0 Blog da Ana - 1000 dias

Blog da Ana - 1000 dias

A viagem
  • Traduzir em português
  • Translate into English (automatic)
  • Traducir al español (automático)
  • Tradurre in italiano (automatico)
  • Traduire en français (automatique)
  • Ubersetzen ins Deutsche (automatisch)
  • Hon'yaku ni nihongo (jido)

lugares

tags

arqueologia cachoeira Caribe cidade histórica Estrada mar Mergulho Montanha parque nacional Praia Rio roteiro Trekking trilha

paises

Alaska Anguila Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Galápagos Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Venezuela

arquivo

SHUFFLE Há 1 ano: Há 2 anos:

À JAMA!

Argentina, Purmamarca, Susques

Salinas Grandes, próximo ao Paso de Jama, fronteira entre Argentina e Chile

Salinas Grandes, próximo ao Paso de Jama, fronteira entre Argentina e Chile


Acordamos cedo depois de uma noite curta mas bem dormida. Tomamos um delicioso café da manhã nos sentindo muito bem acolhidos no Hotel Marquês de Tojo. Faço questão de falar dele aqui pois pesquisamos bem e foi o único que além de aceitar cartão de crédito, nos recebeu de forma muito especial no final de um dia de cão.

Nosso hotel em Purmamarca - Argentina

Nosso hotel em Purmamarca - Argentina


Logo cedo a recepção do hotel nos ajudou e ligou para a Gendarmeria do Paso de Jama para confirmar se estava aberto e tivemos um balde de água fria. SIM, está aberto, mas apenas entre as 8h30 e 10h30. Daqui não chegaríamos a tempo... já eram 8h30 e levaríamos em torno de 3 horas até lá. Tá difícil... Enfim, aproveitamos para dar uma volta em Purmamarca, sacar dinheiro no ATM, tirar umas fotos da praça e pegamos o carro em direção à Susques.

Purmamarca - Argentina. Ao lado das montanhas coloridas

Purmamarca - Argentina. Ao lado das montanhas coloridas


Chegando novamente às Salinas Grandes, no caminho para o Paso de Jama, entre Argentina e Chile

Chegando novamente às Salinas Grandes, no caminho para o Paso de Jama, entre Argentina e Chile


O trecho até lá é lindo, como tudo por aqui. Pegamos estrada tranquilos e aproveitando o tempo paramos mais uma vez no belíssimo salar que já havíamos visitado. A Salina Grande, com suas piscinas de evaporação e imensas pilhas de sal.

Exploração de sal nas Salinas Grandes, próximo ao Paso de Jama, fronteira entre Argentina e Chile

Exploração de sal nas Salinas Grandes, próximo ao Paso de Jama, fronteira entre Argentina e Chile


Susques é um lugarejo no estado de Salta na Argentina, que fica a 130km da fronteira com o Chile. Está a 4100m de altitude e neste inverno foi registrada a mínima de -20°C, no mês de julho, quando o paso ficou fechado por quase um mês.

Chegando em Susques, última cidade antes do Paso de Jama, fronteira entre Argentina e Chile

Chegando em Susques, última cidade antes do Paso de Jama, fronteira entre Argentina e Chile


Lá ficamos em um hotel muito bacaninha, com uma boa infra para os viajantes e trabalhadores das minas na região. O Hotel Unquilar também é parada de muitos brasileiros em expedição ao Atacama. Os vidros de todos os lugares neste trecho estão cobertos por adesivos de expedições, principalmente de motociclistas.

Lua cheia e noite gelada em Susques, última cidade antes do Paso de Jama, entre Argentina e Chile

Lua cheia e noite gelada em Susques, última cidade antes do Paso de Jama, entre Argentina e Chile


Sem pressa aproveitamos o caminho, visitamos a vila, que mais parece um faroeste das alturas. Casas de adobe, poucas pessoas nas ruas e todas olhando os forasteiros chegando na cidade. Falamos com a polícia local e confirmamos a abertura do paso e horários e fomos ao hotel, trabalhar muuuito e colocar o site e o sono em dia!

Venda de roupa em Purmamarca - Argentina

Venda de roupa em Purmamarca - Argentina


Buenas, amanhã pegaremos a estrada e chegaremos ao Chile nem que seja no lombo de uma llama!

Lhamas passeiam tranquilamente na estrada que corta a puna em direção ao Paso de Jama, entre Argentina e Chile

Lhamas passeiam tranquilamente na estrada que corta a puna em direção ao Paso de Jama, entre Argentina e Chile

Argentina, Purmamarca, Susques,

Veja mais posts sobre

Veja todas as fotos do dia!

A nossa viagem fica melhor ainda se você participar. Comente!

Bem vindos à Búzios!

Brasil, Rio De Janeiro, Niterói, Búzios

Fim de tarde na orla em frente à Armação de Búzios - RJ

Fim de tarde na orla em frente à Armação de Búzios - RJ


Despedida do Rio de Janeiro foi uma das mais difíceis, pois além de sabermos que foi a última base familiar que encontraremos por um longo período, deixamos de fazer muuuuuitas atividades. Escalar a Pedra da Urca, o Pão de Açúcar, um passeio de barco pela baia, além de deixar o Festival de Cinema do Rio sem ter visto um filme sequer, isso sem contar os amigos que não conseguimos encontrar. Bem, não podemos ter tudo na vida, vamos seguir viagem sabendo que um dia voltaremos.

Com a Bebel e a Íris, na despedida do Rio de Janeiro - RJ

Com a Bebel e a Íris, na despedida do Rio de Janeiro - RJ


A viagem hoje já começa interessante, passando pela maior ponte brasileira, uma obra de engenharia absurda da década de 70, a Ponte Rio-Niterói. Atravessamos a ponte para o que alguns dizem ser uma das cidades mais privilegiadas do Brasil, pois tem a melhor vista do Rio de Janeiro! Rsrsrs!

Atravessando a ponte Rio-Niterói - RJ

Atravessando a ponte Rio-Niterói - RJ


Brincadeiras à parte é verdade, a vista é lindíssima, principalmente do Museu de Arte Contemporânea, o MAC. Obra conhecidíssima de Oscar Niemeyer, o MAC fica localizado na região do Ingá, em um rochedo à beira bar com o Pão de Açúcar e o Corcovado ao fundo, belíssimo!

O MAC, em Niterói - RJ

O MAC, em Niterói - RJ


O MAC, arquitetura de Niemeyer, em Niterói - RJ

O MAC, arquitetura de Niemeyer, em Niterói - RJ


Uma hora e meia depois chegamos à península de Armação de Búzios. Eu passei apenas uma vez por aqui com meus pais, quando era pequena, na Praia do Forno. Decidimos ficar hospedados na Praia dos Ossos, nem tão longe da tranquilidade, nem tão perto do agito.

Casa na Praia dos Ossos, em Búzios - RJ

Casa na Praia dos Ossos, em Búzios - RJ


Uma caminhada pela Orla Bardot, assim conhecida por ter sido destino de Brigitte Bardot nos anos 60, e chegamos à Rua das Pedras, centro turístico comercial de Búzios. Lojas de biquínis e hawaianas são facilmente encontradas em cada esquina, mescladas entre lojas de marcas caríssimas e boates internacionais descoladíssimas como a Pachá e o Café Del Mar.

Ana e Brigitte, Brigitte e Ana, em Búzios - RJ

Ana e Brigitte, Brigitte e Ana, em Búzios - RJ


Chegamos aqui uma tranqüila segunda-feira, logo após a etapa do Campeonato Brasileiro de Surf, que aconteceu nos últimos 4 dias na Praia de Geribá. Ainda vemos alguns turistas, mas sem dúvida somos muito sortudos de poder conhecer a Vila de Búzios nesta tranqüilidade. Depois de almoçarmos, caminhamos pela Orla Bardot, pela Praia dos Ossos até a Praia Azeda.

Praias Azeda e Azedinha, em Búzios - RJ

Praias Azeda e Azedinha, em Búzios - RJ


Vimos os últimos raios de luz na Azedinha, aprendendo um pouco sobre a pesca artesanal com o Idanir que estava ali, pacientemente cercando um cardume de sardinhas. Esta é a melhor hora para cercá-las, hora do jantar dos peixes espadas. Elas fogem deles vindo para o raso, aí é a hora dos pescadores passarem a rede e a fecharem na enseada. Vimos um pingüim ali também, aproveitando a janta farta, já que estavam todas encurraladas na rede.

Pescando sardinhas na Azedinha, em Búzios - RJ

Pescando sardinhas na Azedinha, em Búzios - RJ


Idanir nos explicou também que antes de fecharem o cerco eles fazem uma amostragem dos peixes com 2 garrafadas em cada ponta da enseada, se mais de 10% forem menores que 16 ou 17cm eles não passam a rede. Sardinhas menores ainda não reproduziram, por isso o Ibama faz o trabalho de fiscalização, multando os pescadores que não respeitarem a regra. Idanir nos contou que ficou mais de 15 dias aguardando os cardumes adultos chegarem, até que na semana passada conseguiu tirar 16 toneladas! Que fartura! Bem vindos à Búzios!

'Pescadores' em Búzios - RJ

"Pescadores" em Búzios - RJ

Brasil, Rio De Janeiro, Niterói, Búzios, Praia

Veja todas as fotos do dia!

Comentar não custa nada, clica aí vai!

Kennedy Space Center

Estados Unidos, Flórida, Cape Canaveral

Representação do espaço sideral (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)

Representação do espaço sideral (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)


O Kennedy Space Center é parada obrigatória para qualquer pessoa viajando pela Flórida. E como a Flórida é o principal destino dos brasileiros nos Estados Unidos, eu arrisco dizer que o KSC é o único “parques de diversões” obrigatório para qualquer brasileiro na região. Homens, crianças, mulheres e idosos, muambeiros ou apenas turistas de primeira viagem, não há quem não tenha curiosidade pelo universo que habitamos. Lá neste espaço infinito pode estar a resposta para perguntas existenciais até hoje sem resposta. Quem somos? Para onde vamos? De onde viemos? Uma viagem impressionante pela história da exploração do espaço nos apresenta fatos, fotos e experiências de tirar o fôlego.

Funil de escape do motor do ônibus espacial (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)

Funil de escape do motor do ônibus espacial (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)


A nossa visita começou pelo KSC Tour que inclui um passeio pelas dependências do Kennedy Center, com uma vista externa do VAB (Vehicle Assembly Building), o imenso edifício onde os foguetes são construídos.

Gigantesco prédio de montagem de foguetes no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA. Apenas o quadrado azul da bandeira é do tamanho de uma quadra de basquete!

Gigantesco prédio de montagem de foguetes no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA. Apenas o quadrado azul da bandeira é do tamanho de uma quadra de basquete!


O primeiro local visitado é o LC-39 Observation Gantry, onde além de um pequeno museu, está também uma torre de observação das plataformas de lançamento de foguetes, nos quatro pontos cardeais ao redor do Cape Canaveral.
Lá também está exposta uma parte do motor do foguete que lançou o Space Shuttle. Parafernália curiosa que o Rodrigo teve a ousadia de comparar com o motor da Fiona. Já pensou se ela pudesse nos levar para o espaço?

Um dos motores do foguete do ônibus espacial, no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA. Parece o motor da Fiona!

Um dos motores do foguete do ônibus espacial, no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA. Parece o motor da Fiona!


A próxima parada é o Apollo/ Saturno V Center, onde logo entramos de cabeça na aventura assistindo ao lançamento da Apollo 8 de dentro da sala de comando. Escutamos o áudio original e a sala, mesmo que vazia, reproduz as luzes, controles e até o calor, a vibração e as chamas do foguete nas janelas! Uma experiência muito real!

Sala de controle das Missões Apolo, que levaram o homem à Lua (no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)

Sala de controle das Missões Apolo, que levaram o homem à Lua (no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)


Revivemos ali a chegada do homem à lua, os momentos de tensão e frustração das missões que falharam e vidas que foram perdidas. Na sala principal vimos a imensa Saturno V em exposição, uma nave de 110m de comprimento pendurada, com as explicações detalhadas sobre suas partes, missões, história e tripulações. Foram 12 astronautas a pisar na lua em 6 missões de grande sucesso, apenas a Apolo 13 teve que abortar e ainda assim chegou com a tripulação sã e salva à Terra.

Representação da chegada do homem à Lua (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)

Representação da chegada do homem à Lua (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)


O ponto alto da nossa visita foi o filme Hubble 3D no Imax, que não pudemos assistir em outros lugares. Foram 43 minutos de cenas reais sobre a operação completa de treinamento da equipe que aceitou a dificílima missão de salvar o Telescópio Hubble. O telescópio que descobriu supernovas e buracos negros em galáxias muito distantes estava condenado a cair na atmosfera terrestre.

Chegando ao Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA

Chegando ao Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA


Além de resgatá-lo, a equipe precisou repará-lo e fazer um up grade tecnológico, inserindo novas lentes ainda mais poderosas. Qualquer falha significaria não apenas em um terrível prejuízo financeiro, mas no fim do nosso super olho lá fora, no espaço. A história e as cenas reais filmadas em 3D, somadas às imagens do novo Hubble foram um dos momentos mais emocionantes da viagem. O mais próximo que nós poderemos chegar do espaço, desvendando nebulosas em Andrômeda e um cânion com um berço de estrelas na Via Láctea.

Foguete Apolo em exposição no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA

Foguete Apolo em exposição no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA


É quando nos damos conta da nossa pequeneza... Mesmo diante das maiores belezas do Planeta Terra, seus imensos rios e montanhas, mares e continentes, vemos que somos pó.

As várias roupas de astronautas, em exposição no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA

As várias roupas de astronautas, em exposição no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA


Se alguém aqui ainda achar toda essa emoção e conhecimento não são suficientes e que precisa de mais emoção, como uma montanha russa de algum outro parque da Disney, digo que vá então ao Shuttle Launch Experience. Um brinquedo de realidade virtual onde sentimos na pele como é estar dentro de um foguete na hora do lançamento. O projeto teve o acompanhamento dos astronautas que já passaram pela experiência e que garantem: é a simulação mais real que podemos vivenciar. Guiados por um dos astronautas, recebemos todas as instruções até o momento do lançamento, quando o simulador nos coloca na posição de 90 graus de inclinação e dispara em direção ao espaço.

Imagem do lançamento de um foguete Apolo (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)

Imagem do lançamento de um foguete Apolo (Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA)


E aí, será que consegui convencer? Mais importante que convencer, neste caso, é saber que essa possibilidade existe. Digo isso porque, mesmo sendo apaixonados pelo espaço e super antenados em tudo que gira em torno, não havíamos programado a visita ao Kennedy Space Center. Porém passando na frente não resistimos e mudamos toda a programação.

'Jardim dos foguetes', no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA

"Jardim dos foguetes", no Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA


O Site do KSC é completo e dá todas as informações sobre como chegar, quanto pagar e quais as programações especiais podem ser feitas, como um almoço com um astronauta e programas especiais de vivência para as crianças. Inclua um pouco de cultura, história e emoção sobre a vida real na sua viagem para o mundo da fantasia.

Visita ao Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA

Visita ao Kennedy Space Center, no Cabo Canaveral, na Flórida - EUA

Estados Unidos, Flórida, Cape Canaveral, Cabo Canaveral, espaço, Kennedy Space Center, NASA , Space Coast

Veja todas as fotos do dia!

Faz um bem danado receber seus comentários!

Isla Mujeres

México, Isla Mujeres

Última visão das praias paradisíacas da Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Última visão das praias paradisíacas da Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Isla Mujeres era um destino há muito tempo esperado por nós. Não apenas por suas belas águas azuis, mas por que aqui decidimos que iríamos diminuir um pouco o ritmo de viagem, ficar por uns dias “parados”, aproveitando para descansar e ter mais tempo para trabalhar nas fotos e relatos da viagem.

Chegando à paradisíaca Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Chegando à paradisíaca Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Uma ilha com 7km de comprimento e 650m de largura, a pequena Isla Mujeres é o minucípio mais a leste no território mexicano. Um destino em expansão na turística costa de Quintana Roo, é uma opção mais tranquila à movimentada Playa del Carmen e Cancún, mas que ainda oferece um bastante infraestrutura turística para todos os bolsos e gostos.

Muitas cores em praia de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Muitas cores em praia de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


A rua principal é uma miniatura da 5ª Avenida de Playa del Carmen, com lojinhas de badulaques turísticos, restaurantes italianos, tailandês, argentino, japonês, francês, cubano, caribenho e, com sorte, até um tempero local, maya ou yucateco, você pode encontrar. Todos os restaurantes são bem justos, mas o meu preferido foi o Olívia, um restaurante mediterrâneo com pratos deliciosos, mesas em um jardim e um clima bem romântico.

Pôr-do-sol sobre Cancún, visto de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Pôr-do-sol sobre Cancún, visto de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


As praias de areias brancas e águas tranquilas estão no noroeste e norte da ilha, tomadas por hotéis e restaurantes à beira mar. A praia da Ponta Norte, como é conhecida, é a mais convidativa para um banho de sol e de mar.

cenário paradisíaco em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

cenário paradisíaco em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Chegando à paradisíaca Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Chegando à paradisíaca Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


As costas leste e sul são formadas por rochedos e penhascos com lindas vistas mas nenhuma praia. Na Punta Sur está uma pequena ruína maya para a deusa da fertilidade Ix Chel, a mesma deusa adorada na ilha de Cozumel. Inclusive dizem que foi das imagens da deusa feminina que os espanhóis teriam tirado o seu nome atual: Isla Mujeres. A ruína foi destruída pelo furacão Gilbert em 1988, ficando apenas a sua fundação e uma vista linda para o oceano.

Escultura marca a ponta sul de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Escultura marca a ponta sul de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


A grande beleza de Isla Mujeres, portanto, não está em suas praias, e sim no oceano que a rodeia. Mergulho, portanto, é uma das melhores pedidas aos visitantes vidrados no mundo sub. Na nossa rotina de trabalho, tiramos apenas um dia para mergulhar e por isso escolhemos um dos pontos mais especiais, o Cañonero C58.

Naufrágio repleto de peixes em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Naufrágio repleto de peixes em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Naufrágio repleto de peixes em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Naufrágio repleto de peixes em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Muitos peixes em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Muitos peixes em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


O naufrágio está deitado a 24m de profundidade, por alguma razão desconhecida, é a casa de dezenas de arraias xitas! Nós nunca havíamos mergulhado com uma quantidade tão grande de xitas, indo e vindo, nadando em cardumes ao redor deste naufrágio! Sem dúvida o melhor mergulho da região, selecionado não por nós, mas pelas operadoras de mergulho com as que conversamos.

Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Nosso segundo mergulho foi no El Granpín, um arrecife de corais mais raso, a 13m de profundidade, que ainda pudemos ver peixe leão, uma barracuda, uma tartaruga e uma xita.

Queen Angel Fish e tartaruga socializam embaixo de um coral no nosso segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Queen Angel Fish e tartaruga socializam embaixo de um coral no nosso segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Outro ponto famoso é o Museu Submarino de Cancún, com as esculturas do artista inglês Jason deCaires Taylor. Nós já estivemos em outro museu parecido lá em Granada, mas se você ainda não viu algo parecido, vale a pena conferir!

Um incrível mergulho em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Um incrível mergulho em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


O Parque Nacional Isla Contoy é um ótimo lugar para avistamento de aves e snorkel e a excursão de um dia te leva para um dia inteiro de passeio incluindo almoço.

Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Durante a temporada dos tubarões-baleia (maio a julho) algumas empresas também operam barcos para um dos locais onde os maiores peixes do oceano se reúnem. A atividade é super controlada e fiscalizada, com apenas 10 pessoas por barco e apenas 2 snorkelers por vez podem descer do barco com colete salva-vidas e guia para nadar com os tubarões. Foi a forma que eles encontraram de controlar a atividade para não espantar os tubarões. O snorkel com os tiburones-ballena é um dos nossos sonhos, mas parece que nós chegamos um pouco adiantados. =/

Wind surf em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Wind surf em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Nós chegamos à ilha no Carnaval, quando a cidade toda se enfeita e as estudantinas se reúnem em diferentes temas e coreografias, dançando pela cidade para alegrar os foliões mais desavisados. Bloquinhos de jovens, crianças e até senhoras fazem a festa, rodando em suas pick ups tunadas e enfeitadas, com equipamento de som tocando em alto e bom som as principais marchinhas do carnaval isleño.

Fantasias de carnaval em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Fantasias de carnaval em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Dança e folia no carnaval de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Dança e folia no carnaval de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Celebrando o carnaval em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Celebrando o carnaval em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Durante a noite, na praça, a prefeitura organiza um show com danças das estudantinas mais antigas, incluindo as senhoras da terceira idade, como rainhas de carnaval. Os shows de música trazem artistas desconhecidos para a maioria, um argentino que fazia uma linha meio Wando meio Frank Aguiar em ritmo de bachata em playback e uma guitarra, uma loucura! Kkk! A grande atração noturna na praça eram mesmo as marquesitas, um tipo de biju feito com pura farinha de trigo e recheada com nutela, nutela e banana ou morando, uma perdição. Não é a toa que o meu pecado capital no carnaval foi a gula! Kkk!

Uma legítima marquesita, guloseima irresistível para a Ana! (em Holbox, ilha ao norte do Yucatán, no México)

Uma legítima marquesita, guloseima irresistível para a Ana! (em Holbox, ilha ao norte do Yucatán, no México)


Foram 4 dias de uma rotina de trabalho, intercalados por caminhadas pela praia, corridas, sessões de yoga e festinhas de carnaval. Para trabalhar confesso a vocês que nesta época a ilha não é das mais agradáveis, pois as barulheiras da cidade e dos carros de carnaval me deixavam meio atordoada, mas nada que um belo banho de mar não resolvesse! Rsrs!

Corridinha básica na Isla Mujeres, na costa caribenha no sul do México

Corridinha básica na Isla Mujeres, na costa caribenha no sul do México


Se você está buscando por um lugar onde possa mergulhar, pegar uma prainha, onde pode caminhar a (quase) todo lugar, longe da loucura de Cancún e ainda encontrar infraestrutura, e algum agito, Isla Mujeres é uma boa pedida.

Onde Ficar?

Isla Mujeres tem varias opções de hospedagem, mas justamente por seu crescimento e recente sucesso dentre os turistas “mais alternativos” de Cancún ou Playa del Carmen, a procura é grande e os preços são salgados (acima de 130 dólares por quarto). Resolvemos, então buscar um hostal, bem indicado em guias de turismo, na beira da praia, mas sempre lotado, muito festivo para o nosso gosto e contraindicado pelos amigos brasileiros da Expedição 4x1, que tiveram um computador “extraviado” no local. Porém foi a partir deste hostal que conseguimos uma ótima indicação de hospedagem: a Casa Naranja.

Despedida do Alejandro e da Casa Naranja, nossa pousada na Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Despedida do Alejandro e da Casa Naranja, nossa pousada na Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


A Casa Naranja é uma pequena guesthouse com 3 ou 4 quartos de casal cada um com seu banheiro, uma sala e cozinha comuns, para os que gostam de cozinhar e matar a saudade do próprio tempero. Um clima bem tranquilo, ótima localização, bem perto do centro, e ainda assim, silenciosa durante a noite. Alejandro, argentino radicado em Isla Mujeres, é uma pessoa super querida e conhece bem a região e nos ajudou bastante com suas dicas para fecharmos o roteiro da viagem.

Despedida do Alejandro e da Casa Naranja, nossa pousada na Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Despedida do Alejandro e da Casa Naranja, nossa pousada na Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe



Chegando lá.

Ferry para Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Ferry para Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Isla Mujeres está na costa de Quintana Roo a meia hora de barco de Cancún. Sem carro a travessia pode ser feita de portos próximos ao centro de Cancún em diferentes horários. A ilha também é famosa com excursões de um dia, em tours operados por agências de turismo na cidade.

Barco lotado em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Barco lotado em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


A ilha é pequena e quase não exige carro para se movimentar, mas nós não deixaríamos a Fiona no continente, sozinha por 4 ou 5 dias. Então fomos até o porto de Puerto Juarez, poucos quilômetros ao norte de Cancún, abriga o porto de ferry boats que atravessam para Isla Mujeres.


Exibir mapa ampliado

A travessia dura em torno de uma hora e é uma das partes mais bonitas de todo o passeio, atravessando todos os tons de azul possíveis de um mar caribenho.

No caminho para Isla Mujeres, um mar que parece uma piscina, no litoral sul do México, do lado do Caribe

No caminho para Isla Mujeres, um mar que parece uma piscina, no litoral sul do México, do lado do Caribe

México, Isla Mujeres, Cañonero C58, Carnaval, Casa Naranja, Mergulho, Parque Nacional Isla Contoy, Praia, Quintana Roo

Veja todas as fotos do dia!

A nossa viagem fica melhor ainda se você participar. Comente!

Os Pequenos Lençóis de Rio Novo

Brasil, Maranhão, Paulino Neves (Pequenos Lençóis)

Dunas e lagoas nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

Dunas e lagoas nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA


Viajamos de Parnaíba à Paulino Neves, depois de uma tempestade de verão sempre animadora por estas bandas. Adoro quando chove aqui, pois além de refrescar o calor abafado, fico imaginando todas as lagoas dos Lençóis cada vez mais cheias e a paisagem ainda mais bonita.

Chegando ao Maranhão!

Chegando ao Maranhão!


A Viagem de Parnaíba à Tutóia e Paulino Neves já era uma aventura há 10 anos atrás quando o Rodrigo esteve aqui. No caminho ele ia me contando que era tudo um areial e que a Maria, sua Pampa 4 x 4 enfrentava bravamente. Hoje já está tudo asfaltado, o que nos facilita muito a vida e faz ganharmos tempo. A cidade de Paulino Neves é cortada pelo Rio Novo, um rio formado depois da seca dos 3 oitos, 1888.

No alto da duna nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

No alto da duna nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA


A dunas móveis fecharam o rio e mudaram seu curso, formando a atual lagoa, que abriga mais de 300 espécies entre guarás, tartarugas de água doce, entre outras. O Seu Nazareno nos conta a história que seus bisavós já observavam sabiamente a natureza e avisavam da mudança, eles viviam às margens da lagoa e avisavam que o rio passaria à beira da igreja, na época distante. Por este motivo o rio recebeu o nome de Rio Novo e ali se criaram duas comunidades ribeirinhas, a de Paulino Neves de um lago e a de Rio Novo do outro. Hoje, interligadas por uma ponte, ambas fazem parte da mesma cidade.

Lagoa nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

Lagoa nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA


Há apenas 20 minutos de caminhada da Pousada de Dona Mazé, Oásis dos Lençóis, ficam os intitulados Pequenos Lençóis Maranhenses. Um conjunto de dunas e lagoas de onde avistamos o mar e já começamos a entrar no clima do seu irmão mais velho, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Assistimos o sol se pôr do alto de suas dunas, acompanhados de alguns jovens nativos e das vacas, que pastavam tranqüilas nas dunas.

Vacas 'passeiam' nas dunas dos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

Vacas "passeiam" nas dunas dos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA


Fim de tarde nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

Fim de tarde nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA


A noite um jantarzinho caseiro gostoso no restaurante da praça, enquanto víamos a vida passar, as crianças brincando, jovens namorando e famílias jogando conversa fora, nas ruas da pacata cidade.

Magnífico pôr-do-sol nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

Magnífico pôr-do-sol nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

Brasil, Maranhão, Paulino Neves (Pequenos Lençóis), Pequenos Lençóis Maranhenses, Rio Novo

Veja todas as fotos do dia!

Participe da nossa viagem, comente!

Mundo Pequeno

Bahamas, Long Island - Stella Maris

Encontro com a Carol na competição de mergulho livre no Dean's Blue Hole - Bahamas

Encontro com a Carol na competição de mergulho livre no Dean's Blue Hole - Bahamas


Uma hora de estrada até o Dean´s Blue Hole, no sul da ilha e nós não parávamos de pensar na Carol, nossa professora de apnéia. Como ela adoraria estar lá! Imagina uma competição em um lugar maravilhoso desses com os 16 melhores do mundo!?! Achamos até estranho ela não ir, mas ela havia comentado que iria para a competição nas Ilhas Caymans, outro lugar chato. Chegando lá uma americana habitue de Long island se assustou: “Eu nunca vi esse lugar deste jeito! Sempre que venho aqui não tem um carro sequer!” E estava lotado, acho que tinham ali uns 20 carros. Campeões sarados e campeãs estilosas de diversos países que tinham acabado de ir a 58m, 60m, 114 metros! É impressionante!

Enquanto o Robert estacionava o carro, vemos uma moça com uma toalha verde e amarela escrita BRASIL! O Ro comentou, nossa, olha lá... até parece a Carol! Queríamos tanto que ela estivesse aqui que já estávamos vendo coisas. Não me agüentei, seria coincidência demais, mas tive que ir lá conferir! Corri lá e bati no vidro do carro que ela estava, mesmo que estivesse enganada eu não poderia perder essa. E adivinhem, era a Carol! Nossa professora, campeã brasileira e recordista sul-americana estava ali, representando o Brasil entre os melhores do mundo! Foi SENSACIONAL! É impressionante como esse mundo é pequeno! Nós estávamos pens, ando nela e achamos que não teria nenhuma chance de encontrá-la, só imaginando como seria legal, e lá estava ela! Linda, confiante, pois tinha acabado de fazer os seus 60 metros, rumo a um novo recorde que espera bater até o dia 27, último dia da competição. Foi uma explosão de alegria, as duas pareciam duas loucas, se abraçando e pulando no meio daquele povo. Para nós, encontrar amigos no meio da viagem já é uma forma de nos sentirmos mais em casa e para a Carol também deve ser muito bacana saber que estávamos lá, pertinho, torcendo e reconhecendo o trabalho solitário que ela faz em representar o Brasil nessa modalidade.

É isso aí Carol! Estamos torcendo muito e tenho orgulho de tê-la como professora, amiga e uma baita representante do Brasil! Pena que não conseguimos mudar o nosso vôo de volta à Nassau para poder ir torcer por você lá hoje... Vai fundo!!! Estamos torcendo por você!

Ps: e olha ela vai literalmente, pois a previsão que a Carol tem é de bater os seu próprio record de 68m!

Bahamas, Long Island - Stella Maris, Mergulho, Praia

Veja todas as fotos do dia!

Gostou? Comente! Não gostou? Critique!

Linha do Equador

Brasil, Amapá, Macapá

Bem encima da linha do Equador (em Macapá - AP)

Bem encima da linha do Equador (em Macapá - AP)


Macapá, a capital do distante estado do Amapá, foi fundada pelos portugueses em meados do século XVIII. A primeira impressão é de uma cidade tranquila, que está em pleno desenvolvimento, com muitas construções em andamento. Macapá possui em torno de 350 mil habitantes, praticamente 70% da população de todo o estado. Banhada pelo Rio Amazonas, fica a poucos quilômetros da sua foz, o que faz um dos principais pontos de acesso para os surfistas da pororoca.

Entrada da Fortaleza de São José, em Macapá - AP

Entrada da Fortaleza de São José, em Macapá - AP


Chegamos tarde ontem e hoje cedo enquanto eu tirava o atraso no sono das madrugadas entre Belém e Marajó, o Rodrigo foi retirar a nossa filhota linda do Porto de Fortaleza do Igarapé. A Fiona estava lá, sã e salva depois de sua primeira viagem sozinha. Descarregamos toda a nossa bagagem na pousada para levá-la à concessionária para sua revisão dos 30mil km. Enquanto o Ro estava nessa função, eu estava em outra inacreditável. Eu acho que não comentei no post de Belém, mas quando chegamos lá resolvi mexer na minha “mala-armário” e colocar algumas roupas guardadas em uso. Quando eu abri a mala descobri que metade dela estava mofada! Vocês conseguem imaginar? Essa mala estava fechada e nós sempre cobrimos com lona as bagagens, para proteger da água da chuva que ainda entra na capota. Não sei dizer desde quando a água entrou na mala, por cima e por baixo, e como ela é meio impermeável não notamos! Enfim, em Belém eu coloquei todas estas roupas em uma lavanderia e as que não molharam e mofaram eu aproveitei para colocar no sol agora, aqui em Macapá. Pois é, sabem aquele dia de arrumar os armários? Olhem só a bagunça que virou.

Nossa tradicional bagunça, em quarto da pousada Ekinox, em Macapá - AP

Nossa tradicional bagunça, em quarto da pousada Ekinox, em Macapá - AP


Uma das nossas maiores preocupações para os próximos dias é a entrada do Rodrigo na Guiana Francesa. O estado francês exige visto dos brasileiros, já que muitos migram para lá para trabalhar e acabam se encostando nos benefícios trabalhistas (seguro-desemprego) dados pelo governo. Os oficiais da fronteira são muito rígidos e se seguirem literalmente as regras, podem não liberar o visto. Este deve ser retirado em São Paulo antes da viagem, porém ele é emitido com no máximo 3 meses de validade e nós passamos por São Paulo pelo menos 6 meses atrás. Resumo, o consulado francês sugeriu que tentássemos a sorte na fronteira e que o fato de eu ser cidadã européia (italiana) facilitaria a liberação do marido. Ainda pela manhã, o Rodrigo conseguiu contato com o Consul Honorário da França em Macapá, para os assuntos específicos entre Brasil e Guiana Francesa. Ele não decide visto algum, mas conhece quem decide e resolveu nos ajudar enviando um email para os responsáveis. Agora temos que esperar para ver no que dá.

Entrada de alojamento na Fortaleza de São José, em Macapá - AP

Entrada de alojamento na Fortaleza de São José, em Macapá - AP


Enquanto esperamos. resolvemos explorar a cidade. Fomos conhecer a orla, que tem ninguém mais ninguém menos do que o maior rio do mundo aos seus pés, o Rio Amazonas. O rio é um canal natural para navios cargueiros, petroleiros que levam e trazem minério do porto de Santana. Almoçamos “uma chapa” na orla observando o imenso rio de águas barrentas, brincando de adivinhar as suas margens opostas e observando a fila de navios que se formava.

Finalmente, o Rio Amazonas! (em Macapá - AP)

Finalmente, o Rio Amazonas! (em Macapá - AP)


Fomos buscar a Fiona na concessionária da Toyota onde fomos muito bem atendidos, pessoal simpaticíssimo que ficou super empolgado com o projeto da viagem. Até trocamos impressões e informações com um deles que morou em El Salvador e viajou bastante pelos vizinhos, Honduras, Guatemala e Panamá.

Fiona na concessionária, após a revisão dos 30 mil km, em Macapá - AP

Fiona na concessionária, após a revisão dos 30 mil km, em Macapá - AP


Macapá é a única capital brasileira que está na latitude zero e possui um monumento que marca este fato. O Marco da Linha do Equador é um lindo monumento que simboliza este paralelo tão presente em nossos livros e mapas, dividindo o hemisfério sul do hemisfério norte. Uma curiosidade é que o estádio de futebol da cidade, o Zerão, é cortado exatamente ao meio pela linha do equador.

Sol atrás do monumento da linha do Equador, em Macapá - AP

Sol atrás do monumento da linha do Equador, em Macapá - AP


No final da tarde fomos ao Forte São José, primeira construção da cidade, foi em torno dele que Macapá se desenvolveu. Comemorando este ano seus 299 anos, a fortaleza é uma das maiores e mais bem preservadas estruturas deste tipo que já visitamos. Uma bela vista para o rio e a luz do sol poente deixaram este cenário ainda mais bucólico, fácil de imaginar a boa vida dos soldados que ali viveram, sem ter nunca entrado em uma batalha.

Dentro da Fortaleza de São José, em Macapá - AP

Dentro da Fortaleza de São José, em Macapá - AP


Mais tarde resolvemos jantar no restaurante Canto do Baiano. O Rodrigo queria o tucunaré na manteiga, famoso aqui na região, mas acabou cedendo à gula ao suculento filhote recheado com banana e castanha-do-pará, hummm! Ainda bem que é um baiano já bem macapaense.

Fortaleza de São José, vigiando o Rio Amazonas, em Macapá - AP

Fortaleza de São José, vigiando o Rio Amazonas, em Macapá - AP

Brasil, Amapá, Macapá, Forte São José, latitude zero, linha do equador, Rio Amazonas

Veja todas as fotos do dia!

Quer saber mais? Clique aqui e pergunte!

Canoa Quebrada

Brasil, Ceará, Canoa Quebrada

Jangada em falésia de Canoa Quebrada - CE

Jangada em falésia de Canoa Quebrada - CE


Um navegador português aportou neste litoral após ter sua embarcação avariada nos arrecifes próximos à praia. Sem mais, entregou-a de presente a um pescador da região, que nunca havia visto uma embarcação como aquela antes. E foi assim que passou a chamar aquela praia onde foi presenteado com uma “Canoa Quebrada.”

Jangadas em Canoa Quebrada - CE

Jangadas em Canoa Quebrada - CE


Ao lado da capital Fortaleza e da sua prima do litoral norte, Jericoacoara, Canoa Quebrada é um dos principais destinos turísticos do estado do Ceará. Conhecida por suas falésias vermelhas e pela aura que um dia a fez um dos preferidos destinos hippies no Brasil da década de 70. A comunidade ficava isolada pelas dunas, aonde só se chegava a pé depois de uma longa subida pela areia. A criação de porcos vivia dentre as casas e ruas da pequena e tranquila vila de pescadores.

Praia em Canoa Quebrada - CE

Praia em Canoa Quebrada - CE


Era essa a praia que gostaríamos de encontrar, mas já vínhamos sendo avisados que Canoa Quebrada não era mais a mesma. Quando Rodrigo esteve aqui em 1993 o asfalto já estava chegando à comunidade, e no seu retorno em 2000 ele já ficara saudoso dos tempos passados. Infelizmente eu me pego sempre chegando atrasada nestes lugares, mas nem por isso vou deixar de conhecê-los.

Passarela sobre as falésias em Canoa Quebrada - CE

Passarela sobre as falésias em Canoa Quebrada - CE


Chegando à vila vemos aquela agitação, carros, ônibus da CVC e bugues cadastrados levando turistas para cima e para baixo. Pousadas lotadas, ruas sujas, lixo por todo o lado... É, o desenvolvimento chegou por aqui. A passarela aparentemente foi uma tentativa de diminuir o fluxo de pessoas andando sobre as falésias, pois a erosão é claramente notada, além das pichações totalmente descabidas e desnecessárias nesta paisagem maravilhosa. Ainda assim, o fluxo de pessoas e bugues sobre as falésias continua e a própria acaba sendo um monumento um tanto quanto esdrúxulo em meio àquela paisagem. Nas praias barracas abarrotadas de pessoas, músicas de gosto duvidoso, muvuca e farofas. Mesmo assim quis retornar hoje à praia na maré baixa para ver a mudança da paisagem.

falésias rabiscadas em Canoa Quebrada - CE

falésias rabiscadas em Canoa Quebrada - CE


Dia chuvoso, nuvens escuras, sem luz o mar fica um verde-acinzentado, mas é caminhando lá na baixa da maré que começamos a ver a beleza desta praia. Abstraia as barracas e a farofa. Distancie-se das falésias. Ouça o barulho das ondas e se transporte ao momento em que o português chegou aqui, com sua caravela quebrada. Um lugar maravilhoso, com suas dunas ao fundo, lagoas formadas na maré baixa e arrecifes aflorados. Caminhamos uns 200m para a direita e logo encontramos um outro ambiente, onde pessoas lêem seus livros tranquilamente na praia. Outros brincam com suas miniaturas de jangadas na lagoinha e onde as barracas tocam bossa nova e o melhor da música popular brasileira. Chegamos ao paraíso! Pensamos. Vamos ficar, buscar a máquina fotográfica, sair nadando até os arrecifes e voltar. Tomar um suco de acabaxi e aproveitar este dia aqui na Lazy Day, nome convidativo da barraca com pufes e espreguiçadeiras muito acolhedores.

Pequenas jangadas em Canoa Quebrada - CE

Pequenas jangadas em Canoa Quebrada - CE


Aí, novamente me pergunto, porque as pessoas gostam tanto de se aglomerar? É impressionante como aqui testemunhamos o processo de seleção natural. Só chegam a esta parte da praia as pessoas com este outro astral. Tão longe, tão perto.

Barraca Lazy Days em Canoa Quebrada - CE

Barraca Lazy Days em Canoa Quebrada - CE


Eu que estava achando um azar vermos a praia com chuva passei a achar maravilhoso! O Sonhador, artesão local, me contou que há 2 anos e meio não chovia aqui, assim esta era uma chuva bendita! Ela traria fartura na pesca do camarão, hoje vendido a 30 reais/kg e nos tempos de fartura por 5. Além disso, os cajueiros ficarão abarrotados de caju, sustento de muitas famílias que vendem o fruto e a castanha. Ao saber disso, o cinza para mim ficou azul e a chuva de “chata” tornou-se abençoada.

A Ana no mar de Canoa Quebrada - CE

A Ana no mar de Canoa Quebrada - CE


Como sempre precisamos saber olhar para as coisas, sem preconceitos, dando tempo para que elas se mostrem como são verdadeiramente. Canoa Quebrada não pôde escapar dos malefícios do desenvolvimento, mas dentro dela ainda encontramos aquela vila de pescadores tão sonhada. Só quem quiser ver, verá.

Brasil, Ceará, Canoa Quebrada, Praia

Veja todas as fotos do dia!

Diz aí se você gostou, diz!

Suriname Airways

Suriname, Paramaribo

Longa espera no aeroporto de Paramaribo, no Suriname. Deu até para dormir ou trabalhar...

Longa espera no aeroporto de Paramaribo, no Suriname. Deu até para dormir ou trabalhar...


Eu sabia! Só isso é que posso dizer a vocês. Eu estava com o pressentimento que não deveríamos usar a Suriname Airways neste vôo para Trinidad. Nada contra o Suriname, mas durante a minha pesquisa de cias aéreas e preços para a viagem algo vinha me dizendo, (voz do locutor do comercial “coooompre batom”) “cooompre caribean, coooooompre caribean”, eram 20 dólares a mais apenas e no mesmo horário. Bem, por que gastar 20 x 2, 40 dólares a mais, não é mesmo? Então por não ouvir o meu sexto sentido, a minha intuição, o meu EU, “a nível de mim mesma”, ficamos 5 horas mofando no desconfortável aeroporto de Paramaribo, durante a madrugada de hoje. Isso sem contar o stress para obter informações da companhia aérea, que começou dizendo não ter nem previsão para o horário do vôo, já que a aeronave estava com problemas técnicos. Eram 3:30am, tínhamos dormido apenas 2 horas, passado 1 hora dentro de um microônibus do hotel até o aeroporto, que fica no meio do nada e sem infra-estrutura alguma e ainda tínhamos que esperar sabe Deus até quando para saber quando pegaríamos o vôo? Eu devia ter seguido a minha intuição.

Chegada ao aeroporto de Port of Spain, em Trinidad e Tobago

Chegada ao aeroporto de Port of Spain, em Trinidad e Tobago


Ok, passada a raiva e depois de saber que voaríamos as 10am (atrasou para as 11am), eu dormi toda torta no aeroporto, enquanto o Rodrigo trabalhava. Uma hora de vôo e uma a menos de fuso-horário depois chegamos na cidade de Porto of Spain, em Trinidad!

Decoração de carnaval no aeroporto de Port of Spain, em Trinidad e Tobago

Decoração de carnaval no aeroporto de Port of Spain, em Trinidad e Tobago


O aeroporto já fala muito sobre o país, uma das maiores e mais desenvolvidas ilhas do Caribe na costa da Venezuela. Lindo, limpo e bem organizado, além de ser muito confortável, possuía todos os serviços que precisávamos: além de uma alfândega rápida, tanto na checagem da bagagem, quanto na liberação dos vistos, tinha ATM e um Tourist Information Office para mapas e guias locais atualizados. Chegamos apenas 10 dias após o carnaval, então o hall do aeroporto estava todo ornamentado com os principais personagens do carnaval do país, um dos mais famosos do Caribe. Este aí é o Blue Devil, personagem carnavalesco criado pelos antigos escravos para demonstrar sua indignação e ira perante a sua condição.

Decoração de carnaval no aeroporto de Port of Spain, em Trinidad e Tobago

Decoração de carnaval no aeroporto de Port of Spain, em Trinidad e Tobago


Dirigimos-nos para o hotel em Maraval, nas vizinhanças de Port of Spain. Quando nossa sorte parecia estar mudando, uma tempestade se abateu sobre a cidade, mesmo no período seco do ano. Nós já estávamos podres e acabados pela noitada no aeroporto, então acabamos ficando por ali mesmo descansando. A noite jantamos em um restaurante e karaokê aqui perto, comida deliciosa e cantores profissionais! UFA, karaokê sempre dá medo, mas vocês sabem, a raça negra é muito privilegiada em vários aspectos e um deles é a voz. Bob Marley, Beyonce, Michel Jackson, James Brown, estavam todos lá hoje à noite, eles, seu microfone e seus cartuchos de karaokê. E ainda queriam que eu cantasse! Alguma chance desta branquela rouca ter coragem? hahaha!

Decoração de carnaval no aeroporto de Port of Spain, em Trinidad e Tobago

Decoração de carnaval no aeroporto de Port of Spain, em Trinidad e Tobago

Suriname, Paramaribo,

Veja mais posts sobre

Veja todas as fotos do dia!

Não se acanhe, comente!

Bem vindos à Petrolina!

Brasil, Pernambuco, Petrolina

Entrada da FruttiHall, em Petrolina - PE

Entrada da FruttiHall, em Petrolina - PE


Petrolina, cidade pernambucana que faz divisa com Juazeiro, na Bahia. Quem as divide? O nosso velho amigo rio São Francisco! Aqui ele chega caudaloso, verdinho, diferente de quando o vimos em Januária – MG e ainda mais diferente ainda do olho d´água chamado de “Nascente do Rio São Francisco”, que vimos na Serra da Canastra.

O rio São Francisco, com Juazeiro ao fundo, visto do apartamento da Iolanda, em Petrolina - PE

O rio São Francisco, com Juazeiro ao fundo, visto do apartamento da Iolanda, em Petrolina - PE


O Rio São Francisco aqui neste trecho é navegável e é o responsável pela prosperidade da região. A Família Coelho domina a política na região e foi um deles, Nilo Coelho, que começou a transformar esta região. Há 28 anos, ele começou o Projeto de irrigação das terras do vale com o objetivo de disseminar a fruticultura no Vale do Rio São Francisco. A partir daí tudo começou a girar, a cidade de Petrolina que possuía 60 mil habitantes, hoje possui quase 400mil e é um dos maiores pólos exportadores de frutas do Brasil.

Planta com abacaxis decorativos, na Fazenda Fruem Petrolina - PE

Planta com abacaxis decorativos, na Fazenda Fruem Petrolina - PE


Não tinha melhor forma de vermos tudo isso do que na prática e foi aí que entram o Enio e a Dona Iolanda. Há 10 anos conheci o Enio através do meu amigo Dudu, hoje meu cunhado e pai de Luiza. O Enio sempre foi um cara empreendedor e na época estava fazendo o seu TCC do curso de Administração em Curitiba justamente sobre uma fazenda modelo para o cultivo de uvas no Vale do Rio São Francisco. Ele não só foi aprovado no curso, como colocou todo o seu projeto em prática!

Parreiral da FruttiHall, em Petrolina - PE

Parreiral da FruttiHall, em Petrolina - PE


Há 7 anos Iolanda se mudou para Petrolina com o objetivo de gerenciar a fazenda e aprender tudo sobre uva! A qualidade escolhida para o cultivo inicialmente foi a Thompson, uva sem semente com alto valor agregado para o mercado internacional, uva para exportação. Irrigaram o terreno, prepararam toda a estrutura e começaram o plantio. Hoje a Fruttihall recebeu prêmios nacionais e internacionais de qualidade. Em 2009 no prêmio promovido pelo Sebrae, Ione recebeu o prêmio e teve o prazer de entregar as suas uvas ao presidente Lula!

Últimos cachos de uva da temporada, na fazenda FruttiHall, em Petrolina - PE

Últimos cachos de uva da temporada, na fazenda FruttiHall, em Petrolina - PE


Há tempos eu prometia ao Enio que viríamos conhecer a fazenda dele e hoje eu cumpri a promessa, orgulhosa e emocionada de ver o Projeto de TCC pronto e tão bem sucedido! Iolanda nos apresentou toda a fazenda, explicou todo o processo de plantio e produção da uva, desde o enxerto feito no cavalo, planta forte e resistente. Até as podas, irrigação, fertilização da terra arenosa da caatinga que faz um parreiral produzir mais de 300 toneladas de uva por ano! Ah! E tudo isso não seria possível se não fossem os olhos atentos de Gandhi, boxer que cuida de todo o trabalho, verificando as mangueiras de irrigação nos seus banhos diários e fazendo parte da equipe de degustação para saber se o bricks (teor de açúcar) da uva está correto ou não.

O Ghandi se redresca na irrigação da FruttiHall, em Petrolina - PE

O Ghandi se redresca na irrigação da FruttiHall, em Petrolina - PE


Provamos o fruto do cactus Coroa de Frade, pequenininho e bem gostosinho e batizamos nossos pés no Rio São Francisco dentro da fazenda Fruttihall, tradição que garante que voltaremos um dia.

Molhando os pés no São Francisco, em Petrolina - PE. Promessa de volta!

Molhando os pés no São Francisco, em Petrolina - PE. Promessa de volta!


Seguimos pelo nosso tour em Petrolina, pensado nos mínimos detalhes pela nossa anfitriã. Iolanda nos levou conhecer parte do Projeto Nilo Coelho, fazendas irrigadas pelos canais do Rio São Francisco. São 25 grandes lotes de terra que foram irrigados pelo projetos, todos eles subdivididos em centenas de fazendas frutíferas. Uvas, cocos, mangas, goiabas, melão e toda a sorte de frutas que você imaginar! Como disse o Rodrigo, uma salada de frutas completa!

Últimos cachos de uva da temporada, na fazenda FruttiHall, em Petrolina - PE

Últimos cachos de uva da temporada, na fazenda FruttiHall, em Petrolina - PE


Voltamos à cidade passando pelo Serrote do Urubu, uma serrinha com uma vista lindíssima do Rio São Francisco. É realmente curioso como pode um rio deste tamanho ter no seu entorno uma caatinga tão seca. O calor fortíssimo nos convidava a um mergulho no rio, mas tínhamos muito a fazer ainda.

Subindo o Serrote do Urubu, próximo à Petrolina - PE

Subindo o Serrote do Urubu, próximo à Petrolina - PE


Almoçamos rapidamente uma comidinha caseira no Ala Carte e fomos conhecer o centro da cidade. O centro antigo está sendo restaurado e já começaram a aparecer uns restaurantinhos bem gracinhas. Passamos pela Catedral, belíssima e ainda vimos do carro a Orla 2, orla mais nova à margem do rio, o campus da Universidade do Vale do São Francisco e o Parque Josepha Coelho, matriarca que multiplicou os Coelhos na região.

Rua do centro histórico em Petrolina - PE

Rua do centro histórico em Petrolina - PE


Aproveitamos o final da tarde para trabalhar um pouco e ver o espetacular pôr-do-sol da varanda, sob o Rio São Francisco. Um bom papo e uma boa companhia como a da Iolanda não vamos querer ir embora! A noite ainda fomos até Juazeiro no Armazém Café, provar o famoso Surubim ao molho de maracujá, programa de meninas já que o Rodrigo preferiu ficar trabalhando em casa.

Na beira do rio São Francisco, em Petrolina - PE

Na beira do rio São Francisco, em Petrolina - PE


Um dia que pareceu uma semana, graças ao Enio e obviamente à Dona Iolanda, minha mais nova amiga na terrinha! Fico sem palavras para agradecê-los e garanto, desta forma Petrolina conseguiu guardar um lugar muito especial nesses nossos 1000dias!

Pôr-do-sol no Velho Chico, em Petrolina - PE

Pôr-do-sol no Velho Chico, em Petrolina - PE

Brasil, Pernambuco, Petrolina, fazenda de uva, Frutihall, Rio São Francisco

Veja todas as fotos do dia!

A nossa viagem fica melhor ainda se você participar. Comente!

Página 1 de 113
Blog da Ana Blog da Rodrigo Vídeos Esportes Soy Loco A Viagem Parceiros Contato

2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet