  Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

Explorando um pequeno canyon entre dois pináculos em mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


Mergulhando nos pináculos submersos em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

Mergulhando nos pináculos submersos em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


Uma moréia durante mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

Uma moréia durante mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


A mais estranha estrela-do-mar que eu já tinha visto, durante mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

A mais estranha estrela-do-mar que eu já tinha visto, durante mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


O terceiro mergulho da série eu fiz sozinha no terceiro dia, fomos para o ponto chamado Fairyland. Um drift dive que começa no paredão da Chastanet Bay e pega uma carona na corrente que nos levou quase até os pináculos. A cor amarela das bob-esponjas tubulares colore a parede, entre vários cardumes, caranguejos, moréias e uma tartaruga que parecia estar acostumada aos turistas curiosos.

Uma bela tartaruga durante mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

Uma bela tartaruga durante mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


Linguado tenta se camuflar durante mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

Linguado tenta se camuflar durante mergulho em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


Se você prefere a terra ao mar, Santa Lúcia não irá decepcionar. Uma das ilhas mais montanhosas do Caribe, seu principal cartão postal são os dois Pitons - Gros Piton e Petit Piton - montanhas formadas de rochas vulcânicas como um cone perfeito. O Gros Piton (Grande Piton) é um dos trekkings mais famosos da ilha e leva em torno de 4 horas com acompanhamento de guias especializados. O pequeno Piton, ao contrário do nome, é mais alto que o primeiro, porém muito mais difícil de subir, já que não existe uma trilha formal e em várias partes é necessária a utilização de cordas para segurança.

As figuras inconfundíveis das montanhas Piton, em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe

As figuras inconfundíveis das montanhas Piton, em Soufriere, sul de Santa Lúcia, no Caribe


Cuidado com os locais que se oferecem para guiar ao Petit Piton, a maioria deles não tem experiência e o equipamento necessário. A dica é conversar com a Associação de Guias no centro da cidade de Soufrière para que eles indiquem alguém treinado. Mesmo sabendo disso, nós resolvemos dar uma chance ao nosso amigo Booma, pensando em incentivá-lo a sair do bar e ir para a natureza, forma muito melhor de ganhar dinheiro para criar as filhas. Assuntamos sobre sua experiência com conhecidos em comum e nos disseram que seria um bom guia. Bem, não poderia dar em outra, infelizmente o cara não apareceu e nós acabamos ficando sem o nosso trekking.

Chegando perto da Petit Piton, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia

Chegando perto da Petit Piton, em Soufriere, no sul de Santa Lúcia


Se você quer ver atividade vulcânica, a Sulphur Springs tem mirantes para uma cratera vulcânica desmoronada, com gases sulfurosos e poças de lama fervente. Ali próximo, está a mais turística Diamond Waterfall and Mineral Bath, incluída na maioria dos tours. Nós pulamos esta programação, mas fechamos o nosso dia tomando um banho nas águas sulfurosas e calientes da menos turística Piton Falls.

A Pitons Falls, com águas termais, perto de Soufriere, no sul de Santa Lúcia

A Pitons Falls, com águas termais, perto de Soufriere, no sul de Santa Lúcia


Não é difícil entender por que Santa Lúcia foi escolhida um dos principais destinos de lua de mel, não é mesmo? Só vai depender do seu bolso para escolher o quão exclusiva será a sua experiência.

Fim de tarde em Rodney Bay, em Santa Lúcia

Fim de tarde em Rodney Bay, em Santa Lúcia

Santa Lúcia, Soufriere, Caribbean, dive, Island hopping, Mergulho, Trekking, vulcão

Veja todas as fotos do dia!

A nossa viagem fica melhor ainda se você participar. Comente!

Urubici

Brasil, Santa Catarina, Urubici

Urubici - SC, no fundo de um vale

Urubici - SC, no fundo de um vale


De volta à estrada, hoje levamos perto de 6 horas entre Curitiba e a cidade de Urubici, na Serra Catarinense. Os primeiros trezentos quilômetros até Florianópolis levaram pouco mais de 4 horas, pois chegamos exatamente no horário do rush. Eram seis horas da tarde e o trânsito estava parado desde a entrada de Governador Celso Ramos até Palhoça, onde começa a estrada da serra. Fiquei impressionada com o crescimento das cidades de Palhoça, São José e mesmo Floripa, que hoje já transformaram a BR-101 em uma avenida central da metrópole que formam juntas. Enfim, chegamos a Urubici perto das 20h e decidimos ficar hospedados no centro mesmo.


