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Adi Barbosa (23/03)
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Entrando no Caverna Janelão, no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, próximo à Januária - MG
Imaginem o mundo há 10.000 anos, como ele era? Quando estamos no escritório, em casa, nas cidades, shoppings, enfim, nas nossas vidas cotidianas, logo imaginamos o Discovery Channel, o NatGeo ou ainda lembramos daquele filme de mesmo nome lançado recentemente. Puxamos na nossa imaginação todas as referências que temos do mundo antes dele ser ocupado pelo homo sapiens sapiens. Será que ainda existiam os dinossauros? Eras glaciais? Homens das cavernas? Aí até os Flintstones aparecem na memória! Fazendo este exercício percebemos como estes míseros 10 mil anos estão distantes da nossa realidade.
Gigantesca clarabóia na Caverna Janelão, no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, próximo à Januária - MG
Há 10 mil anos estava terminando a última era Glacial e o mundo já era habitado pela nossa espécie. Eles lutavam para sobreviver ao frio, utilizando as cavernas como abrigo. As cavernas por sua vez possuem outra perspectiva do tempo e do mundo. A terra existe há 4,5 bilhões de anos, desde então passou por diversas eras geológicas, se transformando e evoluindo com a passagem dos milhões de anos, até hoje. As cavernas presenciaram e fazem parte desta história, pois o processo de formação destas cavidades segue há alguns milhões de anos.
Rio Peruaçu, no interior da Caverna Janelão, no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, próximo à Januária - MG
Rio Peruaçu, no interior da Caverna Janelão, no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, próximo à Januária - MG
Todo este processo fica claro quando entramos em um monumento natural como a Caverna do Janelão no Vale do Peruaçu. É monumental, sensacional, fantástico! São paredes de mais de 100m de altura, formações espeleológicas gigantescas, como o cogumelo ou a perna da bailarina, que está no Guiness Book por ser a maior estalactite do mundo com 28m de comprimento.
Formação na Caverna Janelão, no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, próximo à Januária - MG
O maior estalagtite do mundo, a "Perna da Bailarina", na Caverna Janelão, no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, próximo à Januária - MG
A natureza vem trabalhando há 2 ou 3 milhões de anos esculpindo nesta rocha calcária as mais variadas formas, túneis e salões que hoje nos deixam boquiabertos por sua grandeza. Ali dentro devem ter passado dinossauros, preguiças gigantes e toda a grande fauna que um dia já habitou o nosso continente. Soubemos que em uma fazenda próxima ainda se encontra um fóssil de uma preguiça gigante! Que achado!
Formação na Caverna Janelão, no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, próximo à Januária - MG
Interior da Caverna Janelão, no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, próximo à Januária - MG
Não é a toa também que ali, a apenas 45 minutos de caminhada, encontramos também curiosos painéis de pinturas rupestres, que um dia tiveram um significado completamente diferente para os nossos antepassados e hoje contam parte da história recente do nosso país.
Pinturas rupestres no "Painel", no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, próximo à Januária - MG
Sabe-se que os nossos índios não chegaram a conhecer estes homens das cavernas. Como será que eles eram? O que será que se passava pela cabeça destes homens, mulheres e crianças que viviam em um mundo completamente diferente do nosso? Como eles se abrigavam o frio, o que eles comiam? Como se comunicavam? O que será que esses símbolos significavam para eles?
Pinturas rupestres no "Painel", no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, próximo à Januária - MG
Todas essas perguntas surgem quando nos deparamos com um lugar como este. O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu possui potencial imenso para se tornar um dos principais parques de pesquisa geológica e antropológica no Brasil. E agora, depois de visitar um lugar como este, fica muito mais fácil responder a aquela pergunta. Imaginem o mundo há 10.000 anos, como ele era? Boa parte das respostas surgirá. Intuitivamente, pois em algum lugar dentro de você estas lembranças, seja em memória genética ou espiritual, existem.
Mirante do Buraco dos Macacos, no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, próximo à Januária - MG
Com a mamãe, festejando um ano de idade, em Curitiba - PR
O dia começou com uma reunião sobre o site, nossa principal tarefa aqui. Estamos preparando uma nova versão da página de fotos, com filtros e uma navegação mais facilitada para vocês poderem ver as quase 10 mil fotos já postadas de uma forma mais intuitiva e facilitada.
Eu achei que ia poder ir ao salão, fazer aquelas coisas de menina, sabem? Que nada! A reunião demorou mais do que o esperado e logo eu tinha que assumir o meu papel preferido nos dias de hoje: TIA!
