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Blog da Ana - 1000 dias

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5 dias no Mamirauá

Brasil, Amazonas, Tefé, Mamirauá

Menina se diverte em canoa durante nossa visita à comunidade localizada na Reserva de Mamirauá, perto de Tefé, no Amazonas

Menina se diverte em canoa durante nossa visita à comunidade localizada na Reserva de Mamirauá, perto de Tefé, no Amazonas


Uma viagem para o explorar a Amazônia parece algo próximo de uma expedição aos confins do mundo. Um inferno verde, quente e úmido, cheio de insetos, aranhas, cobras e animais peçonhentos, onde em cada esquina encontraríamos tribos indígenas canibais e rios cheios de piranhas. Se você quiser que seja assim, primeiro contrate a produção da Discovery Channel, depois lembre-se de dar um ar de dramaticidade para tudo aquilo que está vivenciando e ainda assim faltará a parte dos índios canibais, pois estes, se um dia existiram, hoje estão em falta.

Uma gigantesca Samaúma, na região de Tefé, no Amazonas

Uma gigantesca Samaúma, na região de Tefé, no Amazonas


São várias as formas para conhecer a Amazônia, lembrando que é a maior floresta do mundo e ela não é homogênea. Formada por diversos tipos de florestas, rios em diferentes biomas é quase impossível ver tudo em apenas uma viagem (a não ser que a sua viagem dure 1000dias!). Nós fizemos várias incursões ao longo do maior rio do mundo, de Tefé à Ilha do Marajó, passando por Alter do Chão, Manaus, Belém e a Transamazônica e cruzando de Pacaraima, no norte de Roraima, até Rio Branco, no Acre e Puerto Maldonado no Perú. Ainda assim posso dizer que não conhecemos nem 5% das belezas que a região possui.

Sobrevoando o gigantesco rio Solimões na região de Tefé, no Amazonas

Sobrevoando o gigantesco rio Solimões na região de Tefé, no Amazonas


A maioria destes roteiros partem das grandes cidades e no fim ainda sentíamos a necessidade de ir mais longe e conhecer mais a fundo essa região. Existem alguns hotéis de selva bem agringalhados que te levam ao coração da floresta, mas se você quer conhecer a Amazônia na sua forma mais genuína, intensa e ainda confortável, o lugar para isso é a Reserva Sustentável do Mamirauá e sua pousada flutuante, o Uacari Lodge.

Chegando à Pousada Uacari, nossa casa pelos próximos 5 dias na Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas

Chegando à Pousada Uacari, nossa casa pelos próximos 5 dias na Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas


Já comentei sobre a floresta e sobre o Instituto Mamirauá, hoje vou contar como foi o nosso roteiro durante os quatro dias que ficamos hospedados no coração da reserva. A pousada Uacari oferece pacotes de 2, 5 e 7 dias incluindo hospedagem, alimentação e todos os passeios guiados durante a estadia. Nós escolhemos o pacote de 4 noites, que se inicia sempre nas segundas-feiras e termina nas sextas, incluindo transfer do aeroporto de Tefé até a pousada flutuante.

A caminho da Reserva de Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas

A caminho da Reserva de Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas



Dia 1 - Segunda-feira - 01/07/13


Voar sobre a floresta amazônica é uma experiência única. Só lá do alto temos a dimensão da grandiosidade da maior floresta do mundo. O verde entrecortado por sinuosos rios negros e solimões abre em nosso imaginário histórias, lendas, imagens que antes só víamos em documentários. Incrível a biodiversidade que se esconde sob esse tapete verde.

Sobrevoando o gigantesco rio Solimões na região de Tefé, no Amazonas

Sobrevoando o gigantesco rio Solimões na região de Tefé, no Amazonas


Uma hora depois chegamos à Tefé, localizada no coração da Amazônia, a 520km de Manaus. Lá fomos recebidos pelo pessoal da Uacari que logo nos conduziu para o embarcadeiro onde subimos em uma lancha rápida para mais uma hora e meia de viagem Rio Solimões acima, entrando no Rio Japurá onde flutua a pousada.

A bela Pousada Uacari, em plena Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas

A bela Pousada Uacari, em plena Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas


Fomos recebidos pela equipe da pousada, todos moradores das comunidades ribeirinhas da reserva. Depois de acomodados em nossos bangalôs, saímos em um passeio de voadeira pelo cano principal da reserva.

Guia nos dá explicações durante passeio de canoa motorizada pela Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas

Guia nos dá explicações durante passeio de canoa motorizada pela Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas


Adriano, nosso guia, foi ótimo não apenas apontando espécies de árvores, frutos e animais no caminho, mas explicando suas conexões e como funciona este ecossistema. Hoje avistamos vários macacos de cheiro se alimentando nas árvores inundadas à beira do rio e diferentes pássaros.

Fruta muito comum nessa época do ano na Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas

Fruta muito comum nessa época do ano na Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas


A noite tivemos uma palestra com o Biólogo e Pesquisador Emiliano Ramalho sobre o Projeto Uiareté, sobre as onças da várzea amazônica. Muito boa!
Veja mais sobre a nossa chegada ao coração da amazônia aqui.

Dia 2 - Terça-feira - 02/03/13


Mesmo com a manhã chuvosa, pronta para mais um dia de explorações na Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas

Mesmo com a manhã chuvosa, pronta para mais um dia de explorações na Reserva do Mamirauá, na região de Tefé, no Amazonas


Tomamos um café da manhã logo cedo e saímos para um passeio de barco pela manhã, passando por outros rios e canos. Avistamos e identificamos uma infinidade de pássaros, tucanos, pica-paus, o gavião preto e o gavião panema, socó boi, socó onça, o jaçanã e até um alencorne. Leia mais...

Dia 3 - Quarta-feira - 03/07/13


Visita à comunidade ribeirinha na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas

Visita à comunidade ribeirinha na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas


Hoje é dia de visita a uma comunidade ribeirinha. Depois do café da manhã subimos no nosso único meio de transporte, o barco, e seguimos para a Comunidade Vila Alencar. Uma vila com não mais de 20 casas suspensas, tipo palafitas, uma escola, um barzinho palafita e até um curral flutuante! A vida desses brasileiros teve que se adaptar ao ritmo da floresta, 6 meses seca, 6 meses inundada. Leia mais...

Dia 4 - Quinta-feira - 04/07/13


Entrando de canoa na floresta alagada, na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas

Entrando de canoa na floresta alagada, na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas


Acordamos na paz da Floresta Amazônica, mas uma coisa ainda nos incomodava. Eu não queria ir embora sem encontrar um Uacari! Leia mais...

Dia 5 - Sexta-feira - 05/07/13


Nosso último e magnífico nascer-do-sol na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas

Nosso último e magnífico nascer-do-sol na Reserva do Mamirauá, região de Tefé, no Amazonas


Dia de despedir-nos do Mamirauá, mas não antes sem dar um último passeio pelos arredores da pousada. Café da manhã com frutas, pão e chá e logo estávamos sobre a nossa canoinha com o grande Izael. Leia mais...

Mais detalhes sobre a Reserva Sustentável do Mamiraúa e essa viagem incrível nos posts:
- Viagem ao Coração da Amazônia
- Reserva do Mamirauá

Brasil, Amazonas, Tefé, Mamirauá, Amazônia, Pousada Uacari, Reserva Sustentável do Mamirauá, Rio Japurá, Rio Solimões, Uacari Branco, Varzea, Vila Alencar

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Planejamento de Viagem

Estados Unidos, Nevada, Las Vegas, Califórnia, Death Valley

As incríveis pedras que se movem, no leito seco de um antigo lago no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

As incríveis pedras que se movem, no leito seco de um antigo lago no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Desmontamos acampamento, mal dormidos e acabados. Ainda assim reunimos forças para parar mais uma vez e ver este incrível mistério da natureza. Serão ETs? Ou os ITs, intra-terrestres, se tentando comunicar com os terráqueos?

Nosso acampamento em meio a bela paisagem perto da Race Track, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

Nosso acampamento em meio a bela paisagem perto da Race Track, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Eu acho que a teoria da argila, gelo, ventos boa, mas acho que mais um agente pode ser adicionado aí, a seca. Quando o solo seca, erode e quebra, ele se parte e “empurra” a pedra em diferentes direções. E aí, convenci? Espero viver para ver os cientistas encontrarem uma explicação.

Encruzilhada nos setores mais isolados do Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

Encruzilhada nos setores mais isolados do Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Nosso caminho para Las Vegas nos levava novamente à Furnace Creek e os vales do banho e das piscinas ainda estava válido, um banho quentinho após uma noite tão gelada era a nossa única saída para aguentar 3h de estrada e uma provável balada no encontro com a minha irmã.

A deliciosa piscina do hotel em Furnace Creek, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA

A deliciosa piscina do hotel em Furnace Creek, no Death Valley National Park, na Califórnia - EUA


Passar a Páscoa com a minha irmã em Las Vegas foi um dos motivos de termos decidido pelo roteiro das duas semanas. A Juliane vive em Londres e tem um namorado inglês que vive em Nova Iorque, assim eles vão e vêm do velho ao novo continente para se ver sempre que podem e dessa vez decidiram conhecer juntos a Sin City! Para nós era perfeito, pois Las Vegas não era muito a nossa praia mesmo, melhor estar com um casal animado, matando as saudades da pequena que eu não via há 1 ano e meio!

Chegando à Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos

Chegando à Las Vegas, em Nevada, nos Estados Unidos


Viajamos para Las Vegas e chegamos no final do domingo de páscoa e aproveitamos os 3 dias para conhecer a cidade, ver alguns shows e planejar os nossos próximos meses de viagem. Daqui dos Estados Unidos iremos fazer duas etapas importantes da viagem, voaremos para Islândia e Groelândia, que geograficamente também fazem parte da América e iremos aproveitar os preços baixos para voar para mais uma etapa caribenha dos 1000dias.
Foram 3 dias de muita pesquisa de preços, pacotes, passagens aéreas, mapas e guias para conseguir fechar o roteiro pelos Estados Unidos, a tempo de voar para estes lugares e finalmente ficou definido.


Visualizar Roteiro 1000dias - Cruzando os EUA em um mapa maior

Cruzaremos os EUA pela Route 66 até Memphis, desceremos para New Orleans e seguiremos em direção à Orlando. Em Orlando uma parada estratégica, encontramos vôos diretos do Sandford International Airport com bons preços para a Islândia e um pacote que parte da Islândia para um tour de 5 noites na Groelândia. Odiamos pacotes, mas o transporte na Groelândia é todo feito por aviões e acaba saindo muito caro viajar de forma independente. Dia 25/04 pegamos o voo em Orlando para Reikjavik e depois dos 5 dias na terra verde teremos uma semana na Ilha Viking. De volta à Orlando no dia 08/05 a noite, teremos 20 dias para subir a costa leste, antes descendo até o Everglades e Miami, subindo pela Georgia e fazendo um pequeno detour pelo Kentuky para conhecer o Mamooth National Park! Pensem na correria!


Visualizar Roteiro 1000dias - Costa Leste em um mapa maior

Teremos pouco mais de 30 dias para conhecer 9 países caribenhos e voltamos para Nova Iorque, agora para encontrar a nossa querida sobrinha Bebel, que irá passar duas semanas viajando conosco pelo extremo leste dos EUA e parte do Canadá. Depois disso hora de cruzar novamente para a costa oeste rumo ao Alasca! Ufa, acho que estamos conseguindo conciliar quase tudo!


Visualizar Canadá - Cruzando de Leste a Oeste em um mapa maior

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Estados Unidos, Nevada, Las Vegas, Califórnia, Death Valley, Planejamento, Road Trip, viagem

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Nevis, de bem com a vida

Saint Kitts E Neves, Basseterre, Charlestown

O característico vulcão encoberto de Nevis - Caribe

O característico vulcão encoberto de Nevis - Caribe


Nevis é uma ilha pequena, arredondada e habitada em torno de uma grande montanha do mesmo nome. Monte Nevis foi assim batizado por Colombo, que quando o avistou-o coberto de nuvens teve a impressão de ser um monte nevado. Nestes três dias que passamos em St. Kitts ele realmente estava sempre nublado, então até perguntamos ao Joseney nosso amigo taxista se era sempre assim: “Imagina, isso é por que vocês não moram aqui! Ele fica muito aberto também”, ele nos respondeu. O Mt Nevis é pouco mais baixo que o Liamuiga e sua cratera já desabou, portanto não possui aquele formato clássico de vulcão. Nevis possui uma fonte de água mineral e também fonte de águas termais. Por este motivo abrigou o primeiro hotel nas ilhas caribenhas nos idos de 1700 e muitos. Era um hotel de águas termais, um dos destinos mais bacanas para os britânicos ricos da época.

Jardim Botânico de Nevis - Caribe

Jardim Botânico de Nevis - Caribe


Reservamos o dia de hoje para exercícios na Pinneys Beach, caminhada, sessão de ginástica, abdominais e uma bela natação. Queria muito que isso fosse uma prática comum no nosso dia-a-dia, “afinal somos donos do nosso tempo”, não é mesmo? Infelizmente não! Tempo é algo escasso nessa viagem mochileira corrida em que nos metemos. Sem contar que disciplina para a atividade física também é outro atributo indispensável neste caso, coisa que sem uma rotina mais “normal” eu não consigo ter.

Pinney Beach, em Nevis - Caribe

Pinney Beach, em Nevis - Caribe


A praia é linda água transparente de areias escuras, típica das ilhas vulcânicas. Ainda que receba catamarãs lotados de “cruzeiristas” e tenha no final da praia um Four Seasons Resort, conseguimos nos afastar uns 50m de tudo e ficamos praticamente sozinhos no meio da praia.

Nadando em Pinney Beach, em Nevis - Caribe

Nadando em Pinney Beach, em Nevis - Caribe


O restante da ilha é composto por algumas outras vilas e alguns hotéis charmosos construídos nas antigas fazendas de cana, no estilo do Rawlins Plantation em St. Kitts. Para conhecer um pouquinho mais do interior da ilha, pegamos o táxi com Jonesey e fomos até o Jardim Botânico.

Visitando o Jardim Botânico de Nevis - Caribe

Visitando o Jardim Botânico de Nevis - Caribe


Uma propriedade particular, idealizada e desenvolvida por uma família de nevitians, o Botanical Garden é uma estrutura impressionante. Confesso que eu não esperava tanto deste lugar. Uma coleção de orquídeas magníficas, além de todas as espécies de palmeiras, bromélias, suculentas, árvores frutíferas e etc. As estátuas em estilo indonésio e tailandês dão um ar exótico ao jardim botânico caribenho.

Lindas orquídeas no Jardim Botânico de Nevis - Caribe

Lindas orquídeas no Jardim Botânico de Nevis - Caribe


A loja de artesanatos locais também oferece peças lindíssimas feitas em palha, coco, madeira e bordados. Artigos de decoração, cozinha e uso diário de altíssimo gosto. É daquelas que dá vontade de levar tudo para casa. Que casa? É, nessas horas fico só na vontade! RS! A estufa também é outro ponto alto, esculturas imensas dão um certo ar salomônico para o ambiente.

Jardim Botânico de Nevis - Caribe

Jardim Botânico de Nevis - Caribe


Eles oferecem também um restaurante thailandês, com chef original e sem alterações de cardápio ou temperos. É made in Thailand, the original! Pena que tínhamos pouco tempo e não nos programamos para almoçar lá. O ferry das 17h para St Kitts estava nos esperando. Fizemos um caminho alternativo para ver um pouco mais do “interior” da ilha, há 15 minutos da capital Charlestown. Estava rolando uma competição inter-escolar de atletismo, corrida. Festa imensa que parou a pequena ilha de 12.500 habitantes, com direito à transmissão ao vivo na TV e tudo!

Lindas orquídeas no Jardim Botânico de Nevis - Caribe

Lindas orquídeas no Jardim Botânico de Nevis - Caribe


No caminho Joseney, o cara mais tranquilo e de bem com a vida que já encontramos na viagem, também é um dos mais antigos taxistas da ilha. Leva e traz passageiros para conhecer seu pedaço de paraíso desde 1973. Fechamos o dia em Nevis com uma entrevista especial do Joseney para mais um capítulo do Soy loco por ti América.


Desculpem, os vídeos estão ainda sem legendas, logo vou aprender a fazer isso! Por enquanto dá para ir treinando o inglês! Ele representa perfeitamente o sotaque e estilo de vida do povo desta pequena ilha britânica no Caribe,

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Encontro marcado

Bahamas, New Providence - Nassau

Mergulho com tubarões feito em Nassau - Bahamas

Mergulho com tubarões feito em Nassau - Bahamas


Já mergulhei com tubarões, lembro da primeira vez como se fosse hoje. Foi em 2001, eu estava na Indonésia, mais precisamente em Gili Islands, Lombok. Resolvi fazer o curso de mergulho avançado para poder vê-los de perto, já que o Shark Point ficava a uns 30m de profundidade. Este seria oficialmente o meu primeiro mergulho abaixo dos 18m, mas só entre nós... oficialmente! Eu já tinha passado dos 18 no meu primeiro batismo no mar! Tsc,tsc,tsc! Acabei fazendo o Adventure Diver e o check-out do profundo foi no shark point. Lá vimos uns cinco tubarões pintados, todos entre dois e três metros, mas mantivemos uma distância respeitável. Quase me escondia atrás dos corais, para ficar bem perto sem incomodá-los, como se eles não fossem notar. Saí de lá super entusiasmada, porém demorei a ver tubarões novamente.

Os tubarões são peixes especiais, estão aqui neste planeta desde o tempo dos dinossauros. São o topo da cadeia alimentar marinha, por isso tem a maior fama de maus. Foram rotulados como assassinos por Hollywood e perseguido pelos japoneses pela sua deliciosa carne e valiosas barbatanas. Mas esquecemos que são apenas peixes, grandes, cheios de dentes, mas animais que só vão usar esta força ou por instinto de defesa, ou de sobrevivência. Não são católicos, portanto nenhum deles comete o pecado da gula ou ira, são peixes. Engraçado que dos golfinhos ninguém tem medo, esquecem das orcas, belos golfinhos assassinos.

Em 2008 voltei a encontrá-los em Fernando de Noronha, mas de volta forma diferente. Em quase todos os mergulhos encontrávamos algum tubarão: lixa, bico-fino, limão. Todos lindos, estilosos. Alguns com mais cara de mau que outros, mas não precisávamos nos assustar, era só lembrar que todos ali eram todos muito bem alimentados, já que em Noronha comida de tubarão é o que não falta.

Mergulho com tubarões feito em Nassau - Bahamas

Mergulho com tubarões feito em Nassau - Bahamas


Nas Bahamas o mergulho com os tubarões é super famoso, já foi matéria das principais revistas, Globo Repórter, etc. Não foi a toa que escolhemos este lugar para mergulhar com os tubarões. Para quem mergulha isso é óbvio, mas vale lembrar aos não mergulhadores: mesmo que você vá para um mar que dizem ser repleto de tubarões, não significa que você vá realmente encontrá-los. Você tem que estar no lugar certo, na hora certa. Pois bem, o Stuart, dono da operadora de mergulho mais famosa em Nassau, descobriu o lugar em que quase toda hora é certa e se especializou nisso. Acho até que eles já possuem um contrato com os tubarões, o que para nós telespectadores não faria diferença alguma de fosse verdade. O espetáculo tem hora para começar, os tubarões sabem que logo terão o lanche da tarde ali, na Shark Arena. Quando descemos para o primeiro mergulho já os vemos nadando a poucos metros de nós, vários e de todos os tamanhos. Curioso mergulhar ao lado deles, sabendo que ali, dentro de instantes, temos um encontro marcado.

Mergulho com tubarões feito em Nassau - Bahamas

Mergulho com tubarões feito em Nassau - Bahamas


No primeiro mergulho vamos passear na barreira de corais vizinha. De um lado um aquário marinho: lion fishes, lindos e venenosos, corais, anêmonas, moréias e vários outros lindos peixinhos. Do outro lado, um azul turquesa maravilhoso repleto de tubarões. Depois do intervalo de superfície, todos pareciam adolescentes se preparando para um primeiro encontro. Não era a toa, todos já haviam mergulhado com tubarões, assim como eu, mas nunca haviam participado de um Shark Feeding. Dois dos mergulhadores a bordo estavam fazendo o programa para virarem alimentadores de tubarão, ainda mais emocionante!

Mergulho com tubarões feito em Nassau - Bahamas

Mergulho com tubarões feito em Nassau - Bahamas


Caímos na água e fomos todos direto para a Shark Arena, formamos um círculo nas pedras já colocadas no fundo de areia. Os tubarões já sabem que terão um belo café da tarde e estão rondando só esperando a hora de atacar. Tudo é muito bem organizado, inclusive o tráfego de tubarões. Eles ficam em torno do balaio de peixe, que por sua vez fica onde o shark feeder mandar. A arena é grande e Rupert, o feeder, começa a fazer o círculo próximo aos mergulhadores e junto com a Janine, nossa fotógrafa. Eu e o Rodrigo ficamos por último no círculo, portanto tivemos tempo suficiente para acostumar com as barbatanadas e finas tiradas pelos tubarões, que variavam de 1,5m a 3m. Ficamos tanto tempo observando que comecei a tentar dar apelidos a eles. Tinham os “bebês”, pequenininhos que estavam ali aprendendo. Já alguns mais “malacos” que conheciam o procedimento, já sabiam como e quando atacar o pedaço de peixe no arpão do Rubert. Outros dois tinham anzóis e linha, um na boca o “penduradão” e outro na barbatana... “coitadinho”. O melhor de todos era o Massaranduba, não sei se este quadro do Casseta e Planeta ainda está no ar, este tinha a boca igualzinha, com os dentes sempre à mostra. Só consegui esta foto (abaixo) do outro lado da boca dele, mas já dá para ter uma ideia.

Mergulho com tubarões feito em Nassau - Bahamas

Mergulho com tubarões feito em Nassau - Bahamas


Sim, ficamos um pouco tensos no começo. O principal motivo da minha tensão? Frio e a vontade de fazer xixi, além de não podermos nos mexer para não chamar atenção dos tubarões. Sem dúvida é um mergulho completamente diferente de qualquer outro. É sensacional ter um encontro marcado com uns 30 destes peixões maravilhosos, passando a um centímetro de você e dando barbatanadas como se você fosse um coral qualquer. Não tenho palavras para descrever a sensação. Os tubarões são peixões sim, mas peixões especiais, imponentes e maravilhosos.

Mergulho com tubarões feito em Nassau - Bahamas

Mergulho com tubarões feito em Nassau - Bahamas

Bahamas, New Providence - Nassau, Mergulho

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Lapinha à Beagá

Brasil, Minas Gerais, Lapinha, Belo Horizonte

Com o Ivan, nas pinturas rupestres da Lapinha, região da Serra do Cipó - MG

Com o Ivan, nas pinturas rupestres da Lapinha, região da Serra do Cipó - MG


Domingo. Primeiro dia após a Maratona da Serra do Cipó. Dia perfeito para descansarmos até mais tarde, dormirmos aproveitando a cama deliciosa da Pousada Travessia, onde ficamos hospedados na Lapinha. Que lugar gostoso... Hoje seria o dia de folga para estes dois folgados, no seu ponto de vista, mas cansados, exauridos no meu. Ainda assim, nada de folga, pois ontem não conseguimos terminar a maratona, ainda temos que ir até a represa, atravessá-la de canoa até as pinturas rupestres junto com o Ivan.

Lapinha, região da Serra do Cipó - MG

Lapinha, região da Serra do Cipó - MG


Minha vontade era de dizer ao Rodrigo... “vá, vá você enquanto eu durmo.” Nos atrasamos um pouco, porém um personagem não me deixou ter coragem de desistir, o Ivan, o tão comentado canoeiro que faz este passeio. Eu precisava conhecê-lo, e não era à toa, personagem saído dos livros de Guimarães Rosa, Ivan nos vê e a primeira coisa que diz é: “não era as 8h?” e não nos agüentamos... ”Mas ontem era as 15h30, não era?” Sem nenhuma cerimônia nos cumprimentamos e seguimos viagem para a represa, já contando vários causos da região. Precisamos prestar atenção, pois além de falar muito rápido ele deve ter o inhangatú entranhado nas veias.

Preparada para cruzar a lagoa de canoa, com o Ivan, na Lapinha, região da Serra do Cipó - MG

Preparada para cruzar a lagoa de canoa, com o Ivan, na Lapinha, região da Serra do Cipó - MG


No caminho ele vai nos contanto todos os causos, dos 8 “veados” e das 15 “sapatas” que ele teve que levar, os apertos que teve, em falar o que queria, e ouvir o que não queria. Sem pensar nas reais conseqüências. Ele fala que o povo mais velho não está acostumado com essas coisas de homem beijando homem, etc, mas é claro que este é uma atitude invasiva naquela pequena comunidade parada no tempo.

Patos selvages na lagoa da Lapinha, região da Serra do Cipó - MG

Patos selvages na lagoa da Lapinha, região da Serra do Cipó - MG


As pinturas rupestres são geniais, até ET o povo enxerga lá, a melhor é um veado fêmea que está prenha, era comum as manifestações em torno da fertilidade, acreditando que traria mais alimento e caça para a comunidade.

Pinturas rupestres de 7 mil anos, na Lapinha, região da Serra do Cipó - MG

Pinturas rupestres de 7 mil anos, na Lapinha, região da Serra do Cipó - MG


Voltamos à pousada e é hora de seguirmos viagem para Belo Horizonte. Não vejo a hora de encontrar um pouco de civilização, cidade grande, estrutura. Tirar os quilos de pó da Fiona, lavar roupa... Estamos precisados deste oposto. Só para vocês terem uma idéia, hoje a hora que tomei banho, não conseguia tirar um pontinho preto do meu dedo mindinho do pé... Adivinhem? Encontrei um jovem bicho de pé o perfurando faceiramente! ARGH! Eu nunca mais tinha visto esse negócio, desde criança, nem lembrava a cara dele... É, coisas que fazem parte dessa vida de ecoturismo e aventura.

Placa indicatica da Estrada Real, na Serra do Cipó - MG

Placa indicatica da Estrada Real, na Serra do Cipó - MG


A viagem foi ótima, chegamos à BH e logo nos acomodamos em um hotel na Savassi, bairro central, com tudo o que precisamos por perto. O assistente do hotel ficou horrorizado com a quantidade de poeira em tudo o que tirávamos do carro. Descarregamos o carro todo, pois amanhã a Fiona vai para sua revisão dos 10mil km. É, 10km, quase 150 dias! O tempo está voando! Daqui a pouco já estamos de volta.

Brasil, Minas Gerais, Lapinha, Belo Horizonte, Lapinha

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Kennedy Space Center

Estados Unidos, Flórida, Cape Canaveral

Representação do espaço sideral (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)

Representação do espaço sideral (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)


O Kennedy Space Center é parada obrigatória para qualquer pessoa viajando pela Flórida. E como a Flórida é o principal destino dos brasileiros nos Estados Unidos, eu arrisco dizer que o KSC é o único “parques de diversões” obrigatório para qualquer brasileiro na região. Homens, crianças, mulheres e idosos, muambeiros ou apenas turistas de primeira viagem, não há quem não tenha curiosidade pelo universo que habitamos. Lá neste espaço infinito pode estar a resposta para perguntas existenciais até hoje sem resposta. Quem somos? Para onde vamos? De onde viemos? Uma viagem impressionante pela história da exploração do espaço nos apresenta fatos, fotos e experiências de tirar o fôlego.

Funil de escape do motor do ônibus espacial (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)

Funil de escape do motor do ônibus espacial (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)


A nossa visita começou pelo KSC Tour que inclui um passeio pelas dependências do Kennedy Center, com uma vista externa do VAB (Vehicle Assembly Building), o imenso edifício onde os foguetes são construídos.

Gigantesco prédio de montagem de foguetes no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA. Apenas o quadrado azul da bandeira é do tamanho de uma quadra de basquete!

Gigantesco prédio de montagem de foguetes no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA. Apenas o quadrado azul da bandeira é do tamanho de uma quadra de basquete!


O primeiro local visitado é o LC-39 Observation Gantry, onde além de um pequeno museu, está também uma torre de observação das plataformas de lançamento de foguetes, nos quatro pontos cardeais ao redor do Cape Canaveral.
Lá também está exposta uma parte do motor do foguete que lançou o Space Shuttle. Parafernália curiosa que o Rodrigo teve a ousadia de comparar com o motor da Fiona. Já pensou se ela pudesse nos levar para o espaço?

Um dos motores do foguete do ônibus espacial, no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA. Parece o motor da Fiona!

Um dos motores do foguete do ônibus espacial, no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA. Parece o motor da Fiona!


A próxima parada é o Apollo/ Saturno V Center, onde logo entramos de cabeça na aventura assistindo ao lançamento da Apollo 8 de dentro da sala de comando. Escutamos o áudio original e a sala, mesmo que vazia, reproduz as luzes, controles e até o calor, a vibração e as chamas do foguete nas janelas! Uma experiência muito real!

Sala de controle das Missões Apolo, que levaram o homem à Lua (no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)

Sala de controle das Missões Apolo, que levaram o homem à Lua (no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)


Revivemos ali a chegada do homem à lua, os momentos de tensão e frustração das missões que falharam e vidas que foram perdidas. Na sala principal vimos a imensa Saturno V em exposição, uma nave de 110m de comprimento pendurada, com as explicações detalhadas sobre suas partes, missões, história e tripulações. Foram 12 astronautas a pisar na lua em 6 missões de grande sucesso, apenas a Apolo 13 teve que abortar e ainda assim chegou com a tripulação sã e salva à Terra.

Representação da chegada do homem à Lua (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)

Representação da chegada do homem à Lua (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)


O ponto alto da nossa visita foi o filme Hubble 3D no Imax, que não pudemos assistir em outros lugares. Foram 43 minutos de cenas reais sobre a operação completa de treinamento da equipe que aceitou a dificílima missão de salvar o Telescópio Hubble. O telescópio que descobriu supernovas e buracos negros em galáxias muito distantes estava condenado a cair na atmosfera terrestre.

Chegando ao Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA

Chegando ao Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA


Além de resgatá-lo, a equipe precisou repará-lo e fazer um up grade tecnológico, inserindo novas lentes ainda mais poderosas. Qualquer falha significaria não apenas em um terrível prejuízo financeiro, mas no fim do nosso super olho lá fora, no espaço. A história e as cenas reais filmadas em 3D, somadas às imagens do novo Hubble foram um dos momentos mais emocionantes da viagem. O mais próximo que nós poderemos chegar do espaço, desvendando nebulosas em Andrômeda e um cânion com um berço de estrelas na Via Láctea.

Foguete Apolo em exposição no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA

Foguete Apolo em exposição no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA


É quando nos damos conta da nossa pequeneza... Mesmo diante das maiores belezas do Planeta Terra, seus imensos rios e montanhas, mares e continentes, vemos que somos pó.

As várias roupas de astronautas, em exposição no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA

As várias roupas de astronautas, em exposição no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA


Se alguém aqui ainda achar toda essa emoção e conhecimento não são suficientes e que precisa de mais emoção, como uma montanha russa de algum outro parque da Disney, digo que vá então ao Shuttle Launch Experience. Um brinquedo de realidade virtual onde sentimos na pele como é estar dentro de um foguete na hora do lançamento. O projeto teve o acompanhamento dos astronautas que já passaram pela experiência e que garantem: é a simulação mais real que podemos vivenciar. Guiados por um dos astronautas, recebemos todas as instruções até o momento do lançamento, quando o simulador nos coloca na posição de 90 graus de inclinação e dispara em direção ao espaço.

Imagem do lançamento de um foguete Apolo (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)

Imagem do lançamento de um foguete Apolo (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)


E aí, será que consegui convencer? Mais importante que convencer, neste caso, é saber que essa possibilidade existe. Digo isso porque, mesmo sendo apaixonados pelo espaço e super antenados em tudo que gira em torno, não havíamos programado a visita ao Kennedy Space Center. Porém passando na frente não resistimos e mudamos toda a programação.

'Jardim dos foguetes', no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA

"Jardim dos foguetes", no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA


O Site do KSC é completo e dá todas as informações sobre como chegar, quanto pagar e quais as programações especiais podem ser feitas, como um almoço com um astronauta e programas especiais de vivência para as crianças. Inclua um pouco de cultura, história e emoção sobre a vida real na sua viagem para o mundo da fantasia.

Visita ao Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA

Visita ao Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA

Estados Unidos, Flórida, Cape Canaveral, Cabo Canaveral, espaço, Kennedy Space Center, NASA , Space Coast

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A Beleza do Sertão

Brasil, Piauí, São Raimundo Nonato (P.N. Serra da Capivara)

A Serra da Capivara é conhecida principalmente por suas riquezas arqueológicas e não por suas belezas naturais. Mas este Parque Nacional continuaria sendo um ponto obrigatório mesmo se as pinturas não existissem. A cultura brasileira não valoriza o sertão, a caatinga, acredita que o nordeste possui belezas naturais apenas no litoral e é aí que todos nós estamos muito enganados. Falta conhecimento e cultura, a influência da mídia e do próprio mercado turístico fizeram com que o sertão nordestino ficasse marginalizado no turismo brasileiro.

A famosa Pedra Furada, na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

A famosa Pedra Furada, na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI


Não é a toa que grandes obras literárias e musicais brasileiras são inspiradas por este cenário. João Cabral de Melo Neto, Gonzagão, Gil e vários outros grandes nomes já cantavam o poético luar do sertão, mais brilhante do que nunca sobre a caatinga branca e reluzente. A florada do mandacaru anunciando a chegada do período chuvoso e os tempos de renovação das plantas, águas, animais, a vida!

Caatinga verdinha na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

Caatinga verdinha na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI


Durante as trilhas que fizemos no parque nacional, aos poucos fomos aprendendo a compreender e admirar este bioma. Várias árvores encontradas na mata atlântica se adaptaram para conseguir sobreviver neste novo ambiente. Além do tão famoso mandacaru, planta cactácea comum na caatinga, encontramos os ipês, a jurema-preta, planta de raízes alucinógenas, a maniçoba e várias outras que se modificaram durante milênios para suportar o clima semi-árido. Estas plantas caducifólias sobrevivem durante todo o período de seca justamente por diminuir a sua superfície de perda de água, ficando sem folhagens.

Coroa de Frade na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

Coroa de Frade na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI


Estas folhagens servem de alimentos para os animais que vivem nesta região como os caprinos, os catitus, veados, entre outros. Nós tivemos a grande sorte de encontrar um grupo de catitus, próximo a uma das portarias do parque, em um dos pontos de alimentação mantido pelo parque. São uma espécie de porcos selvagens, me aproximei para fotografar e o chefe do grupo não hesitou em que enfrentar com seus valentes grunhidos. Eu é que não me atrevi a continuar avançando.

Catitus (porcos selvagens) na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

Catitus (porcos selvagens) na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI


Na caminhada pela trilha da Invenção e Toca do Inferno, nós tivemos a grande sorte de ver um fenômeno raro no sertão, a chegada da chuva. Já estávamos estranhando ver a caatinga tão verde, mas isso já era motivo de que estamos em período chuvoso. Perguntamos curiosos ao Rafael, nosso guia, se a chuva surpreendia em outras épocas de seca e ele nos respondeu que sim, e que esta era conhecida como “a chuva desgraçada”.

Vista do alto da Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

Vista do alto da Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI


Nós, sulistas de plantão, achamos que a maior benção no sertão é receber uma chuva em período de seca... que nada! A natureza é tão sábia que já se adaptou e até uma chuva, aparentemente inofensiva, pode arruinar as criações de caprinos que se alimentam da folhagem seca. Quando estas folhas são molhadas, apodrecem e criam fungos, que significam doenças se ingeridos pelos bodes e cabras.

A chuva faz a alegria das crianças na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

A chuva faz a alegria das crianças na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI


A fauna continua rica quando se trata de répteis e anfíbios. São vários tipos de lagartixas, inclusive uma espécie endêmica da Serra da Capivara, além de camaleões, sapos-bois, etc. Período de chuva chegando, estão todos prontos para o período reprodutivo. A chuva que vimos chegando no alto da escadaria da invenção logo nos alcançou, esperamos um pouco em uma portaria e seguimos para a trilha da Toca do Inferno. Ela é assim chamada, pois os caçadores ouviam barulhos estranhos vindos de dentro desta toca. Nós não sabíamos o que iríamos encontrar e a nossa surpresa foi simplesmente a mais mágica de todas, uma cachoeira!

Pequeba e mágica cachoeira no fundo de canyon do Inferno, na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

Pequeba e mágica cachoeira no fundo de canyon do Inferno, na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI


A água da chuva escorreu para esta toca, formando no fundo dela uma pequena cachoeira e um riacho, que mais uma vez aproveita para irrigar a vida. Espumas um tanto quanto nojentas, são um ninho de sapo-boi, os insetos dependem dessa chuva para se reproduzir, inclua aí as muriçocas, todo o tipo de pernilongos irritantes e até as borboletas!

Caminhando com as borboletas na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

Caminhando com as borboletas na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI


Toda esta vida, esta fauna e esta flora é circundada por sítios arqueológicos de riqueza histórica incomensurável e situados em um dos mais belos cenários já vistos aqui no Brasil. Montanhas de arenito desenhadas pelo desgaste do tempo, da chuva e dos ventos, formou a Serra da Capivara, uma serra de pedras coloridas , cânions secos e inexplorados. Tocas que testemunharam a chegada do ser humano nestas terras e até hoje permanecem intactas, mudas, caladas. A nossa Capadócia não deixa nada a desejar para as turcas, só falta mesmo o passeio de balão.

Incrível visual, semelhante ao da Capadócia, no canyon Canoas, na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

Incrível visual, semelhante ao da Capadócia, no canyon Canoas, na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI


Apresento a vocês a beleza dos sertões, aquela que não é falada nos telejornais, programas turísticos e pelos políticos. Apresento a vocês o nosso Brasil.

Incrível visual, semelhante ao da Capadócia, no canyon Canoas, na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

Incrível visual, semelhante ao da Capadócia, no canyon Canoas, na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

Brasil, Piauí, São Raimundo Nonato (P.N. Serra da Capivara), arqueologia, Parque Nacional da Serra da Capivara, pinturas rupestres

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Giro na Capital!

Colômbia, Bogotá

Peça de ouro exposta no famoso e impressionante Musel del Oro, em Bogotá, na Colômbia

Peça de ouro exposta no famoso e impressionante Musel del Oro, em Bogotá, na Colômbia


Se você tivesse apenas um dia de turismo em São Paulo, o que faria? Essa é uma pergunta difícil de responder. Afinal falamos de uma cidade imensa de mais de 15 milhões de habitantes, muita história, cultura, gastronomia e diferentes guetos. Bogotá não é diferente. Esta megalópole de mais de 7 milhões de habitantes é a quarta cidade mais populosa da América do Sul, depois de São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires.

Bogotá vista do alto do Cerro Monserrate, na Colômbia

Bogotá vista do alto do Cerro Monserrate, na Colômbia


É a terceira capital mais alta do mundo (2.640m), atrás apenas de La Paz e Quito, e ainda assim é uma cidade bem plana, com um plano quadriculado fácil de se localizar. Com bairros, ruas e vizinhanças para todos os gostos organizadas por zonas, que por sua vez são delimitadas pelos números das ruas e avenidas que os cercam. A Zona T, por exemplo, é a Zona Turística, onde se encontram a maioria dos shoppings, restaurantes e hostals na área mais moderna da cidade.

A requintada Zona T, em Bogotá, na Colômbia

A requintada Zona T, em Bogotá, na Colômbia


O centro histórico está em processo de revitalização, vários casarios antigos estão sendo transformados em hostals, porém ainda não é a área mais segura para circular durante a noite. A capital colombiana também é conhecida por priorizar sistemas de transporte alternativos, com uma ampla rede de ciclovias, pedestres e um sistema de transporte Transmilênio, que se espelhou em Curitiba para o transporte público mais eficiente.

Restaurante no Cerro Monserrate, em Bogotá, na Colômbia

Restaurante no Cerro Monserrate, em Bogotá, na Colômbia


Bogotá é anfitriã de intermináveis espaços culturais e possui 58 museus, 62 galerias de arte, 33 bibliotecas tecnológicas, 45 salas de palco, 75 áreas esportivas personalizadas e 75 parques de atração, além de mais de 150 monumentos nacionais. Além disso, possui festivais como o Rock al Parque, um dos mais importantes festival de música rock ao ar livre, na América Latina. Reúne mais de 320.000 fãs de rock, com mais de 60 atuações de graça durante três dias por ano. A série tem sido tão bem sucedida durante seus 15 anos de funcionamento, o que a cidade foi replicando a iniciativa para outros gêneros musicais, como Salsa no Parque, Hip Hop no Parque, Ballet no Parque, Opera e Jazz no Parque. Caraca, assim fica quase impossível escolher!

Com o Angelo e a Joana no bondinho para subir o Cerro Monserrate, em Bogotá, na Colômbia

Com o Angelo e a Joana no bondinho para subir o Cerro Monserrate, em Bogotá, na Colômbia


Neste caso nada melhor do que ter anfitriões bogotanos que fizeram questão de nos apresentar a cidade. Angelo e Joana selecionaram o melhor museu, o melhor mirante e no caminho nos deram uma aula sobre a política e história do país e da cidade. Fomos primeiro ao Museu do Ouro, com 35 mil peças de ouro tumbaga, juntamente com 30 mil objetos em cerâmica, pedra e têxtil, que representa a maior coleção de ouro pré-colombiana do mundo!

Peças de ouro no famoso e impressionante Musel del Oro, em Bogotá, na Colômbia

Peças de ouro no famoso e impressionante Musel del Oro, em Bogotá, na Colômbia


O museu traz uma coleção riquíssima, apresentando histórias e culturas dos povos indígenas que viveram na região da atual Colômbia que nunca antes sonhamos existir! Aprendemos toda a história européia nos nossos livros escolares, porém os fatos e dados das populações que habitavam a América foram diminuídos e deixados de lado. Mais uma vez o processo de aculturamento no modelo ocidental-europeu não apresentou a história do nosso continente dando a riqueza e importância merecida.

Peça de ouro exposta no famoso e impressionante Musel del Oro, em Bogotá, na Colômbia

Peça de ouro exposta no famoso e impressionante Musel del Oro, em Bogotá, na Colômbia


Nossa segunda parada foi no Cerro de Monserrate. Pegamos um teleférico até o topo da montanha que tem uma vista magnífica de toda a cidade. Lá no alto, o Santuário do Señor Caído, destino de peregrinações religiosas para aqueles que buscam a realização de seus pedidos e pagamento de promessas. Lá no alto encontramos uma infra turística com restaurantes, barraquinhas de badulaques e produtos indígenas feitos com folha de coca e até maconha.

Produtos da folha de coca vendidos em Monserrate, em Bogotá, na Colômbia

Produtos da folha de coca vendidos em Monserrate, em Bogotá, na Colômbia


'Santo' produto vendido em Monserrate em Bogotá, na Colômbia

"Santo" produto vendido em Monserrate em Bogotá, na Colômbia


O retorno no teleférico ainda nos proporcionou um encontro especial com três mexicanos. Viajados, trocamos idéias sobre a nossa viagem e a segurança das estradas no seu país. Eles trabalham no Instituto de Administração Pública do México, portanto presumo que conheçam bem a situação! Dirigir de dia e pelas vias principais foi a única recomendação, além de entrar em contato assim que entrarmos em solo mexicano!

Subindo o Cerro Monserrate em Bogotá, na Colômbia

Subindo o Cerro Monserrate em Bogotá, na Colômbia


Um giro pelo centro antigo e bairro de Mariscal e um pit stop na loja “Dejavu”. Eles tem modelos exclusivos super modernets e botas de couro feitas sob encomenda, pintadas à mão, coloridas por dentro e por fora, lindíssimas! Justo ali em frente, adivinhem o que eu encontrei? Um bar brasileiro em plena Bogotá! O gaúcho Angelo Rosa vive em Bogotá há 3 anos, depois de 7 no México e outros 3 também aqui na capital. O restaurante e boteco Alo Brasil é o lugar para os bogotanos conhecerem mais da culinária, música e cultura brasileira e os brasileiros matarem as saudades de casa! Show!

Bar brasileiro no bairro Mariscal, em Bogotá, na Colômbia

Bar brasileiro no bairro Mariscal, em Bogotá, na Colômbia


No final do dia ainda tivemos um encontro rápido com Andres e Viviana no bar de rock que Andrés foi tocar na Zona T. alguns dias sem vê-los e já estávamos com saudades da nossa guia e baterista preferidos na Colômbia!

Reencontro com o Andres e a Viviana em bar em Bogotá, na Colômbia

Reencontro com o Andres e a Viviana em bar em Bogotá, na Colômbia


Dia intenso e ainda assim só vimos um pedacinho de tudo que a capital colombiana tem a oferecer. Poderíamos fazer uma edição 1000dias em Bogotá! Que tal?

Com o Angelo em seu bar brasileiro no bairro Mariscal, em Bogotá, na Colômbia

Com o Angelo em seu bar brasileiro no bairro Mariscal, em Bogotá, na Colômbia

Colômbia, Bogotá, Cerro de Monserrate, Museu do Oro

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Mantas e Seres Pelágicos

Hawaii, Big Island-Kona

O maravilhoso mergulho noturno com arraias manta, em Kona, na Big Island, no Havaí

O maravilhoso mergulho noturno com arraias manta, em Kona, na Big Island, no Havaí


Quem nos acompanha aqui há algum tempo sabe, eu sou fanática pelo mundo sub. Se eu fosse um animal, sem dúvida seria um animal marinho. Peixe, mamífero, crustáceo, não importa, desde que viva em grupo e seja comunicativo, está valendo. A água tem um poder forte sobre mim, no mar eu me sinto em paz, eu me sinto em casa.

Examinando uma toca durante mergulho em Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

Examinando uma toca durante mergulho em Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí


Desde que comecei as pesquisas para o nosso roteiro no Hawaii estava de olho no que acontecia também embaixo d´água. Novamente o blog da brasileira radicada no Hawaii, Uma Malla pelo Mundo, foi uma ótima base de consultas, pois ela não apenas mora no Hawaii, como é bióloga marinha, especializada em tubarões, mergulhadora e ainda é casada com um baita fotógrafo sub. Enfim, não existe na blogosfera melhor fonte de informação sobre mergulhos no Hawaii do que a Lucia! Pelo twitter ela me passou todas as dicas, nomes de pontos de mergulho e snorkel em cada ilha. Neste dia eu confesso, não sabia se ria ou chorava, pois já sabia que não iria conseguir conhecer todos eles. Dois mergulhos aqui na Big Island, porém, já estavam no meu radar há muito tempo e a Lucia confirmou, são imperdíveis!

Peixes nadam por entre os corais de Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

Peixes nadam por entre os corais de Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí


O Manta Ray Dive, mergulho com arraias jamantas, o maior tipo de raia que zanza pelos nossos mares, e o Black Water Dive, um mergulho com seres abissais, único e no mínimo super curioso! O que os faz especiais não é apenas o fato de estarem no Hawaii, mas as condições que a ilha reúne para que eles possam acontecer. Curiosamente ambos são noturnos, portanto você tem que ser certificado para tal e deve estar confortável o suficiente para mergulhar durante a noite.

Mergulhando na Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

Mergulhando na Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí


Estes dois mergulhos são tão procurados que já são vendidos em pacotes combo, já que ambos são mergulhos noturnos rasos e podem ser combinados em uma mesma noite. Várias operadoras de mergulho vendem o snorkel e o mergulho com as arraias mantas, mas apenas duas operadoras trabalham com o Black Water Dive, a Big Island Divers e a Jack´s Diving Locker que o batizou de Pelagic Magic Dive. Elas possuem datas fixas de saída, uma ou duas vezes na semana, dependendo da temporada e a que melhor se encaixou no nosso roteiro foi a data da Big Island Divers, que mandou muito bem na organização, foi muito atenciosa e flexível em agendar e nos ajudar a viabilizar o nosso mergulho na data em que precisávamos. Normalmente eles pedem no mínimo 3 mergulhadores para o Black Water, a terceira pessoa não apareceu e ao invés de cancelarem nos deram um super desconto para pagarmos pela terceira pessoa e fazermos uma saída exclusiva, afinal não é sempre que estamos no Hawaii com uma oportunidade como estas. Vamos ao que interessa, aos mergulhos!

Águas claras e muitos corais em Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

Águas claras e muitos corais em Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí



Manta Ray Dive
O mergulho com as arraias mantas, ou jamantas, é um dos mais famosos mergulhos de Kona. As suas águas são ricas em plânctons e larvas de peixes, base alimentar de vários cetáceos e inclusive das mantas, a maior espécie de arraias nos oceanos.

O mergulho acontece de noite, quando as mantas estão em busca dos plânctons e se concentram principalmente no ponto conhecido como “campfire”, local onde as várias operadoras de mergulho montaram a base que dá um empurrãozinho na alimentação noturna das mantas. A 10m de profundidade em uma base de areia e pedras roliças lanternas estão colocadas no centro, formando a fogueira do “campfire” marcando a posição onde a festa vai rolar. Aos poucos o local começa a ser invadido por snorkelers e mergulhadores e aquilo que promete ser um pesadelo para qualquer mergulhador, logo se revela uma linda festa de luzes, que não aconteceria se todos não estivessem lá.

Aos poucos as arraias começam a chegar, uma a uma em seu balé gracioso, colando barriga com barriga com os snorkelers que boiam acima de nós e tirando finas dos mergulhadores enquanto buscam o plâncton atraído pela luz das nossas lanternas. Aos poucos nós vamos aprendendo a lidar com o movimento e a proximidade delas, manejando as lanternas para que elas passem cada vez mais perto de nós, com as suas imensas bocas abertas, filtrando todo o alimento que nós mal conseguimos enxergar.



O movimento padrão de alimentação é circular, elas abrem suas bocas enormes, passam sobre a lanterna onde está o plâncton e logo sobem, dando duas piruetas, voltando ao mesmo ponto para buscar o restante. Na noite que estivemos lá conseguimos contar 7 diferentes arraias que pareciam onipresentes, nadando e bailando por tudo, iluminadas no grande palco formado, com a plateia de mergulhadores sentados a sua volta. Uma cena fantástica e inesquecível!

Black Water Dive
O Hawaii é pioneiro neste mergulho conhecido como Black Water Dive, assim chamado, pois ele acontece em mar aberto e durante a noite. Um maluco um dia pensou, o que será que existe no mar aberto durante a noite? Ele se afastou em torno de 5 km da costa, aonde a profundidade chega a 2, 3 mil metros e ligado por uma corda a um barco saltou na água negra para descobrir. O que ele descobriu foi um mundo de criaturas luminescentes que sobem durante a noite a uma profundidade de 10 a 30 m para se alimentar, parear, passear, enfim, dar um rolé.

A caminho do nosso mergulho com as arraias manta, em Kona, na Big Island, no Havaí

A caminho do nosso mergulho com as arraias manta, em Kona, na Big Island, no Havaí


Essas criaturas vivem na zona pelágica, onde não há luz e por isso não necessitam de cor, são quase todos transparentes e vários deles produzem pulsos elétricos e a sua própria luz. São diversos tipos de águas vivas, pequenos crustáceos, mini-lagostas, filhotes quase invisíveis de cavalos marinhos e seres microscópicos que formam colônias imensas que podem chegar a 4m de comprimento!

Então, lá fomos nós fazer o mesmo que este maluco. Nos plugamos em uma corda que está presa ao barco. O barco está com motor desligado, deslizando com a correnteza no mar aberto a 3 mil metros de profundidade! E pensamos, o que acontece durante a noite no mar aberto? A noite é o horário preferido de vários seres com hábitos noturnos de caça, golfinhos e tubarões, por exemplo. Por isso uma das orientações é que não se pode fazer xixi durante o mergulho, pois ele atrairia peixes menores, caçados por peixes maiores, que por sua vez atraem outros maiores ainda em busca de comida. Nosso dive master nos conta que já encontrou com tubarões durante este mergulho, normalmente eles vêm, curiosos, circundam o barco e vão embora. Quando nós chegamos ao ponto de mergulho havia um grupo de golfinhos, provavelmente caçando um cardume de lulas. Mas não deu tempo de entrarmos na água enquanto eles ainda estavam ali.
Atados à corda nosso limite de profundidade é marcado pela linha, esticada por um peso aos 12m de produndidade. A nossa corda nos dá todo o movimento, vamos para cima e para baixo, rodamos e só precisamos tomar cuidado para não nos enroscarmos. As lanternas super poderosas não valem praticamente de nada enquanto os seres não estão presentes na água. Pintamos a água escura, negra, com a lanterna e não vemos nada. Mas aos poucos as pequenas criaturas começam a aparecer, heteropods, salps, pyrosomos, comb jelly, box jelly, Siphonophores, camarões minúsculos... só Deus sabe o que pode aparecer na sua frente!

Mergulhando com seres luminescentes abissais, em Kona, na Big Island, no Havaí

Mergulhando com seres luminescentes abissais, em Kona, na Big Island, no Havaí


Eles são muitos difícies de fotografar e filmar, ainda mais para principantes como nós. Mas dá uma olhadinha neste link que eu encontrei, o cara tem fotos sensacionais!

Alguém nos descreveu antes de mergulharmos que este seria, provavelmente, um dos mergulhos mais estranhos que iríamos fazer. Foi estranho sim, mas foi muito mais do que isso, foi mágico! Ali temos total noção de que o mar é ainda completamente inexplorado pelo seres humanos, alguns dos seres que vimos hoje podem nem estar catalogados ainda! É uma sensação nova de desbravarmos o desconhecido, como um dia os navegadores e grandes pioneiros fizeram com a terra. Indescritível!



Aos mergulhadores, conversando com o pessoal das operadoras de mergulho lá do Hawaii, que já mergulharam por todas as ilhas, mais de uma pessoa nos afirmou: a Big Island é a melhor ilha para mergulho autônomo (leia-se a costa de Kona), seguido pelo Kauai, pouco popular para mergulho, mas com muita vida. Segundo eles Oahu e Maui possuem toda a infraestrutura, visibilidades ótimas, mas menos vida se comparadas às duas primeiras. Enfim, mesmo depois disso, nós fomos à Maui, mergulhamos e adoramos! Afinal sou da opinião que não existe mergulho ruim.

Corais em forma de prateleiras nas águas mais fundas de Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

Corais em forma de prateleiras nas águas mais fundas de Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí



Honaunau Bay
No dia seguinte nós ainda conseguimos conferir durante o dia, um dos pontos de mergulho que a Lucia tinha nos indicado, a Honaunau Bay, ao lado do Pu´uhonua o Honaunau National Historical Park. Alugamos os equipamentos que não tínhamos, garrafas de ar e fomos até lá para um shore dive.

Mergulhando na Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

Mergulhando na Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí


Uma baía tranquila ótima para snorkel, mas ainda melhor se você pode ir mais fundo e ficar mais tempo na água. Os jardins de corais formam imensos cânions e descem, no canto direto da baía, até 30 m de profundidade, terminando em uma rampa de areia onde encontramos um alô bem havaiano lá em baixo: Aloha! Peixes super coloridos, moreias e um cenário submarino dos mares selvagens do Hawaii.

Aos 30 metros de profundidade, uma mensagem para os mergulhadores, em Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

Aos 30 metros de profundidade, uma mensagem para os mergulhadores, em Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí


Todas as ilhas do arquipélago tem muitas coisas bacanas para vermos em cima e embaixo d´água, nós tivemos que priorizar e aqui em Kona conseguimos nos organizar para fazer estes 3 mergulhos, mas ainda existem outras paisagens vulcânicas, arcos e tubos de lava, enfim... este foi apenas o aperitivo.

Lindo entardecer no barco a caminho do mergulho com as arraias manta, em Kona, na Big Island, no Havaí

Lindo entardecer no barco a caminho do mergulho com as arraias manta, em Kona, na Big Island, no Havaí

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Islas de la Baía

Honduras, Utila

Uma das pequenas ilhotas que cercam Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Uma das pequenas ilhotas que cercam Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Finalmente chegamos a Honduras! O único país, além de Belize, da América Central que não havíamos conhecido no nosso roteiro de subida durante os 1000dias. Era um buraco no nosso roteiro a ser tapado. Cruzamos a fronteira com a Guatemala no leste do país, nas cercanias de San Pedro Sula, segundo as estatísticas, a cidade mais violenta do mundo.

Cruzando pequena cidade no norte de Honduras

Cruzando pequena cidade no norte de Honduras


É claro que chegamos preparados psicologicamente, esperando o pior, mas logo nos primeiros quilômetros já tivemos uma boa primeira impressão. A costa próxima da segunda maior cidade do país tem uma infraestrutura turística para os locais, restaurantes e pequenos hotéis à beira do mar bem convidativos. Após um almoço vendo um amistoso da seleção brasileira seguimos viagem, noite adentro, até a cidade litorânea de La Ceiba, no litoral norte do país.

varanda do nosso restaurante, com bela vista para praia na região de Puerto Cortés, no norte de Honduras

varanda do nosso restaurante, com bela vista para praia na região de Puerto Cortés, no norte de Honduras


La Ceiba é o ponto de partida para as ilhas de Roatán, Utila e Guanaja, que formam a região hondurenha conhecida como Islas de la Baía. As ilhas são o principal atrativo turístico de Honduras, com suas praias de areias brancas, águas mornas e claras do mar caribenho.

Observando área boa para snorkel, em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Observando área boa para snorkel, em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


As Bay Islands, como são conhecidas pelos nativos isleños, foram possessão britânica até 1859, sendo mais comum encontrar nativos falando inglês pelas ruas do que o espanhol. Foi apenas nas últimas décadas que o governo hondurenho decidiu tornar obrigatório o ensino de espanhol nas escolas da região.

Meio de transporte em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Meio de transporte em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Roatán é a maior, mais agitada e movimentada das Bay Islands. Bem urbanizada, possui hotéis e resorts em toda a orla e assim é também a menos natural de todas as ilhas. É procurada por turistas nacionais e estrangeiros por suas belas praias, ótimos mergulhos e intensa vida social. Guanaja é a mais tranquila das ilhas, conhecida por seus caros resorts ficou com a fama de ilha mais exclusiva, um lugar para momentos românticos e para quem quer relaxar e ficar longe de qualquer agito.

Cerveja popular no país, em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Cerveja popular no país, em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


A praia pública de Utila, ilha no litoral norte de Honduras

A praia pública de Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Buscando um destino barato, alternativo e mais natural, acabamos optando por Utila, já que não tínhamos tempo para visitar mais de uma ilha. Uma extensão da segunda maior barreira de corais do mundo, as ilhas possuem uma vocação natural para snorkel e mergulho e Utila soube aproveitar ao máximo disso para se consolidar como destino para iniciantes e backpackers que buscam bons preços para se introduzir no esporte.

saindo para mergulhar ao redor de Utila, ilha no litoral norte de Honduras

saindo para mergulhar ao redor de Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Embarcamos logo depois de pegar uma tempestade no estacionamento do porto. Eu me protegi dentro do porta-malas da Fiona, arrumando nossas malas e equipamentos de camping, enquanto o Rodrigo esperava a chuva passar na bilheteria. Chegamos a Utila bem no maior feriado do país, aqui a Semana Santa é maior que o Natal e as Bay Islands são o destino mais procurado não apenas por hondurenhos, como também pelos vizinhos guatemaltecos e salvadorenhos. Existia, portanto, uma grande chance de não encontrarmos lugar para ficar, por isso levamos a barraca, pelo menos para garantir um cantinho protegido para dormirmos.

'Garagem' em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

"Garagem" em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Mergulho em Bando Beach, praia privada em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Mergulho em Bando Beach, praia privada em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Não demoramos muito a encontrar um lugar para dormir, depois de 3 tentativas encontramos o Jade Seahorse, uma pousada decorada por um artista plástico californiano que reutiliza materiais como garrafas de vidro, azulejos, pratos, porcelanas e cerâmicas para montar um ambiente compulsivamente colorido e criativo. A pousada é uma atração turística da cidade e durante todo o dia recebe pessoas curiosas por seus labirintos e esculturas.

Nossa artística pousada em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Nossa artística pousada em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Nossa artística pousada em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Nossa artística pousada em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Detalhe da nossa pousada em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Detalhe da nossa pousada em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


O clima meio desleixado da ilha a princípio não me pareceu muito animador. Muitas motos, carros e moto-táxis correndo de lá para cá deixam as ruas barulhentas e pouco agradáveis nos dias mais agitados de um grande feriado como a Semana Santa. Mas aos poucos nos acostumamos e no final do feriado as ruas já estavam mais tranquilas, de volta ao normal.

Movimento na prindipal rua de Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Movimento na prindipal rua de Utila, ilha no litoral norte de Honduras


A ilha possui duas praias, a praia pública, cheia de bares e barracas de comida, com todos os tipos de música tocando ao mesmo tempo e onde se reúnem os locais e jovens mais animados. A praia privada está no canto esquerdo da vila e, ainda que a área de banho não seja tão atraente, os 3 dólares de entrada garantem a limpeza e tranquilidade. Pois é, praia não é o forte daqui, se quer praias bonitas Cayo Cochinillas ou Roatán parecem ser melhores opções.

A bela Bando Beach, praia privada em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

A bela Bando Beach, praia privada em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


A bela Bando Beach, praia privada em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

A bela Bando Beach, praia privada em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Foi nesta praia que tivemos uma das melhores noitadas dos últimos tempos, uma Full Moon Easter Party, com os melhores DJs hondurenhos de música eletrônica, malabares de fogo e gente animada. Durante a tarde eu conheci o Rafael e o Marlon, que trabalharam na organização da festa e a noite fomos conferir. Foi uma festa super alto astral, adorei!

Dia nascendo em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Dia nascendo em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Nosso restaurante favorito para café da manhã e almoços após o mergulho era o Che Pancho, um oásis no meio do deserto, com opções saudáveis e super saborosas de sanduíches, crepes, saladas e batidos. Dois argentinos são donos do lugar e tem um super bom gosto, tanto no cardápio quanto na seleção musical, super indico!

Nosso cafe preferido em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Nosso cafe preferido em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


A noite demoramos para encontrar, mas achamos um restaurantinho alternex com um clima delicioso. Ele se promove com a ótima frase: “O único que não está no Lonely Planet!”. Em um píer caindo aos pedaços e sem serviço de mesa, você pede a comida na janelinha da cozinha e a bebida no balcão do bar, escolhe uma mesa no deck e desfruta um dos ambientes mais descolados da cidade. No meio do píer há uma janela para o mar, que funciona como um aquário natural, enquanto esperávamos a comida vimos um polvo incrível saindo para sua caça noturna de dentro da toca, imenso e lindo! A comida é maravilhosa, a cerveja gelada e a música num misto de jazz, latina e cubana é sensacional!

Nosso cafe preferido em Utila também é um cinema! (no litoral norte de Honduras)

Nosso cafe preferido em Utila também é um cinema! (no litoral norte de Honduras)


No final, depois de cavarmos dali e de lá tivemos uma experiência bacana em Utila, um lugar mais autêntico, onde o encontro com a cultura local é muito mais intensa e verdadeira do que em Roatán. Agora se o seu clima é ter uma praia bonita e ótimos mergulhos, mesmo gastando um pouco mais acho que Roatán seria mais indicada. Enfim, a escolha vai depender de que tipo de experiência você está buscando.

Casa típica em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Casa típica em Utila, ilha no litoral norte de Honduras



Mergulhos


Mergulho com um grande grupo, em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Mergulho com um grande grupo, em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Afinal, viemos aqui para pegar praia ou para mergulhar? É claro que escolhemos Utila em busca do famoso mergulho e, confesso, estamos ficando mal acostumados com o que vemos por aí. Infelizmente a visibilidade não era das melhores, vimos pouca vida marinha e os corais pareciam fracos e sem vida. Mergulhamos com o UDC - Utila Dive Center, que já tem um esquemão pronto. Todos os Dive Centers aqui priorizam as certificações de open water ou avançado, que é aonde fazem mais dinheiro.

Início de mais um mergulho em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Início de mais um mergulho em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Geralmente “Fun Divers”, como chamam os mergulhadores já certificados, se encaixam nestes barcos e acabam pegando pontos menos interessantes, já que eles precisam de um lugar que se adeque aos exercícios dos alunos. No UDC eles normalmente fecham barcos apenas para fun divers, o que é bom, mas se não fecha o número de mergulhadores misturam todos e dá na mesma, vai da sorte. Nosso primeiro dia de mergulho foi na costa sul, já que os ventos não estavam permitindo sair para a costa norte. Fomos ao Jack Neil Point e ao Little Bight acompanhados do Albert, dive master.

Uma grande moréia verde nos observa durante mergulho em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Uma grande moréia verde nos observa durante mergulho em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Voltamos a mergulhar na sexta-feira, único dia em que as condições climáticas permitiram que o barco saísse para a costa norte. Havia uma chance de encontrarmos os gigantes do mar, os tubarões-baleia que estão na sua migração anual a caminho das águas de Belize e México onde tem a temporada de procriação, entre Maio e Julho.

Banco de corais durante mergulho em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Banco de corais durante mergulho em Utila, ilha no litoral norte de Honduras


Fomos ao Willy´s Hole, lugar com uma paisagem lindíssima, covas, túneis e grandes colunas de corais com boa visibilidade e de volta ao South Side, fizemos o segundo mergulho na Madeline´s Wall, com mar mexido e pouca visibilidade. No final tivemos a sorte de ver uma xita, que salvou o dia e os mergulhos!

Uma arraia passa apressada por nós durante mergulho em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

Uma arraia passa apressada por nós durante mergulho em Utila, ilha no litoral norte de Honduras

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