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SHUFFLE Há 1 ano: Há 2 anos:

Isla Espiritu Santo

México, La Paz Baja California

Colônia de leões-marinhos na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Colônia de leões-marinhos na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


A Isla Espíritu Santo possui mais de 80 mil m2 e é protegida pela Unesco como patrimônio da biosfera. Localizada no município de La Paz, na Baja Califórnia Sur, a ilha é um grande destino turístico principalmente para o avistamento de baleias, golfinhos e por sua famosa colônia de lobos-marinhos.

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Nos dias de pouco vento é um destino perfeito para expedições de caiaque, são tours de uma semana que dão a volta à ilha, acampando em praias desertas, em total contato com a natureza! Eu me lançaria em um desses tours com certeza! Mas aqui me faltou a companhia da nossa amiga Annete que conhecemos em Galápagos, dinamarquesa viciada em longas expedições de remo. Ela já passou 15 dias remando na costa do Alasca e está se preparando para uma expedição ainda mais longa na Patagônia! Sensacional! O Rodrigo preguiçoso torce o nariz e adora o fato de estarmos em um barco a motor, conseguindo ver “tudo” em um mesmo dia.

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Pegamos o último barco na Playa de Tecolote, infelizmente o tempo não estava muito favorável. Céu totalmente nublado e um vento frio deixavam o cenário ainda mais com a cara de lobos marinhos, só faltavam uns pinguins para completar. Passamos as 5 horas do passeio procurando, mas neste clima fica mais difícil de avistarmos baleias, que hoje tiraram o dia de folga para passear mais perto da costa.

Água transparente em gruta na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Água transparente em gruta na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Nossos barqueiros, experientes avistadores, conseguiram enxergá-las de looonge, mas não tínhamos gasolina e tempo suficiente para ir até elas. As espécies que mais aparecem nessa região são as Baleias Cinzentas (Ballenas Gris) e as de Aletas (Baleia-Fin), segundo maior mamífero dos mares podendo chegar a 27m de comprimento, logo atrás da majestosa Baleia Azul. Todas elas podem ser avistadas, incluindo a nossa conhecida brazuca Jubarte, com sorte até a Orca pode dar o ar da graça. Nós tivemos que nos contentar com os lindos Golfinhos Nariz de Garrafa (Delfines Botella), vulgo Flipper, e a impressionante colônia de Lobos Marinhos!

Leão-marinho preguiçoso na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Leão-marinho preguiçoso na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


A Colônia está nos Islotes na ponta da Isla La Partida, que está justo ao norte da Ilha de Espíritu Santo. Centenas de lobos se amontoam pelas pedras das pequenas ilhas, machos, fêmeas e filhotes. O lobo-marinho é um animal territorialista, mas ali são tantos que fica difícil saber como eles conseguem delimitar seu espaço.

Colônia de leões-marinhos na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Colônia de leões-marinhos na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


O snorkeling com os lobos é o momento de êxtase do passeio! A temperatura da água estava em torno de 18°C, alguns corajosos entraram sem roupa de neoprene, mas o ideal é ir preparado. A maioria das agências oferece locação de equipamento ou até já inclui no pacote.

Snorkel com leão-marinho na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México

Snorkel com leão-marinho na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México


Em um primeiro momento o pessoal fica meio assustado, mas depois que veem que os lobos estão curiosos e querem brincar, é que a magia começa! Eles são simplesmente encantadores!

Leão-marinho curioso brinca conosco embaixo d'água na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México

Leão-marinho curioso brinca conosco embaixo d'água na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México


Os menores, mais ágeis e serelepes ficam super curiosos, principalmente quando você faz movimentos parecidos com os deles, afundando na água e tal. Eles também gostam quando conseguem ver sua imagem espelhada, às vezes na sua máscara de mergulho ou até na lente das câmeras submarinas.

O leão-marinho macho é gigante e parrudo, impõe respeito, mas nem por isso deixamos de interagir com ele. Nem vimos quando ele desceu da pedra para pescar e de repente ele estava vindo direto em minha direção. Fiquei imóvel, olhando para ele e ele passou raspando embaixo de mim, me fazendo parecer uma foquinha assustada! Rsrs! Minutos depois ele botou para correr outro lobo que apareceu no seu pedaço! Impressionante!

Leão-marinho grande, com mais de 200 kg, nada conosco na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México

Leão-marinho grande, com mais de 200 kg, nada conosco na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México


Ficamos na água por quase uma hora brincando com os leões-marinhos, mas infelizmente tivemos que nos despedir. O almoço foi na Playa Bonanza, uma praia deserta, de águas tranquilas e areias brancas.

Desembarcando emm praia da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Desembarcando emm praia da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Durante todo o passeio a paisagem é magnífica, paredes de pedra multicoloridas, variando do negro, areia até o adobe e vermelho. Dezenas de praias, ilhotes, cavernas que um dia foram esconderijo de piratas, tudo isso rodeado pelo suntuoso azul cobalto do Mar de Cortês!

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Retornamos à La Paz, agora rumo ao norte sem grandes desvios. Chegamos a tempo de presenciar um magnífico pôr do sol no horizonte do Golfo da Califórnia.

Inspiração para trabalhar! (em La Paz, na Baja California, no México)

Inspiração para trabalhar! (em La Paz, na Baja California, no México)



Como chegar lááááááááááááááá:

Que saudades da fanta! (em praia da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México)

Que saudades da fanta! (em praia da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México)


A ilha de Espiritu Santo (http://www.naturamexico.com/destinos.php?id_dest=1) está há menos de uma hora da costa, com saídas de lancha desde a cidade de La Paz através de agências de turismo que se espalham sobre o malecón. A Playa Tecolote é o local do continente mais próximo à ilha, portanto se você estiver de carro, conseguir uma carona ou um transporte barato até lá (20km ao norte), você pode conseguir saídas mais baratas. Lá está localizado o principal píer de onde partem as lanchas para a ilha. É o local que a maioria das operadoras utiliza para saídas dos tours.

Passeio de barco até a ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Passeio de barco até a ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México



Valores aproximados:
- Saída da Praia de Tecolote - $ 650 pesos ou 55 dólares.
- Saída de La Paz – $ 850 pesos ou 70 dólares.

Veja o mapa da ilha.

México, La Paz Baja California, Animal, Espíritu Santo, Isla, Lobo Marinho

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Serra das Confusões

Brasil, Piauí, Caracol (P.N. Serra das Confusões)

Com o Naldo no canyon do Riacho do Boi, no Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí

Com o Naldo no canyon do Riacho do Boi, no Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí


Saímos cedinho de Petrolina, 6h30 da manhã. A viagem de Petrolina à Caracol é longa, pouco mais de 500km sertão adentro, passando por diversas vilazinhas escondidas no mundo. Eu não conseguia parar de pensar, como eles vieram parar aqui?