Festejando 1 ano de idade, em Curitiba - PR
A Daniella, minha irmã, chegou na casa de mamãe e os preparativos começaram. O motivo da festa foram insetos, com uma ênfase maior à nossa amiga joaninha. As bexigas (balões) eram de joaninha, adesivos para decorar a parede também, com algumas abelhinhas e borboletas. Que mimo gente!
A Luiza com os orgulhosos pais e avós, em Curitiba - PR
A centopéia que trouxe de Pirenópolis para a Luiza inspiraram a decoração dos docinhos na mesa, no formato de centopéia verde e branca, e uma abelha de brigadeiros e docinhos de abacaxi... hummmm! Bolo de chocolate com morango, balas de goma, pirulitos e as lembrancinhas eram pães de mel decorados de Joana. Quem diria, minha irmãzinha cresceu e agora já estamos comemorando um ano de sua filha!
Luiza com a mamãe, a vovó e a titia, direto de Londres, em Curitiba - PR
Reunimos as duas famílias Biselli Silveira e Clivatti, do lado de cá e do lado de lá, amigos de todos os lados, mas ainda foi uma festa para adultos. Pode deixar que depois dos 1000dias farei a minha parte para mudar essa situação! Rsrsrs!
Celebrando a primeiro aniversário da Luiza, em Curitiba - PR
A festa foi linda, a Luiza teve até troca de roupas, de vestido de bolinhas preto e branco, para uma roupa de joaninha, coisa mais linda! Como eu amo essa mocinha risonha!
Luiza com a Val no aniversário de 1 ano, em Curitiba - PR
Festa de adultos, terminou tarde e ainda teve direito à uma emendada no Vox para dançar hits dos anos 80 e 90 até as cinco da manhã! Dá-lhe Val! Bela despedida...
Mamãe baleia leva filhote para passear na Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México
Elas levam três meses para viajar do Ártico até aqui, conhecem seu parceiro no caminho e vem parear aqui, na laguna de Puerto Adolfo Lopez Mateos.
Barco leva turistas para ver baleias em Puerto López Mateos, na Baja California - México
As Baleias Cinzentas ou Ballenas Gris são avistadas nesta região entre os meses de novembro a março, quando muitas delas dão à luz e acompanham o crescimento dos seus bebês nas águas mornas e protegidas da Baía Magdalena. 16°C? Mornas para elas, é claro!
Baleia Cinzenta faz exibição nas águas da Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México
Os filhotes são curiosos e querem saber quem é esse povo que está no barco, loucos para tocá-los e fazer carinho. Eles chegam ao lado do barco e cuidadosamente manobram para ficar beeem pertinho, nadando paralelo ao barco para conseguirmos tocá-los.
Tocando baleia cinzenta durante passeio em canal da Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México
São dezenas, nós avistamos em uma hora e meia de passeio, pelo menos umas 15 baleias diferentes! É uma sensação indescritível e simplesmente maravilhosa! Avistamos de longe e os barqueiros lentamente começam a aproximar-se, quando percebem que a baleia, normalmente com o seu filhote, acelera o ritmo, não a segue, para respeitar o seu espaço. Eles sabem quando elas querem acercar-se e interagir. Os momentos que antecedem a aproximação são de pura adrenalina, todos no barco ficam agitados e esperando a sua vez!
Enorme baleia ao lado do nosso barco na Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México
A baleia respira, afunda e depois de uns 3 a 5 minutos reaparece, majestosa ao lado do barco! Elas se levantam devagar e nadam ao nosso lado, querendo ser tocadas! Sensacional! Eu voltei a ser criança, levando assopradas de baleia na cara e dando risada enquanto o Rodrigo me filmava e dizia “tira foto!”. Como vou tirar foto numa hora dessas? Só tenho duas mãos e “agora” elas estão NA BALEIA!
Acariciando baleia Cinzenta na Baía Magdalena, região de Puerto López Mateos, na Baja California - México
Pergunto ao nosso barqueiro e guia, Don José, se o número de baleias diminuiu pelo turismo em torno disso e ele nos conta que o número é variável. “O ano passado foi um dos recordistas e só nesta temporada foram vistas em torno de 250 baleias!”. Desde 1970 são feitos passeios de avistamento de baleias na lagoa de Puerto López, aos poucos as baleias cinzentas foram se acostumando e é a única espécie que se aproximou do ser humano a este ponto.
Nosso guia e companheiros no passeio para ver as baleias cinzentas em Puerto López Mateos, na Baja California - México
Voltamos na nossa voadeira, cabelos ao vento e sorriso na cara, dando um até logo a todas as baleias que estavam nadando na direção oposta. Encontramos ainda um grupo de golfinhos, provavelmente caçando umas pobres sardinhas. O sol baixando fez a paisagem das dunas de areia que rodeiam a laguna ainda mais lindo e parecido com os nossos Lençóis Maranhenses ou a praia de Galinhos no Rio Grande do Norte.
