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Blog da Ana - 1000 dias

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SHUFFLE Há 1 ano: Há 2 anos:

Isla Espiritu Santo

México, La Paz Baja California

Colônia de leões-marinhos na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Colônia de leões-marinhos na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


A Isla Espíritu Santo possui mais de 80 mil m2 e é protegida pela Unesco como patrimônio da biosfera. Localizada no município de La Paz, na Baja Califórnia Sur, a ilha é um grande destino turístico principalmente para o avistamento de baleias, golfinhos e por sua famosa colônia de lobos-marinhos.

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Nos dias de pouco vento é um destino perfeito para expedições de caiaque, são tours de uma semana que dão a volta à ilha, acampando em praias desertas, em total contato com a natureza! Eu me lançaria em um desses tours com certeza! Mas aqui me faltou a companhia da nossa amiga Annete que conhecemos em Galápagos, dinamarquesa viciada em longas expedições de remo. Ela já passou 15 dias remando na costa do Alasca e está se preparando para uma expedição ainda mais longa na Patagônia! Sensacional! O Rodrigo preguiçoso torce o nariz e adora o fato de estarmos em um barco a motor, conseguindo ver “tudo” em um mesmo dia.

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Pegamos o último barco na Playa de Tecolote, infelizmente o tempo não estava muito favorável. Céu totalmente nublado e um vento frio deixavam o cenário ainda mais com a cara de lobos marinhos, só faltavam uns pinguins para completar. Passamos as 5 horas do passeio procurando, mas neste clima fica mais difícil de avistarmos baleias, que hoje tiraram o dia de folga para passear mais perto da costa.

Água transparente em gruta na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Água transparente em gruta na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Nossos barqueiros, experientes avistadores, conseguiram enxergá-las de looonge, mas não tínhamos gasolina e tempo suficiente para ir até elas. As espécies que mais aparecem nessa região são as Baleias Cinzentas (Ballenas Gris) e as de Aletas (Baleia-Fin), segundo maior mamífero dos mares podendo chegar a 27m de comprimento, logo atrás da majestosa Baleia Azul. Todas elas podem ser avistadas, incluindo a nossa conhecida brazuca Jubarte, com sorte até a Orca pode dar o ar da graça. Nós tivemos que nos contentar com os lindos Golfinhos Nariz de Garrafa (Delfines Botella), vulgo Flipper, e a impressionante colônia de Lobos Marinhos!

Leão-marinho preguiçoso na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Leão-marinho preguiçoso na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


A Colônia está nos Islotes na ponta da Isla La Partida, que está justo ao norte da Ilha de Espíritu Santo. Centenas de lobos se amontoam pelas pedras das pequenas ilhas, machos, fêmeas e filhotes. O lobo-marinho é um animal territorialista, mas ali são tantos que fica difícil saber como eles conseguem delimitar seu espaço.

Colônia de leões-marinhos na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Colônia de leões-marinhos na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


O snorkeling com os lobos é o momento de êxtase do passeio! A temperatura da água estava em torno de 18°C, alguns corajosos entraram sem roupa de neoprene, mas o ideal é ir preparado. A maioria das agências oferece locação de equipamento ou até já inclui no pacote.

Snorkel com leão-marinho na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México

Snorkel com leão-marinho na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México


Em um primeiro momento o pessoal fica meio assustado, mas depois que veem que os lobos estão curiosos e querem brincar, é que a magia começa! Eles são simplesmente encantadores!

Leão-marinho curioso brinca conosco embaixo d'água na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México

Leão-marinho curioso brinca conosco embaixo d'água na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México


Os menores, mais ágeis e serelepes ficam super curiosos, principalmente quando você faz movimentos parecidos com os deles, afundando na água e tal. Eles também gostam quando conseguem ver sua imagem espelhada, às vezes na sua máscara de mergulho ou até na lente das câmeras submarinas.

O leão-marinho macho é gigante e parrudo, impõe respeito, mas nem por isso deixamos de interagir com ele. Nem vimos quando ele desceu da pedra para pescar e de repente ele estava vindo direto em minha direção. Fiquei imóvel, olhando para ele e ele passou raspando embaixo de mim, me fazendo parecer uma foquinha assustada! Rsrs! Minutos depois ele botou para correr outro lobo que apareceu no seu pedaço! Impressionante!

Leão-marinho grande, com mais de 200 kg, nada conosco na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México

Leão-marinho grande, com mais de 200 kg, nada conosco na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México


Ficamos na água por quase uma hora brincando com os leões-marinhos, mas infelizmente tivemos que nos despedir. O almoço foi na Playa Bonanza, uma praia deserta, de águas tranquilas e areias brancas.

Desembarcando emm praia da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Desembarcando emm praia da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Durante todo o passeio a paisagem é magnífica, paredes de pedra multicoloridas, variando do negro, areia até o adobe e vermelho. Dezenas de praias, ilhotes, cavernas que um dia foram esconderijo de piratas, tudo isso rodeado pelo suntuoso azul cobalto do Mar de Cortês!

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Retornamos à La Paz, agora rumo ao norte sem grandes desvios. Chegamos a tempo de presenciar um magnífico pôr do sol no horizonte do Golfo da Califórnia.

Inspiração para trabalhar! (em La Paz, na Baja California, no México)

Inspiração para trabalhar! (em La Paz, na Baja California, no México)



Como chegar lááááááááááááááá:

Que saudades da fanta! (em praia da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México)

Que saudades da fanta! (em praia da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México)


A ilha de Espiritu Santo (http://www.naturamexico.com/destinos.php?id_dest=1) está há menos de uma hora da costa, com saídas de lancha desde a cidade de La Paz através de agências de turismo que se espalham sobre o malecón. A Playa Tecolote é o local do continente mais próximo à ilha, portanto se você estiver de carro, conseguir uma carona ou um transporte barato até lá (20km ao norte), você pode conseguir saídas mais baratas. Lá está localizado o principal píer de onde partem as lanchas para a ilha. É o local que a maioria das operadoras utiliza para saídas dos tours.

Passeio de barco até a ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Passeio de barco até a ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México



Valores aproximados:
- Saída da Praia de Tecolote - $ 650 pesos ou 55 dólares.
- Saída de La Paz – $ 850 pesos ou 70 dólares.

Veja o mapa da ilha.

México, La Paz Baja California, Animal, Espíritu Santo, Isla, Lobo Marinho

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Viagem na Viagem

Hawaii, Oahu-Honolulu

Assistindo a um inesquecível pôr-do-sol a mais de 4.200 metros de altura, no topo do Mauna Kea, na Big island, no Hawaii

Assistindo a um inesquecível pôr-do-sol a mais de 4.200 metros de altura, no topo do Mauna Kea, na Big island, no Hawaii


A nossa viagem de carro pelas Américas tem uma dinâmica diferente das viagens “normais”. Nem vou discutir aqui o que é normal hoje em dia... São tantas realidades diferentes que encontramos em uma viagem como esta, que viajar 20, 30 dias por ano já não é mais parâmetro de normalidade para mim. Enfim, um dos prazeres de se descobrir viajante (e não turista) é saber que você pode ir sem saber para onde está indo, chegar e decidir se quer ou não ficar e ir embora com dor no coração, pois quanto mais conhecemos, mais realizamos que não vimos nada. Seguimos mesmo assim, sabendo que o nosso destino é seguir.

