0
arqueologia cachoeira Caribe cidade histórica Estrada mar Mergulho Montanha parque nacional Praia Rio roteiro Trekking trilha
Alaska Anguila Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Galápagos Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Venezuela
1400 dias de estrada e muita história para contar! Por mais que tentemos...
New Orleans, ou NOLA para os íntimos, é a cidade dos sonhos para qualqu...
Todos nós conhecemos as imagens do Grand Canyon, uma das 7 maravilhas na...
Maurício Furlan (13/08)
Boa tarde Ana tudo bem? Estou me programando para uma viagem e quero conh...
Xalaco (03/07)
Oi! Parabéns pelo site. Desde pequeno meu pai me chamava de Xalaco! Meu ...
Marco ( Marquinho ) (08/06)
olá boa noite meu nome é marco codinome marquinho hoje com 45 anos tec....
Henrique Faria (30/03)
Excelente seu blog. Coisa rara na Net, escrito com capricho, como a nossa...
Adi Barbosa (23/03)
Parabéns pela viagem a nossa cidade. São Thomé das Letras, especialmen...
Quadro mostrando família de nativos em sua habitação, no Museu de Anchorage, no Alaska
Anchorage, a capital econômica do Alasca, nem precisa rivalizar politicamente com Juneau, a capital oficial do 49° Estado Americano. Com seus mais de 380 mil habitantes, na cidade e zona metropolitana, Anchorage é maior cidade da América do Norte acima do 60° paralelo, enfim, ela é maior, mais importante e ponto.
Entrando no Museu de Anchorage, no Alaska
Um lugar com todos os luxos de uma grande cidade e a poucos quilômetros de uma imensa área natural que oferece trekkings, caminhadas no gelo, caiaque e toda a variedade de atividades de aventura que você imaginar. Nós estávamos ansiosos pela nossa passagem por Anchorage, que também é a porta de entrada da Península do Kenai. É aqui que a maioria dos turistas organizam tours para os glaciares, encontros com ursos e todo um mundo novo nos parques nacionais do sul do Alasca.
Representação do Denali, em quadro do Museu de Anchorage, no Alaska
Um fator, no entanto, é imprescindível para que possamos aproveitar todas estas atividades ao ar livre: o clima. Estamos em um período de mudança de estação, o curto espaço entre o verão para o inverno, e nesta região toda a transição é chuvosa. A chuva começou já na descida do Denali e se estende até Homer, cidade mais ao sul na Península do Kenai, e a previsão não é melhorar. Assim tivemos que adaptar as nossas expectativas, planos e aproveitamos para mergulhar um pouco mais na cultura dos povos do norte.
Esquimó em suas vestimentas típicas, no Museu de Anchorage, no Alaska
Embora loirinha, de origem meio italiana, meio portuguesa, eu sinto uma ligação muito forte com os povos indígenas mais antigos no nosso continente, talvez algo de outras vidas. A curiosidade começou quando passei pela Bolívia e o Perú em 2005 e só aumentou durante os 1000 dias, quando viemos conhecendo o degrade de culturas que se desenvolveu em cada região da América. Aqui essa curiosidade ficou ainda mais aguçada, pois as nações indígenas que vivem hoje no Alasca são os descendentes mais próximos dos primeiros homens e mulheres que cruzaram o Estreito de Bering.
Painéis informativos no Museu de Anchorage, no Alaska
A teoria mais aceita afirma que há 15 mil anos estas populações mongóis cruzaram da Sibéria à América lutando para sobreviver durante a última grande era glacial. Desde então cada tribo desenvolveu sua língua, cultura e tecnologias próprias para sobreviver nestas terras tão frias. Caça, pesca, diferentes tipos de casas, roupas de peles de animais e alimentação.
Ao todo são 11 diferentes etnias que podem ser divididas em 5 grandes grupos: os Inupiak no norte, Yup´ik no sudoeste, Athabascans no centro, os Unangax e Alutiiq na Península do Alasca e nas Aleutas, e os Eyak, Tinglíts, Haída e Tsimshiam no afastado sudeste. Lembrando que este povo ainda se espalhou pelos vizinhos dos Northwestern Territorries, Yukon e ao sul nas Ilhas de Haida Gwaii, os três pertencentes ao Canadá. 5,2% da população do Alasca falam 11 diferentes línguas, sendo destes mais de 22 dialetos, pertencentes a duas principais famílias linguísticas: Eskimo-Aleut e Na-Dene.
Arte esquimó no Museu de Anchorage, no Alaska
O Museu de História e Cultura de Anchorage é um dos melhores lugares para aprendermos mais sobre essa cultura, com uma quantidade infinita de informações. No primeiro andar do museu encontramos obras de arte de diferentes artistas que remontam a história das primeiras expedições europeias que chegaram por estas bandas. Todas as expedições possuíam um desenhista e naturalista contratatos e ele era o responsável por registrar as cenas mais importantes da expedição, animais, plantas e a cultura do povo que encontravam. Esta sala foi a minha preferida, pois os desenhos hiper-realistas e muito bem feitos ilustravam o estilo de vida dos Tinglíts no final do século XVIII. Grandes exploradores movidos pela curiosidade e a sede por outro, pele e riquezas dos novos reinos do além mar.
Quadro mostrando os primeiros exploradores do Ártico, no Museu de Anchorage, no Alaska
Ainda no primeiro andar uma exposição dos principais artistas alascans com óleos sobre tela que registram paisagens icônicas do estado, como o Denali, as montanhas amarelas e vermelhas dos meses de outono ou cenas cotidianas dos caçadores athabascans e pescadores tinglíts. Através da arte vamos conhecendo as práticas do povo como a técnica de caça do caribou, encurralando a manada em um lago para os caçadores, em suas canoas, arpoarem os animais menos ágeis neste ambiente. Do caribou eles utilizam tudo, os chifres para talhar colheres e ferramentas, a pele para botas, o revestimento dos intestinos para tecer capas de chuva impermeáveis.