Dunas cercam o "canal das baleias", ligando o Oceano Pacífico à Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México
O sol estava quase posto, mas ainda aproveitamos o restinho de luz para adiantar um trecho de estrada e fomos direto para a cidade de Loreto. Um Super Burro para o jantar (delicioso, diga-se de passagem) e uma boa noite de sono para continuar as explorações. Boa noite, sonhem com as baleias!
Também quer? Aí vão algumas dicas!
Barcos que levam turistas para ver as baleias acizentadas na Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México
Este passeio é vendido nas agências de turismo de Loreto e La Paz. As de La Paz geralmente trazem seus turistas para a Baía Magdalena pelo porto de San Carlos, mais ao sul. A dica é buscar uma agência que venha a Puerto Lopez, que tem avistamento mais frequente. Como vocês sabem, na natureza não se pode garantir nada, mas mas nesta época eles garantem sem medo! Se você está de carro ou mochilando para o norte da Baja Califórnia, procure o píer de Puerto Lopez Mateos.
Turistas observam baleia em Puerto López Mateos, na Baja California - México
Durante a temporada este porto está sempre cheio de turistas que poderão compartilhar a embarcação, que sai 800 pesos por hora (67 dólares aproximadamente). Nós encontramos Armando e sua família que nos propuseram fazer uma saída de 1h30, tabelada em 1.200 pesos (100 dólares), ficando 50 dólares por casal. Puerto Mateos não possui muita infra-estrutura turística, uma das únicas pousadas está pertinho do embarcadeiro.
Filmando baleia cinzenta em Puerto López Mateos, na Baja California - México
Macaco posa para fotos no Charco Verde, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
Ometepe, na língua nahuatl, “ilha com dois montes”, ou na nossa língua, um dos paraísos (quase) intocados da Nicarágua. Uma ilha com dois vulcões, Concepción (1.610m) ainda ativo e o Maderas (1.394m), já inativo, em meio ao Lago Cocibolca onde você pode estar em contato com a natureza, a história e a cultura deste povo. Se você gosta de escalar vulcões, trekkings, observação de vida silvestre ou simplesmente banhar-se tranquilamente nas praias de água doce ou em fontes de águas cristalinas, você encontrou o lugar correto.
A Urraca, um belo pássaro muito comum na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
Esta ilha era um dos principais centros dos Nicaraos, indígenas que habitavam estas terras antes da chegada dos espanhóis, surgindo aí o nome Nicarágua. Este povo recebeu influencia de povos ainda mais antigos como os Tiwanacos da atual Bolívia e dos Chorotegas, que viviam mais ao norte na América Central.
Com o lago cheio, quase não se vê a praia de Santo Domindo, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país. Ao fundo, o vulcão Maderos, encoberto por nuvens
O Museu de Altagracia, segunda maior cidade da ilha, possui uma pequena exposição que apresenta parte da história da ilha, mostrando as influências de diversos povos que chegaram a este território através de cerâmicas e furnas mortuárias encontradas em escavações feitas ao redor da ilha. A língua nahuatl, antiga língua dos astecas, presente nos nomes de cidades, lagos e vulcões no país, reafirma este intercâmbio cultural existente na época.
Exposição em museu no povoado de Altagracia, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
Em toda a Ilha de Ometepe estão espalhados petroglifos datados de 1000 a.C. a 800 d.C., ainda mais antigas são as pegadas humanas, de mulheres e crianças de mais de 6.000 anos de idade, nas proximidades do Lago de Manágua. As estátuas e escrituras da ilha são imagens antropomorfas de indígenas com adereços de crocodilos, águias e a principal delas, a Deusa da Fertilidade, imagem de uma mulher esculpida em rocha vulcânica.
Exposição em museu no povoado de Altagracia, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
Depois de visitar o museu e a praça, pegamos a estrada rural que liga Altagracia à Moyogalpa, a principal cidade da ilha. O caminho de terra faz o contorno leste do Vulcão Concepción, passando por pequenos vilarejos e sítios com plantações de banana, milho e yuca (mandioca).
Carona no caminhão de bananas, bem comum na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
Encontramos com um grupo de bugios gritadores almoçando nas árvores na beira da estrada, ficamos alguns minutos os observando, já mais acostumados com a presença humana que os seus irmãos brasileiros. Super curiosos e protetores os machos foram nos cercando nos galhos mais baixos, enquanto as fêmeas e os filhotes ficavam nos galhos mais altos. Já estava quase rolando uma interação, mas tivemos que continuar nossa rota para conseguir ver tudo em um mesmo dia.