Exibir mapa ampliado

Urubici é um dos municípios mais frios do Brasil, não só na sua área urbana, mas principalmente na sua parte alta. O ponto mais alto do sul do país, o Morro da Igreja, está dentro de seus limites. A cidade possui em torno de 10 mil habitantes possui uma avenida principal onde se encontram as pousadas, hotéis, dois ou três restaurantes, o centro de informações turísticas e a maior parte do comércio local. A maioria dos estabelecimentos só aceita dinheiro ou cheque, cartão de crédito apenas na farmácia, posto e na pizzaria.

Urubici (SC) antes da neblina

Urubici (SC) antes da neblina


A cidade em si não possui muitos atrativos, mas é a principal base para os turistas de todos os cantos que vem em busca das belezas naturais dos seus arredores, cânions, montanhas, serras e cachoeiras. As Serras do Rio do Rastro e a estrada do Morro da Igreja atraem centenas de motociclistas e bikers em busca de aventura e muitas curvas.

A bela igreja de Urubici - SC

A bela igreja de Urubici - SC


Jantamos em um restaurante delicioso chamado “A Taverna”, um foundue de queijo à beira da lareira, acompanhados de uma bela garrafa de vinho. Hoje a temperatura está perto dos 3°C, clima bem úmido, mas não está prevista a precipitação de neve. Tudo bem, nós temos muitos agasalhos e paciência, ainda iremos encontrá-la.

Brasil, Santa Catarina, Urubici, BR 101, Morro da Igreja

Veja todas as fotos do dia!

Comentar não custa nada, clica aí vai!

Até logo Fiona!

Brasil, Amazonas, Manaus

Área de passageiros e usuários, no porto flutuante de Manaus - AM

Área de passageiros e usuários, no porto flutuante de Manaus - AM


Dia de embarcar a Fiona no Luis Afonso, barco que irá nos levar de Manaus a Santarém através do maior rio do mundo, o Rio Amazonas. O barco irá partir apenas amanhã, mas combinamos com Zoca, uma das responsáveis pela embarcação, que o carro deveria ser entregue hoje para ser embarcado no Porto Demetrio.

O nosso barco, Luiz Afonso, que nos levará à Santarém (no porto em Manaus - AM)

O nosso barco, Luiz Afonso, que nos levará à Santarém (no porto em Manaus - AM)


A entrega foi no Porto Flutuante ao meio-dia, ali o nível do píer não é compatível com o andar onde a Fiona ficará estacionada. Depois ela foi levada até o outro porto próximo para a manobra. De qualquer forma foi bacana irmos até lá, já conhecemos a plataforma de embarque flutuante, agora de outra perspectiva.

Orla do Rio Negro no centro de Manaus - AM

Orla do Rio Negro no centro de Manaus - AM


A visão do píer onde fica a praça de alimentação, os prédios antigos e a placa que marca todas as maiores cheias do Rio Negro. Os níveis mais altos foram marcados nos anos de 1953, 1976 e depois no ano de 2009.

A placa com dados anuais da cheia máxima do Rio Negro durante o último século em Manaus - AM. A cheia máxima foi em 2009!

A placa com dados anuais da cheia máxima do Rio Negro durante o último século em Manaus - AM. A cheia máxima foi em 2009!


Nossa convivência com este carro é tanta que nós já sabemos o que ela pensa e como ela se sente. Com certeza estava pensado, “Ihhh, porto de novo? Vocês terão coragem de me abandonar mais uma vez?”. Mal sabe ela que amanhã iremos encontrá-la e que desta vez viajaremos juntos de barco, até Santarém!

Fiona aguardando para ser embarcada, no porto de Manaus - AM

Fiona aguardando para ser embarcada, no porto de Manaus - AM

Brasil, Amazonas, Manaus, Fiona

Veja todas as fotos do dia!

Faz um bem danado receber seus comentários!

Página 1 de 113
Blog da Ana Blog da Rodrigo Vídeos Esportes Soy Loco A Viagem Parceiros Contato

2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet