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SHUFFLE Há 1 ano: Há 2 anos:

Ballenas Gris!

México, Puerto López Mateos, Loreto

Mamãe baleia leva filhote para passear na Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México

Mamãe baleia leva filhote para passear na Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México


Elas levam três meses para viajar do Ártico até aqui, conhecem seu parceiro no caminho e vem parear aqui, na laguna de Puerto Adolfo Lopez Mateos.

Barco leva turistas para ver baleias em Puerto López Mateos, na Baja California - México

Barco leva turistas para ver baleias em Puerto López Mateos, na Baja California - México


As Baleias Cinzentas ou Ballenas Gris são avistadas nesta região entre os meses de novembro a março, quando muitas delas dão à luz e acompanham o crescimento dos seus bebês nas águas mornas e protegidas da Baía Magdalena. 16°C? Mornas para elas, é claro!

Baleia Cinzenta faz exibição nas águas da Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México

Baleia Cinzenta faz exibição nas águas da Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México


Os filhotes são curiosos e querem saber quem é esse povo que está no barco, loucos para tocá-los e fazer carinho. Eles chegam ao lado do barco e cuidadosamente manobram para ficar beeem pertinho, nadando paralelo ao barco para conseguirmos tocá-los.

Tocando baleia cinzenta durante passeio em canal da Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México

Tocando baleia cinzenta durante passeio em canal da Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México


São dezenas, nós avistamos em uma hora e meia de passeio, pelo menos umas 15 baleias diferentes! É uma sensação indescritível e simplesmente maravilhosa! Avistamos de longe e os barqueiros lentamente começam a aproximar-se, quando percebem que a baleia, normalmente com o seu filhote, acelera o ritmo, não a segue, para respeitar o seu espaço. Eles sabem quando elas querem acercar-se e interagir. Os momentos que antecedem a aproximação são de pura adrenalina, todos no barco ficam agitados e esperando a sua vez!

Enorme baleia ao lado do nosso barco na Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México

Enorme baleia ao lado do nosso barco na Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México


A baleia respira, afunda e depois de uns 3 a 5 minutos reaparece, majestosa ao lado do barco! Elas se levantam devagar e nadam ao nosso lado, querendo ser tocadas! Sensacional! Eu voltei a ser criança, levando assopradas de baleia na cara e dando risada enquanto o Rodrigo me filmava e dizia “tira foto!”. Como vou tirar foto numa hora dessas? Só tenho duas mãos e “agora” elas estão NA BALEIA!

Acariciando baleia Cinzenta na Baía Magdalena, região de Puerto López Mateos, na Baja California - México

Acariciando baleia Cinzenta na Baía Magdalena, região de Puerto López Mateos, na Baja California - México


Pergunto ao nosso barqueiro e guia, Don José, se o número de baleias diminuiu pelo turismo em torno disso e ele nos conta que o número é variável. “O ano passado foi um dos recordistas e só nesta temporada foram vistas em torno de 250 baleias!”. Desde 1970 são feitos passeios de avistamento de baleias na lagoa de Puerto López, aos poucos as baleias cinzentas foram se acostumando e é a única espécie que se aproximou do ser humano a este ponto.

Nosso guia e companheiros no passeio para ver as baleias cinzentas em Puerto López Mateos, na Baja California - México

Nosso guia e companheiros no passeio para ver as baleias cinzentas em Puerto López Mateos, na Baja California - México


Voltamos na nossa voadeira, cabelos ao vento e sorriso na cara, dando um até logo a todas as baleias que estavam nadando na direção oposta. Encontramos ainda um grupo de golfinhos, provavelmente caçando umas pobres sardinhas. O sol baixando fez a paisagem das dunas de areia que rodeiam a laguna ainda mais lindo e parecido com os nossos Lençóis Maranhenses ou a praia de Galinhos no Rio Grande do Norte.

Dunas cercam o 'canal das baleias', ligando o Oceano Pacífico à Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México

Dunas cercam o "canal das baleias", ligando o Oceano Pacífico à Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México


O sol estava quase posto, mas ainda aproveitamos o restinho de luz para adiantar um trecho de estrada e fomos direto para a cidade de Loreto. Um Super Burro para o jantar (delicioso, diga-se de passagem) e uma boa noite de sono para continuar as explorações. Boa noite, sonhem com as baleias!



Também quer? Aí vão algumas dicas!

Barcos que levam turistas para ver as baleias acizentadas na Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México

Barcos que levam turistas para ver as baleias acizentadas na Baía Magdalena, em Puerto López Mateos, na Baja California - México


Este passeio é vendido nas agências de turismo de Loreto e La Paz. As de La Paz geralmente trazem seus turistas para a Baía Magdalena pelo porto de San Carlos, mais ao sul. A dica é buscar uma agência que venha a Puerto Lopez, que tem avistamento mais frequente. Como vocês sabem, na natureza não se pode garantir nada, mas mas nesta época eles garantem sem medo! Se você está de carro ou mochilando para o norte da Baja Califórnia, procure o píer de Puerto Lopez Mateos.

Turistas observam baleia em Puerto López Mateos, na Baja California - México

Turistas observam baleia em Puerto López Mateos, na Baja California - México


Durante a temporada este porto está sempre cheio de turistas que poderão compartilhar a embarcação, que sai 800 pesos por hora (67 dólares aproximadamente). Nós encontramos Armando e sua família que nos propuseram fazer uma saída de 1h30, tabelada em 1.200 pesos (100 dólares), ficando 50 dólares por casal. Puerto Mateos não possui muita infra-estrutura turística, uma das únicas pousadas está pertinho do embarcadeiro.

Filmando baleia cinzenta em Puerto López Mateos, na Baja California - México

Filmando baleia cinzenta em Puerto López Mateos, na Baja California - México

México, Puerto López Mateos, Loreto, Baja California, Baleia, Baleia Cinzenta, Ballena Gris

Veja todas as fotos do dia!

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Juneau: História, Glaciares e Labirintos

Alaska, Juneau

Muitas fissuras no gelo azul da Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska

Muitas fissuras no gelo azul da Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska


A capital do Alasca pode ficar ofuscada pela grande metrópole, Anchorage, mas não poderia ficar de fora do nosso roteiro. Sua história e suas riquezas naturais são a porta de entrada para um novo mundo que começaremos a explorar nesta semana na região sudeste do Alasca.