Roupa impermeável feita com intestino de Caribou, no Museu de Anchorage, no Alaska
Estas ferramentas, vestimentas decoradas e utensílios podem ser vistos em uma exposição feita em parceria com o Instituto Smothsonian e chefes das 11 etnias que enviaram as peças ao museu, compreendendo que é importante informar e preservar a população para que a cultura possa ser respeitada e preservada.
Quadro com as belas paisagens do Alaska, no Museu de Anchorage, no Alaska
Ainda no segundo andar há uma extensa exposição sobre a história do Alasca explorada de cabo a rabo pelo meu curioso marido, que tem uma ótima memória para fatos históricos. A história do Alasca-Russo e da Segunda Guerra Mundial, quando os japoneses invadiram duas ilhas das Aleutas, mais detalhes no Blog do Rodrigo.
O principal governador russo do Alaska, no Museu de Anchorage, no Alaska
Nós até agora só cruzamos a região central, chegamos bem próximos da área dos Inupiaks, mas infelizmente nem chegaremos perto das Aleutas ou do território Yup´ik. Esse roteiro ficará para a nossa Expedição Ártica. O final da nossa viagem será conhecendo melhor as terras dos povos Tinglíts e Haídas na nossa passagem pela Inside Passage na Alaska Maritime Highway.
VIAJANTES DE ENCONTRAM
Com o Jorge e a Meli, ao lado da "casa" deles, a simpática Lunita, em Anchorage, no Alaska
Na nossa segunda noite na cidade finalmente conseguimos encontrar os nossos amigos viajantes Kombianos - Colombianos em Kombi! Eles estão há 4 anos na estrada, começaram o roteiro pelos países vizinhos, Bolívia e Perú, desceram à Argentina, Chile, viajaram 4 meses pelo Brasil e depois de retornar a casa decidiram sair novamente rumo ao Alasca. No início cada trecho da viagem tinha um tempo definido, mas depois de 2 anos na estrada decidiram: “não teremos mais prazos!” Meli é médica e Jorge é advogado, o filho de Jorge já veio visitá-los inúmeras vezes e eles também já retornaram à Colômbia outras tantas. Ao que tudo indica a vida deles será na estrada! Sem planos de longo prazo, apenas uma coisa está decidida, os filhos nascerão na estrada! Agora passarão um mês ou dois em Vancouver e estão começando a aventar a possibilidade de cruzar para o Japão e para a Rússia. Que delícia!
Encontro com os colombianos Jprge e Meli, em Anchorage, no Alaska
Nós vínhamos nos acompanhando mais de perto ultimamente para ver onde conseguiríamos nos encontrar. Já nos conhecíamos através dos grupos de “viajeros latinos”, composto principalmente pelos nossos hermanos argentinos. Eles vestem o espírito de Che Guevara e colocam o pé na estrada mesmo!
A famosa "Lunita", carro que os colombianos estão viajando pela América (em Anchorage, no Alaska)
Meli e Jorge estão hospedados na casa de um casal de amigos, Robert e Janet, que nos convidaram para um jantar muito especial. Robert é americano e Janet conterrânea dos kombianos, de Cali, mas já vive há anos aqui no Alasca. Robert é fotógrafo e já viajou muito pelos confins do Alasca e Bering.
Encontro com os colombianos Jprge e Meli, na casa do Robert e da Janeth, em Anchorage, no Alaska
Foi um verdadeiro encontro de almas viajantes, todos com histórias ótimas de suas aventuras! Difícil foi ir embora... Fica a promessa do reencontro no Brasil e pelas estradas da América.
Viajeros de Sur America (foto de Rob Stapleton, em Anchorage - Alaska)
O impressionante viaduto La Polvorilla, na região de San Antonio de Los Cobres - Argentina
O Tren a las Nubes é o quarto trem mais alto do mundo em operação e fica aqui, em Salta, Argentina. O trem sai de Salta a 1187m de altitude a nível do mar, corta montanhas, vales e quebradas e chega aos 4200m de altura.
O Tren de Las Nubes atravessa o altiplano rumo à San Antonio de Los Cobres - Argentina
O ferrocarril atravessa o Valle de Lerma, entra na Quebrada del Toro até chegar à Puna, como são conhecidos os altiplanos argentinos localizados na Cordilheira dos Andes. São 434km (ida e volta), atravessa 29 pontes, 21 túneis e 13 viadutos e custa a “bagatela” de 170 dólares ou 695 pesos.
Vegetação típica das terras altas argentinas na região de Salta
A rota completa está neste infográfico, muito informativo:
http://www.trenalasnubes.com.ar/turismo_salta/es_tren_a_las_nubes_recorrido.html
Aos que não querem (ou podem) gastar esta grana toda, há outra opção. Existe uma estrada que percorre o mesmo roteiro do trem, desviando apenas em alguns trechos, quando o trem está cortando as montanhas pelos túneis. Algumas agências de turismo em Salta oferecem o passeio de van por 85 dólares por pessoa e ainda incluem no tour as maravilhosas Salinas Grandes. É importante confirmar se a agência irá até o Viaducto La Polvorilla, 64m de altura, 224m de comprimento e 4200m de altitude, ponto final do passeio onde o trem faz uma parada.
O famoso viaduto La Polvorilla, na região de San Antonio de Los Cobres - Argentina
Já viemos até aqui de carro justamente para ter a liberdade de ir e vir, então decidimos economizar esta e fazer o trecho de carro. Foi a melhor escolha! Saímos mais tarde, o trem sai as 6h30, nós saímos do hotel as 9h, da cidade as 10h30 (1h30 buscando combustível! Vide nota no rodapé). A estrada é lindíssima, montanhas multicoloridas, cactos cardones adornam a seca paisagem até o ponto mais alto da estrada, 4060m de altitude, onde foi quebrado o recorde mundial de carro em altura em 1915!