Voltando em direção à Tea House e ao Lake Louise, em Alberta, no Canadá

Voltando em direção à Tea House e ao Lake Louise, em Alberta, no Canadá


Acordamos todos os dias em um quarto diferente, às vezes até desorientados, fazendo força para lembrar onde estamos. Entramos na Fiona e decidimos o roteiro do dia, seja ele na estrada, no parque nacional ou na cidade onde estivermos, enquanto tomamos o nosso iogurte matinal, com cereais comprados no mercadinho da esquina. Passamos o dia vendo paisagens maravilhosas, incríveis, trilhas por lugares inimagináveis e voltamos ao hotel, seja ele onde for, para sentar em frente ao computador e colocar as nossas memórias neste blog.

Fiona limpinha e de mapa atualizado, no Banff National Park, em Alberta, no Canadá

Fiona limpinha e de mapa atualizado, no Banff National Park, em Alberta, no Canadá


O Hawaii era um sonho antigo, um sonho que se realizou muito antes do que eu imaginava. Ele foi daqueles sonhos curtidos, vividos intensamente desde o planejamento até cada minuto de sobrevoos e estrada de ilha em ilha.

Chegando à ilha de Maui, no Havaí

Chegando à ilha de Maui, no Havaí


Planejamento? Como assim? Viajantes não planejam, não é verdade? Verdade, por isso dar umas escapadas destas de vez em quando, nos dá aquele gostinho de férias. Férias da nossa rotina, que por mais que pareçam umas looongas férias, hoje, depois de quase 1000 dias, já é a nossa vida.

Passeando com nosso jipe em West Maui, no Havaí

Passeando com nosso jipe em West Maui, no Havaí


Planejamos para poder aproveitar intensamente cada minuto da viagem. A definição do roteiro foi uma das mais detalhadas que eu já fiz de todas as minhas viagens, isso por que eu sabia que 4 dias em cada ilha não seriam nada! Em cada uma delas tínhamos mais sonhos a serem realizados do que tempo disponível. Ver um vulcão ativo, mergulhar com as arraias mantas e golfinhos em Big Island. Ver o sol amanhecer no alto de um vulcão em Maui, fazer um dos trekkings mais lindos do mundo no Kauai e ver as ondas gigantes no North Shore de Oahu eram apenas alguns deles e eu ainda tinha que fazer tudo isso caber dentro dos nossos parcos 17 dias de viagem. Em meio a isso defini então a compra das passagens aéreas, pesquisei e fiz as reservas de hostels (num budget razoável), aluguel de carro, reserva dos mergulhos e tours, etc. Enfim, um trabalhão que eu ficaria louca se tivesse que fazer, neste nível de detalhe, para os nossos 1000dias.

O turista parece achar que a placa não era necessária... (Chain of Craters Road, em Volcano, na Big Island, no Havaí)

O turista parece achar que a placa não era necessária... (Chain of Craters Road, em Volcano, na Big Island, no Havaí)


Pausa: eu sei que alguns de vocês devem ficar pensando que eu sou uma preguiçosa ou indisciplinada na atualização do meu blog, pois enquanto o Rodrigo está sempre atualizado, eu estou aqui, batendo recordes de atraso. Não vou tirar o mérito do meu maridão, que é sim mais disciplinado e incansável do que eu, mas pelo menos posso contar para vocês o que eu estou fazendo enquanto ele bloga, né?! Rsrs!

Nosso circuito aéreo entre as ilhas do Havaí, chegando na Big island, voano para Maui, Kauai, Oahu e daí, de volta à Los Angeles

Nosso circuito aéreo entre as ilhas do Havaí, chegando na Big island, voano para Maui, Kauai, Oahu e daí, de volta à Los Angeles


Foram 17 dias nas 4 principais ilhas havaianas: Big Island, Maui, Kauai e Oahu. O meu manual prático, guia e companheiro de viagem pelo Hawaii foi o blog Uma Malla pelo Mundo, da blogueira brasileira Lucia Malla. A Lucia vive em Oahu há 8 anos, é bióloga marinha, mergulhadora e é apaixonada pela cultura das ilhas pacíficas, pelo mar e pela terra. Não preciso nem dizer por que me identifiquei com ela, né? Ela foi ótima em nos dar dicas e tirar todas as dúvidas pelo twitter, faltaram apenas os astros se alinharem para conseguirmos nos encontrar pessoalmente. Dias antes de chegarmos a Oahu ela havia partido para um congresso no Caribe. Enfim, não tenho dúvidas que a vida de viajantes nos aproximará novamente. Obrigada pelas dicas valiosas, roteiros e aulas de cultura havaiana Lúcia!

Prestando reverência ao deus Ku, no Jardim Botânico de Hilo, em Big Island, no Hawaii

Prestando reverência ao deus Ku, no Jardim Botânico de Hilo, em Big Island, no Hawaii


Astros desalinhados de um lado, mas apuradíssimos de outro! Assim que compramos as passagens avisamos o casal de amigos viajantes que tem nos acompanhado de perto nestes 1000dias. Laura e Rafael já nos encontraram nas praias de São Paulo e do Espírito Santo no começo da viagem, nas montanhas do Equador e em Galápagos em outubro de 2011, na ilha de Cuba em fevereiro deste ano e agora voltam a nos encontrar no Hawaii! Sensacional! É sempre uma delícia reencontrar nossos amigos e compartilhar as nossas viagens e aventuras com um casal tão alto astral!

Após o nascer-do-sol, fazendo festa a mais de 3 mil metros de altitude, no cume do vulcão Haleakala, em  Maui, no Havaí

Após o nascer-do-sol, fazendo festa a mais de 3 mil metros de altitude, no cume do vulcão Haleakala, em Maui, no Havaí


Enfim, nossa viagem no Hawaii começou pela ilha conhecida como Big Island, em Maui encontramos o Rafa e a Laura e juntos voamos para o Kauai. Lá uma grande conversão de energias cósmicas aconteceu! Em uma coincidência de datas (ou não!), nós voltamos a encontrar os amigos brasileiros de San Francisco: Sidney e Ane, e com eles o Marcos Amend, um grande amigo em comum que viajou do Brasil para encontrá-los aqui. Que loucura! O final da viagem foi em Oahu, torcendo para o swell entrar e as ondas gigantes barbarizarem os campeonatos de surfe em Pipeline.

Surfista mostra seus truques em Big Beach, ao sul de Kihei, litoral de Maui, no Havaí

Surfista mostra seus truques em Big Beach, ao sul de Kihei, litoral de Maui, no Havaí


Como sempre, o Rodrigo já está mais atualizado do que eu, mas ainda bem atrasado em relação ao nosso itinerário atual. Então a nossa estratégia de postagens será um pouco diferente desta vez. Ele seguirá escrevendo sobre a nossa viagem pelo Hawaii e eu começarei a contar das nossas aventuras de volta aos Estados Unidos continental, começando por Los Angeles e passando pelos parques nacionais do Arizona, Utah e Colorado. Aos meus leitores amigos e fiéis, não se preocupem! Eu ainda irei escrever do Hawaii, mas se a pressa e curiosidade apertarem indico a leitura do Blog do Rodrigo, sempre recheado de história e ótimos causos!

Olha só a gente 'perdido' no meio do Canadá!

Olha só a gente "perdido" no meio do Canadá!


É isso aí amigos, um sopro de vida para todos vocês e que 2013 venha com tudo, que nós estaremos aqui esperando ansiosos! Aloha!

Aos 30 metros de profundidade, uma mensagem para os mergulhadores, em Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

Aos 30 metros de profundidade, uma mensagem para os mergulhadores, em Honaunau Bay, ao sul de Kona, na Big Island, no Havaí

Hawaii, Oahu-Honolulu, Havaí, Hawaii, viagem, viagem de carro

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Camping, praia e cachoeira

Brasil, Tocantins, Mateiros

Cachoeira da Velha, no Rio Novo, no Jalapão - TO

Cachoeira da Velha, no Rio Novo, no Jalapão - TO


Adoooro acampar, mas eita coisa difícil de convencer o Rodrigo a fazer. Para a minha surpresa, desta vez quem surgiu com a proposta foi ele! Uma praia deserta às margens do Rio Novo no Jalapão, cenário perfeito para um acampamento. Lá fomos nós, já no final da tarde de ontem, torcendo para conseguir chegar ainda com um pouco de luz.

Noite de acampamento na Prainha do Rio Novo, no Jalapão - TO

Noite de acampamento na Prainha do Rio Novo, no Jalapão - TO


Além de ser um lugar mágico a Prainha do Rio Novo também está em uma localização estratégica, ao lado da Cachoeira da Velha. Este trecho entre Mateiros e Ponte Alta que começamos ontem tem muitas atrações e tínhamos duas opções, ou rodamos 40 km até as Dunas e voltamos dormir em Mateiros, ou seguimos mais 65 km adiante e dormimos na Prainha, já curtimos os arredores, conhecemos a Cachoeira da Velha cedo e continuamos viagem para Palmas. Esta foi mais uma das super dicas do Luis, leitor e aventureiro que esteve no Jalapão alguns meses antes de nós.

Flores no cerrado, no Jalapão - TO

Flores no cerrado, no Jalapão - TO


Estava anoitecendo quando montamos o acampamento e não tivemos um segundo para explorar o rio e ver qual era a sua natureza: pedras, pura areia, galhos? Teremos que descobrir. O Luis comentou que ficou tomando banho até tarde da noite por lá, quer dizer, perigoso não devia ser. Nós estávamos completamente sozinhos e numa escuridão total. Acampamento montado, inclusive com uma varandinha gostosa, fui logo preparar o nosso jantar.

Cozinhando na Prainha do Rio Novo, no Jalapão - TO

Cozinhando na Prainha do Rio Novo, no Jalapão - TO


Não tínhamos muita opção nos mercados de Mateiros, nos restou um macarrão ao molho tomate, sem queijo ralado. Sobremesa, uvas e chocolate, mas estava tão gostoso! Só o fato de estarmos ali, longe de tudo e todos, com uma comida quentinha, às margens do rio, céu estrelado, esperando a lua nascer, já deixava tudo muito mágico.

Acampamento em noite de lua cheia, na Prainha do Rio Novo, no Jalapão - TO

Acampamento em noite de lua cheia, na Prainha do Rio Novo, no Jalapão - TO


A lua cheia só nasceu as perto das onze horas. Depois de um breve cochilo, o casal teve que se encorajar para sair da barraca e tomar banho de rio. Como eu já disse aqui no blog, to ficando velha e medrosa. Sei que na região tem alguns macacos, mas os barulhos que eu ouvia eram de bichos pisando nas folhagens. Sei também que um cerradão desses tem muita onça, vai que ela resolve ir ali para beber água? E as cobras com seus hábitos noturnos? Teria alguma sucuri à espreita no rio? Sabe lá, como dizem, é aí que a onça bebe água! É claro que nada aconteceu, tomamos um delicioso banho de rio à luz da lua! Será que alguém pode apagar a luz?

Noite clara de lua cheia, na Prainha do Rio Novo, no Jalapão - TO

Noite clara de lua cheia, na Prainha do Rio Novo, no Jalapão - TO


Vocês sabem aquele momento mais frio da noite? Minutos antes do sol nascer, aquele frio gelado inexplicável nos fez entrar dentro dos sacos de dormir. Este é um dos momentos do dia e do mundo que só sabemos que existe se viramos uma noite a céu aberto ou se acampamos, pois nota-se a diferença claramente! Minutos antes do sol nascer, o ar gela. Quando você acorda cedo em casa, mesmo madrugando, não sabe exatamente qual era a temperatura antes. Enfim, amanhecemos e começamos o dia com aquele solzinho gostoso entrando na barraca.

De manhã bem cedo, em acampamento na Prainha do Rio Novo, no Jalapão - TO

De manhã bem cedo, em acampamento na Prainha do Rio Novo, no Jalapão - TO


Fomos acordar e tirar a preguiça no rio, sem nem pestanejar! Rio Novo maravilhoso, que ainda guardava duas outras praias lindas rio abaixo. Após nadarmos e explorarmos bem cada praia, levantamos acampamento e seguimos viagem para a nossa vizinha, a Cachoeira da Velha.

Nadando na prainha do Rio Novo, no Jalapão - TO

Nadando na prainha do Rio Novo, no Jalapão - TO


Saímos na hora certa, quando vinha chegando um pessoal de excursão para lotar a nossa prainha particular. Menos de um quilômetro depois está a entrada para a Cachoeira da Velha.

No mirante da Cachoeira da Velha, no Rio Novo, no Jalapão - TO

No mirante da Cachoeira da Velha, no Rio Novo, no Jalapão - TO


Uma grande queda d´água, belíssima, com o Espírito Santo ao fundo. Foi construída uma passarela suspensa sobre o capim dourado e as sempre vivas, estrutura que certamente facilitou o acesso. O mirante para a ainda tem uma escada que nos leva a outros pontos de vista, mais próximos ao rio. A cachoeira é tão forte que não se pode banhar, para quem quer caminhar, dali mesmo parte uma trilha para a Prainha, beirando o leito do rio.

Árvore cresce no meio da Cachoeira da Velha, no Rio Novo, no Jalapão - TO

Árvore cresce no meio da Cachoeira da Velha, no Rio Novo, no Jalapão - TO


E essa foi a nossa despedida do Jalapão, com direito a camping selvagem às margens do rio, praias e até uma cachoeira velha no Rio Novo. Momentos especiais para a coleção do nossos 1000dias.

Rio Novo, um pouco acima da Cachoeira da Velha, no Jalapão - TO

Rio Novo, um pouco acima da Cachoeira da Velha, no Jalapão - TO

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Diving in Providencia!

Colômbia, Providencia

Muitos tubarões durante mergulho em Felipe's Point, em Providencia, ilha colombiana no Caribe

Muitos tubarões durante mergulho em Felipe's Point, em Providencia, ilha colombiana no Caribe


Providencia está localizada à beira de um abismo submarino, situação ideal para encontrar uma grande biodiversidade marinha. Encontros com tubarões e peixes de grande porte são certos e fazem desta pequena ilha um dos paraísos dos mergulhadores aqui na Colômbia.

Encontro com tubarões durante mergulho em Providencia, ilha colombiana no Caribe

Encontro com tubarões durante mergulho em Providencia, ilha colombiana no Caribe


Com a ajuda de Betito eu agendei um mergulho com o pessoal da Felipe Diving, baseados na Fresh Water Bay. Com um pouco de dor de ouvido o Rodrigo preferiu não arriscar e trocou os mares pelas montanhas, visitando o ponto mais alto da ilha, “O Pico”. Enquanto ele conferia a natureza exuberante, lagartixas azuis e os morros escarpados de Providência, eu desci às águas profundas no ponto conhecido como Felipe´s Point com a promessa de encontrar alguns tubarões.

Muitos tubarões durante mergulho em Felipe's Point, em Providencia, ilha colombiana no Caribe

Muitos tubarões durante mergulho em Felipe's Point, em Providencia, ilha colombiana no Caribe


Um tubarão se aproxima durante mergulho em Providencia, ilha colombiana no Caribe

Um tubarão se aproxima durante mergulho em Providencia, ilha colombiana no Caribe


Gata escaldada, nunca alimento esperanças concretas de encontrar esses animais, afinal eles exercem o seu direito de ir e vir nesse imenso mar azul. Mas aqui foi diferente, eles moram nos arredores deste arrecife à beira de um paredão de 500m de profundidade e não tem medo dos mergulhadores que volta e meia vêm os visitar. Black tip sharks e Gray Reef Sharks são os mais comuns nessas águas, eles variam de 1,5m a 3m e são super curiosos, indo e vindo ao redor dos mergulhadores.

Muitos tubarões durante mergulho em Felipe's Point, em Providencia, ilha colombiana no Caribe

Muitos tubarões durante mergulho em Felipe's Point, em Providencia, ilha colombiana no Caribe


Chegamos a quase 40m de profundidade e ficamos cercados por mais de 10 tubarões, lindos, majestosos e imponentes. Aos poucos percebo que eles estão ficando mais agitados e demorei a entender o motivo. Felipe e seu irmão, que nos guiavam no mergulho, estavam caçando lion fishes (peixes-leão), que são uma praga invasora aqui no Caribe.

Mergulhando junto com tubarões em Providencia, ilha colombiana no Caribe

Mergulhando junto com tubarões em Providencia, ilha colombiana no Caribe


A memória dos tubarões nem depende do seu aguçado olfato, pois já registrou que esses mergulhadores são fonte de alimento, e sabem disso antes mesmo de eles começarem a caçar. Em poucos minutos o show começa e Felipe, sem roupas especiais de proteção e sem medo algum, começa a provocar os tubarões com um lion fish em seu arpão. Os tubarões ficam bem atiçados e chegam cada vez mais próximos do grupo, que extasiado assistia à cena, impressionados com o que estávamos presenciando.

Alimentando tubarões com lion fish durante mergulho em Providencia, ilha colombiana no Caribe

Alimentando tubarões com lion fish durante mergulho em Providencia, ilha colombiana no Caribe


Alimentando tubarões com lion fish durante mergulho em Providencia, ilha colombiana no Caribe

Alimentando tubarões com lion fish durante mergulho em Providencia, ilha colombiana no Caribe


Um dos mergulhadores usava um bastão com uma Go Pro acoplada na ponta, semelhante ao arpão que alimentava os tubarões. Um deles se confundiu e quase levou a Go Pro pensando que era um peixe. Todos os mergulhadores do grupo eram muito experientes, o que garantiu a segurança de todos, mas essa prática é muito delicada e muda o hábito alimentar do animal, que passa a ver nós, humanos/mergulhadores como fonte de alimento. Por isso eu sou contra o shark feeding, embora, de um jeito meio torto, ele cumpra o seu papel de educar e mostrar ao ser humano que os tubarões são animais que merecem ser respeitados e preservados. É importante saber que um mergulho com shark feeding deve ser feito com muita cautela, cumprindo normas de segurança e principalmente com o conhecimento prévio de todos os envolvidos e um briefing detalhado para garantir a segurança.

Fotografando tubarões durante mergulho em Providencia, ilha colombiana no Caribe

Fotografando tubarões durante mergulho em Providencia, ilha colombiana no Caribe


No nosso segundo mergulho também encontramos tubarões, arraias, barracudas, muitos lion fishes, lagostas e um cenário espetacular com cavernas e cânions, entre o azul e uma colorida barreira de corais.

Encontro com barracuda durante mergulho em Providencia, ilha colombiana no Caribe

Encontro com barracuda durante mergulho em Providencia, ilha colombiana no Caribe


Tive uma sorte imensa de cair em um grupo especial de mergulhadores convidados pelo Ministério do Turismo Colombiano para divulgar o turismo de mergulho no país. A viagem de familiarização trouxe representantes de operadoras de turismo brasileiras, francesas, americanas e espanholas especializadas em mergulho, para conhecer alguns dos melhores pontos dos mares da Colômbia em San Andres e Providencia, Cartagena, Islas Rosário e Santa Marta. O pessoal da FAM Trip me acolheu e garantiu que nós tivéssemos também a melhor experiência nas ilhas, provando o melhor da culinária e dos mares do Caribe. Após o mergulho fomos até a praia de Suroeste e almoçamos no Divino Niño, restaurante de frutos do mar preparados na brasa à beira da praia. Esta dica valiosa da nossa amiga Fabiola Sad já estava no nosso roteiro e ficou ainda melhor na companhia dessa galera animada!

Celebrando o incrível mergulho com tubarões em Providencia, ilha colombiana no Caribe

Celebrando o incrível mergulho com tubarões em Providencia, ilha colombiana no Caribe


À tarde o grupo todo saiu mergulhar enquanto eu aproveitei para fazer um rápido tour de volta à ilha na garupa do Betito. Segundo eles o mergulho foi lindo, viram mais tubarões, tartarugas e ainda tiveram a sorte de cruzar com um cardume de golfinhos! Mergulho excepcionais que sem dúvida estão entre os melhores do Caribe!

