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Monumento Chavín

Peru, Huaraz

A incrível escultura 'El Lanzón', no templo subterrâneo de Chavin, na região de Huaraz, no Peru

A incrível escultura "El Lanzón", no templo subterrâneo de Chavin, na região de Huaraz, no Peru


A Cultura Chavín existiu na região norte do Perú de 1500a.C a 500d.C e consistia em uma das culturas mais longevas da história da civilização pré-incaica nesta região. O seu templo foi um dos mais importantes centros religiosos da América do Sul durante quase 1000 anos, podendo ser comparado com as grandes mecas religiosas da atualidade.

Relato espanhol do início do séc XVII sobre as ruínas de Chavin, na região de Huaraz, no Peru

Relato espanhol do início do séc XVII sobre as ruínas de Chavin, na região de Huaraz, no Peru


A sua arquitetura se distingue por ser majoritariamente subterrânea, formando imensos labirintos de uma complexidade estrutural espantosa. Todos os corredores e cômodos possuíam um canal de ventilação através de dutos de água, que faziam a circulação do ar funcionar como um ar condicionado até nos andares mais profundos, há mais de 10m abaixo da superfície.

O incrível templo subterrâneo de Chavin, na região de Huaraz, no Peru

O incrível templo subterrâneo de Chavin, na região de Huaraz, no Peru


As escavações começaram na década de 30, quando alguns arqueólogos encontraram algumas máscaras e esculturas próximas de um cemitério mais recente. A área foi isolada e iniciaram um trabalho de pesquisa, guardando todos as peças descobertas dentro de uma pequena capela. Em 1942 uma das lagoas de degelo que localizada morro acima, rompeu sua barreira natural e abateu toda a vila em uma imensa inundação, levando embora todo o trabalho dos últimso 12 anos de escavações, inclusive essas máscaras, peças importantíssimas no quebra-cabeça arqueológico desta civilização.

Ruínas da cultura Chavin, na região de Huaraz, no Peru

Ruínas da cultura Chavin, na região de Huaraz, no Peru


Os Chavínes possuíam três principais divindades, representadas pelos animais jaguar, harpia (uma ave como o condor) e o jacaré, outra curiosidade... será que eles tinham jacarés naquela época por aqui? As máscaras que foram perdidas demonstravam que, de alguma forma, os líderes religiosos participavam de cerimônias utilizando São Pedro e alguma outra substância que era inalada, deixando-os com os olhos esbugalhados (São Pedro) e as narinas dilatadas e com muito muco escorrendo (pó inalante). As esculturas aparentemente eram feitas durante as cerimônias e representavam estas expressões, assim como os prováveis estágios de transformação destes sacerdotes, já com traços felinos, de ave, ou jacaré.

A incrível escultura 'El Lanzón', no templo subterrâneo de Chavin, na região de Huaraz, no Peru

A incrível escultura "El Lanzón", no templo subterrâneo de Chavin, na região de Huaraz, no Peru


A principal galeria do monumento já encontrada é a Galeria do Lanzón, que representa a divindade principal da sociedade Chavín, que possui traços humanos misturados com os traços dos animais. É uma escultura com aproximadamente 4m de altura, colocada no centro de uma sala em forma de cruz, antigamente acessada nas cerimônias apenas por sacerdotes e pessoas autorizadas.

Ruínas da cultura Chavin, na região de Huaraz, no Peru

Ruínas da cultura Chavin, na região de Huaraz, no Peru


O sítio ainda possui uma infinidade de espaços, a praça circular, a praça quadrada e a imensa fachada externa do edifício principal. Os trabalhos estão em andamento e para que continuem dependem de patrocínio e apoios institucionais batalhados pelos próprios arqueólogos responsáveis. Mais uma civilização que nos deixa pensativos sobre como, de índios nômades e caçadores, passaram a se fixar e construir imensos templos para cultuar divindades. O que terá se passado para que houvesse esta mudança? Por que será que no Brasil não tivemos o mesmo processo? São perguntas que continuam instigando os historiadores e arqueólogos e não sabemos se um dia conseguirão responder.

Caminhando pelo templo subterrâneo de Chavin, na região de Huaraz, no Peru

Caminhando pelo templo subterrâneo de Chavin, na região de Huaraz, no Peru

Peru, Huaraz, arqueologia, Chavin, Cilização Chavín

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Estátuas de San Augustín

Colômbia, San Agustín

Totens de pedra milenares de cultura há muito desaparecida, em San Agustín, na Colômbia

Totens de pedra milenares de cultura há muito desaparecida, em San Agustín, na Colômbia


San Augustín é um desses lugares que nos perguntamos: como eu nunca ouvi falar disso? Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco, as descobertas arqueológicas de San Augustín datam do início do século XIX, quando pesquisadores chegaram à região e começaram as escavações. A colonização se deu em 1608, quando as missões espanholas fixaram um centro religioso e o local se tornou um ponto de apoio nas viagens entre Popayán e a floresta em Putumayo.

Visitando o interessantíssimo Parque Arqueológico de San Agustín, na Colômbia

Visitando o interessantíssimo Parque Arqueológico de San Agustín, na Colômbia


Maior coleção de peças religiosas na América do Sul, localizada no sul da Colômbia a 1800m de altitude, espalhadas em 2mil km2, em um belíssimo cenário de serras e montanhas. As salas funerárias eram cavadas na terra e delimitadas por pedras, os sarcófagos escavados em rocha e as estátuas esculpidas em pedra vulcânica, como guardiões destes ancestrais. Com as mais diferentes fisionomias, as esculturas possuem características antropomorfas e zoomorfas, algumas com rostos humanos e traços felinos. O jaguar, a águia e a serpente, conhecidas em todo o mundo andino, também estão presentes assim como macacos, rãs, salamandras, entre outros. Uma curiosidade é que estes sítios funerários foram terraplanados sobre as montanhas, algo que ainda não tínhamos encontrado nas nossas andanças.

No ponto mais alto do incrível Parque Arqueológico de San Agustín, na Colômbia

No ponto mais alto do incrível Parque Arqueológico de San Agustín, na Colômbia


A maior questão para a qual os arqueólogos ainda não têm uma resposta definitiva é: quem era este povo? De onde vieram? Onde eles viviam? Não foram encontradas provas contundentes de que estes habitavam a mesma região, ou que apenas a utilizavam como cemitério. Os indígenas que viveram ou passaram por aqui carregavam consigo um conjunto de características de várias culturas, podendo ser encontradas nas estátuas traços da cultura maia, mochica, inca, entre outros povos sul americanos que teoricamente nunca haviam passado por aqui. Quem nos contou isso foi Jaime, um importante historiador colombiano de Bogotá, que conhecemos aqui em San Augustín.

Totens de pedra milenares de cultura há muito desaparecida, em San Agustín, na Colômbia

Totens de pedra milenares de cultura há muito desaparecida, em San Agustín, na Colômbia


A teoria mais aceita e que consta inclusive no site da Unesco (http://whc.unesco.org/pg.cfm?cid=31&id_site=744) sobre o local é que eles viviam em casas de madeira e palha e por isso quase nada foi encontrado de suas vivendas. Nada se sabe sobre sua estrutura social e política, mas existem estudos e teorias sobre a evolução desta sociedade, que teria sido substituída por indígenas de base Amazônica já no século VIII d.C. Estes possuíam técnicas agrícolas mais desenvolvidas, porém uma estrutura menos complexa social, política e culturalmente, sendo vista por alguns historiadores até como um retrocesso cultural.

Totens de pedra milenares de cultura há muito desaparecida, em San Agustín, na Colômbia

Totens de pedra milenares de cultura há muito desaparecida, em San Agustín, na Colômbia


As tumbas são marcadas por estátuas de pedra esculpidas entre 3.300a.C. até 900 d.C. , datas obtidas através da técnica do Carbono 14, aplicada nos ossos encontrados no local. A data mais antiga foi encontrada no Alto de Lavapatas, um cenário maravilhoso onde foram encontradas apenas urnas infantis, junto a uma fogueira cerimonial. No mundo das hipóteses e imaginações tudo pode, portanto alguns dizem que ali seria um local onde eram enterradas as crianças sacrificadas para os Deuses desta sociedade.

Tumbas com mais de 1000 anos em San Agustín, na Colômbia

Tumbas com mais de 1000 anos em San Agustín, na Colômbia


Algumas estátuas dos arredores figuram um homem adornado, possivelmente um pajé ou sacerdote, com uma faca em uma mão e uma criança de ponta-cabeça em outra. Ligando os pontos até faz sentido. Mas quem diz que este não seria o médico e parteiro da tribo?

Totens na entrada de antigas tumbas no Parque Arqueológico de San Agustín, na Colômbia

Totens na entrada de antigas tumbas no Parque Arqueológico de San Agustín, na Colômbia


As tumbas e estátuas mais elaboradas são as mais recentes, marcando um período de maior complexidade social e religiosa. A explosão de densidade populacional tornou possível a concentração de poder nas mãos de chefes tribais, aparecendo neste período templos funerais e acima de 300 esculturas mais elaboradas, tanto em tamanho quanto em complexidade.

O toten 'Obispo', no Parque Arqueológico de San Agustín, na Colômbia

O toten "Obispo", no Parque Arqueológico de San Agustín, na Colômbia


Em uma cultura que cuidava tão bem de seus mortos é especial encontrar um local para o culto à vida. A Fuente de Lavapatas é um lugar religioso onde eram feitos os batismos e cerimônias ligadas ao nascimento. A fonte foi esculpida no leito natural de um rio, com diversos canais e imagens dos seus deuses e animais ligados à água, como cobras e salamandras.

Leito de rio todo esculpido, no Parque Arqueológico de San Agustín, na Colômbia

Leito de rio todo esculpido, no Parque Arqueológico de San Agustín, na Colômbia


O Bosque das Estátuas é outro lugar espetacular, nos sentimos literalmente entrando em um filme de Indiana Jones ou no episódio de Tintim – O Ídolo Roubado. Dezenas de estátuas de tumbas que haviam sido profanadas e saqueadas estavam largadas ao léo e receberam um local especial. Uma trilha nos leva a cada uma delas em meio a uma floresta densa e verde. Homens-jaguar, mulheres com suas crianças, macacos e outros animais, já no fim do dia, com a pouca luz que passava dentre as copas das árvores. Cenário de filme emocionante, faltou sair detrás delas um bando de guerreiros protetores que nos levariam para um caldeirão!

Visitando o Parque Arqueológico de San Agustín, na Colômbia

Visitando o Parque Arqueológico de San Agustín, na Colômbia


Um lugar tão peculiar como este ainda nos reservava uma bela surpresa. Cansados, após o dia de estrada e descobertas, encontramos um grupo de colombianos muito especial! Marcela, Jaime e Carlos, colombianos, ela professora de artes, Jaime historiador e Carlos biólogo. Abordaram-nos curiosos sobre o projeto, pois viram os adesivos da Fiona. Todos ali já viajaram muito e puderam nos dar dicas ótimas de lugares por onde ainda vamos passar. A curiosidade deles acabou em uma reunião riquíssima e super divertida no La Casona, com ótima música, muita história e um encontro de almas incrível! Era quase meia-noite quando nos demos conta que nem tínhamos hotel! Rsrsrs! Enfim, este encontro não termina por aqui, ainda nos veremos em Bogotá!

Com os novos amigos colombianos em San Agustín, na Colômbia

Com os novos amigos colombianos em San Agustín, na Colômbia

Colômbia, San Agustín, arqueologia, Estátuas

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Lendas Nicaraguenses

Nicarágua, León

Museus de Lendas e Tradições, em antiga prisão somozista em León, na Nicarágua.

Museus de Lendas e Tradições, em antiga prisão somozista em León, na Nicarágua.


Hoje cedo fomos ao Museu de Histórias y Leyendas. Dona Carmen, a idealizadora, artista e executora de quase todas as peças em exposição. Ela faleceu há apenas 1 mês e seus filhos herdaram o museu e a tarefa de manter o seu sonho, de manter a história e crenças do seu povo e de construir um espaço de atividades para pessoas da terceira idade. Há pouco tempo o museu saiu de sua casa para o local atual, antiga prisão, construída em 1921. Por esta prisão passaram centenas de presos políticos que foram torturados e mortos durante a Era Somoza.

O museu reúne em cada uma das antigas celas, estátuas e imagens que representam lendas nicaragüenses. A história como a de La Llorona, que suas lágrimas teriam formado o Lago de Manágua, a lenda da bruxa que transformava as pessoas mal quistas em porcos ou da índia que se apaixonou por um espanhol e foi separada de seu amor.

Visita à antiga prisão somozista em León, na Nicarágua.

Visita à antiga prisão somozista em León, na Nicarágua.


Conhecemos também La Gigantona, representação de uma mulher espanhola, e o boneco que representa o nicaragüense, pequeno e cabeçudo, sinal de inteligência dos nativos. Nos meses de dezembro os nicas e as gigantonas saem às ruas bailando ao som de tambores e no dia 7 de dezembro é quando acontece a grande reunião de Las Gigantonas, quando um júri elege a mais bonita e hermosa de todas elas.

Personagens legendárias em museu de León, na Nicarágua.

Personagens legendárias em museu de León, na Nicarágua.


Uma cena que está terminando de ser montada, super curiosa, é a de um índio que teria morrido lutando por sua liberdade contra os espanhóis, porém sua alma ficou vagando em uma carroça pelas ruas de León como “um espanto”. Depois da meia-noite se alguém estivesse na rua e visse a sua carruagem, teria sua alma levada, virando um fantasma também.

Dona Carmen fez um trabalho muito bonito e que ficou ainda mais especial sendo abrigado em, um lugar histórico que estava abandonado e retornou à vida, guardando a memória dos tempos de luta contra a ditadura.

Nicarágua, León, história, Lendas

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San Cristobal de las Casas

México, San Cristobal De Las Casas

Devoção na Igreja San Cristobal, em San Cristobal de Las Casas, no sul do México

Devoção na Igreja San Cristobal, em San Cristobal de Las Casas, no sul do México


São Cristóbal de las Casas é a capital histórica e turística do estado de Chiapas. Fundada em 1528 serviu como capital oficial do estado de 1824 a 1892 Uma cidade de 150 mil habitantes de maioria indígena que foi escolhido pelo Movimento Zapatista como uma de suas sedes. Estado autônomo, sobrevive sem recursos do governo e possuem maior liberdade política, sendo a maioria abertamente apoiadora da EZLN, Exercito Zapatista de Liberación Nacional.

Hora do passeio em San Cristobal de Las Casas, no sul do México

Hora do passeio em San Cristobal de Las Casas, no sul do México


O movimento zapatista teve início nos idos de 1910, quando Emiliano Zapata uniu um exército revolucionário que lutaria contra o Governo Porfinista (do ex-presidente Porfírio Diaz), que estava no poder há mais de 20 anos.

Palácio Municipal em San Cristobal de Las Casas, no sul do México

Palácio Municipal em San Cristobal de Las Casas, no sul do México


São Cristóbal está em um vale a mais de 2.160m de altitude, com clima ameno é daquelas cidades quentes quando o sol está brilhando e frio na sombra, ou assim que o sol se põe. O clima perfeito para belas caminhadas durante o dia e um vinhozinho em uma das várias casas de tapas e vinhos ou pizzarias da cidade.

A bela fachada do templo de Santo Domingo, em San Cristobal de Las Casas, no sul do México

A bela fachada do templo de Santo Domingo, em San Cristobal de Las Casas, no sul do México


O roteiro do dia incluiu um passeio pelo Mercado Central, para conhecer a variedade de comidas regionais, frutas, milhos e feijões de todas as cores, de verde a vermelho, passando pelo rosa pink e roxo púrpura! Impressionante!

Todos os tipos de feijão no mercado de San Cristobal de Las Casas, no sul do México

Todos os tipos de feijão no mercado de San Cristobal de Las Casas, no sul do México


Não era muito fácil tirar fotos, pois os indígenas cobravam 10 pesos por foto, mesmo que fosse apenas da barraquinha e dos vegetais, sem que eles aparecessem na imagem. Desculpem, mas não é por pão-durismo, mas pagar para tirar uma foto do local é contra os meus princípios, ainda mais quando vemos que estão se aproveitando da sua cara de gringa.

Venda de pimento em San Cristobal de Las Casas, no sul do México

Venda de pimento em San Cristobal de Las Casas, no sul do México


Caminhamos em direção ao Arco das Carmelitas e à Igreja de Guadalupe no alto do Cerro San Cristóbal. Subimos suas centenas de degraus para ter uma bela vista da cidade. O caminho estava sujo e cheio de lixo, o céu que estava claro de repente nublou, mas ainda assim é bacana conhecer esta vizinhança mais autêntica, menos turística.

Igreja San Cristobal, no alto do cerro de mesmo nome, em San Cristobal de Las Casas, no sul do México

Igreja San Cristobal, no alto do cerro de mesmo nome, em San Cristobal de Las Casas, no sul do México


A Plaza 31 de Marzo possui um lindo coreto, como quase todas as praças de cidades coloniais portuguesas e espanholas. Diferente do Brasil, aqui no México estes coretos dão vida à cidade! Todos os dias durante a tarde uma banda de marimba agita a praça, convida os jovens e anciãos a dançarem e relembrarem as músicas de seus tempos, enquanto tomam um café ou uma cervejinha no bar do coreto.

O sempre agitado coreto em San Cristobal de Las Casas, no sul do México

O sempre agitado coreto em San Cristobal de Las Casas, no sul do México


Ao redor da praça cruzam duas ruas peatonais, por onde os moradores passam apressados entre seus afazeres diários, os jovens se reúnem para ouvir música ou para um “esquenta” antes da balada noturna e os turistas de maravilham com o clima receptivo da cidade.

Rua peatonal da charmosa  San Cristobal de Las Casas, no sul do México

Rua peatonal da charmosa San Cristobal de Las Casas, no sul do México


Aos que querem conhecer o sul do México e chegam de avião, São Cristóbal é a melhor base, de onde saem tours para Palenque, Toniná e até para Comitán e os Lagos de Montebello. A charmosa cidade ainda oferece algumas opções de museus e uma diversidade de hotéis, pousadas e restaurantes para todos os gostos e bolsos. Ótimo ponto para começar a desmistificar aquele México acalorado de cactos e quebradas e se deleitar com a rica cultura do estado de Chiapas.

Venda de tecidos no mercado de San Cristobal de Las Casas, no sul do México

Venda de tecidos no mercado de San Cristobal de Las Casas, no sul do México

México, San Cristobal De Las Casas, Chiapas, Cidade Colonial

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Visita à Fábrica da Boeing em Seattle

Estados Unidos, Washington State, Seattle

Visita à fábrica e museu da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

Visita à fábrica e museu da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


Seattle é a cidade-sede da maior companhia de aviação do planeta. No mundo ela é sinônimo de transporte aéreo, qualidade, agilidade e seus produtos são sinônimo de categoria. Para mim, porém, Boeing representa algo mais simples e direto, mas uma das melhores coisas da vida: viajar!

Bandeiras de todos os países que já compraram aviões da Boeing, expostas no salão de visitantes da empresa, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

Bandeiras de todos os países que já compraram aviões da Boeing, expostas no salão de visitantes da empresa, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


Não interessa se você está fazendo uma viagem a trabalho ou de férias, é o avião que poderá te levar e trazer em segurança (na grande maioria das vezes!) e unir você àquele destino mais sonhado, maluco e distante que você planejou. A aviação começou a fazer parte da minha vida através das viagens de trabalho dos meus pais, que vinham de seus congressos, encontros médicos e palestras com uma bandejinha fofíssima com todas as comidinhas em miniatura. Vocês lembram delas? Pois é, hoje são peça rara no mercado, mas naquela época eram customizadas em maletinhas e sempre tinham alguma novidade bacana. Fico só imaginando meus pais, com fome depois de um dia de trabalho e correria, deixando de comer aquela comidinha só para trazê-las intocadas para as filhas. Pior! Eles ainda tinham que negociar uma segunda ou terceira, para nenhuma filha ficar sem! Hahaha! Mas sem dúvida a nossa alegria em ver a maletinha da Vasp, Varig ou Transbrasil, mais do que pagava o esforço ou o mico deles, depois das longas viagens.

A Ana se fazendo de pilota de jatos, em visita à fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

A Ana se fazendo de pilota de jatos, em visita à fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


A minha primeira viagem de avião “de verdade” foi em 1995, quando fui para a Europa. Voar é sempre aquela magia, ver a terra do alto, voar sobre as nuvens e descobrir que mesmo em um dia chuvoso, o céu é azul! Mas é engraçado que mesmo estando contagiada por esta magia eu tinha total noção do privilégio que era poder entrar em um avião, não apenas pelo preço, mas por ter acesso a toda aquela tecnologia e a grande facilidade que ela proporcionava. Sou um pouco saudosa do tempo que não vivi, quando viajar para o outro lado do mundo significava tirar 2 ou 3 meses de férias, entrar em um navio por dias para atravessar o oceano e depois cruzar países e continentes inteiros em um trem, se quisesse desbravar aquelas terras do além mar.

Evolução dos voos e diminuição das escalas, no longo trajeto entre Londres e Sydney, em painel na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

Evolução dos voos e diminuição das escalas, no longo trajeto entre Londres e Sydney, em painel na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


A visão de Santos Dummont e os Irmãos Wright foi uma faísca para um futuro onde as fronteiras não são mais barreiras geográficas, mas apenas demarcações políticas. E foi o sonho de visionários como William Boeing e Donald Will Douglas, dois gênios, concorrentes e empreendedores megalomaníacos, que tornou tangível o transporte aéreo comercial em grande escala, encurtando distâncias, aproximando culturas e tornando possível realizarmos as nossas tão sonhadas viagens pelo mundo.

A tradicional foto com o fundador da companhia, na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

A tradicional foto com o fundador da companhia, na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


Hoje viemos então, prestar as nossas homenagens a estes gênios da aviação, que deixaram um legado impressionante, em carne e osso, ou melhor, em concreto e metal, entre aeronaves e um dos maiores centros de tecnologia do mundo, que pode ser visitado por qualquer um.

Pilotando o nosso Boeing, em visita à fábrica da companhia, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

Pilotando o nosso Boeing, em visita à fábrica da companhia, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


A Boeing nasceu do sonho e determinação de William Boeing, que depois de se formar na Yale University, fez fortuna no novo mercado madeireiro na costa oeste e construiu o primeiro seu primeiro hidroavião em 1916. Durante a primeira Guerra Mundial o governo americano se convenceu que uma força aérea seria estrategicamente superior às frotas marítimas inimigas e fez o seu primeiro grande pedido na fábrica que estava apenas começando.

Diversos aviões novos, esperando pela pintura na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

Diversos aviões novos, esperando pela pintura na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


Hoje a gigante da aviação emprega mais de 80 mil funcionários, e fatura mais de 36,2 bilhões de dólares (dado de 2011). Através de quase um século, estes funcionários fabricaram aeronaves de passageiros, hidroaviões, helicópteros, aviões de guerra, lança mísseis, satélites e até espaçonaves!

A estrela atual da companhia, exposto na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

A estrela atual da companhia, exposto na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


Aviões já prontos e pintados, aguardando a entrega, na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

Aviões já prontos e pintados, aguardando a entrega, na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


O The Future of Flight Aviation Center & Boeing Tour está localizado a 25 milhas ao norte de Seattle. A fábrica é o maior edifício do mundo, com 13.385.378 metros cúbicos de área construída. Também pudera, ele abriga as linhas de montagem das aeronaves Boeing 747, 767, 777 e o novíssimo 787 Dreamliner. Vocês conseguem imaginar o tamanho desta fábrica? Para ter uma ideia, caberiam dentro dela 14 Empire States deitados! E cada uma das muitas portas tem o tamanho de um campo de futebol! A planta foi concebida em diferentes níveis para facilitar a montagem dos gigantes do ar, desde a fuselagem até a instalação das turbinas, última peça a ser colocada no produto, e pintura.

O gigantesco prédio da fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos. Cada porta é do tamanho de um campo de futebol!

O gigantesco prédio da fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos. Cada porta é do tamanho de um campo de futebol!


O tour dura uma hora e meia, é super organizado e pode reservado pela internet neste site. Ele se inicia com um vídeo sobre a companhia, segue de ônibus e a pé pelas dependências da fábrica. Eu fiquei impressionada com a infraestrutura montada para receber os visitantes, desde as plataformas especiais, telas com vídeos e informações no meio da planta fabril, microfone e autofalantes para que todos possam acompanhar as ótimas informações passadas pelo guia, até o pequeno museu montado na entrada da fábrica. O museu apresenta painéis com a história e a linha de produtos, peças dos aviões, exemplos de funcionamento de turbinas, a cabine do piloto e até um simulador de voo (por 8 dólares extras). A visita é uma viagem no tempo, ao início do século, quando construíram o primeiro avião, e a um futuro muito mais ágil e sustentável. Super indicamos a visita!

Hall de exposições na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

Hall de exposições na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


Em tempo: se você é especialmente interessado no assunto, indicamos também o Museum of Flight, ao sul de Seattle, com uma exposição mais extensa sobre o tema e até o Air Force One para ser visitado. Nós não tivemos tempo de visitá-lo e acabamos optando por conhecer a fábrica da Boeing em Everett. Mas se você tiver tempo não deixe de conferir, todos que foram adoraram! Vejas as dicas detalhadíssimas dos nossos amigos MauOscar neste link.

Painel mostrando a busca por novas tecnologias, na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

Painel mostrando a busca por novas tecnologias, na fábrica da Boeing, 30 km ao norte de Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

Estados Unidos, Washington State, Seattle, Aviação, Avião, Boeing Tour, Fábrica da Boeing

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Mergulhos e Praias

Brasil, Pernambuco, Fernando de Noronha

Os Dois Irmãos na Praia da Cacimba, em Fernando de Noronha - PE

Os Dois Irmãos na Praia da Cacimba, em Fernando de Noronha - PE


Hoje foi nosso primeiro dia em Noronha e já começamos acelerados. Havíamos agendado mergulhos com o nosso instrutor (e amigo) Fernando, da Noronha Divers. O Fernandão providenciou um barco menor dedicado apenas aos nossos mergulhos. Atendimento VIP, fechamos um planejamento de pontos para nos prepararmos para o principal objetivo, a Corveta. Conosco também está o Haroldo, mais novo mergulhador da família, portanto escolhemos também pontos com perfis recreacionais.

Preparando-se para embarcar para manhã de mergulhos  em Fernando de Noronha - PE

Preparando-se para embarcar para manhã de mergulhos em Fernando de Noronha - PE


Nosso primeiro mergulho foi em Cagarras, um paredão de corais maravilhoso! Fomos a 30m, havia muita vida, várias tartarugas, formações de corais e esponjas, badejos e variados tipos de peixes. Visibilidade de água mineral, ponto espetacular.

Tartaruga durante mergulho na Lage Noronha, em Fernando de Noronha - PE (foto de Mateus Harfush - Ciliares)

Tartaruga durante mergulho na Lage Noronha, em Fernando de Noronha - PE (foto de Mateus Harfush - Ciliares)


Saímos do paredão para uns recifes mais rasos, com formações coralíneas, cavernas submarinas e muita cor, o Buraco das Cabras. É sensacional! Vimos diversas espécies de peixe, moréias e uma tartaruga. Dois mergulhos fantásticos, já com as duplas de aço, para adaptação rumo à Corveta.

Corais durante mergulho no Buraco das Cabras, em Fernando de Noronha - PE (foto de Mateus Harfush - Ciliares)

Corais durante mergulho no Buraco das Cabras, em Fernando de Noronha - PE (foto de Mateus Harfush - Ciliares)


mergulho no Buraco das Cabras, em Fernando de Noronha - PE (foto de Mateus Harfush - Ciliares)

mergulho no Buraco das Cabras, em Fernando de Noronha - PE (foto de Mateus Harfush - Ciliares)


Depois de um belo açaí, à tarde fomos fazer a trilha da Vila dos Remédios até a Baía dos Porcos, passando pelas praias do Cachorro, Meio, Conceição, Americano, Boldró, Bode, Cacimba até chegar à Baía dos Porcos.

Caminhando na Praia da Conceição rumo à Praia da Cacimba, em Fernando de Noronha - PE

Caminhando na Praia da Conceição rumo à Praia da Cacimba, em Fernando de Noronha - PE


Foi uma bela trilha, com direito a pedras vulcânicas, vistas de morro e trilha com cactáceas e urtigas. Vimos ainda o Campeonato de Surf na praia da Cacimba, os surfistas não entenderam nada quando viram um maluco nadando em direção ao canal entre os dois irmãos. “É o meu marido”, tive que assumir.

Bela paisagem com o Morro do Pico ao fundo, em Fernando de Noronha - PE

Bela paisagem com o Morro do Pico ao fundo, em Fernando de Noronha - PE


Mar com ondas imensas, tubos perfeitos para o surfista e o Rodrigo na água... Surreal. Tinha até cobertura da Globo com câmera super-slowmotion, 2 mil quadros por minuto que faz imagens lindíssimas!

Praia da Cacimba, em Fernando de Noronha - PE

Praia da Cacimba, em Fernando de Noronha - PE


Grandes ondas no morro dos Dois Irmãos, em Fernando de Noronha - PE

Grandes ondas no morro dos Dois Irmãos, em Fernando de Noronha - PE


Uns petiscos no bar da Cacimba e seguimos de táxi de volta para a pousada. À noite fomos conhecer o Festival Gastronômico de Noronha, comendo um delicioso prato de risoto cremoso de camarão no Bistrô da Cacimba. Vinhozinho Bordeaux oferecido pelo primo para celebrar este primeiro dia de mergulhos e praias.

Andando de táxi em Fernando de Noronha - PE

Andando de táxi em Fernando de Noronha - PE

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Parque Nacional de Ubajara

Brasil, Ceará, Ubajara (P.N de Ubajara)

Formações da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE (foto de America Sin Fronteras)

Formações da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE (foto de America Sin Fronteras)


O Parque Nacional de Ubajara foi formado no final da década de 50, no entanto a região já é conhecida e explorada desde o século XVIII em busca de ouro e pedras preciosas. Um teleférico nos leva até a gruta, que possui 1200m já mapeados e ainda não foi completamente explorada. Existe uma lenda que ela possuiria uma ligação com a formação geológica do Parque Nacional das Sete Cidades, no Piauí. É apenas uma lenda, pois são mais de 100km até este parque, ainda assim os últimos dutos mapeados estão na sua direção. O teleférico foi instalado na década de 70 e chegava até a entrada da gruta, 10 anos depois foi desativado e ficou inoperante até 1991, quando ganhou nova base e a gruta voltou a ser aberta à visitação.

O bondinho que leva à caverna no Parque Nacional de Ubajara - CE

O bondinho que leva à caverna no Parque Nacional de Ubajara - CE


Formação calcária em meio a formação arenítica da Serra do Ibiapaba, a Caverna de Ubajara foi freqüentada por moradores da região para culto religioso desde a década de 40, possui um santuário e uma trilha de pedra com 7km de extensão, por onde passavam as romarias. Na gruta eram realizados eventos religiosos como casamentos, missas, etc.

Paredão de pedra no Parque Nacional de Ubajara - CE

Paredão de pedra no Parque Nacional de Ubajara - CE


Nesta mesma época a tradição pela preservação da natureza não existia ou, se existia, possuía um conceito muito diferente da atual. Assim a gruta possui toda a sua entrada pichada com nomes, datas e mensagens assinadas de 1905 até 1985, aproximadamente. As pichações só foram totalmente controladas quando se iniciou o trabalho conjunto do Ibama com a Associação de Guias da região, que contribuiu fortemente para uma maior fiscalização durante as visitações.

Pichação de 1906 na caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE

Pichação de 1906 na caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE


Suas formações calcárias são belíssimas, estalactites, estalagmites, cortinas e cogumelos, algumas com a presença de calcita, fizeram com que outra prática se tornasse comum na depredação da caverna: a quebra das formações. Como a calcita brilha, muitos achavam que ali havia algum mineral ou metal precioso, diamante ou ouro, e então as levavam para casa. Foi aí que surgiu a expressão “ouro de tolo”, afinal “nem tudo que reluz é ouro”.

Formações da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE (foto de America Sin Fronteras)

Formações da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE (foto de America Sin Fronteras)


Encerramos o passeio pela gruta em pouco mais de meia hora. Dois salões normalmente abertos à visitação estão interditados. Pudemos ver apenas as centenas de morcegos que se apinham lá dentro, a imensa barulheira e o cheiro nada agradável do guano. Eles estão em período de reprodução, porém não é este o motivo da interdição. Os dois últimos salões possuem água, o que torna o acesso muito escorregadio e iluminação artificial precária ou inexistente, pela estrutura não suportar a umidade. Apesar disso o parque é todo muito bem estruturado para as atrações que oferece. A taxa de entrada é de 4 reais por pessoa, além dos 8 reais no teleférico. A entrada já inclui o serviço dos guias para a gruta e também tours guiados de hora em hora para a trilha do Mirante e da Cachoeira do Cafundó.

Caminhando no Parque Nacional de Ubajara - CE

Caminhando no Parque Nacional de Ubajara - CE


É claro que aproveitamos para conhecer! Duas horas e meia de caminhada por uma trilha bem marcada, com o acompanhamento do guia, além dos nossos amigos chilenos que estavam conosco desde cedo. Aproveitei para treinar meu espanhol e praticar uma de minhas artes preferidas, a socialização! Andrea, eu e Pablo falamos de tudo! Histórias, dicas e truques de viagem e até descobrimos conhecidos em comum! Vone, a estilista chilena que conheci na Praia da Pipa, é casada com Rodrigo, amigo de Andrea! Este mundo é muito pequeno mesmo!

Com o Pablo e a Andrea no Parque Nacional de Ubajara - CE

Com o Pablo e a Andrea no Parque Nacional de Ubajara - CE


A trilha é tranquila, o mirante possui vistas maravilhosas, tanto para a serra e o sertão verde nesta época de chuvas, quanto para a Cachoeira do Gavião, logo abaixo do mirante, e ao fundo para a Cachoeira do Cafundó.

Visão do famoso bondinho que leva à entrada da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE

Visão do famoso bondinho que leva à entrada da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE


Caminhamos mais um pouco e chegamos à Cachoeira do Cafundó. Ela é imensa, porém só vamos à pequena cachoeira que está acima da queda principal. A bela vista da serra e do teleférico, água fresca e um pequeno lago fazem o passeio valer à pena.

Encima da Cachoeira do Gavião, no Parque Nacional de Ubajara - CE

Encima da Cachoeira do Gavião, no Parque Nacional de Ubajara - CE

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Guayasamin

Equador, Quito

Um dos muitos quadros retratando Quito, de Guayasamin, na Capilla del Hombre, em Quito, no Equador

Um dos muitos quadros retratando Quito, de Guayasamin, na Capilla del Hombre, em Quito, no Equador


A cada quilômetro que passa fico mais indignada com a distância que existe entre a cultura dos países da América Espanhola e a brasileira. Ok, eu não sou a pessoa mais culta e informada deste país e todos os dias descobrimos coisas, que mesmo no mundo globalizado de hoje, nós não fazíamos ideia de que existiam. Inclusive, é por isso mesmo estamos fazendo esta viagem. Mas nunca ter ouvido falar de Oswaldo Guayasamín para mim foi uma vergonha!

Retratos de Guayasamin na Capilla del Hombre, em Quito, no Equador

Retratos de Guayasamin na Capilla del Hombre, em Quito, no Equador


Considerado o Picasso latino-americano, um dos maiores pintores contemporâneos em todo o mundo! Guayasamín (1919 – 1999) é o primeiro de 10 filhos de mãe mestiça (espanhola e indígena) e pai equatoriano de origem quéchua. Demonstrou interesse pelas artes desde pequeno, se graduou em artes na Escola de Belas Artes em Quito como escultor e pintor e teve a sua primeira exposição aos 23 anos.

Capilla del Hombre, em Quito, no Equador

Capilla del Hombre, em Quito, no Equador


O tema central de sua obra é a violência contra o homem e revelam seu sofrimento e indignação perante o sofrimento do povo em episódios marcantes como guerras, ditaduras e desigualdades sociais. Ele se destacou por ser o primeiro pintor a retratar o homem indígena, seus traços, seus anseios e seus medos.

“...pintar é ao mesmo tempo uma forma de oração e um grito. É quase uma atitude fisiológica e é também a grande conseqüência do amor e da solidão. Portanto, quero que tudo seja nítido e claro e que a mensagem seja simples e direta. Não quero deixar nada ao acaso. Quero que cada figura e cada símbolo sejam essenciais, porque a obra de arte é uma busca incessante para sermos como os outros e de não nos parecermos com ninguém.”

As pinturas de Guayasamin passaram por 3 principais fases, sendo a última a mais colorida e suave, falando sobre ternura e esperança. Durante a pesquisa descobri que neste ano que estivemos fora houve uma exposição no MON em Curitiba, de março a setembro/2011, com 98 obras do artista e curadoria de seu irmão Pablo Guayasamín. O site do Museu Oscar Niemeyer tem um ótimo descritivo sobre sua obra e sua vida, muito interessante.

Admirado com o maior dos quadros na Capilla del Hombre, em Quito, no Equador

Admirado com o maior dos quadros na Capilla del Hombre, em Quito, no Equador


Como esta exposição já foi e assumindo que todos que estão por aqui gostam de viajar, o melhor lugar para conhecer sua obra e sua história é a Capilla del Hombre, em Quito. Fundado em 2002, o museu formado pela Fundación Guayasamín sempre foi um sonho deste artista, que está enterrado ali mesmo, no jardim de sua antiga casa localizada ao lado do museu.

Túmulo de Guayasamin na Capilla del Hombre, em Quito, no Equador

Túmulo de Guayasamin na Capilla del Hombre, em Quito, no Equador


Nós e Maria ficamos imersos em arte e história dentro do templo criado por Guayasamin e saímos de lá meio atordoados pelo que vimos, sem noção do tempo que havia passado. Já era final da tarde e precisávamos buscar a Fiona na concessionária antes que esta fechasse. Enquanto Rodrigo resolvia os últimos detalhes, eu e Maria, nossa amiga sueca que conhecemos no live aboard em Galápagos, continuávamos sem ver o tempo passar, falando sobre o mundo, nossas histórias, viagens e amores.

Com a Maria, visitando a Capilla del Hombre, em Quito, no Equador

Com a Maria, visitando a Capilla del Hombre, em Quito, no Equador


Enquanto isso, estamos tentando marcar um encontro com Christian, nosso amigo equatoriano que conhecemos em Montañita. Ele havia nos introduzido Guayasamin e também colocou como obrigatório o jantar no La Choza, delicioso restaurante de comida típica equatoriana, com apresentação de música tradicional e um ambiente super aconchegante. É outra coisa conhecer cidades grandes como Quito, com dicas dos seus moradores mais apaixonados.

Capilla del Hombre, em Quito, no Equador

Capilla del Hombre, em Quito, no Equador

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Sossego, que nada!

Brasil, Bahia, Lençóis (P.N. Chapada Diamantina)

Cenário da subida do rio da Cachoeira do Sossego, com suas águas avermelhadas, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Cenário da subida do rio da Cachoeira do Sossego, com suas águas avermelhadas, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


A Chapada Diamantina possui várias cidades históricas, fundadas no ciclo do diamante entre os séculos XVIII e XIX, que servirão como base para a nossa aventura. O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado em 1984 em uma área em que predominava a atividade de mineiração e garimpo, com o intuito de preservar uma das mais abençoadas paisagens brasileiras. São centenas de cachoeiras, rios de águas vermelhas e formações rochosas das mais variadas que formam este cenário fantástico!

Cenário da subida do rio da Cachoeira do Sossego, com suas águas avermelhadas, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Cenário da subida do rio da Cachoeira do Sossego, com suas águas avermelhadas, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Começamos explorando os arredores da cidade de Lençóis, nosso primeiro dia de caminhada foi até a Cachoeira do Sossego, quase 2h de trilha, boa parte dela subida, passando por paisagens lunares. O rio foi esculpindo as pedras e formando recantos lindos.

Cenário da subida do rio da Cachoeira do Sossego, com suas águas avermelhadas, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Cenário da subida do rio da Cachoeira do Sossego, com suas águas avermelhadas, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Na trilha a pressão vai ao pé, calor dos diabos, sol na cabeça e a águia fria é item obrigatório para sobrevivência! Só queremos chegar, afinal o prêmio está lá, no fim da trilha, linda e pomposa, a Cachoeira do Sossego.

Cachoeira do Sossego, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Cachoeira do Sossego, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Valeu até uma tentativa de base jump dos 5m de altura no poço!

Pulando de 'paraquedas' na Cachoeira do Sossego, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Pulando de "paraquedas" na Cachoeira do Sossego, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Logo chegou um grupo grande e nós, como de praxe, fugimos dali para conhecer outros lugares, quem sabe não tão tumultuados.

O escorregador do Ribeirão do Meio visto de cima, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

O escorregador do Ribeirão do Meio visto de cima, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Próxima parada: Ribeirão do Meio. Pedras roliças que foram amalgamadas com areias coloridas e formam um tipo de rocha colorido e muito diferente, fazem a paisagem ainda mais surreal. Lindíssima na parte alta e diversão garantida no seu tobogã!

Descendo o Escorregador do Ribeirão do Meio, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Descendo o Escorregador do Ribeirão do Meio, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Sabadão não poderíamos esperar tê-lo tão vazio, mas valeu a pena, pois vimos um show de um dos nativos que cresceu aqui treinando os malabarismos mais amalucados possíveis. O cara desceu o tobogã em pé, em posição de ski, depois de ter plantado bananeira e dado aqueles saltos doidos no poço! Estiloso demais!