Ponto mais alto da estrada, no caminho para San Antonio de Los Cobres - Argentina
Ali encontramos uma moradora de Santo Antônio de Los Cobres, cidade mais próxima onde o trem também faz uma parada. Na carona descolamos umas tortillas de queijo deliciosas e um bom papo sobre a região. Uma cidade muito pobre, a economia de Santo Antonio está embasada no turismo gerado pelo trem. Neste horário, ela e dezenas de outros ambulantes correm para o La Polvorilla, para vender seus artesanatos, tortillas, levam suas llamas para tirar fotos com os turistas.
Filhote de lhama meio desengonçada, no viaduto La Polvorilla, na região de San Antonio de Los Cobres - Argentina
O carro chegará ao viaduto por baixo, onde se tem uma das vistas mais lindas da ponte. O córrego congelado dá uma ideia do frio. É importante já estar aclimatado e ter paciência para subir a trilha que leva as llamas e vendedores ao mirante. Cercados de picos nevados esperamos o trem que em minutos inunda um lugar calmo e tranquilo com turistas loucos para esticar as pernas depois de 7h30 dentro do trem, todos ávidos por fotos e compras de lãs e artesanatos.
O Tren de Las Nubes sobre o viaduto La Polvorilla, na região de San Antonio de Los Cobres - Argentina
Antes mesmo do trem partir, foi a nossa vez de seguir viagem para a segunda maior atração do dia: Salinas Grandes. São em torno de 100km de estrada de rípio entre Santo Antônio de Los Cobres até o encontro com a Ruta 52.
Casebres abandonados no altiplano no norte da Argentina
As salinas são simplesmente fantásticas. Uma imensidão branca. Uma das maiores salinas da Argentina, possui 12 mil hectares de sal a céu aberto. São três áreas distintas no salar: a salina poligonal, o florescências salinas e o limoso.
O enorme campo de sal em Salinas Grandes, na rota do Paso de Jama - Argentina
Ao redor as montanhas em diferentes tons de vermelhos, verdes, róseos, amarelos, brancos, cinzas e violetas, são explicados pelos minerais presentes na rocha como o ferro, cobre, dolomita, enxofre, lima, dianteira e hematita.
Montanhas coloridas no caminho para San Antonio de Los Cobres - Argentina
Tanto sal nos deu sede! Ali há um bar feito de blocos de sal, que mesmo desativado, ainda nos vendeu uma cervejinha. Retornamos à Salta pela estrada de Purmamarca, onde encontramos a Rota 9, entre Tilcara e Jujuy.
Exibir mapa ampliado
Aos amantes o passeio de trem deve ser ótimo, sem dúvida tem o conforto dos vagões, a opção de ir aproveitando uma cervejinha no vagão restaurante, além dos inúmeros túneis e viadutos. Aos que querem conhecer o roteiro com mais liberdade, parando quando quiser, tirando fotos e aproveitando para conhecer pessoas e a cultura local, acredito que a opção de carro ou van seja mais indicada, e ainda tem o grande diferencial de conhecer as Salinas.
O enorme campo de sal em Salinas Grandes, na rota do Paso de Jama - Argentina
Seja qual for a opção escolhida, as paisagens do norte da Argentina continuarão a surpreender e deixar mesmo os viajantes mais urbanos de queixo caído.
Chegando perto da neve e de San Antonio de Los Cobres - Argentina
Informação útil aos expedicionários
A Argentina está em crise de combustíveis. A maioria dos postos YPF, a maior rede nacional, está sem diesel (gasoil) em seus postos. A Refinor geralmente tem, mas é um diesel sabidamente de péssima qualidade e mais caro. O ideal é buscar os postos Shell e Esso, estão abastecidos e garantem melhor qualidade e preço.
Chegando na Praia do Sono, em Parati - RJ
Esse litoral do Rio é uma coisa louca... todo recortado e cada pedacinho dele guarda uma paisagem distinta e paradisíaca! Hoje seguimos para o sul de Parati para a Praia do Sono. Passamos próximos à Trindade em direção à Laranjeiras, de onde parte a trilha para a Praia do Sono.
A primeira visão do mar da Praia do Sono, ao final da trilha, em Parati - RJ
Jane e Fergal vieram conosco, como estão sem carro é uma boa oportunidade para conhecerem algo diferente aqui nas redondezas. No caminho passamos pelos portões de segurança da Praia de Laranjeiras “dos Ricos”, como apelidamos, uma praia particular com um mega condomínio repleto de mansões e uma infra-estrutura milionária. Ficamos super curiosos, mas passamos apenas ao lado de seus muros direto para a Laranjeiras “dos Pobres”.
Praia do Antiguinho, em Parati - RJ
A trilha para a Praia do Sono dura em torno de 1h30 e é quase toda na sombra. A Floresta de Mata Atlântica nos proteje do sol e nos leva a um lugar sem dúvida muito especial. Vocês já perceberam que o esforço sempre faz o lugar ficar ainda mais bonito? Durante a trilha, por uma janela entre a mata e o mar vimos que a cor da água é surreal, totalmente transparente!
Nas águas verde-transparentes da Praia do Antiguinho, em Parati - RJ
A trilha é super tranqüila, subidas e descidas e chegamos à Praia do Sono. Lá vive uma comunidade que deve ter em torno de 200 pessoas. Campings, barzinhos, lanchonetes e até uma pousadinha pode-se encontrar lá, me lembrou muito o Bonete. Chegando lá logo conhecemos o Zé, morador da vila que costuma fazer o serviço de transporte náutico entre Laranjeiras e o Sono na sua ágil voadeira. Deixamos combinada a volta para podermos aproveitar o tempo explorando ainda mais a região. Dali ainda saem outras trilhas para a Cachoeira do Sono, a Praia do Antigo, Antiguinho e seguem até o Pouso da Cajaíba, outro lugar que está no nosso roteiro. Adivinhem se já não ficamos loucos para fazer esta trilha, de Pouso até aqui...