Tarde de chuva e paz no St Tereze Sanctuary, em Juneau, a capital do Alaska

Tarde de chuva e paz no St Tereze Sanctuary, em Juneau, a capital do Alaska


O ano era 1880, Richard Harris e Joe Juneau buscavam ouro nestas terras longínquas. Seu guia nesta busca era Kowee, o chefe da tribo Tinglít que habitava a região. Ele o levou às margens do rio dourado, batizado de Golden Creek. Kowee não imaginava como sua vida mudaria a partir deste momento.

Uma das capelas do St Tereze Sanctuary, em Juneau, a capital do Alaska

Uma das capelas do St Tereze Sanctuary, em Juneau, a capital do Alaska


Um acampamento de 40 garimpeiros se formou e cresceu em torno da extração do ouro, atraindo comerciantes, missionários e grandes companhias mineradoras. Assim nasceu Juneau, com mais de 66 milhões em ouro extraídos na Mina Treadwell e 80 milhões (equivalentes hoje a 4 bilhões de dólares) da Mina Alaska-Juneau. Esta foi a maior operação mineira no mundo nos idos de 1916, movimentando os mercados de pesca, trazendo fábricas de enlatados, serrarias, transportadoras e até o turismo. Apenas mais tarde, no ano de 1959 foi que Juneau se tornou a capital do Alasca.

O musgo é a primeira vegetação a ocupar o terreno deixado para trás pela Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska

O musgo é a primeira vegetação a ocupar o terreno deixado para trás pela Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska


Desde 1900 as histórias de garimpeiros e o extraordinário cenário destas terras atraíram visitantes para a região. Glaciares, fiordes e florestas já seriam motivos suficientes, mas a natureza ainda proporciona espetáculos como a corrida do salmão, ursos grizzlies pescadores e até baleias para os mais sortudos. Um detalhe importante é estar atento às temporadas de cada um destes animais, para escolher a melhor época para a viagem. O verão normalmente reúne a maioria deles: os salmões sobem os rios e atraem os ursos para os cursos d´água, as baleias jubarte chegam às baías em busca de alimento e são atração garantida durante os tours whale watching. Junto com os salmões, ursos e baleias chegam também hordas de turistas nos grandes navios de cruzeiros e os preços sobem bastante.

A Nugget Falls, bem ao lado da Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska

A Nugget Falls, bem ao lado da Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska


Nós chegamos no final da temporada, os preços de hospedagem e ferry estão melhores, mas praticamente todas as portas se fecham quando o último cruzeiro vai embora. Vimos um navio no porto e pensamos “opa! chegamos a tempo!”, mas infelizmente não encontramos mais nenhum tour operando para o Tracy Arm Fjord, Glacier Bay, ou mesmo guias especializados para nos levar às cavernas de gelo nos glaciares. Todos, sem exceção, tinham acabado de fechar para a temporada de inverno. Fiquei bem chateada, mas o que não tem remédio, remediado está e como tudo sempre tem um lado bom, assim até economizamos! Rsrs!

Pequenos icebergs flutuam no lago da Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska

Pequenos icebergs flutuam no lago da Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska


Sem os tours, ficamos sem os icebergs e grandes paisagens de gelo próximas do mar, que a propósito, eu achava que estariam por todo o litoral. O Tracy Arm parece ser o único lugar para ver icebergs e na Glacier Bay o grande campo de gelo margeando a costa. Ainda assim Juneau não decepciona e ainda reserva bons motivos para ser visitada. O primeiro e principal deles é o grande Mendenhall Glacier, um belíssimo glaciar com paisagens magníficas e a apenas 15 km do centro da cidade.

Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska

Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska


Uma língua de gelo de 19 km que liga o Lago Mendenhall ao Juneau Icefield. Com mais de 2 quilômetros de largura e 30 metros de altura ele é um dos 38 grandes glaciares que escorrem do Juneau Icefield, formando vales, lagos e paisagens como esta.

Aproximando-se da Medenhall Glacier e da Nugget Falls, em Juneau, a capital do Alaska

Aproximando-se da Medenhall Glacier e da Nugget Falls, em Juneau, a capital do Alaska


Os icebergs são esculturas flutuantes formadas por gelo azul, o mais puro e cristalino. Nos arredores estão os mais de 5 milhões e meio de acres da Tongass National Forest com árvores imensas da floresta úmida que cobre todo o sudeste do Alasca. Algumas trilhas dão acesso ao lago e a mirantes, a trilha até a Nugget Falls é super agradável e dá uma noção melhor das mudanças que vem ocorrendo nesta paisagem.

Pequenos icebergs e a incrível Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska

Pequenos icebergs e a incrível Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska


O centro de visitantes possui uma exposição bem completa sobre a história geológica do Mendenhall, que está em um processo acelerado de retração, ou seja, descongelamento. Só para vocês terem uma ideia, antes de 1958 este lago não existia! Monitorado pelos cientistas desde 1942, sabe-se que de 1951 a 1958 a face terminal do glacial retraiu 580m. Desde 1958 já se foram mais 2.820 km, quando o lago foi criado, e antes de 1765 a ponta do glaciar se estendia por mais 4 km.

Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska

Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska


Esta é uma das medidas mais claras que temos dos efeitos do aquecimento global e ainda existem pessoas que não acreditam, como se fosse questão de crença! Temos que fazer nossa parte: diminuir o consumo, maximizar a reciclagem e, principalmente, acreditar que se cada um de nós agir, podemos juntos fazer a diferença para o nosso planeta.

Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska

Medenhall Glacier, em Juneau, a capital do Alaska


A chuva voltou a cair e nós continuamos a explorar a curta estrada ao norte de Juneau, em busca das nossas amigas baleias. A dica dos locais foi um lugar chamado Shrine of St. Therese. Uma pequena península que entra na baía e é um hot spot de pesca. Peixes atraem todo o tipo de vida marinha, focas, leões marinhos e até baleias!

O sereno St. Tereze Sanctuary, em Juneau, a capital do Alaska

O sereno St. Tereze Sanctuary, em Juneau, a capital do Alaska


Não vimos baleia alguma, apenas algumas focas pescando e um lindo stellar, o maior leão marinho do mundo, nadando ao redor. Porém o santuário não é apenas um lugar para encontrarmos os animais, mas um lugar mágico onde encontramos uma forte energia contemplativa. Percorremos o labirinto, criado pela igreja católica como um meio de concentração para as orações, e meditamos em contado com a natureza e a nossa energia interior sem nem sentirmos a chuva cair.

Percorrendo o longo caminho do labiribto, no St Tereze Sanctuary, em Juneau, a capital do Alaska

Percorrendo o longo caminho do labiribto, no St Tereze Sanctuary, em Juneau, a capital do Alaska


Ainda aproveitamos este tempo chuvoso para escrever, descansar e acabamos nem conhecendo o Alaska State Museum, com exposições sobre a história e a arte dos povos indígenas da região, mas fica aí a dica para incluir no roteiro.

O Museu Estadual em Juneau, a capital do Alaska

O Museu Estadual em Juneau, a capital do Alaska


Pois é, a chuva continua nos acompanhando e logo descobrimos que não é nada pessoal. Nós estamos não apenas em uma das épocas mais chuvosas, mas em um dos lugares com maiores índices de precipitação em toda a América do Norte. Aqui quando não chove, neva e os locais até estranham quando aquela “estranha bola amarela” aparece no céu. Cuidado! Se ela aparecer em mais de 60 dias durante todo o ano estamos a perigo! Não é a toa que, além de muito bem equipados com suas roupas impermeáveis e botas de borracha, os alascans andam pelas ruas como se a chuva não existisse e dizem: “é o nosso brilho de sol líquido”.

Caminhando pelas ruas de Juneau, a capital do Alaska

Caminhando pelas ruas de Juneau, a capital do Alaska


O sereno St. Tereze Sanctuary, em Juneau, a capital do Alaska

O sereno St. Tereze Sanctuary, em Juneau, a capital do Alaska


Assim , mesmo no verão, já venham com espírito e a mala preparados para enfrentar chuva. Enfiem o dois pés na poça d´água e aí sim poderão sentir como vivem os alascans! Depois, uma Alascan Amber ou uma Brown Kodiak são uma boa pedida para esquentar.

Tomando cerveja local em Juneau, no Alaska

Tomando cerveja local em Juneau, no Alaska

Alaska, Juneau, história, Juneau Icefield, Mendenhall Glacier, Tongass National Forest

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#DoAviãoEuVejo

Sint Maarten, Juliana

Finalmente, o mar do Caribe! (pousando em St. Maarten)

Finalmente, o mar do Caribe! (pousando em St. Maarten)


Resolvi emprestar o tema do #fotosdeviagem desta semana, já que o post de hoje é dedicado ao mesmo assunto. Voar é sempre bom, nos dá uma perspectiva diferente dos destinos e lugares que vamos conhecer. Hoje cedinho pegamos o vôo St Kitts para St Maarten, com 6 horas de intervalo para o vôo para Saba. Nos vôos madrugueiros da winair o check in internacional funciona na prática como nacional, pois sempre que chegamos 2 horas ou 1h30 adiantados, temos que esperar dormindo nos bancos dos aeroportos até os funcionários chegarem.

Fila de mochilas e malas no balcão da Liat, no aeroporto de St. Kitts - Caribe

Fila de mochilas e malas no balcão da Liat, no aeroporto de St. Kitts - Caribe


O pouso em St Marteen já foi sensacional. Pousamos no Juliana International Airport, logo ao lado das famosas Maho e Mullet Beaches. Esta cena foi a primeira que tivemos ao chegar no Caribe e irá se repetir algumas vezes neste island hopping pela região, já que St Maarten é o hub aéreo das cias aéreas.

Avião de grande porte passa sobre Maho Bay, praia de Sint Maarten - Caribe, fazendo a alegria da galera!

Avião de grande porte passa sobre Maho Bay, praia de Sint Maarten - Caribe, fazendo a alegria da galera!


Conseguimos já fazer o check in para Saba, nos livrando das bagagens e saímos a pé para as praias. Uma caminhada de 10 a 15 minutos numa estrada sem calçamento, mas tranquila. Finalmente chegamos ao lado holandês da ilha! Realmente tudo muito diferente por aqui, se comparado a St. Martin. Imensos hotéis-cassinos, lojas de todos os tipos e, não sei se por acaso, muitos brasileiros.

Chegando em Sint Maarten - Caribe

Chegando em Sint Maarten - Caribe


Na Maho Beach o esquema é sentar na praia de areias branquinhas e fofinhas, mar daquele azul inacreditável e ficar curtindo os aviões pousarem. Desde os pequenos da Winair e outros vindos de Anguila, até os jatinhos particulares e super jatos da American Airlines e companhia. A praia fica lotada de curiosos, todos procurando lá longe no céu qual será o próximo a pousar. É uma emoção diferente realmente, você tem a sensação nítida que eles vão “pousar” em você.

Avião de grande porte se prepara para pousar no aeroporto de Juliana, ao lado de Maho Bay, praia de Sint Maarten - Caribe

Avião de grande porte se prepara para pousar no aeroporto de Juliana, ao lado de Maho Bay, praia de Sint Maarten - Caribe


O único problema é que a pista de pouso, também é uma pista de decolagem, e o vento que as turbinas e hélices destes aviões fazem não está no gibi. Tomamos uma chuva de areia surreal, super dolorida. Eu tentei resistir deitada numa barreira que fiz com as malas e me dei muito mal.

Aviso em Maho Bay, praia de Sint Maarten - Caribe

Aviso em Maho Bay, praia de Sint Maarten - Caribe


Mais 15 minutos andando pela mesma estrada sem graça e chegamos à Mullet Bay. Praia belíssima, mas abarrotada de turistas. Foi só um pit stop para uma água, um tchibum rápido e já tínhamos que voltar para o aeroporto.

A tranquila e bela praia de Mullet Bay, em Sint Maarten - Caribe

A tranquila e bela praia de Mullet Bay, em Sint Maarten - Caribe


Voando para Saba foi que me dei conta que estava prestes a realizar um sonho de criança, conhecer SABA! O Rodrigo duvidou, pois nunca tinha ouvido falar até pouco tempo atrás. Eu lembro que ouvi este nome no refrão de uma música e perguntei para o meu pai o que era, ele respondeu: uma ilha. Eu sempre a imaginei como uma Jamaica, já que a música era um reggaezinho.

Chegando em Saba, no Caribe

Chegando em Saba, no Caribe


A primeira grande emoção de chegar aqui é o pouso do avião. Já é um avião pequenininho, bimotor de uns 15 lugares e a pista é curtinha, se o piloto não conseguir frear rápido, era uma vez!

Final da pequena pista de pouso da ilha de Saba,  no Caribe

Final da pequena pista de pouso da ilha de Saba, no Caribe


#DoAviãoEuVejo uma montanha imensa de origem vulcânica, Saba é um monte de pedras no meio do mar. Não possui praias, a primeira estrada foi construída na década de 50, até então as pessoas só transitavam por trilhas. Cada passo que você dá na ilha é subindo ou descendo. What a hell viemos fazer aqui? Saba é um paraíso para mergulhadores e hikers, os que gostam de encarar trilhas íngremes e montanhas. Perfeito!

Chegando na pequena e montanhosa Saba, no Caribe

Chegando na pequena e montanhosa Saba, no Caribe


Pegamos um táxi para subir do aeroporto até o El Momo, guesthouse administrada por um holandês figuríssima. Ele só tinha vaga para amanhã, então passamos uma noite na Scout´s Place, bem mais cara, mais central e mais chiquetosa. Eles tem 3 tipos de cottages, os preços variam de 118 UD dolars a 129 + 5% de taxas. O El Momo é mais roots, só para chegar nela já temos que subir uns 50 degraus até o alto da íngreme colina. Lá os preços são mais palatáveis, 65 US dolars com banheiro compartilhado, mas em contrapartida a área comum (restaurante e piscina) é ampla e tem uma vista é maravilhosa.

Caminhando em Windwardside, principal cidade de Saba, no Caribe

Caminhando em Windwardside, principal cidade de Saba, no Caribe


Bom que além de pousada o Scout´s Place possui também um dive center e um restaurante delícia. Agendamos nossos próximos 3 dias de mergulho, um dos melhores do Caribe e mais tarde jantamos lá mesmo. Conseguimos arrumar as coisas e nos inteirar um pouco do mundo pela internet. Não foi difícil descobrirmos da tragédia acontecida no Rio, uma história totalmente sem cabimento. Fico chocada com o poder que um psicopata abandonado pode ter! Já se falou tanto sobre isso na mídia que acho que só me resta lamentar, de coração apertado, e rezar pela paz de espírito destas crianças. #DoAviãoEuVejo um mundo muito mais calmo e pacífico do que este aí embaixo.

Passando sobre as Granadinas, durante o vôo entre Trinidad e Sint Maarten, no Caribe

Passando sobre as Granadinas, durante o vôo entre Trinidad e Sint Maarten, no Caribe


Ah! Não esqueçam de entrar no facebook na página “Fotos de Viagem” (http://www.facebook.com/home.php#!/FotodeViagem) e curtir as fotos do concurso desta semana com o tema que emprestei a este post. Fotos lindas, gente bacana da melhor qualidade.

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Mitad del Mundo

Equador, Quito, Mitad del Mundo

Equilibrando-se sobre a Linha do Equador, em Mitad del Mundo - Equador

Equilibrando-se sobre a Linha do Equador, em Mitad del Mundo - Equador


Era o ano de 1830 quando o Equador adotou este nome. Ele se separava da Gran Colômbia, país formado pelas atuais Venezuela, Colômbia e Equador quando Simón Bolívar lutava pela independência deste território contra os colonizadores europeus. Não foi por acaso que este nome foi escolhido, uma vez que o paralelo zero cruza todo o território deste país.

Na Mitad del Mundo, sobre a linha do Equador

Na Mitad del Mundo, sobre a linha do Equador


Já estivemos antes no paralelo zero, foi na cidade de Macapá, que possui um grande monumento e um pequeno museu sobre a linha do equador. É muito bacana, mas meio acanhado comparado com o que conhecemos hoje. Nunca imaginei que a linha do equador poderia ser tão lucrativa! Bem vindo à Ciudad de la Mitad del Mundo!

Monumento oficial da Linha do Equador, em Mitad del Mundo - Equador

Monumento oficial da Linha do Equador, em Mitad del Mundo - Equador


O parque temático sobre a latitude zero tem como principal atração um grande monumento com os pontos cardeais e a famosa linha o equador. Esta foi marcada em uma expedição em meados do século XVIII composta por geólogos e estudiosos franceses e espanhóis que passaram em torno de 3 anos medindo, mapeando e estudando fauna, flora e a geografia da metade do mundo. Neste monumento está também um museu étnico sobre as etnias que formam o Equador e é cercado por outros museus artes, história, insetos e até de cidades em miniatura. A praça central possui eventos de música regional, restaurantes e milhares de lojas de bugigangas e artesanatos. Uma verdadeira cidade!

Restaurante na Mitad del Mundo - Equador

Restaurante na Mitad del Mundo - Equador


Do lado de fora, seu vizinho, o Museu Inti-ran se aliou à tecnologia para vender a verdadeira localização da latitude zero, medida por GPS! Em um espaço menor, o Inti-ran proporciona uma visita muito mais instrutiva sobre a "verdadeira metade do mundo", com demosntrações sobre as suas forças e propriedades.

A linha do Equador verdadeira? (no museu Intiran, em Mitad del Mundo - Equador)

A linha do Equador verdadeira? (no museu Intiran, em Mitad del Mundo - Equador)


Fazem o teste da água caindo na pia, no hemisfério sul o redemoinho cai em sentido horário, no norte, anti-horário e exatamente acima da linha do equador ela cai direto, sem redemoinho algum! A demonstração é simples e parece não ter truque algum... porém não convenceu o Rodrigo, meu amado cético que tem lá seu ponto quando diz que apenas 3m de distância não fariam tanta diferença em um teste como este.

O famoso teste da água na pia, no museu Intiran, em Mitad del Mundo, no Equador

O famoso teste da água na pia, no museu Intiran, em Mitad del Mundo, no Equador


Equilibramos um ovo na ponta chata de um prego e até andamos de olhos fechados pé ante pé para ver como aqui as forças centripeta e centrifuga possuem uma ação diferente no equilíbrio das coisas.

Tentando colocar o ovo em pé na Linha do Equador, no museu Intiran, em Mitad del Mundo, no Equador

Tentando colocar o ovo em pé na Linha do Equador, no museu Intiran, em Mitad del Mundo, no Equador


Eles também faem uma breve explicação sobre a cultura de tribos equatorianas, ervas, frutas e animais e tem em exposição as famosas cabeças encolhidas, tzan-tzas, das tribos amazônicas. Vale a pena a visita em ambos, para conhecer e tirar a sua própria conclusão. A minha é que a terra é tão grande que a linha deve ter pelo menos 1 km de largura! rsrsrs!

Observando as técnicas de 'encolhimento de cabeças' no museu Intiran, em Mitad del Mundo, no Equador

Observando as técnicas de "encolhimento de cabeças" no museu Intiran, em Mitad del Mundo, no Equador


Como de praxe, o tempo fechou no final da tarde, tempo chuvoso e cinzento, voltamos para casa e descobrirmos que o Christian estava tentando contato conosco para finalmente nos encontrarmos! Estávamos super curiosos para conhecer a sua família e principalmente para revê-lo! Depois de algumas horas de trabalho, ele passou no nosso hotel com sua filha Isabela e nos mostrou o caminho para a sua casa.

Jantar na casa do Christian, em Quito, no Equador

Jantar na casa do Christian, em Quito, no Equador


Chegamos lá e tivemos uma bela surpresa em encontrar toda a sua família, até seu pai e sua tia que já estavam indo para a cama, mudaram os planos para nos conhecer! Seu pai é um super aventureiro, fez uma viagem na década de 50 com um Ford 1928 de Quito até a Bolívia! Imaginem as estradas naquela época!? A maioria aqui no Equador eram de terra ou pedra, que coragem. Seu irmão complementou nos contando que esta viagem depois se estendeu até o Uruguai, de ônibus. Isso sim é aventura!

A ala idosa do jantar na casa do Christian, em Quito, no Equador

A ala idosa do jantar na casa do Christian, em Quito, no Equador


Todos se reuniram em torno da mesa, com uma deliciosa pizza, para ouvir as histórias dos aventureiros. Os seus 3 filhos e seus amigos também curiosos testaram bem o meu espanhol, disparando perguntas de todos os tipos. Que reunião especial! Estávamos sentindo muita falta deste clima falimiar. Esperamos poder encontrá-los em algum canto da viagem, em Quito ou só lá em 2014, quando prometeram que irão nos visitar no Brasil no período da Copa do Mundo! Obrigada Christian por abrir as portas da sua casa, pela recepção calorosa e pela ótima memória que teremos da nossa despedida do Equador.

A 'ala jovem' do jantar na casa do Christian, em Quito, no Equador

A "ala jovem" do jantar na casa do Christian, em Quito, no Equador

Equador, Quito, Mitad del Mundo, Amigos, Ecuador, latitude zero

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Encontro Inusitado

Colômbia, Cali

Ontem saímos apenas para um almoço rápido na Avenida 6, local onde se encontram umas 20 salserias mais populares de Cali. Depois de um dia inteiro fechada no quarto do Hostal Iguana trabalhando, finalmente saí para o mundo! Mal sabia eu, a surpresa que o mundo nos reservava.

Estávamos tomando o nosso café da manhã tranquilamente na área comum do hostal e encontramos uma figura tomando uma cerveja que começou a puxar papo. Nicolas é um bogotano bem viajado, morou em Londres e conhece bastante o seu próprio país. Começamos a contar da viagem para ele, que ficou deslumbrado com a ideia e começou a nos dar várias dicas sobre o país. Logo aparece Viviana, também colombiana, jornalista super viajada que conhecia cada cidadezinha da Colômbia. Os dois sentaram e começaram a nos dar uma aula de geografia, turismo e estradas do país. Íamos de Cali para Medellín, cidade de Bottero, artes e muita história. Em 20 minutos todo o nosso roteiro já era outro! “Medellín é uma cidade grande como qualquer outra, se vocês tem que escolher, sigam pela rota de Bucaramanga, conheçam a Villa de Leyva e outras cidades históricas, são maravilhosas!”, diziam Nicolas e Viviana. Mompós também é obrigatório! Lá vocês vão encontrar os Sangacintos, gaiteiros de música folclórica colombiana, eles abrem a sua casa para você e armam a festa para mostrar a sua música.” Meia-hora depois chegou Andres, namorado de Viviana.

A esta altura já sabíamos que eles todos são de Bogotá e estão de passagem por Cali, em uma turnê da banda rock The Hall Effect. Andres é o baterista, Nicolas engenheiro de som, Douglas, que apareceu mais tarde, é o baixista, Cha Ry o guitarrisca e Oscar o vocal. Mari é uma amiga de longa data de todos eles e está de férias acompanhando a turnê. Angelo e Joana são fãs e patrocinadores da banda, pois entraram com o transporte para toda a turnê pelo país.

A The Hall Effect é a única banda de rock que canta em inglês no país, considerada a melhor banda de rock de toda a Colômbia! Eles já fizeram turnês européias, passando por Londres e França e seu produtor é o mesmo cara que produziu discos do Paralamas do Sucesso e do Pinky Floid! Chegaram a tocar junto com o pessoal do Sepultura! Sensacional!

Começamos a combinar de encontrá-los em Bogotá, quando Viviana e Andrés surgiram com o convite para irmos com eles ao Festival Hot en Paraíso, primeiro festival de piscina da Colômbia. Os festivais aqui geralmente acontecem em praças públicas, são gratuitos e não é permitida a venda de comida e bebida alcoólica. Este é o primeiro com um conceito diferenciado, mais parecido com os festivais que temos no Brasil. Andrés ligou na mesma hora para o produtor do festival, que é o manager da banda e bingo, já tínhamos ingressos VIPs para o festival! Foi tudo tão rápido, que nem dava para acreditar! Teríamos que acordar as 2 da madrugada para pegar estrada até Girardot, onde vai acontecer o festival. Eu vi que o Rodrigo ainda estava meio atordoado, pensando... “Ai meu Deus! Onde eu fui me meter?”, mas ele viu que do jeito que tudo aconteceu, não tinha chance de não irmos.

Eles foram tocar à meia-noite em um bar de Cali enquanto nós tentávamos descansar para sairmos dirigindo as 2am. O festival começa as 12h, eles devem tocar as 15h, por isso o Ro queria sair mais tarde. Porém precisávamos entrar com eles no festival, pegar as pulseiras e ter certeza que chegaremos a tempo, enfim ficou combinado que depois do show eles passam na pousada e nós vamos juntos para Girardot!

Caraca, é impressionante como um encontro inusitado de almas como este pode mudar os nossos planos em tão pouco tempo! Um brinde ao festival e à música colombiana!

Colômbia, Cali, Hostal Iguana, Música, Rock, The Hall Effect

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O Jardim da Serra Gaúcha

Brasil, Rio Grande Do Sul, Nova Petrópolis, Gramado, Santa Catarina, São Joaquim

Maravilhada com a gigantesca araucária na região de Nova Petrópolis - RS

Maravilhada com a gigantesca araucária na região de Nova Petrópolis - RS


Nova Petrópolis é uma cidade menos conhecida na Serra Gaúcha, menos turística e justo por isso muito mais agradável aos olhos de quem procura tranqüilidade e autenticidade. Ali vemos os trabalhadores saindo das suas casas e começando o seu dia no comércio, lojas e na principal empregadora da cidade, a fábrica de sapatos Dakota.

Repolhos Ornamentais no jardim da praça central de Nova Petrópolis - RS

Repolhos Ornamentais no jardim da praça central de Nova Petrópolis - RS


A cidade possui o título de Jardim da Serra Gaúcha, não é a toa que sua praça possui os mais belos jardins de toda a região. Formados por plantas um tanto quanto exóticas, os canteiros são todos comestíveis, sendo estas 5 tipos de repolhos ornamentais. Ficamos impressionados com a beleza e a criatividade, o que até abafou o fato do principal atrativo turístico estar temporariamente desativado. O Labirinto Verde foi replantado e está em processo de reestruturação.

Estátua em homenagem ao fundador do cooperativismo no Brasil, em Nova Petrópolis - RS

Estátua em homenagem ao fundador do cooperativismo no Brasil, em Nova Petrópolis - RS


Além dos Jardins a praça principal possui uma obra que celebra o cooperativismo, aclamado pela cidade que é a Capital Nacional do Cooperativismo. Foi lá, em 1902, que formou-se a primeira Cooperativa de Crédito do Brasil e da América Latina, A Caixa Rural de Nova Petrópolis.

Como diria Napoleão, 'Do alto dessa árvore, dez séculos te contemplam!' (em Nova Petrópolis - RS)

Como diria Napoleão, "Do alto dessa árvore, dez séculos te contemplam!" (em Nova Petrópolis - RS)


Ali perto, a apenas 10 minutos, fica o magnífico pinheiro multissecular. Mãe de todas as árvores, (pai na realidade), esta imponente araucária atravessou séculos de história e está ali, firme e sem sinal algum de cansaço. Já imaginaram quantas dessas já não foram derrubadas neste século de colonização? Ainda bem que uma restou para contar a história, ah se ela falasse...

O bonde, em Gramado - RS

O bonde, em Gramado - RS


Mais tarde passamos por Gramado, apenas para nos despedirmos da cidade durante o dia. Uma volta na praça central, igreja principal, bondinho e termômetro oficiais da cidade. Almoçamos um caldo de capelleti delicioso, em frente à feira do livro e já resolvemos presentes da festinha que está por vir. Infelizmente nossa passagem pela serra teve de ser breve e objetiva. Sem dúvida alguma uma semana inteira aqui não seria suficiente para conhecer cada restaurante e todas as atrações.

Igreja em Gramado - RS

Igreja em Gramado - RS


Na estrada em direção à São Joaquim vimos um belíssimo pôr-do-sol. Amanhã acordaremos em uma das cidades mais frias do Brasil! O tempo melhorou e pelo jeito não teremos geada. Tudo bem, já passamos muito frio por aqui, nesta semana.

Locomotiva 'meio' fora dos trilhos, em Gramado - RS

Locomotiva "meio" fora dos trilhos, em Gramado - RS

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Salto São Francisco

Brasil, Paraná, Prudentópolis, Foz do Iguaçu

Essas tranquilas águas estão prestes a despencar por 200 metros! (em Prudentópolis - PR)

Essas tranquilas águas estão prestes a despencar por 200 metros! (em Prudentópolis - PR)


O Salto São Francisco fica há 50 km de Prudentópolis. A mãe de todas as cachoeiras, o salto está localizado dentro de uma unidade de preservação e possui uma infra-estrutura básica de recepção turística, guarda-parque, banheiros e trilhas bem sinalizadas.

Montanhas no entorno do Salto São Francisco, em Prudentópolis - PR

Montanhas no entorno do Salto São Francisco, em Prudentópolis - PR


A trilha principal circunda o paredão lateral direito do cânion, com vistas espetaculares do relevo montanhoso da região. Neste caminho passamos por uma mata úmida, alimentada pelo spray da cachoeira de mais de 200m de altura! Encontramos bromélias, orquídeas, liquens e musgos, mesclados à araucárias e uma rica fauna explicada em placas informativas ao longo da trilha.

O belíssimo Salto São Francisco, em Prudentópolis - PR

O belíssimo Salto São Francisco, em Prudentópolis - PR


São três principais mirantes, sendo o terceiro já sobre a queda com a vista frontal do vale, lindíssimo! À beira do paredão percebemos em alguns pontos que houve alguma atividade mais aventureira. Preciso confirmar a informação, mas alguns amigos de Curitiba estariam se preparando para um rapel neste próximo final de semana aqui neste salto! 200m de rapel, animal!

Tudo por uma boa foto! (no Salto São Francisco, em Prudentópolis - PR)

Tudo por uma boa foto! (no Salto São Francisco, em Prudentópolis - PR)


Adiante encontra-se a Cachoeira do Caçador, um ponto de descanso e meditação em meio à natureza. Ótima parada para nos despedirmos das cachoeiras gigantes de Prudentópolis, rumo à terra de um dos maiores conjuntos de cachoeiras do mundo, as Cataratas do Iguaçú.

Os 200 metros de queda do Salto São Francisco, em Prudentópolis - PR

Os 200 metros de queda do Salto São Francisco, em Prudentópolis - PR


Foram quase 5 horas de viagem, quando chegamos já estava escuro. No caminho descobri através de um amigo que a rede hoteleira de Foz do Iguaçú estava lotada! Apelei para o nosso guia de viagens e realmente, a maioria não tinha vagas. Férias escolares de julho em um dos principais turísticos nacionais, não deveria ser diferente. Ligando de hotel em hotel acabamos descobrindo um no centro, prédio mais antigo, mas bem razoável. Instalados, amanhã será o dia de nos aventurarmos pela fronteira Paraguaia!

À caminho do Salto São Francisco, que aparece ao fundo (em Prudentópolis - PR)

À caminho do Salto São Francisco, que aparece ao fundo (em Prudentópolis - PR)

Brasil, Paraná, Prudentópolis, Foz do Iguaçu, Salto São Francisco

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SSA/Praia do Forte

Brasil, Bahia, Praia do Forte

Maré baixa na Praia do Forte - BA

Maré baixa na Praia do Forte - BA


Acordamos cedo para tomar café com Mônica e Lívia. Dona Dori já havia preparado a banana da terra quentinha, suco de laranja, pães, biju daquele jeitinho que só ela faz. Um café da manhã como este já é muito especial por si só, mas hoje ele recebeu um lugar ainda mais especial por ser o último café da manhã que tomaremos em família por um bom tempo, e foi com a minha família baiana. Despedidas feitas, com o coração na mão, deixamos Salvador.

O Farol de Itapoã, em Salvador - BA

O Farol de Itapoã, em Salvador - BA


A Fiona passou por um banho completo ontem, com produtos da melhor qualidade e direito até a uma borrifada com vaselina para proteger o motor e borrachas da sua parte inferior, da barriga da Fiona. Feito isso, hoje tivemos uma manhã de reorganização da nossa casa, todas as bagagens e equipamentos.

Merecido banho completo da Fiona em Salvador - BA

Merecido banho completo da Fiona em Salvador - BA


Pegamos a estrada para a Praia do Forte, chegamos no início da tarde. Eu já havia vindo para a Praia do Forte, mas foi em um congresso que o Ro participou, ficamos hospedados em um resort e caminhamos um dia até a praia da vila. Sendo assim eu não considerava conhecer e hoje tive certeza de que não conhecia. A vila muito organizada me lembrou muito a Rua das Pedras em Búzios, repleta de lojas bacanas e restaurantes super charmosos.

Igreja da Praia do Forte - BA

Igreja da Praia do Forte - BA


Eu imaginava a vila completamente diferente, com cara de vila de pescadores mesmo, mas o que fez o investimento de tantos resorts na cidade. Esta é outra prova de que uma prefeitura pode, e muito, investir corretamente o dinheiro que recebe em carga tributária destes empreendimentos, ruas calçadas, bem sinalizadas, bem organizadas e limpas, pelo menos por onde os turistas passam.

Entardecer na Praia do Forte - BA

Entardecer na Praia do Forte - BA


A região da Praia do Forte oferece opções variadas de atividades, desde o Projeto TAMAR, atração principal da vila, até passeio de canoa no rio, snorkel nas piscinas naturais e uma visita ao único Castelo Medieval brasileiro. Nós fechamos o dia com um belo pôr-do-sol, matando as saudades da natação nas águas verdes e calmas na praia do resort.

Pôr-do-sol na Praia do Forte - BA

Pôr-do-sol na Praia do Forte - BA

Brasil, Bahia, Praia do Forte, Praia

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Nova Etapa!

Brasil, Paraná, Curitiba

Chegando ao ponto mais alto da estrada, na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru

Chegando ao ponto mais alto da estrada, na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru


Depois de um rápido pit stop em Curitiba para rever a família, amigos, alimentar a alma e resolver questões burocráticas da viagem estamos novamente na estrada! A Fiona fez uma das revisões mais importantes do seu ciclo de vida, depois de rodar 150 mil quilômetros até o Alasca, por mais de 700 cidades e todos os países do continente americano. O único país onde ela não colocou suas 4 patas tracionadas foi o Uruguai, que estará fechando o tour americano do 1000dias, depois da nossa passagem pela Patagônia Argentina e Chilena.

Começamos o nosso roteiro rasgando o oeste de Santa Catarina e Rio Grande do Sul com uma rápida parada na cidade de imigrantes austríacos de Treze Tílias, o Salto Yucumã e nos 7 Povos das Missões, algumas das ruínas mais antigas no Brasil. Daí cruzaremos à Argentina em busca das incríveis paisagens da Cordilheira dos Andes, de Copiapó à Santiago e a região dos lagos. Da capital chilena deixaremos a Fiona por alguns dias para desbravar a porção insular do Chile no meio do Pacífico: a Ilha de Páscoa! Um sonho antigo que só cresceu ainda mais depois da nossa passagem pelo Hawaii. Vamos ver se encontramos as similaridades destes povos, que dizem terem chegado à América antes mesmo dos nossos índios. Será mesmo?!


Roteiro Base - Chile, Argentina e Uruguai

Na volta à Santiago o caminho óbvio seria seguirmos em um grande zigzag entre a Carretera Austral, no Chile, e a Ruta 40, na Argentina até a Patagônia, porém esta etapa da viagem, nos reserva uma grande surpresa! Esta surpresa tem dimensões continentais, temperaturas que variam de 10°C na costa durante o verão e o recorde de temperatura negativa de -89,2°C no interior, durante o inverno. Lá os ventos podem chegar a 320km/h nas regiões costeiras e a sua altitude média é a maior do mundo, 2.000m, sendo o ponto mais alto 5.140m! 98% deste território está coberto por gelo, incluindo mais de 145 lagos e imensos rios subterrâneos que somam 70% de toda a água doce do planeta! OK, chega, já foram dicas demais... E aí, já conseguiu descobrir aonde vamos?!

O roteiro do nosso barco, saindo de Buenos Aires, passando pelas Malvinas, Geórgia do Sul e Antártida e chegando em Ushuaia

O roteiro do nosso barco, saindo de Buenos Aires, passando pelas Malvinas, Geórgia do Sul e Antártida e chegando em Ushuaia


Serão 22 dias de expedição, passando pelas Ilhas Falklands (ou Malvinas, se você está do lados dos nossos hermanos argentinos), South Georgia e Península Antártica! Embarcamos em Buenos Aires e desembarcamos em Ushuaia! Já deu para imaginar a mecânica e o trabalho que estamos tendo para encaixar tudo isso no roteiro, não é mesmo?! O carro estará em Buenos Aires e nós lá na Terra do Fogo! Porém não existe chance alguma de não levarmos a Fiona com as próprias rodas até o ponto mais ao sul do Continente Americano, então voltaremos a Buenos Aires e seguiremos para a nossa “Expedição Patagônia”. Se vocês tiverem dicas de roteiros e lugares alternativos e/ou obrigatórios nessa viagem, por favor, nos enviem para incluirmos no roteiro!

E então?! Prontos para mais 150 dias de aventuras e viagens pelo continente americano? Pé na estrada e vamos que vamos!

Brasil, Paraná, Curitiba, Estrada, Patagônia, roteiro

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Ver o peso

Brasil, Pará, Belém

Venda de peixe no Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA

Venda de peixe no Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA


Belém foi fundada em 1616, porta de entrada para os Portugueses na Amazônia. Cresceu com base no trabalho escravo, exportando matérias primas para a Europa, como o cacau, peles de animais e outras riquezas amazônicas. Passou por altos e baixos econômicos, quando passou a ser uma das maiores exportadoras de látex, na época áurea do Ciclo da Borracha. Foi nesta época que foram estruturados os portos da capital paraense, que permanecem até hoje escoando produtos como estanho, soja, peixe, camarão, castanhas, entre outros.

Região do Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA

Região do Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA


Hoje fomos conferir um dos lugares mais antigos de Belém, o mercado municipal, também conhecido como Ver o Peso. Este nome surgiu pois era ali que os portugueses conferiam o peso dos produtos vendidos para calcular os impostos cobrados pela Coroa.

Região do Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA

Região do Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA


Ontem a noite retornamos ao hotel e continuamos trabalhando até tarde, aproveitando bem a internet rápida para zerar as pendências. Fui dormir às 3 da manhã e hoje as 6h30 já estávamos em pé para “Ver o peso” no melhor horário do dia. Logo cedo, quando os feirantes estão com as suas barracas recém montadas com produtos fresquinhos e o movimento está começando a esquentar.

Venda de camarão no Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA

Venda de camarão no Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA


O mercado é todo organizado, dividido por tipo de produtos. Em um prédio fica o mercado de peixes, de todos os tamanhos e espécies imagináveis. Filhote, raia, tainha, dourado, pargo e até uns pequenos tubarões. Logo ao lado encontramos as verduras, legumes e temperos.

Banca de temperos no Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA

Banca de temperos no Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA


Mais adiante grãos como a farinha de mandioca e milho, feijão, arroz, e as frutas. Ali também há uma sessão inteira de Castanha do Pará, onde os descascadores demonstram sua prática em retirar aquela casca dura, deixando só a semente. Um copinho de 200ml da castanha custa 5 reais.

A famosa Castanha-do-Pará, no Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA

A famosa Castanha-do-Pará, no Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA


O mercado tinha um furdúncio ainda maior acontecendo hoje, pois uma equipe da Record estava lá filmando cenas para os primeiros capítulos da próxima novela que irá estrear na emissora. Todos queriam aparecer, tirar fotos com a atriz (não me pergunte quem era) e xeretar o trabalho dos técnicos.

Patos e galinhas dividem a mesma gaiola no Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA

Patos e galinhas dividem a mesma gaiola no Mercado Ver-o-Peso, em Belém - PA


É impressionante a mistura de sabores, cores, texturas e também o lado ruim que sempre acompanha este universo, o lixo, sujeira e os maus odores das gaiolas animais. Eu me perderia por horas ali, mas ainda tínhamos coisas a serem resolvidas, prazo para entregar a Fiona no porto e o tempo era escasso.

A Praça da República e o Teatro da Paz, em Belém - PA

A Praça da República e o Teatro da Paz, em Belém - PA


Enquanto o Rodrigo ficou no hotel desembaraçando a situação da Fiona, eu passei a manhã toda batendo perna no centro atrás do que precisávamos. Lavamos roupas na lavanderia a quilo perto do cemitério, imprimimos as fotos e coloquei no correio para os nossos amigos da Ilha de Lençóis, etc, etc. Almoçamos em um grill delicioso, daqueles com bastante salada e carne grelhada e fomos explorar um pouquinho a principal praça da cidade, a Praça da República.

Estação das Docas, em Belém - PA

Estação das Docas, em Belém - PA


A praça é rodeada de edifícios antigos e monumentos pomposos que lhe dão um ar um tanto quanto europeu. Lá fica também o Teatro da Paz, famoso teatro municipal de Belém, que parecia fechado para visitação.

Teatro da Paz, em Belém - PA

Teatro da Paz, em Belém - PA


Durante a tarde o Rodrigo foi ao porto e ao barbeiro enquanto eu arrisquei um corte de cabelo em um salão do centro. Não levei muita sorte, o rapaz era empenhado, mas pouco experiente. Foi um exercício de desprendimento e paciência, mas acho que passei no teste. Depois dessa correria resolvemos ir conhecer um restaurante bem indicado em nosso guia, o Xícara da Silva. Ambiente bem aconchegante na na Av. da Doca e cardápio atrativo da cozinha “italiana contemporânea paraense”. Vale a visita, mesmo que estiver dormindo sentada.

Brasil, Pará, Belém, mercado municipal, Praça da República, Tags: América, Ver o Peso

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