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Boa tarde Ana tudo bem? Estou me programando para uma viagem e quero conh...
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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Adi Barbosa (23/03)
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Condições ideais para a prática de kitesurf em Cumbuco - CE
Os ventos cearenses são famosos e muito procurados para os esportes aquáticos como o windsurf e o kite surf. Há apenas 25km de Fortaleza encontramos o paraíso dos kite surfers, chegamos a Cumbuco! Toda a costa do Ceará é muito procurada para a prática deste esporte, pois possui ótimos ventos e locais apropriados para todos os níveis. Cumbuco, entretanto, foi o lugar com maior infra-estrutura e número de kites que já vimos durante toda a viagem! Eu só tinha visto algo parecido lá na Lagoa e na praia do Ibiraquera, em Garopaba, outro dos principais pontos de kite no litoral brasileiro.
Condições ideais para a prática de kitesurf em Cumbuco - CE
Os iniciantes geralmente procuram lagoas, lugares de água bem calma e rasa que facilitam levantar a cada tombo ou queda da pipa. Depois de algumas noções básicas de vento e pilotagem do kite começa a prática com a prancha. A evolução do aluno vai depender da facilidade que ele tem com o equipamento, a compreensão dos ventos, etc. Quanto mais experiente ele se tornar, mais desafios serão dados, como trocar a lagoa pelo mar. Depois de dominadas as manobras básicas, começam as manobras mais complicadas, como surfar e “dropar” ondas e outras mais radicais, piruetas e rodopios voando alto com o kite.
Muito sol e vento em Cumbuco - CE
Há tempos tenho vontade de aprender, mas para isso temos que estar dispostos e encarar uma sessão de no mínimo 8 horas de aula, que custam em média 750,00 o pacote. É uma semaninha pelo menos para fechar estas aulas e começar a ficar em pé. Depois disso muuuito treino e empenho para conseguir relaxar e aproveitar. Eu quero! Só falta termos tempo e disposição ($$$)! Rsrsrs!
A nossa passagem por Cumbuco foi rápida, almoçamos, pegamos uma prainha e ficamos babando nos kites fazendo suas super manobras. Imagino que a sensação do kite deve ser de uma liberdade tremenda! E para nós que estamos olhando de fora parece tão fácil! Vamos ver, quem sabe em Jeri não tomamos coragem!
Fim de tarde na praia da Lagoinha - CE
Seguimos viagem para a praia de Lagoinha. Tem chovido muito em toda esta região, já dizem que só neste começo de inverno choveu mais que em todo o inverno do ano passado! Com isso as lagoas estão cheias, os campos de carnaubais encharcados, do jeito que elas gostam. Chegamos à Lagoinha no final da tarde com uma trégua da chuva e decidimos sair dar uma corrida na praia e acabamos presenciando um pôr-do-sol maravilhoso! Infelizmente sem fotos, já que para a corrida saímos sem máquina.
Fim de tarde na praia da Lagoinha - CE
Lagoinha é uma praia que está começando a ser urbanizada, já possui um punhado de pousadas, 2 grandes à beira mar e outras no alto do morro, onde fica a vila. A única má notícia daqui é que está em andamento uma construção grosseira gigantesca à beira da praia. Um hotel imenso e vários chalés ao lado que parecem ser do mesmo projeto. Bem que poderia ser embargada por algum órgão ambiental e implodida! Motivo: estragou a paisagem e tirou a vista de um dos pores do sol mais bonitos que já vimos durante toda a viagem!
Hotel em construção na praia de Lagoinha - CE
Reflexos no vidro da Igreja da Pampulha em Belo Horizonte - MG
Hoje trabalhamos bastante pela manhã e fomos conhecer um dos mais famosos restaurantes de comida tradicional mineira, o Dona Lucinha, delicioso!
Coleção de pingas no Dona Lucinha, em Belo Horizonte - MG
Caminhamos e fizemos a digestão visitando o Espaço Cultural TIM – UFMG, que hoje já estava aberto. Um museu interativo, com diversas atrações, desde um planetário até exposições que mostravam a origem do universo do ponto de vista científico e religioso. Através das lendas dos povos antigos dos cinco cantos do mundo, a exposição apresenta as cosmogonias Judaico-Cristã, Grega, Maia-Quiché, Maxakali e Yorubá contadas nas suas respectivas línguas. O áudio é direcionado e posicionado em frente ao painel com a imagem representativa de cada mito, podendo ser acompanhada em português através da legenda que está no chão. Maravilhoso!
Espaço TIM em Belo Horizonte - MG
Continuamos explorando a cidade, agora na parte externa. Vamos para a Lagoa da Pampulha e sua respectiva Igreja. Primeira obra do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, construído por JK, com uma equipe de artistas fraca: Oscar Niemeyer, Burle Marx e Candido Portinari são só alguns dos nomes que idealizaram e realizaram a obra.
A Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte - MG
Final da tarde e pôr do sol no alto do Mangabeiras e finalmente a Ladeira do Amendoim. Ainda bem que meu pai não atendeu ao meu pedido, quando chorei no carro para ele desviar de Ouro Preto para BH por que eu queria conhecer a tal ladeira. É legal, parece mesmo que estamos subindo, mas não tem nada de ladeira, o que torna tudo menos impressionante.
Praça do Papa, nas Mangabeiras, em Belo Horizonte - MG
Dia cheio e a noite segue no mesmo pique. Não quisemos dar o trabalho da Karina nos hospedar, mas demos o trabalho de nos receber, afinal ficamos muito curiosos de conhecer esta anfitriã super descolada do Couch Surfing! Invadimos o aniversário da Carol, roomie da Karina, já que era a única noite em que poderíamos conhecê-las. Foi divertidíssimo! Um encontro prioritariamente feminino e lá estava o Rodrigo, bendito fruto se divertindo. Eu, Ka, Carol, Bel, Fabi, Sandra, Adriana, Cláudia e só no finalzinho chegou o João, namorado da Ka.
Com a Karina, Carol (aniversariante) e a Fabi em Belo Horizonte - MG
Puxa, essa hospitalidade mineira ainda me surpreende, que maravilha! Ainda na esperança de encontrar o Zé Elias, amigo mineiro que conheci na Bolívia, fomos até o Conservatório, um barzinho de jazz com um som ótimo! O Zé acabou não podendo ir, ficou para amanhã.
Nossa, um dia cheio, bem do jeito que eu gosto, cheio de arte! Arte no museu, arte na arquitetura, arte de socializar e a arte na música. Só matando um bocadin as saudades da cidade grande.
Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte - MG
Vista das torres da Av. Paulista
São Paulo é uma cidade engraçada. Todos andam apressados e sempre muito ocupados. Parece que a cidade te incita a ser workaholic! Minha convivência com SP aconteceu em diversos âmbitos, houve uma época que eu aproveitava apenas o lado bom da cidade, festas, baladas, teatros, restaurantes, etc. Mas logo o trabalho começou a ser a principal forma de me relacionar com a terrinha. O mercado publicitário brasileiro acontece aqui e diversas contas que atendi tinham relações com SP. Principalmente na época em que trabalhei na Dez, uma vez por semana eu vinha para cá até que me mudei de vez, já que a Batavo tinha a sua matriz aqui.
Agora retornamos a São Paulo durante os nossos 1000dias para explorá-la de uma forma diferente, mas mesmo assim o dever nos chama! Na nossa rotina segunda-feira é sempre um dia de bastante trabalho, envio dos nossos posts para a Gazeta do Povo e também de dar um gás em todas as atividades do site, que finalmente entra no ar na sua versão mais completa. Ainda conseguimos agendar para amanhã uma reunião com uma revista relacionada à turismo de aventura, afinal temos que divulgar o nosso trabalho!
Seguimos cumprindo a via sacra para visitar amigos e familiares. Subindo a Av. Paulista vamos a um delicioso almoço na Gogóia e Charles, encontramos Celininha e as crianças cada vez maiores. Mais tarde uma visita à Yoguland em Moema, a maior loja de fronzen yogurt do Brasil! Huuummm, delícia! À noite fomos encontrar os nossos padrinhos de casamento, Kina, Lelé e seus queridíssimos filhos João Pedro e Carol. Alguns drinks no aquecimento e um jantar delicioso em um italiano no Itaim Bibi. Adoro quando encontro com eles, pois sempre descubro novidades sobre a história do “Poulguento” ou do “Belô”, como é conhecido meu excelentíssimo marido na turma da faculdade. Até a Carol, com 2 aninhos de idade, já o chama de Tio Poul mané! Hahaha! Ficou prometida uma balada na Louca quarta-feira, vamos ver se agüentamos!
Lelé, JP e Carol
Tubarão touro se aproxima durante mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Já imaginaram mergulhar com um dos tubarões mais perigosos do mundo? Pois é, nem eu. Confesso que se eu soubesse de tudo isso que estou contando aí embaixo antes do mergulho, pensaria duas vezes antes de cair em um mar com uma dezena deles.
Atracadouro improvisado em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Os tubarões-touro receberam este nome devido ao seu porte avantajado, cara de bravos e uma tendência de golpear suas presas com a cabeça antes de atacá-las. Eles possuem longas nadadeiras peitorais, medem entre 2 e 3,5m, podem pesar até 230kg e viver até 16 anos. Basicamente é aquele tubarão clássico dos filmes hollywoodianos.
Peixe parece fugir assustado de tubarão touro, durante mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Eles são conhecidos por serem um dos mais perigosos tubarões nos mares quentes de todo o mundo. Mas o que os faz ter esta fama não é exatamente o seu comportamento, afinal animal algum é agressivo por puro prazer. Os tubarões são animais predadores e sua agressividade faz parte do seu instinto de sobrevivência. Esta afirmação, portanto, está baseada nos números de ataques de tubarões a seres humanos registrados nas áreas litorâneas.
O sempre presente lion fish, durante mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Mas será que somos mesmo parte do seu cardápio? Obviamente não, somos relativamente novos no seu aprendizado evolutivo, ele prefere mesmo são seus companheiros marinhos, peixes, golfinhos e, dependendo do tamanho da fome, até outros tubarões. Fato é que nós, humanos invadimos o seu habitat: águas rasas de mares tropicais, próximos a estuários e baías, ou seja, exatamente onde nós, banhistas, gostamos de estar. Os pobres touros ganharam então o troféu de periculosidade, pois são os tubarões que têm mais probabilidade de encontrar seres humanos no mesmo local onde eles se alimentam.
Ilusão de ótica: peixe de 20 cm e 200 gramas parece ter o mesmo tamanho de um tubarão de 2 metros e 200 quilos, durante mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Alguém aí perguntou como eles se sentem de ter um mundaréu de gente na sua casa, sem serem convidados? Vocês conseguem calcular a diminuição de alimentos disponíveis nas áreas costeiras que compartilhamos com estes tubarões? Bem, especialistas certamente devem ter trabalhado nisso, mas não é difícil imaginar, já que a maior parte da população mundial vive próxima às áreas costeiras e pode até estar deixando de comer carne vermelha, mas é bem chegada em um peixinho. Os touros não são uma espécie em extinção, embora pescados em grande escala por sua carne, óleo e pele.
Dupla de tubarões touro nada próxima de nós durante mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Uma curiosidade sobre estes incríveis animais é que mesmo sendo originalmente de água salgada, eles possuem uma ótima adaptabilidade aos ambientes de água doce, já tendo sido encontrados em rios como o Amazonas, Ganges e inclusive em grandes lagos, como por exemplo, o Lago Nicarágua. Inclusive este é mais um dos motivos que o faz novamente estar mais próximo aos seres humanos, compartilhando rios com pouca (ou nenhuma) visibilidade, onde tudo o que se move pode parecer bem apetitoso.
Cardume de peixes durante mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Quando chegamos a Tulum, antes mesmo de começarmos a nossa rotina de mergulhos em caverna, fomos convidados pela Marina, sócia da Scuba Tulum, para fazer um mergulho com os tubarões touro. Ela estava montando um grupo para conferir os visitantes desta temporada nas águas de Playa del Carmen.
A Ana se veste para mergulho em praia de Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Há anos biólogos e mergulhadores acompanham a passagem dos touros aqui pela região e recentemente iniciou-se um trabalho de marcação e colocação de tags em cada um deles, pessoal corajoso! Nesta temporada chegaram a ser avistado mais de 20 indivíduos em uma área de areia a uns 15m de profundidade. Assim que eles começaram a ser “tagueados” eles se assustaram e “fugiram” e levou pelo menos uns 10 dias para que voltassem a saber do seu paradeiro. Assim que tivemos a notícia que os haviam localizado e as condições de vento permitiram, lá fomos nós, com nossos tanques, máscaras e nadadeiras a postos para conferir.
Antes de chegar ao naufrágio no fundo, a Marina já aponta tubarões-touro, em mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
O novo endereço dos tubarões touro é o Naufrágio Mama Mia, a 28m de profundidade, perfeito para um mergulho nitrox. Chegando ao ponto de mergulho cruzamos com outro barco de mergulhadores, que haviam visto 5 tubarões mais próximos da costa, na areia, a uns 12m de profundidade. Caímos na água exatamente sobre o naufrágio e sem tempo nem de piscar, já vimos que eles estavam ali! Eram pelo menos 10 deles, lindos, fortes e imponentes! Eles nadavam ao lado do naufrágio entre xaréus, barracudas, grandes garoupas e vários outros peixes menores.
A Ana e a Marina veem vários tubarões touro durante mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Nos posicionamos na areia próximos ao naufrágio e os observamos por uns 10 minutos, indo e vindo, sem parecer se importar muito com os outros peixes apetitosos que estavam ao seu lado. Este pensamento me ajudou a ficar mais tranquila, principalmente quando um deles veio reto na minha direção. Eu, como nunca, senti que não tinha controle sobre o tamanho dos meus olhos arregalados e atentos, imaginando o que faria se eles resolvessem chegar mais perto.
Mergulho em naufrágio próximo à Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Logo eles se afastaram e nós aproveitamos a deixa para explorar um pouco do naufrágio, repleto de cardumes, corais e entradas bacanas. Deitada ao lado do barco encontramos uma tartaruga cabeçuda que aparentemente estava doente, com a respiração super fraca, morrendo. Deu uma vontade de pegá-la e levá-la para a superfície, mas preferimos acreditar que a natureza é sábia e a deixamos ir em paz.
Mergulho em naufrágio próximo à Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Voltamos a procurar os touros no mesmo local onde os havíamos visto e no lugar deles encontramos duas rêmoras, curiosas e destemidas que nos acompanharam durante o restante do mergulho. Elas possuem ventosas na parte chata superior do seu corpo e normalmente se prendem a grandes peixes, tubarões, baleias e por que não? mergulhadores!
Rêmora nada próxima da Ana em mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Rêmora nada próxima da Ana em mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
A que se prendeu em mim não se apertava não, mesmo quando eu tentava espantá-la ela voltava e me encarava, curiosa com o seu reflexo na nossa máscara ou na lente da câmera de vídeo.
Uma insistente rêmora nada próxima de nós durante mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
A região é famosa por suas fortes correntes, tivemos sorte que estava tranquila e derivamos com ela por um tempo sobre o fundo de areia, passando por duas lindas arraias (sting-ray). Chegando aos 15m de profundidade voltamos a encontrar os touros! Mas agora sem a sensação de proteção que o naufrágio nos proporcionava. Emocionante!
Uma arraia durante mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Arraia e tubarão touro durante mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Tivemos muita sorte de encontrar este grande cardume de touros, os outros barcos reportaram 5, 3 ou nenhum! Estávamos lá no dia, na hora e no momento certos!
O segundo mergulho foi em um ponto raso, a 12m de profundidade, nos arrecifes conhecidos como Los Sábalos. Os recifes formam várias caverninhas, esconderijo perfeito para grandes caranguejos, lagostas, camarões e até uma moreia gigante! Esta era tão grande que acreditamos estar meio velhinha e cegueta. Fechamos o mergulho com a visita de um imenso cardume de sábalos, os nossos tarpões, que passaram ágeis e nadando coordenados ao nosso lado, sensacional!
Enorme carangueijo em mergulho próximo à Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Cardume de peixes durante mergulho em Playa del Carmen, no litoral do Yucatán, no México
Valeu a pena esperarmos por este mergulho e acreditarmos na sabedoria da mãe natureza, que não criou tubarões para comerem seres humanos e vice e versa. Perigosos somos nós que ainda não aprendemos isso.
Arte reciclável: um pneu virou flamingo
Tive que tirar uma foto para mostrar a vocês! O Flamingo é um pássaro símbolo de Turks and Caicos algum artista local desconhecido conseguiu transformar um pneu em um porta-vaso maravilhoso! Sensacional a criatividade do ser humano! Recicle, faça arte!
Navegando na Isla de la Juventud, em Cuba
A Isla de La Juventud é famosa não apenas pela sua participação na história, mas também pela qualidade de seus mergulhos, motivo que nos trouxe até aqui. Hoje o dia começou cedo, pegamos um avião as 7h da manhã para Isla de La Juventud e chegando lá fomos direto para o Hotel Colony, há 45 minutos de carro de Nueva Gerona, capital da província no norte da ilha.
Embarcando no avião que nos levaria de Havana à Nueva Gerona, na Isla de la Juvendud, em Cuba
O Hotel Colony é o principal centro turístico da ilha, com uma infra-estrutura imensa, piscina e um Centro de Mergulho que recebe turistas e mergulhadores do mundo inteiro. As informações que trocamos com outros mergulhadores foram de que o Hotel era caro e tinha um serviço péssimo, então decidimos ficar hospedados em uma casa de família em Nueva Gerona, que além de mais barato nos proporcionaria mais interação com a cultura local. De fato o atendimento que recebemos na recepção do dive Center não foi das melhores, os custos que haviam nos informado estavam errados (ficaram mais altos) e a informação completamente torta.
Mergulhadores brasileiros deixaram suas marcas no barco de mergulho na Isla de la Juventud, em Cuba
Eu já estava completamente de bode, pois pela infecção de ouvido eu não poderia mergulhar. Vir até aqui e ficar no barco é quase uma tortura, mas o que não tem remédio... Entramos no barco e saímos para o “nosso” primeiro dia de mergulho. Conversando com o dive master durante as duas horas de navegação o Rafa descobriu que o primeiro dia de mergulho é de avaliação, portanto feito em pontos rasos e bem básicos. Peraí, informação nova e indignante para um grupo que veio de longe e com o tempo cronometrado para aproveitar ao máximo o lugar. Conversaram com o cara e ele até concordou que eles poderiam baixar dos 18m, como todos eram experientes e credenciados para tal.
Lagostas fresquinhas na Isla de la Juventud, em Cuba
Os principais pontos de mergulho na Isla de La Juventud estão na Punta del Francês, são mais de 50 pontos cadastrados, com ótima visibilidade, paredes e arrecifes coralíneos. São duas horas de navegação ida e duas horas de volta. No caminho o nosso barco, que já era lento, fez algumas paradas estratégicas para pescar o nosso almoço. Lagostas frescas, saídas na hora! Deliciosas, mas confesso que saindo num barco de mergulho eu prefiro vê-las lindas em suas caverninhas embaixo d´água do que na panela.
Hora do almoço no nosso barco na Isla de la Juventud, em Cuba
Todos caíram para o seu primeiro mergulho no ponto 5, Paraíso de las Esponjas, e eu fiquei no barco, acompanhada pelo capitão, o marinheiro e uma boa Bucaneiro, enquanto eles preparavam o almoço. Aproveitei para conversar e pegar mais informações sobre a ilha, suas praias e sítios históricos, já que amanhã, enquanto eles mergulham, eu não vou ficar aqui sendo torturada.
Com o Rafa e a Laura, prontos para mergulhar na Isla de la Juventud, em Cuba
A parada para o almoço foi em uma praia paradisíaca de areias brancas e aquele azul caribenho que peculiar a esta região do globo. Lá conheci o único morador da praia que cuida da estação ecológica que dá informações sobre as espécies encontradas no local, como jacarés e pássaros, além da história dos piratas que passaram por aqui. Drake e seus colegas passaram por aqui e até um pirata meio holandês meio brasileiro teve sua passagem registrada por estas águas!
Navegando em dia de céu azul na Punta Frances, na Isla de la Juventud, em Cuba
O segundo mergulho foi no ponto 48, La Corona de La Reina. Eu aproveitei para ler, descansar e fechar a programação do dia seguinte. Laura, Rafa e Rodrigo retornaram do mergulho sem muita animação, esse povo está ficando exigente! Também, depois de Austrália, Galápagos não é fácil de agradar! Rsrs! Infelizmente eu acho que a experiência não foi das melhores, a recepção que tivemos, somada ao tempo de navegação e à seleção de pontos “básicos” feita corroboraram para a decisão deles de não mergulhares amanhã. Ou simplesmente não quiseram me deixar sozinha no passeio por terra amanhã! Rsrs!
Mergulho na Punta Frances, na Isla de la Juventud, em Cuba
Plá, nosso táxi particular, veio nos buscar no fim de tarde e pegamos estrada novamente para Nueva Gerona, à casa do nosso cicerone Villamás. No caminho fechamos com ele o tour para o dia seguinte, que será nosso motorista e guia, já que alugar um carro ficaria ainda mais caro. A expectativa que tínhamos para o mergulho na Isla era grande e ficou frustrada. Nosso dive master já nos fez um convite para voltarmos, já deixando tudo programado que ele poderá nos levar para os melhores pontos da região. Além disso, ficou reforçada a vontade de voltar à Cuba para conhecer o paraíso do mergulho, Jardines de La Reina, um live aboard vip no paraíso cubano do mergulho, este sim mais protegido e intocado.
Magnífico pôr-do-sol na Isla de la Juventud, em Cuba
Bela paisagem na Dalton Highway, no norte do Alaska
Ontem cruzamos a linha do Círculo Polar Ártico e aí poderíamos fazer aquela linha, “Chegamos ao objetivo norte da expedição”. O problema é que chegando lá descobrimos que existia um mundo inteiro pela frente! Primeiro este mundo continuava até Coldfoot, o melhor lugar para ver a aurora boreal e único lugar para pernoitarmos. Lá em Coldfoot, conversando com os Caminhoneiros do Gelo descobrimos que as paisagens mais ao norte eram ainda mais bonitas e que a Brooks Range, o Atigun Pass e a “real tundra” estava a apenas 200km ao norte dali!
Antigo posto de correios da simpática Wiseman, cidade 100 milhas ao norte do Círculo Polar Ártico, no Alaska
Como viremos tão longe e não iremos até lá? Pois é, assim é que você entende como os caras dão a volta ao mundo! Daqui estamos também a apenas alguns passos da Ásia e da Rússia! Por que não colocar o barco em um navio e ir ao Japão, Rússia, Mongólia e adiante? Já viemos tão longe!!! Pois é, meus amigos, familiares, irmãs, pai e mãe... Confesso a vocês que tive esta vontade! Mas, sabem como é, dinheiro não cresce em árvore e filhos também não... Então seguiremos nossos planos, com uma esticadinha até o Galbraith Lake e lá daremos a tão esperada meia volta.
Chegamos pertinho da Ásia e da Rússia na Dalton Highway, no norte do Alaska. Que vontade de continuar...
Depois de tanto tempo, de volta às montanhas nevadas, dessa vez na Brooks Range, no norte do Alaska
Ouvimos falar que aqui para o norte encontraríamos a tundra, que logo as árvores sumiriam e tudo o que veríamos seria uma terra imensa, montanhas ao fundo, alguns lagos e o oleoduto acompanhando a Dalton Highway. Subimos, subimos, subimos e subimos mais um pouquinho e ainda víamos árvores... Como assim? A tal da “spruce” um tipo de conífera das florestas boreais que tem entre 20 e 60m e vive em condições extremas de até - 60°C, vento e pouca água. Poucos quilômetros antes
Amanhecer nos Geisers del Tatio, na região do Atacama, no norte do Chile
4:30am, pegamos a estrada em direção à vila de Machuca. Não conhecemos o caminho, mas não deve ser difícil encontrá-lo, uma vez que é uma rota comum dos tours. São 99km até o Completo Termal de Tatio, onde encontramos os Geysers mais altos do mundo, a 4.320msnm. A noite não conseguíamos ter muita ideia do terreno e pelo mapa tínhamos dois caminhos. A procissão de carros e vans que seguia na mesma direção se dividiu, qual será o melhor caminho? Escolhemos o da direita, que parecia mais curto e sem tantas curvas.
Exibir mapa ampliado
Aqui já começamos a subida, saímos dos 2.500m de São Pedro e subimos aos 4.000m. Pouco a pouco a estrada vai sumindo e várias rotas alternativas começam a surgir. Sim, nessa altitude a neve torna-se um elemento presente e dificulta do trajeto. Vamos no faro, tentando adivinhar o melhor caminho e a rota escolhida pelo distante carro à nossa frente. Um rally na madrugada com a mínima de -11°C não era bem o que estávamos imaginando, mas tivemos que vencer o sono e manter a disposição para novas emoções!
Fiona nos Geisers del Tatio, na região do Atacama, no norte do Chile
6am, o sol já começa a clarear o dia por detrás da cordilheira e aos poucos vamos visualizando melhor o cenário. Mais gelo, mais neve e aquele frio gelado que faz minutos antes do sol nascer... um dos momentos mais frios do dia. Ao longe começamos a enxergar torres de fumaça, não é a toa que este horário é o ideal para visitar os geysers, pois é quando a diferença térmica os faz ficar ainda mais visíveis.
Paisagem apocalíptica nos Geisers del Tatio, na região do Atacama, no norte do Chile
6:30am, chegamos ao Geysers del Tatio! Uma paisagem exótica, diferente de tudo que já havia visto na vida. Torres de fumaça de 5, 10m de altura espalhadas em uma baixada entre montanhas nevadas e vulcões extintos.
Turistas póximos à coluna de vapor dos Geisers del Tatio, na região do Atacama, no norte do Chile
Fumaças, fumacinhas e fumaçonas, é assim que nós, meros mortais, conseguíamos diferenciar os geysers. São vários tipos e formas de afloramento que a águas frias emergentes formam no contato com as rochas vulcânicas hiper aquecidas. Algumas são apenas o escape da fumaça, perfeitas para aquecer a mão da turista “sem noção” que esqueceu sua luva.
Aquecendo-se na manhã gelada nos Geisers del Tatio, na região do Atacama, no norte do Chile
Outras em formato de mini-vulcões ou panelas cheias de água borbulhante vão formando os mais belos espetáculos. A temperatura do vapor pode chegar a 85°C no complexo que é composto por 40 geysers, 60 termas e 70 escapes de fumaça nos apenas 3km2. Alucinante!!!
Em meio aos Geisers del Tatio, na região do Atacama, no norte do Chile
Estavam muitos graus abaixo de zero e uma das formas de tentarmos nos aquecer era encontrando um geyser mais brando onde pudéssemos nos perder em meio à fumaça. Aos poucos o sol foi saindo e o céu clareando tornando o espetáculo ainda mais impressionante! Diferentes cores, verdes, alaranjados, brancos e azuis, desenham no chão um mostruário dos diferentes minerais e elementos presentes nas águas subterrâneas e rochas aquecidas. Cursos de água congelada convivendo com vapores e águas ferventes, novamente a terra dos contrastes nos surpreende!
A água "mineralizada" dos Geisers del Tatio, na região do Atacama, no norte do Chile
Ao fundo vemos um maquinário abandonado, foi uma tentativa feita em 1960 para a geração de energia térmica a partir deste complexo. Infelizmente os resultados não foram satisfatórios e o projeto se comprovou inviável financeiramente. Hoje a estrutura montada para o projeto recebe os turistas, pesquisadores e cientistas que visitam o parque. Próximo dali, ainda no mesmo parque, estão os banhos termais. Uma barragem artificial construída no fluxo de águas termais para os corajosos se banharem. A temperatura varia de 28 a uns 31°C. Os turistas de apinham no raso, próximos de onde a água aflora quentinha, mais distante dali, mesmo os 28°C parecem congelantes somados ao frio da temperatura externa.
Banho aquecido na manhã gelada a mais de 4,3 mil metros de altitude nos Geisers del Tatio, na região do Atacama, no norte do Chile
É difícil ir embora, em cada canto uma imagem mais linda, a cada minuto uma luz mais especial. Aos poucos os geysers parecem diminuir e se abrandar. Sabemos que eles ainda estão ali, apenas menos visíveis. Hora de ir embora... extasiados pela experiência, mas cansados. Havíamos dormido apenas quatro horas. Tínhamos planos de seguir para as termas de Puritama e, dependendo do pique, conhecer outros atrativos para este lado. Voltamos pelo outro caminho, desviando pelo povoado de Machuca. O caminho era muito mais fácil e tranquilo que o da vinda, o dia lindo agora nos mostrava as belas vistas do nosso retorno.
Início do dia nos Geisers del Tatio, na região do Atacama, no norte do Chile
Esgotados, acabamos decidindo retornar direto à São Pedro. Segunda-feira, final de feriado, poderíamos retornar ao nosso primeiro hostal e tentar colocar as nossas coisas em dia. A tarde que pensei que seria de descanso acabou sendo uma tarde de Maria. Fiz uma faxina geral na Fiona, por dentro e por fora. A coitada, estava imprestável. É, a vida na estrada é boa mas cansativa, em alguns momentos temos que parar e respirar para recuperar as forças e poder seguir caminho.
As incríveis ruínas da Missão de Trinidad, no sul do Paraguai
Os brasileiros, de forma geral, conhecem o Paraguai apenas por suas muambas falsificadas, eletrônico baratos e narcotráfico fronteiriço. Os mais escolados já ouviram falar da terrível Guerra do Paraguai, também conhecida como Guerra da Tríplice Aliança, quando por sonhos megalomaníacos do ditador paraguaio, a economia crescente deste país foi completamente destruída pelos aliados Brasil, Argentina e Uruguai. Desde então o Paraguai não se recuperou economicamente e por isso está no topo da lista dos países mais pobres da América Latina, logo após a Bolívia.
Carro paraguaio circula em Ciudad de Leste - Paraguai
O nosso conhecimento sobre o país vizinho também não ia muito além da imagem de Ciudad Del Este, por isso mesmo planejamos ao menos uma semana dentro dos 1000dias para explorar e conhecer melhor a história e cultura deste país.
Plantações floridas embelezam a estrad paraguaia entre Santa Rita e Trinidad, no sul do país
Começamos hoje a nossa expedição em territórios guaranis, mal entramos no Paraguai e já vemos um país diferente. Basta atravessar a zona de comércio fronteiriço e a própria Ciudad Del Este se mostra um ambiente mais agradável, uma cidade normal onde as pessoas trabalham, estudam e tocam suas vidas.
Exibir mapa ampliado
Percorremos 245 km pela Rota 6, estrada que corta a região sul do país, quase até a fronteira com a Argentina. Uma região de muito campos, lindas plantações de canola, araucárias hermanas e alguns pueblos no meio do caminho. Nosso destino é a cidade de Trinidad, comunidade que guarda um dos maiores sítios históricos do Paraguai: as Missões Jesuíticas.
As incríveis ruínas da Missão de Trinidad, no sul do Paraguai
As missões, aqui conhecidas como reducción jesuítica, são velhas conhecidas brasileiras, nesta região os padres jesuítas foram acolhidos pelos índios guaranis, que aos poucos conseguiram estabelecer uma relação produtiva com os novos colonizadores.
Ruínas da igreja maior da Missão de Trinidad, no sul do Paraguai
Os jesuítas espanhóis trouxeram o formato europeu para a construção das vilas, que, segundo um historiador local, era muito parecido com o formato utilizado pelos guaranis. Nas suas aldeias eles possuíam as ocas em torno de uma praça central, um local de culto, o lugar onde as mulheres cozinhavam e assim por diante. Aqui porém os edifícios eram construídos de pedras areníticas e uma argamassa feita de argila, conchas e ossos triturados.
Vendo do alto as incríveis ruínas da Missão de Trinidad, no sul do Paraguai
A religião guarani também acreditava em uma entidade maior que moraria em uma espécie de paraíso e em uma entidade maligna que moraria em um “inferno”. Os nomes eram outros, mas a linha de raciocínio não era tão distante. Quando perguntamos para este guia se esta nova cultura e religião seriam impostas, ele nos respondeu, “É claro que há os que defendem os jesuítas e os que são contra, mas cada missão possuía de 2 a 3 padres para trabalhar com até 5 mil índios, então a lógica diz que nada ali era imposto”. Segundo ele os índios perceberam que dentro da estrutura das missões tinham mais qualidade de vida, comida, limpeza, aprendiam novos trabalhos, música, arte e o principal, possuíam segurança. Além da perseguição de outras tribos inimigas, eles tinham que se preocupar com os sanguinários Bandeirantes Paulistas, que vinham à região em busca de escravos.
Esculturas decorativas nas paredes da igreja maior, nas incríveis ruínas da Missão de Trinidad, no sul do Paraguai
Foram mais de 30 missões formadas entre o Rio Grande do Sul, Argentina e Paraguai. Os Jesuítas possuíam o ideal de vida em uma sociedade com base comunitária e auto-sustentável. Os seus preceitos porém iam de encontro com os interesses dos colonizadores, que queriam escravizar a população indígena. As missões prosperaram durante o século XVIII e deixaram o governo espanhol temeroso de seu poder nesta colônia. Em 1764 as missões jesuíticas foram perseguidas e expulsas da região, não sem resistência e morte dos que as habitavam.
Visitando as incríveis ruínas da Missão de Trinidad, no sul do Paraguai
Hospedados no hotel em frente às ruínas, à noite ainda tivemos uma bela surpresa, uma apresentação de música e slide-show, com o acompanhamento deste historiador que nos contou de forma apaixonada como era a vida nas missões.
Iluminação noturna valoriza ainda mais as incríveis ruínas da Missão de Trinidad, no sul do Paraguai
Estas construções ficaram abandonadas durante séculos e há alguns anos se iniciou o trabalho de restauração das ruínas jesuíticas, sendo Trinidad uma das maiores já existentes. Transformada em Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco em 1993, caminhar entre as ruínas de Trinidad nos faz viajar no tempo e na história.
Iluminação noturna valoriza ainda mais as incríveis ruínas da Missão de Trinidad, no sul do Paraguai
A Ana se refrescando no Rio São Francisco, em Januária - MG
Hoje íamos seguir viagem para o Parque Nacional das Sempre Vivas, mas resolvemos ficar Januária para fazer uma força-tarefa para o site e aproveitar a bela praia formada pelo rio São Francisco em frente ao nosso hotel.
A Ana se refrescando no Rio São Francisco, em Januária - MG
A praia desaparece durante os meses de chuva, de setembro a fevereiro chega a subir em torno de 4 metros e toda a mata alta que vemos à sua margem fica inundada. O Primo é barraqueiro há 37 anos e nos contou que a geografia do rio em frente ao cais aqui em Januária já mudou muito.
Barracas na praia do Rio São Francisco, em Januária - MG
Ele já teve a sua barraca em 3 lugares diferentes e atribui estas mudanças à natureza mesmo. A principal mudança durante todos estes anos foi a diminuição do rio, que hoje, comparado com o que já foi, é apenas um pequeno córrego. Além do desmatamento da mata ciliar, que levou o rio ao assoreamento, isso se deve também à Represa de Três Marias, próxima à cidade de mesmo nome.
A Ana se refrescando no Rio São Francisco, em Januária - MG
Umas belas braçadas no rio São Francisco para refrescar e voltamos para o nosso hotel trabalhar. O Rodrigo voltou nadando, saiu 5 minutos antes de mim, que atravessei de barco e chegou juntinho! O Ro está super em forma, mas não encarou levar a esposa a nado também. Sobrou para mim a canoa do Primo, que pelo menos me rendeu uma boa prosa.
Atravessando o Rio São Francisco de voadeira em Januária - MG
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