Na pontinha da Praia do Antigo, em Parati - RJ
Enquanto a Jane e o Fergal descansavam ao sol, fomos até a Praia do Antigo. A trilha é desgraçada, uma subida íngreme abaixo do sol escaldante... mas lá temos a recompensa. Uma praia praticamente deserta, com mar verde-claro transparente! Lá encontramos um casal de espanhóis e outro casal de brasileiros que estavam justamente terminando esta trilha. Foram 2 dias de caminhada entre Pouso, Martin de Sá e Sono. Já pegamos todas as dicas! Mais 10 minutinhos de caminhada e chegamos à Praia do Antiguinho, cor de água ainda mais impressionante e esta sim, completamente vazia!
Praia do Antiguinho, em Parati - RJ
Final de tarde, hora de encontrarmos o Zé e pegarmos o barco em direção a Laranjeiras. Um passeio gostoso de 15 minutos nos leva direto para onde? Laranjeiras dos Ricos! Nós estávamos achando que íamos parar lá na parte pobre, mas que nada! Chegamos no trapiche do condomínio e de lá fomos no carro da segurança direto para fora do local. Pelo menos conseguimos dar uma espiadela. Foi engraçada a sensação que principalmente a Jane e o Fergal descreviam, parecia que estavam nos levando para fora como indigentes, para garantir que não íamos desviar o caminho! Hahaha! Eu preferi pensar que foi uma carona para encurtarmos a caminhada.
Final de tarde na Praia do Sono, em Parati - RJ, com a Jane e o Fergal
Quando andávamos para pegar a Fiona encontramos o casal de espanhóis, Xavier e Marta, terminando a trilha e seguindo em direção ao ponto de ônibus de Laranjeiras. A Fiona nunca esteve tão cosmopolita como nesta noite! Dois brasileiros, um irlandês, dois espanhóis e dois brasileiros, todos conversando em português, espanhol e inglês e se entendendo perfeitamente! A aventura e o amor pela viagem nos uniu! Ou foi o Sono? Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz....
Final de tarde na Praia do Sono, em Parati - RJ
Paz e amor no Museu de Belas Artes de Montreal, no Canadá
Hoje o clima esportivo tomou conta do casal, colocamos nossos tênis e papetes e rumamos em direção ao Mont-Royal. Hospedados no canto oeste do centro não estávamos muito distantes do parque. Ao invés de pegarmos um metro, como indicado pela recepcionista do nosso hotel, fomos caminhando pela região dos museus, passando em frente ao Museu de Belas Artes de Montreal e pela Igreja de Saint Andrew et Saint Paul. Louca para entrar no museu, com uma exposição de Pop-Art em exibição, acabei cedendo ao céu azul e ao maridão para seguirmos no plano original.
Fachada do imponente Museu de Belas-Artes de Montreal, no Canadá
Subimos a ladeira e alguns bons lances de escadas, entre ciclistas, corredores, turistas e locais que faziam a sua peregrinação diária a um dos lugares mais especiais na cidade de Montreal, o Kondiaronk Belvédère. Deste mirante podemos ver toda a cidade e nos imaginar na pele do Jacques Cartier quando, do alto deste morro, olhando o Rio São Lourenço decidiu chamar a cidade de Ville-Marie du Mont-Royal. Exploramos bem as trilhas do parque, indo até a cruz e procurando um caminho para o Plateau Mont-Royal.
História da criação da cidade, no topo do Mont Royal, em Montreal, no Canadá
Vista do alto do Mont Royal, em Montreal, no Canadá, com o estádio Olímpico ao fundo
Aos domingos nos arredores do Plateau du Mont-Royal jovens fazem piqueniques e se divertem com apresentações de música e danças, encontro conhecido como “tam tams”. Pena que não pudemos esperar até o domingo.
No topo do Mont Royal, em Montreal, no Canadá
Caminhamos pela vizinhança de uma das mais jovens vizinhanças de Montreal em busca de um Sport Bar, queríamos acompanhar as provas dos nossos nadadores brazucas. Rodrigo estava afoito e não queria perder a prova de forma alguma! Encontramos um bar, tomamos uma jarra de cerveja em troca das telas de televisão, torcendo ao lado de dois simpáticos torcedores franceses.
Cruz no topo do Mont Royal, em Montreal, no Canadá
O final de tarde do dia de andanças foi nas charmosas ruas do Quartier Latin e The Village, também repleta de restaurantes, aqui já mais frequentado por locais. Tomamos um vinho e fizemos uma refeição deliciosa no meio do burburinho jovem nos arredores do Teatro Saint-Denis e da Praça Émilie-Gamelin.
Muita arte pelas ruas de Montreal, no Canadá
Charmosa rua para pedestres no bairro Plateau Mont Royal, em Montreal, no Canadá
Montreal possui muitas vizinhanças interessantes, o Bairro Italiano com ótimas cafés e restaurantes e o alternativo Mile End. Difícil de imaginar essa cidade tão alegre e viva durante o inverno, vivendo em seus túneis e shoppings subterrâneos para se esconder da neve e do frio.
Charmosa rua para pedestres no bairro Plateau Mont Royal, em Montreal, no Canadá
Sem ver esta parte eu digo tranquilamente que poderia morar em Montreal, aqui eu tive esse sentimento mais do que em qualquer outra cidade na América do Norte. O clima cultural, alternativo e os espaços ao ar livre são mesmo um convite. Quem sabe ainda voltaremos para conhecer a Montreal branca e silenciosa do inverno canadense.
Fim de tarde com Olimpiadas e vinho em Montreal, no Canadá
No dia seguinte relaxamos e decidimos aproveitar essa cidade em que moraríamos para ter um pouco da sensação de estarmos aqui, em um domingo tranquilo. Acordamos tarde, trabalhamos no site pela manhã e saímos depois do meio-dia para um almoço na movimentada Rue Crescent. Vários bares e restaurantes ficam lotados o dia inteiro, emendando o almoço, happy hour e balada no ritmo frenético dos montrealers.
