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A long day in Long Island

Bahamas, Long Island - Stella Maris

Praia de Cape Santa Maria, em Long Island - Bahamas

Praia de Cape Santa Maria, em Long Island - Bahamas


Hoje o dia começou cedo. Acordamos às 7h e resolvemos explorar uma das principais praias do norte da Ilha, Cape Santa Maria. Uma praia paradisíaca! Fica a 15 km de distância de Stella Maris. Ao invés de alugarmos um carro ou irmos de táxi aproveitamos a bicicleta que o hotel nos dava na faixa e resolvemos pedalar até lá. Tínhamos que ser rápidos, pois às 11h da manhã já tínhamos agendado a ida ao Dean´s Blue Hole. A pedalada foi ótima, uma Caloi super confortável e uma estrada tranqüila, sempre em mão inglesa. Fizemos estes 30 km em 2 horas, com um intervalo de 30 minutos para tomar um banho de mar completamente sozinhos naquela praia paradisíaca! A água era azul fosforescente, mesmo sem sol!

Seguimos para o Blue Hole, ansiosos por dois grandes acontecimentos: assistir ao Free Dive Suunto Chalange, um campeonato organizado para desafiar os 16 melhores apneístas do mundo! Eu e o Rodrigo fizemos o curso de apnéia no Brasil, então estávamos empolgadíssimos para assistir a competição. O segundo evento era o mergulho em um buraco de mais de 210m de profundidade. Chegando lá infelizmente a competição já havia acabado, mas por 2 minutos encontramos ninguém menos do que a nossa amiga Carol Sharappe, campeã brasileira e recordista sul-americana (veja mais detalhes no post “mundo pequeno”).

Dean's Blue Hole - Long Island - Bahamas

Dean's Blue Hole - Long Island - Bahamas


O cenário desta competição é algo impressionante. Uma praia protegida pelos corais, de areias branquinhas e água turquesa, que ali, há 3 metros de distância tem um buraco de 210 metros de profundidade! Ninguém sabe explicar ao certo como se formou, O Dean´s Blue Hole não é o único aqui na região, que possui em torno de 30 como ele, mas é o mais profundo. Lugarzinho mais ou menos... Nós nos preparamos para mergulhar, ao lado da estrutura montada para a competição e não nos agüentamos, tivemos que brincar ali também. Lembramos das técnicas de respiração que a Carol nos ensinou e praticamos um pouquinho a nossa apnéia. Não tivemos muito tempo para nos concentrar e relaxar, mas ali, naquele azul maravilhoso não foi difícil para o Rodrigo chegar aos 20m e eu aos 16m. Com mais um pouquinho de treino acho que bateríamos nossos recordes da pedreira (Ro, 30m e o meu 23m). Dá até raiva de pensar que com cilindros e toda aquela parafernália nós só vamos poder ir até 30 metros, enquanto hoje o recordista mundial já chegou até os 114m! Mas, fazer o que... Temos que lidar com as nossas limitações.

Se preparando para mergulhar no Dean's Blue Hole - Bahamas

Se preparando para mergulhar no Dean's Blue Hole - Bahamas


O mergulho no blue hole é diferente dos outros que fizemos até agora para o famoso fishwatching. A paisagem é de uma beleza especial. Uma caverna com águas transparentes e uns 50 metros de diâmetro em formato cônico, que quando mais você desce mais ela se abre e mais escura fica. Levamos lanternas e percebemos que mesmo descendo a 30 metros, não chegaremos nem perto de imaginar o que é que existe lá no fundo. Ali é fácil perceber como a luz é essencial para a vida. Lá no escuro não encontramos nenhum peixe, só alguns musgos, alguns tipos de esponjas e quase um jardim daquele bicho que parece uma flor que se recolhe no seu buraco, o mesmo que o James Cameron se inspirou para o jardim do Avatar, ainda vou descobrir o nome. A partir dos 20 metros começamos a ver alguns tarpons e aos 15 todos os outros peixes, até a praga do Lion Fish chegou lá. Mas a visão mais bonita é quando estamos bem no meio dele e olhamos para cima, aquele círculo azul super iluminado é maravilhoso, vimos até uma cachoeira de areia, que caía aos poucos enquanto alguém andava lá em cima.

Saltando no Blue Hole - Bahamas

Saltando no Blue Hole - Bahamas


Pra fechar o passeio com chave-de-ouro, ainda descobrimos uma escada que ia até as pedras que circundam o blue hole, com uns 7m de altura. Quem viu e nos convidou foi o Doug, um americano super bacana que veio pilotando seu próprio avião de New Jersey até Long Island. Primeiro fomos nós, eu e Doug saltar lá de cima, depois o Rodrigo não agüentou e acabou se rendendo. Eu subi as duas vezes, estava tão empolgada que parecia uma criança! Voltando pela estrada ainda paramos no Max, bar de beira de estrada, mas com uma super personalidade. Tomamos uma Guinnes de garrafa, produzida nas Bahamas e brindamos com o grupo ao Robert, ao Blue Hole, às Bahamas!

Saltando no Blue Hole - Bahamas

Saltando no Blue Hole - Bahamas


De volta ao hotel, nós e o Doug fomos direto conhecer uma caverna próxima muito usada para festas no inverno, tem até uma infra lá com mesinhas de pedra e uma churrasqueira improvisada. A atração acaba sendo os seus habitantes, dezenas de morcegos! É, esse dia não acaba mesmo... Voltamos para o hotel, tomamos um ótimo banho de piscina de frente para o mar e fomos ver o pôr-do-sol no mirante, enquanto Doug nos contava mais como foi a sua aventura de fazer sozinho o primeiro vôo internacional. Ele até nos ofereceu uma carona para o Deadsman Cay, para assistirmos a Carol amanhã cedo, mas isso ia depender se conseguiríamos mudar o nosso vôo.

Jantar delicioso, boas conversas e uns drinks de despedida no bar do hotel, conversando com o Robert, nosso amigo, dive master e filósofo e Doug, ótima companhia para os mergulhos e longas conversas sempre interessantes. É, um longo dia em Long Island, mais um dia que vai deixar saudades!

Bar na estrada em Long Island - Bahamas

Bar na estrada em Long Island - Bahamas

Bahamas, Long Island - Stella Maris, Mergulho, Praia

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Dog Sled no Sol Ártico!

Groelândia, Ilulissat

Nosso 'motorisra' nos levar para passear de dogsleding em Ilulissat, na Groelândia

Nosso "motorisra" nos levar para passear de dogsleding em Ilulissat, na Groelândia


A paisagem se transforma quando o sol resolve dar o ar da graça acima do círculo polar ártico. As cores se destacam, contrastando com o branco e os tons de azul do céu, do mar e das geleiras formam um verdadeiro arco-íris polar, colorindo o cenário frio e sem cor dos últimos dias.

Pequenos icebergs compões a magnífica paisagem da praia de Ilulissat, na Groelândia

Pequenos icebergs compões a magnífica paisagem da praia de Ilulissat, na Groelândia


O mar gelado em frente ao nosso hotel em Ilulissat, na Groelândia

O mar gelado em frente ao nosso hotel em Ilulissat, na Groelândia


Um dos fatos impressionantes sobre Ilulissat é o número de cachorros que vivem aqui. A cidade de quase 5.000 habitantes possui em torno de 3.500 cachorros! Huskies groenlandeses puros são um orgulho para os inuits, que por muito tempo dependeu apenas deles para o seu transporte. Hoje além do turismo, os trenós puxados por cachorros ainda são utilizados pela população mais tradicional para caça e pesca no gelo.

Cães em disparada, puxando o nosso trenó em Ilulissat, na Groelândia

Cães em disparada, puxando o nosso trenó em Ilulissat, na Groelândia


Muny, nosso motorista do dog sled, nos conta que trabalhou duro para comprar os seus 15 cães. Faz 6 meses que ele está com a sua matilha que custou em torno de 1.500 dólares, um valor alto para os inuits. A raça pura conhecida como Greenlandic Huskie é muito forte e está super acostumada com o frio.

Cães em disparada, puxando o nosso trenó em Ilulissat, na Groelândia

Cães em disparada, puxando o nosso trenó em Ilulissat, na Groelândia


Eles comem uma vez ao dia, a base da sua alimentação é o peixe e eventualmente ração. Ficamos preocupados, pois ouvimos falar de criadores que machucam os animais e fazem dieta forçada para que eles trabalhem mais. Aqui não é o caso, segundo Muny, os cachorros ficam muito felizes, pois além de ganharem uma refeição extra no dia de trabalho, vão poder correr e se exercitar em vez de ficarem parados.

Passeio de dogsleding nas lindas paisagens de Ilulissat, na Groelândia

Passeio de dogsleding nas lindas paisagens de Ilulissat, na Groelândia


A matilha sempre tem um líder, geralmente o que escuta melhor os comandos do dono, no nosso caso é uma fêmea menorzinha que tem bom ouvido e puxa o grupo. O passeio é animal, foi amor ao primeiro solavanco! O trenó desliza fácil sobre a neve e pega velocidade facilmente. No caminho os nossos cães se embananaram com os cães do trenó que estávamos ultrapassando, um nó difícil de soltar, ainda mais em movimento!

A inspiradora pista de dogsleding na periferia de Ilulissat, na Groelândia

A inspiradora pista de dogsleding na periferia de Ilulissat, na Groelândia


Percorremos a avenida de trenós em direção às montanhas em um circuito de pouco mais de uma hora, beirando as montanhas e chegando até o aeroporto. Uma pausa para os cachorros descansarem, beberem um pouquinho de neve, enquanto nós tomamos um chazinho quente. O vento gelado judia das pontas, dedos, nariz e orelhas ficam logo amortecidos, mas a diversão é tanta quase nem sentimos! Passeios mais longos exigem o aluguel de roupa feita com a pele de foca, uma facada, mas é necessária se você não quiser voltar para casa feito um greenlandic picolé!

Felizes da vida, andando de dogsleding nas planícies geladas de Ilulissat, na Groelândia

Felizes da vida, andando de dogsleding nas planícies geladas de Ilulissat, na Groelândia


Viajando com tempo podem ser planejados passeios de trenós por 3, 5 e até 7 dias, passando por vilas inuits mais afastadas, dormindo no gelo e incluindo outras paisagens e atividades como pesca no gelo, etc. Deve ser uma experiência de outro mundo, passar horas e horas deslizando sobre um deserto de gelo, isolados de tudo! Mais um item para o bucket list!

Aproveitando o lindo dia para passear de dogsleding em Ilulissat, na Groelândia

Aproveitando o lindo dia para passear de dogsleding em Ilulissat, na Groelândia


Os melhores meses para o dog sledding são fevereiro, março e abril, mas vale uma visita ao site www.greenland.com/us para conferir a disponibilidade dependendo da região que você irá visitar. Indo para a costa leste rola até tirar uma carteira de motorista de dog sled. Não será muito útil no Brasil, mas com certeza será divertido!

Meio de transporte moderno em Ilulissat, na Groelândia

Meio de transporte moderno em Ilulissat, na Groelândia


O planejamento do dia começava com um passeio de barco pela Disko Bay até a boca do Icefjörd, mas por incrível que pareça o clima não estava do nosso lado. Dia lindo, mas com um forte vento norte, que torna a navegação entre os icebergs muito mais perigosa. O barco cancelou o passeio. Impossível conter a frustração, tudo o que eu conseguia pensar era que com certeza voltarei para a Groelândia muito antes do que eu estava imaginando!

Barco navega entre blocos de gelo em Ilulissat, na Groelândia

Barco navega entre blocos de gelo em Ilulissat, na Groelândia


Andamos pela cidade com um final de tarde maravilhoso! Os icebergs em frente à praia da Zion´s Church estavam lindíssimos!

Passeio na 'praia' gelada de Ilulissat, na Groelândia

Passeio na "praia" gelada de Ilulissat, na Groelândia


Cruzamos a baía congelada no porto de Ilulissat caminhando entre os pescadores e estivadores, que se preparavam para a próxima pescaria.

Trabalhando no porto de Ilulissat, na Groelândia

Trabalhando no porto de Ilulissat, na Groelândia


De repente me bateu um desespero, uma vontade imensa de sair andando e fazer o tempo parar! Um país tão imenso, tão selvagem e nós não conseguimos nem começar a explorá-lo! “Aqui na Groelândia é assim, você faz o que o clima permitir”, me disse Tânia da agência de turismo, em algum momento do nosso dia.

Caminhada pela praia congelada de Ilulissat, na Groelândia

Caminhada pela praia congelada de Ilulissat, na Groelândia


Enquanto o Rodrigo foi para o hotel, eu enfrentei o frio e continuei caminhando. O vento forte e cambaleante não me intimidava mais e a cada minuto eu me dava mais conta de que eu simplesmente não queria ir embora. Serão as lembranças da minha vida de esquimó? Ou a minha passagem pela Groelândia com a frota Viking? Hahaha! Difícil adivinhar, só sei que nos veremos novamente e não irá demorar.

Pôr-do-sol majestoso às 10:20 da noite em Ilulissat, na Groelândia

Pôr-do-sol majestoso às 10:20 da noite em Ilulissat, na Groelândia


Em um dos entardeceres mais lindos que já vi na vida, o sol se despede detrás das montanhas na Disko Bay.

Maravilhoso fim de tarde junto aos iglus modernos do nosso hotel em Ilulissat, na Groelândia

Maravilhoso fim de tarde junto aos iglus modernos do nosso hotel em Ilulissat, na Groelândia

Groelândia, Ilulissat, Ártico, Dog Sled, Iceberg

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Pura Vida!

Costa Rica, Santa Teresa

Celebrando o espetáculo do fim de tarde na praia de Santa Tereza, no litoral Pacífico da Costa Rica, península de Nicoya

Celebrando o espetáculo do fim de tarde na praia de Santa Tereza, no litoral Pacífico da Costa Rica, península de Nicoya


A Península de Nicoya é um daqueles pedaços de paraíso na terra, com cara de Pacífico, mas ainda um paraíso. Cara de Pacífico? Sim, areias escuras, formações rochosas, pedras roladas na beira da praia e boas ondas. O lugar fica ainda mais paradisíaco com suas águas mornas (evento raro no pacificão) e matas virgens colorindo de verde a paisagem da beira da praia, trazendo macacos e iguanas para a cena.

Trecho de pedras na  praia de Santa Teresa, na península de Nicoya - Costa Rica

Trecho de pedras na praia de Santa Teresa, na península de Nicoya - Costa Rica


A península, porém tem vários points para os diferentes gostos. Nós, que gostamos sempre de um esquema mais roots, fugimos de Tamarindo, seus resorts e mega infra turística, e paramos direto nas praias do sul, Mal Pais e Santa Teresa. Se tivéssemos tempo ainda iríamos para algo ainda mais aventureiro, como a reserva de Cabo Blanco, para acampar nas praias desertas dessa área de preservação. Resumindo, é aquele lugar que pode-se ficar por pelo menos 2 semanas explorando bem cada pedacinho que você não vai ficar enjoado.

Caminhando na praia de Santa Teresa, na península de Nicoya - Costa Rica

Caminhando na praia de Santa Teresa, na península de Nicoya - Costa Rica


Mal Pais e Santa Teresa estão ao longo de uma estrada de terra, rua principal onde ficam os restaurantes, padarias, hostales, pulperias (casas de suco) e sodas (lanchonetes) e o que mais imaginarem do universo do surf: aulas de yoga, aluguel de pranchas, aulas de surf, massagens, etc.

Durante o final de tarde, crianças e cachorros se divertem na praia de Santa Teresa, no litoral do Pacífico na Costa Rica

Durante o final de tarde, crianças e cachorros se divertem na praia de Santa Teresa, no litoral do Pacífico na Costa Rica


O plano inicial era dormirmos uma noite aqui e a próxima mais ao norte, em Avellanas ou Playa Grande, mas essa correria além de cansativa não nos permite realmente aproveitar o clima relax do lugar. Preferimos qualidade em vez de quantidade e escolhemos ficar por ali mesmo, no delicioso Rancho Itaúna, de frente para o mar, tomando nossas caipirinhas e vendo o sol se pôr. Isso mesmo, vocês leram direito, “caipirinhas”!!!

Magnífico pôr-do-sol sobre o Pacífico na praia de Santa Tereza, ponta sul da península de Nicoya, na Costa Rica

Magnífico pôr-do-sol sobre o Pacífico na praia de Santa Tereza, ponta sul da península de Nicoya, na Costa Rica


Encontramos aqui esse hostal à beira-mar com uma linda bandeira do Brasil e decidimos conhecer. Fátima, carioca, se casou com Peter, austríaco, e vivem aqui há 18 anos. Pousadinha pé-na-areia, deliciosa, fim de tarde encantador, não tínhamos como ir embora. Ela conseguiu as duas últimas vagas em um quarto compartilhado (com cama de casal e banheiro privado por 20 dólares por pessoa), onde já estava hospedada também uma alemã, a Catarina.

A bela pousada Ranchos Itaúna, na Santa Tereza, no litoral Pacífico da Costa Rica. É a cara da Ilha do Mel!!!

A bela pousada Ranchos Itaúna, na Santa Tereza, no litoral Pacífico da Costa Rica. É a cara da Ilha do Mel!!!


Catarina é comissária de bordo e está de férias na Costa Rica para aprender a surfar. 15 dias direto aqui e ela vai sair tinindo! As ondas são perfeitas para haules iniciantes como nós. Na baladinha surf conhecemos o Luis, surfista gaúcho que vive buscando as melhores ondas pelas praias da América Central. Depois de alguns minutos de conversa, contando sobre a viagem, ele nos reconheceu do Globo Repórter! Sensacional!

Com o gaúcho Luís na praia de Santa Teresa, na península de Nicoya - Costa Rica

Com o gaúcho Luís na praia de Santa Teresa, na península de Nicoya - Costa Rica


Com o Luís, na praia de Santa Teresa, na península de Nicoya - Costa Rica

Com o Luís, na praia de Santa Teresa, na península de Nicoya - Costa Rica


Temos uma certa preguiça dessa fase inicial do surf, mas o encontro Luis foi definitivo: vamos fazer uma manhã de surf! Luis nos ofereceu uma prancha e se dispôs a dar umas dicas básicas. Chegamos atrasados, pegamos a maré enchendo, mas até que conseguimos ficar em pé nas marolinhas! Definitivamente se estivéssemos mais aficionados e treinássemos com mais frenquência poderíamos nos sair bem! Rsrs!

A Ana surfando na praia de Santa Teresa, na península de Nicoya - Costa Rica

A Ana surfando na praia de Santa Teresa, na península de Nicoya - Costa Rica


Foram (quase) dois dias muito gostosos, super relax na beira da praia, sol, mar e pura vida! O dia de ir embora foi sofrido, convenhamos, num lugar desses deveríamos ficar pelo menos 5 dias e depois ainda dar um role nas praias ao norte de Tamarindo. Mas não adianta, o tempo urge e o Rodrigo está aqui para me lembrar disso. Ahhh, se fosse eu sozinha... não veria nem metade do que já vimos! Hahaha! Como alguém já me disse, eu faço ele curtir o presente e ele me faz chegar ao Alaska!

O céu colorido de fim de tarde em Santa Teresa, no litoral do Pacífico na Costa Rica

O céu colorido de fim de tarde em Santa Teresa, no litoral do Pacífico na Costa Rica

Costa Rica, Santa Teresa, Mal Pais, mar, Praia, surf

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O Mar de Kona

Hawaii, Big Island-Green Sand Beach, Big Island-Kona

Chegando à paradisíaca Kua Bay, ao norte de Kona, na Big Island, no Havaí

Chegando à paradisíaca Kua Bay, ao norte de Kona, na Big Island, no Havaí


Kona é a sede para a maior e mais importante prova de triátlon no mundo, afinal foi aqui que nasceu o Iron Man, prova em que os competidores passam de “meros” ciclistas, corredores ou nadadores ao status de superatletas, super heróis ou semi-deuses do esporte. Já é o 34° ano em que a Big Island, Hawaii - recebe aproximadamente 1800 atletas que irão percorrer 226 km (3.800m de natação, 180km de bike e 42km de corrida) sobre o sol escaldante e através dos campos de lava de Kona, para receber o título de IronMan (Homens de Ferro).

Manhã de muito sol e céu azul em Kua Bay, ao norte de Kona, na Big Island, no Havaí

Manhã de muito sol e céu azul em Kua Bay, ao norte de Kona, na Big Island, no Havaí


Uma curiosidade nesta história é que a famosa prova de Kona começou, na realidade, na cidade de Waikiki em 1978, quando 15 atletas aceitaram o desafio colocado pelo casal Judy e John Collins, ex-membros da marinha americana. Foi apenas em 1981 que a prova foi realocada para Kona, onde mantém intacta a sua tradição desde então.

A belíssima vista do B&B em Kona, na Big Island, no Havaí

A belíssima vista do B&B em Kona, na Big Island, no Havaí


Porém os mares de Kona não são apenas para os incansáveis e heroicos atletas. Há muito nesta costa para meros mortais como nós, que queremos um pouco de praia, sombra e água fresca.

Com as populares cadeiras-mochilas, banhistas chegam à Kua Bay, ao norte de Kona, na Big Island, no Havaí

Com as populares cadeiras-mochilas, banhistas chegam à Kua Bay, ao norte de Kona, na Big Island, no Havaí


A maioria dos vôos para a Big Island chega no aeroporto internacional de Kona, que embora não seja a capital da ilha, é a cidade com maior infraestrutura turística. A melhor forma de se movimentar por aqui é alugando um carro, percorrendo a ilha do alto do Mauna Kea aos campos de lava e vulcões do Hawaii Volcano National Park (veja um roteiro resumido de Big Island aqui).

Admirando o mar ao sul da Big Island, no Havaí

Admirando o mar ao sul da Big Island, no Havaí


Nós chegamos à Ilha pelo aeroporto internacional de Hilo, a capital da Big Island, por isso o nosso roteiro começou pela costa leste, percorreu as montanhas e vulcões e chegou à costa oeste pelo sul da ilha, explorando nos últimos dias a belíssima costa de Kona.

Nosso jipe nos leva pelo difícil caminho da Green Sand Beach, no sul da Big Island, no Havaí

Nosso jipe nos leva pelo difícil caminho da Green Sand Beach, no sul da Big Island, no Havaí


O roteiro litorâneo começou no ponto mais ao sul da ilha, não coincidentemente também referido como o ponto mais ao sul dos Estados Unidos da América. O Hawaii é o mais tropical dos estados americanos e o South Point é o ponto mais austral de todo o país.

Passeio na ponta sul da Big Island, no Havaí

Passeio na ponta sul da Big Island, no Havaí


O South Point está sobre uma longa costa de penhascos rochosos com uma bela vista do Oceano Pacífico. Pescadores locais ficam no alto dos penhascos em busca da janta do dia, enquanto turistas chegam e vão nos seus jipes abertos, alguns bravos o suficiente para saltar do alto da pedra no mar azul abaixo.

Mergulho no penhasco que forma a ponta mais ao sul dos Estados Unidos, no sul da Big Island, no Havaí

Mergulho no penhasco que forma a ponta mais ao sul dos Estados Unidos, no sul da Big Island, no Havaí


O único meio de voltar à terra firme é através de uma escada, no ponto mais ao sul da Big Island, no Havaí

O único meio de voltar à terra firme é através de uma escada, no ponto mais ao sul da Big Island, no Havaí


A poucos quilômetros dali está a estrada para Papakolea ou Green Sand Beach, uma das duas praias de areias verdes em todo o mundo. As areias verde oliva são constituídas por olivinas, minerais vulcânicos raríssimos apenas encontrados aqui e em uma praia no arquipélago de Galápagos. A praia está na baía do Pu´hu Mahana um cone de cinzas vulcânicas formado há 49 mil anos.

A bela praia de Green Sand Beach, no sul da Big Island, no Havaí

A bela praia de Green Sand Beach, no sul da Big Island, no Havaí


O seu acesso é feito por uma estrada off road (5km), quem não está acostumado a dirigir em terrenos bem esburacados e acidentados deve preferir pegar uma carona (em torno de 20 dólares por pessoa), com um dos locais que oferece transporte de carro até lá. Se você tem tempo, a melhor opção é caminhar até a praia pela mesma trilha utilizada pelos carros, sentindo o vento do litoral e com vistas lindas do Pacífico.

O difícil caminho para a Green Sand Beach, no sul da Big Island, no Havaí

O difícil caminho para a Green Sand Beach, no sul da Big Island, no Havaí


Chegando à Green sand Beach, ou praia das areias verdes, no sul da Big Island, no Havaí

Chegando à Green sand Beach, ou praia das areias verdes, no sul da Big Island, no Havaí


Nós havíamos pago um valor extra no carro alugado para poder usar o 4x4 e matar as saudades de umas estradas mais aventurescas. Foram quase 30 minutos para transpor os 5km de trilha entre pedras, buraqueiras e terra, procurando qual seria o caminho correto entre tantas trilhas erodidas. Finalmente chegamos à Papakolea, a praia de areias verdes!

Nosso jipe nos leva pelo difícil caminho da Green Sand Beach, no sul da Big Island, no Havaí

Nosso jipe nos leva pelo difícil caminho da Green Sand Beach, no sul da Big Island, no Havaí


O cenário é lindo e as areias são mesmo verdes. Vale a pena o perrengue para conferir mais esta beleza havaiana.

Como o próprio nome diz, as areias são mesmo verdes na Green Sand Beach, no sul da Big Island, no Havaí

Como o próprio nome diz, as areias são mesmo verdes na Green Sand Beach, no sul da Big Island, no Havaí


Ali perto, um pouco mais à leste, seguindo pela estrada principal está a Punaluu Beach ou Black Sand Beach, eleita uma das mais bonitas da ilha. Nós não tivemos tempo de parar, mas sabemos que além de linda, tem fácil acesso e boa infraestrutura.

Delicioso mergulho nas águas azuis do mar ao sul da Big Island, no Havaí

Delicioso mergulho nas águas azuis do mar ao sul da Big Island, no Havaí


O litoral de Kona é todo elevado, grandes montanhas que terminam no mar com lindas baías e algumas praias de pedras, parques históricos havaianos e bons pontos de mergulho. Dirigindo em direção à Kona, antes de chegar à cidade de Captain Cook, você estará próximo ao Pu´uhonua o Honaunau National Historical Park. Reserve uns 30 minutos pelo menos para ver o parque, com esculturas e cabanas havaianas tradicionais, além das várias tartarugas que costumam ser vistas por ali.

O parque histórico de Pu'uhonua, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

O parque histórico de Pu'uhonua, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí


Antiga canoa havaiana no parque histórico de Pu'uhonua, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

Antiga canoa havaiana no parque histórico de Pu'uhonua, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí


Se você gosta de snorkel ou mergulho, a baía de Honaunau, ao lado do parque, é um dos melhores pontos de shore dive para ver vida marinha e os belíssimos corais do Pacífico. Se é mergulhador, leve equipamento e tanques de mergulho que podem ser alugados em qualquer operadora de mergulho e aproveite os corais mais saudáveis que estão ao longo da costa.

Peixes nadam por entre os corais de Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

Peixes nadam por entre os corais de Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí


Dirija mais 30 minutos ao norte e chegará à Kealakekua Bay para fazer um snorkel com os golfinhos. Se quiser mesmo encontrá-los, terá que incluir o local na programação do dia seguinte, as 6 da manhã, quando os golfinhos retornam da caça para descansar na baía. Nós fomos até lá cedinho, mas não os encontramos. Voltamos mais tarde e eles já estavam longe, mais perto do Captain Cook Monument. A dica é alugar um caiaque para atravessar a baía (60 dólares e 20 minutos remando) ou agendar no dia anterior um barco de turismo que te leva direto lá (150 dólares).

As belas e tranquilas águas da baía dos golfinhos, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

As belas e tranquilas águas da baía dos golfinhos, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí


Ao norte da cidade de Kona estão as praias mais bonitas deste litoral. Praias de areias brancas e ares de paraíso perdido no meio do Pacífico. Só não está totalmente perdido se você for até a praia em um final de semana, quando os locais se divertem em família e grupos de amigos se reúnem para o surf ou body board. Se tiver que escolher apenas uma, a nossa dica é ir até a Kua Bay, que reúne todos os pré-requisitos para um paraíso tropical à beira mar.

Manhã de muito sol e céu azul em Kua Bay, ao norte de Kona, na Big Island, no Havaí

Manhã de muito sol e céu azul em Kua Bay, ao norte de Kona, na Big Island, no Havaí


Descolando um tubo na praia de Kua Bay, ao norte de Kona, na Big Island, no Havaí

Descolando um tubo na praia de Kua Bay, ao norte de Kona, na Big Island, no Havaí


Praia, mergulhos, sítios arqueológicos havaianos, charmosos B&B ou grandes resorts com toda a infraestrutura turística mais american que você imaginar, não interessa qual seja o estilo de férias praianas que você está procurando,, sem dúvida irá encontrar aqui em Kona.

Hospedagem
Em Kona ficamos hospedados na casa de David e Eliane, ele neozelandês e ela suíça. Eles construíram alguns quartos na sua casa, entre Captain Cook e Kona e a transformaram em um Bed & Breakfast que ajudou a pagar a faculdade dos filhos. O quarto maravilhoso tem vista para o mar e o delicioso café da manhã é servido na sua casa, com frutas, ovos, pães, ao gosto do freguês com a companhia do simpatissíssimo casal. David é pastor evangélico, tem o dom da palavra e várias histórias lindas para contar. Foi um encontro belíssimo, recomendamos!

O maravilhoso café da manhã no B&B em Kona, na Big Island, no Havaí

O maravilhoso café da manhã no B&B em Kona, na Big Island, no Havaí

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Zancudo, Sol y Mar

Costa Rica, Zancudo

O vasto Oceano Pacífico em Zancudo, no litoral da Costa Rica

O vasto Oceano Pacífico em Zancudo, no litoral da Costa Rica


Zancudo, nosso primeiro destino na Costa Rica, fica no litoral sul, ainda próximo à fronteira com o Panamá. Uma praia imensa de areias negras, mar que varia entre verde e os tons escuros do imenso Rio Coto Colorado que deságua no Golfo Dulce.

Grande rio no caminho para as praias de Zancudo e Pavones, no litoral Pacífico da Costa Rica

Grande rio no caminho para as praias de Zancudo e Pavones, no litoral Pacífico da Costa Rica


Os coqueiros e as águas mornas do Pacífico costa-riquense nos surpreendem, finalmente teremos uma praia pacífica para entrar em harmonia com o maior dos oceanos na terra!

Praia de areia escura de Zancudo, no litoral Pacífico da Costa Rica

Praia de areia escura de Zancudo, no litoral Pacífico da Costa Rica


O plano inicial era irmos para a famosa praia de Pavones, refúgio de surfistas mais ao sul já na saída do mesmo golfo. Embora tenhamos tentado, infelizmente o surf não é o nosso forte, então mudamos os planos e ficamos nesse paraíso intocado que parece ter sido descoberto apenas pelos zancudos, que nos atacam todos os dias quando o sol se põe.

Belo fim de tarde na praia de Zancudo, no litoral Pacífico da Costa Rica

Belo fim de tarde na praia de Zancudo, no litoral Pacífico da Costa Rica


A vila não possui exatamente um centro, mas um agrupamento de casas em uma ou duas ruas principais da mesma rodovia de terra que acaba às margens do rio. Peixes frescos, frutas e dois restaurantes são facilmente identificados. Pouco antes deste centro uma placa nos atraiu: cabinas, wi-fi e fresh tuna! Sim, inglês é claro, já lhes contamos que Costa Rica é o paraíso tropical dos estado-unidenses?

A Pousada Sol y Mar em Zancudo, no litoral Pacífico da Costa Rica

A Pousada Sol y Mar em Zancudo, no litoral Pacífico da Costa Rica


Lori e Rick estão aqui há 12 anos e construíram esse lugar sensacional, a Pousada Sol y Mar em Zancudo. Um ambiente super agradável, bar sempre animado com expats e turistas, uma deliciosa cozinha comandada pela simpaticíssima Yoco e Carla, sempre nos recepcionando com seu sorriso.

Socializando no bar da pousada beira-mar em Zancudo, no litoral Pacífico da Costa Rica

Socializando no bar da pousada beira-mar em Zancudo, no litoral Pacífico da Costa Rica


Além de muita tranqüilidade, águas mornas e uma praia plana ótima para longas caminhadas, a região oferece ainda boas saídas de pesca para os amantes deste esporte.

A ponta de Zancudo, no litoral Pacífico da Costa Rica, onde rio e mar se encontram

A ponta de Zancudo, no litoral Pacífico da Costa Rica, onde rio e mar se encontram


Aqui se encontram uns dois ou três resorts mais bacanudos especializados no assunto. Com mais tempo, energia e um carro 4x4 também rolam uns passeios por rotas alternativas até Pavones.


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Foram (quase) dois dias de tranqüilidade total em uma cabina de frente para os coqueiros, em frente ao mar. À nossa frente, do outro lado da península, a famosa, porém pouco explorada Península de Osa, mas este já é papo para outro post.

Belo fim de tarde na praia de Zancudo, no litoral Pacífico da Costa Rica

Belo fim de tarde na praia de Zancudo, no litoral Pacífico da Costa Rica

Costa Rica, Zancudo, Golfito, Golfo Dulce, mar, Pacífico, Pavones

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San Miguel de Allende

México, San Miguel de Allende

As cores da catedral de San Miguel de Allende, no México

As cores da catedral de San Miguel de Allende, no México


Antes um Pueblo Mágico, hoje Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco, San Miguel de Allende é uma das mais belas cidades coloniais no México central. Fundada em 1.542 pelo monge franciscano Frei Juan de San Miguel, recebeu um novo endereço assim que fontes de água termal foram descobertas pelos astutos cachorros do Frei San Miguel.

Templo de San Francisco, em San Miguel de Allende, no México

Templo de San Francisco, em San Miguel de Allende, no México


Anos mais tarde teve um papel importante na Guerra da Independência mexicana, sendo a terra natal de um dos líderes da independência, Ignácio de Allende. Allende foi capturado no período da guerra quando marchava aos EUA para buscar armas, foi fuzilado e decapitado. A sua cabeça foi exposta na Alhóndiga de Granaditas, uma das praças centrais de Guanajuato, a capital do estado. Em 1826 o povoado de San Miguel foi elevado à cidade, que em sua homenagem aderiu ao nome do herói local, tornando-se San Miguel de Allende.

Caminhando em praça de San Miguel de Allende, no México

Caminhando em praça de San Miguel de Allende, no México


Nos idos de 1900 a cidade foi sendo abandonada e quase se transformou em um pueblo fantasmo, porém já em 1926 foi declarada monumento histórico nacional, devido ao seu valor histórico de origem colonial. A arquitetura Barroca-Neoclássica foi redescoberta por artistas de outras partes do mundo, que se mudaram e começaram movimentos culturais, formando dois dos mais conhecidos institutos de arte do país, o Instituto Allende e a Escuella de Bellas Artes.

Igreja da 3a ordem, em San Miguel de Allende, no México

Igreja da 3a ordem, em San Miguel de Allende, no México


Pátio do nosso hotel, um antigo convento em San Miguel de Allende, no México

Pátio do nosso hotel, um antigo convento em San Miguel de Allende, no México


Assim, após a Segunda Guerra Mundial, a charmosa cidade de San Miguel de Allende se tornou um refúgio para soldados americanos fora de serviço, que viam na cidade mexicana uma ótima opção de vida, clima ameno, águas termais e atividades educacionais ligadas ao Instituto Allende. Hoje grande parte da população da cidade é formada por expatriados americanos, canadenses, europeus, o que traz para cidade um ar mais cosmopolita, restaurantes para todos os gostos e bolsos, galerias de arte e um ar sempre festivo.

Venda de bonecas nas ruas de San Miguel de Allende, no México

Venda de bonecas nas ruas de San Miguel de Allende, no México


Sobre as festas da cidade, “Todas las semanas del año San Miguel tenemos fiestas, nos gusta mucho las fiestas!” me contou Dona Maria, na sua lavanderia. Segundo ela a mais bonita acontece durante o último final de semana de setembro e comemora o dia do padroeiro da cidade, San Miguel Arcángel. Todas as ruas ficam enfeitadas, todas as igrejas e os santos recebem roupas especiais feitas a mão pelas artesãs da cidade, que a cada ano se superam na beleza e criatividade. Deve ser uma festa linda!

Fogos de artifício em noite de festa em San Miguel de Allende, no México

Fogos de artifício em noite de festa em San Miguel de Allende, no México


A igreja parece se indendiar, mas são apenas fogos de artifício em noite de festa em San Miguel de Allende, no México

A igreja parece se indendiar, mas são apenas fogos de artifício em noite de festa em San Miguel de Allende, no México


Nós tivemos a sorte de chegar à cidade exatamente na semana de festividades de aniversário de Ignácio Allende, com direito a parada militar, bandas marciais com escolares de todas as idades, festas e queimas de fogos. A demonstração do poder militar em um país tão assolado pela guerra do narcotráfico é até tocante, mas o sentimento era de pura alegria e orgulho.

Desfile militar em dia de festas em San Miguel de Allende, no México

Desfile militar em dia de festas em San Miguel de Allende, no México


Soldados desfilam fortemente armados em veículo militar em dia de festa na cidade de San Miguel de Allende, no México

Soldados desfilam fortemente armados em veículo militar em dia de festa na cidade de San Miguel de Allende, no México


As crianças com seus uniformes para ocasiões de festa, tocando maravilhosamente nas bandas marciais eram um show a parte! A praça estava toda decorada com estátuas e faixas para o herói da cidade.

Dia de festas e desfiles em San Miguel de Allende, no México

Dia de festas e desfiles em San Miguel de Allende, no México


Dia de festas e desfiles em San Miguel de Allende, no México

Dia de festas e desfiles em San Miguel de Allende, no México


Assim, nos deixamos levar pelas festas e histórias, sem um guia na mão e pontos certos para as próximas fotografias, sem muitos planos e roteiros.

Rua colorida do centro histórico de San Miguel de Allende, no México

Rua colorida do centro histórico de San Miguel de Allende, no México


Para mim, a melhor forma de conhecer uma cidade é assim, caminhando, sentindo, conversando com seus moradores e nos deixando levar pelo seu próprio ritmo. Principalmente se é uma cidade pequena, onde o principal atrativo é a cidade em si, sua arquitetura e o seu povo. San Miguel é uma cidade que nos permite fazer isso, afinal em uma viagem tão longa, é importante nos deixarmos simplesmente viver.

O público aompanha interessado a queima de fogos de artifício em noite de festa na cidade de San Miguel de Allende, no México

O público aompanha interessado a queima de fogos de artifício em noite de festa na cidade de San Miguel de Allende, no México

México, San Miguel de Allende, Cidade Colonial, cidade histórica, Ignácio Allende, Patrimônio Histórico da Humanidade

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São Félix do Jalapão

Brasil, Tocantins, São Félix do Tocantins

O fervedouro Alecrim, em São Félix do Tocantins, região do Jalapão - TO

O fervedouro Alecrim, em São Félix do Tocantins, região do Jalapão - TO


São Félix do Tocantins, mais conhecido como São Félix do Jalapão, é apenas uma passagem para a maioria dos turistas que vem de Palmas para Mateiros. Porém essa cidadezinha também tem seus atrativos turísticos. Chegamos no final da tarde, após a epopéia descrita no post anterior, tudo o que precisávamos era de um banho, uma bebida gelada e comida. Nos instalamos na Pousada Capim Dourado, dica do nosso amigo e leitor Luis.

Nossa pousada em São Félix do Tocantins, no Jalapão - TO

Nossa pousada em São Félix do Tocantins, no Jalapão - TO


As coisas estavam meio confusas ali, pois a Antonia teve que sair para cuidar do marido que tinha acabado de se acidentar de moto. Tomamos um banho rápido e cruzamos a rua para a pracinha onde Greycieni tem uma lanchonete e pizzaria. Sua irmã Luiza estava tomando conta e preparou para nós um misto quente e um pastel de carne, nem preciso dizer que estavam deliciosos, com a fome que eu estava! Rsrsrs! Brindamos o nosso feito com uma merecida cerveja gelada! Demos uma assuntada e não perdemos tempo, fomos aproveitar o fim de tarde para receber a nossa merecida recompensa: conhecer as maravilhas deste Jalapão!

Transporte por burros, ainda muito comum em em São Félix do Tocantins, no Jalapão - TO

Transporte por burros, ainda muito comum em em São Félix do Tocantins, no Jalapão - TO


Fervedouros são relativamente comuns por aqui, mas eu nunca tinha ouvido falar. O Rodrigo tentou me explicar o que era. Uma nascente de água que você vê a água brotando da areia, pode se banhar e não consegue afundar. Eu já havia visto algumas nascentes em Bonito – MS, mas não tentei ficar pulando em cima dela para afundar. Chegamos ao Fervedouro do Alecrim, pertinho da cidade, na mesma direção da Prainha. Um lago com um fundo de areia branca em torno de um bananal, o povo costuma plantar banana nessas áreas mais encharcadas e de água morna.

Nadando no fervedouro Alecrim, em São Félix do Tocantins, região do Jalapão - TO

Nadando no fervedouro Alecrim, em São Félix do Tocantins, região do Jalapão - TO


O Rodrigo entrou e ficou esperando a minha reação. Água transparente, caminhei para o centro do lago, onde vemos o chão de areia e logo o pé afundou e não achei o fundo! O pé afunda na areia, uma espécie de areia movediça, mas ainda menos densa. Dá uma agonia no começo medo de enfiar o pé lá, sabe lá o que tem no fundo! Aos poucos fui tomando coragem e logo já estava enfiando a mão e a cabeça para tentar afundar. É muito engraçado, uma experiência completamente estranha para os nossos sentidos. Olhamos um fundo e não conseguimos pisar nele, pegamos na areia e não conseguimos senti-la. Tentamos e não conseguimos afundar, esse negócio mexe com a nossa lógica, muito doido!

Tentando afundar no fervedouro Alecrim, em São Félix do Tocantins, região do Jalapão - TO

Tentando afundar no fervedouro Alecrim, em São Félix do Tocantins, região do Jalapão - TO


Dali seguimos para a prainha, nas margens de um rio próximo ao Alecrim, já no caminho de volta para São Félix. A praia já tem iluminação e tudo, mas estava apagada hoje, vazia, só eu e o Rodrigo. Demos um tchibum gostoso, lavamos a alma e fugimos das muriçocas do fim da tarde.

A prainha, em São Félix do Tocantins, região do Jalapão - TO

A prainha, em São Félix do Tocantins, região do Jalapão - TO


Antonia voltou à pousada e preparou uma comidinha caseira para nós, os esfomeados que não viam a cor de um bom prato há uns dois dias. Rsrsrs! Depois disso fui até a lanchonete e fiquei conversando com Wesley e Fernanda, que trabalham na Secretaria do Meio Ambiente em Palmas e estão aqui a trabalho. Conheci também Greycieni, super envolvida nos assuntos da comunidade e do desenvolvimento turístico da cidade. Ela foi até a Chapada Diamantina, referência de ecoturismo no Brasil, para aprender mais sobre infra-estrutura, serviços e atendimento turístico a convite do Governo Federal. São Félix ainda está começando mas tem um futuro promissor! Mais um cantinho bacana desse Brasilzão.

Divertindo-se no fervedouro Alecrim, em São Félix do Tocantins, região do Jalapão - TO

Divertindo-se no fervedouro Alecrim, em São Félix do Tocantins, região do Jalapão - TO

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Batendo Perna

Argentina, Salta

Catedral de Salta - Argentina

Catedral de Salta - Argentina


Dia de compras em Salta. Amanhã teremos uma longa estrada pela frente e eu tinha que aproveitar a cidade grande e os os bons preços argentinos para resolver algumas pendências. As lojas abrem até as 13h e reabrem apenas as 16h, aquele famosos horário da siesta, famosa na Espanha e que a Argentina pelo jeito aderiu.

Pronto para devorar enorme sanduíche em Salta - Argentina

Pronto para devorar enorme sanduíche em Salta - Argentina


Esperando as lojas abrirem, tivemos um almoço gostoso no café do Hotel Victória Plaza na Praça 9 de Julho. O Ro ficou no hotel, enquanto eu saí para as ruas. Esta semana começaram as comemorações da Padroeira da cidade de Salta, as ruas estavam lotadas, não apenas de turistas, como também de estudantes que vieram em excursões à Catedral de Salta para homenagens, missas, etc.

Catedral em Salta - Argentina

Catedral em Salta - Argentina


Rodei o centro de Salta inteiro, consegui consertar o meu óculos de sol, comprar os cremes indicados pela dermatologista na farmácia Sudamericana, uma das mais antigas da cidade. Lá foi que descobri que os salteños tem um ritmo meio baiano para as coisas, fazem tudo com muuuita calma e ao mesmo tempo sendo super atenciosos.

Interior da Igreja de São Francisco em Salta - Argentina

Interior da Igreja de São Francisco em Salta - Argentina


Outro item da minha lista de compras eram casacos de frio próprios para montanhismo. Logo estaremos chegando no Perú onde pretendemos fazer algumas trilhas em Huaráz, na Cordilheira Branca. Encontrei uma loja de produtos argentinos muito bacana, chamada Montagne. Os produtos me pareceram compatíveis com as marcas norte-americanas mais conhecidas e os preços eram pelo menos a metade!

Entrada do Convento de San Bernardo, em Salta - Argentina

Entrada do Convento de San Bernardo, em Salta - Argentina


Fiquei umas 4 horas andando, fotografando e pesquisando lojas e farmácias, até uma depilação eu descolei. Todos os salteños foram completamente gentis e prestativos, fora que sem o Ro por perto para falar português, fui afiando ainda mais meu espanhol. Não sou do tipo gastadeira e freqüentadora de shoppings, mas sem dúvida essa pernada valeu a pena, gastei 50% do que gastaria comprando os mesmos cremes e casacos no Brasil. Vamos ver se vou ficar mais jovem e quentinha como os produtos prometem!

Fim de tarde na Plaza 9 de Julio, em Salta - Argentina

Fim de tarde na Plaza 9 de Julio, em Salta - Argentina

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¿ y la puente?

Guatemala, Antigua, Cobán

A ponte levada pelas chuvas no caminho para Cobán, na Guatemala

A ponte levada pelas chuvas no caminho para Cobán, na Guatemala


Uma das vantagens de estarmos de carro é que podemos escolher caminhos diferentes, fora da rota mais batida de todos os viajantes. A rota Antigua - Semuc Champey é relativamente batida, milhares de vans partem de Antigua com dezenas de turistas cada uma, em uma viagem de 5 horas, sendo 3 até Cobán por um lindo asfalto e 2 e pouco para Semuc, por uma estrada secundária super curva, parte asfaltada e parte de pura terra e pedra. Se na linda e confortável Fiona esse trecho já é chato, imagino apertado em uma van...


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Bem, nós olhamos o nosso mapa xerocado e colado com durex pelos simpáticos agentes aduaneiros guatemaltecos e, sem perguntar a ninguém decidimos, vamos por essa estrada, passando por San Juán de Sacatepéquez e Salamá. Um roteiro meio doido, sairíamos do melhor asfalto e das duplas, mas escaparíamos de mais tráfico entre Antigua e a capital Guate.

Aqui é possível perceber a estrada pelo rio no caminho para Cobán, na Guatemala

Aqui é possível perceber a estrada pelo rio no caminho para Cobán, na Guatemala


Eu, sempre que tenho uma chance dou aquela embarcada e durmo como um anjo, pois do mesmo jeito que as curvas me deixam mareada e enjoada, elas me embalam para um sono gostoso que às vezes dá até sonho. Sei que lá pelas tantas, ainda grogue de sono olho para frente e eis que não temos ponte! Um baita rio, três caminhonetes de locais paradas e a ponte estava uns 100m rio abaixo.

A maior e mais profunda travessia de rio feita pela Fiona até agora, no caminho para Cobán, na Guatemala

A maior e mais profunda travessia de rio feita pela Fiona até agora, no caminho para Cobán, na Guatemala


“Foi há um ano, na época chuvosa, que o rio subiu e levou a ponte e até agora ninguém nem deu sinal que irá retornar para colocá-la no lugar”, nos contou um morador. Eu só pensei... caraca, eu sabia que deveríamos ter perguntado sobre essa estrada! E agora? Como faremos para passar?

“Ah! Espera um minutinho aí que já vem aí um guia, ele te mostra por onde passar.”
“Tem certeza?” – perguntamos... já pensou? Passar aí e o rio levar a Fiona embora???
“Ahh sim, “é doble tración”? Entonces, seguindo ele direitinho vocês passam com esse carro.”

Um guia nos leva através de um rio no caminho para Cobán, na Guatemala

Um guia nos leva através de um rio no caminho para Cobán, na Guatemala


Beleza, vamos que vamos! Apareceu o tiozinho, baixamos pela rampa lateral a ex-carretera que estava ali, passamos o 4 x 4, máquinas a postos e pé na tábua! A Fiona ficou abaixo de mais de um metro de água! Eu estava com a janela aberta tirando fotos e a água estava na metade da porta!

Um guia nos leva através de um rio no caminho para Cobán, na Guatemala

Um guia nos leva através de um rio no caminho para Cobán, na Guatemala


Fiona se comportou direitinho e logo chegamos a parte mais rasa, demos os 20 quetzales para o rio (+ ou - 5 reais) e voltamos ao asfalto seco, prontos para uma Gallo na biroquinha com vista para a ex-ponte e o vale. São aquelas emoções que "uno" não esquece!

A magnífica paisagem do interior da Guatemala no caminho para Cobán

A magnífica paisagem do interior da Guatemala no caminho para Cobán


Muita estrada e muitas curvas depois, chegamos a Cobán, morrendo de fome! A cidadezinha de forte colonização alemã não tem muitos atrativos turísticos, mas vale a passada pelo restaurante El Bistrô, com nome francês, mas uns pães alemães deliciosos! Fizemos um almoço tardio, enquanto o sol se punha e a gente congelava nas terras altas guatemaltecas.

A Fiona vai fazendo ondas na travessia de rio no caminho para Cobán, na Guatemala

A Fiona vai fazendo ondas na travessia de rio no caminho para Cobán, na Guatemala


Acabamos decidindo dormir em San Pedro Carchá, alguns quilômetros adiante, em um hotel colonial na beira da estrada. Aventura o bastante para o dia de hoje, amanhã seguiremos à Semuc Champey.

Guatemala, Antigua, Cobán, América Central, Estrada, Rio, travessia

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As três pontas

Brasil, Bahia, Salvador

Sol se pondo na Baía de Todos os Santos, visto de Pedra Furada, em Salvador - BA

Sol se pondo na Baía de Todos os Santos, visto de Pedra Furada, em Salvador - BA


A cidade de Salvador tem um formato meio triangular e por isso possui 3 pontas sinalizadas por famosos faróis: o Farol de Itapoã, o Farol da Barra e o terceiro não tão falado, mas não menos importante, Farol da Ponta do Humaitá e Forte de mesmo nome da Igreja ali localizada, Igreja da Nossa Senhora de Mont Serrat, construída em 1650. A Ponta do Humaitá possui uma vista de 270° para a baía e a praia de Boa Viagem. A praia estava lotada, todos aproveitando o sabadão de feriado para um futeba, peixinho frito e cerveja gelada!

Praia cheia num sábado em Salvador - BA

Praia cheia num sábado em Salvador - BA


Nós fugimos deste agito e fomos direto para a Pedra Furada, lugar indicado pela Lívia para almoçarmos uma comida típica. A Pedra Furada é uma ruazinha próxima à Ponta do Humaitá que possui alguns restaurantes voltados para o mar, com uma bela vista, cerveja gelada, som ao vivo e o melhor, pouco freqüentado pelos turistas. Almoçamos um prato diferente chamado Arrumadinho, parece um feijão tropeiro com lingüiça e carne de porco picadas, farofa e um tipo de feijão diferente, verde. Sou suspeita para falar, mas é um prato delicioso, pois eu adoro feijão!

Sol se pondo na Baía de Todos os Santos, visto de Pedra Furada, em Salvador - BA

Sol se pondo na Baía de Todos os Santos, visto de Pedra Furada, em Salvador - BA


Ainda na Península de Itapagipe se encontra a igreja mais visitada de Salvador, quiçá do Brasil, a Igreja do Nosso Senhor do Bonfim. Chegamos no horário da missa da tarde, igreja lotada e com vários grupos de romeiros de todos os lados.

Igreja do Bonfim, em Salvador - BA

Igreja do Bonfim, em Salvador - BA


Na porta, vários ambulantes cadastrados com numeração e tudo para venda de fitinhas do Senhor do Bonfim, chaveiros, escapulários, terços e até outros objetos de sorte demonstravam o sincretismo religioso da Bahia.

As famosas fitinhas do Bonfim, em Salvador - BA

As famosas fitinhas do Bonfim, em Salvador - BA


Nosso próximo compromisso era só as 20h no Teatro Vila Velha, então consegui convencer o Rodrigo a ir até o MAM, Museu de Arte Moderna, que fica no Solar do Unhão. Eu já conhecia, mas o Ro às vezes é um pouco reticente em conhecer este tipo de exposição. Todos os sábados as 18h rola um Jam Section de Jazz no MAM, cenário perfeito, música boa, programa delicioso! O parque de obras à beira mar faz o espaço ficar ainda mais mágico.

Visitando o MAM de Salvador - BA

Visitando o MAM de Salvador - BA


Consegui convencê-lo já que era caminho, chegamos lá as 18h30 e pudemos só dar uma volta rápida, já que ele resolveu apostar com o guardador de carro que pagaria 10 reais se demorasse mais de 30min... aí quem tem que sair correndo sou eu, tudo para o moço não perder uma aposta. 19h já estávamos no Teatro Vila Velha comprando os nossos convites para assistir à peça “A Bença” do Bando de Teatro do Olodum.

Apresentação do Grupo de Teatro do Olodum no Teatro Vila Velha em Salvador - BA

Apresentação do Grupo de Teatro do Olodum no Teatro Vila Velha em Salvador - BA


Um espetáculo que faz jus ao título, A Bença comemora os 20 anos do bando pedindo “a bença” aos mais velhos, mais experientes, fazendo reverência a sabedoria dos nossos ancestrais. A montagem de teatro contemporâneo mistura elementos do candomblé, danças e músicas africanas com recursos super modernos de vídeo, exibindo em dois telões depoimentos de grandes personagens do teatro e da cultura negra. Um banho de cultura e um show à parte nestes nossos 1000dias.

Na Ponta do Humaitá, em Salvador - BA

Na Ponta do Humaitá, em Salvador - BA


Um dia que começou na Ponta do Humaitá, passou pelo Bonfim e terminou no teatro Vila Velha não poderia ser mais significativo. Hoje unimos as três pontas soteropolitanas: a beleza natural do Humaitá, o sincretismo religioso no Bonfim e a cultura baiana e negra de altíssima qualidade no Teatro Vila Velha.

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