Um Cristo submarino em Providencia, ilha colombiana no Caribe

Um Cristo submarino em Providencia, ilha colombiana no Caribe

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Cataratas do Iguaçu

Brasil, Paraná, Foz do Iguaçu

As mundialmente famosas cataratas do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)

As mundialmente famosas cataratas do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)


O Parque Nacional das Cataratas do Iguaçu foi formado em 1935, após sobrevôo do nosso bravíssimo Santos Dummont, nos contou o guia do Macuco Safári. O aviador teria se apaixonado pelas belezas da região e sido um dos ilustres que encamparam a campanha para criação do parque. Transformado em Patrimônio Natural Mundial da Humanidade em 1986 pela Unesco, o parque está localizado na fronteira entre a Argentina e o Brasil e possui aproximados 255 mil hectares.

Santos Dumont, um dos idealizadores do P.N do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)

Santos Dumont, um dos idealizadores do P.N do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)


A maior e mais importante reserva da Bacia do Prata, o PARNA das Cataratas do Iguaçu foi o primeiro a receber um plano de manejo. Sua principal atração são os 2700m de cachoeiras formadas ao largo do Rio Iguaçu. São de 150 a 300 quedas d´água, dependendo da vazão do rio, com até 72m de altura.

As cataratas do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)

As cataratas do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)


“O Parque Nacional do Iguaçu é, além de espetacular, pioneiro. A primeira proposta de parque nacional brasileiro queria doar às "gerações vindouras", conservados "tal qual Deus os criou", um cenário natural que reúne "toda a gradação possível do belo ao sublime, do pitoresco ao assombroso" e "uma flora que não têm igual no mundo" no "magnífico salto do Iguaçu". Com essas palavras, publicadas no livro "Província do Paraná, Caminhos de Ferro para Mato Grosso e Bolívia", do engenheiro André Rebouças, começou no Brasil a campanha para a preservação das Cataratas do Iguaçu. Elas datam de 1876. E Yellowstone, o primeiro parque nacional do planeta, tinha quatro anos de idade.”
(Fonte: http://www.cataratasdoiguacu.com.br/parque.asp)

Observando de perto as cataratas do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)

Observando de perto as cataratas do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)


Deve ser a quarta vez que venho a este parque, não sei se é a minha falha memória, mas todas as vezes tive a sensação de estar pisando aqui pela primeira vez. As duas primeiras eu era criança, até justificam-se as vagas lembranças. A última, porém, foi em uma das maiores secas sofridas pelo Rio Iguaçu, em 2006. Vim à Foz para uma convenção de vendas da Batavo, onde estava incluído na programação um dia no parque. Fizemos o rapel, pois o Passeio Macuco estava cancelado devido à seca.

A primeira visão das famosas cataratas do P.N. do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)

A primeira visão das famosas cataratas do P.N. do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)


Desde a minha infância esperava por este momento, o passeio de barco até a amedrontadora “Garganta do Diabo”. Essa é outra história engraçada, desde criança imagino a tal garganta como um imenso buraco logo abaixo da passarela principal. Dali a água desceria mais um degrau, sumindo embaixo da terra. Ainda que tenha visto o rio depois de adulta, na minha última visita, eu continuava vendo em meus pensamentos essa maldita “garganta” e alimentando o meu medo que o barco do macuco fosse sugado e nunca mais encontrado.

Turistas caminham nas passarelas próximas às catartas no P.N do Iguaçu(Foz do Iguaçu - PR)

Turistas caminham nas passarelas próximas às catartas no P.N do Iguaçu(Foz do Iguaçu - PR)


Hoje foi o dia de enfrentar estes fantasmas! Entramos no esquemão Macuco de ser, trenzinho até a floresta, guia engraçadão, mas com várias informações interessantes. Uma delas a origem do nome Macuco, que vem de um pássaro outrora residente desta floresta, que colocava ovos azuis! Depois, uma pequena trilha de 600m enfrentada por apenas 4 corajosos passageiros dos 30 “ecoturistas” que estavam no bonde. Mal sabiam todos que a caminhada era um bom aquecimento para o banho que levaríamos dali alguns minutos.

Quati, animal comum no P.N do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)

Quati, animal comum no P.N do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)


O barco dá piruetas e cavalos de pau radicais, com uma vista belíssima do cânion do Iguaçu, além de uma parada para fotos no lado argentino. Eu achava que o barco iria até a garganta mesmo, perto daquele meu “buraco imaginário”, estava ansiosa por atravessar as brumas das Cataratas, quando fui surpreendida por um banho de cachoeira! Um não, vários... o barqueiro não se vê satisfeito enquanto não estamos completamente ensopados! Com capa ou sem capa de chuva, a dica é ir de biquíni ou maiô, roupas de dry fit e quem sabe levar uma muda seca. Caso contrário terá que agüentar as suas roupas de algodão e calça jeans completamente molhadas até o fim do dia.

Barco do Macuco Safari dá um banho de cachoeira em turistas, no P.N do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)

Barco do Macuco Safari dá um banho de cachoeira em turistas, no P.N do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)


O parque oferece outras trilhas para visita, como a Trilha do Poço Preto, 9km a pé ou bike e um trecho de duck (bote inflável), pelo rio. O único porém, é que pelo passeio extra você paga 120 reais além da entrada de R$ 24,30 (valor para brasileiros). Nos conformamos em secar os nossos jeans na trilha dos mirantes e passarelas, caminhada de 30 a 40 minutos em ritmo acelerado parando para tirar fotos.

No barco para ver as cataratas pelo lado de baixo, no P.N. do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)

No barco para ver as cataratas pelo lado de baixo, no P.N. do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)


Uma manhã não é suficiente para conhecer todo o parque e aproveitar cada vista e mirante dessa obra prima da natureza. A força das águas, a floresta, o ar puro e a potência do Rio Iguaçu não apenas nos equilibram como também nos enchem de energia, seja lá qual for o seu desafio no dia seguinte. Por mais turístico que esteja, mesmo tendo que enfrentar cada vez mais filas e regras, eu digo sem medo: venham conhecer as Cataratas do Iguaçu! Se já veio, volte, vale o retorno: uma, duas, três vezes, pois sua grandeza sempre irá emocionar!

O trio dentro do ônibus no P.N. do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)

O trio dentro do ônibus no P.N. do Iguaçu (Foz do Iguaçu - PR)

Brasil, Paraná, Foz do Iguaçu, Parque Nacional das Cataratas do Iguaçu

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Barbados de Norte a Sul!

Barbados, Dover, Speightstown

Placa informativa em estrada no norte de Barbados

Placa informativa em estrada no norte de Barbados


Barbados é uma das poucas ilhas nesta região do Caribe que possui formação coralínea, no topo de uma montanha submarina que está em ascensão. Praias de areia branca como talco na costa oeste e paredões de pedra cobertos por uma mata verdejante na costa oeste, praias de coral e ondas agressivas para os surfistas mais corajosos. Conhecer Barbados é fácil, uma ilha com apenas 432 km2 que pode ser explorada em dois ou três dias, dependendo da sua pressa. Quer deitar, relaxar e aproveitar cada praia e cada momento para descansar? Aí pode planejar pelo menos uma semana no país.

Mesmo com chuva, o mar do caribe é lindo! (em Speightstown, no oeste de Barbados)

Mesmo com chuva, o mar do caribe é lindo! (em Speightstown, no oeste de Barbados)


A ilha está praticamente toda ocupada e oferece uma infraestrutura variada ao turismo. Nós gostamos de entrar mais na vida da ilha, a primeira opção de hospedagem era um hostal em Dover Beach, porém como estamos na baixa temporada, ele estava fechado. Um senhor chegou a nos oferecer um quarto na sua casa por 60 dólares por dia, porém sem internet, nossa ferramenta de trabalho. Andamos um pouco mais e chegamos ao Lawrence Gap, uma região turística à beira de uma pequena baía e rodeada de bares e restaurantes frequentados por ambos, turistas e locais, uma mistura perfeita.

River Bay, na costa nordeste de Barbados

River Bay, na costa nordeste de Barbados


Lawrence Gap está a apenas 10 minutos de caminhada da Dover Beach, tem restaurantes e lanchonetes de comida local e internacional (até uma churrascaria brasileira!), lojas de conveniência e uma vida noturna bem agitada.

Dia de sol na praia tipicamente caribenha de Dover, na costa sul de Barbados, no Caribe

Dia de sol na praia tipicamente caribenha de Dover, na costa sul de Barbados, no Caribe


A melhor forma de explorar Barbados é alugando um carro, depender de tour ou excursões pode tirar o gostinho da descoberta e a interação com os lugares e as pessoas. Se movimentar na ilha não é muito complicado, o mapa oferecido nos hotéis e oficinas de turismo é bem esclarecedor e lembre-se, você está numa ilha, não será muito fácil se perder.


Exibir mapa ampliado

A Costa Oeste da ilha é onde estão localizados os mega resorts, hotéis luxuosos, resorts boutiques e restaurantes mais bacanas. É onde está a casa do famoso jogador de golfe Tiger Woods. Se você quer praia, sombra e água fresca e não tem restrições de budget este é o seu lugar. Espalhada ao longo de Paynes Bay até Godings Bay, são em torno de 7 praias principais entre as duas maiores cidades da região, Holetown e Speightstown.

Morgan Lewis Mill, o último moinho em funcionamento em Barbados e todo o leste do Caribe

Morgan Lewis Mill, o último moinho em funcionamento em Barbados e todo o leste do Caribe


As vilas não são nada charmosas, cruzadas pela movimentada estrada, o charme fica reservado aos all inclusive hotels. No meio da confusão encontramos um clube de golfe e um centro comercial com vitrines da Louis Vuitton, Cartier e Cia, um contraste quase chocante com a vizinhança bajan.

Chuva no nosso restaurante em Speightstown, no oeste de Barbados

Chuva no nosso restaurante em Speightstown, no oeste de Barbados


Em um dia chuvoso mal conseguimos ver as praias, que possuem poucos acessos públicos e estão tapadas pelos resorts, não é bem o tipo de vizinhança que mais nos agrada. Almoçamos em restaurante de comida local, provando o marlin grelhado ao molho bajan e fruta-pão cozida, prato típico da ilha.

Banks, a cerveja mais popular em Barbados

Banks, a cerveja mais popular em Barbados


A culinária bajan teve influencia inglesa e indiana, portanto pratos apimentados são comuns. Os pratos locais preferidos são o sanduíche de peixe-voador, em falta no momento, pois os peixes se mudaram para a costa de Trinidad e foram substituídos pelo Marlin. O outro prato local é a Macarroni Pie, torta de macarrão com um tempero especial bajan, assada com queijo.

Flying fish e torta de macarrão com queijo, comida típica de Barbados em Bathsheba, na costa leste da ilha

Flying fish e torta de macarrão com queijo, comida típica de Barbados em Bathsheba, na costa leste da ilha


Os restaurantes variam de preço, da barraquinha de Macarroni Pie a 4 dólares o pedaço até refeições completas por 50 dólares por pessoa nos restaurantes de Laurence Gap. Dizem que um dos melhores restaurantes é o Cliff, o mais caro da ilha. Nem preciso dizer que nós não fomos até lá para conferir, até por que aqui no Caribe quando dizemos que é caro, é caro mesmo!

Com chuva, socializando com um pescador na costa norte de Barbados

Com chuva, socializando com um pescador na costa norte de Barbados


Continuamos dirigindo até o North Point e começamos a entender melhor a geologia e geografia da ilha que a partir daqui possui grandes encostas e pouquíssimas praias.

North Point, o extremo norte de Barbados

North Point, o extremo norte de Barbados


No caminho de volta fizemos um loop pelo interior da ilha, passando pelo Cherry Tree Hill, com uma linda vista da costa e pelo Morgan Lewis Mill, antigo moinhos de açúcar. Tambpem vale a pena uma visita a St. Nicholas Abbeyl, antiga fazenda de cana do final do século XVII, com uma imponente casa em estilo colonial inglês que recebe turistas para visitas, oferece restaurante e rum tastings.

A mais antiga Plantation da ilha, St Nicholas Abbey, em Barbados

A mais antiga Plantation da ilha, St Nicholas Abbey, em Barbados


Barbados, nossa vigésima ilha caribenha, suas praias lindas de águas cristalinas são um belo motivo para conhecê-la. Chegando lá, porém, você descobrirá que as praias não são o seu principal atrativo. Seu povo, sua mistura de ritmos, cores e sabores é que a torna ainda mais especial.

Fim de tarde visto do quarto do nosso hotel em Dover, praia na costa sul de Barbados

Fim de tarde visto do quarto do nosso hotel em Dover, praia na costa sul de Barbados

Barbados, Dover, Speightstown, Caribe, Culinária, ilha, Praia

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Oeiras

Brasil, Piauí, Oeiras

Oeiras, antiga capital do Piauí

Oeiras, antiga capital do Piauí


A qualidade de um guia pode modificar completamente uma viagem. Rafael, nosso guia na Serra da Capivara, sem dúvida alguma tornou a nossa experiência muito mais rica e especial. Um sanraimundense formado em geografia e criado nos arredores do parque, apaixonado pelo sertão, pela história de sua cidade, cultura e todas as riquezas pré-históricas e naturais aqui encontradas. Um guardião desta tesouro, como ele mesmo falou. Foi Rafael também quem nos falou sobre Oeiras, primeira cidade do Estado, que em 1718 foi elevada à condição de capital da Capitania do Piauí.

Com o Rafael, nosso guia na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

Com o Rafael, nosso guia na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI


Estávamos ali tão próximos que não poderíamos deixar de conhecer a cidade mais antiga deste estado. Sabíamos que distância nem sempre quer dizer rapidez, mas não imaginávamos que seria tanto. Viemos ontem à tarde pela estrada que liga São Raimundo Nonato a Oeiras, passando por Simplício Mendes. Depois de Simplício a situação da estrada que já era precária ficou pior ainda. Completamente abandonada, com crateras na pista de asfalto e com o acostamento já tomado pela verde caatinga.

Transporte comum na Serra da Capivara e em todo o sul do Piauí

Transporte comum na Serra da Capivara e em todo o sul do Piauí


Enfim, chegamos à Oeiras, uma cidade histórica no interior do Piauí que participou ativamente da emancipação política brasileira em 1822. O casario antigo e a igreja matriz não deixam negar, Oeiras é uma cidade pequena, mas com muita personalidade. A população do município está em festa comemorando o dia da padroeira da cidade. Muito religiosos, todos participam dos festejos, novenas, quermesses e bingos de arrecadação da igreja.

Igreja em Oeiras, antiga capital do Piauí

Igreja em Oeiras, antiga capital do Piauí


Ficamos hospedados em na Pousada do Cônego, que fica em um casarão tombado pelo Patrimônio Histórico desde o século XVIII. A Fiona chama pouca atenção, ainda mais estacionada em frente à pousada e à principal praça da cidade, assim no dia seguinte tivemos uma ótima surpresa! Recebemos no hotel a visita de Bill, promotor de justiça de Oeiras e de Joca Oeiras, paulista radicado no Piauí há 8 anos. Joca é jornalista e na sua primeira visita à cidade logo se encantou e resolveu mudar-se pouco depois.

Com o João Oeiras, em Oeiras, antiga capital do Piauí

Com o João Oeiras, em Oeiras, antiga capital do Piauí


Trocamos entrevistas para nossos respectivos blogs, o Joca falou para o Soy loco e nós viramos notícia no Portal do Sertão, onde registraram a nossa passagem meteórica pela cidade, como bem disse Oeiras.

Veja a matéria .

Uma pena não termos ficamos mais, mas infelizmente com o cronograma apertado precisamos seguir viagem. Trocamos informações, conhecemos um pouco mais da cidade e ainda fomos agraciados com dois interessantes livros, um do próprio Joca Oeiras, Nós & Elis, que conta histórias que giram em torno da atmosfera política do bar de Teresina de mesmo nome. O segundo livro conta a história do Visconde de Parnaíba, líder político da cidade que lutou pela independência do Estado do Piauí, um dos últimos estados brasileiros a deixar de ser colônia de Portugal.


Foi uma passagem meteórica, mas muito rica e que deixou saudades da hospitalidade e das histórias. Que bom que pudemos levar conosco estas memórias e um pedacinho delas nestes livros.

Brasil, Piauí, Oeiras, cidade histórica

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Mundo Pequeno

Bahamas, Long Island - Stella Maris

Encontro com a Carol na competição de mergulho livre no Dean's Blue Hole - Bahamas

Encontro com a Carol na competição de mergulho livre no Dean's Blue Hole - Bahamas


Uma hora de estrada até o Dean´s Blue Hole, no sul da ilha e nós não parávamos de pensar na Carol, nossa professora de apnéia. Como ela adoraria estar lá! Imagina uma competição em um lugar maravilhoso desses com os 16 melhores do mundo!?! Achamos até estranho ela não ir, mas ela havia comentado que iria para a competição nas Ilhas Caymans, outro lugar chato. Chegando lá uma americana habitue de Long island se assustou: “Eu nunca vi esse lugar deste jeito! Sempre que venho aqui não tem um carro sequer!” E estava lotado, acho que tinham ali uns 20 carros. Campeões sarados e campeãs estilosas de diversos países que tinham acabado de ir a 58m, 60m, 114 metros! É impressionante!

Enquanto o Robert estacionava o carro, vemos uma moça com uma toalha verde e amarela escrita BRASIL! O Ro comentou, nossa, olha lá... até parece a Carol! Queríamos tanto que ela estivesse aqui que já estávamos vendo coisas. Não me agüentei, seria coincidência demais, mas tive que ir lá conferir! Corri lá e bati no vidro do carro que ela estava, mesmo que estivesse enganada eu não poderia perder essa. E adivinhem, era a Carol! Nossa professora, campeã brasileira e recordista sul-americana estava ali, representando o Brasil entre os melhores do mundo! Foi SENSACIONAL! É impressionante como esse mundo é pequeno! Nós estávamos pens, ando nela e achamos que não teria nenhuma chance de encontrá-la, só imaginando como seria legal, e lá estava ela! Linda, confiante, pois tinha acabado de fazer os seus 60 metros, rumo a um novo recorde que espera bater até o dia 27, último dia da competição. Foi uma explosão de alegria, as duas pareciam duas loucas, se abraçando e pulando no meio daquele povo. Para nós, encontrar amigos no meio da viagem já é uma forma de nos sentirmos mais em casa e para a Carol também deve ser muito bacana saber que estávamos lá, pertinho, torcendo e reconhecendo o trabalho solitário que ela faz em representar o Brasil nessa modalidade.

É isso aí Carol! Estamos torcendo muito e tenho orgulho de tê-la como professora, amiga e uma baita representante do Brasil! Pena que não conseguimos mudar o nosso vôo de volta à Nassau para poder ir torcer por você lá hoje... Vai fundo!!! Estamos torcendo por você!

Ps: e olha ela vai literalmente, pois a previsão que a Carol tem é de bater os seu próprio record de 68m!

Bahamas, Long Island - Stella Maris, Mergulho, Praia

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Diz aí se você gostou, diz!

Portland-Oregon

Estados Unidos, Oregon, Portland

Portland, a cidade das pontes, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

Portland, a cidade das pontes, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


Portland-Oregon é uma cidade moderna de nome e sobrenome. Na costa leste, dificilmente você escutará simplesmente o seu primeiro nome Portland, já que ela possui uma homônima do lado de lá, Portland-Maine. A Portland “de lá” está no litoral, já a daqui está às margens de um rio. A cidade das pontes possui pelo menos 11 grandes pontes, algumas antigas e meio espalhafatosas que cruzam o Willamette River.

A famosa Iron Bridge, sobre o Columbia River, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

A famosa Iron Bridge, sobre o Columbia River, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


Columbia River, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

Columbia River, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


As pontes dão um ar industrial à cidade e a um primeiro olhar até meio decadente. Uma caminhada pelo Tom MacCall Waterfront Park em seu longo calçadão beira rio e aquele monte de ferro começa a entrar pelos nossos poros, dando um novo sentido à urbanidade de Portland. Seus traços duros e retos se replicam em sua arquitetura, prédios antigos e ruas austeras ganham cor nos movimentos artísticos que florescem na cidade.