Restaurantes cheios em Montreal, no Canadá
Sentíamos a obrigação, como viajantes, de visitar algum museu ou grande atração da cidade. Porém a nossa vontade como meros seres humanos era de não fazer nada. Aí, para não ficar assim, sem fazer nada mesmo, fomos a um dos maiores cinemas do Centre Ville para assistir o Batman – O Cavalheiro das Trevas. Adorei o filme, só é impossível não pensar na tragédia de Aurora, aqui no Colorado. Qual será que foi o momento que aquele coringa assassino começou a atirar no cinema? Que horror!
Ruas cheias no centro de Montreal, no Canadá
Saímos do cinema e encontramos a Rue Sainte-Catherine fechada para os agitos do verão, lojas em liquidação e um burburinho que parecia até desproporcional. Procurei shows, festas, promoções, para ver se entendia a situação. Mas não! Era apenas a alegria mais pura e verdadeira de poder colocar uma sainha, blusinha e sandália e caminhar livremente pelas ruas que fazia as meninas e os meninos lotarem estes três quarteirões.
Ruas cheias no centro de Montreal, no Canadá
Passamos novamente pela Rue Crescent, bares e baladas para todos os estilos faz deste um dos melhores "points" noturnos de Montreal, mas a minha rinite e o cansaço bateram mais forte e acabamos nos rendendo, prometendo noites mais agitadas na próxima parada: Quebéc City!
Pôr-do-sol nas dunas de Galos, região de Galinhos - RN
A península de Galinhos possui registros desde o início do século XVII, quando os holandeses começaram a extração de sal na região. Mais tarde se formou uma pequena colônia de pescadores e uma fábrica de salga com os principais peixes encontrados na região, dentre eles o peixe-galo, motivo do atual nome das duas comunidades, Galos e Galinhos.
Salina na região de Galinhos - RN
Toda a região é desenhada por dunas e salinas entrecortadas pelo rio Guamaré e alguns mangues que restaram. Digo isso pois, ainda dentro do município de Guamaré, que dá acesso ao porto de onde fazemos a travessia para Galinhos, encontramos um grande alagado.
Rio em Galos, na região de Galinhos - RN
Este lagamar um dia foi um manguezal, bioma rico em biodiversidade e berçário de várias espécies. O mangue foi aniquilado para dar lugar à produção de sal e a um odor horrível que vive até hoje.
Pequeno porto fluvial de Galos, na região de Galinhos - RN
Aproveitamos o dia para explorar a península a pé! Saímos de Galinhos já na maré alta, caminhamos cerca de uma hora até a praia de Galos. Caminhada belíssima, mas ainda melhor se feita na maré baixa.
Caminhando de Galinhos à Galos, litoral do Rio Grande do Norte
Cruzamos a vila de Galos para conhecer as margens do rio de água salobra, não sei até agora se é mais salgado pelo contato com as salinas ou pelo contato com o mar. Almoçamos a beira-rio e partimos para a segunda etapa do nosso roteiro, rumo ao Capim.
Pronto para mergulhar no rio em Galos, região de Galinhos - RN
O Capim é uma lagoa formada na maré cheia entre as dunas. São mais 50 minutos de caminhada subindo e descendo dunas até chegar a ele. O sol já estava baixando e preferimos subir até a duna mais alta ao lado do capim para ver o belíssimo pôr-do-sol.
No meio das dunas de Galos, na região de Galinhos - RN
As dunas ainda eram bem escassas no meu currículo, então posso afirmar sem dúvida alguma que foi o mais bonito que já vi! Brincamos feito crianças nas dunas, admirando o nascer da lua sobre o mar e o sol se pôr no rio. Fantástico!
Pôr-do-sol nas dunas de Galos, região de Galinhos - RN
Retornamos caminhando à luz da lua sobre as dunas. Tínhamos areia até as orelhas, tomamos uma ducha na comunidade e seguimos pela praia, agora na maré boa, até Galinhos. A lua cheia iluminando o nosso caminho e do bugue que nos ofereciam carona em vão... Afinal, o que esses loucos fazem andando essa hora pela praia? Eles não iriam entender...
Maravilhoso luar na caminhada de volta pela praia até Galinhos - RN
Um Tubarão-Baleia no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Atlanta é uma das cidades que mais cresce nos Estados Unidos, com mais de 5,2 milhões de habitantes somando a sua região metropolitana. Nona maior cidade os EUA, a capital do estado da Georgia se tornou um grande hub aéreo tanto para passageiros quanto para carga e desde 1998 o Harstfiled- Jackson Atlanta International Airport é o aeroporto mais movimentado do globo.
A moderna skyline de Atlanta, na Georgia - EUA
Ainda bem que nós chegamos por terra! A Fiona e seu GPS nos levaram direitinho a downtown, melhor base no nosso caso que teríamos uma passagem quase meteórica pela capital.
Caminhando no parque olímpico em Atlanta, na Georgia - EUA
Em uma caminhada pelo Centennial Olimpic Park prestamos as nossas homenagens à cidade que ficou conhecida pelo mundo quando se tornou a Sede dos Jogos Olímpicos de 1996. Estátuas e memoriais foram construídos para relembrar atletas e todos àqueles que trabalharam para o sucesso do evento. Logo em frente chegamos ao nosso principal objetivo na visita à cidade: Georgia Aquarium, o maior aquário do mundo!
Imnpressionado com o Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Divido em 6 grandes ambientes marinhos, o aquário tem a maior coleção de peixes do mundo e mesmo para àqueles que tem suas restrições em colocar peixes dentro de cubos de vidro se torna uma experiência incrível. Sem contar que os aquários são imensos, tentando me colocar na pele de um peixe, até que não deve ser ruim. Os biólogos responsáveis pelos aquários estão sempre pesquisando e inventando novas técnicas e tecnologias para tornar o ambiente o mais próximo possível ao ambiente natural.
