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Blog da Ana - 1000 dias

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SHUFFLE Há 1 ano: Há 2 anos:

Um Dia na Isla de los Pinos

Cuba, Nueva Gerona

A Ana segura um filhote de jacaré em criadero na Isla de la Juventud, em Cuba

A Ana segura um filhote de jacaré em criadero na Isla de la Juventud, em Cuba


A Isla de la Juventud, antes chamada de Isla de los Pinos, teve seu nome alterado por Fidel em homenagem aos jovens que vários cantos do mundo que vieram a estudar em escolas secundárias especiais criadas aqui. Foram mais de 10 mil estudantes, a maioria africana, que contribuíram com o desenvolvimento, trabalhando em turnos para formar as atuais plantações de citrus, uma das principais economias desta província.

Pode parecer tranquilo, mas é um lago cheio de jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba

Pode parecer tranquilo, mas é um lago cheio de jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba


Mesmo com a mudança do nome em 1978, quem nasce na Ilha de la Juventud continua sendo “pinero” e foi Plá, um pinero da gema, que nos levou conhecer a ilha. Alugar carro é muito caro e tem toda a burocracia, assim negociamos por um dia de tour até o Cocodrilario, à Presidio Modelo e a uma praia por 40 CUCs.

Pode parecer tranquilo, mas é um lago cheio de jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba

Pode parecer tranquilo, mas é um lago cheio de jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba


Saímos às 10 da manhã, meio tarde, mas o povo estava destruído da maratona de viagem e mergulhos de ontem. Ideal mesmo é sair um pouco mais cedo para pegar os crocodilos com menos sol. No caminho tivemos uma dificuldade grande em encontrar água mineral para comprar, passamos em umas 5 lojas diferentes entre Nueva Gerona e La Fe, as duas principais cidades da ilha. A população aqui geralmente consome a água encanada mesmo, os mais preocupados a fervem para garantir.

A prisão onde ficou preso Fidel Castro na Isla de la Juventud, em Cuba

A prisão onde ficou preso Fidel Castro na Isla de la Juventud, em Cuba


São em torno de 50 minutos de carro até o criadouro de crocodilos, que está antes da área do Parque Nacional da Ciénaga de Lanier. A ciénaga é uma área pantanosa, ambiente ideal para o desenvolvimento desses parentes próximos dos dinossauros.

Filhote de jacaré em criadero na Isla de la Juventud, em Cuba

Filhote de jacaré em criadero na Isla de la Juventud, em Cuba


A entrada no criadouro é de 5 CUCs por pessoa, o que a princípio parecia meio overpriced, então já negociamos na entrada que queríamos segurar um bebê na mão! O técnico que acompanha a visita lida diariamente com esses bichos e tem uma manha tremenda para lidar com eles. Os bebês devem ser segurados pressionando a cabeça e a mandíbula, para não dar nenhuma mordida surpresa no turista desavisado.

A Ana segura um filhote de jacaré em criadero na Isla de la Juventud, em Cuba

A Ana segura um filhote de jacaré em criadero na Isla de la Juventud, em Cuba


O principal objetivo deste “cocodrilario” é a procriação e preservação da espécie endêmica encontrada aqui em Cuba, Crocodylus rhombifer, encontrada apenas na ilha de Cuba e na Isla de La Juventud. Eles estão em processo de extinção após terem capturado praticamente todos que existiam no país e o mesclaram com o Crocodilo Americano (Crocodylus acutus). Outra espécie que apareceu por aqui é o Crocodilo Colombiano, porém a cruza entre estas espécies é estéril.

Nosso guia segura jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba

Nosso guia segura jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba


Hoje o criadouro acompanha o nascimento de 25 a 40 ovos por ninhada, a cada 2 ou 3 meses, garantindo que a maioria seja fêmea, para garantir e aumentar a sua população. Os crocodilos vivem em cativeiro separado por etapa de crescimento e são liberados para a natureza após atingirem em torno de 15 anos. Esta espécie chega a atingir até 3,5m de comprimento, um senhor crocodilo!

Jacarés maiores no criadero na Isla de la Juventud, em Cuba

Jacarés maiores no criadero na Isla de la Juventud, em Cuba


Entre os 5 e 7 anos, aproximadamente, eles são transferidos para áreas naturais cercadas onde sua alimentação passa híbrida entre caça e “ração”, que basicamente é pura carne. O nosso guia nos mostra como faz para alimentá-los e eles vem como cachorros, atendendo ao chamado “tóme, tóme”, e salta velozmente enganado por um pedaço de pau que lançamos. Nesta área o convívio com outros crocodilos da mesma espécie e diferentes tamanhos já vai mostrando também como funciona o territorialismo que lhes é peculiar, um instinto natural.

Jacarés maiores no criadero na Isla de la Juventud, em Cuba

Jacarés maiores no criadero na Isla de la Juventud, em Cuba


A aula de biologia e vida reptiliana valeu à pena! Que animais interessantes são esses crocodilos.

Visitando criadero de jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba

Visitando criadero de jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba


Retornamos em direção à Nueva Gerona, agora para continuar a nossa imersão na história Cubana, passando pela prisão onde Fidel Castro e seus comparsas estiveram presos entre outubro de 1953 e maio de 1955. A prisão foi construída entre 1926 e 1931 com o mesmo modelo da famosa penitenciária americana de Joliet, em Illinois.

O gigantesco e desativado Presidio Model, onde ficou preso Fidel Castro na Isla de la Juventud, em Cuba

O gigantesco e desativado Presidio Model, onde ficou preso Fidel Castro na Isla de la Juventud, em Cuba


Estes imensos edifícios circulares hoje totalmente abandonados, podiam receber até 5 mil prisioneiros ao mesmo tempo! É impressionante entrar em um lugar como este e imaginar que em cada cela tinham um ou dois presos, seres humanos da pior espécie. Eles ficavam geralmente soltos no pátio central e tinham suas celas para dormir. Na torre central ficava a guarda, com uma visão 360 graus e com um acesso subterrâneo, para que os presos não soubessem qual era o guarda na vigília.

Visitando o Presidio Model, na Isla de la Juventud, em Cuba

Visitando o Presidio Model, na Isla de la Juventud, em Cuba


Fidel obviamente ficou trancafiado em uma cela especial, à parte dos presos comuns, com colchão, banho e alimentação mais decente. Sua cela hoje virou um pequeno museu, que decidimos “pular”, já que o tempo passava e ainda queríamos pegar uma prainha. Dali, seguimos direto para a Playa Paraíso, no norte da ilha. As praias de areias brancas e mar azul caribenho estão no sul, mais distantes e com acesso mais restrito*.

Local do nosso almoço na Praia Paraiso, na Isla de la Juventud, em Cuba

Local do nosso almoço na Praia Paraiso, na Isla de la Juventud, em Cuba


A praia de areias claras e mar verde estava super agradável. Um bar (clandestino) vende mojitos, cervejas e serve refeições com peixe, lagosta e frango na brasa, além da deliciosa porção de banana chips. Sol e mar quentinhos, mesmo com muitas algas deu para nadar e se refrescar.

APraia Paraiso, em Nueva Gerona, na Isla de la Juventud, em Cuba

APraia Paraiso, em Nueva Gerona, na Isla de la Juventud, em Cuba


Conhecemos alguns pineros malucos que nos contaram sobre sua postura política contra o governo. É raro encontrar alguém que fale abertamente sobre isso, o pai de um deles é o fundador de um partido oposicionista. Ele nos contou que foi entregue ao governo a documentação da fundação do partido, inclusive com o nome dos fundadores e todos os seus apoiadores, mas o governo simplesmente ignorou. O pai dele já foi preso por manifestações contra o governo e acabou sendo solto. Eles sabem com quem e para quem podem falar isso na ilha, já que todos se conhecem. Sabem quem é informante do governo, fiscal ou dedo-duro. A impressão que eu fiquei é que por sua situação geográfica, os pineros possuem mais liberdade e acabam se organizando politicamente de uma forma um pouco diferente.

No volante de um carro sexagenário em Nueva Gerona, na Isla de la Juventud, em Cuba

No volante de um carro sexagenário em Nueva Gerona, na Isla de la Juventud, em Cuba


Dia entre a natureza, crocodilos, presídios suas histórias, praia e bons amigos. Um tour bacana para conhecer o lado alternativo da Isla de La Juventud.

*Parque Nacional Ciénaga de Lanier

Se você tem mais tempo e quer conhecer o Parque Nacional que abrange a área da Ciénaga de Lanier deve se programar com antecedência. A oficina de turismo em Nueva Gerona deverá providenciar uma permissão especial para entrada na área, assim com um automóvel próprio, 4 x 4. Além de a vida selvagem ser mais abundante, um dos pontos altos é a Cueva de Punta del Este, onde antigos habitantes indígenas deixaram suas marcas na gruta, que são consideradas as principais pinturas rupestres no Caribe. Além da Punta del Este, as praias Larga e a comunidade de Cocodrilo também tem acesso por este parque e ao menos uma dela pode ser incluída neste day tour.

Cuba, Nueva Gerona, Animal, Crocodilo, Isla de la Juventud, Presidio Modelo

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Terra Ronca

Brasil, Goiás, São Domingos (P.E Terra Ronca)

Nosso guia William na caverna São Bernardo, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO

Nosso guia William na caverna São Bernardo, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO


Criado em 1989 o Parque Estadual da Terra Ronca é o maior complexo de cavernas da América do Sul. São mais de 300 cavernas, sendo 65 delas de grande porte e “molhadas”, ou seja, cortadas por um rio que é o principal responsável pela sua formação.

Igreja em São Domingos - GO

Igreja em São Domingos - GO


O acesso à região do parque se dá, ao norte, através da cidade de São Domingos, por uma estrada de terra. São em torno de 50 km até a vila de São João, que está situada praticamente dentro da área do parque. Por sua recente formação a formalização das terras e as indenizações começaram a ser pagas pelo governo aos proprietários no ano passado. Esta mesma estrada é um dos limites do parque, que aparentemente possui dois mapas diferentes e até agora não se sabe qual deles é o correto. Um deles marca esta estrada como limite e o outro a antiga estrada que passa há uns 200m à esquerda, o que coloca várias propriedades, inclusive a pousada em que ficamos, em uma situação duvidosa. Será que todas as propriedades à margem esquerda da estrada serão desapropriadas e/ou indenizadas? Difícil saber para que lado torcer, mas olhando a situação das famílias que vivem ali, além da pousada jóia em que ficamos, esperamos que eles possam continuar suas vidas e atividades sem comprometer o parque.

A gigantesca boca da Terra Ronca 1, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO

A gigantesca boca da Terra Ronca 1, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO


A Terra Ronca é a mãe de todas as cavernas da região. Isso por que o seu acesso é fácil, está há poucos metros da estrada e sua boca de quase 100m de altura pode ser vista da janela do carro. Ainda que tenha fácil acesso, trekkings dentro de cavernas devem sempre ser acompanhados de guias, por isso fomos até o Camping do Ramiro, o mais antigo e experiente guia desta região. O Ramiro estava no campo, mas seu filho William pode nos acompanhar.

Na casa do famoso guia Ramiro, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO

Na casa do famoso guia Ramiro, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO


A Terra Ronca é simplesmente espetacular. A grandeza de sua entrada, com o rio cortando toda a sua extensão, faz dela uma das cavernas mais lindas que já visitamos. Uma mistura de Gruta do Janelão no Peruaçú, com as cavernas do Petar, pois ainda que imensa ela possui uma área escura e adornada. Suas estalactites e estalagmites são enormes, mas perto da altura do seu “pé direito” ficam insignificantes. , Nos sentimos pequenas formigas minúsculas com a história da terra à nossa frente.

Aproximando-se da entrada de Terra Ronca 1, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO

Aproximando-se da entrada de Terra Ronca 1, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO


Fizemos a travessia da Terra Ronca aproveitando cada passo, cada olhar. Há pelo menos 11 anos que este destino estava nos meus planos de viagem e finalmente conseguimos chegar até aqui.

