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Chegando ao ponto mais alto da estrada, na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
Um dos trechos mais impressionantes da Estrada do Pacífico, a rota entre Puerto Maldonado e os Andes, nos leva do epicentro das atividades turísticas da Amazônia Peruana até uma das cidades mais cosmopolitas da América do Sul, Cusco!
São 462 km feitos em pouco mais de 8 horas, todos asfaltados e, aos bons observadores, o direito à uma aula de biomas e biomas de transição, entre a maior floresta tropical do mundo a 100m de altitude, a zona de pré-cordilheira com lagos de degelo e os secos campos de altitude, chegando a 4.725m sobre o nível do mar. Não apenas o ar se torna rarefeito como a agradável temperatura de 25°C do inverno amazônico cai para gelados 4°C, frio que, junto ao sol das montanhas queima de forma permanente as bochechas dos moradores de algumas das vilas mais altas do mundo.
Encontro com crianças que vivem a mais de 4 mil metros de altitude na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
Horas de estrada em uma reta sem fim, cruzando rios amazônicos e passando por povoados paupérrimos como Mazuco e Quincemil, até começarmos a subida dos Andes. No alto quando menos esperávamos encontramos alpacas e llamas e logo depois deles, vilarejos indígenas minúsculos esquecidos do mundo, sem estrutura, sem água, sem nome.
Encontrando as primeiras lhamas! Realmente, já estamos altos, na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
Encontro com crianças que vivem a mais de 4 mil metros de altitude na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
As crianças correm atrás do carro que deve ser raridade por ali. Extraterrestres? Não, turistas. E junto dos turistas elas sabem “caramelos, galletas y monedas”. Eu que há dias só podia comer galletas (bolachas) de água e sal, maisena e olhe lá, tinha todo um estoque que ficou nas mãos dessas bochechas moradas, de olhos sofridos e curiosos.
Encontro com crianças que vivem a mais de 4 mil metros de altitude na subida dos Andes na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
Essas famílias vivem lá há centenas de anos, criam suas llamas e alpacas, plantam diferentes variedades de batata e cultivam sua quinoa, enquanto as mulheres mais jovens descem até Cusco para vender os tecidos feitos em teares rudimentares, como aprenderam com suas mães, avós e bisavós. Outro trabalho comum para as mulheres mais jovens que descem das suas vilas no alto dos Andes para Cusco é vestirem-se com os trajes tradicionais completos, incluindo os chapéus, que indicam a que aldeia pertencem, e lá cobram 10 ou 15 pesos para tirarem fotos com suas baby llamas e os turistas. Fazem turnos de 14 dias, em geral, quando trocam com suas irmãs, primas ou vizinhas, trazendo dinheiro para toda a família.
As lhamas, perfeitamente adaptadas às grandes altitudes andinas do altiplano peruanos na Carretera Transoceanica,viajando à Cusco, no Peru
Confesso que nunca gostei dessa história de pagar para tirar foto, mas se pararmos para pensar, esses 10 pesos irão levar comida para o prato de seus filhos e pais, além de incentivar que mantenham o costume de vestir-se desta forma, dando valor à sua tradição. Então, por que não?
Porta de igreja em Cusco, no Peru
Nosso plano inicial era dormir no caminho em uma área conhecida como Mirador, em torno dos aos 3.400m de altitude, mas não encontramos a pousada que deveria estar funcionando. Assim continuamos na estrada noite adentro, impressionados com as luzes que surgiam em diferentes altitudes, sinalizando os povoados e iluminando as montanhas ao nosso redor.
As magníficas paisagens andinas na subida da cordilheira na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
Chegamos à Cusco já era tarde, quase 21h da noite, a tempo de encontrar um bom estacionamento para a Fiona e carregarmos toda a nossa mudança para uma pousada em frente à Plaza San Francisco. Depois de dias de cama e um dia no hospital até que eu me sentia forte e disposta, mas mal sabia eu que a altitude baixaria a minha imunidade novamente e que os próximos 5 dias seriam de repouso, cama e canja de galinha. Nesta semana saí da pousada poucas vezes, apenas para ir até o laboratório clínico, o restaurante ao lado e, já perto da chegada do Gustavo, arrisquei um dia de passeio nos arredores da Plaza Mayor. Hora de melhorar e voltar à labuta viajera, Vale Sagrado aí vamos nós.
As magníficas paisagens andinas na subida da cordilheira na Carretera Transoceanica, em direção à Cusco, no Peru
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