Macacos são comumente avistados nas estradas da Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
Uma passada rápida por Moyogalpa e encontramos o correio fechado. Hora de almoço é sagrada, mas eu precisava enviar os postais do meu amigo do “Viajante Secreto” ainda hoje. Então fomos à praia na Ponta Jesús Maria, há 10 minutos do centro, almoçamos na beira do lago uma comidinha caseira deliciosa e voltamos à cidade quando o correio já estava aberto.
De frente ao lago na Punta Santa Maria, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
Hoje em dia é difícil encontrar selos à moda antiga, a maioria já está computadorizado, viraram números em preto e branco e perderam a elegância da arte tão admirada pelos filatelistas. Quando era pequena eu cheguei a montar uma grande pasta de selos, ia à Feirinha Hippie em Curitiba para trocar e garimpar selos nas barraquinhas de filatelia... hoje nem sei onde este álbum foi parar. De qualquer forma não agüentei e trouxe alguns de lembrança comigo, verdadeiras pinturas.
Carro-de-boi, veículo muito comum na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
Continuamos circundando a ilha, agora na Reserva do Charco Verde, uma pequena lagoa, dentro de uma ilha, dentro de um lago. Enquanto dois meninos pescavam tilápias, nós observamos a lagoa que é cenário para uma das principais lendas da Ilha de Ometepe.
Lagoa do Charco Verde, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
A Lenda de Chico Largo, um rapaz que teria feito um pacto com o diabo e possuía uma imensa fazenda sob a laguna do Charco Verde. Ele oferecia bom pagamento pelos serviços em sua fazenda, porém uma vez trabalhando para ele, a pessoa tornava-se sua escrava e não sairia nunca mais de suas terras e caso algo o aborrecesse ou uma linda mulher o renegasse ele os transformaria em porcos. Chico Largo era mau como um pica-pau! A lenda foi crescendo e hoje existem livros escritos pelo professor historiador na ilha com as histórias contadas pelos anciãos de Ometepe.
Pesca de tilápias no Charco Verde, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
Terminamos nosso dia com um delicioso mergulho no Ojo de Água, fonte de água mineral com temperatura maravilhosa e diversos minerais como fero, magnésio, cálcio, etc. Um final de tarde delicioso nas cadeiras e redes ao redor da piscina de águas cristalinas, em meio a um bosque e com drinks de rum feitos direto no coco.
O incrível Olho de Água, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
Um grupo de hippies tocava violão do outro lado enquanto assistíamos a revoada de papagaios e aos morcegos bebendo água enquanto o sol se punha. Um lugar mágico e muito especial daqueles que simplesmente não queremos ir embora! A noite caiu, os zancudos (pernilongos) chegaram e nós fomos obrigados a nos retirar.
Refrescando-se no Olho de Água, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
Um dia na natureza, em meio aos animais, arqueologia e lendas de Ometepe que já deixou em nossa memória uma marca muito especial deste paraíso intocado dentro da Nicarágua.
A Urraca, um belo pássaro muito comum na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país
Formações da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE (foto de America Sin Fronteras)
O Parque Nacional de Ubajara foi formado no final da década de 50, no entanto a região já é conhecida e explorada desde o século XVIII em busca de ouro e pedras preciosas. Um teleférico nos leva até a gruta, que possui 1200m já mapeados e ainda não foi completamente explorada. Existe uma lenda que ela possuiria uma ligação com a formação geológica do Parque Nacional das Sete Cidades, no Piauí. É apenas uma lenda, pois são mais de 100km até este parque, ainda assim os últimos dutos mapeados estão na sua direção. O teleférico foi instalado na década de 70 e chegava até a entrada da gruta, 10 anos depois foi desativado e ficou inoperante até 1991, quando ganhou nova base e a gruta voltou a ser aberta à visitação.
O bondinho que leva à caverna no Parque Nacional de Ubajara - CE
Formação calcária em meio a formação arenítica da Serra do Ibiapaba, a Caverna de Ubajara foi freqüentada por moradores da região para culto religioso desde a década de 40, possui um santuário e uma trilha de pedra com 7km de extensão, por onde passavam as romarias. Na gruta eram realizados eventos religiosos como casamentos, missas, etc.
Paredão de pedra no Parque Nacional de Ubajara - CE
Nesta mesma época a tradição pela preservação da natureza não existia ou, se existia, possuía um conceito muito diferente da atual. Assim a gruta possui toda a sua entrada pichada com nomes, datas e mensagens assinadas de 1905 até 1985, aproximadamente. As pichações só foram totalmente controladas quando se iniciou o trabalho conjunto do Ibama com a Associação de Guias da região, que contribuiu fortemente para uma maior fiscalização durante as visitações.
Pichação de 1906 na caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE
Suas formações calcárias são belíssimas, estalactites, estalagmites, cortinas e cogumelos, algumas com a presença de calcita, fizeram com que outra prática se tornasse comum na depredação da caverna: a quebra das formações. Como a calcita brilha, muitos achavam que ali havia algum mineral ou metal precioso, diamante ou ouro, e então as levavam para casa. Foi aí que surgiu a expressão “ouro de tolo”, afinal “nem tudo que reluz é ouro”.
Formações da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE (foto de America Sin Fronteras)
Encerramos o passeio pela gruta em pouco mais de meia hora. Dois salões normalmente abertos à visitação estão interditados. Pudemos ver apenas as centenas de morcegos que se apinham lá dentro, a imensa barulheira e o cheiro nada agradável do guano. Eles estão em período de reprodução, porém não é este o motivo da interdição. Os dois últimos salões possuem água, o que torna o acesso muito escorregadio e iluminação artificial precária ou inexistente, pela estrutura não suportar a umidade. Apesar disso o parque é todo muito bem estruturado para as atrações que oferece. A taxa de entrada é de 4 reais por pessoa, além dos 8 reais no teleférico. A entrada já inclui o serviço dos guias para a gruta e também tours guiados de hora em hora para a trilha do Mirante e da Cachoeira do Cafundó.
Caminhando no Parque Nacional de Ubajara - CE
É claro que aproveitamos para conhecer! Duas horas e meia de caminhada por uma trilha bem marcada, com o acompanhamento do guia, além dos nossos amigos chilenos que estavam conosco desde cedo. Aproveitei para treinar meu espanhol e praticar uma de minhas artes preferidas, a socialização! Andrea, eu e Pablo falamos de tudo! Histórias, dicas e truques de viagem e até descobrimos conhecidos em comum! Vone, a estilista chilena que conheci na Praia da Pipa, é casada com Rodrigo, amigo de Andrea! Este mundo é muito pequeno mesmo!
Com o Pablo e a Andrea no Parque Nacional de Ubajara - CE
A trilha é tranquila, o mirante possui vistas maravilhosas, tanto para a serra e o sertão verde nesta época de chuvas, quanto para a Cachoeira do Gavião, logo abaixo do mirante, e ao fundo para a Cachoeira do Cafundó.
Visão do famoso bondinho que leva à entrada da caverna do Parque Nacional de Ubajara - CE
Caminhamos mais um pouco e chegamos à Cachoeira do Cafundó. Ela é imensa, porém só vamos à pequena cachoeira que está acima da queda principal. A bela vista da serra e do teleférico, água fresca e um pequeno lago fazem o passeio valer à pena.
Encima da Cachoeira do Gavião, no Parque Nacional de Ubajara - CE
Formações rochosas na Baie Rouge, região de Marigot - St Martin, no Caribe
Dia de definições. Primeiro definimos que não iríamos para Anguila, já que o tempo amanheceu nublado e chuvoso. Aproveitamos então a manhã nebulosa para definir as nossas passagens aéreas para as ilhas vizinhas. Fomos à boulangerie usar a internet que quebra o maior galhão, mas é meio capenga para compras online. Então decidimos comprar as passagens em uma agência de turismo local, que só abria as 14h30.
Restaurantes na Marina Royale, em Marigot - St Martin, no Caribe
Nosso plano era usarmos a manhã para resolver estas coisas e aproveitar a tarde para rodar a península conhecida como Terres Basses (terras baixas). Esta é uma vizinhança milionária, portanto não circulam muitos ônibus por ali. Decidimos então alugar uma bicicleta. Esta foi uma das piores decisões do dia, andamos mais de 40 minutos indo e voltando nas ruas lotadas do centro procurando a tal da loja de aluguel de bicicletas. Achamos o endereço, mas não havia nada. Descobrimos que havia mudado de endereço e um senhor muito simpático e prestativo nos levou até o novo endereço, também fechado. Quase uma hora se foi nessa brincadeira, já eram 14h30, verificamos preços e deixamos as passagens aéreas reservadas na agência de viagens.
Marina Royale, em Marigot - St Martin, no Caribe
Depois de toda esta andança, o sol saiu a toda, só para nos provocar! Vamos à praia na Terres Basses sem bicicleta mesmo. A península seria facilmente explorada em uma tarde de bike, mas ficamos na dependência do busão que só ia até a primeira praia, Baie Rouge.
A bela praia de Baie Rouge, região de Marigot - St Martin, no Caribe
Uma vez na praia, ufa... tudo fica “nice and easy”, como gostam de dizer por aqui. Aquele azul maravilhoso, grãos de areia graúdos e dourados, praia tranquila. Passamos o final de tarde ali, lendo, nadando, vendo a mulherada de top less, enquanto organizávamos os pensamentos e as definições pendentes. Tudo azul na Baie Rouge!
Mar típico do Caribe na Baie Rouge, região de Marigot - St Martin
Assistimos o sol dourando as águas azuis até quase se pôr, mas aproveitamos ainda a luz para encontrar nossa lotação. Algo me disse, “não vamos esperar, melhor sairmos andando e para-la quando estiver passando”. Bingo, andamos mais de 1km na estrada e nada de vans. Por outro lado levamos uma bela sorte, um casal parou o carro e nos ofereceu carona. Ele americano e ela belga, estão paassando uma temporada por aqui e se identificaram com a nossa situação, pois já passaram por isso muitas vezes. Ele trabalha em barcos, depois de mais alguns meses de trabalho embarcado está planejando suas próximas férias, Bahamas ou Turquia. Curioso foi que eu a tinha visto andando no centro pela manhã e já tinha simpatizado, nada é por acaso.
Pôr-do-sol na Baie Rouge, região de Marigot - St Martin, no Caribe
Comemoração em família do Dia das Bruxas em shopping de Bogotá, na Colômbia
O Dia das Bruxas é comemorado principalmente nos países de origem anglo-saxônica como os Estados Unidos, Canadá e a Inglaterra. Existe mais de uma teoria sobre a sua procedência. A mais bacana faz referência a uma festa pagã de origem Celta, chamada Samhain, que celebraria o ano novo deste povo entre o equinócio de verão e o solstício de inverno. Era uma celebração aos mortos, onde os sacerdotes druidas atuavam como médiuns e faziam o contato entre as pessoas e seus antepassados. Isso explica as fantasias sempre relacionadas a mortos vivos, bruxas, caveiras e outros seres fantásticos como duendes, fadas, etc.
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Sem dúvida nenhuma era um dia muito feliz, já que todos podiam matar as saudades e falar com aqueles entes queridos que já não estavam mais neste plano. Depois dessa acho até que nós espíritas devíamos adotar essa data e promover uma festa como faziam os antigos druidas!
Família fantasiada para o Dia das Bruxas num shopping de Bogotá, na Colômbia
Curioso foi que desde a década de 70 esta festividade também começou a fazer parte do calendário colombiano, provavelmente já como fruto da colonização cultural norte-americana nestes países latinos. Douglas e Clara nos contam que desde que eram crianças seus pais os fantasiavam e saiam às ruas para pedir doces.
Douglas, a princesinha Amelie e a Clara em shopping de Bogotá, na Colômbia
Aqui em Bogotá as ruas ficaram lotadas, todos fantasiados, crianças e adultos, lojas enfeitadas e preparadas para receber as centenas de crianças com a famosa frase “Gostosuras ou Travessuras”. Aqui o pedido pode ser feito de várias formas, a mais comum é “Trick Trick Halloween, quiero dulces para mi, y si no me dá, vá crecer su nariz!”. Aí tem aqueles que já querem ser mais bonzinhos e evoluíram o dito para mensagens de paz e amor.
Com a Amelie e o Dpuglas na celebração do Dia das Bruxas em shopping de Bogotá, na Colômbia
Saímos com toda a família para o shopping mais próximo que estava completamente lotado de famílias no seu ritual anual de Halloween. Fantasias de todos os tipos, das mais divertidas às mais feias. Amelie escolheu se fantasiar de Princesa, a coisa mais fofa! Jaimito já está com 13 anos e levou uma máscara de monstro, mas não pôde usá-la tamanho o berreiro que Amelie armava quando ele vestia. Ela realmente se assustava! Hahaha!
Com a Amelie e o Jaime na celebração do Dia das Bruxas em shopping de Bogotá, na Colômbia
Não adiantou explicarmos, e como ela já está mais acostumada com astros do rock, Jaimito decidiu então fazer uma maquiagem igual à banda de rock Kiss! Duas horas na fila da maquiagem depois, ele saiu um perfeito rock star!!! Até encontrou um outro membro da banda no caminho, encontro de gigantes! Rsrs!
Encontro de roqueiros em shopping ede Bogotá, na Colômbia, no Dia das Bruxas
O ponto alto da festa para Amelie, foi quando ela conseguiu avistar os Pitufos que visitavam o shopping. Ela viu de longe a Smurfete e começou a gritar loucamente: “PITUFINAAAAA!!!” e quando ela foi embora logo encontrou o Papai Smurf, indo quase ao delírio! “PITUFOOOOO” hahaha! Foi emocionante! Até tirou foto com o vaqueiro do Toy Story. E eu com ela no colo, me enfiando na multidão para podermos conversar com eles e tirar fotos! É já que estou longe da Luiza e ainda não comecei a produção, pelo menos já vou treinando!
Até o Papai-Smurf apareceu no shopping ede Bogotá, na Colômbia, na celebração do Dia das Bruxas
Com a Vanessa e o Ronaldo na Praia da Pipa - RN
Dia de nos despedir da Pipa, não sei porque, mas esses dias são os mais difíceis de acordar! Logo que desci para o café da manhã tive uma ótima surpresa, Vanessa e Ronaldo, nossos leitores do blog e aventureiros de Natal estavam lá para nos conhecer! Vanessa havia me mandado um email ontem, contando que viu no site que já estávamos na Pipa e queria nos encontrar. Eles moram em Natal e ela nos descobriu em uma coluna da Revista Aventura & Ação e desde então começou a acompanhar os nossos 1000dias.
Com a Vanessa e o Ronaldo na Praia da Pipa - RN
Além de queridíssimos, o casal é super viajado e já fez várias aventuras, como viajar para as praias do sul com os filhos dormindo na caçamba de uma caminhonete. Surfistas, possuem uma fábrica de pranchas e uma Surf Shop em Natal, deixando tudo pronto para colocar o pé na estrada! Quem sabe eles vão se unir a nós daqui uns dias, nós estaremos esperando! Foi ótimo conhecê-los, esperamos revê-los logo em Natal!
Despedida do Renato, da pousada Zia Tereza, na Praia da Pipa - RN
O dia amanheceu chuvoso e Renato, o dono da nossa pousada, já estava pedindo que eu fosse embora e levasse a chuva conosco, rsrs. Isso pro que ontem a noite quando esta chuva começou, nós dois partilhamos um momento especial, ficamos sentados na varanda, observando a chuva cair. O cheiro, o barulho, o brilho da água caindo, a chuva é um espetáculo belíssimo, principalmente quando é uma chuva de verão. "Ma adesso basta, la chuva può andare via già!", disse o Renato, italiano radicado no Brasil. Durante 33 anos Renato teve uma boate em Alba Adriática na Itália e há apenas 3 se mudou para o Brasil e aos poucos foi construindo o seu sonho, esta casa onde ficamos. Uma casa belíssima que se transformou em pousada, já que ele também é um viajante apaixonado, adora conhecer pessoas e, aos 60 anos, não consegue ficar parado nem um minuto. A toda hora ele estava arrumando alguma coisa na pousada, recebendo seus hóspedes ou contando histórias. Nos sentimos muito acolhidos na Zia Teresa, não só por coisas práticas como usar a lavanderia para lavar as nossas roupas, como e principalmente, pela hospitalidade de Renato.
Despedida do Renato, da pousada Zia Tereza, na Praia da Pipa - RN
Com esta história resgato um título de post que não deixou de acontecer durante esses meses de Brasil, mas confesso aqui ele encaixou novamente como uma luva! Aventureiros se atraem, independente da idade, fases que estão vivendo ou onde estão, o espírito de aventura vai nos unir. Bocca al Lupo a tutti gli avventurieri!
Caminhada de Cruz Bay até Caneel Bay - USVI
United States Virgin Islands, ou como os americanos adoram fazer siglas de tudo, USVI. Essas ilhas foram descobertas também por Cristóvão Colombo (ele fez a limpa aqui no Caribe), e batizadas por ele Santa Úrsula e as 11 mil virgens. Durante poucos anos ficou sobre os auspícios dos espanhóis até que a grande guerra entre Inglaterra e Espanha no século XVI enfraqueceu o império espanhol fazendo com que abrissem a guarda de alguns territórios. A partir daí este território começou a ser ocupado por diversas nacionalidades, aqui, principalmente os dinamarqueses. As USVIs pertenceram à Dinamarca até a 1ª Guerra Mundial, quando os Estados Unidos, preocupados com o avanço das tropas alemãs sobre a Dinamarca, acabaram comprando estas terras por 25 milhões de dólares em ouro.
