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Blog da Ana - 1000 dias

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Lagos de Montebello

México, Comitan

A linda laguna Cinco Lagos, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala

A linda laguna Cinco Lagos, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala


À uma hora de Comitán está o Parque Nacional dos Lagos de Montebello. Um conjunto de mais de 50 lagunas das mais diferentes cores e tons de azul turquesa à verde esmeralda e musgo. Com mais de 6 mil hectares de área, o parque foi criado em 1959 para proteção dos bosques, águas, flora e fauna da região.

Mapa do parque Lagunas de Montebello, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala

Mapa do parque Lagunas de Montebello, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala


A estrada que cruza o parque margeia um longo trecho da fronteira com a Guatemala, sendo teoricamente uma área crítica, portanto, pelo plantio e tráfico de drogas. No caminho cruzamos um caminhão do exército com alguns militares bem armados, mas fora isso, nada que nos faça crer ser uma região perigosa.

As águas azuis-esverdeadas da laguna Cinco Lagos, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala

As águas azuis-esverdeadas da laguna Cinco Lagos, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala


Os bosques de pinos nos fazem lembrar que estamos na América do Norte, mas são tudo menos o que eu imaginava encontrar no México, sempre seco e quente no meu imaginário. Os lagos estão a uma altitude de 1500msnm, portanto um clima temperado domina a região.

A belíssima laguna Ensueño, no parque Lagunas de Montebello, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala

A belíssima laguna Ensueño, no parque Lagunas de Montebello, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala


Os lagos estão conectados entre si por rios subterrâneos e são alimentados por lençóis freáticos de água mineral. As cores variam conforme a incidência da luz e os minerais das rochas que formam cada laguna.

A laguna Montebello, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala

A laguna Montebello, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala


Uma paisagem fantástica de clima temperado, pinos, lagos e montanhas em pleno México, sensacional! Passamos primeiro pelas lagunas Água Tinta, Esmeralda, Encantada e Ensueño, todas facilmente acessíveis de carro e por trilhas de 100, 300 e 500m. Todas tão próximas e com cores tão diferentes. A última, Ensueño, é a única em que o banho é proibido, já que a água é usada para consumo de uma vila próxima.

A belíssima laguna Ensueño, no parque Lagunas de Montebello, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala

A belíssima laguna Ensueño, no parque Lagunas de Montebello, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala


Deixamos os lagos mais bonitos para o final, Montebello, que possui uma praia de areia, melhor área para banho, mesmo com água mais fria, perfeito fazer provas de travessias de natação. Em frente estão várias barraquinhas oferecendo bocadillos (aperitivos) locais. Queijos, chocolates e linguiças artesanais e a maravilhosa quesadilla mexicana.

Chorizo para preparação de quesadillas, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala

Chorizo para preparação de quesadillas, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala


A Flor nos preparou uma quesadilla de farinha com recheio de queijo e lingüiça deliciosa, ainda mais feita no fogão à lenha! Humm, abriu o apetite!

Preparando quesadillas na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala

Preparando quesadillas na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala


Seguimos para o nosso último lago, o mais bonito, mais quente para um mergulho, justamente quando o tempo fechou e uma garoa começou a esfriar os ânimos. Cinco Lagos é a paisagem mais conhecida do parque, um mirante no alto nos permite ver a sua geografia. Água claríssima, mesmo sem sol, super convidativa.

A linda laguna Cinco Lagos, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala

A linda laguna Cinco Lagos, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala


Abaixo balseiros oferecem passeios aos mais corajosos e animados. Com sol sem dúvida teríamos embarcado para um tchibum no meio do lago, que chega a ter mais de 200m de profundidade! Um lugar perfeito para treinar apnéia.

Visitando a laguna Cinco Lagos, no parque Launas de Montebello, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala

Visitando a laguna Cinco Lagos, no parque Launas de Montebello, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala


Daqui seguimos, com um roteiro diferente do pensado inicialmente. Ao invés de irmos direto para San Cristóbal e de lá viajar à Palenque, Toniná, etc, cortamos caminhos e dirigimos direto para a cidadezinha de Ocosingo, ótima base para explorar os sítios arqueológicos da região. Amanhã começamos a nossa jornada pela Civilização Maya nas ruínas de Palenque!

A laguna Montebello, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala

A laguna Montebello, na região de Comitan, em Chiapas, no sul do México, fronteira com Guatemala

México, Comitan, Lago, Lago de Montebello, parque nacional

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Rumo a São Salvador!

Brasil, Bahia, Morro de São Paulo, Salvador

Primeira Praia, em Morro de São Paulo - BA

Primeira Praia, em Morro de São Paulo - BA


Um dia de viagem de um lugar tão bacana, precisa de uma despedida à altura. Mesmo morrendo de sono, acordamos cedo e fomos nadar da praia até a Ilha do Caité, também conhecida entre nós como a Ilha do Paulinho. Há muitos anos atrás o Rodrigo viajou para cá e fez esta mesma travessia, que da praia parece muito próxima do que realmente é. Maré vazia e vazante, nadamos aproximadamente 400m e logo chegamos neste banco de areias e coral em frente à terceira praia. Exploramos a ilha, suas mini-piscinas naturais e seus corais, escrevemos nossos nomes e apreciamos Morro de São Paulo de um novo ângulo, sabe que dali ela fica ainda mais simpática, parece uma pequena vila.

Tomando banho na Primeira Praia, em Morro de São Paulo - BA

Tomando banho na Primeira Praia, em Morro de São Paulo - BA


Começamos a nadar novamente para a praia e ao lado dos meus pés, ainda nos corais rasos, eu avistei uma cobra do mar, amarela pintada de marrom. Eu nunca tive medo de cobra no mar, sei que são do bem, ainda mais quando eu estou toda equipada para mergulho autônomo. Porém desta vez foi diferente, a vi ali ao meu lado passando por onde eu andava. Tentei manter a calma, mas ela rapidamente se virou para a minha direção! Eu, que estava vagarosa e cuidadosa com os corais, não levei um minuto para estar no fundo, nadando para bem longe dela!

Com o Tasso, da Pousada Porto dos Milagres, em Morro de São Paulo - BA

Com o Tasso, da Pousada Porto dos Milagres, em Morro de São Paulo - BA


Voltamos para a vila já para nos preparar para a ida à Salvador. Conversamos longamente com o Tarso, dono da pousada onde estávamos hospedados, enquanto tomávamos uma caipirinha de tangerina deliciosa preparada por Renato. Tarso nos contou como eram os seus tempos de infância e adolescência na vila de pescadores de Morro de São Paulo. Tempos estes em que os veranistas, arretados, tiveram que fazer uma vaquinha para comprar um trator para cuidar do lixo e um gerador de eletricidade. Hoje a pousada dele fica onde era a casa que seu pai comprou de um pescador e ele diz que prefere Morro como é hoje, tem mais agito, pessoas para conversas e meninas para observar.

Igreja matriz de Valença - BA

Igreja matriz de Valença - BA


Pegamos a barca de Morro para Valença e só no caminho descobrimos que ela parava mesmo era no atracadouro e dali deveríamos pegar um ônibus para Valença. Fomos nós, busão acima e estrada abaixo até o estacionamento da Fiona. Fui dirigindo até o ferry-boat para Salvador, achei que seria mais perto, mas foi uma longa viagem, que começou em Morro as 16h e só terminou na casa de Mônica as 22h. Long way, mas não vejo a hora de matar as saudades dessa terra, ainda mais tão bem acolhidos por minha mainha baiana, mesmo depois de 11 anos longe!

O rio que corta  Valença - BA

O rio que corta Valença - BA

Brasil, Bahia, Morro de São Paulo, Salvador, Praia

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Pérola de Minas

Brasil, Minas Gerais, Carrancas

Rio logo abaixo do Poço Esmeralda em Carrancas - MG

Rio logo abaixo do Poço Esmeralda em Carrancas - MG


Acordei hoje com muito frio. Não foi à toa, a temperatura realmente baixou de ontem para hoje, o dia amanheceu nublado e com muito vento. Nossa programação era novamente conhecer outros dois complexos de cachoeiras. Quem já conviveu mais comigo sabe que sou um horror de manhã... Estava totalmente preguiçosa! Frio, sono, imagina se eu queria entrar na água gelada? Há, há. Olha só o sorriso amarelo...

Cachoeira da Fumaça em Carrancas - MG. Não é aconselhável nadar...

Cachoeira da Fumaça em Carrancas - MG. Não é aconselhável nadar...


Bem, temos que andar e conhecer, então fomos primeiro ao Complexo da Fumaça. Uma cachoeira lindíssima, com um volume imenso de água e poluída. Parte do esgoto da cidade de Carrancas ainda é despejado neste rio. Todo o Complexo da Cachoeira da Fumaça já se tornou um Parque Municipal e está em processo para se tornar uma área de preservação. Na Prefeitura de Carrancas já existem verbas destinadas ao tratamento da água e esgoto. Para variar uma solução tardia, mas antes tarde do que nunca. Sendo assim, escapei de entrar na água! Uuuufa!

Cachoeira da Fumaça em Carrancas - MG. Não é aconselhável nadar...

Cachoeira da Fumaça em Carrancas - MG. Não é aconselhável nadar...


Partimos para o segundo complexo de cachoeiras, o Complexo Esmeralda. Uma pérola a apenas 10 minutos de Carrancas, é sem dúvida um dos lugares de rios e cachoeiras mais bonitos que já fui.

Rio do Poço Esmeralda em Carrancas - MG

Rio do Poço Esmeralda em Carrancas - MG

Rio do Poço Esmeralda em Carrancas - MG

Rio do Poço Esmeralda em Carrancas - MG


Talvez por isso o Rodrigo não parasse de confundir o nome dela “Esmeralda” com “Pérola”, está ficando velho mesmo! A água, verdinha e transparente, desce em uma laje imensa lindíssima, formando diversas cachoeiras e poços esmeralda.

Poço Esmeralda em Carrancas - MG

Poço Esmeralda em Carrancas - MG

Rio logo abaixo do Poço Esmeralda em Carrancas - MG

Rio logo abaixo do Poço Esmeralda em Carrancas - MG


A cachoeira principal e que dá o nome ao complexo tem o poço mais bonito e gostoso de nadar. Ui! Me entreguei! Eu que tinha certeza que não conseguiria nadar naquela água gelada, depois de umas 2 horas de trilhas explorando a laje, acabei me rendendo e pulando na água, até porque à tarde o sol resolveu dar o ar da graça. A água estava geladíssima, mas deliciosa, eu que tanto fiz doce acabei sendo a que mais acostumei e aproveitei a água.

Enfrentando as águas geladas e maravilhosas do Poço Esmeralda em Carrancas - MG

Enfrentando as águas geladas e maravilhosas do Poço Esmeralda em Carrancas - MG


Enfrentando as águas geladas e maravilhosas do Poço Esmeralda em Carrancas - MG

Enfrentando as águas geladas e maravilhosas do Poço Esmeralda em Carrancas - MG


Eu sou parceira e companheira de aventuras, mesmo no frio! Esquentando no sol e esfriando na cachoeira!

Rio logo abaixo do Poço Esmeralda em Carrancas - MG

Rio logo abaixo do Poço Esmeralda em Carrancas - MG

Brasil, Minas Gerais, Carrancas, Cachoeiras

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A nossa viagem fica melhor ainda se você participar. Comente!

Jabaquara Bela

Brasil, São Paulo, Ilha Bela

A Ilha Bela é imensa, quase tão grande quanto a ilha de Florianópolis! São mais de 36km de praias e, dizem, 365 cachoeiras! Seria uma cachoeira por dia do ano, já pensaram? Mas descobrimos lá que os moradores da ilha costumam chamar de cachoeira qualquer rio de pedra. Quedas d´água mesmo são aproximadamente 30.

Praia de Jabaquara em Ilha Bela - SP

Praia de Jabaquara em Ilha Bela - SP


Depois de umas comprinhas básicas no supermercado da vila e uma passada no internet café para os posts de ontem, acabamos postergando o nosso plano inicial e deixamos a trilha do Bonete para amanhã. Decidimos conhecer o litoral norte da Ilha, já que estamos hospedados na Ponta das Canas. Fomos até a praia do Jabaquara com intenção de fazer uma trilha que dizem existir dali até a Praia da Fome e a Praia do Poço. Dirigindo para lá comecei reconhecer o caminho e quando chegamos à praia tive certeza, eu já havia estado ali em 2004. O Rodrigo cada vez mais ia dando crédito à minha memória, quase uma ilhéu!

Realmente a Praia de Jabaquara é uma das mais bonitas da ilha! Chegamos e logo encontramos um belo oásis-restaurante à beira-mar. Exploramos a praia em busca de informações sobre a trilha para a Praia da Fome, lugar usado pelos portugueses para engorda de escravos no século XVIII. Eles paravam nesta praia para “tratar” os escravos antes de venderem no continente. A trilha já foi uma estrada, mas todos falaram que está muito fechada, tomada por bambuzais. Acabamos não nos arriscando, pois já eram 14h e não achamos nenhum barqueiro como back up. Mais uma praia que fica para os próximos 1000dias.

Praia de Jabaquara em Ilha Bela - SP

Praia de Jabaquara em Ilha Bela - SP


Depois de quase sermos carregados pelos borrachudos, resolvemos desbravar os mares e fazer um snorkel. Infelizmente a água não estava tão limpa quanto na minha lembrança. Não sei se nós é que estamos mais exigentes depois do Caribe, ou se a minha memória é que estava romantizando o lugar, pois lembro desta praia como um dos meus melhores snorkels no Brasil. Saímos primeiro no costão lado esquerdo, com água friiia e quase nos enroscamos em uma rede de pesca colocada ali. Ainda assim vimos alguns peixes, 3 arraias e o Ro (sortudo!) ainda viu uma tartaruga! Mais uma nadada no costão do lado direito, mas a água fria nos fez voltar correndo para o oásis assistir ao jogo da Copa do Mundo entre a Holanda e o Uruguai. Pena que os nossos “hermanos uruguajos” não conseguiram a final... mas que raça! Quem sabe os brazucas aprendem um pouco com eles!?!

Celebrando os 100 dias de viagem, em Ilha Bela - SP

Celebrando os 100 dias de viagem, em Ilha Bela - SP


À noite, aproveitando a maravilhosa casa e vista da casa do Dudu e Cê, fizemos mais uma comemoração dos nossos 100 dias de estrada! Queijo e vinho, regados a muito amendoim e uma bela vista do canal, São Sebastião e Caraguá, enquanto trabalhava nos últimos vídeos do Soy loco por ti América. Afinal, alguém tem que trabalhar nesse casal! Rs!

Brasil, São Paulo, Ilha Bela, Praia

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Temporada com amigos em Itaúnas!

Brasil, Espírito Santo, Itaúnas

Com o Rafa, Ana, Karen e Leo em quiosque da praia em Itaúnas - ES

Com o Rafa, Ana, Karen e Leo em quiosque da praia em Itaúnas - ES


Nos últimos dias estive um pouco ausente do meu blog, nada de que eu me orgulhe, mas foi por um motivo nobre. Tudo começou quando decidi finalizar o último filme postado no site “Maratona do Cipó” e assim comecei uma bola de neve que estou prestes a frear hoje mesmo, neste post. Portanto, retomemos de onde paramos.

Siri na longa praia entre Itaúnas - ES e a Bahia

Siri na longa praia entre Itaúnas - ES e a Bahia


Sábado cedo o Rodrigo me derrubou da cama para pegar estrada Itaúnas. Seguimos viagem para o litoral norte do Espírito Santo, região onde está instalada uma das principais indústrias de celulose do país. Nós já conhecíamos Itaúnas, mas ainda ficamos perplexos com o tamanho da área utilizada para reflorestamento de eucaliptos. São quilômetros e quilômetros entre Vitória e Itaúnas, onde a mata nativa foi totalmente substituída por esta monocultura.

Plantação de eucaliptos em Itaúnas - ES

Plantação de eucaliptos em Itaúnas - ES


É aí, neste contexto que surge o Parque Estadual de Itaúnas, área de preservação de mangue, rios, áreas de restinga das Dunas de Itaúnas. Além do Parque Estadual, Itaúnas abriga também uma sede do Projeto Tamar e é a Capital Nacional do Forró. A Vila dos Pescadores hoje já foi descoberta pelos turistas e por isso criou uma infra-estrutura com pousadas, restaurantes, barzinhos e casas de forró que ficam abarrotadas de turistas no verão e nos principais feriados do ano.

Saindo do parque estadual em Itaúnas - ES

Saindo do parque estadual em Itaúnas - ES


A nossa programação para este feriado do dia 12 de outubro foi de visitarmos Itaúnas junto com os nossos ilustres amigos e familiares, que vieram de três cidades diferentes para comemorar conosco o aniversário do Rodrigo. Karen e Léo, sobrinhos que vieram de Ribeirão Preto, Rafael e Laura nossos padrinhos de casamento que vieram de São Paulo e Ana amiga de Curitiba que hoje mora em Vitória. Não posso deixar de citar aqui também nossos amigos de Itaúnas, Tuquinha e seu filho lindão, o Klay, nós nos conhecemos em Itaúnas no Reveillón de 2008/09, quando ficamos hospedados em sua pousada, mantivemos contato e prometemos que voltaríamos.

Com o padrinho Rafael em Itaúnas - ES

Com o padrinho Rafael em Itaúnas - ES


A previsão do tempo não era muito animadora, tempo nublado e chuva, mas a esperança é a última que morre. No sábado mesmo fomos até a praia onde o Rodrigo foi o único corajoso a enfrentar o mar revirado pelo furioso vento sul.

Enfrentando o mar bravio de águas mornas em Itaúnas - ES

Enfrentando o mar bravio de águas mornas em Itaúnas - ES


Depois de uma deliciosa pizza na pedra seguimos para o Samba Rock. Léo e Karen foram os nossos bravos companheiros de balada, nos divertimos vendo a tiazona e um nativo maluco dançarem, provamos a tradicional “É Mé”, pinga artesanal produzida na cidade e demos boas risadas até de madrugada.

Com o Leo e a Karen na night de Itaúnas - ES

Com o Leo e a Karen na night de Itaúnas - ES


O vento sul havia acabado de chegar, trouxe consigo a frente fria que está nos seguindo há algumas semanas pelo litoral e levaria pelo menos três dias para ir embora. Nós somos brasileiros e não desistimos nunca!

Estranhas formações de areia em Itaúnas - ES

Estranhas formações de areia em Itaúnas - ES


Não trouxemos nossos amigos aqui, para um lugar que consideramos um dos mais bonitos e alto astrais do litoral brasileiro, para ficarmos enfurnados na pousada. Domingão, nós saímos novamente para a praia, até convencemos a Ana, amiga mais preguiçosa, a ir caminhando da vila até as Dunas de Itaúnas.

Três curitibanas em Itaúnas - ES

Três curitibanas em Itaúnas - ES


A Ana alçando vôo em Itaúnas - ES

A Ana alçando vôo em Itaúnas - ES


O tempo começou a dar uma esquentada, quase saiu um solzinho. A Karen é prova disso, mesmo passando protetor solar acabou ficando toda vermelha! É Karen, mormaço com vento sul engana mesmo! Esta foi a noite do forró, saímos todos os sete prontos para a balada. O forró estava animadinho, difícil é fazer essa homarada dançar. Aula de dança só para o currículo não vale, tem que colocar em prática! Bem, não adianta dar murro em ponta de faca, no dia seguinte a programação começava cedo, então nos rendemos e nos entregamos aos braços de Morfeu.

Barraca em Riacho Doce, fronteira da Bahia com Itaúnas - ES

Barraca em Riacho Doce, fronteira da Bahia com Itaúnas - ES


Programamos um dos melhores roteiros de Itaúnas para o dia em que, estatisticamente, teríamos mais chance de ter sol. O dia mais importante do mundo, o dia em que todas as flores se abriram e ficaram mais cheirosas, o dia em que Deus desceu à terra para presenciar o maior dos acontecimentos: o nascimento do amor da minha vida!

Início da caminhada para a Bahia, já carregado com os víveres de primeira necessidade (em Itaúnas - ES)

Início da caminhada para a Bahia, já carregado com os víveres de primeira necessidade (em Itaúnas - ES)


Um dia tão especial como este merecia uma comemoração à sua altura! Não pelos baixos 1,81m, mas sim pelos altos 41 anos! Comemoramos no estilo 1000dias de ser, caminhando 9km de Itaúnas até a fronteira com a Bahia, na praia do Riacho Doce.

Caminhada para Riacho Doce, na Bahia, saindo de Itaúnas - ES

Caminhada para Riacho Doce, na Bahia, saindo de Itaúnas - ES


Cruzamos a fronteira com a Bahia, banho de mar e banho de rio. Deixamos até ele se empolgar contra nós na discussão religiosa, tudo o que o Ro gosta, afinal “hoje eu posso, é o meu aniversário”, dizia todo feliz.

Sorria, você está na Bahia! (fronteira de Itaúnas - ES com Bahia)

Sorria, você está na Bahia! (fronteira de Itaúnas - ES com Bahia)


Antes do jantar, com a ajuda da Tuquinha e das meninas organizei uma festinha surpresa para o Ro, com direito à bexiga, bolo de coco com velhinhas e tudo! Eu ainda quis levá-lo para mais uma balada, mas como diz a Ana, tivemos um pequeno problema de PVC* e fomos dormir.

Bolo de aniversário em Itaúnas - ES

Bolo de aniversário em Itaúnas - ES


Cortando o bolo de aniversário em Itaúnas - ES

Cortando o bolo de aniversário em Itaúnas - ES


Ontem o Léo e a Karen tiveram que pegar o ônibus para Vitória super cedo e já começaram as despedidas. Se o sol saísse (isso é que é esperança), iríamos para a Costa Dourada com o Rafa, Laura e a Ana, ao invés de melhorar, o tempo piorou!

Leo e Karen pegando o busão de Conceição para Vitória - ES

Leo e Karen pegando o busão de Conceição para Vitória - ES


Acordei com aquele barulhinho de chuva gostooooso para continuar dormindo. Assim nossos amigos acabaram se despedindo mais cedo e retornaram para Vitória, nos abandonando às traças em Itaúnas. Nós havíamos decidido ir embora ontem também, mas com tanta chuva e o que fazer no site, acabamos decidindo ficar ali trabalhando no conforto da pousada com a Tuquinha, dando mais uma vez chance para o sol aparecer.

Despedida da Laura, Rafa e Ana, em Itaúnas - ES

Despedida da Laura, Rafa e Ana, em Itaúnas - ES


O vento sul não foi embora, o sol não apareceu, mas como tudo na vida tem um lado bom, pudemos aproveitar a praia e a vila tranqüilas, dançar muito forró, samba rock e ainda pudemos descansar.

Placas indicativas de Riacho Doce, fronteira da Bahia, em Itaúnas - ES

Placas indicativas de Riacho Doce, fronteira da Bahia, em Itaúnas - ES


O Estado do Espírito Santo, tido por muitos como um estado inexpressivo, nos impressionou pela sua riqueza, história, belezas naturais entre praias e montanhas e principalmente pela hospitalidade e alegria do seu povo. Concluímos mais esta etapa e fica a dica: venha conhecer o Espírito Santo! Se possível no verão, quando o sol é garantido!

Felizes da vida, no Riacho Doce, fronteira da Bahia com Itaúnas - ES

Felizes da vida, no Riacho Doce, fronteira da Bahia com Itaúnas - ES



* PVC = Porra da Velhice Chegando.

Brasil, Espírito Santo, Itaúnas, Amigos, Divisa, Dunas, Praia, Riacho Doce

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Dia Gelado

Brasil, Rio Grande Do Sul, São José dos Ausentes

Ovelhas aproveitam o dia de sol em São José dos Ausentes - RS

Ovelhas aproveitam o dia de sol em São José dos Ausentes - RS


Chega finalmente a massa de ar polar tão esperada! O dia amanheceu tão frio, tão frio, que eu não conseguia sair da cama! Tomei o café da manhã e voltei para debaixo das cobertas, aproveitando para trabalhar bastante até a hora do almoço. Aí, sol a pino, céu azul, tive que tomar coragem. O nosso almoço de despedida foi mais um maravilhoso churrasco à moda gaúcha e comida tropeira da melhor qualidade.

Pinhão, nosso aperitivo todos os dias no hotel em São José dos Ausentes - RS

Pinhão, nosso aperitivo todos os dias no hotel em São José dos Ausentes - RS


O Seu Domingos e seus filhos Anápio, Francisco e Henrique cuidaram de nós muito bem, estamos saindo daqui bem rechonchudinhos, sinal de saúde nos tempos antigos. A intensa convivência com as tradições desta terra fria, pinhão, chimarrão, boa comida e música gaúcha foi deliciosa, só faltou um passeio a cavalo.

Com o Seu Domingos, gaúcho da gema, em São José dos Ausentes - RS

Com o Seu Domingos, gaúcho da gema, em São José dos Ausentes - RS


Hoje pegamos estrada em direção a Cambará do Sul. Fomos pelo caminho mais curto, estrada de terra que cruza as serras, quase sem placa alguma, tivemos que confiar no GPS. Paisagens de campos, fazendas e araucárias com aquele céu de brigadeiro! Mas amigos no norte e nordeste, não se enganem, esse céu azul é sinônimo de frio e geada! A frente fria que entrou promete temperaturas abaixo de zero para esta noite.

Dia de sol e muito frio na região de São José dos Ausentes - RS

Dia de sol e muito frio na região de São José dos Ausentes - RS

Brasil, Rio Grande Do Sul, São José dos Ausentes, Cânion Monte Negro

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Rumo à Capital!

Brasil, Paraíba, João Pessoa

Nadando no rio ao acordar, em Jacumã, distrito de Conde - PB

Nadando no rio ao acordar, em Jacumã, distrito de Conde - PB


Acordei tarde, banho de rio, piscina e ainda descolei um café da manhã tardio com o Almir, querido. Era quase uma da tarde quando, abaixo de chuva, conseguimos nos despedir das Cris e pegar estrada. Ah, um agradecimento especial às meninas, minhas novas amigas, elas fizeram uma surpresa linda para mim, deram de presente 2 brincos lindooos! Eu fiquei impressionada e emocionada, fui pega tão de surpresa que nem tive como retribuir a altura!

Despedida da Pousada Dos Mundos e da Cristina, Cristiane e Almir, em Jacumã, distrito de Conde - PB

Despedida da Pousada Dos Mundos e da Cristina, Cristiane e Almir, em Jacumã, distrito de Conde - PB


O Rodrigo já tinha nadado pelo rio até o mar e corrido uns 8km para a praia de Coqueiro, passando por Tabatinga 2. Aproveitamos a preguiça da moça aqui e a chuva para ir até lá de carro fazer algumas fotos. Que lugar sensacional! Tabatinga 2 é ainda mais linda, falésias imensas e uma baia verdinha e tranqüila, demais!

Visitando as falésias de Tabatinga, em Jacumã, distrito de Conde - PB

Visitando as falésias de Tabatinga, em Jacumã, distrito de Conde - PB


Seguimos viagem para o ponto mais oriental do Brasil, há apenas 30km dali, a Ponta do Seixas. Um farol todo diferente, bonitão está construído para marcar o ponto onde estamos mais próximos da África. Este farol é da época de Garrastazú Médici, presidente linha dura do Brasil na ditadura militar no início da década de 70, bicho ruim este!

O Farol do Cabo Branco, na Ponta do Seixas, em João Pessoa - PB

O Farol do Cabo Branco, na Ponta do Seixas, em João Pessoa - PB


Junto ao farol fica a Estação Cabo Branco um espaço cultural belíssimo de onde podemos ter uma vista 360° de João Pessoa, Ponta do Seixas e região. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a Estação reúne espaços para exposições permanentes e temporárias, teatro e convenções.

O Farol do Cabo Branco, na Ponta do Seixas, em João Pessoa - PB

O Farol do Cabo Branco, na Ponta do Seixas, em João Pessoa - PB


O ambiente é muito agradável, um espaço bem democrático, aberto ao público sem custo algum. Lembrou bastante o nosso “Olho”, o MON lá em Curitiba. Bacana entrar em João Pessoa já com esta visão cultural e privilegiada da cidade.

Estação Cabo Branco, espaço cultural em João Pessoa - PB

Estação Cabo Branco, espaço cultural em João Pessoa - PB


Saímos deste espaço tão gostoso e agradável, totalmente desavisados que entraríamos em uma missão (quase) impossível: encontrar um hotel com 2 noites disponíveis e com uma diária razoável, entre 100 e 150 reais. Que função! Hoje é quinta-feira, não imaginamos que João Pessoa estaria tão lotada. Rodamos a Av. Cabo Branco (beira-mar) inteirinha parando de hotel em hotel, os que tinham vaga para as duas noites custavam no mínimo 250,00. Até achamos um mais barato e com vaga, mas este era com camas de solteiro e de higiene meio duvidosa... Enfim, duas horas de procura depois acabamos nos rendendo ao mais barato que conseguimos... 228,00!!! Um absurdo pela qualidade oferecida, mas alta temporada no nordeste é assim mesmo... desgrama.

Exposição de quadros na Estação Cabo Branco, em João Pessoa - PB

Exposição de quadros na Estação Cabo Branco, em João Pessoa - PB


Finalmente instalados, saímos para um jantarzinho básico e uma caminhada rápida na orla e voltamos aos nossos afazeres bloguísticos.

O mar na Ponta do Seixas. Do lado de lá é a África, pertinho.. (em João Pessoa - PB)

O mar na Ponta do Seixas. Do lado de lá é a África, pertinho.. (em João Pessoa - PB)

Brasil, Paraíba, João Pessoa, coqueiros, Ponta do Seixas, Praia, Tabatinga

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Santa Fé

Estados Unidos, New Mexico, Santa Fe

Típica esquina americana (em Santa Fé, no Novo México)

Típica esquina americana (em Santa Fé, no Novo México)


Santa Fé é um pueblo de colonização espanhola que era parte do território mexicano antes da guerra entre EUA e México. Na Mexican-American War o México perdeu grande parte do seu território para seu vizinho do norte, área correspondente aos atuais estados da Califórnia, Texas, Nevada, Arizona e Novo México.

Pimenta à venda em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos

Pimenta à venda em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos


Aqui ouvimos muito espanhol pelas ruas, as lojas, restaurantes e hotéis possuem nomes em espanhol. A arquitetura colonial do centro histórico se destaca dentre a arquitetura sem personalidade da maioria das cidades americanas. Aqui as características casas de adobe, com suas paredes sem quina e tons amarelos e terracotas dão cor e charme para a cidade. Tudo isso com a eficiência e organização que é peculiar aos estadunidenses, o melhor dos dois mundos!

Rua de Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos

Rua de Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos


O povo é receptivo e a criatividade faz parte da cultura local. Os indígenas, também conhecidos como “native-americans” estão por todos os lados e são os grandes artesãos que influenciam as artes de cerâmica, tecelagem, pintura e até a culinária. Alguns restaurantes de alta gastronomia oferecem a cozinha fusion indígena-americana-mexicana, não exatamente nesta mesma ordem.

Museu em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos

Museu em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos


Nós caminhamos pela cidade, praça central onde conhecemos esse simpático dog, já com 10 anos e começando a ficar cego. Sua dona muito simpática nos contou que ele reluta, mas usa os doogles todos os dias para proteger dos raios ultravioletas, responsáveis pela cegueira.

Cão usa 'doogles' (dog + googles) em rua de Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos

Cão usa "doogles" (dog + googles) em rua de Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos


A Catedral estava ocupadíssima para um casamento, me chamou atenção a estátua em frente à igreja que homenageia à primeira santa indígena, nos idos de 1600 teria curado enfermidades e salvado vidas com seu dom e suas preces.

Dia de casamento na igreja matriz de Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos

Dia de casamento na igreja matriz de Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos


Caminhamos até Loreto Church, famosa por sua escadaria milagrosa. Um milagre da engenharia, pois a escada em caracol não possui nenhum pilar de suporte a não ser a espiral central.

A famosa e milagrosa escada da Loreto Church, em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos (antes da construção do corremão)

A famosa e milagrosa escada da Loreto Church, em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos (antes da construção do corremão)


Ela ficava ainda mais bonita sem os corrimãos, que foram colocados a pedido de um dos padres, que já bem velhinho trabalhava aqui.

A famosa e milagrosa escada da Loreto Church, em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos

A famosa e milagrosa escada da Loreto Church, em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos


Uma cidade deliciosa e super charmosa, com o pouco tempo que tínhamos acabamos optando por um turismo “outdoor”, vendo os artesanatos expostos pelos indígenas nos arcos da praça, a arquitetura e aproveitando o melhor da gastronomia local. Com tempo vale a pena a visita aos museus de arte e diversas galerias.

Venda de artesanato indígena em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos

Venda de artesanato indígena em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos


Um vendedor de uma loja nos indicou os restaurantes mais bacanas da cidade: para o almoço o Pasquoal, restaurante de comida contemporânea mexicana que só utiliza ingredientes orgânicos. Pratos deliciosos e um ambiente super festivo fazem deste um preferido dos locais, que lotam durante todo o dia.

Decoração no delicioso restaurante Pascual, em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos

Decoração no delicioso restaurante Pascual, em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos


A noite a indicação foi o restaurante Casa de Santa Fé, próximo à catedral de Santa Fé, escolhido principalmente por sua imensa adega. Apaixonados por vinhos a adega conta com mais de 15 mil garrafas de todo o mundo! A carta de vinhos é quase uma enciclopédia e a curiosidade é a forma como os vinhos são escolhidos. A curadoria é feita pelo tipo de vinícola, em geral pequenas e que aplicam técnicas especiais de plantio e corte. “Gostamos de vinhos feitos por pessoas que plantam a uva”, dizem os curadores que se orgulham de não ter as vinícolas líderes de vendas em sua carta. Assim já é de se imaginar que as opções não sejam muito baratas, mas existe uma ampla faixa de preço e uma variedade quase infinita de uvas e origens. Experiência sensacional!

Venda de artesanato indígena em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos

Venda de artesanato indígena em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos



Hospedagem
Um dos hotéis mais bacanas da cidade é o Hotel Santa Fé Inn (CONFIRMAR), está bem localizado próximo ao centro e seu restaurante de culinária fusion indígena é bem indicado, mas deve ser reservado com antecedência. Nós chegamos à cidade as 22h e já não conseguimos encontrar nenhum dos hotéis e hostales charmosos com a recepção aberta. Nada mal, acabamos ficando em um Motel 6, que por mais padrão “chain motel” que seja, era confortável, bem localizado e estava com a recepção aberta.

Do it your self!
Aqui aquela cultura do “faça você mesmo” impera, o que faz nós latinos acostumados a termos mão de obra barata para tudo, ficarmos meio “preguiçosos”. Fato é que a Fiona precisava de um banho e eu, em um intervalo de trabalho que fizemos durante a tarde, entrei no clima e fui ao Lava Car Self Service.

A Ana dá merecido banho na Fiona em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos

A Ana dá merecido banho na Fiona em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos


Ela estava com uma grossa camada de pó desde o Death Valley, daquela que já parece quase um gesso! Coloquei a Fiona em um box, peguei umas dicas com Ronaldo, “chicano power” orgulhoso americano filho de mexicanos que se mudaram para os EUA, e mãos à obra. Estava um frio da porra, coloquei meu casaco impermeável, mangueira na mão, 2 dólares na máquina e 3 minutos de jato de alta pressão na Fiona.

Enquanto a Fiona toma banho, cai neve em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos

Enquanto a Fiona toma banho, cai neve em Santa Fé, no Novo México - Estados Unidos


Quando olhei para fora estava caindo a maior neve!!! Acho que foi a primeira vez que vi cair tanta neve de dia, tão lindo! Enquanto eu me molhava, dançava na neve e me divertia a -3°C o Rodrigo estava no hotel quentinho trabalhando. Ok, mais 2 dólares foam soap por tudo, mais 2 enxaguei e a Fiona estava limpa por fora. A segunda parte foi a limpeza por dentro, por que quanto eu encasqueto com alguma coisa vou até o final. 3x de 50 cents para o aspirador, pano nas portas, painéis, tapetes... tudo! Pronto, temos a nossa casa limpa e apresentável! E eu, finalmente uma experiência mais íntima com a neve, em um momento bem corriqueiro e cotidiano, tipo, lavando o carro e vendo a neve cair. Amei!

Estados Unidos, New Mexico, Santa Fe, cidade histórica

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Centre Spatial Guyanais

Guiana Francesa, Cayenne, Kourou

Réplica do foguete Ariane V, no Centro Espacial em Kourou - Guiana  Francesa

Réplica do foguete Ariane V, no Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa


Apenas em meados do século XX que a Guiana foi designada um departamento francês, quando se tornou o Centro Espacial Europeu. Assim vários engenheiros, técnicos e cientistas de todas as partes começaram a popular Korou, que hoje abriga em torno de 20 mil pessoas e é a cidade que mais cresce na Guiana. Korou em si não possui muitos atrativos, sua arquitetura colonial francesa e ausência de edifícios maiores que 3 andares faz com que pareça uma maquete, embora bem organizada é também uma das mais pobres do país. Localizada há 60 km da capital Cayenne, fica às margens do Rio Kourou, de onde partem os barcos para a Îles du Salut.

A Ana e o Ariane V, no Centro Espacial em Kourou - Guiana  Francesa

A Ana e o Ariane V, no Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa


Nós fomos direto para o Centro Espacial para uma visita às 15h. Esta deve ser agendada com antecedência, é muito concorrida. Antes do tour guiado visitamos o museu espacial, que faz uma boa explanação da origem do universo e do histórico da corrida espacial mundial.

Visitando o museu do Centro Espacial em Kourou - Guiana  Francesa

Visitando o museu do Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa


O centro de lançamento é considerado um dos mais bem localizados no mundo, dentre os 16 existentes. Responsável por colocar em órbita mais de 50% dos satélites comerciais nos últimos 20 anos, o Projeto Ariane está comemorando o 200° lançamento, no pátio do museu há uma exposição de fotos profissionais e amadoras com este tema.

Lançamento do Ariane V, no Centro Espacial em Kourou - Guiana  Francesa

Lançamento do Ariane V, no Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa


Ariane é um foguete lançador descartável construído pela empreiteira EADS Space Transportation sob a supervisão da Agência Espacial Européia. Hoje está em uso o foguete Ariane 5 que teve seu primeiro lançamento em 1997 e está preparado para transportar até 3 satélites dependendo do tamanho e orbita do objeto. Seu último lançamento foi em 16 de fevereiro e o próximo será em 29 de março, uma pena não estarmos aqui nesta data, deve ser emocionante ver de perto esta cena.

A sala de comando do Centro Espacial em Kourou - Guiana  Francesa

A sala de comando do Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa


O Rodrigo é aficionado pelo tema, acessa quase todos os dias os sites da NASA e o space.com para saber as novidades do universo, descobertas e evolução nos programas espaciais de todo o mundo. A palestra sobre o centro espacial é dada no auditório da sala de controle, idêntica às dos filmes hollywoodianos, só a contagem que é um pouquinho diferente: “dix, neuf, huit, sept, six, cinq, quatre, trois, deux, un! VRRRUUUUUM!” Depois de 50 minutos os foguetes e satélites estão em órbita e todos saem comemorar o sucesso do lançamento, brindando com uma champagne francesa, é claro!

Bandeira francesa tremula no Centro Espacial em Kourou - Guiana  Francesa

Bandeira francesa tremula no Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa


Vale a pena a visita ao Centro Espacial em Korou, um ótimo programa para mais um dia chuvoso da na nossa viagem.

A sala de comando do Centro Espacial em Kourou - Guiana  Francesa

A sala de comando do Centro Espacial em Kourou - Guiana Francesa

Guiana Francesa, Cayenne, Kourou, Centre Spatial Guyanais, Korou

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FLONA Tapajós

Brasil, Pará, Santarém, Alter do Chão

Gigante entre as gigantes, pé de Samaúma na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Gigante entre as gigantes, pé de Samaúma na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA


A Floresta Nacional do Tapajós é uma unidade de conservação criada em 1974 com o objetivo principal de preservar os recursos naturais encontrados nesta região, sejam eles minerais, animais ou vegetais. A FLONA Tapajós possui 554 mil hectares de Floresta Amazônica e fica localizado entre o Rio Tapajós e a BR 163, famosa Cuiabá- Santarém. Além do trabalho de preservação o ICM-Bio estimula pesquisas científicas sobre este bioma e desenvolve um trabalho de manejo sustentável da floresta junto às populações tradicionais da área de reserva.

Placa indicativa da trilha na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Placa indicativa da trilha na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA


As maiorias destas comunidades localizam-se às margens do Rio Tapajós, tendo acesso por barco ou estrada. As mais procuradas para visitação são as comunidades ao norte do parque, São Domingos, Maguari e Jamaraquá, que já possuem serviço de guias locais. A reserva foi aberta à visitação já como parte do plano de desenvolvimento sustentável da comunidade, que abriu trilhas para suas principais atrações e treinou mateiros locais para a recepção dos turistas.

Portaria da FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Portaria da FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA


Nós fomos conhecer a comunidade de São Domingos. O Seu Luiz é o coordenador do projeto de visitação desta vila, porém estava em outra atividade. A partir do contato com o guarda-parque na sede do ICM-Bio, pagamos a taxa de 5 reais por pessoa e contatou o Seu Chico, nosso guia.

Instruções para queimadas na área da FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Instruções para queimadas na área da FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA


Seu Chico conhece muito bem a mata, participou da abertura do planejamento e abertura da trilha. Disse que levaram em torno de 10 dias para abrir a trilha que possui 14km de extensão, passa por duas áreas distintas de floresta e diversas árvores centenárias e gigantescas.

Caminhando na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Caminhando na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA


A primeira hora de caminhada é pela parte baixa e de solo mais arenoso. Ali encontramos muitas seringueiras e a vegetação típica da floresta úmida, porém em tamanhos menores. Como o solo possui menos nutrientes a própria matéria orgânica gerada pela floresta é que a mantém viva. Esta região é habitada pela população ribeirinha há anos, parte desta área já é de floresta secundária mesclada com árvores plantadas para o extrativismo. As seringueiras que vimos aqui foram plantadas pelo tio de Chico há mais de 80 anos, quando era criança. Ele, seus filhos e netos sobrevivem da extração do látex das mesmas árvores, incrível!

Seringueira com cicatrizes, na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Seringueira com cicatrizes, na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA


A partir da segunda hora de caminhada chegamos à floresta primária, solo riquíssimo e embora seja menos densa, suas árvores são imensas e frondosas. A primeira gigante que vemos é uma árvore de piquiá, madeira boa para movelaria , além de possuir um óleo bom para massagem e queimaduras.

Guarúba, uma das gigantes da floresta, na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Guarúba, uma das gigantes da floresta, na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA


Continuamos andando, tentando absorver o máximo de conhecimento possível que o Chico tem a nos passar. Ele nos contou sobre o inventário de madeira que está fazendo para a cooperativa de movelaria da comunidade. Foram mais de 2 mil árvores inventariadas com o acompanhamento de um técnico do ICM-Bio, para que sejam retiradas 80, sendo em torno de 5 unidades por ano. Eles definem quais podem ser retiradas, madeiras de lei como cedro e ipê, quantas de cada qualidade e em que período. Um belo trabalho.

Guariúba, enorme árvore na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Guariúba, enorme árvore na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA


Seguimos maravilhados pela trilha, vimos a Carapanaúba, árvore de onde se extrai o remédio da malária, Guaruba, outra das árvores gigantes, com mais de 50m de altura. Ainda assim ela não chega aos pés do Tauarí, árvore de raízes imensas e aqui encontramos 5 delas, uma ao lado da outra, e elas estão se unindo, formando uma única parede de madeira.

Dois pés de Tauarí fundidos, na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Dois pés de Tauarí fundidos, na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA


A trilha é circular, começa atrás da sede da portaria da FLONA e termina atrás da igreja da vila. O ponto central da trilha é a principal atração, descoberta apenas 6 meses depois que a trilha estava em uso, uma Samaúma gigante, com 50m de altura e raízes colossais. Ao lado dela fica uma cabana de palha de coco coruá, usada no período de seca para excursões que dormem uma noite no meio da floresta.

Gigantesco tronco de Samaúma, na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Gigantesco tronco de Samaúma, na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA


A partir daí, 7 km se foram e 7 km ainda estão por vir. Vimos ainda guariúbas, árvore de raízes vermelhas, cedros, apuís abraçadeiras e muitos babaçus. Demos a grande sorte de encontrar com um bando de bugios gritadores fazendo um barulho ensurdecedor. Estávamos ao lado deles, mas estavam muito no alto nas árvores, não conseguimos avistá-los. Para fechar a experiência amazônica faltavam apenas duas coisas, um temporal dentro da floresta úmida e uma cobra. O primeiro não demorou a começar, foi mais de uma hora embaixo de chuva. Para fechar uma caninana, cobra não venenosa, daquele tipo constritora, que esmaga suas presas. Ela tinha uns 3 metros e estava bem no meio da trilha, morta. Confesso que deu um alívio, mas foi bacana vê-la de pertinho.

Uma Caninana de quase três metros, morta, na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Uma Caninana de quase três metros, morta, na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA


Chegamos na igreja, a chuva tinha acabado de se dissipar. Caminhamos pela principal rua da comunidade até o carro e logo nos avisaram de um bicho preguiça que estava com seu filhote ali por perto. O Seu Luiz fez questão de nos receber na sua casa, revisar os nomes das árvores que conhecemos com Chiquinho, saber se havíamos gostado e sido bem recebidos. Nos deu um panfleto da Flona e nos vendeu o artesanato que está desenvolvendo com sementes, palhas e plantas da floresta. Além de nos mostrar o couro da sucuri de 6 m que ele encontrou por ali.

Couro de sucuri de cinco metros, na casa do Seu Luiz, na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Couro de sucuri de cinco metros, na casa do Seu Luiz, na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA


É a Floresta Amazônica às margens do Rio Tapajós. Não encontramos apenas as espécies nativas, como pudemos conhecer de perto a cultura desta comunidade, quase tão nativa quanto a floresta.

Couro de sucuri na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Couro de sucuri na FLONA, comunidade de São Domingo, região de Alter do Chão - PA

Brasil, Pará, Santarém, Alter do Chão, FLONA, Floresta Nacional, Rio Amazonas, Rio Tapajós, Tapajós

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