A dupla saída de Terra Ronca 1, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO

A dupla saída de Terra Ronca 1, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO


William deve até ter estranhado a empolgação dos dois, tirando fotos de cada canto, cada formação, cada cena. Assim ficamos apenas na Terra Ronca 1, já que a 2 seriam mais de 4 horas de caminhada para poder cruzá-la.

Saída de Terra Ronca 1, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO

Saída de Terra Ronca 1, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO


Depois de um almocinho delicioso preparado pela Dona Cida, mulher do Ramiro, seguimos para a segunda caverna do dia, a São Bernardo. Uma das mais bonitas da região, segundo William, a São Bernardo é também uma das mais longas do Brasil. Possui 6 km de extensão e sua entrada é a partir de uma dolina, formada pelo desmoronamento do solo, que dá acesso a este monumento natural.

Preparando-se para fotografar Terra Ronca 1, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO

Preparando-se para fotografar Terra Ronca 1, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO


O rio que passa dentro desta caverna percorre toda a sua extensão e possui diversas praias de areia perfeitas para um acampamento.
Muito mais adornada que a Terra Ronca, a São Bernardo possui um salão que nós apelidamos de Floresta de Pedra, estalactites, estalagmites, colunas e formações sensacionais cruzam do teto ao chão formando uma verdadeira floresta.

Entre estalactites e estalagmites na caverna São Bernardo, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO

Entre estalactites e estalagmites na caverna São Bernardo, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO


Várias das estalactites estão caídas no chão, por não suportarem o próprio peso, dando um aspecto meio fantasmagórico, de lugar abandonado e destruído. Apenas deixando claro, todas elas caíram por processos naturais, uma vez que seria humanamente (e praticamente) impossível quebrá-las.

Entre estalactites e estalagmites na caverna São Bernardo, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO

Entre estalactites e estalagmites na caverna São Bernardo, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO


Como chegamos tarde, nosso planejamento foi fazermos pouco menos da metade desta caverna. O que nos deixou com a certeza de que voltaremos para uma travessia completa. O Rodrigo ainda lançou um desafio, cruzá-la em uma hora. Obviamente eu topei voltar, mas o desafio fica por conta dele, já que vários dos salões mais bonitos ainda estão nos últimos 3 km.

Nosso guia William na caverna São Bernardo, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO

Nosso guia William na caverna São Bernardo, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO


Mal chegamos e já queremos voltar. Não tenho dúvidas de que este é um dos principais destinos turísticos a ser explorado por aventureiros que gostam de coisas novas e querem ter a sensação de estar desbravando um Brasil conhecido por poucos.

Caminhando pelo rio no lado de fora de Terra Ronca 1, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO

Caminhando pelo rio no lado de fora de Terra Ronca 1, no P.E. de Terra Ronca, região de São Domingos - GO

Brasil, Goiás, São Domingos (P.E Terra Ronca), Cavernas, espeleologia, Parque Estadual, parque nacional, Ramiro, Terra Ronca

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Lago de Coatepeque

El Salvador, San Salvador, Coatepeque

O belo lago de Coatepeque, numa antiga e enorme cratera vulcânica em El Salvador

O belo lago de Coatepeque, numa antiga e enorme cratera vulcânica em El Salvador


O Lago de Coatepeque é uma antiga cratera de um mega vulcão que se transformou em um magnífico lago de águas verdes cristalinas. Seja em uma day trip de San Salvador ou para dois dias relaxando e aproveitando o lago, não deixe de conhecer.

O belo lago de Coatepeque, numa antiga e enorme cratera vulcânica em El Salvador

O belo lago de Coatepeque, numa antiga e enorme cratera vulcânica em El Salvador


É um dos únicos lagos que não está poluído, ótimo para banho, passeios de barco explorando as praias dos arredores e esportes aquáticos como caiaque, esqui ou jet-ski.

Esqui aquático no lago Coatepeque, em El Salvador

Esqui aquático no lago Coatepeque, em El Salvador


O imponente lago possui mais de 25km2 e mais de 20 mil pessoas vivem às suas margens. A principal base turística é a Vila de Coatepeque, porém condomínios luxuosos se espalham ao redor da antiga cratera e são o retiro de final de semana da classe alta salvadoreña. Parece que até um ex-presidente salvadoreño possui uma ilha dentro do lago, bobo ele não é.

Casas e piers flutuantes no lago de Coatepeque, em El Salvador

Casas e piers flutuantes no lago de Coatepeque, em El Salvador


Fizemos uma parada no mirante que oferece várias opções de bares e restaurantes com a melhor vista desta maravilha natural. Não sei se foi azar nosso, mas parece que o povo aqui tem um ritmo bem diferente, até uma tartaruga ficaria constrangida. O aperitivo que pedimos no restaurante levou 1h15 para ser servido! Em outros lugares a agilidade também não pareceu um dos predicados, então a dica é ter paciência e aproveitar o visual!

O belo lago de Coatepeque, em El Salvador

O belo lago de Coatepeque, em El Salvador


Vimos o pôr-do-sol da palafita desengonçada na beira do lago e rodeados de montanhas. Na manhã seguinte tomamos um café da manhã logo depois de uma nadada revigorante! Se existe algum destino turístico em El Salvador que eu diria ser imperdível, esse é o lugar.

Nadando no incrível lago de Coatepeque, em El Salvador

Nadando no incrível lago de Coatepeque, em El Salvador



Hospedagem

Caminho para o nosso café da manhã, em frente ao lago de Coatepeque, em El Salvador

Caminho para o nosso café da manhã, em frente ao lago de Coatepeque, em El Salvador


Pesquisamos e visitamos três hostales, 2 indicados no Lonely Planet, o primeiro pareceu meio abandonado e muito próximo do píer mais farofa da vila, o segundo era o próprio farofa. Acabamos nos instalando no Hotel Torremolinos, tá meio caidão, mas fica na beira do lago e tem um preço bem razoável (US$ 31,50). Se quiser uma experiência mais bacana, qualquer coisa acima de 2 estrelas, vale a pena pesquisar antes e se informar. O mesmo guia fala que nos arredores do lago existem opções luxuosas de hospedagem, mas eu tentei encontrar algum para indicar aqui e confesso que foi bem difícil. Uma agência de turismo de San Salvador pode ser a saída.

El Salvador, San Salvador, Coatepeque, Lago de Coatepeque

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Cidade grande!

Brasil, Minas Gerais, Belo Horizonte

Amo viajar pelo interior, conhecer os arraiais, as vilazinhas, conhecer a cultura e diferentes estilos de vida. Confesso, porém que estava morrendo de saudades da cidade grande!

Alameda das Palmeiras Imperiais, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte - MG

Alameda das Palmeiras Imperiais, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte - MG


Eu ainda não conhecia Belo Horizonte, ou o fazendão, como brincam aqui em Minas. É uma cidade linda, rodeada de montanhas, com muitas praças, parques, museus, barzinhos, enfim, infra-estrutura de cidade grande, mas com um charme especial. Nós ficamos hospedados na Savassi, bairro equivalente ao Batel em Curitiba. Por que é “A” Savassi e não “O” não me perguntem, para mim ainda é uma incógnita, só no último dia foi que meu cérebro registrou que é A (bairro) Savassi. Tínhamos sido gentilmente convidados a ficar na casa da Karina, Irma do Dudu e cunhada da Nana, que conhecemos em Diamantina. Ficamos totalmente sem graça de chegar lá e despejar os 100kg de pó e terra que a Fiona carregava dentro dela. Ninguém merece uma coisa dessas.

Placa informativa na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte - MG

Placa informativa na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte - MG


Segunda-feira foi o dia dos afazeres “domésticos” e de organização da bagunça. Enquanto eu levei a roupa para lavar e fui encontrando no caminho quase tudo o que eu precisava de acessórios básicos, o Rodrigo foi para a Toyota levar a Fiona para a sua revisão dos 10mil km. Almoçamos em um natureba delicioso e fomos conhecer a Praça da Liberdade e Mercado Municipal. A Praça da Liberdade tem no seu entorno o Palácio da Liberdade, antiga sede do Governo do Estado. Restaurada em 1994, a praça é uma ilha de tranqüilidade no meio de tantos prédios. Ali perto fica também o Espaço Cultural TIM-UFMG, que estamos loucos para conhecer, porém hoje estava fechado. Seguimos para o Parque e Mercado Municipal no centro. O parque estava fechado, segunda não é um bom dia para turistas em cidade grande. Dali andamos até o mercadão, descendo a Av. Augusto de Lima, entre a Rua São Paulo e Rio de Janeiro o o empacou e não saiu enquanto não conseguiu falar com sua mãe. Ele tinha uma memória antiga, dos tempos de criança, que seria ali, naquela quadra, o primeiro apartamento que seus pais viveram em BH, e não é que ele estava certo?

Mercado Municipal de Belo Horizonte - MG

Mercado Municipal de Belo Horizonte - MG


No mercadão rodamos, compramos uns beliscos e aproveitamos para provar o chopp artesanal feito na Serra do Curral. Queijos, nem pensar! Se começarmos a comprar vai ser difícil parar.

Boteco tradicional no Mercado Municipal de Belo Horizonte - MG

Boteco tradicional no Mercado Municipal de Belo Horizonte - MG


Ahhh, a cidade grande, mesmo que seja um fazendão, também faz falta!

Brasil, Minas Gerais, Belo Horizonte,

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A Cidade dos Deuses

México, Cidade do México

Diante da grandiosidade da Pirâmide do Sol. as pessoas quase desaparecem! (em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México)

Diante da grandiosidade da Pirâmide do Sol. as pessoas quase desaparecem! (em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México)


Teotihuacán foi a maior e principal cidade da Mesoamérica no período pré-hispânico. Possuía uma população estimada entre 100 a 200 mil habitantes e mais de 21 km2 de superfície durante o seu apogeu, entre os séculos III e VII. O sítio arqueológico está localizado há 45 km do centro da Cidade do México e é destino obrigatório para qualquer turista, viajante ou passante da capital.

Pirâmides do Sol e da Lua vistas do Templo de Quetzalcóatl, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Pirâmides do Sol e da Lua vistas do Templo de Quetzalcóatl, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Pesquisadores acreditam que Teotihuacán, por sua localização geográfica estratégica, era um dos maiores centros comerciais de troca de mercadorias entre outras cidades e aos poucos sua cultura (leia-se arquitetura, religião, etc), foi influenciando as outras civilizações da época.

Contra o sol forte, nada melhor do que um sombreiro! (em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México)

Contra o sol forte, nada melhor do que um sombreiro! (em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México)


Descobertas feitas em Tikal e Monte Albán confirmam que Teotihuacán tinha uma grande influência em todas as civilizações mesoamericanas. Dentre as provas foram encontrados objetos de origem Maya ou da região do Golfo e inclusive um bairro zapoteca que fazia parte da grande metrópole.

Maquete da grande cidade de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Maquete da grande cidade de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Em nahuátl, língua azteca, Teotihuacán significaria, “A cidade em que foram feitos os Deuses” ou “A Cidade dos Deuses”. Aqui nasceu a lenda da origem do Quinto Sol, quando todos os seus Deuses teriam dado a sua vida em sacrifício para o aparecimento de uma nova civilização, a Azteca, e suas novas divindades. Assim Teotihuacán se tornou a cidade mitológica dos Aztecas, cenário da maioria das histórias em que se embasou a sua religião.

Estátua no museu do sítio arqueolõgico de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Estátua no museu do sítio arqueolõgico de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


A visita necessita no mínimo um dia completo se a intenção é percorrer todo o sítio. Nós chegamos um pouco tarde e aceleramos o passo para ver tudo. Chegamos direto no portão 3, que dá acesso direto à Pirâmide do Sol, Pirâmide da Lua, a principal parte da Calzada de los Muertos e ao museu do sítio.

Do alto da Pirâmide do Sol, admirando a Pirâmide da Lua, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Do alto da Pirâmide do Sol, admirando a Pirâmide da Lua, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


A Calzada de los Muertos é a principal avenida que cruza a cidade, no eixo norte-sul. Foi assim chamada pelos Aztecas, pois acreditavam que os grandes edifícios ao longo da avenida seriam tumbas construídas por um antigo povo de gigantes.

Caminhando em direção à Pirâmide da Lua, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Caminhando em direção à Pirâmide da Lua, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Ao extremo norte encontramos a Pirámide de La Luna, que não pode ser “escalada” até o topo. Ainda assim a vista do alto da sua plataforma é lindíssima, observamos do centro do eixo norte-sul os principais edifícios e temos uma vista privilegiada da sua irmã maior, a Pirâmide do Sol.

A incrível Pirâmide da Lua vista do alto da Pirâmide do Sol, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

A incrível Pirâmide da Lua vista do alto da Pirâmide do Sol, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Terceira maior pirâmide do mundo, a Pirámide del Sol possui 225m de base e mais de 70m de altura. Sua estrutura imponente é maciça e foi construída no ano de 150 d.C. em apenas duas etapas construtivas. Para o Rodrigo que já visitou as mais conhecidas pirâmides do mundo, ela é tão (ou mais!) impressionante que suas similares egípcias.

A massiva Pirâmide do Sol, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

A massiva Pirâmide do Sol, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Uma curiosidade é que a Pirâmide do Sol foi construída sobre uma pequena caverna, utilizada para fins rituais. A primeira grande teoria é que a pirâmide foi construída sobre uma caverna natural onde eles acreditariam ter havido a origem da vida. Outros dizem que ali haveria uma nascente de água, como principal elemento da vida, seria o grande motivo de adoração desta construção. Estudos mais recentes comprovam que a caverna é artificial e acreditam que ali teria sido uma tumba real, porém os vários saques sofridos pela cidade após o seu abandono, esta teoria ainda não pode ser comprovada. Ninguém sabe exatamente qual era a finalidade desta magnífica pirâmide, o fato é que até hoje peregrinos vêm até aqui nas datas do equinócio para meditações e energização.

A Ana e uma longa fila de pessoas sobe a Pirâmide do Sol em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

A Ana e uma longa fila de pessoas sobe a Pirâmide do Sol em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Subir os seus 248 degraus a mais de 2500m de altitude é um trabalho e tanto, mas vale à pena! A vista do alto é recompensadora, além de podermos fechar os olhos e nos imaginarmos bem re-energizados pelas boas vibrações destes antepassados americanos.

Meditação inspirada pela impressionante visão das pirâmides do Sol e da Lua, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Meditação inspirada pela impressionante visão das pirâmides do Sol e da Lua, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Fizemos um tour rápido pelo museu, que fecha às 17h, aproveitando os últimos minutos para ver a imensa maquete que representa a antiga cidade. As principais peças estão expostas no Museu de Antropologia na Cidade do México, então se você vai lá, a visita ao museu pode ser mais rápida.

Estátua no museu do sítio arqueolõgico de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Estátua no museu do sítio arqueolõgico de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Economizamos tempo de caminhada voltado de carro ao portão 1, que dá acesso à La Ciudadela, onde está o Templo da la Serpiente Emplumada. Construídos entre os anos de 150 e 250 d.C., a ciudadela foi o novo centro político, cultural e econômico da cidade de Teotihuacán.

Escultura na fachada do Templo de Quetzalcóatl, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Escultura na fachada do Templo de Quetzalcóatl, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Para a consagração deste templo foram sacrificadas mais de 100 pessoas, enterradas em grupos de 4, 8, 18 e 20 corpos, somadas aos sacrifícios infantis que foram colocados nos vértices da pirâmide.

Pessoas sacrificadas em honra à Pirâmide do Sol em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Pessoas sacrificadas em honra à Pirâmide do Sol em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Alguns guias cobram em torno de 450 pesos (aprox US$ 35,00) para acompanhar a visita e passar a visão e o conhecimento deles sobre a história deste lugar. Eu e o Rodrigo temos divergências neste ponto, mas acabamos optando pela economia e buscamos as informações em livros, no próprio sítio em placas, no museu e na nossa boa e velha amiga internet. Independente de qual seja a sua fonte de informações, não deixe de visitar uma das mais importantes cidades pré-hispânicas no México.

Criança descansa em gramado nas ruínas de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Criança descansa em gramado nas ruínas de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Voltamos à Cidade do México impressionados com esta civilização e tivemos tempo suficiente no engarrafamento para devanear sobre sua origem e seu cotidiano.

Trânsito complicado na volta de Teotihuácan para a Cidade do México

Trânsito complicado na volta de Teotihuácan para a Cidade do México


Chegamos às Lomas de Santa Fé já eram quase 21h e ainda conseguimos marcar um jantar com Javier, um amigo que nos foi apresentado via internet pelo Haroldo, primo do Rodrigo. Restaurante japonês com um bom vinho e boas companhias! Noite perfeita para fechar o dia de explorações em um dos mais impressionantes sítios arqueológicos das Américas.

Jantar com o Rodrigo, o Javier e a sua esposa, em Santa Fé, na Cidade do México

Jantar com o Rodrigo, o Javier e a sua esposa, em Santa Fé, na Cidade do México

México, Cidade do México, arqueologia, Mexico City, Teotihuacán, Teotihuacanes

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Aviso aos Navegantes

Brasil, Rio De Janeiro, Visconde de Mauá, Minas Gerais, Passa Quatro (Pedra da Mina)

Montanhas são lindas, mas não facilitam a comunicação de ninguém!

Nos últimos dias temos andando pelas montanhas da fantástica Serra da Mantiqueira. Visconde de Mauá, com direito a um encontro familiar, Cachoeira do Escorrega, Vale do Alcantilado e muita água gelada! Hoje encontramos todos os cadetes da AMAN em Itatiaia, no caminho para o Pico Agulhas Negras (2.792m) e amanhã seguiremos aqui de Passa Quatro para o pico mais alto do estado de São Paulo, a Pedra da Mina (2.798m). Serão 2 dias de caminhada e acamparemos lá em cima com a temperatura perto ou abaixo de zero graus! Na quinta-feira estaremos de volta e conseguiremos colocar posts e fotos em dia para vocês.

Enfim amigos navegantes do 1000dias, essa passada rápida foi para contar a vocês que não desistimos de escrever, mas estamos muito atarefados coletando histórias para contar!

Brasil, Rio De Janeiro, Visconde de Mauá, Minas Gerais, Passa Quatro (Pedra da Mina), Nota, Pedra da Mina, Serra da Mantiqueira

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Maratona Serra do Cipó I

Brasil, Minas Gerais, Tabuleiro (P.E. Serra do Intendente)

As altas paredes do Canyon do Peixe Tolo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

As altas paredes do Canyon do Peixe Tolo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Primeiro dia da Maratona Serra do Cipó. Acordamos logo cedo, tomamos nosso delicioso Kit Café da Manhã no Eco Hostel e estamos prontos para começar o dia. Fabrício, nosso guia já chegou e está ansioso para iniciarmos a programação, pois segundo ele nunca fez 2 atrações no mesmo dia. Será que dá tempo?

Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Com o guia Fabrício na Cachoeira do Rabo de Cavalo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Com o guia Fabrício na Cachoeira do Rabo de Cavalo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Seguimos direto para a Cachoeira do Rabo de Cavalo, fica em um distrito próximo à Tabuleiro, Itacolomi. São 40 minutos de carro para chegar até o início da trilha. A informação que tínhamos é que a trilha era de nível médio e levaria 1h30 para ir mais 1h30 para voltar. Eu estava esperando muitas subidas e descidas, mas tive uma ótima surpresa, a trilha era praticamente toda plana, com leves inclinações. Andamos tranquilos e chegamos em 50 minutos. A cachoeira é maravilhosa! No inverno é época de seca, pouca chuva, portanto as cachoeiras estão menos volumosas, mas ainda assim guardam uma beleza incrível e um poço delicioso para nadarmos e nos divertirmos. Até o Fabrício teve que entrar!

Saltando (ou se equilibrando?) na Cachoeira do Rabo de Cavalo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Saltando (ou se equilibrando?) na Cachoeira do Rabo de Cavalo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Fiona enfrentando obstáculos na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Fiona enfrentando obstáculos na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Voltamos ainda mais rápido e seguimos para o cânion vizinho, o do Peixe Tolo. Nome engraçado este, surgiu na Piracema, época em que os peixes sobem os rios para desovar. Os moradores da região desconheciam este fenômeno da natureza e achavam engraçado ver os peixes nadando contra correte, muitas vezes abobados caindo nas pedras de tanta força que faziam... peixes tolos estes!

Os três viajantes posando para fotos na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Os três viajantes posando para fotos na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Seguimos cânion adentro, pulando de pedra em pedra sobre o rio para avançarmos. Sabíamos que havia três cachoeiras, nosso objetivo inicial era irmos até a primeira, já que não teríamos luz para ir até o final. Uma “saltitante” hora e chegamos lá, mas temos tempo e queremos avançar, depois voltamos dar um tchibum!

Com nosso guia Fabrício no Canyon do Peixe Tolo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Com nosso guia Fabrício no Canyon do Peixe Tolo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Seguimos em frente e a paisagem vai se transformando, o cânion vai ficando cada vez mais estreito, a mata mais fechada e as pedras mais lisas. O cenário parece um jardim japonês, com bambus, bonsais, pedras redondas branquinhas e água corrente. Começa a ficar tarde e a trilha está cada vez mais suja e fechada, Fabrício nos disse que estávamos há apenas 40 minutos do fim, mas que não daria tempo de tchibum na cachoeira. Adivinha o que escolhemos?

Poço de águas geladas no Canyon do Peixe Tolo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Poço de águas geladas no Canyon do Peixe Tolo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


É claro! Depois de um dia todo caminhando precisávamos de um banho neste lugar sensacional! A formação rochosa faz um eco fenomenal e a paisagem extra-terrestre nos faz esquecer os 13°C da água. Caminhamos saltitantes dentre pedras e rios e chegamos na Fiona exatamente as 18h, sol se pondo, tudo cronometrado. O primeiro dia já se foi e que venham os próximos!

Brasil, Minas Gerais, Tabuleiro (P.E. Serra do Intendente), cachoeira, Conceição do Mato Dentro, Serra do Intendente

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Day Tour em Chapultepec e Condessa

México, Cidade do México

Bela paisagem no Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país

Bela paisagem no Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país


A Cidade do México é formada por diversas vizinhanças, então para alguém poder dizer que conhece alguma coisa da cidade do México são necessários pelo menos uns sete dias para rodar bem a cidade e explorar os principais bairros.

Parque Chapultepec visto do alto do Castillo, na Cidade do México, capital do país

Parque Chapultepec visto do alto do Castillo, na Cidade do México, capital do país


Nós começamos a nossa segunda rodada pela capital mexicana pelo principal parque da cidade, o Bosque Chapultepec. Apenas passando por algumas definições básicas: aqui no México os bosques são o mesmo que nós brasileiros conhecemos como parques. Os parques são as nossas praças e as plazas mexicanas são áreas em que normalmente há um comércio informal, tianguis espalhados por tudo. Portanto o Bosque de Chapultepec é o equivalente chilango do Parque Ibirapuera ou do Parque Barigüi. Uma imensa área bem arborizada com diversas atividades e atrativos para a população.

Muitos esquilos no Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país

Muitos esquilos no Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país


No parque há um pequeno lago artificial com pedalinhos, área de eventos e shows, aulas de ginástica e yoga, sala de leitura, biblioteca e até um espaço conhecido como “audiorama”. O Audiorama é um cantinho acústico a céu aberto, onde está disponível uma banca de empréstimo de livros, vários bancos confortáveis e um com ambiente com música clássica. Uma ilha de tranqüilidade no meio da caótica megalópole.

O incrível Audiorama, recanto para relaxar ouvindo óperas, dentro do Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país

O incrível Audiorama, recanto para relaxar ouvindo óperas, dentro do Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país


Após atravessarmos o bosque, passando pela Avenida dos Poetas, chegamos ao Monumento aos Combatentes Mexicanos na Guerra das Malvinas. O Audiorama fica exatamente atrás deste monumento. Outra boa referência é o Ahuehuete de mais 700 anos conhecido como “El Sargento”, a árvore símbolo nacional do México também conhecida como “El Ahuehuete de Moctezuma”, pois diz a lenda, foi plantada pelo imperador azteca. Seu nome significa “a árvore que nunca envelhece” ou “árvore velha de água” na língua náhuatl. Ela possui 15m de altura, 40m de diâmetro e viveu por mais de 500 anos, não há como perdê-la de vista.

Caminhando no Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país

Caminhando no Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país


A história do parque é um tanto quanto curiosa e remonta ao Imperador Azteca Nezahualcóyotl, que construiu um aqueduto que ligava a principal fonte de água doce para a capital Tenochtitlán, sobre o Lago de Texcoco. Hoje o local da mesma nascente de água está dentro de um monumento construído a céu aberto não apenas protegê-la, mas para manter a memória e a origem deste local. Aí algumas placas contam a história dos jardins ao redor do bosque, espécies de árvores e plantas que foram introduzidas desde a época dos Aztecas, passando pelo período colonial e o segundo período monárquico do México, até os dias de hoje. E pensar que os mesmos aztecas que adoravam um sacrifício humano, também tinham a sensibilidade e visão de construir um dos primeiros jardins botânicos que se tem registro na era pré-hispânica. Chapultepec na língua Náhuatl quer dizer “Colina dos Gafanhotos”.

O Parque  Chapultepec, na Cidade do México, capital do país

O Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país


Passamos pelo monumento dos Niños Heroes, jovens estudantes da escola militar, que defenderam heroicamente o Castelo de Chapultepec da invasão norte-americana em 13 de Setembro de 1847 e chegamos ao Castelo de Chapultepec, que está localizado no alto do Monte dos Gafanhotos, com uma belíssima vista da cidade. O castillo começou a ser construído no período colonial em 1785, porém só foi terminado após as guerras de independência. Em 1864 o Imperador Maximiliano e a Imperatriz Carlota o reformaram para ser sua residência no México.

Elegante sala no Castillo de Chapultepec, na Cidade do México, capital do país

Elegante sala no Castillo de Chapultepec, na Cidade do México, capital do país


Essa é uma história curiosa, após a independência, o México foi conquistado pela França de Napoleão III. Este ofereceu o cargo de imperador ao Maximiliano, da Áustria. Ele e sua esposa vieram apoiados pelos conservadores mexicanos, porém suas idéias liberais não foram muito bem vindas. Um post no Blog do Rodrigo (http://www.1000dias.com/rodrigo/chapultepec-e-maximiliano/ ) faz um resumo interessante deste capítulo da história mexicana. Depois disso o castelo tornou-se residência presidencial até o ano de 1939, quando foi transformado em Museu Nacional de História pelo presidente Lázaro Cárdenas.

O Castillo de Chapultepec, na Cidade do México, capital do país

O Castillo de Chapultepec, na Cidade do México, capital do país


O castelo possui uma decoração suntuosa que atravessou séculos e foi sendo modernizado conforme seus novos moradores passavam por ali. Um dos principais lugares do castelo são o seu jardim de inverno no pátio superior, com uma torre de observação no centro e um paisagismo europeu impecável!

Jardins do Castillo de Chapultepec, na Cidade do México, capital do país

Jardins do Castillo de Chapultepec, na Cidade do México, capital do país


Saímos de Chapultepec e fomos caminhando até a Colônia Condessa, uma das vizinhança hypes do DF. Suas ruas super agradáveis e arborizadas, sua arquitetura do início do século XX, restaurantes, bares e bistrôs são parte do charme. Condessa é o bairro que mais usa bicicleta e possui inclusive o sistema de locação e compartilhamento de bicicletas similar ao encontrado em Paris.

Um dos muitos restaurantes em La Condesa, charmoso bairro da Cidade do México, capital do país

Um dos muitos restaurantes em La Condesa, charmoso bairro da Cidade do México, capital do país


Os arredores do Parque México e da Amsterdam, rua que o circunda, são os mais agradáveis para uma caminhada rápida e um café ou almoço tardio. Nós paramos em um bar de Tapas y Viños e aproveitamos o final de tarde para conhecer o Soho da Cidade do México.

Venda de flores em La Condesa, charmoso bairro da Cidade do México, capital do país

Venda de flores em La Condesa, charmoso bairro da Cidade do México, capital do país


Um dia de muitos aprendizados sobre a história deste país e a geografia desta cidade. As duas horas no trânsito para voltar às Lomas de Santa Fé rapidamente nos trouxeram à realidade da metrópole mexicana, que em suas ilhas de calmaria nos cativa e nos deixa apaixonados.

Tranporte comunitários de bicicletas em La Condesa, charmoso bairro da Cidade do México, capital do país

Tranporte comunitários de bicicletas em La Condesa, charmoso bairro da Cidade do México, capital do país



Glossário:
- Chilango: pessoas que nascem na Cidade do México. Estes também podem ser chamados de “defeños”, pois nasceram no DF, Distrito Federal.
- Tianguis: camelôs.
- Colônia: bairro chique.
- Barrio: bairro pobre.

México, Cidade do México, Chapultepec, Mexico City

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Pedra Azul

Brasil, Espírito Santo, Domingos Martins (P.E Pedra Azul)

Gigantesco monolito em Pedra Azul, região de Domingos Martins - ES

Gigantesco monolito em Pedra Azul, região de Domingos Martins - ES


Muitos Muriquis depois, pegamos estrada voltando para o Espírito Santo em direção ao mar. No caminho para o mar passamos pela Serra Capixaba onde se localiza o famoso Parque Estadual da Pedra Azul. Eu já tinha conhecido a Pedra Azul na viagem que fiz com meus pais e retornei em 2001, mas mesmo assim ela sempre impressiona pela sua imponência.

Gigantesco monolito em Pedra Azul, região de Domingos Martins - ES

Gigantesco monolito em Pedra Azul, região de Domingos Martins - ES


Uma pedra de 500m de altitude que é símbolo do turismo no Espírito Santo. Ela é chamada assim, pois possui uma coloração mais clara, quase azulada, que a destaca das dezenas de outras grandes rochas, formação comum na geografia capixaba.

Gigantesco monolito em Pedra Azul, região de Domingos Martins - ES

Gigantesco monolito em Pedra Azul, região de Domingos Martins - ES


Chegamos ao parque no final da tarde e infelizmente descobrimos que ele está fechado há mais de um mês, as trilhas estão em manutenção e uma das principais atrações, piscinas naturais, praticamente secas.

Casa no pé da Pedra Azul, região de Domingos Martins - ES

Casa no pé da Pedra Azul, região de Domingos Martins - ES


A Pedra Azul fica dentro do município de Domingos Martins, onde decidimos dormir hoje, cidade na região montanhosa de clima ameno e colonização alemã. Eu estava esperando encontrar as tais pousadas charmosas de serra, tomar um vinhozinho com o Ro... huuumm. Ledo engano... Chegando a cidade descobrimos que estas pousadas ficam justamente do outro lado do município, aos pés da Pedra Azul. São pousadas muito bonitinhas, lembram muito as pousadas em Gramado, Visconde de Mauá ou Campos do Jordão, e tem nada mais nada menos que a Pedra Azul no quintal. Nós havíamos visto estas pousadas lá, porém a Pedra Azul fica a 60km da cidade, que queríamos conhecer, além de estar mais próxima de Vitória, nosso próximo destino. Dormimos no Hotel Imperador, a noite baixou uma neblina na cidade que nos animou a tomar um vinhozinho ao som do sino e dos cantos da Igreja Luterana.

Brasil, Espírito Santo, Domingos Martins (P.E Pedra Azul), Parque Estadual, Parque Estadual da Pedra Azul

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Vale do Gurita

Brasil, Minas Gerais, Delfinópolis (P.N. Serra da Canastra)

Chegando na 'Casinha Branca' no alto da serra, em Delfinópolis - MG

Chegando na "Casinha Branca" no alto da serra, em Delfinópolis - MG


Delfinópolis é uma das portas de entrada para a Serra da Canastra. Daqui você está a poucos quilômetros de vários complexos turísticos que oferecem infra-estrutura e níveis de dificuldade variada. São centenas de cachoeiras divididas entre as serras e vales que compõe a grande Serra da Canastra, poderíamos passar um mês inteiro só explorando esta região e não veríamos tudo. Como não temos este tempo todo, tivemos que escolher e definimos a nossa programação pelos pontos mais indicados pelo pessoal que conversamos aqui na região.

Explorando rio e a vista no alto da serra em Delfinópolis - MG

Explorando rio e a vista no alto da serra em Delfinópolis - MG


Hoje fomos fazer um circuito pelo Vale do Gurita. Começamos subindo a serra e chegando no alto com uma vista linda da represa, de lá seguimos para as corredeiras do mesmo rio do Complexo Paraíso, uma dica da Mariângela de uma laje encaichoerada com alguns pontos de banho, super ensolarada e com uma vista maravilhosa! Tomamos nosso primeiro banho do dia e já fizemos uma amiguinha, uma cã linda que estava passeando por lá. Andamos mais 1km e chegamos à famosa Casinha Branca, ponto de referência da região. Adivinhem quem apareceu por lá? A nossa amiga cã, que veio correndo pela estrada e chegou quase junto de nós, descobrimos que seu nome é Sorriso, será que era um cão? Conversamos com o proprietário que está inaugurando ali um bar-restaurante com vista de cair o queixo, a estrutura já está pronta, pena que só abrirá na semana que vem.

Refrescando-se em rio no alto da serra em Delfinópolis - MG

Refrescando-se em rio no alto da serra em Delfinópolis - MG


Pena que nesta época a região toda está sofrendo com as queimadas. São algumas fazendas que estão formando pasto e deixaram o fogo se alastrar, pegando inclusive área de reserva.

Terra queimada no alto da serra em Delfinópolis - MG

Terra queimada no alto da serra em Delfinópolis - MG


Seguimos adiante na Fiona, mais 6km de terra e areia até que chegamos à Cachoeira do Ouro. Já estava planejado que ali seria o nosso ponto de almoço. Lá conhecemos o Lopes, proprietário da terra e do restaurante, nascido e criado em Delfinópolis, que nos recebeu de braços abertos. O restaurante não estava servindo almoço, pois hoje é segunda-feira, mas ele não mediu esforços em nos atender, servindo diversos petiscos da casa: um queijo mineiro curado delicioso, pão de queijo, pernil, mandioquinha, torresminho... aiai! Fiquei até estufada de tanta comida! Fazer dieta em Minas Gerais é complicado mesmo, sô!

Bar da Cachoeira do Ouro em Delfinópolis - MG

Bar da Cachoeira do Ouro em Delfinópolis - MG


A melhor parte mesmo foi a nossa conversa, falamos de tudo com o Lopes. Política, turismo, eco-turismo e até de religião! No final ainda fomos dar uma espiadela no tesouro que ele tem nas suas terras, cachoeiras lindíssimas e que poderiam ter sumido se aprovassem a extração de uma mina profunda de diamantes vizinha da sua terra. Foi uma empresa canadense que fez a descoberta desta jazida há mais de mil metros de profundidade! Já pensaram? Abalaria todo o lençol freático e causaria uma mudança brutal na estrutura geológica da região. Ainda bem que o Ibama e a Prefeitura de Delfinópolis estavam atentos e não liberaram a exploração. O Lopes ainda gravou um testemunho para o Soy loco por ti América, ficou muito bacana! Obrigada Lopes! Voltaremos conhecer sua futura pousada, viu?

Com o Lopes na Cachoeira do Ouro em Delfinópolis - MG

Com o Lopes na Cachoeira do Ouro em Delfinópolis - MG


Final da tarde, o papo estava tão bom que nos perdemos no horário e precisamos sair correndo para conhecer ainda hoje a Cachoeira do Zé Carlinhos. Que lugar mágico... Com sol deve ficar ainda mais bonito! Nós, que não temos medo de água fria, aproveitamos do mesmo jeito!

Cachoeira do Zé Carlinhos em Delfinópolis - MG

Cachoeira do Zé Carlinhos em Delfinópolis - MG


Para fecharmos este circuito do Vale do Gurita faltou pararmos nas Águas Quentes, na Fazenda da Maria, mas já estava escurecendo e não conseguimos chegar a tempo. Bem, não temos como fazer tudo... Um lugar tão maravilhoso como este sem dúvida é mais um que entra na nossa lista para repetirmos depois dos 1000dias!

Brasil, Minas Gerais, Delfinópolis (P.N. Serra da Canastra), Cachoeiras

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