Tradicional cooper ao lado do Columbia River, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

Tradicional cooper ao lado do Columbia River, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


Porém, dentro dessa identidade visual tão urbanóide, existe um coração. Um coração verde e contemporâneo. Faixas exclusivas para ciclistas com posição central desde 1994 coexistem com outros projetos de transporte, como o aerial tram construído em 1986 (uma espécie de metrô de superfície) e até ônibus elétricos (que, disfarça, lembraram as minhas férias quando eu era pequenininha lá em Araraquara, rs!)

Muito bem marcada, pista exclusiva para ciclistas em rua central de Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

Muito bem marcada, pista exclusiva para ciclistas em rua central de Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


Caminhando por uma das muitas praças de Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

Caminhando por uma das muitas praças de Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


A cidade das rosas talvez ganhe outra vida no verão, nestes dias que passamos estava chuvosa e bem acinzentada. Cruzamos a Hawthorne Bridge para conhecer a East Esplanade, caminhamos entre nuvens, garoas e torós da beira rio até o Portland Building com a imensa estátua da Portlandia, Deusa do Comércio.

Pelo visto, chove muito em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos. Até estátua usa guarda-chuva!

Pelo visto, chove muito em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos. Até estátua usa guarda-chuva!


A famosa Portlandia, deusa do comércio com ares de Netuno, no centro de Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

A famosa Portlandia, deusa do comércio com ares de Netuno, no centro de Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


Chegamos à Pioneer Courthouse Square rodeada de prédios antigos e a Fórum de Justiça, prédio de 1875, o mais antigo da costa noroeste. Cruzamos todo o centro antigo e o bairro de Chinatown até chegar ao artístico e mais sofisticado Pearl District.

Praça central de Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

Praça central de Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


Museu de Artes de Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

Museu de Artes de Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


A sofisticação aparece nos detalhes das restaurações dos prédios da região industrial e antigos depósitos, um dos bairros mais “cools” com galerias de arte, lojas de designers e estilistas alternativos. Lá fizemos uma parada obrigatória na Deschutes Brewery & Public House, que no meio da tarde estava bem disputada. A sopa de queijo com cerveja Ale é maravilhosa, sem contar o menu de degustações das cervejas preferidas da casa.

Aproveitando a chuva para testar as cervejas de uma cervejaria em Portland, no Oregon, costa oeste dos Estados Unidos

Aproveitando a chuva para testar as cervejas de uma cervejaria em Portland, no Oregon, costa oeste dos Estados Unidos


No sábado voltamos às margens do Willamette, caminhamos até a Steel Bridge, a segunda mais antiga da cidade construída em 1912. Nos sábados uma das maiores atrações é o Saturday Market, uma feirinha hippie, de comidas e antiguidades, com uma cara de Largo da Ordem ou Vila Madalena. Artesanato, antiguidades, sebos, quinquilharias, carrinhos de comida, música, bem diferente do padrão americano que encontramos por aí, mais alternativo que o “normal”, mas ainda assim bem organizadinho.

No movimentado mercado de sábado, ao ar livre, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

No movimentado mercado de sábado, ao ar livre, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


Atravessando a Iron Bridge, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

Atravessando a Iron Bridge, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


Uma coisa que logo me chamou a atenção foram os carrinhos de comida nos estacionamentos do centro. Eles estão por tudo e são uma opção barata que tem bastante adesão entre os habitantes da cidade. Comida mexicana, grega, indiana, vietnamita e como você imaginar. O pessoal compra o almoço nestes carrinhos e vai até a praça mais próxima ou à beira do rio para almoçar. É difícil encontrar espaço para o comércio informal nos Estados Unidos, este é um toque de latinidade à Portland ou de desapego às regras tão presentes no padrão norte-americano. A cidade parece acolher melhor opções e alternativas para suprir todo tipo de necessidade e receber todo tipo de maluco.

Carrinhos de comida, típicos de Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

Carrinhos de comida, típicos de Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


Falando em maluco, é o que mais vemos pelas ruas, desde drogaditos à artesãos e malucos beleza que pensam que ter uma vida “alternativa” é viver nas ruas pedindo dinheiro, quase como uma forma de protesto, já que não tem muito a que protestar. Não consigo engolir um homem (ou uma mulher), jovem, sadio, sentado em uma praça com uma cara de “ripongo” e um cartaz pedindo dinheiro para comida. Há várias formas de se revoltar contra um sistema e esta, sem dúvida, não me comove e não ajuda em nada.

No movimentado mercado de sábado, ao ar livre, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

No movimentado mercado de sábado, ao ar livre, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos


A nossa rápida passagem por Portland me deixou ainda mais curiosa com a cidade. A chuva, o cansaço e o tempo escasso acabaram deixando o nosso “approach” meio superficial. Tenho certeza que tendo mais tempo para sentir e explorar os guetos e galerias de arte, os bairros e parques além da área central, o encontro com a alma desta cidade tão reconhecidamente alternativa e independente seria sensacional.

Observando o Columbia River, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

Observando o Columbia River, em Portland, no Oregon, oeste dos Estados Unidos

Estados Unidos, Oregon, Portland, cidade, Metropole, Pearl District, Willamette River

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American Way of Life

Estados Unidos, Flórida, Miami

Hoje, no nono dia de viagem, decidimos fazer um programa super “american”, mas realmente imperdível, o Seaquarium. Tudo lá dentro tem aquele american way, está tudo empacotado para ser facilmente consumido: golfinhos, leões marinhos, pássaros tropicais, peixes de recifes e até a Orca, a baleia assassina. Vimos o Flipper e seus miquinhos amestrados, não nego que me emocionei com a inteligência dos golfinhos, mas também com a dó que é tirarem ele do seu ambiente natural e adestrarem sempre em troca de comida. Fiquei imaginando quanto será que eles deixaram de comer até acertar o primeiro salto. A orca é realmente impressionante, imensa, os golfinhos que dividem o palco com ela quase desaparecem, coitados... Até tomei um banho de orca, afinal, “alguém tem que se molhar”, disse o vizinho de arquibancada, bem sequinho.

O sentimento de passar por um lugar desses é meio paradoxal, claro que gostamos de ver o show dos golfinhos e ainda mais o da Killer Whale, mas vê-los ali, confinados naquelas piscinas ou aquários é realmente muito doloroso. Completamente diferente do que esperamos ver no Caribe nos nossos mergulhos, também completamente diferente do que estávamos vivenciando há uma semana. Bares, clubs, restaurantes, lojas, shoppings, carros... um agito que já seria exagerado se comparado à Curitiba... Imagina então se compararmos com a Barra do Ararapira! Realmente é fácil de entender por que pessoas como o seu Rubens estão em extinção.

Show de golfinhos

Show de golfinhos

Pássaro vistoso no cercado dos jacarés

Pássaro vistoso no cercado dos jacarés

Show dos leões marinhos

Show dos leões marinhos

Show da orca

Show da orca

Show da orca

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Estados Unidos, Flórida, Miami, Key Biscayne

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