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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Celebrando nossa chegada à Aguas Calientes, no Peru, na rua mais movimentada da cidade
Machu Picchu, a cidade perdida dos incas, localizada em meio à montanhas e florestas, é a maior atração turística do país e uma das mais conhecidas de todo o continente. Impensável para nós, que queremos viajar por toda a América, não visitar esse destino mágico, o dos símbolo máximo de uma civilização. Tanto eu como a Ana já tínhamos estado nessa antiga cidade, mas agora é a vez da expedição 1000dias chegar até lá, um dos principais marcos nessa nossa jornada.
Não há estradas para Aguas Calientes (B), de onde se sobe à Machu Picchu (C). O caminho é seguir de trem, acompanhando o rio, a partir de Ollantaytambo (A). Outra alternativa é seguir de carro até a estação de trem seguinte, após Aguas Calientes e voltar caminhando pela linha de trem. Finalmente, pode-se caminhar pelas montanhas na famosa Trilha Inca. Nós seguimos mesmo de trem!
Nossa ideia original era caminhar até lá, percorrer a famosa inca Trail, o caminho de três ou quatro dias através de montanhas, ruínas e florestas e que já existe desde os tempos incas, que construíram calçadas, escadas e pontes ao longo da rota. Mas tinha um “pequeno” problema: por ser a mais famosa trilha na América do Sul, são literalmente milhares de pessoas que querem fazer esse caminho e a trilha não comporta tanta gente. Assim, é preciso agendar com bastante antecedência, já que o órgão turístico do país sabiamente limitou a entrada a 500 pessoas por dia na trilha. Para piorar, esta é a época do ano mais concorrida para se fazer a trilha, primeiro por que o clima é melhor para isso nesses meses e segundo porque estamos em plenas férias de verão do hemisfério norte, que é de onde vem a maioria dos turistas dispostos a percorrer os pouco mais de 40 km do caminho.
Chegando à estação de trem de Ollantaytambo, no Peru, para seguir à Águas Calientes e Machu Picchu
Em Ollantaytambo, prontos para tomar o trem para Machu Picchu, no Peru
Deste modo, para quem deseja fazer a Inca Trail nessa época do ano, é preciso reservar a data com até 6 meses de antecedência!!! É claro que isso era impossível para nós, que mal sabemos onde vamos estar no dia seguinte, quanto mais daqui a 6 meses. Como não há um “mercado negro” ou cambistas para nos vender entrada para a trilha, pois todas as entradas são pessoais e intransferíveis, ficou completamente impossível para nós fazer a famosa trilha. De qualquer maneira, confesso que não estava muito animado mesmo para fazê-la. Prefiro guardar as lembranças da trilha vazia de 1990, sem guia ou carregadores, na raça mesmo, do que entrar na fila indiana por aqui, quinhentas pessoas por dia. Enfim, sem querer desmerecer as belezas do caminho inca de hoje, como disse, nem que quiséssemos...
Um trem com direito à teto solar, entre Ollantaytambo e Aguas Calientes, no Peru
Passando pela ponte onde se inicia o Caminho Inca, entre Ollantaytambo e Aguas Calientes, no Peru
Com a trilha tão concorrida como está, os peruanos que não são bobos nem nada, desenvolveram outros três caminhos para se chegar à Machu Picchu, ou lá perto. Na verdade, a única trilha que chega à cidade perdida é a original, mesmo. As outras, chegam à Aguas Calientes. Por mais belezas que tenham (e tem!), falta o gran finale da vista que tem quem chega pelo caminho original, Machu Picchu aparecendo majestosa, depois da curva, lá embaixo. A Ana até cogitou que fizéssemos uma dessas trilhas alternativas, mas o aperto do tempo nos fez escolher pelo caminho de trem, a Fiona nos esperando em Ollantaytambo.
A bela paisagem do vale por onde segue o trem entre Ollantaytambo e Aguas Calientes, no Peru
A bela paisagem do vale por onde segue o trem entre Ollantaytambo e Aguas Calientes, no Peru
Mesmo o trem, nessa época, é muito concorrido. Conseguimos comprar algumas das últimas passagens para hoje, ainda lá em Cusco, há uma semana. Pouco depois do meio-dia, na estação de Ollantaytambo, juntos com centenas de outros turistas, abordamos um vagão muito mais moderno e confortável do que aquele que tomei há 23 anos. Tem até teto solar, para melhor admirarmos a paisagem que nos rodeia.
Viagem de trem entre Ollantaytambo e Aguas Calientes, no Peru
Clima romântico na viagem de trem entre Ollantaytambo e Aguas Calientes, no Peru
O caminho é bonito mesmo, correndo no fundo do vale junto com o rio. No famoso quilômetro 82, observamos a ponte que leva ao início da Inca Trail. Heroicos tempos aqueles em que descíamos por aqui, pagávamos dez dólares para passar na ponte pênsil e entrávamos ansiosos e curiosos no caminho, barraca nas costas e prontos para caminhar até os 4 mil metros de altitude.
Chegada movimentada à estação de trem de Aguas Calientes, próxima à Machu Picchu, no Peru
Chegada movimentada à estação de trem de Aguas Calientes, próxima à Machu Picchu, no Peru
Mas hoje, nada de esforço, apenas o confortável trem para Aguas Calientes. A cidade mudou também, desde minha última vez. Antes, não passava de uma pequena favelinha no fundo do vale. Uma das cenas que nunca mais esquecerei foi o momento de pegar o trem, na volta. Parecia coisa de filme, cidadezinha parecida com aquelas perdidas no meio do deserto em um filme de faroeste mexicano. Até que o trem chegou e dezenas de mochileiros de todas as partes do mundo, com suas roupas coloridas, abordaram os vagões em busca de espaço, um salve-se quem puder.
Caminhando pela rua central de Aguas Calientes, no Peru
Hoje, a quantidade de pessoas aumentou ainda mais, mas as coisas estão mais organizadas também. Além disso, a cidade cresceu e ficou agradável. Na rua principal, dezenas de hotéis, restaurantes, lojas e bares, um movimento contínuo de pessoas e uma torre de Babel de línguas faladas. Nós fomos recebidos ainda na estação por uma pessoa do nosso hotel agendado e que, depois de nos instalarmos, nos deu as informações relevantes para o dia seguinte.
A bela paisagem de Aguas Calientes, no Peru. Em algum lugar nas montanhas ali atrás está Machu Picchu
Estamos decididos a subir para Machu Picchu a pé, de madrugada, para estarmos entre os primeiros a chegar. A outra opção era seguir de micro-ônibus, que levam os milhares e turistas todos os dias. Mas os que saem mais cedo já estavam lotados. E se não chegarmos cedo, a cidade fica insuportável de tantos turistas, grupos e mais grupos seguindo seus guias multilíngue.
A bela paisagem de Aguas Calientes, no Peru
Nós fomos celebrar nossa chegada na cidade e nossa visita de amanhã em um bar da rua principal, ver o movimento da cidade e voltar cedo para casa. Afinal, os portões da trilha abrem às cinco da manhã e queremos estar lá nesse horário. Machu Picchu mesmo abre às seis, horário em que chegam os primeiros micro-ônibus. A ideia é chegar lá encima um pouco antes deles, mas para isso, teremos de acelerar na trilha que sobe a montanha. Lanternas, lanches e máquinas fotográficas já estão preparadas!
Celebrando nossa chegada à Aguas Calientes, no Peru, na rua mais movimentada da cidade
Olá meus parabéns a vocês pelas mais belas paisagens que ja vi até hoje,isso só ressalta como a criação de Deus é perfeita.
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