Caminhada de Cruz Bay até Caneel Bay - USVI
Hoje saímos cedo de Fajardo a caminho de San Juan para pegar o vôo para USVI. No aeroporto fiquei feliz quando vi que estávamos na fila dos vôos internacionais, pois uma preocupação constante é o nosso peso extra para todo esse equipamento de mergulho que estamos carregando. Mas não teve jeito, como falamos Porto Rico não é exatamente um território americano, mas também não é um país completamente independente. USVI passa por uma situação parecida, como pertence ao commonwealth americano estávamos em um vôo nacional e tivemos que pagar US$ 120,00 para a bagagem, 25 para cada bagagem e mais 35 para a segunda peça. Nunca vi incluírem apenas a bagagem de mão no custo da passagem... coisa de americanos. Aposto que alguém reclamou na justiça o direito de pagar menos se nunca levava bagagem alguma, e a companhia aérea nunca deve ter repassado este “desconto” para o consumidor. Capitalismo podre.
Caneel Bay, USVI
Chegando à Saint Thomas já pegamos um táxi comunitário em direção à Red Hook, porto mais próximo de Cruz Bay, em St John, onde estamos hospedados. Fomos tentar aproveitar o pouco tempo que havia nos restado, explorando a vila de Cruz Bay e algumas praias dentro do Parque Nacional das Ilhas Virgens. Pegamos uma trilha deliciosa, cheia e cactos, pássaros e ermitões. Apara chegarmos às praias caminhamos em torno de 30 minutos (1,6km) por uma trilha que nos levou direto para as praias conhecidas como Solomon Beach, Honey Moon Beach e Caneel Bay. As duas primeiras maravilhosas, super preservadas, árvores nativas, água transparente, ótima para snorkeling. A terceira, Caneel Bay é uma pequena baía ocupada por um resort, pequeno se comparado com os que vimos nas Bahamas e TCIs, mas grande o suficiente para ter um pequeno campo de golf, praia e marina próprias. Experimentamos uma cerveja local, Virgin Island Pale Ale, escolhida no cardápio pelo Rodrigo, quando provei foi que vimos que ela era “mango natural flavored”! Pô, cerveja com gosto de manga? Essa eu nunca tinha visto! Quando provei o garçom percebeu a surpresa/decepção e acabou nos servindo “na faixa” a versão summer da mesma marca, mostrando que os virgin islanders também sabem fazer cerveja de verdade.
Cerveja com Gosto de Manga - USVI
A recente colonização americana já tem suas marcas, mas percebemos a cultura da ilha completamente misturada. Muitos negros trazidos pelos dinamarqueses para o plantio de cana e imigrantes das ilhas próximas de origem espanhola. Contudo não encontramos ainda nenhuma marca dos quase quatro séculos de influência dinamarquesa, mas ainda temos mais dois dias para descobrir!
Caneel Bay, USVI
Surreal! Passar 40 dias pelo Caribe e chegar a Curitiba com temperatura girando em torno de 10°C, com sensação térmica de 6! Chegamos hoje depois de 10 horas em trânsito e fomos calorosamente recepcionados pelo Dr. Mário Sérgio, meu pai. Como é gostoso chegar “em casa”. Nossa casa hoje não é mais Curitiba e sim a Fiona, mas chegar a um lugar que conhecemos, encontrar a família, os amigos, é definitivamente o que faz nos sentirmos em casa.
Temos milhares de tarefas para fazer nos poucos dias que programamos aqui em Curitiba, dá uma olhada na agenda de hoje:
11h - Buscar a Fiona – ela passou essa temporada na casa de amigos ali no Ahú.
11h30 - Levar a máquina fotográfica para o conserto - as praias do Caribe são lindas, mas cheias de areia, que são um suplício para os eletrônicos. Provavelmente um grão de areia entrou e travou a lente dela. Por isso vocês devem ter achado as fotos piorzinhas ultimamente, na última semana fotografamos tudo com o nosso celular, de dia até que vai, mas a noite ficamos todos com olhos vermelhos e luz beeem mais ou menos.
12h30 - Almoço na casa da mãe - arroz, feijão, farofa e bife acebolado. Tem coisa melhor que a comida de casa?
14h30 - Reunião na Acquanauta - eles continuam nos dando uma super consultoria na configuração dos nossos equipamentos de mergulho.
17h30 - Reunião na Race - empresa que está desenvolvendo o nosso site. Ees passaram por alguns probleminhas, o que atrasou a entrada do site, mas agora temos várias páginas “quase” prontas e espero adiantarem bastante coisa até pegarmos a estrada no domingo.
20h30 - Jantar - nachos deliciosos na nova casa da Dani e do Dudu, irmã e cunhado. A Dani está maravilhosa com uma barrigona de 32 semanas, mas ainda bem que a Luiza está lá dentro bem quentinha.
Para terminar o dia, 8°C a noite, vento e sensação térmica de 4. Ai que saudade do Caribe.
Configurando o equipamento, com a Carol
Testando o equipamento,na Acquanauta
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