Belíssimas águas-vivas no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Túnel sob um dos aquários no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
O Tropical Diver reúne espécies dos mares tropicais, peixes de recifes e muitas formações coralíneas comuns na região do Caribe, por exemplo.
Uma majestosa arraia-manta no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Cavalo-Marinho no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
O River Scout apresenta espécies de água doce de vários dos principais rios do mundo, vindos da África, Brasil, Estados Unidos e onde mais você possa imaginar. Lontras, piranhas, tartarugas, peixes e até um par de jacarés albinos lindos!
Um raríssimo crocodilo albino no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Um raríssimo crocodilo albino no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
O Georgia Explorer possui as principais espécies encontradas na costa leste dos Estados Unidos, a única tartaruga marinha do aquário está nesta sala. Eles apresentam de forma interativa as espécies de arraias, que podem ser tocadas e ensinam aos visitantes temas como a invasão de espécies, figurando o belíssimo e venenoso Lion Fish. O coitado não tem culpa, mas chegou aqui e agora é uma peste a ser combatida, pois sem inimigos naturais está se proliferando como uma praga e matando todos os peixes pequenos presentes nos arrecifes e corais desde o Mar do Caribe até aqui.
Um enorme Lion Fish no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
As duas grandes atrações do aquário, quando digo grandes não estou colocando apenas em importância e sim em tamanho, são os gigantescos tubarões baleia e a fantástica baleia beluga!
O incrível Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
No Ocean Voyager, o maior aquário do complexo, estão os quatro tubarões-baleia medindo em torno de 8 metros cada um. Elas quase chegam a apagar o brilho de outros animais tão esplêndidos quanto elas, como as arraias mantas, chitas, águia, um mero gigante e tubarões de diversas espécies, até um tubarão-serra! Este é um dos mais grandiosos e impressionantes momentos da visita.
O gigantesco Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Tubarão nada junto com Tubarão-Baleia no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Os tubarões-baleia possuem um hábito alimentar muito particular, eles comem pequenos crustáceos e plânctons, abrindo sua boca gigantesca enquanto passam pelos cardumes. Aqui este hábito é reproduzido pelos biólogos que espalham a comida pela água se movimentando em botes de borracha em 4 linhas diferentes, uma para cada tubarão-baleia. Impressionante é que cada tubarão já sabe qual é a sua linha e se posiciona na hora da refeição!
tubarão-Baleia visto do alto do Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Os outros peixes também são alimentados, mas a guia do Quick Dip, o tour “Behind the Scenes” que fizemos, nos contou que eles mantém seus instintos e também se alimentam dos seus colegas de aquário. Segundo os biólogos este aquário tem capacidade para receber até seis tubarões baleias! Um animal tão grande e acostumado a cruzar os mares, sinceramente fica difícil acreditar. Como disse o Rodrigo, ninguém perguntou para elas!
Observando tubarões no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Extasiados, parecendo duas crianças, como se nunca tivéssemos visto nada disso e achando que nada mais pode nos impressionar, chegamos ao Georgia-Pacific Cold Water Quest. Assim, como quem não quer nada, uma Baleia Beluga grávida nada solitária por um aquário gigante e gelado. Conhecida por ser a única espécie de baleia que tem um pescoço, ou seja, movimenta a cabeça para todos os lados, ela é super curiosa e muitas vezes interage com os curiosos do lado de cá. A primeira Beluga a gente nunca esquece!
Baleia Beluga grávida no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Baleia Beluga grávida no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Continuamos pelos aquários e vamos descobrindo um mundo novo que vive nas águas geladas do Pacífico e do Ártico. Fiquei fascinada com o Dragon Fish, parecido com um cavalo marinho só que ainda mais colorido e decorado. Ao lado dele estão os requisitados King Crabs, caranguejos gigantes, lindas anêmonas que podem ser tocadas, lontras marinhas super brincalhonas, lagostas e várias espécies de pinguins.
O magnífico Dragon Fish no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Carangueijos gigantescos no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Pinguim no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Assistimos também o Dolphin Tales, show dos golfinhos em uma mega produção aquática que mistura um musical da brodway com efeitos especiais estilo Las Vegas em um roteiro a la Piratas do Caribe. Assim, já que você está lá e se tem tempo sempre vale ver, mas na minha opinião toda essa mistura ficou meio over. O show do Seaquarium de Miami para mim é mil vezes melhor. Ah! Não é permitido tirar nenhuma foto ou filmar...
Golfinho no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
A exibição temporária dos sapos de todo o mundo também vale a pena e é impressionante! São sapos e pererecas de todas as cores, tamanhos e formatos.
O Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA tem uma variada coleção de sapos coloridos
O Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA tem uma variada coleção de sapos coloridos
O Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA tem uma variada coleção de sapos coloridos
Nós viajamos o mundo mergulhando, vimos os tubarões-baleia e martelos em Galápagos, reef-sharks e corais multicoloridos no Caribe, cardumes de Lula e peixes exóticos na Tailândia e Indonésia e de repente podemos encontrar todos eles em um mesmo lugar!
Saguão do Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
Agora, se para nós que já estamos acostumados com o mundo subaquático, fazendo dele um dos grandes motivos das nossas viagens, imaginem para quem nunca mergulhou na vida? Alguns por que não se sentem preparados ou não gostam e outros que por diferentes limitações nunca irão! Ter a possibilidade de ver esses seres marinhos é realmente sensacional! Passando por Atlanta? Não perca a chance de conhecer este incrível mundo submarino.
Visita ao incrível Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA
A conhecida placa de boasvindas à Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos
Para alguns Las Vegas é a Disneyland dos americanos adultos e carentes. Milhares de cassinos, discotecas, casas de strip-tease e modernosos bordéis. É claro que esta imagem não surgiu do nada, todo estereótipo tem alguma (ou toda) razão de ser. Ao mesmo tempo Las Vegas possui uma infra-estrutura imensa e oferece um conjunto de atrações, restaurantes, shows e uma das maiores redes de hotéis de luxo com preços super acessíveis, pois todos estão esperando por estes turistas viciados em jogos, que entrarão no hotel e ficarão entre o quarto, os restaurantes e o as mesas de jogo.