Chegamos longe! Fronteira de Pernambuco e Piauí

Chegamos longe! Fronteira de Pernambuco e Piauí


O Estado do Piauí foi colonizado de dentro para fora, os bandeirantes procuravam terras para criação de gado, mas não deu muito certo, já que o clima semi-árido não ajudava muito. A primeira cidade fundada foi Oieras, em 1740 sendo definida como capital do estado. Mais tarde Teresina foi fundada, sendo a primeira capital planejada do país. Este povo que vemos sobrevivendo neste interiorzão, com pouca água, um calor imenso, foi aos poucos se fixando neste processo de colonização.

Cena comum nas estradas do interior do Piauí e do Nordeste

Cena comum nas estradas do interior do Piauí e do Nordeste


Caatinga é, em tupi, floresta branca, devido à coloração das árvores quando estão completamente secas. O período chuvoso começou em novembro e deve ir até fevereiro, período chamado pelos piauienses de inverno. São temperaturas de 36°C, mas ainda assim tivemos a sorte de ver parte desta caatinga toda verde e até florida, já que a primeira chuva aconteceu há uns 20 dias.

Paisagem do Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí

Paisagem do Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí


Em meio à esta Caatinga, encontra-se o Parque Nacional da Serra das Confusões, parque formado em 1998, sendo hoje a maior reserva de caatinga no Brasil. O plano de manejo do parque ainda não está pronto, pela informação que recebemos do nosso guia, e a estruturação está começando agora, com a construção das primeiras portarias. Dentro do Parque encontram-se ainda algumas comunidades como o Barreiro e o Capim, famílias que estão aguardando suas indenizações para se mudarem da área de reserva.

Chegando ao Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí

Chegando ao Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí


Chegamos à tarde em Caracol e tentamos contato direto com Adão, guia do aprque que nos foi indicado pelo Luis, aventureiro que conhecemos aqui no site. Infelizmente o Adão estava acamado e pediu então que seu filho Naldo nos acompanhasse. Fomos direto para o Parque conhecer uma das suas mais famosas atrações, o Riacho do Boi.

canyon do Riacho do Boi, no Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí

canyon do Riacho do Boi, no Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí


Um cânion estreito formado por paredes de mais de 20m de altura. Estas fendas abrigam centenas de andorinhas, que deixam o local com um aroma sui generis. Descemos para o riacho por uma escada colocada por um padre italiano que viveu na região, antes destas escadas, uma raiz imensa era utilizada para acesso ao local.

Saindo do canyon do Riacho do Boi no Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí

Saindo do canyon do Riacho do Boi no Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí


O calor era grande e o Rodrigo queria muito ir até um riacho ou um ponto com água para se refrescar. Caminhamos mais uns 45 minutos pelo leito de um rio intermitente, que aparece apenas por alguns dias do ano quando se dá o período de chuvas. Lá, no final do leito areado deste rio fica a Gruta Escondida, um olho d´água que brota da terra. O Naldo nos disse que teria água e queria cumprir a promessa! No meio do sertão encontrar um olho d´água destes é uma benção! Entretanto, estamos vindo do Velho Chico e de 10 dias na Chapada Diamantina, acho que o Ro esperava encontrar um rio, mesmo que com pouca água, mas um rio. Vi a carinha de desânimo dele, que foi intimado a entrar (por mim, é claro) no olho d´água, uma vez que nos fez andar até lá.

Olho d'água no Riacho do Boi, no Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí

Olho d'água no Riacho do Boi, no Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí


Um belo banho, jantar gostoso na pousada da Ednéia e capotamos logo cedo, afinal a Serra das Confusões ainda guarda muitas surpresas para nós!

Fim de tarde no Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí

Fim de tarde no Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí

Brasil, Piauí, Caracol (P.N. Serra das Confusões),

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Os 15 Moais e a Dança Rapa Nui

Chile, Ilha de Pascoa, Ilha De Pascoa, Hanga Roa

Um inesquecível nascer-do-sol por detrás da fileira de Moais de Tongariki, no sul da Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

Um inesquecível nascer-do-sol por detrás da fileira de Moais de Tongariki, no sul da Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico


5 horas da manhã. Levantamos da cama e ainda estava escuro... O clima essa época do ano aqui na Ilha de Páscoa é bem temperado, não queria lembrar que encontraria frio em uma ilha no meio do Pacífico (SUL!). O Ro sempre bem disposto encarou os quase 30 minutos de estrada vendo o dia raiar enquanto eu cochilava no banco pouco confortável do nosso jipinho rapa nui. Mas nada, nem sono, nem frio e muito menos a preguiça nos fariam perder um dos espetáculos imperdíveis da Ilha de Páscoa: o nascer do sol no Ahu Tongariki!

O sol começa a se levantar atrás dos Moais de Tongariki, no sul da Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

O sol começa a se levantar atrás dos Moais de Tongariki, no sul da Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico


Mais conhecido como 15 Moais, o Ahu Tongariki está localizado na costa sudeste da ilha há apenas 2 km da Fábrica de Moais. De costas para o mar azul turquesa e olhando para a única escarpa rochosa da ilha, o Rano Raraku, este é um dos altares mais imponentes da ilha.

Restaurados por arqueólogos japoneses, os Moais de Tongariki, no sul da Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

Restaurados por arqueólogos japoneses, os Moais de Tongariki, no sul da Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico


Sâo 220m de extensão e 15 estátuas gigantescas representando os líderes da antiga comunidade que vivia na região de Hanga Nui. Até 1993 este ahu estava totalmente irreconhecível, ele havia sido derrubado e soterrado por um tsunami causado pelo terremoto de 9,5 pontos na escala Richter que destruiu a costa chilena de Valdivia em 1960. A restauração foi feita pelo arqueólogo chileno Claudio Cristino com base nos desenhos de uma arqueóloga britânica que visitou a ilha em 1914. Foram mais de 2 milhões de dólares doados pelo governo japonês e por uma empresa privada também japonesa (Tadano). Toda a estrutura do altar teve que ser reconstruída e utilizou partes de outros 17 moais encontrados na área.

Turistas assitem ao nascer-do-sol atrás da fileira de Moais de Tongariki, no sul da Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

Turistas assitem ao nascer-do-sol atrás da fileira de Moais de Tongariki, no sul da Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico


Como contrapartida o Governo da Ilha de Páscoa emprestou um Moai para exposições e feiras em Osaka e Tokio, o Moai Viajante é o único que está posicionado na entrada do sítio arqueológico recebendo os visitantes. Ao lado estão alguns dos pukaos que não puderam ser recolocados sobre os moais.

Um Moai parece assistir o amanhecer nas ruínas de Tongariki, no sul da Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

Um Moai parece assistir o amanhecer nas ruínas de Tongariki, no sul da Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico


Mesmo em uma manhã nublada não perdemos a viagem, a luz do sol filtrada pelas nuvens coloriu o céu com amarelos, laranjas rosados tons de lilás e azuis incríveis!

Um inesquecível nascer-do-sol por detrás da fileira de Moais de Tongariki, no sul da Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

Um inesquecível nascer-do-sol por detrás da fileira de Moais de Tongariki, no sul da Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico


Mal o sol nasceu, nós já tivemos que voltar correndo para Hanga Roa para embarcar em nosso barquinho de madeira para o mergulho dos Motus, que mesmo com garoa e vento frio nos garantiu a água marinha mais roxa e a melhor visibilidade que já encontramos na viagem. Mais detalhes aqui.

A caminho de mais um mergulho na Ilha da Páscoa, território chileno no meio do Oceano Pacífico

A caminho de mais um mergulho na Ilha da Páscoa, território chileno no meio do Oceano Pacífico


A tarde ainda tivemos tempo para passear pelo porto de Hanga Roa, comemos uma torta de nozes impecável no café ao lado do Mike Rapu Dive e já garantimos as nossas entradas no show de Dança Tradicional e Música Rapa Nui do grupo Maori Tupuna no Vai te Mihi!

Observando o mar que rodeia a Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

Observando o mar que rodeia a Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico


O colorido pier de Hanga Roa, capital e única cidade na Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

O colorido pier de Hanga Roa, capital e única cidade na Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico


A noite assistimos de camarote este show que traz a energia da cultura ancestral traduzida pela dança e pela música. A arte da pintura corporal abre o espetáculo, seguido por várias apresentações masculinas de demonstração de poder e força, com gritos cheios de testosterona contrabalançados pela delicadeza e graciosidade das mulheres com uma boa ginga polinésia. Um show que reúne o melhor da cultura Rapa Nui, imperdível!

Artista demonstra como fazer pinturas típicas polinésias durante show em bar de Hanga Roa, única cidade na Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

Artista demonstra como fazer pinturas típicas polinésias durante show em bar de Hanga Roa, única cidade na Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico


Show de danças e músicas típicas da Polinésia em bar de Hanga Roa, única cidade na Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

Show de danças e músicas típicas da Polinésia em bar de Hanga Roa, única cidade na Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico


Show de danças e músicas típicas da Polinésia em bar de Hanga Roa, única cidade na Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

Show de danças e músicas típicas da Polinésia em bar de Hanga Roa, única cidade na Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico


Existem pelo menos 3 grandes grupos que realizam shows de música e danças tradicionais. O Ballet Kari Kari fica na avenida principal e se apresenta 3 vezes por semana é bem conhecido. O Matato´a que faz uma fusão do tradicional e do moderno, e o Maori Tupuna que foi o que escolhemos. Os shows são turísticos, é claro, mas mais do que isso eles são um extenso trabalho de resgate da cultura e do orgulho Rapa Nui entre os jovens da Ilha de Páscoa. Foi uma bela despedida deste mundo mágico polinésio, com sotaque sul americano que é a Ilha de Rapa Nui.

As incríveis cores do entardecer na Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

As incríveis cores do entardecer na Ilha de Páscoa, ilha chilena no meio do Oceano Pacífico

Chile, Ilha de Pascoa, Ilha De Pascoa, Hanga Roa, 15 Moais, Ahu Tongariki, arqueologia, cultura, Dança, ilha, Maori Tupuna, Sol

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Niagara Falls

Canadá, Niagara Falls

As impressionantes cataratas de Niagara, em Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos

As impressionantes cataratas de Niagara, em Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos


As grandes Cataratas do Niágara que estão na fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos foram a primeira atração turística dos Estados Unidos. Formadas pelo Rio Niágara que conecta dois dos Grandes Lagos, o Lago Erie e o Lago Ontário. A cor das águas estava linda, o azul se destacava no meio da espuma branca da principal queda conhecida como Horseshoe Falls (Ferradura), que são também as mais famosas. Do lado americano vemos as American Falls e a Véu de Noiva que têm a melhor visão também do lado canadense.

O ponte internacional em Niagara Falls, que liga o Canadá aos Estados Unidos

O ponte internacional em Niagara Falls, que liga o Canadá aos Estados Unidos


A tradição de visitar as cataratas nasceu em 1801, quando a filha do então vice-presidente americano Aaron Burr, Theodosia, decidiu passar a sua lua de mel na região. Ela foi seguida por Jerome Bonaparte, irmão do Napoleão em 1804 e a partir daí o turismo em Niagara só cresceu e recebeu visitas de famosos como a Marlin Monroe, Princesa Diana e o Rei George V da Inglaterra. Hoje a cidade recebe mais de 50 mil recém-casados em lua de mel todos os anos!

Movimento de turistas em Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos

Movimento de turistas em Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos



Você sabia?
Que em 1848 geleiras dentro do Lago Erie bloquearam a passagem de água para o Rio Niágara? A consequência disso foi o desaparecimento temporário das Cataratas do Niágara, que “secaram” durante 30 horas!

As impressionantes cataratas de Niagara, em Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos

As impressionantes cataratas de Niagara, em Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos


Que em 1901 a Professora Annie Taylor, uma velhinha doida de 63 anos que queria ficar rica e famosa, se enfiou em um barril com o seu gato e se jogou no rio no alto das Cataratas do Niágara? A doida sobreviveu, teve mais sorte que outro maluco que na década de 90 tentou saltar de um jet sky e abrir um paraquedas.

Barco abarrotado de turistas se aproxima das Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos

Barco abarrotado de turistas se aproxima das Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos


As Cataratas do Niágara me surpreenderam! Fizeram a brasileira e paranaense bairrista aqui tirar o chapéu e voltar atrás quando desfazia da sua grandeza comparada às Cataratas do Iguaçú. As nossas são maiores e mais bonitas, são mesmo, mas estas também não deixam nada a desejar! Da forma como muitas pessoas, inclusive americanos e canadenses, já as haviam descrito para mim, eu achava que seriam umas cascatinhas! Não, o volume de água é imenso e o cenário é maravilhoso! Só é um pouco estranho elas estarem rodeadas de uma cidade com grandes prédios, hotéis, torres e várias construções, completamente dominadas.

Os enormes hotéis e cassinos em frente à Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos

Os enormes hotéis e cassinos em frente à Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos


Então, para visitar as Niagara Falls basta chegar à cidade do mesmo nome, estacionar o carro em um dos vários estacionamentos que cobram entre 15 e 20 dólares e caminhar pela avenida ao longo do rio. Se você quiser um encontro mais íntimo com a bichinha você pode pagar por um tour no barco “Maid of the Mist”, que acelera seus motores e chega bem próximo à ferradura!

Barco abarrotado de turistas se aproxima das Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos

Barco abarrotado de turistas se aproxima das Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos


A Fiona foi conhecer as famosas Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos

A Fiona foi conhecer as famosas Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos


Se você tem mais uma tarde ou dois dias para explorar a região e não quer ficar se esbaldando em compras no Duty Free, pegue o carro e vá até a cidadezinha de Niagara on the Lake. Essa dica veio dos nossos amigos e de vários outros canadenses que visitam as cataratas, mas para almoçar e ter um ambiente mais tranquilo dirigem 20km ao norte.

Turistas caminham pela charmosa Niagara-on-the-Lake, no Canadá

Turistas caminham pela charmosa Niagara-on-the-Lake, no Canadá


Testando a água do lago Ontario, em Niagara-on-the-Lake, no Canadá

Testando a água do lago Ontario, em Niagara-on-the-Lake, no Canadá


A cidadezinha é um charme, tem belas vistas do Lago Ontário e várias opções de restaurantes. No dia seguinte o que eu teria feito, se tivesse tempo, seria um tour pelas vinícolas ao longo das rodovias 81 e 87, degustando algumas das maravilhas de Baco produzidas na região.

Visitando as famosas Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos

Visitando as famosas Niagara Falls, na fronteira do Canadá e Estados Unidos

Canadá, Niagara Falls, cachoeira, Niagara on the Lake

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Trilhas de Ilha Grande

Brasil, Rio De Janeiro, Angra dos Reis, Ilha Grande

Praia de Palmas, no caminho para Lopes Mendes, na Ilha Grande - RJ

Praia de Palmas, no caminho para Lopes Mendes, na Ilha Grande - RJ


Hoje cedo pegamos o catamarã no Cais de Santa Luzia em Angra dos Reis e seguimos para a Ilha Grande. Infelizmente sabemos que a previsão do tempo não é nada animadora para estes dias, mas hoje o sol nos surpreendeu logo pela manhã! Foram 40 agradáveis minutos com o vento nos refrescando enquanto admirávamos a paisagem da baia de Angra.

No teto do catamaran de Angra dos Reis para Ilha Grande - RJ

No teto do catamaran de Angra dos Reis para Ilha Grande - RJ


A vila de Abraão, na Ilha Grande - RJ

A vila de Abraão, na Ilha Grande - RJ


Logo encontramos uma das pousadas indicadas pelo Lonely Planet, nos acomodamos e fomos buscar informações sobre as trilhas da ilha. Trilhas para todos os gostos! Começamos hoje pela praia de Lopes Mendes, já apontada por revistas de turismo como a praia mais bonita do Brasil. A trilha para lá atravessa 3 morros e belíssimas praias. O primeiro morro tem uma subida e depois descida mais pesadas e chega-se à Praia de Palmas. Ela possui alguns moradores e lá vimos uma forma muito criativa de reciclar garrafas pets e decorar a praia, olhem só.

Reciclagem de pets decora árvores na Praia de Palmas, na Ilha Grande - RJ

Reciclagem de pets decora árvores na Praia de Palmas, na Ilha Grande - RJ


O segundo morro é um pouco mais baixo, porém mais longo, chegando então às praias de Pouso e Mangue. Nesta praia barcos chegam e partem de Abraão com turistas menos afeitos à trilhas como esta. Foram pouco mais de 2 horas caminhando intensamente para chegarmos até aí. Em Mangue decidimos pegar uma rota alternativa, mais longa, porém mais plana, seguindo a estrada de Aroeira. Passamos por uma pequena comunidade e ao lardo de um pântano com placas que nos advertiam: “CUIDADO! PRESENÇA DE JACARÉS.” Uma pena que não vimos nenhum no caminho, mas assim garantimos nossa chegada à praia.

Jacarés na Ilha Grande - RJ ?

Jacarés na Ilha Grande - RJ ?


Lopes Mendes é uma praia de onda, com o vento sudeste batendo então ficou com o mar ainda mais crespo. Chegamos junto com as nuvens, mesmo sendo entre duas e três horas o sol não estava mais lá. Lanche rápido, um bom banho de mar e voltamos pela trilha mais curta até Mangue.

Enfrentando o mar agitado de Lopes Mendes, na Ilha Grande - RJ

Enfrentando o mar agitado de Lopes Mendes, na Ilha Grande - RJ


Os meus joelhos já estavam reclamando e o Rodrigo estava louco para fazer um desafio básico dele com ele mesmo: voltar correndo na trilha no mesmo tempo que eu levaria para chegar de barco, algo em torno de 40 minutos. Um dos caras do barco disse que seria possível, outro desafiou que não, impossível. Bem... ele não conhece o Rodrigo, este se estrepa mas faz! Fui tranqüila no barco, aproveitando o sinal do celular para falar, “twitar”, etc. Quando o barco começa a se aproximar do cais em Abraão, logo vejo o meu lindo correndo pela praia, chegando junto de nós. Sentou no banco ainda me esperando descer do barco, quer dizer, chegou antes de nós e ainda tirou onda! Haja fôlego!

A famosa praia de Lopes Mendes, na Ilha Grande - RJ

A famosa praia de Lopes Mendes, na Ilha Grande - RJ


Uma de nossas intenções era dar a volta à Ilha Grande, são 5 dias de caminhada pernoitando em barracas e passando por praias e montanhas belíssimas. Este, porém, não é um programa muito agradável se estivermos sob uma frente fria, vento, chuvas, raios e trovoadas. Hoje o tempo melhorou durante o dia, mas o vento sudeste já trouxe à tarde nuvens carregadas que se despejaram e iluminaram os céus durante a noite.

Pequena praia na Ilha Grande - RJ

Pequena praia na Ilha Grande - RJ


Depois da chuva, um jantar delicioso de peixe ao molho de maracujá e para beber, suco de maracujá, huuuummm! Acho que tanto maracujá vai nos deixar calminhos, calminhos. Precisamos mesmo dormir logo, pois amanhã, mesmo abaixo de chuva, o Rodrigo quer me convencer a andar 36km! Até a praia de Dois Rios são 9km, metade subindo e metade descendo. Até lá eu garanto que chego, mesmo por que tenho que voltar. Até a Parnaioca são mais 9km em uma trilha não muito utilizada. Vamos ver como estará o tempo e decidiremos amanhã.

No catmaran de Angra dos Reis para Ilha Grande - RJ

No catmaran de Angra dos Reis para Ilha Grande - RJ

Brasil, Rio De Janeiro, Angra dos Reis, Ilha Grande, Lopes Mendes, Praia, trilha

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Vila Velha, Furnas e Lagoa Dourada.

Brasil, Paraná, Ponta Grossa

A Taça, símbolo do Parque de Vila Velha, no Paraná

A Taça, símbolo do Parque de Vila Velha, no Paraná


O Parque Estadual de Vila Velha fica a mais ou menos 100km de Curitiba em direção a Ponta Grossa. É composto basicamente por três atrações: os Arenitos, Furnas e Lagoa Dourada. Antes cada atração era separada e você devia acessá-las de carro, hoje o próprio parque fornece transporte entre as 3 atrações, guias e infra-estrutura.

Formações rochosas no arenito de Vila Velha - Paraná

Formações rochosas no arenito de Vila Velha - Paraná


Os Arenitos foram esculpidos há milhões de anos pela natureza e lá você encontra formas como uma garrafa de Coca-Cola, a Bota, a famosa Taça, o Índio, a Proa de Navio e quantas mais a sua imaginação permitir. As Furnas são maravilhosas, formações parecidas com os Blue Holes que vimos lá nas Bahamas, será que foram formados da mesma forma? Embora hoje o mar esteja a quilômetros de distância, ali um dia já foi mar. As furnas datam de mais de 500 milhões de anos e foram formadas pela ação das chuvas e lençóis freáticos sobre o arenito fraturado. As águas foram cavando esse buraco no subsolo, até que a sua cobertura desabou, abrindo esta paisagem maravilhosa!

Visão da Furna I, em Vila Velha - Paraná

Visão da Furna I, em Vila Velha - Paraná


Visão da Furna I, em Vila Velha - Paraná

Visão da Furna I, em Vila Velha - Paraná


A Lagoa Dourada é a quinta Furna, que recebe os sedimentos das primeiras furnas através das fraturas e foi ficando mais rasa. Eu sempre achei que eram túneis que as interligavam, mas não, só a própria permeabilidade da rocha já foi suficiente para em milhões de anos esta furna se tornar uma lagoa. A Ana, guia local, nos contou que foi feito um teste: jogaram corante na furna 1 e este levou 15 dias para chegar até a lagoa. Já imaginaram quanto tempo foi necessário para ela virar lagoa? Ela também tem ligação com outros dois rios, através do canal, por isso além de peixes ela tem recebido sedimentos e inundações que chegam a mais de um metro de altura, cobrindo a trilha e o deck. O processo de assoriação continua, portanto a tendência é que nas próximas décadas ela seque por completo.

Lagoa Dourada, em Vila Velha - Paraná

Lagoa Dourada, em Vila Velha - Paraná


A maioria dos curitibanos já conhece este parque desde pequeno, pois é um dos destinos preferidos das escolas para atividades extraclasses. O Parque foi todo reformado, possui uma estrutura completa para recepção dos turistas, vídeo explicativo sobre as formações. Ficamos impressionados com a estrutura, que por um lado tira todo o ar de aventura, mas por outro conserva e mantém a beleza natural e espécies nativas.

Recebendo informações sobre a formação das Furnas, em Vila Velha - Paraná

Recebendo informações sobre a formação das Furnas, em Vila Velha - Paraná


O Rodrigo ainda não conhecia, mas a Ana, curitibana da gema, já havia visitado o parque em diversas épocas. Subia nos arenitos, caminhava pela mata cheia de quatis e adorava a Gruta da Pedra Suspensa. Hoje nada disso pode ser feito, a Gruta é área de reprodução dos Andoriões. Os Arenitos estão isolados, já que vários turistas vândalos não se contentavam apenas em subir para tirar uma foto e pichavam seus nomes destruindo as paredes de arenito esculpidas pela natureza a milhões de anos. O restaurante que ficava na base dos Arenitos foi fechado, pois despejava seu esgoto direto no riacho que passa por ali. O IAP está fazendo um belo trabalho para conservar o parque e torná-lo acessível a todos, principalmente às espécies nativas.

Miniatura de Orquídea na Lagoa Dourada, em Vilha Velha - Paraná

Miniatura de Orquídea na Lagoa Dourada, em Vilha Velha - Paraná

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O Encontro

Brasil, Alagoas, Piaçabuçu (Foz do São Francisco)

Dunas de areia na Foz do Rio São Francisco, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)

Dunas de areia na Foz do Rio São Francisco, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)


O Rio São Francisco tem a sua nascente, na Serra da Canastra. Ela parece uma poça de água com 2 x 2m, se muito. Há menos de um quilômetro dali, ainda na parte alta do parque já o reencontramos mais largo e bonito, pois recebe águas de afluentes também formados na mesma bacia.

Nascente do Rio São Francisco, no Parque da Serra da Canastra - MG

Nascente do Rio São Francisco, no Parque da Serra da Canastra - MG


Ali mesmo, no Parque Nacional da Serra da Canastra todas as suas moléculas de água passam pela sua primeira grande emoção, a Casca D´Anta. Uma queda d´água imponente, possui 186m de altura e um poço que chega a ter mais de 30m de profundidade! Ali já podemos ver todo o potencial deste rio, que mesmo tão jovem já nos dá este belíssimo espetáculo.

Enfrentando as águas geladas do poço da Casca d'Anta, próximo à Delfinópolis na região da Serra da Canastra - MG

Enfrentando as águas geladas do poço da Casca d'Anta, próximo à Delfinópolis na região da Serra da Canastra - MG


Adiante encontramos novamente o SanFran, como gostamos de apelidá-lo, na cidade de Januária. Ficamos hospedados às margens do rio, conhecemos suas praias e mesmo possuindo quase um quilômetro entre suas margens, os moradores antigos nos contam que infelizmente, ele já não tem a mesma navegabilidade de antes. A principal mudança durante todos estes anos foi a diminuição do rio, que comparado com o que já foi, hoje é apenas um pequeno córrego. Além do desmatamento da mata ciliar, que levou o rio ao assoreamento, isso se deve também à Represa de Três Marias, próxima à cidade de mesmo nome.

A Ana se refrescando no Rio São Francisco, em Januária - MG

A Ana se refrescando no Rio São Francisco, em Januária - MG


Seguimos viagem e chegamos à Petrolina, onde o Velho Chico está forte, caudaloso, impressionante com suas águas verdes e infelizmente impróprias para banho em alguns pontos. Conhecemos os projetos de irrigação que utilizam suas águas e que fizeram da região um caso de sucesso na fruticultura brasileira. Vendo tudo isso chegamos a pensar que o projeto de transposição do rio pode ser uma ótima saída para o sertão nordestino.

O rio São Francisco, com Juazeiro ao fundo, visto do apartamento da Iolanda, em Petrolina - PE

O rio São Francisco, com Juazeiro ao fundo, visto do apartamento da Iolanda, em Petrolina - PE


Eis que nesta retrospectiva chegamos ao presente. Estamos novamente às margens do Rio São Francisco, agora na cidade de Piaçabuçu, Alagoas. Entramos em um tour que deve nos levar conhecer um momento mágico para qualquer rio e ainda mais emocionante em se tratando de um rio como o São Chico. Vamos vê-lo morrer, não uma morte simples e inglória, pois depois de todos estes quilômetros percorridos, formando cachoeiras, praias, canais de irrigação, represas, trazendo alimento, transporte e vida por onde passa, ele finalmente irá encontrar-se com o mar.

Margem do São Francisco pouco antes da sua foz, na divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)

Margem do São Francisco pouco antes da sua foz, na divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)


O rio da unidade nacional, como também é chamado, por ser o único rio 100% brasileiro, nasce e morre dentro do nosso território. O local de sua morte é também conhecido como “O Encontro”. Um cenário magnífico, formado por mangues, coqueiros, dunas, lagoas, o rio e o mar. A sensação é indescritível, saber que agora SanFran ganhou o Atlântico e através dele o mundo! Ali fica clara a nossa pequeneza perante a mãe natureza. Nós, meros mortais, ficamos comovidos, embalados pela trilha sonora épica providenciada pelo pessoal da embarcação.

Lagoa e duna próxima à Foz do Rio São Francisco, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)

Lagoa e duna próxima à Foz do Rio São Francisco, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)


O barco só consegue chegar há 2km do encontro, por isso depois de um passeio pelas dunas para ver a paisagem do alto, eu e o Rodrigo corremos pela margem do rio até a sua efetiva foz. Ali se forma um mini-delta, se é que podemos chamá-lo assim, encontramos mais lagoas e uma energia ainda mais vibrante.

Nadando numa pequena lagoa bem na Foz do Rio São Francisco, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)

Nadando numa pequena lagoa bem na Foz do Rio São Francisco, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)


O retorno foi outra aventura, embarcação com a caixa de marcha quebrada. 45 pessoas dentro de um mesmo barco, sol a pino e a correnteza nos levando aos poucos para os bancos de areia do Sergipe.

Nosso barco de resgate trazendo-nos de volta da Foz do São Francisco (Piaçabuçu - AL)

Nosso barco de resgate trazendo-nos de volta da Foz do São Francisco (Piaçabuçu - AL)


Foi uma hora de espera pelo resgate, enquanto alguns se indignavam, outros aproveitavam para curtir um pouco mais deste visual maravilhoso, afinal pessoal, é Natal! Chegamos à Piaçabuçu são e salvos e reenergizados com este encontro.

Último mergulho no Rio São Francisco após visita à foz do rio, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)

Último mergulho no Rio São Francisco após visita à foz do rio, divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe (município de Piaçabuçu - AL)

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Furo Velho e Fortalezinha

Brasil, Pará, Algodoal

A bela Praia da Princesa na maré baixa, na região de Algodoal - PA

A bela Praia da Princesa na maré baixa, na região de Algodoal - PA


Estamos na Ilha de Maiandeua, localizada no litoral paraense ela possui quatro comunidades, sendo a principal delas a de Algodoal. Ela tem um “q” de Ilha do Mel, lá no litoral do Paraná, onde eu e Rodrigo casamos e por isso temos grande carinho. Não possui carros, apenas ruas de areia para as bicicletas e carroças. Faz parte de uma reserva ambiental formada para preservar seus quilômetros de praia deserta, dunas, mangues e lagoas.

Atravessando igarapé de canoa em direção ao Furo Velho, na região de Algodoal - PA

Atravessando igarapé de canoa em direção ao Furo Velho, na região de Algodoal - PA


Para explorar um pouco mais a ilha decidimos que hoje iríamos conhecer outra comunidade, conhecida como Fortalezinha. Lá quase não há estrutura turística e a população vive basicamente da pesca. Ela fica há 12 km de Camboinha, vila vizinha à Algodoal, com acesso pela trilha dos postes de luz ou pelos 15km pela Praia da Princesa. Nosso plano inicial era cruzarmos de barco o trecho de mangue para Camboinha, andar os 12km até Fortalezinha e voltar pela praia. Pesquisamos e descobrimos que não haviam tantas atrações neste caminho, além de ser um dos lugares que nos disseram ser perigoso, pois outro casal de turistas estrangeiros foi assaltado por três moleques há algum tempo atrás. Decidimos então fazer um passeio diferente, seguir de barco pelo igarapé ao lado da pousada até o famoso Furo Velho.

Revoada de pássaros no nosso caminho para a vila da Fortalezinha, na região de Algodoal - PA

Revoada de pássaros no nosso caminho para a vila da Fortalezinha, na região de Algodoal - PA


O mesmo igarapé encontra outro rio um pouco maior e forma o Furo Velho, grande barra de rio que deságua a mais ou menos 5km de Fortalezinha. Dali seguimos caminhando até a comunidade. Pouco antes de sairmos encontramos a Marjorie, nossa amiga francesa do barco, que decidiu ir conosco.

A Marjorie e sua sombrinha da Guiana, na canoa no Furo Velho, na região de Algodoal - PA

A Marjorie e sua sombrinha da Guiana, na canoa no Furo Velho, na região de Algodoal - PA


No passeio pelo mangue vimos alguns caranguejos, gaviões, cruzamos um barco lotado de canoeiros que haviam saído em uma incursão para buscar madeira para construir a Associação de Canoeiros de Algodoal. Infelizmente os macacos prego e os guarás não quiseram dar o ar da graça. O Roberto, canoeiro que nos guiou pelo igarapé, foi nos contado histórias da vila e curiosidades regionais. Uma delas foi sobre o consumo do turú, minhoca (ou larva?) que vive nos troncos das árvores do mangue, tem a cabeça dura como pedra e vive dentro da madeira, se alimentando dessa matéria orgânica. Perguntamos o gosto e ele disse que parece gosto de água mesmo, a água do mangue onde ela vive. Muito rica em proteínas, tem a grossura de um dedo e pode ser comida crua, mas fica boa mesmo quando frita. Umas dez unidades podem ser uma boa porção para uma pessoa. Não vimos nenhuma para fotografá-la, mas eu imagino bem como é e não tenho muita curiosidade em prová-la não.

Com nossos remadores e a Marjorie, na boca do Furo Velho, na região de Algodoal - PA

Com nossos remadores e a Marjorie, na boca do Furo Velho, na região de Algodoal - PA


Chegamos ao Furo Velho, imensa barra de rio, quase impossível acreditar que conseguiremos passar por ali a pé na maré baixa. 5km depois estávamos na Fortalezinha. Mais um rio para cruzar, com a maré cheia o seu Eusébio nos buscou de canoa e paramos logo ali mesmo, no restaurante à beira da barra. O simpático Jonas nos preparou um peixe fresquinho, arroz e vinagrete. Algumas cerpas geladas e já estávamos prontos para o retorno.

A Cerpa grandona. Essa, só se acha aqui, no Pará! (na região de Algodoal - PA)

A Cerpa grandona. Essa, só se acha aqui, no Pará! (na região de Algodoal - PA)


Pouco antes de partirmos chegou um capa ali, brindando sua neta que havia nascido há 6 meses (ham?) e contando que sua esposa estava doente, ele suspeitava de malária. O Rodrigo logo falou, “não, malária não pega por aqui”, eu acho que no fundo ele pensa que essas coisas não existem, pelo menos não onde ele estiver. Mas Jonas logo o surpreendeu, contando que há 9 anos a Vila da Fortalezinha foi tomada por um surto de malária, 600 das 800 pessoas que viviam ali pegaram a doença, ele próprio diz que já pegou 3 vezes! Milagre estar vivo! Ele nos contou também uma receita para imunizar o corpo contra aquele peixinho de esporão venenoso que falei ontem, esqueci o nome do bicho. Quando ele era criança pisou num desses e gritando de dor, foi parado por um senhor pescador que disse que para ele nunca mais sentir dor desse bicho, ele tinha que comer ele cru, ali mesmo! Garoto, não pensou duas vezes, limpou o peixe e fincou o dente na carne dura do peixinho. Dali em diante nunca mais sentiu a dor desta espora! Conhecimentos práticos de uma vida ribeirinha não têm preço.

Com a Marjorie, no igarapé da Fortalezinha, já na maré seca (região de Algodoal - PA)

Com a Marjorie, no igarapé da Fortalezinha, já na maré seca (região de Algodoal - PA)


Demorada a despedida, estava difícil ir embora daquela simpática comunidade, mas ainda tínhamos 15km pela frente, já eram 16h da tarde. Cruzamos o riacho e quem encontramos!? Os guarás! Finalmente vimos esse lindo animal mais de perto. Eles são de uma cor vermelho sangue inacreditável, culpa do crustáceo do qual eles se alimentam.

O incrível guará-vermelho, na Fortalezinha, na região de Algodoal - PA

O incrível guará-vermelho, na Fortalezinha, na região de Algodoal - PA


Voltamos na caminhada em ritmo forte e descobrindo uma nova praia. A maré baixa quase 1km e desvenda toda uma nova paisagem. Encontramos vários caranguejos no caminho, valentes e brigões eles nos enfrentam até cair de costas, com o peso suas patolas imensas!

Um dos muitos carangueijos corajosos que nos enfrentaram no nosso caminho pela praia até Fortalezinha, na região de Algodoal - PA

Um dos muitos carangueijos corajosos que nos enfrentaram no nosso caminho pela praia até Fortalezinha, na região de Algodoal - PA


Mal reconhecemos o Furo Velho na maré baixa, passamos com água nas canelas no mesmo rio que nos trouxe até aqui. Seguimos caminhando, conversando, treinando o meu ouvido para o francês da Guiana com Marjorie, revisando roteiro de viagem por lá e torcendo para a noite não cair.

A bela Praia da Princesa na maré baixa, na região de Algodoal - PA

A bela Praia da Princesa na maré baixa, na região de Algodoal - PA


De repente avistamos uma casa, ela parece familiar, mas ainda estaríamos na metade do caminho, não é possível. Vi um pescador, perguntei e sim, era ela, o Bar das Pedras! Os nossos 15km de praia não passavam de 10km, o pessoal daqui tem realmente um problema com as distâncias. Chegamos na barraca do Seu José Cristo ainda com luz, tomamos um banho de mar, nos despedimos dele prosseguimos, felizes pelo encurtamento da andança, até a nossa pousada.

Caminhando pela Praia da Princesa, durante a maré baixa, entre Fortalezinha e Algodoal - PA

Caminhando pela Praia da Princesa, durante a maré baixa, entre Fortalezinha e Algodoal - PA


Nós perdemos a noção do que é andar muito ou pouco, coitada da Marjorie, já estava podre, nem imaginava a pernada que ia ser. Trocamos emails, telefones, contatos, pois tentaremos nos encontrar na Guiana Francesa semana que vem. Mais um dia “daqueles”, caminhadas por cenários maravilhosos, experiências e aprendizados.

Aproveitando a maré baixa para cuidar do barco, em Algodoal - PA

Aproveitando a maré baixa para cuidar do barco, em Algodoal - PA

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A Verdadeira Jamaica!

Jamaica, Port Antonio

Boteco colorido na praia de Winnifred, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica

Boteco colorido na praia de Winnifred, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica


Sábado cedo, acordamos em Port Antonio e descemos para o delicioso café da manhã servido na varanda da casa da Sra Lidia. Ela já estava pronta para ir à missa, com a sua belíssima roupa em estilo africano que sua filha comprou nos Estados Unidos.

A mui simpática Lidia, dona da nossa Guest House, pronta para ir à missa em Port Antonio, no nordeste da Jamaica

A mui simpática Lidia, dona da nossa Guest House, pronta para ir à missa em Port Antonio, no nordeste da Jamaica


Eu me despedi triste de não poder ficar mais um dia no lugar que mais me identifiquei no país. O plano: sair de Port Antonio, passar pela Blue Lagoon, talvez uma passadinha na praia e seguimos para as Blue Mountains para dormir no Strawberry Hill com uma linda vista de Kingston. Primeira parada: Blue Lagoon. Há apenas 12 km do centro de Port Antonio, o caminho passa pela Frenchman´s Cove, uma linda praia com uma cor de água inacreditável!

O belo litoral de Port Antonio, no nordeste da Jamaica

O belo litoral de Port Antonio, no nordeste da Jamaica


Chegamos a Lagoa Azul, um imenso blue hole de 51m de profundidade! Ela fica ligada ao mar por um estreito canal, porém possui uma fonte de água mineral que brota dos lençóis freáticos. Sua água é transparente e curiosamente turva, não por sujeira, mas pela diferença de temperatura da água do mar, quente, e da água mineral, fria.

A fantástica Blue Lagoon, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica

A fantástica Blue Lagoon, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica


Qualquer semelhança do seu nome com o do clássico “A Lagoa Azul”, com Brook Shields não é mera coincidência, o filme foi filmado aqui! Desde então, por motivos óbvios o seu antigo nome “Blue Hole” foi substituído pelo novo “Blue Lagoon”.

A famosa Blue Lagoon, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica

A famosa Blue Lagoon, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica


A sua cor é inacreditável, principalmente quando temos uma forcinha da mãe natureza e o sol a ilumina, tornando o azul escuro em um azul neon, circundado por imensas árvores e uma mata verdejante, lindíssimo!

A fantástica Blue Lagoon, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica

A fantástica Blue Lagoon, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica


A principal atração no local era um restaurante em um deck sobre a lagoa. Hoje descobrimos que este local foi devastado pelo Furacão Ivan em 2004! O dono do restaurante sem mais recursos para reconstruí-lo, resolveu abandonar o local. Assim, os locais já tomaram suas providências e inventaram um passeio de balsas de bambu, entrando pelo canal e circundando a lagoa. Nós, no modo econômico, fomos ali ao pequeno deck dos barcos e aproveitamos para dar um tchibum delicioso antes de pegar estrada.

Nadando na incrível Blue Lagoon em Port Antonio, no nordeste da Jamaica

Nadando na incrível Blue Lagoon em Port Antonio, no nordeste da Jamaica


No caminho lembramos que Lidia havia nos indicado muito a Winnifred Beach, uma praia há 10 minutos da Blue Lagoon. Resolvemos ir lá conferir, o Rodrigo achando impossível encontrar algo mais bonito que a lagoa hoje, já estava quase desistindo. Chegando lá, a nossa reação foi idêntica: finalmente encontramos o que estávamos procurando!

Chegando à praia de Winnifred, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica

Chegando à praia de Winnifred, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica


Uma praia natural, intocada, apenas com algumas barraquinhas de comida. Praia de areias brancas, água de cor azul neon estonteante e sombreada por algumas árvores, no estilo mais simples e natural impossível. Eu sabia que isso existia na Jamaica, só demorou um pouco para encontrarmos!

A belíssima e tranquila praia de Winnifred, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica

A belíssima e tranquila praia de Winnifred, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica


Caminhamos pela praia, conhecemos Doria, que trabalha duro todos os dias para criar os sete filhos, nesse escritório “horroroso”. Ela tem um pequeno restaurante na areia da praia onde prepara o famoso jerk chichen, arroz e feijão, vegetais refogados e bananas fritas. Prato perfeito, decidimos ficar uma horinha, dar um mergulho e almoçar por aqui.

Nosso almoço ficando pronto na praia de Winnifred, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica

Nosso almoço ficando pronto na praia de Winnifred, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica


Aos poucos a pressa de chegar nas Blue Mountains foi diminuindo, o clima relaxado neste cenário paradisíaco foi tomando conta e nós não queríamos mais ir embora! Uma pena não sabermos disso antes, teríamos mudado todo o roteiro e ficamos pelo menos mais um ou dois dias nessa região! Pesamos os prós e os contras, trocamos uma possível visão noturna do alto das Strawberry Hills sobre Kingston, pois dependeria das nuvens, por uma praia paradisíaca, em companhia dos nossos amigos rasta e as famílias que passavam o dia por ali. Até comprei um copo de bambu, para a minha coleção de “copinhos” como lembrança da Jamaica.

Vendedor de arte em bambu na praia de Winnifred, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica

Vendedor de arte em bambu na praia de Winnifred, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica


No final do dia ainda descobrimos que nos fundos da praia existe uma lagoa de água doce que escorre em um pequeno riacho de encontro ao mar. Batemos um longo papo com Highcliff, um rastafári que teve o pique de nos explicar parte da origem da sua religião, o significado dos dreads e como ele se converteu de cristão para rastafári. Uma figura!

Com nosso amigo rasta High Cliff, na praia de Winniefred, em Port Antonio, nordeste da Jamaica

Com nosso amigo rasta High Cliff, na praia de Winniefred, em Port Antonio, nordeste da Jamaica


Voltamos à cidade, fizemos uma surpresa para Lidia, que nos recebeu novamente de braços abertos com o mesmo quarto onde ficamos ontem. Mais uma volta na cidade e uma cerveja na marina, onde viajamos no tempo com antigos clipes do Micheal Jackson que fizeram história na música e no mundo.

O tradicional futebol de fim de tarde não poderia faltar na praia de Winnifred, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica

O tradicional futebol de fim de tarde não poderia faltar na praia de Winnifred, em Port Antonio, no nordeste da Jamaica


Demorou mas encontramos exatamente o que buscávamos na Jamaica. Um lugar natural, de belezas naturais intocadas, pessoas naturais e comuns, vivendo suas vidas e compartilhando de forma verdadeira a sua cultura conosco. Os resorts de Montego Bay e a agitação de Negril também fazem parte dessa cultura, mas se você quer conhecer a verdadeira Jamaica, Port Antonio é o lugar.

Jamaica, Port Antonio, Blue Lagoon, Portland, Praia, Winnifred Beach

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O primeiro furinho...

Brasil, São Paulo, Petar

Fiona com o pneu no chão, no PETAR

Fiona com o pneu no chão, no PETAR


Tem momentos na nossa vida que são marcantes e especiais. O primeiro sutiã, o dia em que você menstrua, o primeiro beijo e o primeiro namorado. Eu ainda não sou mãe, mas dizem que o primeiro dentinho e a primeira vez que seu filho fala “mamãe” é inesquecível. Foi mais ou menos assim que me senti hoje, com a nossa pequena grande ogra, a Fiona.

Fiona na volta da caverna Lambari, no PETAR

Fiona na volta da caverna Lambari, no PETAR


Mesmo novinha a Fiona já é super levada à breca, gosta de uma estrada de terra, buracos e muita lama. Ela hoje foi passear por 30km de estrada de terra entre Iporanga e Apiaí e mais uns 9km de buracos e lama dentro do Núcleo Caboclo. Chegando na boca da trilha, o papai estacionou ela com super cuidado, sabe como é, filhota pequena, mesmo que ogra tem que ser cuidada. Já ali o Edson, com seu ouvido aguçado, nos mostrou que tínhamos uma novidade, o primeiro pneu furado da Fiona! Pneu novinho, forte pra burro, 50% lama, 50% asfalto e adivinhem? Tinha o seu primeiro furinho! Ai, tão cuti-cuti!

Pneu furado da Fiona, no PETAR

Pneu furado da Fiona, no PETAR


Não queríamos perder a trilha, conversamos com a Fiona, mostramos que tínhamos um compressor de ar funcionando, para ela ficar tranqüila, e resolvemos deixá-la ali descansando até voltarmos. Voltamos mais cedo do que o planejado inicialmente, mas tranquilos que conseguiríamos encher o pneu. Doce ilusão, foi aí que começou a novela.

Medindo a pressão do pneu furado da Fiona, no PETAR

Medindo a pressão do pneu furado da Fiona, no PETAR


Colocamos o compressor, esperamos quase 15 minutos e NADA, o pneu nem parecia se mover. Tínhamos um kit especial para tampar o buraco do pneu, mas o Ro estava com medo de fazer um estrago ainda maior no pneuzinho da Fiona. Já eram umas 17h quando vimos que uma decisão rápida e mais acertiva era necessária, tínhamos que trocar o pneu. Cara, trocar o pneu de um carro pequeno já é um parto, imaginem o da Fiona!?! Pois é, deitar na lama para desrosqueá-lo de baixo do carro, tirando a trava de segurança e o cadeado, subir no macaco algumas toneladas, trocar o pneu e ainda guardar o furado no teto, já que o bagageiro estava cheio. O Edson, pra variar com ótimas idéias, fez uma cama de folha de bananeiras para não nos sujarmos tanto na lama e outra cama igual para acomodarmos o pneu em cima da Fiona.

Pneu furado no teto da Fiona, no PETAR. O Edson deu a maior mão para gente!

Pneu furado no teto da Fiona, no PETAR. O Edson deu a maior mão para gente!


Bem, foi um belo aprendizado. Já sabemos que não podemos deixar o pneu esvaziar por completo, caso contrário o compressor não irá funcionar. Sabemos também que não podemos ter medo de tentar conter o furo, com o nosso kit, ele poderia ter nos poupado muito trabalho. Por último, confirmamos na pele o que todos os jipeiros, landeiros e afins nos ensinaram: “quando você vai para uma trilha esteja 100% equipado! Esta pode ser a diferença entre desatolar um carro ou passar a noite no meio do mato.” Foi um trabalho de equipe sensacional para salvar a nossa filhota e a nossa pele! Afinal passar a noite ali, com a onça, não seria nada agradável.

Observando o compressor tentando encher o pneu da Fiona

Observando o compressor tentando encher o pneu da Fiona



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“O primeiro furinho da Fiona.” – The Movie!
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