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Blog da Ana - 1000 dias

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De volta à ativa!

Brasil, Distrito Federal, Brasília

Catedral de Brasília - DF

Catedral de Brasília - DF


Brasília é linda durante o dia, mas, na minha humilde opinião, é ainda mais bonita à noite. Não porque ontem à noite foi a minha última (e única) chance de conhecer Brasília nessa passagem. Sim porque os prédios monumentais criados pelo arquiteto Oscar Niemeyer ficam ainda mais bonitos iluminados, além da cidade ficar mais tranqüila e o clima muito mais agradável.

O Itamaraty, em Brasília - DF

O Itamaraty, em Brasília - DF


Eu ainda estava com dores e meio fraca, mas não ia embora de Brasília sem andar pela Praça dos 3 Poderes, fotografar e colocar tudo aqui no post para vocês. Todos temos um lado muito patriótico que sempre aflora em momentos especiais como os jogos de futebol, basquete, vôlei, só não imaginei que conhecer a nossa jovem capital também me faria ficar emocionada.

O Congresso visto da Praça dos Três Poderes, em Brasília - DF

O Congresso visto da Praça dos Três Poderes, em Brasília - DF


O STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília - DF

O STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília - DF


Outra emoção é voltar a viajar e conhecer com o meu amor, que já estava se acostumando a ficar longe de mim nas suas andanças por Brasília.

>>> Ver post “Água Mineral” no blog do Ro.

Palácio da Alvorada, em Brasília - DF

Palácio da Alvorada, em Brasília - DF


Mais uma noite de descanso e seguimos hoje para a cidade de Chapada Gaúcha, no norte de Minas Gerais. Atravessamos o Distrito Federal e Goiás até o norte de Minas para conhecer o Parque Nacional Grande Sertão Veredas. Já entramos em contato com o José, do ICMBio que faz a administração do parque e conseguimos a autorização para entrar no parque. Amanhã será um dia de muitas andanças para explorar estas veredas, fotografar os buritis e quem sabe dar sorte de ver uma sucuri, emas e outras espécies selvagens.

Brasil, Distrito Federal, Brasília,

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Descendo a Serra

Brasil, São Paulo, Ubatuba

Almoçando na casa do Sérgio em Ubatuba - SP

Almoçando na casa do Sérgio em Ubatuba - SP


Saímos de Campos do Jordão em direção à Ubatuba. Sempre contamos coma ajuda do nosso GPS, mas não podemos segui-lo cegamente já que os seus caminhos não são totalmente confiáveis. Entre a Dutra e um caminho por Taubaté nós acabamos resolvendo seguir o GPS e, atrasados para o jogo, atravessamos todo o centro de Taubaté. Chegamos a Ubatuba já 10 minutos atrasados, o jogo já havia começado e nós tentávamos acompanhar pelo rádio. Dirigimos direto para a praia do Lázaro, onde o Ro sabia da existência de um hotel. Chegando lá nem hotel, nem bar, nem nada. Tudo bem que se não víssemos o jogo do Brasil , nada mudaria, mas precisávamos dar a nossa contribuição. Saindo da praia do Lázaro achamos um churrasquinho de gato na garagem de uma casa, com uma TV de Plasma maravilhosa acompanhando o jogo, ali, pertinho da estrada. Uma graça o lugar, super receptivos os donos do churrasquinho fizeram nos sentir em casa. Assistimos à vitória do Brasil e seguimos para a casa que Ubatuba.

Todo ano a família Junqueira se reúne em Ubatuba. Sempre foi uma coisa difícil de explicar para os amigos e principalmente para os meus chefes. Como assim, toda a família consegue tempo de se reunir na fazenda em julho e também mais uma semana ou quinze dias em dezembro, todos os anos? É claro que cada um vem quando pode, nos finais de semana, enquanto os avós e netos curtem a semana toda. Mas realmente parece que todos conseguem triplicar o tempo aqui, aproveitando uma temporada de convivência familiar maravilhosa. É um sentimento super engraçado, pois nos sentimos super em casa, ao mesmo tempo que nos sentimos super abandonados, uma vez que não encontramos ninguém nos corredores e quartos em nossa volta.

Um momento para nos sentirmos em casa, com estes quase 100 dias de estrada, voltamos para um lugar que nos acolhe como um lar. Para mim um lar há apenas 4 anos, para o Ro, um lar há quase 20 anos. São esses lugares que fazem parte da história da vida do meu amor que são nostálgicos e que me fazem sentir cada vez mais parte dele. Momentos que construímos na nossa história e memória e que voltarão sempre!

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Dive and Hike

Trinidad e Tobago, Speyside

Enorme coral-cérebro em Speyside - Tobago

Enorme coral-cérebro em Speyside - Tobago


O bacana do mergulho é que mesmo quando estou acabada e imprestável (geralmente por que não dormi direito), eu estou sempre disposta a levantar e mergulhar! Hoje David havia nos prometido mergulhos com emoção, fomos conferir!

Cardume de peixes azuis durante mergulho em em Speyside - Tobago

Cardume de peixes azuis durante mergulho em em Speyside - Tobago


O primeiro chamado Flying Manta, fica na encosta de Little Tobago, com profundidade entre 18 e 25m e o fundo forrado de corais e esponjas de todas as cores, do rosa pink, ao azul e amarelo. Como quase todos os pontos de mergulho aqui têm muitas correntes, nos lançamos na correnteza e o barco vai nos buscar em outro ponto. Ao final deste mergulho passamos por um imenso corredor de pedra que acelera ainda mais a corrente e novamente aquela sensação deliciosa de estarmos voando, dá um grand finale para o mergulho. Ainda vimos vários peixinhos de coral e uma bela tartaruga.

Peixe durante mergulho em em Speyside - Tobago

Peixe durante mergulho em em Speyside - Tobago


Como é final de semana, hoje tivemos a companhia de alguns Trinidadians no barco, os caras adoram mergulhar e estão sempre por aqui. Conheciam todos os pontos de mergulho e ajudaram a equipe da Extra Divers a escolher o ponto, nos levando ao seu favorito, Bookends. Uma mescla entre cânions, pináculos e paredões, nos proporcionou um mergulho com um cenário espetacular, formações de corais belíssimas e muita vida! O mais bacana foi o cardume de tarpões, imensos, lindos!

Trilha para a cachoeira Argyle, a maior de Tobago, próximo à Speyside

Trilha para a cachoeira Argyle, a maior de Tobago, próximo à Speyside


Retornamos do mergulho e fomos logo nos preparar para outro passeio. Fomos convidados por Mat e Astrid para nos unirmos a eles em uma excursão para a Argyle Falls, perto de Roxborough, uns 25 minutos de carro de Speyside. Uma cachoeira com 3 andares e 50m de altura, a maior de Tobago e também uma das mais populares. Passamos por uma trilha fácil de uns 20 minutos até a cachoeira em uma mata que um dia foi uma plantação de cacau e hoje está em processo para reconstituir a mata nativa.

Cachoeira Argyle, a maior de Tobago, próximo à Speyside

Cachoeira Argyle, a maior de Tobago, próximo à Speyside


Árvores frutíferas estavam sempre sinalizadas, papaya, cacau, etc, deixando nossos novos amigos sempre surpresos e animados, pois algumas destas árvores eles nunca haviam visto. Chegando à cachoeira, infelizmente não podíamos esperar algo diferente, trilha fácil + sabadão = cachoeira lotada. Começamos a subir por uma trilha lateral, íngreme, mas valia a pena, quanto mais subíamos menos gente encontrávamos. Paramos em uma segunda cachoeira um pouco menor, porém com um lago bem bacana e o principal estávamos praticamente sozinhos!

Cachoeira que forma um belo poço, logo acima da Argyle, a maior de Tobago, próximo à Speyside

Cachoeira que forma um belo poço, logo acima da Argyle, a maior de Tobago, próximo à Speyside


Voltamos pela tortuosa estrada a caminho de Speyside e paramos para um almoço tardio no Kings Bay Café, com uma bela vista para Kings Bay. Um casal, ela inglesa e ele americano, que se mudou para Tobago e abriu este café todo natural, mas que não deixa de lado o delicioso hambúrguer novaiorquino e uma maionese de alho sensacional.

Almoçando com nossos amigos berlinenses em restaurante com uma bela vista! (próximo a Speyside - Tobago)

Almoçando com nossos amigos berlinenses em restaurante com uma bela vista! (próximo a Speyside - Tobago)


Mat e Astrid são super interessantes, os dois trabalham com publicidade em Berlim. Ele é fotógrafo e também produtor na BBDO. Ela trabalha com edição de filmes como freela e em uma produtora. É bacana ouvir dos dois suas lembranças e histórias da queda do muro de Berlim, e de diferentes pontos de vista, ela da Alemanha Oriental e ele da Ocidental. Eles já moraram em Xangai, ela já morou também em Singapura, passaram alguns meses na África do Sul, enfim assunto não faltava. À noite voltamos a nos encontrar no hotel para um social e passamos horas a fio conversando sobre o mundo, a china, as culturas e etc. Bela noite de despedida de Speyside! Amanhã seguimos viagem e vamos explorar a costa norte da ilha, suas baías, vilas e praias.

King's Bay, pequena praia próxima a Speyside - Tobago

King's Bay, pequena praia próxima a Speyside - Tobago

Trinidad e Tobago, Speyside, beach, dive, extra divers, Mergulho, Praia, Speyside Inn, Tobago

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Não se acanhe, comente!

Galés de Maragogi

Brasil, Alagoas, Maragogi, Porto de Pedras, Maceió

Nadando nas piscinas naturais em Maragogi - AL

Nadando nas piscinas naturais em Maragogi - AL


José nos levou logo cedo para as Galés de Maragogi. Foi o melhor negócio que pudemos fazer, chegamos cedo, as piscinas naturais estavam praticamente vazias. Aos poucos os catamarãs começaram a chegar, 50, 100, 110 pessoas em cada embarcação, como bem disse José, “isso aqui daqui a pouco vai virar o Piscinão de Ramos, há 6km do continente!

Passeio nas Galés em Maragogi - AL

Passeio nas Galés em Maragogi - AL


Alexander e Olga foram conosco, antenados na nossa conversa ontem a noite logo perceberam que ir de lancha além de mais rápido iria nos garantir um pouco mais de exclusividade e pelos mesmos 50 reais por pessoa. Chegando lá logo saímos para o snorkell, enquanto ele decidiu fazer um discover dive, oferecido por uma operadora de mergulho. Achei o máximo, foi o mesmo que minha mãe fez há pouco tempo, nunca é tarde para provar as coisas boas da vida!

Passeio nas Galés em Maragogi - AL com o Alexandre e a Olga

Passeio nas Galés em Maragogi - AL com o Alexandre e a Olga


São mais de 20 tipos de corais e diversas espécies de peixes nas águas claras, calmas e mornas das Galés. A água é tão clara que chega a cegar com o reflexo da luz do sol, maravilhoso! Uma hora de explorações depois, aquilo estava lotado e era hora de irmos embora, timing perfeito!

Piscinas naturais lotadas em Maragogi - AL

Piscinas naturais lotadas em Maragogi - AL


Ainda deu tempo de trabalharmos mais um pouco e tomarmos um solzinho na piscina antes de seguirmos viagem. Conhecemos também o Betinho, dono de um dos restaurantes mais antigos de Maragogi, seu pai foi o primeiro empreendedor a colocar motor na jangada para dar de brinde o passeio aos seus clientes do restaurante.

Com o Betinho do tradicional restaurante Frutos do Mar em Maragogi - AL

Com o Betinho do tradicional restaurante Frutos do Mar em Maragogi - AL


Hoje o nosso destino final é Maceió, mas queremos maximizar o nosso dia, explorando todo o litoral norte. De Maragogi até Maceió são apenas 140km feitos em mais de 2h de viagem, passando por diversas cidadezinhas e vilas de pescadores.
Os coqueirais vistos muito no litoral baiano voltam a fazer parte da paisagem. A estrada vem costeando o mar entre coqueiros e vistas panorâmicas sensacionais. Um dos pontos altos para quem tiver mais tempo é a vilazinha de São Miguel dos Milagres, com pousadas super charmosas, consideradas das mais exclusivas do Brasil. Nosso plano era almoçar na vilazinha de Porto de Pedras, logo após atravessar de balsa.

Atravessando o rio de balsa em Porto de Pedras - AL

Atravessando o rio de balsa em Porto de Pedras - AL


Mal sabíamos aonde íamos nos meter. Na fila da balsa um caminhão e 3 carros na nossa frente. A balsa pequena foi trocar de lugar com a grande para poder levar o caminhão. Nós esperamos quase uma hora e uma fila gigantesca se formou, ali descobrimos que a ponte que deveria ligar ao outro lado “já foi construída” 9 vezes no orçamento do governo do estado de Alagoas, embora ali não vejamos nem sinal do início dessa obra. Coisas que só acontecem mesmo no Brasil. Uma hora, muitos carros e algumas discussões depois, conseguimos entrar na balsa, já famintos. Já eram 16h30 e não havíamos almoçado. Se tem uma coisa que me tira do sério é fome... já aviso, “preciso comer!”, senão sei que vai sobrar para “alguém” do meu lado.

A Fiona aguarda a balsa chegar, em Porto de Pedras - AL

A Fiona aguarda a balsa chegar, em Porto de Pedras - AL


A esta hora da tarde, o único restaurante que encontramos aberto próximo à estrada foi em Barra do Camaragibe, com um belo fim de tarde. Assistindo ao voleizinho e ao pôr-do-sol, comemos a peixada e um delicioso pirão, reestabelecendo o meu modus operandi, para o alívio do Rodrigo.

Pôr-do-sol na Barra do Camaragibe - AL

Pôr-do-sol na Barra do Camaragibe - AL


140km e 4 horas depois, chegamos finalmente à Maceió. Depois dessa jornada tudo que queremos é uma cama! Um jantarzinho light e a TV a cabo da capitar para matar as saudades dos enlatados americanos!

Brasil, Alagoas, Maragogi, Porto de Pedras, Maceió, Barra do Camaragibe, mar, Praia

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De volta ao México!

México, Cidade do México, Cuba, Havana

O primeiro charuto cubano, a caminho de Cienfuegos, em Cuba

O primeiro charuto cubano, a caminho de Cienfuegos, em Cuba



05/03 - 1000dias no México!
Chegamos ao México e já começamos novamente as nossas explorações na capital. Desde a magnífica Teotihuacán, ao centro histórico, passando pelas badaladas colonias Roma e Condessa e os bairros boêmios de Coyoacán e Sochimilco. Acelerando o passo para contar tudo nos mínimos detalhes, já que não sei falar (ou no caso, escrever) pouco. Vamos que vamos, que esse trem não vai parar enquanto não chegar ao Alaska!

04/03 - 1000dias da Ana em Cuba: Coming Soon!
Chegamos à Cidade do México no último dia 27/02, quando o meu computador foi atacado ferozmente por um malware (Security Shield) que o travou completamente! Desde então o meu amigo e companheiro de blog foi para o hospital e ficou internado para diversas atualizações e inclusive a retirada do maldito software malígno. Hoje eu recuperei o computador, todos os meus arquivos e devo retomar o trabalho atrasado! São muuuitas histórias de Cuba para contar, o Rodrigo já começou e eu logo vou recuperar o tempo perdido para compartilhar com vocês as nossas aventuras!

19/02 - Viajando por Cuba!
Estamos em Trinidad, Cuba! A viagem esta maravilhosa, passamos por Havana, Isla de la Juventud e Cienfuegos. O acesso a net eh precario e carissimo, como previsto, nao podemos enviar arquivos e nem textos produzidos no nosso computador... Entao novos updates nos blogs e no site so a partir de 27/02 quando chegaremos a Ciudad de Mexico!

Temos muitas fotos lindas e historias maravilhosas para contar, esperamos ver-los novamente por aqui para continuarmos a nossa grande viagem!

Ate logo!
Bjs

México, Cidade do México, Cuba, Havana,

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Arte em BH

Brasil, Minas Gerais, Belo Horizonte

Reflexos no vidro da Igreja da Pampulha em Belo Horizonte - MG

Reflexos no vidro da Igreja da Pampulha em Belo Horizonte - MG


Hoje trabalhamos bastante pela manhã e fomos conhecer um dos mais famosos restaurantes de comida tradicional mineira, o Dona Lucinha, delicioso!

Coleção de pingas no Dona Lucinha, em Belo Horizonte - MG

Coleção de pingas no Dona Lucinha, em Belo Horizonte - MG


Caminhamos e fizemos a digestão visitando o Espaço Cultural TIM – UFMG, que hoje já estava aberto. Um museu interativo, com diversas atrações, desde um planetário até exposições que mostravam a origem do universo do ponto de vista científico e religioso. Através das lendas dos povos antigos dos cinco cantos do mundo, a exposição apresenta as cosmogonias Judaico-Cristã, Grega, Maia-Quiché, Maxakali e Yorubá contadas nas suas respectivas línguas. O áudio é direcionado e posicionado em frente ao painel com a imagem representativa de cada mito, podendo ser acompanhada em português através da legenda que está no chão. Maravilhoso!

Espaço TIM em Belo Horizonte - MG

Espaço TIM em Belo Horizonte - MG


Continuamos explorando a cidade, agora na parte externa. Vamos para a Lagoa da Pampulha e sua respectiva Igreja. Primeira obra do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, construído por JK, com uma equipe de artistas fraca: Oscar Niemeyer, Burle Marx e Candido Portinari são só alguns dos nomes que idealizaram e realizaram a obra.

A Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte - MG

A Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte - MG


Final da tarde e pôr do sol no alto do Mangabeiras e finalmente a Ladeira do Amendoim. Ainda bem que meu pai não atendeu ao meu pedido, quando chorei no carro para ele desviar de Ouro Preto para BH por que eu queria conhecer a tal ladeira. É legal, parece mesmo que estamos subindo, mas não tem nada de ladeira, o que torna tudo menos impressionante.

Praça do Papa, nas Mangabeiras, em Belo Horizonte - MG

Praça do Papa, nas Mangabeiras, em Belo Horizonte - MG


Dia cheio e a noite segue no mesmo pique. Não quisemos dar o trabalho da Karina nos hospedar, mas demos o trabalho de nos receber, afinal ficamos muito curiosos de conhecer esta anfitriã super descolada do Couch Surfing! Invadimos o aniversário da Carol, roomie da Karina, já que era a única noite em que poderíamos conhecê-las. Foi divertidíssimo! Um encontro prioritariamente feminino e lá estava o Rodrigo, bendito fruto se divertindo. Eu, Ka, Carol, Bel, Fabi, Sandra, Adriana, Cláudia e só no finalzinho chegou o João, namorado da Ka.

Com a Karina, Carol (aniversariante) e a Fabi em Belo Horizonte - MG

Com a Karina, Carol (aniversariante) e a Fabi em Belo Horizonte - MG


Puxa, essa hospitalidade mineira ainda me surpreende, que maravilha! Ainda na esperança de encontrar o Zé Elias, amigo mineiro que conheci na Bolívia, fomos até o Conservatório, um barzinho de jazz com um som ótimo! O Zé acabou não podendo ir, ficou para amanhã.

Nossa, um dia cheio, bem do jeito que eu gosto, cheio de arte! Arte no museu, arte na arquitetura, arte de socializar e a arte na música. Só matando um bocadin as saudades da cidade grande.

Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte - MG

Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte - MG

Brasil, Minas Gerais, Belo Horizonte,

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Barco de Linha

Brasil, Maranhão, Barreirinhas

Região de Vassouras, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

Região de Vassouras, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses foi criado em 2 de junho de 1981, possui 155 mil hectares e fica localizado no litoral do Maranhão. As grandes atrações do parque são suas dunas de mais de 40m e lagoas, que começam a aparecer no início do período chuvoso e preenchem cada funil deixado pelas dunas, formando uma paisagem sensacional entre os meses de maio a agosto.

As primeiras dunas a aparecer, em Vassouras, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

As primeiras dunas a aparecer, em Vassouras, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Algumas pequenas comunidades ficam localizadas às margens de lagoas permanentes no meio do parque, como a Queimada dos Britos e Baixa Grande, mas estas estão distantes e sem muita infra-estrutura turística, precisando de pelo menos dois dias de caminhada para alcançá-las. Nosso plano inicial era fazer esta caminhada, porém nosso tempo está curto e ainda não estamos no período em que as lagoas estão mais cheias. Assim escolhemos uma base alternativa à agitada cidade de Barreirinhas, que nos desse acesso a algumas das melhores atrações do parque, o vilarejo de Atins.

Pássaros dormem ao sol, durante viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

Pássaros dormem ao sol, durante viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


As fronteiras do parque nacional são, basicamente, o mar ao norte, a cidade de Barreirinhas ao Sul, o Rio Preguiças ao leste e a cidade de Santo Amaro a oeste. O Rio Preguiças, portanto, é um dos pontos chaves para a exploração dos Grandes Lençóis Maranhenses. Ele margeia a cidade de Barreirinhas e possui algumas comunidades daí em direção à sua foz, as duas principais são o Caburé e o Atins.

Margem e vegetação ao longo do rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

Margem e vegetação ao longo do rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Há duas formas de chegar até Atins, descendo o rio de barco ou de toyota pela estradão de areia. Este carro possui dois horários e leva em torno de duas horas até lá, por 13 reais. As lanchas rápidas cobram em torno de 50 reais por pessoa (mín. 4 passageiros) para o passeio até a foz, conhecendo as comunidades e te deixando no Caburé ou Atins, última comunidade ribeirinha. Você também pode pegar o barco de linha, que funciona como o ônibus local, custa 10 reais por pessoa, vai parando em todas as comunidades e leva quatro horas para chegar até o destino final. Foi nessa que escolhemos embarcar, pois além de gastar menos, aproveitamos o passeio e vamos nos entrosando na comunidade, entendendo como são a vida e a cultura locais.

Pequena venda em Mandacaru, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

Pequena venda em Mandacaru, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


A aventura já começou no cais, com um atraso de uma hora já que o mestre da embarcação teve que esperar a maré subir para facilitar o carregamento de materiais de construção no porão da embarcação. Sacos de cimento e várias ripas de madeira que se encaixaram perfeitamente no chão do barco sob os nossos pés. Com jeitinho coube tudo e todos os passageiros conseguiram viajar confortavelmente em seus bancos de madeira. Além dos moradores e locais, havia 5 turistas: 3 paulistas de férias e um casal ela brasileira e ele italiano que acabara de vir para o Brasil de mala e cuia depois de uma temporada em Londres.

viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Eu fiquei mesmo interessada foi em um menininho de 12 anos que estava desacompanhado dos pais. Ele tinha uma corrente no pescoço com um pingente que imitava uma arma. Estava tão sério, com uma cara amarrada e eu olhando para ele pensei: “nossa, não é possível que com esta idade já tenha tanta pose de mal. Arma no pescoço e cara de poucos amigos, mó pinta de futuro bandido.” A curiosidade foi me corroendo por dentro, até que puxei assunto para entender qual era a do menino, até por que eu queria muito estar errada.