Cena comum em Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
Obviamente este não era o nosso caso. Nós viemos para ficar 3 noites em um programa bem familiar, eu, marido, irmã e cunhado. Tudo bem que minha irmã não é bem do tipo careta, muito menos meu cunhado, que já esteve aqui em Las Vegas duas ou três vezes na despedida de solteiro de seus amigos. Desta vez ele decidiu que viria relaxar e conhecer a cidade. Oi!?! O que será que ele fez nas outras vezes mesmo?
Com a Ju e o David no cassino do MGM Grand Hotel, em Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
Já que eles decidiram o ponto de encontro, deixamos o roteiro na mão deles, que nos serviram de guia durante os três dias. É claro que eu já tinha algumas dicas, principalmente do blog
A arquitetura de Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
Devido a não compatibilidade de gostos entre Vegas e nós, somados à necessidade de trabalhar, a nossa rotina diária foi basicamente dormir bem pela manhã para recuperar as noites mal dormidas nos campings do Death Valley, passar o final da manhã e a tarde trabalhando no
Os enormes hoteis de Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
Nosso primeiro dia ainda conseguimos dar uma espiadela no final da festa da piscina do Hard Rock Hotel, onde ficamos hospedados. Estava cheia e seguia muito daquela caricatura americana, as meninas sem noção, as que fazem uma linha blazê com seus copos de champagne, os sarados, os manos, as peitudas barbies e as gordinhas sem vergonha. Todas com pelo menos uma coisa em comum, aquele biquíni imenso meio fora de propósito. Infelizmente esta não era a famosa Rehab, que só volta à ativa no calendário das festas a partir de 21 de Abril, essa sim dizem que é pra quebrar tudo!
Sinceridade em Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
Na primeira noite fizemos um passeio pela strip, conhecemos o MGM e fomos parar no quarto da Ju e do David, que nos receberam com “uns bons drink”, ótimo papo e boas risadas. Foi ótimo para matar um pouco as saudades. Parênteses para a família: a Juliane está linda, feliz e o David continua apaixonado e um ótimo partido! Hahaha! Ele só não gostou muito da ideia de embebedarmos os dois e aproveitarmos, já que estamos em Las Vegas, para assinar os papéis ali mesmo, nós e o Elvis de testemunhas! Hahaha!
Encontro com Elvis Presley nas ruas de Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
Nosso segundo dia fomos assistir, também no MGM, o Burlesque Show do Crazy Horses, uma companhia francesa que tem uma filial em Vegas. O show é uma obra de arte sensual, 12 mulheres com corpo escultural, usando seus diferentes figurinos e um tapa sexo, apresentam vários atos com diferentes temas. São cenas bonitas, nada pejorativas e provocativas no ponto exato. O show é só para maiores, mas não tem limite de idade, várias senhoras e seus senhores estavam lá conferindo, no gargarejo.
Esperando o show começar em Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
O terceiro dia saímos mais cedo e fizemos um passeio com a Juli e David no Old Town onde está a famosa Fremont Street Experience. Foi ali que toda esta história começou, quando os homens vinham de longe cruzando os EUA em busca do sonho dourado da Costa Oeste americana.
Casino na tradicional rua Fremont, em Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos
Um dos mais famosos anúncios luminosos de Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos
Margaritas cremosas e drinks bombásticos em copos gigantes, casas só para rapazes e os bons e velhos cassinos por todos os lados. Esse dia com um colar brega no pescoço, um copão de brain freeze sentei numa caça-níqueis apostei! Tinha que entrar no clima de Vegas! Joguei oitenta centavos e recuperei pelo menos a metade.
A Ana se arrisca em cassino de Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos
Dali nos mandamos para a
de boas vindas à Vegas, onde turistas fazem fila para tirar fotos e inventar as mais diferentes poses para se sentir ainda mais em Vegas.
Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos
Tivemos apenas 40 minutos para nos arrumar e chegar à strip, agora na parte norte, onde está o verdadeiro agito da cidade.
Show de águas e luzes em Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
Passamos pelos mega kitchies Luxor e Paris e pelos gigantes Cosmopolitan, Cesar´s, Belaggio, Venetian e vizinhança. Jantamos e fomos direto para uma das maiores atrações da nossa temporada, o espetáculo Mysterious do Cirque du Soleil, no Treasure Island Hotel.
A pequena Veneza de Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
Cirque du Soleil dispensa apresentações, eu já estive em outros dois espetáculos no Brasil e eles continuam surpreendendo sempre, sou fã incondicional! Durante quase duas horas mergulhamos em um mundo de fantasia completamente diferente de tudo o que vivemos, e olhe que temos vivido intensamente!
Show do Cirque de Soleil em Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
O final da noite foi no bar do Cosmopolitan após o show de águas do Belaggio. De alguma forma era difícil entender que ali eu teria que me despedir da minha irmã mais uma vez, dizendo aquele tedioso “até não sei quando”. A última vez que nos vimos pessoalmente (amo skype), foi no nascimento da Luiza (sobrinha) em Julho de 2010. Quem sabe quando será a próxima...
Com a Ju na night de Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
Hora da despedida da Ju e do David em Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
Eu e o Ro saímos do Cosmopolitan com a intenção de ir para uma boate, dançar até cair... mas confesso que essa despedida me pegou desprevenida e a energia toda de repente foi embora, junto com a minha irmã. Até logo Ju! Adeus Las Vegas!
Caminhando pelas ruas de Las Vegas - Nevada, nos Estados Unidos
Gostaria apenas de fazer um registro e um agradecimento especial à Lia e ao Zé Carlos, proprietários da Pousada Casa da Geléia onde ficamos hospedados em Lençóis. Acordar todos os dias, espreguiçar na varanda com a vista linda da serra de Lençóis e curiosos para descobrir qual seria o nosso café da manhã, preparado com todo o carinho por Lia. Enquanto o Rodrigo se lambuzava com as milhares geléias “home made”, eu ficava ouvindo as histórias do Zé Carlos, paulista radicado na Bahia e que chegou em Lençóis há 35 anos!
Visão de Lençóis - BA
1975, como era Lençóis, como ele foi parar ali? O Zé Carlos deveria escrever um livro com a sua trajetória. Formado em direito na cidade de São Paulo ele não quis esperar para ver o que a ditadura faria com o Brasil, colocou o pé no mundo e morou em Paris, Canadá, Estados Unidos, terminando sua jornada com uma longa viagem por terra dos EUA até o Brasil, passando pelo Chile, Argentina e Uruguai. Partiu do Chile antevendo o período negro que se aproximava, 2 semanas antes do golpe militar que colocaria Pinochet no poder. De volta ao Brasil passou por São Paulo e foi-se embora para a Bahia, onde começou a trabalhar com turismo até que ouviu falar desta pacata cidade incrustada em meio à Chapada Diamantina, lugar belíssimo. Apaixonou-se pelo lugar e por uma donzela, Lia, com quem está casado até hoje e tem um filho chamado Lúcio.
Com o Zé Carlos e a Lia na Pousada Casa da Geléia, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA
A convivência com esta família foi muito especial, histórias, receitas e muitas risadas. Nós costumamos dizer que nada acontece por acaso, sempre temos boas surpresas no nosso caminho e hospedar-se na Casa da Geléia sem dúvida alguma foi uma delas.
Com a mamãe, festejando um ano de idade, em Curitiba - PR
O dia começou com uma reunião sobre o site, nossa principal tarefa aqui. Estamos preparando uma nova versão da página de fotos, com filtros e uma navegação mais facilitada para vocês poderem ver as quase 10 mil fotos já postadas de uma forma mais intuitiva e facilitada.
Eu achei que ia poder ir ao salão, fazer aquelas coisas de menina, sabem? Que nada! A reunião demorou mais do que o esperado e logo eu tinha que assumir o meu papel preferido nos dias de hoje: TIA!
Festejando 1 ano de idade, em Curitiba - PR
A Daniella, minha irmã, chegou na casa de mamãe e os preparativos começaram. O motivo da festa foram insetos, com uma ênfase maior à nossa amiga joaninha. As bexigas (balões) eram de joaninha, adesivos para decorar a parede também, com algumas abelhinhas e borboletas. Que mimo gente!
A Luiza com os orgulhosos pais e avós, em Curitiba - PR
A centopéia que trouxe de Pirenópolis para a Luiza inspiraram a decoração dos docinhos na mesa, no formato de centopéia verde e branca, e uma abelha de brigadeiros e docinhos de abacaxi... hummmm! Bolo de chocolate com morango, balas de goma, pirulitos e as lembrancinhas eram pães de mel decorados de Joana. Quem diria, minha irmãzinha cresceu e agora já estamos comemorando um ano de sua filha!
Luiza com a mamãe, a vovó e a titia, direto de Londres, em Curitiba - PR
Reunimos as duas famílias Biselli Silveira e Clivatti, do lado de cá e do lado de lá, amigos de todos os lados, mas ainda foi uma festa para adultos. Pode deixar que depois dos 1000dias farei a minha parte para mudar essa situação! Rsrsrs!
Celebrando a primeiro aniversário da Luiza, em Curitiba - PR
A festa foi linda, a Luiza teve até troca de roupas, de vestido de bolinhas preto e branco, para uma roupa de joaninha, coisa mais linda! Como eu amo essa mocinha risonha!
Luiza com a Val no aniversário de 1 ano, em Curitiba - PR
Festa de adultos, terminou tarde e ainda teve direito à uma emendada no Vox para dançar hits dos anos 80 e 90 até as cinco da manhã! Dá-lhe Val! Bela despedida...
Garotos se divertem pulando da ponte em em Ponte Alta do Tocantins, entrada do Jalapão - TO
Ponte Alta, o portal de entrada para o Jalapão, seria para nós apenas uma cidade de passagem. Nós estávamos vindo da Cachoeira da Velha em direção a Palmas, paramos apenas para fotografar a antiga ponte, construída em 1968, quando vimos um show de saltos e malabarismos.
Ponte Alta do Tocantins, entrada do Jalapão - TO
Os habitantes desta pequena cidade nascem de olho naquela ponte, acredito eu, que ela deva ser até um rito de passagem, de afirmação no grupo, principalmente para os meninos. Vemos as crianças brincando em volta, os adolescentes pulando do andar da ponte e os jovens, um pouco mais velhos, já demonstrando toda a sua coragem do alto da ponte!
Tentando chegar à plataforma da torre da ponte em Ponte Alta do Tocantins, entrada do Jalapão - TO
Já não bastassem os 15m de altura, eles têm que subir por uma estreita rampa, com madeiras de apoio falhas e que balança quando passa algum carro. Lá do alto saltam em pé e alguns mais habilidosos dão lindas mortais, de frente E de costas! Dá um frio na barriga só de olhar!
Garotos se divertem pulando da ponte (um deles está dando um mortal!) em em Ponte Alta do Tocantins, entrada do Jalapão - TO
É claro que o Rodrigo não poderia ficar apenas olhando. Nós petiscamos algo de almoço e enquanto isso ele decidiu, foi até lá. Saltou duas vezes da ponte para esquentar e depois, de sandália no pé, encarou a tábua aos 15m.
Escalando a torre da ponte em Ponte Alta do Tocantins, entrada do Jalapão - TO
“Foi mais difícil subir do que saltar”, disse ele, que escalou de joelhos, bem agarradinho quando passava um carro. Lá do alto foi só alegria. Depois de uns 5 minutos respirando e observando, ÚÚÚHÚÚÚÚÚÚÚÚ! Tchibúm! Lá estava o meu amor na água, lépido e faceiro.
Saltando do alto da torre da ponte em Ponte Alta do Tocantins, entrada do Jalapão - TO
2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet