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Múmias de Guanajuato

México, Guanajuato

Uma das estrelas do Museu das Múmias, em Guanajuato - México

Uma das estrelas do Museu das Múmias, em Guanajuato - México


Guanajuato não é apenas conhecida por sua arquitetura colonial, emaranhado de ruas subterrâneas, baladas estudantis ou pelo rally. Uma das principais atrações da cidade são as famosas Múmias de Guanajuato.

Museu das Múmias, em Guanajuato - México

Museu das Múmias, em Guanajuato - México


Elas foram desenterradas a partir de 1865 para liberar espaço no cemitério e foi aí que descobriram que o solo da região possui propriedades “mumificadoras naturais”! Assim todos os defuntos ali enterrados tornaram-se objeto de estudo científico e depois peça de museu! São mais de 100 múmias expostas, com placas explicativas sobre a causa de sua morte e um pouco da história daquela pessoa. Um tom bem humorado, talvez até meio irônico, permeia as explicações de cada múmia, assustadoramente bem conservadas.

Todas as múmias tem menos de 100 anos de idade no Museu das Múmias, em Guanajuato - México

Todas as múmias tem menos de 100 anos de idade no Museu das Múmias, em Guanajuato - México


Um médico francês, uma imigrante com traços chineses, uma mulher que morreu enterrada viva ou outro que morreu a facadas. Provavelmente todos eles iriam odiar saber que hoje têm seu corpo exposto em um museu. Se destaca a múmia de uma mulher grávida e seu bebê de 6 meses de gestação que também ficou mumificado, mesmo dentro de sua barriga! A múmia do bebê, também em exposição, é considerada a menor múmia do mundo.

Muitas caveiras no Museu das Múmias, em Guanajuato - México

Muitas caveiras no Museu das Múmias, em Guanajuato - México


Nesta época havia um índice muito grande de mortalidade infantil, por isso uma das primeiras coisas que uma família fazia ao nascer o bebê era batizá-lo. Assim se o filho morresse, garantiriam que ele seria enviado direto para o céu, um ser totalmente puro. A estes bebês os mexicanos chamavam de “anjos”. Um corredor com alguns bebês anjos foi a parte mais impressionante para mim. A tradição também mandava que a família fizesse uma foto com a criança, depois de morta, para manter uma lembrança “viva” do seu filho e ajudar aos pais a passarem pelo luto.

Visita ao macabro Museu das Múmias, em Guanajuato - México

Visita ao macabro Museu das Múmias, em Guanajuato - México


Essa atração dos mexicanos pela morte é algo curioso, para não dizer estranho. Acho bacana a tradição da comemoração do Dia de los Muertos, que conhecemos como Dia dos Finados. Cada morto que se foi ganha uma caveira, sua catrina, para ser decorada e festejada, uma forma de lembrar com carinho dos seus entes queridos que partiram.

Venda de catrinas no famoso Mercado de Doces e Artesanatos de Morelia, no México

Venda de catrinas no famoso Mercado de Doces e Artesanatos de Morelia, no México


Agora, realmente, colocar em um museu corpos tão recentes, sem nem um motivo histórico de pesquisa? É algo no mínimo bizarro. Desculpem-me as senhoras múmias, mas esse museu é horrendo! Bem, tem gente que gosta. E viva a diversidade!

México, Guanajuato, América do Norte, Múmias, museu, viagem

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Austin, Texas!

Estados Unidos, Texas, Fredericksburg, Austin

O capitólio estadual, maior que o federal, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos

O capitólio estadual, maior que o federal, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos


Texas, um dos estados mais conservadores e republicanos dos Estados Unidos, conhecido por suas grandes pradarias, megafazendas, boa carne, cowboys, botas, chapéus e fivelas. A verdadeira terra de Malboro onde os mexicanos abriram as portas e levaram uma puxada de tapete histórica, perdendo espaço para os gringos que, aliados aos indígenas, fizeram uma guerra para tornar o território mexicano, “o mais americano” de todos eles.

Quadro representando a famosa batalha do Alamo, no prédio do capitólio, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos

Quadro representando a famosa batalha do Alamo, no prédio do capitólio, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos


Não é curioso que justamente os defensores do porte de arma, nacionalistas aguerridos e caçadores de troféus tenham, no coração do seu estado, uma das capitais mais independentes, modernas, tecnológicas e progressistas do país? Pois é, estes americanos não cansam de nos surpreender.

Do alto do capitólio, a visão da cidade de Austin, no Texas. nos Estados Unidos

Do alto do capitólio, a visão da cidade de Austin, no Texas. nos Estados Unidos


Quem faz Austin uma ilha independente, eclética e liberal são as pessoas que escolheram viver ali. Estudantes, músicos, geeks que ao invés do Silicone Valley, vem direto para as Silicone Hills, junto com as empresas de tecnologia como Google, Facebook, Apple, Cisco, Ebay/Paypal, Intel, AMD, Samsung, Oracle, HP e tantas outras que empregam milhares de graduados das turmas de engenharia e ciência da computação da University of Texas em Austin.

Interior do prédio do capitólio, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos

Interior do prédio do capitólio, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos


A cena musical a rendeu o apelido “The Live Music Capital of the World”, devido ao grande número de bares com música ao vivo e músicos que vivem por aqui. Não vale a pena comparar e discutir se ela realmente é a capital, pois não sei se já notaram, mas aqui nos Estados Unidos tudo é “o maior, o melhor, e a capital do mundo”. Fato é que a cidade abriga grandes festivais como o Austin City Limits Music Festival, 3 dias que reúnem 150 apresentações e mais de 225 mil pessoas no Zilker Park, além do Austin Reggae Festival ou Marleyfest (Abril) e até um Carnaval Brasileiro! Aqui são lançadas novas bandas, gravadoras descobrem novos talentos e, com o potencial de consumo do país, é aonde tudo acontece. É, eles tem motivos para se sentirem “a capital mundial da música”.

A bela Hamilton Pool, uma piscina natural entre um grande rochedo, perto de Austin, capital do Texas, nos Estados Unidos

A bela Hamilton Pool, uma piscina natural entre um grande rochedo, perto de Austin, capital do Texas, nos Estados Unidos


Recentemente os austinites adotaram um slogan extraoficial “Keep Austin Weird”, quase como um movimento cultural local que tem orgulho do seu ecletismo, liberalidade e independência não apenas em relação ao Texas, mas ao mundo. Somos assim, podemos ser “weird”, mas e daí?

Camiseta vendida em Austin, no Texas, nos Estados Unidos

Camiseta vendida em Austin, no Texas, nos Estados Unidos


Os restaurantes locais são os melhores, os pequenos bares, os negócios alternativos e lojas que ainda não foram dominadas pelas grandes corporações americanas. Uma cidade onde podemos encontrar uma alma americana, orgulhosa das suas raízes locais. Los Angeles, San Francisco, Nova Iorque possuem esta alma, mas grande parte do que as ajudou a construí-la foram os milhares de imigrantes que fazem parte do consciente coletivo da cidade. Aqui encontramos sim alguns mexicanos, mas a maior parte de quem forma esta identidade e suas esquisitices são os próprios americanos. Genial!

O famoso Whole Foods Market nasceu em Austin, no Texas. nos Estados Unidos

O famoso Whole Foods Market nasceu em Austin, no Texas. nos Estados Unidos


Nós chegamos à Austin depois de uma rápida passagem por Fredericksburg, uma pequena cidade de colonização alemã, onde almoçamos em uma padaria deliciosa e o Rodrigo finalmente fez a barba e cortou a imensa cabeleira. Já estava na hora!

A influência alemã continua forte em Fredericksburg, cidade de origem germânica no Texas, nos Estados Unidos

A influência alemã continua forte em Fredericksburg, cidade de origem germânica no Texas, nos Estados Unidos


Pronto para fazer barba e cabelo em barbearia tradicional de Fredericksburg, no Texas, nos Estados Unidos

Pronto para fazer barba e cabelo em barbearia tradicional de Fredericksburg, no Texas, nos Estados Unidos


Enquanto ele cortava o cabelo, eu na sala de espera, fiquei estupefata com as manifestações de apoio à posse de armas espalhadas pela parede. Parede de caçadores, com certeza, mas com a história do tiroteio na escola em Connecticut ainda quente, foi o que precisou para sentir que realmente estava no Texas.

Luta contra o controle de armas em Fredericksburg, cidade de origem germânica no Texas, nos Estados Unidos

Luta contra o controle de armas em Fredericksburg, cidade de origem germânica no Texas, nos Estados Unidos


Algumas horas depois nós chegamos em Austin e eu já sabia sobre essa fama alternativa da cidade. Estava ansiosa para chegar lá e finalmente encontrar a nossa amiga virtual, Lu Misura, uma blogueira brasileira que vive em Austin.Inclusive, boa parte do nosso roteiro foi feito com base nas suas dicas do seu blog Colagem.

Com a Lu Misura, visitando a Hamilton Pool, perto de Austin, capital do Texas, nos Estados Unidos

Com a Lu Misura, visitando a Hamilton Pool, perto de Austin, capital do Texas, nos Estados Unidos


A Lu nos guiou no nosso primeiro dia na cidade e arredores. As boas vindas não poderiam ter sido melhores, um almoço no Salt Lick Texan BBQ, um autêntico churrasco texano! Perfeito para nos alinharmos, colocarmos o papo em dia e conhecermos um pouco mais da cultura do lugar contada por quem a vivencia todos os dias.

O famoso molho para barbecue feito na própria salt Lick, em Austin, capital do Texas, nos Estados Unidos

O famoso molho para barbecue feito na própria salt Lick, em Austin, capital do Texas, nos Estados Unidos


Um legítimo e suculento Bar-b-que americano, na Salt Lick, em Austin, capital do Texas, nos Estados Unidos

Um legítimo e suculento Bar-b-que americano, na Salt Lick, em Austin, capital do Texas, nos Estados Unidos


Durante a tarde fomos conhecer a Hamilton Pool, um dos famosos swim holes da região, uma cachoeira belíssima a uns 30 minutos de Austin. Nesta época o clima ainda está meio frio para nadar, mas durante o verão eles se tornam os refúgios para os texanos que vivem na região.

A bela Hamilton Pool, uma piscina natural entre um grande rochedo, perto de Austin, capital do Texas, nos Estados Unidos

A bela Hamilton Pool, uma piscina natural entre um grande rochedo, perto de Austin, capital do Texas, nos Estados Unidos


Nosso segundo dia na cidade foi fazendo o roteiro básico.Começamos pelo Zilker Park, principal parque da cidade, que além de campos, parquinhos e áreas de piquenique, tem uma nascente de água onde o pessoal costuma se refrescar nos dias quentes. É neste parque que rola o festival de música da cidade e outros eventos culturais.

Passeando no Zilker Park, o parque mais conhecido de Austin, no Texas. nos Estados Unidos

Passeando no Zilker Park, o parque mais conhecido de Austin, no Texas. nos Estados Unidos


A segunda parada foi na Flagship Store do Whole Foods, a loja número 1 da rede americana de varejo com foco em alimentos naturais, sustentabilidade e viabilidade social e ambiental.

Uma das diretrizes do Whole Foods, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos

Uma das diretrizes do Whole Foods, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos


Os produtos são maravilhosos, a loja é toda intercalada por restaurantes com diferentes temáticas, cafés, almoços rápidos, buffet de saladas, queijos e vinhos, enfim, um balcão para cada gosto ao lado das gôndolas do supermercado. A loja cria um conceito e um ambiente perfeito para a interação do consumidor com os produtos e a experiência de compra se torna muito mais prazerosa. Um sonho para o consumidor consciente e preocupado com sustentabilidade.

Alimentos orgânicos no Whole Foods de Austin, no Texas. nos Estados Unidos

Alimentos orgânicos no Whole Foods de Austin, no Texas. nos Estados Unidos


Fazendo compras no Whole Foods original, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos

Fazendo compras no Whole Foods original, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos


A terceira parada foi no Capitólio do Texas, um imenso edifício onde está centrado o poder do segundo maior estado americano. Um lugar bacana para entender como se passou a história da um estado que já foi nação e sua posterior anexação ao território americano. O Rodrigo, meu marido historiador, conta parte desta história neste post aqui.

Interior do prédio do capitólio, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos

Interior do prédio do capitólio, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos


Salão histórico do capitólio do Texas, em Austin, nos Estados Unidos

Salão histórico do capitólio do Texas, em Austin, nos Estados Unidos


Ainda demos uma passada rápida na REI, loja de equipamentos esportivos e de aventura, único lugar onde eu me torno consumista. A noite resolvemos matar as saudades de casa e fomos em um dos restaurantes indicados pela Lu Misura, a Churrascaria Estância.

A equipe da churrascaria Estancia, que nos recebeu tão bem na cidade de Austin, no Texas. nos Estados Unidos

A equipe da churrascaria Estancia, que nos recebeu tão bem na cidade de Austin, no Texas. nos Estados Unidos


Uma autêntica churrascaria brasileira, com direito ao buffet completo de saladas e queijos, espeto corrido com picanha, linguiça toscana, filet mignon e todos os melhores cortes brazucas, além da banana frita, farofa, pão de queijo e caipirinha! Ai que saudades da comida de casa... O dono é catarinense e viveu vários anos no Rio Grande do Sul, parte do staff era formado por brasileiros, assim que não poderíamos estar nos sentindo mais em casa! Ao final, tão emocionados com a nossa viagem quanto nós com a qualidade da comida, da carne e do atendimento, que acabamos sendo convidados pela equipe! Muito obrigada pessoal! Vocês foram incríveis!

Maravilhoso jantar na churrascaria brasileira Estancia, servidos também por equipe brasileira, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos

Maravilhoso jantar na churrascaria brasileira Estancia, servidos também por equipe brasileira, em Austin, no Texas. nos Estados Unidos



Austin by Night

Não poderíamos partir sem conhecer a noite de Austin, afinal queríamos ver aonde se escondia toda a esquisitice e criatividade da cidade. Fomos à famosa 6th Street. Onde se concentram os bares mais movimentados do centro, mas aquele clima de bares americanos, rock, grandes televisões com futebol americano, basquete ou baseball e um bando de cabeludos mal ajeitados para fora. Não era bem o que eu tinha em mente.

Um dos famosos carrinhos de lanche de Austin, no Texas. nos Estados Unidos

Um dos famosos carrinhos de lanche de Austin, no Texas. nos Estados Unidos


Caminhamos um pouco mais e chegamos à 4th Street, uma banda dos anos 80 tocava um Boggie Woogie em um Irish Pub, que não importa onde você esteja no mundo, é sempre o mais animado. Foi quando encontramos um cara descolado parado em uma esquina. Ele tinha um bike-táxi, transporte que leva os baladeiros de bar em bar. Ele viu que estávamos em busca de algo diferente, sentiu o nosso clima e nos indicou o novo point das baladas aqui em Austin.

Não é muito longe do centro, mas como já era na direção do nosso hotel, pegamos a Fiona e fomos de carro para lá, quase na beira do rio, entre a Rainey St. e a River St. Deixamos o carro estacionado no hotel, o Holliday Inn Town Lake e caminhamos duas quadras até o local do burburinho.

Encontro com um gaúcho e sua esposa americana em Austin, no Texas. nos Estados Unidos

Encontro com um gaúcho e sua esposa americana em Austin, no Texas. nos Estados Unidos


Há alguns anos este canto do centro de Austin estava praticamente abandonado, casas de madeira super charmosas, mas antigas, precisando de reformas. Um bar veio, logo surgiu outro e mais outro e hoje são mais de 15 bares espalhados por 2 ou 3 quadras, um ao lado do outro, todos com um clima de festa universitária, uma área aberta com mesas coletivas, bares completos, drinks, cervejas e cada um com um estilo de música, jogos e decoração. Há o que faça a linha mais TexMex, outro "cultzinho" como um café e livros, outros com banda ao vivo e pista de dança. Nós ficamos algumas horas bar hopping, pulando de bar em bar, e passamos pelo Icelandic, Ilegal Bar, com drinks de mezcal, Bar 69 e outros. Muitas músicas boas, público jovem e bonito, alto astral, basta escolher o seu estilo e entrar. Se isso é manter Austin Weird, eu estou dentro!

Estados Unidos, Texas, Fredericksburg, Austin, Capital, Hamilton Pool, Metropole, Texas BBQ

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O Oásis do Atacama

Chile, San Pedro de Atacama

A bela igreja de San Pedro de Atacama - Chile

A bela igreja de San Pedro de Atacama - Chile


São Pedro do Atacama é um dos destinos mais caros do Chile. Entrando na cidade a impressão que temos é de uma cidade muito pobre e feia. As ruas são de terra e meio bagunçadas, As casas são todas de adobe, telhado de palha, pequenas por fora, mas grandes por dentro. As cores que faltam do lado de fora, saltam aos olhos dentro das pousadas, restaurantes e nos artesanatos. A praça central é super convidativa, uma igreja toca branca e de arquitetura rústica, com detalhes em madeira de cardón e a uma simplicidade perfeita.

Rua em San Pedro de Atacama - Chile

Rua em San Pedro de Atacama - Chile


A moeda aqui ainda possui muitos zeros, então 10.000 pesos chilenos correspondem a 20 dólares. O cálculo mais fácil que encontramos foi dividir por 1000 e multiplicar por 2. Os restaurantes mais gostosos acabam custando em torno de 20 a 25.000 pesos, para duas pessoas, incluindo 2 pratos e duas bebidas. Procurando bem também existem os restaurantes mais usados pelos moradores da cidade que se pode comer uma comidinha caseira por algo em torno de 5 mil pesos e a maioria dos hostals disponibiliza uma cozinha comunitária. As pousadas variam de 8 mil pesos p/ pessoa para quartos coletivos com banheiro compartilhados. Um quarto de casal com banheiro privado já vai para os 35 mil pesos, sem café da manhã. Além das diversas opções de hostals a cidade possui uns 5 hotéis resorts, 4 ou 5 estrelas e suas diárias variam de 400 a 800 dólares com permanência mínima de 3 noites.

Loja em San Pedro de Atacama - Chile

Loja em San Pedro de Atacama - Chile


Logo vamos começando a entrar no clima do deserto e passamos a entender melhor a dinâmica da cidade. Durante o dia um sol muito quente, portanto a cidade tem um certo movimento entre 12h e 15h, no intervalo dos tours. Estes aproveitam os horários de clima ameno e menor calor. Pela manhã alguns grupos já saíram para as lagunas altiplanicas ou os geisers e a partir das 15h saem os outros tours para o Vale da Lua, Salar do Atacama, Laguna Chaxa, etc, quando o pôr-do-sol é o principal espetáculo.

Uma das dezenas de agências de turismo em San Pedro de Atacama - Chile

Uma das dezenas de agências de turismo em San Pedro de Atacama - Chile


Este pequeno oásis no meio do deserto recebe ao ano mais de 100 mil turistas! Não é a toa, os cenários espetaculares entre um imensa planície seca e marrom, cercada de montanhas andinas e vulcões nevados, salinas e lagoas salpicadas de flamingos cor-de-rosa, são sem dúvida alguma, diferentes de tudo que estamos acostumados.

Caminhando na praça de San Pedro de Atacama - Chile

Caminhando na praça de San Pedro de Atacama - Chile

Chile, San Pedro de Atacama,

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Mérida

México, Mérida

Peças mayas expostas no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México

Peças mayas expostas no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México


A cidade colonial espanhola de Mérida foi construída exatamente sobre T´ho, uma antiga cidade maia. As pedras que formavam os templos de T´ho, hoje formam o templo católico, vulga Catedral de Mérida (ou Catedral de San Ildefonso), em frente à mesma Gran Plaza utilizada pelos nativos quando Francisco de Montejo conquistou a cidade no ano de 1542.

Em escultura nada sutil, um conquistador aparece pisando sobre os indígenas conquistados (em Mérida, no sul do México)

Em escultura nada sutil, um conquistador aparece pisando sobre os indígenas conquistados (em Mérida, no sul do México)


Domingo ensolarado. Em um passeio num pela Gran Plaza lotada com barraquinhas oferecendo cochinita pibil, tortillas de maíz e dezenas de pratos yucatecos, não é difícil imaginarmos a feira nos dias de glória de T´ho, quando as mulheres preparavam as mesmas tortillas de maíz, cestos de henequén e ponchos coloridos de fibra de maguey. Basta soltarmos a imaginação e transformarmos a igreja em uma pirâmide, a Casa de Montejo em um centro administrativo e apagar os carros e motos que giram nas ruas ao redor.

Mercado popular na principal praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México

Mercado popular na principal praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México


A arquitetura colonial de Mérida é das mais realistas possíveis, preservada até onde a vida moderna permite, sem planos de comunicação visual especial para seus restaurantes, tomada por fios de luz e gatos de TV a cabo, exatamente como se imagina uma cidade (colonial) latino americana. Andar pelas ruas de Mérida, sem grandes pretensões, é uma boa forma de sentir a cidade. A Calle 60 é a rua mais bonita, com os prédios da Universidad de Yucatán e do Teatro Peón Cortreras como grandes destaques.

Caminhada pelo centro histórico de Mérida, a capital do Yucatán, no México

Caminhada pelo centro histórico de Mérida, a capital do Yucatán, no México


Fachada da catedral de Mérida, a capital do Yucatán, no México

Fachada da catedral de Mérida, a capital do Yucatán, no México


Já a melhor forma de viajar na história dos maias e da conquista da região é com uma visita rápida ao Palácio Municipal e observar os murais do Pacheco, que contam desde a origem do homem de maiz (milho), até a chegada dos espanhóis.

Pintura moderna mostrando a importância do milho para os povos do Yucatán (em Mérida, no sul do México)

Pintura moderna mostrando a importância do milho para os povos do Yucatán (em Mérida, no sul do México)


Quem se habilita a ler um texto no idioma maia? (em Mérida, no sul do México)

Quem se habilita a ler um texto no idioma maia? (em Mérida, no sul do México)


A Mérida espanhola e dos conquistadores é vista na Casa de Montejo na Gran Plaza, construída em 1549 e com uma bela coleção de mobiliário europeu que passou por todas as gerações da família.

Passeando em dia de chuva pelo centro histórico de Mérida, no sul do México

Passeando em dia de chuva pelo centro histórico de Mérida, no sul do México


Interior da Casa de Montejo, a família que conquistou o Yucatán (em Mérida, no sul do do México)

Interior da Casa de Montejo, a família que conquistou o Yucatán (em Mérida, no sul do do México)


A umas dez quadras da praça central está o Paseo Montejo, uma avenida construída no final do século XIX ladeada por imponentes mansões construídas pelas famílias ricas da cidade na mesma época. Ali começamos a ter uma visão da Mérida moderna, um Irish Pub, um restaurante italiano, outro cubano com ar mais requintado, frequentado pelas classes média e alta de Mérida.

Os grandes e centenários casarões do Paseo Montejo, em Mérida, a capital do yucatán, no México

Os grandes e centenários casarões do Paseo Montejo, em Mérida, a capital do yucatán, no México


Monumento Nacional, no final do Paseo Montejo, em Mérida, no sul do México

Monumento Nacional, no final do Paseo Montejo, em Mérida, no sul do México


A cidade que desde a colonização espanhola se colocou como centro cultural da Península do Yucatán, se esforça para manter o título. Dos diversos museus, dentre eles o Museu de Arte Contemporânea , Arte Popular de Yucatán, Museu da Cidade e o Museu de Antropologia Regional, acabamos escolhendo o novíssimo Museu da Cultura Maya para visitar.

A imponente fachada do Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México

A imponente fachada do Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México


A exposição começa com um belo vídeo sobre a história geológica da península, incluindo a evento cataclísmico do meteoro que extinguiu os dinossauros até a história e a cultura dos mayas que ainda formam a maioria da população do estado do Yucatán. Painéis escritos em maya yucateco, terceira língua mais falada no México, contando sua história e conectando o passado e o presente de uma forma muito interativa e especial.

Caminhando sobre o mapa do mundo maya, no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México

Caminhando sobre o mapa do mundo maya, no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México


Réplica de uma cova maya exposta no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México

Réplica de uma cova maya exposta no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México


Ainda no começo da exposição eu conheci um simpático casal de mexicanos, ele chilango (DF) e ela yucateca, com sua linda filhinha. O carisma e a receptividade dos dois foi tão envolvente que eu não consegui mais ver praticamente nada do museu. O Rodrigo já estava adiante e nós seguimos passeando pelos corredores, pescando informações, trocando histórias e os conhecimentos adquiridos na prática, nas suas casas e com suas famílias. Me contaram como comemoram o dia dos mortos, desenterrando os restos mortais dos defuntos queridos logo no terceiro ou quarto ano depois da morte e, no dia dos mortos, lavando-os e comemorando com suas comidas, bebidas e vestes preferidas. Ate nos ajudaram a montar um roteiro pelo sul do estado, duas figuras muito especiais!

Novos amigos, uma simpática família que também visitava o Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México

Novos amigos, uma simpática família que também visitava o Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México


Durante a noite a cidade também é muito ativa, na nossa primeira passagem por lá eu e a Val fomos conferir a balada na Mérida moderna. O norte da cidade é uma cidade como todas as outras, grandes construções e um corredor de baladas, bares e danceterias. Era um sábado e a bola da vez era uma boate chamada “Más de 30”. Era a única que estava cheia, então as trintonas aqui decidiram encarar a banda tipo baile, com 5 cantores diferentes para dar umas boas risadas.

Uma das muitas divindades mayas, em exposição no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México

Uma das muitas divindades mayas, em exposição no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México


Na nossa segunda passagem pela cidade, já depois de deixar a Valéria no aeroporto de Cancun, foi a vez de uma tradicional Noite Mexicana. No início do Paseo Montejo estava montado um palco com apresentações dos grupos de danças típicas vindos de Veracruz, Campeche e aqui mesmo do Yucatán, com lindos sapateados e ternos brancos, como chamam por aqui estes belos vestidos rodados.

Apresentação de danças e trajes típicos durante festa em praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México

Apresentação de danças e trajes típicos durante festa em praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México


Apresentação de danças e trajes típicos durante festa em praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México

Apresentação de danças e trajes típicos durante festa em praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México


Aos que vieram por Cancún e já chegaram até aqui, não deixem de conhecer as ruínas de Uxmal e com tempo, reservar um dia para fazer a Ruta Puuc, passando por mais 5 pequenas ruínas maias, e programando um belo almoço em uma das fazendas de henequén na região. No caminho para cá vocês também já devem ter passado pela turística pirâmide de Chichen Itzá e o Pueblo Mágico de Valladolid, assuntos do meu próximo post.

Banco especial para namorados, no Paseo Montejo, em Mérida, no sul do México

Banco especial para namorados, no Paseo Montejo, em Mérida, no sul do México

México, Mérida, Cidade Colonial, cidade histórica, Yucatán

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DC: Um dia de chuva no Mall

Estados Unidos, District of Columbia, Washington

Lendo o discurso de Lincoln no início de seu 2o mandato, em plena guerra civil americana (em Washington DC, capital dos Estados Unidos)

Lendo o discurso de Lincoln no início de seu 2o mandato, em plena guerra civil americana (em Washington DC, capital dos Estados Unidos)


Mesmo com obras e chuva a cidade de Washington continua linda. O dia começou quente e todo aquele calor só poderia mesmo terminar em uma tarde de nuvens negras e tempestades esparsas.

O prédio dos arquivos nacionais, em Washington DC, capital dos Estados Unidos

O prédio dos arquivos nacionais, em Washington DC, capital dos Estados Unidos


Há várias formas de conhecer DC, bicicleta, segway (aquele carrinho motorizado de duas rodas) ou até com as lindas bicicletas coletivas que estão espalhadas por todo o centro da cidade, mas a nossa preferida é a mais tradicional: a pé!

O Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, em Washington DC

O Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, em Washington DC


Bicicleta para alugar e conhecer Washington DC, capital dos Estados Unidos

Bicicleta para alugar e conhecer Washington DC, capital dos Estados Unidos


Descemos na estação de metro e cruzamos a Constitution Avenue, onde começamos a nossa caminhada em direção ao Capitólio. Revimos muitos lugares já visitados na nossa primeira visita à cidade: National Gallery of America, o Archives of the USA e logo ali do outro lado, o Space and Science Museum. Um mundo imenso de informações, imagens, cores, sentimentos, história e arte que eu adoraria, mas não poderia rever.

O prédio do Congresso, em Washington DC, capital dos Estados Unidos

O prédio do Congresso, em Washington DC, capital dos Estados Unidos


Chegando ao Capitólio, em frente à Reflectin Poll encontramos um grupo imenso de ciclistas que acabava de chegar à cidade depois de pedalar mais de 365km de Nova Iorque até Washington! Uma explosão de alegria e emoções, amigos, familiares e completos desconhecidos, todos pararam para aplaudir os heróis do dia!

Celebrando a façanha de pedalar de NY à Washington DC, capital dos Estados Unidos

Celebrando a façanha de pedalar de NY à Washington DC, capital dos Estados Unidos


Grupo de ciclistas descansa após padalar de Nova iorque à Washington DC, capital dos Estados Unidos

Grupo de ciclistas descansa após padalar de Nova iorque à Washington DC, capital dos Estados Unidos


Continuamos pela Jefferson Drive, agora em direção ao Washington Monument, o imenso obelisco construído em 1848 em tributo a George Washington, circundado por bandeiras americanas. Antes mesmo de chegarmos lá as nuvens negras desabaram e as cores do verão foram sendo substituídas pelo prateado, cinza, preto e branco.

O Washington Monument numa tarde chuvosa em Washington DC, capital dos Estados Unidos

O Washington Monument numa tarde chuvosa em Washington DC, capital dos Estados Unidos


Chuva em Washington DC, capital dos Estados Unidos

Chuva em Washington DC, capital dos Estados Unidos


Passamos o World War II Veterans Memorial e chegamos ao famoso Lincoln Memorial, onde Marthir Luther King fez seu famoso discurso “I have a dream”.

Chegando ao Lincoln Memorial, em Washington, capital dos Estados Unidos

Chegando ao Lincoln Memorial, em Washington, capital dos Estados Unidos


Onde nunca cansaremos de ler as palavras nos imensos pergaminhos de mármore deste grande libertário da história americana. Se você ainda não teve a oportunidade de conhecer, ou se já foi mas quer rever, o site deste Parque Nacional tem um tour virtual pelas salas, entre as colunas e as palavras de Abraham Lincoln.

Lincoln Monument, em Washington DC, capital dos Estados Unidos

Lincoln Monument, em Washington DC, capital dos Estados Unidos


“For score and seven years ago, our fathers brought forth on this continent, a new nation conceived in liberty and dedicated to the proposition that all men are created equal.
(…)
That we here highly resolve that these dead shall not have died in vain. That this nation, under God, shall have a new birth of freedom, and that government of the people, by the people, for the people shall not perish from the earth.”

Lendo o discurso de Lincoln no início de seu 2o mandato, em plena guerra civil americana (em Washington DC, capital dos Estados Unidos)

Lendo o discurso de Lincoln no início de seu 2o mandato, em plena guerra civil americana (em Washington DC, capital dos Estados Unidos)


Traduzindo...

"Oitenta e sete anos atrás, nossos pais trouxeram a este continente, uma nova nação concebida em liberdade e dedicada à ideia de que todos os homens foram criados iguais.
(...)
Que nós aqui definimos que estes mortos não terão morrido em vão. Que esta nação, sob os olhos de Deus, terá um novo nascimento da liberdade, e que o governo do povo, pelo povo, para o povo não perecerá da terra."
(* free translation)

Trecho do seu discurso proferido para novos soldados americanos em 1863, no estado da Pensylvania.

O belo Jefferson Memorial, à beira do Potomac, em Washington DC, capital dos Estados Unidos

O belo Jefferson Memorial, à beira do Potomac, em Washington DC, capital dos Estados Unidos


Terminamos a nossa caminhada pelo Mall passando nos arredores do lago do Thomas Jefferson Memorial. Um dia lindo em preto e branco, cores que não ficariam tão bem em qualquer outra cidade.

Turistas observam a vista desde o Lincoln Memorial, em Washington, capital dos Estados Unidos

Turistas observam a vista desde o Lincoln Memorial, em Washington, capital dos Estados Unidos

Estados Unidos, District of Columbia, Washington, Mall, walking tour

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A Histórica Martinica

Martinica, Saint-Pierre

Rua de St. Pierre, antiga capital de Martinica, com o Mount Pelée ao fundo

Rua de St. Pierre, antiga capital de Martinica, com o Mount Pelée ao fundo


Cruzamos Martinica do em direção ao grandioso Mount Peleé. Construída por padres jesuítas no início do século XVII, a Route de la Trace liga Fort de France à cidade de Morne Rouge, passando por diversos vilarejos e em meio à uma floresta tropical, bambuzais e lindas vistas das montanhas vulcânicas Pitons du Carbet. No caminho podem ser encontradas algumas trilhas, mas o pouco tempo e o clima chuvoso de hoje não nos encorajou a encarar o Trace des Jésuites, o trekking mais popular na ilha com 5km, 3 horas só de ida.

Viajando pela bela Route de La Trace, no norte d Martinica

Viajando pela bela Route de La Trace, no norte d Martinica


Uma parada rápida na Sacré-Couer de Balata, uma réplica miniatura da homônima parisiense e seguimos em direção à Mourne Rouge, uma das vilas parcialmente destruídas em agosto de 1902 pela erupção do gigante Mount Pelée.

A igreja Sacre Coeur de Balate, muito parecida com a original parisiense, na periferia de Fort-de-France, capital da Martinica

A igreja Sacre Coeur de Balate, muito parecida com a original parisiense, na periferia de Fort-de-France, capital da Martinica


Chegando à Morne Rouge, aos pés do vulcão Soufrière, na Martinica

Chegando à Morne Rouge, aos pés do vulcão Soufrière, na Martinica


Protagonista de um dos maiores desastres da história caribenha e mundial, Mount Pelée hoje é uma montanha verde, pacífica e imponente no norte da ilha de Martinica. Essa sensação de paz poderia ser real se não soubéssemos de sua história recente. Sua erupção em maio de 1902 destruiu a cidade de St. Pierre, então capital da Martinica, matando mais de 30 mil pessoas.

Mosaico bem representativo das erupções do vulcão Soufrière, no interior da igreja de Morne Rouge, ao norte de Martinica, cidade que já foi parcialmente destruída numa erupção

Mosaico bem representativo das erupções do vulcão Soufrière, no interior da igreja de Morne Rouge, ao norte de Martinica, cidade que já foi parcialmente destruída numa erupção


St. Pierre, a Paris das West Indies, era uma cidade culturalmente ativa, seu teatro recebia companhias de ópera francesas e italianas e possuía uma rica aristocracia que dominava a política na região. A história da erupção é impressionante, a vida de homens, mulheres e crianças foram levada em menos de 3 minutos, sem tempo para que pensassem em correr e se salvar.

Estado em que ficou o sino da antiga igreja de St. Pierre, na Martinica, após a trágica erupção de 1902

Estado em que ficou o sino da antiga igreja de St. Pierre, na Martinica, após a trágica erupção de 1902


Caminhando em rua de St. Pierre, antiga capital de Martinica

Caminhando em rua de St. Pierre, antiga capital de Martinica


Poucos sortudos sobreviveram para contar o caso, dentre eles um preso que estava em uma solitária subterrânea e uma menina de 11 anos que conseguiu entrar em um barco e se abrigar em uma pequena caverna na costa. O Rodrigo escreveu um ótimo post com detalhes sobre o momento da erupção, recomendo a leitura!

St. Pierre, na Martinica, antes de ser destruída pela erupção de 1902 do vulcão Soufrière

St. Pierre, na Martinica, antes de ser destruída pela erupção de 1902 do vulcão Soufrière


St. Pierre, na Martinica, logo depois de ser destruída pela erupção de 1902 do vulcão Soufrière, quando morreram 30 mil pessoas

St. Pierre, na Martinica, logo depois de ser destruída pela erupção de 1902 do vulcão Soufrière, quando morreram 30 mil pessoas


Cyparis, protegido pela cela solitária onde estava preso, foi um dos únicos sobreviventes da trágica erupção vulcânica de 1902, que destruiu St. Pierre, na Martinica

Cyparis, protegido pela cela solitária onde estava preso, foi um dos únicos sobreviventes da trágica erupção vulcânica de 1902, que destruiu St. Pierre, na Martinica


Hoje a tranquila cidade, reconstruída sobre as ruínas da antiga St. Pierre, é uma base interessante para os apaixonados por história e pela pacata vida caribenha. Dentre as atrações estão o Museu de St. Pierre, que abriga fotos e objetos encontrados após a erupção, além de boas histórias que te ajudam a remontar aqueles minutos de fúria de Mount Peleé. Ali ao lado, vale uma visita rápida às ruínas do Teatro Municipal, à antiga prisão e Catedral da Pompéia caribenha.

Escultura do antigo teatro de St. Pierre, na Martinica. Parecia antever a destruição trágica da cidade...

Escultura do antigo teatro de St. Pierre, na Martinica. Parecia antever a destruição trágica da cidade...


Ruínas do antigo teatro de St. Pierre, na Martinica, destruído na erupção de 1902

Ruínas do antigo teatro de St. Pierre, na Martinica, destruído na erupção de 1902


Para os mais aventureiros, uma das grandes atrações da região são os mergulhos nos naufrágios do início do século. Nós fomos aos 30m de profundidade para ver o Dalhia, barco que fazia o transporte dos passageiros entre as cidades de Fort de France e St. Pierre, antes da erupção.

Explorando naufrágio da época da erupção de 1902, em St. Pierre, no norte de Martinica

Explorando naufrágio da época da erupção de 1902, em St. Pierre, no norte de Martinica


Explorando naufrágio da época da erupção de 1902, em St. Pierre, no norte de Martinica

Explorando naufrágio da época da erupção de 1902, em St. Pierre, no norte de Martinica


Ele já está bem desmantelado, mas entre seus restos encontramos muitas lagostas, spotted drum fishes e outros peixinhos caribenhos. No mesmo mergulho seguimos para um segundo naufrágio, o Diamant era um navio americano vendido à França após a Segunda Guerra Mundial especializado na instalação de minas submarinas.

Explorando naufrágio da época da erupção de 1902, em St. Pierre, no norte de Martinica

Explorando naufrágio da época da erupção de 1902, em St. Pierre, no norte de Martinica


Boia sinalizadora de local de naufrágio, perdida no azul infinito do mar, em St. Pierre, no norte de Martinica

Boia sinalizadora de local de naufrágio, perdida no azul infinito do mar, em St. Pierre, no norte de Martinica


Ao sul de St. Pierre é onde estão localizados os melhores hotéis e a maioria das operadoras de mergulho. Nós ficamos hospedados no hotel do Le Jardin des Papillons, bom preço e bem localizado.

Nosso hotel em St. Pierre, no norte de Martinica

Nosso hotel em St. Pierre, no norte de Martinica


O restaurante junto ao hotel é delicioso e funciona para o almoço 7 dias por semana. A praia de areias negras é um recanto especial, com águas cristalinas, ótima para um mergulho entre os passeios pelas feiras e os mergulhos na história de St. Pierre.

Mercado de St. Pierre, antiga capital de Martinica

Mercado de St. Pierre, antiga capital de Martinica


No barco de mergulho em St. Pierre, no norte de Martinica, com o Mount Pelée ao fundo

No barco de mergulho em St. Pierre, no norte de Martinica, com o Mount Pelée ao fundo


Tranquila praia de areias escuras ao sul de St. Pierre, no norte de Martinica

Tranquila praia de areias escuras ao sul de St. Pierre, no norte de Martinica

Martinica, Saint-Pierre, Mount Pelée, Route de la Trace, vulcão

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O primeiro dia

Brasil, Paraná, Ilha do Mel, Superagui

Observando papagaios na Ilha da Pinheira

Observando papagaios na Ilha da Pinheira



Nem consigo acreditar, finalmente estamos na estrada! No final esta mudança de data foi a coisa mais certa que poderia ter acontecido. Eu sempre dizia para o Rodrigo que era difícil explicar a todos: porque sairíamos de trem para uma viagem que será de carro? Como companheira eu até entendia, ainda mais porque sei que ele ama montanha e o destino seria o Pico Marumbi, mas como publicitária era difícil aceitar. Sei que é sempre assim, no final dá tudo certo. Saímos na Fiona em direção à Pontal do Sul, para mais uma vez chegar ao nosso lugar preferido, onde começamos a namorar e onde escolhemos casar, a Ilha do Mel (www.icasei.com.br/roana). Foi um pit stop rápido para seguirmos à Superagui, outra Ilha maravilhosa e tão pouco conhecida pelos paranaenses.

Parque Nacional de Superagui, um lugar mágico, continente que virou ilha. Conhecido principalmente por seus 30km de praia deserta e por ser um dos locais escolhidos pelos Papagaios Chauá ou Papagaios da Cara Roxa. Cenário de lendas como a do Canal do Viradouro, que teria sido aberto “na enxada”, segundo alguns pescadores e também de notícias surreais como a da prisão do Cacique da tribo indígena que ali morava, por tráfico de animais silvestres.

Depois de uma cerveja com os pescadores e artesãos da Ilha, voltamos à pousada para encontrar o Flavinho, filho de Carioca e Denise. Este menino que conheci com 8 anos de idade hoje tem 19, já foi estudar em Curitiba e voltou à Ilha para viver a vida como a conheceu. Já é pai de família e tem a sua própria voadeira para pagar as contas. Ele nos levou à Ilha da Pinheira, 20 minutos dali. Lá podemos ver um espetáculo da natureza, a revoada dos Papagaios Chauá. Monogâmicos, eles voam em pares para a sua ilha dormitório e a cantoria é de arrepiar.

Papagaios Chauá na Ilha da Pinheira

Papagaios Chauá na Ilha da Pinheira


[Papagaios.wav]

Bem, os papagaios já foram dormir e o nosso primeiro dia já está no fim, esperávamos por um fandango na vila, mas a chuva forte nos deixou ilhados, se é que podemos ficar ainda mais ilhados do que já estamos.

Brasil, Paraná, Ilha do Mel, Superagui, Praia

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Planejamento de Viagem

Estados Unidos, Nevada, Las Vegas, Califórnia, Death Valley

As incríveis pedras que se movem, no leito seco de um antigo lago no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

As incríveis pedras que se movem, no leito seco de um antigo lago no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Desmontamos acampamento, mal dormidos e acabados. Ainda assim reunimos forças para parar mais uma vez e ver este incrível mistério da natureza. Serão ETs? Ou os ITs, intra-terrestres, se tentando comunicar com os terráqueos?

Nosso acampamento em meio a bela paisagem perto da Race Track, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

Nosso acampamento em meio a bela paisagem perto da Race Track, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Eu acho que a teoria da argila, gelo, ventos boa, mas acho que mais um agente pode ser adicionado aí, a seca. Quando o solo seca, erode e quebra, ele se parte e “empurra” a pedra em diferentes direções. E aí, convenci? Espero viver para ver os cientistas encontrarem uma explicação.

Encruzilhada nos setores mais isolados do Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

Encruzilhada nos setores mais isolados do Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Nosso caminho para Las Vegas nos levava novamente à Furnace Creek e os vales do banho e das piscinas ainda estava válido, um banho quentinho após uma noite tão gelada era a nossa única saída para aguentar 3h de estrada e uma provável balada no encontro com a minha irmã.

A deliciosa piscina do hotel em Furnace Creek, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

A deliciosa piscina do hotel em Furnace Creek, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Passar a Páscoa com a minha irmã em Las Vegas foi um dos motivos de termos decidido pelo roteiro das duas semanas. A Juliane vive em Londres e tem um namorado inglês que vive em Nova Iorque, assim eles vão e vêm do velho ao novo continente para se ver sempre que podem e dessa vez decidiram conhecer juntos a Sin City! Para nós era perfeito, pois Las Vegas não era muito a nossa praia mesmo, melhor estar com um casal animado, matando as saudades da pequena que eu não via há 1 ano e meio!

Chegando à Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos

Chegando à Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos


Viajamos para Las Vegas e chegamos no final do domingo de páscoa e aproveitamos os 3 dias para conhecer a cidade, ver alguns shows e planejar os nossos próximos meses de viagem. Daqui dos Estados Unidos iremos fazer duas etapas importantes da viagem, voaremos para Islândia e Groelândia, que geograficamente também fazem parte da América e iremos aproveitar os preços baixos para voar para mais uma etapa caribenha dos 1000dias.
Foram 3 dias de muita pesquisa de preços, pacotes, passagens aéreas, mapas e guias para conseguir fechar o roteiro pelos Estados Unidos, a tempo de voar para estes lugares e finalmente ficou definido.


Visualizar Roteiro 1000dias - Cruzando os EUA em um mapa maior

Cruzaremos os EUA pela Route 66 até Memphis, desceremos para New Orleans e seguiremos em direção à Orlando. Em Orlando uma parada estratégica, encontramos vôos diretos do Sandford International Airport com bons preços para a Islândia e um pacote que parte da Islândia para um tour de 5 noites na Groelândia. Odiamos pacotes, mas o transporte na Groelândia é todo feito por aviões e acaba saindo muito caro viajar de forma independente. Dia 25/04 pegamos o voo em Orlando para Reikjavik e depois dos 5 dias na terra verde teremos uma semana na Ilha Viking. De volta à Orlando no dia 08/05 a noite, teremos 20 dias para subir a costa leste, antes descendo até o Everglades e Miami, subindo pela Georgia e fazendo um pequeno detour pelo Kentuky para conhecer o Mamooth National Park! Pensem na correria!


Visualizar Roteiro 1000dias - Costa Leste em um mapa maior

Teremos pouco mais de 30 dias para conhecer 9 países caribenhos e voltamos para Nova Iorque, agora para encontrar a nossa querida sobrinha Bebel, que irá passar duas semanas viajando conosco pelo extremo leste dos EUA e parte do Canadá. Depois disso hora de cruzar novamente para a costa oeste rumo ao Alasca! Ufa, acho que estamos conseguindo conciliar quase tudo!


Visualizar Canadá - Cruzando de Leste a Oeste em um mapa maior

Sugestões? Não deixem de comentar aqui abaixo e nos ajudar a enriquecer os nossos 1000dias por toda América!

Estados Unidos, Nevada, Las Vegas, Califórnia, Death Valley, Planejamento, Road Trip, viagem

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Pé na estrada!

Brasil, São Paulo, Ribeirão Preto, Minas Gerais, Delfinópolis (P.N. Serra da Canastra)

fiona curtindo pôr-do-sol em Delfinópolis - MG

fiona curtindo pôr-do-sol em Delfinópolis - MG


Um dia de despedidas, organização e pé na estrada. Quando chegamos a Ribeirão decidimos retirar toda a nossa bagagem de dentro do carro, tamanha a poeira de terra vermelha que poderia acumular na caçamba. Depois de vários dias rodando entre a cidade e a fazenda, vimos que a vedação feita melhorou muito, mas ainda não resolveu completamente este problema. Por isso além de uma bela limpeza, também cortamos a lona preta no tamanho correto para proteger as coisas e a caçamba. Feita toda a arrumação, nos despedimos dos meus sogros, com aquela dor no coração e a esperança que nos encontremos logo no caminho. Eles nos ajudaram a colocar a bolinha que simboliza a região de Ribeirão Preto no mapa da Fiona e ainda ganhamos um lanche delicioso da Dona Nilza para a viagem.

Atualizando o mapa da Fiona em Ribeirão Preto - SP

Atualizando o mapa da Fiona em Ribeirão Preto - SP


Casa dos pais em Ribeirão Preto - SP

Casa dos pais em Ribeirão Preto - SP


No caminho passamos de ferry-boat na represa que separa Cássia e Delfinópolis. Desci do carro para comprar um refresco e quando olhei a balsa já tinha ido embora, com o Rodrigo, Fiona e tudo dentro! Foi muito engraçado, estávamos nos achando sortudos, pois chegamos bem no horário, mas não sabia que era tão pontual assim! Os carros entraram na balsa e foram embora ainda com o motor ligado, o Ro só percebeu que havia me deixado quando eu já estava lá, parada no portinho, olhando a balsa partir. 30 minutos depois estávamos juntos novamente e logo depois chegando à Delfinópolis.

Travessia de balsa em Delfinópolis - MG

Travessia de balsa em Delfinópolis - MG


Fomos direto para a pousada da Mariângela, Rosa dos Ventos, nos hospedamos e fomos aproveitar o finalzinho do dia nas corredeiras Santo Antônio. Vimos o pôr-do-sol na serra com vista para a represa e jantamos no charmoso Barco Pizza Bar. Agora trabalhar e descansar, pois amanhã, muitas cachoeiras nos aguardam!

Rio Sto Antônio em Delfinópolis - MG

Rio Sto Antônio em Delfinópolis - MG


Pôr-do-sol em Delfinópolis - MG

Pôr-do-sol em Delfinópolis - MG

Brasil, São Paulo, Ribeirão Preto, Minas Gerais, Delfinópolis (P.N. Serra da Canastra),

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Red Rocks e Death Valley

Estados Unidos, Califórnia, Death Valley, Mojave

Solo desértico do Death Valley National Park, na Califórinia - EUA. É o lugar mais seco do país.

Solo desértico do Death Valley National Park, na Califórinia - EUA. É o lugar mais seco do país.


Imensas paredes de arenito formam o Red Rock State Park, cruzado pela rodovia 14, no nosso caminho para o Death Valley. O tom avermelhado é resultado da oxidação do ferro encontrado na composição do solo da região.

Chegando ao Red Rock Canyon State Park, perto de Mojave, na Califórinia - EUA

Chegando ao Red Rock Canyon State Park, perto de Mojave, na Califórinia - EUA


A erosão feita pela água e pelo vento transformou o paredão que um dia já esteve no fundo do mar em uma verdadeira catedral. A belíssima formação rochosa foi um convite a conhecermos um pouco mais do parque, do outro lado da estrada.

Enormes colunas de pedra no Red Rock Canyon State Park, perto de Mojave, na Califórinia - EUA

Enormes colunas de pedra no Red Rock Canyon State Park, perto de Mojave, na Califórinia - EUA


O guarda-parque que estava distante logo veio falar conosco curioso com a Fiona e nos deu a dica de uma trilha rápida para vermos o parque mais de perto. O vento ainda estava forte, mas as paisagens sensacionais fazem os 3 km de caminhada valerem à pena!

Explorando o Red Rock Canyon State Park, perto de Mojave, na Califórinia - EUA

Explorando o Red Rock Canyon State Park, perto de Mojave, na Califórinia - EUA


Chegamos ao Death Valley pela Panamint Springs, passando pela Father Crowley Vista e fomos seriamente impactados pela grandiosidade do lugar. É sério, a primeira imagem que tivemos do famoso Death Valley, sobre o Rainbow Canyon foi simplesmente inacreditável!

Chegando ao Death Valley National Park, na Califórinia - EUA

Chegando ao Death Valley National Park, na Califórinia - EUA


Fizemos um almoço rápido na Panamint Springs onde começamos a entender como funcionam as coisas por aqui. Já faz mais de um mês que todos os quartos nas vilas dentro do Death Valley estão lotados, a opção é dirigir mais 85 km e dormir em Beaty, cidade mais próxima do parque, ou entrar na dança e acampar em algum dos RV Parks e Campings do Parque Nacional.

Acampamento de traillers no Death Valley National Park, na Califórinia - EUA

Acampamento de traillers no Death Valley National Park, na Califórinia - EUA


No caminho cruzamos o vale acompanhando de longe uma pequena tempestade de areia que lutava para atravessar a cadeia de montanhas.

Nuvem de areia no Death Valley National Park, na Califórinia - EUA

Nuvem de areia no Death Valley National Park, na Califórinia - EUA


Nossa próxima parada foi no Stovepipe Wells Village, onde confirmamos a lotação na pousada, garantimos um lugar no camping, compramos alguns víveres, sanduíche de pão integral 9 grãos com roastbife, uma cervejinha, suco, água e um passe que nos dá direito ao uso da piscina (gelada) e o chuveiro (quente) até as 11pm. É insano pensar esta estrutura turística existe e está em funcionamento desde 1920, quando a corrida pelo ouro na costa oeste americana entra em decadência e as estruturas construídas na região começam a redirecionar as atividades.

Solo desértico do Death Valley National Park, na Califórinia - EUA. É o lugar mais seco do país.

Solo desértico do Death Valley National Park, na Califórinia - EUA. É o lugar mais seco do país.


Prontos para passar a nossa primeira noite na Fiona, aproveitamos os últimos raios de sol para conhecer as Mesquite Dunes. A própria imagem do deserto, as Mesquite Dunes estão a apenas 5 minutos de carro do Stovepipe Wells.

Belíssimo luar sobre as dunas de 'Mesquite Dunes', no Death Valley National Park, na Califórinia - EUA

Belíssimo luar sobre as dunas de "Mesquite Dunes", no Death Valley National Park, na Califórinia - EUA


Vistas do alto parecem um pequeno amontoado de areias, mas começamos a caminhar e nos perdemos entre as dunas, enquanto o sol é substituído pela lua cheia. Na noite clara e iluminada, os ventos mais brandos e quentes nos deram as boas vindas aos viajantes no Death Valley.

Caminhada noturna no campo de dunas 'Mesquite Dunes', no Death Valley National Park, na Califórinia - EUA

Caminhada noturna no campo de dunas "Mesquite Dunes", no Death Valley National Park, na Califórinia - EUA


Por um segundo olhamos ao redor e relembramos da nossa passagem pelos Lençóis Maranhenses, Galos e Galinhos , no Rio Grande do Norte, Valle de La Luna no Atacama ou até mesmo das gigantes de Huacachina no Perú, noites mágicas dessa jornada através das Américas.

Com Júpiter e Vênus sobre uma das dunas de 'Mesquite Dunes', no Death Valley National Park, na Califórinia - EUA

Com Júpiter e Vênus sobre uma das dunas de "Mesquite Dunes", no Death Valley National Park, na Califórinia - EUA

Estados Unidos, Califórnia, Death Valley, Mojave, deserto, Dunas, Road Trip, Stove Pipe Wells

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