No barco, durante viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

No barco, durante viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Ele continuou sério, de início, mas aos poucos foi se soltando e nós passamos as quatro horas do passeio conversando sobre tudo o que vocês podem imaginar! Devanilson é uma criança normal, feliz, que vive na comunidade de Bardaora, às margens do rio. Ele havia ido passar uma temporada com o tio em Barreirinhas e estava voltando para casa, onde suas principais atividades são estudar, brincar e sanar sua imensa curiosidade do mundo em vídeos sobre o mundo animal, medicina, história, que ele encontra na televisão. Tudo o que você perguntar ele sabe, dinossauros, pássaros, frutas, peixes, etc. É bom aluno e sua matéria preferida na escola é ciências sociais. Adivinhem o que quer ser quando crescer? Médico, de crianças. Ele quer estudar e voltar para Barreirinhas, onde ele poderá pegar o barco para cuidar das crianças das comunidades.

'Ambulancha' em Mandacaru, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

"Ambulancha" em Mandacaru, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Adora viver lá, é muito bom por que não tem carro, não tem poluição e é muito bonito. Lá pelas tantas achei que já poderia perguntar sobre aquela arma no seu pescoço e ele, sem enxergar maldade alguma naquilo respondeu, “era a única que tinha para comprar”. “Ahhh bom, por que eu fiquei com muito medo de você quando te vi sério e com isso no pescoço”, falei, “tire isso daí menino! Rsrs”

Com o Devanilson, durante viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

Com o Devanilson, durante viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Nós falamos tanto que logo um outro menino que estava no barco quis se juntar a nós, louco para conversar e dividir conosco suas peripécias. Luciano tem 13 anos, já está indo para a oitava série e sua matéria preferida é a matemática. Ele também mora em Bardaora e conhece Devanilson. Ainda não sabe bem o que quer ser quando crescer, mas quer fazer faculdade. Provavelmente será engenharia, já que é bom com números. É uma simpatia, está sempre sorrindo, principalmente com o olhar. Adora conversar com turistas e disse que vários já o fotografaram durante a viagem, por que será?

O Luciiano, em viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

O Luciiano, em viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Enquanto eu estava entretida com os meus novos amiguinhos, Rodrigo curtia a paisagem lá da frente do barco e descia em cada parada para comprar cervejas geladinhas que nos alimentaram durante o passeio. Sobe gente, desce gente, até que chegou a hora dos meus companheiros irem embora, felizes para suas casas, não sem antes me darem um abraço gostoso e tirarem uma foto de recordação.

Despedindo-se do Luciano e Devanilson, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)

Despedindo-se do Luciano e Devanilson, na viagem pelo Rio Preguiças, entre Barreirinhas e Atins, nos Lençóis Maranhenses (MA)


Chegamos à Atins e o Buna estava nos esperando para levar-nos até a pousada. O tempo estava fechando, mas mesmo assim não desistimos de desbravar um pouco a foz deste rio, preguiçoso por natureza. O rio forma várias baias, lagoas e penínsulas antes de chegar ao mar, o que torna a nossa caminhada mais emocionante, já que é uma geografia diferente e um pouco complexa para dois iniciantes em geografia maranhense. Tínhamos uma primeira expectativa de chegar ao mar e o Buna já nos advertiu, vocês teriam que andar uns 8 km. Já eram 5 da tarde, então saímos em direção ao mar, parecia que conseguiríamos, mas quanto mais andávamos mais longe ele ficava. Paramos ali mesmo, em uma das baias, tomamos banho nas águas de Oxum e Yemanjá e ainda tivemos uma visitinha de Oxumaré, com uma chuva daquelas que resistiu a parar. Que venha a chuva! Queremos todas as lagoas bem cheias, garantia de belas paisagens nos mosaicos e dunas dos Lençóis Maranhenses.

Brasil, Maranhão, Barreirinhas, bardaora, Lençóis Maranhenses, parque nacional, Vassouras

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Parque Nacional Corcovado - Guia Prático

Costa Rica, Osa

São quatro as espécies de macaco que habitam o Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

São quatro as espécies de macaco que habitam o Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica


Nós tivemos uma certa dificuldade de encontrar informações das formas de transporte e de como chegar a Estación Sirena, no coração do Parque Nacional Corcovado. Dirigimos até Puerto Jiménez e lá encontramos um anjo, o guia local Nito, que nos deu a letra completa de como seria mais fácil, prático e barato para chegar ao parque no tempo que tínhamos disponível.

Chegando ao Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Chegando ao Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica



Como chegar


Existem três maneiras de chegar ao Parque Nacional Corcovado: de avião ($$$), de barco ($) ou a pé (sem guia é grátis).

A PÉ

A aventura já começa cedo para os que estão com pique de caminhar para chegar até a estação Sirena, coração do Parque Nacional Corcovado. São 3 trilhas com diferentes níveis de dificuldade;

Árvore multi-centenária no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Árvore multi-centenária no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica


La Leona/ Sirena - Esta trilha é a mais utilizada pelos turistas que estão baseados em Puerto Jimenez. O ponto forte dela é a possibilidade de avistar animais, principalmente pumas, durante o caminho. Uma amiga nossa fez e teve a sorte de ver um! A trilha para lá começa na cidade de Carate, ponto até onde a estrada chega, dando a volta à península depois e Puerto Jiménez. De Carate são 3km (1h de caminhada) até a Estación La Leona e de lá mais 15km de trilha (5h de caminhada) até a Estación Sirena.

No meio da mata, o barulho inconfundível de um pica-pau, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

No meio da mata, o barulho inconfundível de um pica-pau, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica



Los Patos/ Sirena - a cidade mais próxima é La Palma, vila anterior à cidade de Puerto Jiménez. De La Palma a Los Patos são em torno de 5h de caminhada e mais 8 horas de trilhas entre Los Patos e La Sirena. Esta trilha cruza o parque, atravessando montanhas e praticamente toda a península de sul ao norte.

Um lindo grilo amarelo no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Um lindo grilo amarelo no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica



San Pedrillo/ Sirena – É a trilha mais longa e menos utilizada, por dificuldades como maré e a praia, já que a maior parte da caminhada é pelas areias da praia de La Llorona, que adiante se torna Playa Sirena. São 25km de trilha a partir da Estación San Pedrillo e para chegar lá é outra longa caminhada de Bahía Drake a Los Planes Ranger Station e depois até San Pedrillo. Esta estação é uma das mais movimentadas devido à sua facilidade de acesso via marítima, recebendo muitos barcos dos lodges de Sierpe e Bahía Drake e pela quantidade de turistas o avistamento de animais tem sido cada vez menos comum. Sinceramente, acho que quase ninguém usa este caminho e eu não recomendo.

Cobra venenosa se move nas folhagens da floresta do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Cobra venenosa se move nas folhagens da floresta do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica



BARCO

Desembarcando rm praia do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Desembarcando rm praia do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica


Os barcos partem da vilazinha de Bahía Drake, que está no norte da Península de Osa com acesso por uma estrada off-road. Também existe a opção de chegar de barco pela cidade de Sierpe. O custo varia de 25 a 30 dólares por viagem (50 a 60 dólares ida e volta). Os barcos não são uma linha pública, então devem ser agendados com pelo menos um dia de antecedência. Eles partem de Bahía Drake as 6am e retornam as 13h30, variando um pouco com os horários da maré.

AVIÃO

Caminhando na pista do aeroporto da estação Sirena, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Caminhando na pista do aeroporto da estação Sirena, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica


Os vôos partem do pequeno aeroporto de Puerto Jimenez, é a forma mais rápida e também a mais cara de chegar até lá. Nós vimos aviões indo e vindo do parque com “wealthy americans” em suas Indiana Jones Adventures. Deve ser lindo sobrevoar o parque, mas sem dúvida você perde muito do contato com a natureza se comparado com o barco ou o trekking.

Um cateto (porco do mato) caminha tranquilamente pela floresta do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Um cateto (porco do mato) caminha tranquilamente pela floresta do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica



Entrada no Parque: US$ 10,00 por pessoa, por dia. Se você vai pernoitar pagará dois dias, além da taxa de camping. Você precisa comprar um boleto de entrada no parque, geralmente incluso nos preços dos tours de um dia. Se você vai organizar a sua própria viagem, como nós fizemos, pode comprá-los através da Cabinas Murillo, que é um hostel, agência de turismo e o escritório bancário da vila de Bahía Drake ou direto no escritório do Parque Nacional em Puerto Jiménez.

Guaxinim cruza pista do aeroporto da estação Sirena, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Guaxinim cruza pista do aeroporto da estação Sirena, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica



Camping Estación Sirena: se você quer ver vida selvagem vale a pena dormir pelo menos uma noite na Estación Sirena, assim terá mais chances de ver animais no amanhecer e entardecer. A maioria dos turistas vem para day tours, mas a quantidade de pessoas acampando também é grande, reservar com antecedência é recomendável. (Oficina da Área de Conservación do Osa: 2735-5580).

AS várias barracas no lodge Sirena, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica. A nossa é a primeira da direita, em primeiro plano

AS várias barracas no lodge Sirena, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica. A nossa é a primeira da direita, em primeiro plano


A infraestrutura inclui banheiros simples, área de cozinha (leve seu fogareiro e panelas) e uma área coberta para camping. Você pode acampar com uma barraca nesta área ou ao lado da casa, mas o melhor esquema é levar seu colchonete e uma mosquiteira para se proteger dos mosquitos e ficar mais fresco, pois o calor é insuportável. Também existem dormitórios disponíveis no parque por US$12,00 por pessoa. Reserve com antecedência, pois costuma lotar.

TRILHAS


Mapa de trilhas da área de Sirena, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Mapa de trilhas da área de Sirena, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica


As trilhas ao redor da Estación Sirena são curtas e relativamente simples. Andamos uns 10km ao redor, indo e vindo pelas trilhas de Los Pavos, Guanacaste, Rio Claro, Espaveles, Ollas e Sirena. Só nos faltou a trilha do Corcovado que não estava muito bem sinalizada e não prometia muitos animais.

Catitu e anta dividem o mesmo espaço no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Catitu e anta dividem o mesmo espaço no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica


Uma vez lá sua rotina será caminhar pelas trilhas procurando as 4 diferentes espécies de macacos que vivem no parque, catetos (um tipo de porco do mato) e queixadas (porco do mato mais bravo, tipo javali), porco-espinho, tamanduás, antas e o tão esperado puma. Aos amantes dos pássaros, araras, tucanos, pica-paus e centenas de outras espécies são facilmente avistados, assim como cobras e as diversas espécies de insetos, grilos imensos, aranhas coloridas, lacraias e centopeias.

Lagarta se esgueira pelo solo da floresta, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Lagarta se esgueira pelo solo da floresta, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica



Tours e Guias

Uma das muitas autoestradas de formigas no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Uma das muitas autoestradas de formigas no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica


Guias não são obrigatórios para dentro do parque, mas eles podem facilitar muito a sua vida, cozinhando, mostrando os caminhos (nem sempre bem sinalizados) e encontrando os animais que você está lá para ver. Novamente ir com ou sem guia é uma decisão de cada um, obviamente eles tem uma prática muito maior de como encontrar os animais, sabem por onde os bandos andam e se comunicam entre eles para garantir que os seus clientes tenham a melhor experiência.

Macacos transitam com desenvoltura pelas copas das árvores no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Macacos transitam com desenvoltura pelas copas das árvores no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica


A princípio tentamos organizar um guia para acompanhar-nos no primeiro dia, mas não conseguimos. Acabamos indo sozinhos, confiando no instinto que desenvolvemos nestes 1000dias e, claro, assuntando com os guias e grupos para tentar ver o que eles estavam vendo. Tivemos sorte e, mesmo sem um briefing completo sobre os animais e as plantas da região, vimos quase todos os animais vistos por todos. Só nos faltou o puma, que passou em frente à estação se exibindo para os sortudos que estavam lá descansando. E nós estávamos na trilha procurando por ele... =/

Do alto de um 'mirante', observando a longa praia do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Do alto de um "mirante", observando a longa praia do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica


Várias agências de Puerto Jiménez e Bahía Drake podem organizar todo o passeio para você, incluindo transporte (van até o princípio da trilha, ou barco de Bahía Drake se você não quiser caminhar), equipamentos de camping, alimentação e guia. Em Bahía Drake a maior agência é o Manolo Tours ou a Cabinas Murillo.

Em Bahía Drake, esperando o barco para o Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Em Bahía Drake, esperando o barco para o Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica

Costa Rica, Osa, Animal, Bahía Drake, dicas, Guia, parque nacional, Parque Nacional Corcovado, Puerto Jimenez, Vida Selvagem

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Homens do Deserto

México, San Ignacio

Pinturas rupestres na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)

Pinturas rupestres na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)


O oásis de San Ignacio, porta de entrada sul do Deserto de Vizcaíno, é uma ilha verde de alegria e bonança. Porém os que estão ali não querem ver palmeirinhas, água e uma missão jesuíta. A maioria está em busca de aventuras mais áridas, dias quentes, noites frias e uma boa aula de história de quem foi, afinal, o antigo povo califórnio.

O mágnifico cenário da Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)

O mágnifico cenário da Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)


San Ignacio é uma ótima base para explorar a região. O centro da cidade está em torno da Misión de San Ignacio de Kadakaamán, estabelecida pelos jesuítas e construída por dominicanos em 1786.

A missão de San Ignacio, na Baja California - México

A missão de San Ignacio, na Baja California - México


Um passeio pela praça e temos uma rápida visão da cidade e do tipo de turismo que acontece por aqui. Tours para avistamento de baleias, trekkings e cavalgadas para as grutas próximas são os principais atrativos. O pequeno museu ao lado da igreja dá uma introdução bacana sobre os estudos já realizados nas grutas e cavernas desta área. Hoje qualquer tour mais longo estaria descartado. Com a ajuda do INA – Institudo Nacional de Antropologia - e usando o melhor celular do campo (o bom e velho rádio!), deixamos contratado um guia para nos levar à Cueva del Palmerito na Sierra de Santa Martha.

Atravessando o deserto na estrada entre Santa Rosalía e San Ignacio, na Baja California - México

Atravessando o deserto na estrada entre Santa Rosalía e San Ignacio, na Baja California - México


Foi pouco mais de uma hora de San Ignacio ao pequeno povoado de Santa Marta. Dirigimos deserto adentro, passando por paisagens espetaculares, o Volcán de las Tres Vírgenes de um lado e um imenso deserto de cactos do outro.

Chegando à Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)

Chegando à Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)


No rancho, finalmente conhecemos a personagem que iria nos acompanhar pelas próximas horas, nosso guia Nacho. Don Nacho deve ter em torno de 65 anos, ele não lembra bem... já foi casado e enviuvou, sua esposa era fraca do coração. A segunda esposa (na verdade ele está apenas juntado) foi raptada da casa dos pais do outro lado da serra, já que o sogro disse à Nacho que o casamento a ele não interessava. Ela fugiu no lombo de uma mula com o amor da sua vida. Tiveram três filhos, além dos 3 que ele já tinha do primeiro casamento. Nacho diz que a juventude de hoje casa muito cedo, com 16 anos já casam e o problema é que do mesmo jeito que casam, separam: “muy rápido”.

O Nacho, noso simpático guia na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)

O Nacho, noso simpático guia na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)


Ele viveu a vida toda aqui, já viajou até San Diego, Los Angeles e San Francisco - USA, uns amigos deles o convidaram e ele foi lá ver como é que era. Na mesma simplicidade que ele nos conta isso, ele nos confirma, adora viver aqui no Deserto de Vizcaíno. Foi aqui que ele nasceu, assim como seus pais e seus avós e foi aqui que se criou, brincando e trabalhando com a terra. Aqui ele não precisa pagar imposto, água (até por que quase não tem!) e nem luz, que é gerada por um painel solar instalado pelo governo.

Flor de cactus na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)

Flor de cactus na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)


Ele nos levou rumo à Sierra Santa Martha em uma hora de caminhada, matuto e pensativo. Eu não aguentava e o provocava o tempo todo, queria aspirar um pouco de sua sabedoria do deserto. Que plantas se pode comer? Quais tem mais água e qual é remédio? Ele lembra que quando era criança chovia muito mais por aqui. Agora tem 2 anos que não chove, o deserto não era assim tão seco. “E sobre esses homens que pintavam nas cavernas, o que o senhor sabe?” Ele não sabia muito não, mas diz a lenda que esses índios eram gigantes!

Observando as pinturas rupestres na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)

Observando as pinturas rupestres na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)


Chegamos à Cueva El Palmerito e logo entendemos o porquê dessa lenda. As pinturas rupestres encontradas aqui nos arredores de Vizcaíno são únicas no mundo! Homens e mulheres pintados estão um pouco maiores do que o tamanho natural! Assim como os veados, borregos, tartarugas e onças. Milhares de pinturas de indígenas usando calças e longas camisas coloridas em vermelho, negro, amarelo e branco.

As incríveis pinturas rupestres na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)

As incríveis pinturas rupestres na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)


As pinturas mais antigas são datadas de 9.000 anos (ou 7.000 a.C.) e requeriam diversos tipos de mão de obra. A confecção das tintas provenientes de diferentes plantas, ferramentas e andaimes, já que os pesquisadores não acreditam (?!?!) que eles eram mesmo gigantes. Antropólogos acreditam que as pinturas murais eram feitas em momentos de encontros de tribos. Estes ameríndios eram nômades e este seria um momento especial de reunião de indígenas da mesma etnia. As pinturas dão asas à imaginação, ficamos meia hora deitados no chão de onde tínhamos a melhor vista, tentando imaginar e entender o que eles queriam dizer.

As impressionantes pinturas rupestres na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)

As impressionantes pinturas rupestres na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)


Quase todos estão com as mãos ao alto, dizem que seria a posição que eles ficavam ao redor da fogueira. Alguns homens parecem mais fortes, guerreiros, as mulheres são representadas com os seios laterais, “saindo” das axilas e os chefes da tribo com seus adornos e mantos especiais. Uma imagem que nos chama atenção foi a de um homem (ou mulher?) que estaria usando um capuz, deixando o rosto escuro e o corpo todo coberto. Seria este o próprio xamã? Feiticeiro? Pajé?

Feiticero retratado em pintura rupestre na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)

Feiticero retratado em pintura rupestre na Sierra de Santa Marta, região de San Ignacio, no deserto Vizcaino (Baja California - México)


A cena mais famosa deste painel é a briga dos dois veados, grandes e imponentes. O puma perto deles fica parecendo mais um gatinho. Tempos muito longínquos, que nem em uma viagem de chá de cactos nós conseguiríamos realizar como seria seu cotidiano e quais seriam os seus pensamentos sobre o futuro nesta terra. Será que conseguiriam eles imaginar um dia o mundo de hoje?

Ave de rapina voa nos ares de San Ignacio, na Baja California - México

Ave de rapina voa nos ares de San Ignacio, na Baja California - México


Voltamos caminhando com os nossos pensamentos e ao som de uma moda mexicana cantada pelo Don Nacho, com profundo gosto e alegria. Chegamos a tempo de pegar um final da tarde no platô de San Ignacio, com uma linda vista do oásis verde no deserto. Um dia quem sabe conseguiremos viajar no tempo e bater um papo com esses caras, eles deviam ser no mínimo, bem interessantes.

O oásis na região de San Ignacio, na Baja California - México

O oásis na região de San Ignacio, na Baja California - México

México, San Ignacio, Antropologia, arqueologia, Baja California, deserto, pinturas rupestres

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Ponta do Corumbau

Brasil, Bahia, Corumbau (P.N do Descobrimento)

A longa ponta de areia em Corumbau - BA

A longa ponta de areia em Corumbau - BA


Sorria, estamos na Bahia! Praia, coqueiros, água de coco, recepção calorosa e amistosa dos baianos e principalmente o sol não nos deixam mentir. O sol chegou e pelo jeito veio para ficar! Saímos cedo da nossa pousada para aproveitar o dia e a hora certa da maré para conhecer a tão falada Ponta do Corumbau.

Praia em Corumbau - BA

Praia em Corumbau - BA


Uma ponta de areia que se estende uns 300m mar adentro e que dá o ar da graça apenas na maré baixa. Um cenário maravilhoso, todos os tons de verde se mostram da areia à sombra do arrecife que ladeia a língua de areia.

A longa ponta de areia em Corumbau - BA

A longa ponta de areia em Corumbau - BA


À poucos quilômetros ao norte dali fica o Rio Corumbau. Às suas margens se encontra uma aldeia de índios pataxós. Conversando com os comerciantes na vila de pescadores soubemos que na aldeia existem escolas que ensinam a língua indígena falada por eles, assim como a cultura e história do seu povo. Algumas professoras brancas que já lecionaram nessas escolas acabaram se apaixonando por pataxós, casaram e hoje vivem dentro da cultura indígena. Assim começou e continua a miscigenação que faz o povo brasileiro e que não poderia ter dado mais certo!

De volta ao boteco do primeiro dia, agora com sol, em Corumbau - BA

De volta ao boteco do primeiro dia, agora com sol, em Corumbau - BA


Uma pena termos que ir embora tão cedo e não podermos aproveitar mais deste paraíso. Seguimos para Itamaraju e ainda com o sol a pino nos pusemos a trabalhar no site. Quisemos adiantar um pouco a estrada e o expediente para aproveitar bem o dia ensolarado de amanhã em novos paraísos! Amanhã bem cedo seguiremos até o Parque Nacional do Monte Pascoal e depois Caraíva! Pelo menos assim, vamos pulando de paraíso em paraíso!

Auto-foto em Corumbau -  BA

Auto-foto em Corumbau - BA


Fechamos o dia comemorando á distância o aniversário do Guto, meu cunhado, em uma pizzaria com som ao vivo direto de Teixeira de Freitas! Quando saímos de lá estava começando a esquentar, uma beleza! Pena que “balada” para nós ultimamente só se for matinê.

Brasil, Bahia, Corumbau (P.N do Descobrimento), Ponta do Corumbau, Praia

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