Descendo de pé o Escorregador do Ribeirão do Meio, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Descendo de pé o Escorregador do Ribeirão do Meio, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Uma bela caminhada, treino para começar a aquecer os músculos para os próximos dias. Aqui na Chapada, sossego é o que não vamos ter!

Refrescando-se na Cachoeira do Sossego, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Refrescando-se na Cachoeira do Sossego, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

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Playa del Carmen

México, Playa del Carmen

O litoral caribenho de Playa del Carmen, no sul do México

O litoral caribenho de Playa del Carmen, no sul do México


Em 1985 Playa del Carmen não passava de uma pequena vila de pescadores com menos de 1000 habitantes. Hoje, 20 anos mais tarde, os 100 mil habitantes vivem do turismo e a cidade continua crescendo em torno deste mercado. Um dos portos mais próximos à Ilha de Cozumel, desde os tempos dos mayas esta foi sua principal função. Não é muito diferente hoje, na Playa moderna, que veio ao mapa turístico como porto e se tornou uma alternativa mais tranquila à já tumultuada Cancún.

A 5a Avenida pela manhã, ainda tranquila, em Playa del Carmen, no sul do México

A 5a Avenida pela manhã, ainda tranquila, em Playa del Carmen, no sul do México


Durante o dia uma das pedidas preferidas é pegar um barco e conhecer a ilha de Cozumel (veja o post aqui). A melhor praia da cidade é a Mamacitas, mas se você quer uma praia bonita e tranquila, o ideal é dirigir rumo à Tulum até Akumal ou ainda alguns quilômetros mais e se esparramar em X-Cacel ou X-Cacelito, praias desertas paradisíacas e, repito, sem estrutura alguma.

Playa del Carmen, no sul do México

Playa del Carmen, no sul do México


Akumal está na metade do caminho entre Playa del Carmen e Tulum e também é conhecida como Baia de las Tortugas. Lá as tartarugas nadam tranquilas nas águas rasas da baía, um ótimo lugar para snorkel.

Coqueiros penteados e escovados para não atrapalhar a vista dos turistas na praia de Akumal, entre Tulum e Playa del Carmen, no Yucatán, no sul do México

Coqueiros penteados e escovados para não atrapalhar a vista dos turistas na praia de Akumal, entre Tulum e Playa del Carmen, no Yucatán, no sul do México


Nós passamos um belo final de tarde em Akumal, ainda com a Valéria, no dia em que saímos de Tulum e fomos até Playa del Carmen. O restaurante La Buena Vida na beira da praia de Akumal Norte foi o nosso point para um almoço tardio, acompanhado de um lindo entardecer.

Subindo para nossa mesa em restaurante de Akumal, entre Tulum e Playa del Carmen, no Yucatán, no sul do México

Subindo para nossa mesa em restaurante de Akumal, entre Tulum e Playa del Carmen, no Yucatán, no sul do México


Recolhendo o baldinho de cerveja que chegou de elevador à nossa mesa-mirante, em restaurante em Akumal, entre Tulum e Playa del Carmen, no Yucatán, no sul do México

Recolhendo o baldinho de cerveja que chegou de elevador à nossa mesa-mirante, em restaurante em Akumal, entre Tulum e Playa del Carmen, no Yucatán, no sul do México


Com a Val, almoçando em Akumal, entre Tulum e Playa del Carmen, no Yucatán, no sul do México

Com a Val, almoçando em Akumal, entre Tulum e Playa del Carmen, no Yucatán, no sul do México


Se você encara um programa tipo “um dia no resort”, nos indicaram muito o X-Plor, que tem parque aquático com cenotes e cavernas à beira mar, uma baita infraestrutura e buffet de almoço, sobremesas e jantar liberados o dia inteiro. Custa em torno de 100 dólares por pessoa. Tanto o X-Plor, quanto o X-Caret são empreendimentos de uma das famílias mais ricas e influentes de Quintana Roo. Os resorts parecem ser ótimos, mas segundo alguns locais mais antenados, as práticas ambientais não são das mais corretas.

Campanha publicitária em Cancún, no sul do México

Campanha publicitária em Cancún, no sul do México


Como toda boa cidade turística o centrinho de Playa possui uma longa avenida peatonal, lotada de lojas, bares e restaurantes e uma intensa vida noturna. A atração mais famosa é o Coco Bongo, uma casa show que reúne artistas circenses, personagens de quadrinhos e covers de grandes cantores como Madona e afins. Excursões vêm de todos os hotéis e resorts da região, o que só liquida com as chances de que eu pague 70 dólares para entrar nesta espécie de Las Vegas mexicana.

Igreja iluminada em praça na 5a Avenida em Playa del Carmen, na península do Yucatán, no México

Igreja iluminada em praça na 5a Avenida em Playa del Carmen, na península do Yucatán, no México


Esse mexicano se deu bem! (Playa del Carmen, na península do Yucatán, no México)

Esse mexicano se deu bem! (Playa del Carmen, na península do Yucatán, no México)


Então a melhor pedida é caminhar pelas Av. 5 (a peatonal) e você logo descobrirá onde está o maior agito. A Calle 12 tem um aglomerado de bares e boates para todos os gostos e para os que gostam de algo mais requintado, na Calle 26 está o Sushi, um restaurante lounge super bacana e badalado. Para casais e um clima mais romântico à beira mar, o nosso point preferido foi o Fusion, bem no comecinho da Calle 6. Eles têm um cardápio bacana, mesinhas com pé na areia e sempre uma atração diferente como música ao vivo, apresentações de dança e malabares com fogo, bem bacana.

Curtindo a noite em Playa del Carmen, na península do Yucatán, no México

Curtindo a noite em Playa del Carmen, na península do Yucatán, no México


Enfim, se você é uma pessoa que gosta de agito, compras e um clima urbano nas suas férias, Playa del Carmen é uma boa base. Se o seu clima de férias é um lugar mais praiano e tranquilo a recomendação é ir para Tulum, que também possui infraestrutura, vários resorts e hotéis a beira mar, mas com um clima muito mais relax. Aguardem detalhes nos próximos capítulos.

México, Playa del Carmen, Akumal, Coco Bongo, Playa del Carmen

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