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Hoje terminamos uma grande etapa da viagem, deixamos o Caribe para trás ...
Terceiro dia de viagem, finalmente estamos nos aproximando de um dos marc...
alex (19/12)
vc tem que pegar informaçoes certas de pessoas que saibam e nao de pesso...
alex (19/12)
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Rafael Palma (18/12)
Olá Ana e Rodrigo, Estou aos poucos lendo todos os posts de vocês e gos...
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Olá. Eu irei conhecer o Jalapao em uma viagem de 7 a 14/01 com uma amig...
Guarás chegam às centenas, no fim da tarde, ao dormitório no pântano/mangue de Caroni, próximo à Port of Spain, em Trinidad e Tobago
Geograficamente Trinidad pertence à América do Sul, porém sua posição geográfica e afinidade econômica e cultural a tornou um país do Caribe. No entanto as características geográficas prevalecem, assim as principais atrações de Trinidad não estão no litoral e sim no interior. Sua imensa cadeia de montanhas, continuação da formação rochosa dos Andes, suas florestas e mangues onde habitam as mais de 420 espécies de aves e um imenso Pitch Lake. Peraí, lago de piche? Foi isso mesmo que eu entendi? Coisa mais esquisita, eu pensei. Sim e você pode andar sobre ele! É claro que ficamos morrendo de curiosidade e tivemos que ir até lá conferir, este foi o nosso primeiro destino no roteiro de hoje.
Pitch Lake, região de San Fernado, em Trinidad e Tobago
O Pitch Lake é uma afloração de piche, asfalto, localizada ao sul da cidade de San Fernando. Dele são extraídos dezenas de milhares de toneladas de piche por ano e possui uma resserva estimada de 6 milhões de toneladas. Foi com este asfalto que foi construído o Estádio Olímpico de Pequim, das Olimpíadas de 2008. A China é a maior importadora do piche extraído deste lago, seguida pela Alemanha que revende para toda a União Européia.
Brincando com o piche do Pitch Lake, região de San Fernado, em Trinidad e Tobago
O lago foi descoberto pelos índios arawaks que habitavam a região, foram eles que apresentaram o piche pela primeira vez aos espanhóis, que passaram a utilizá-lo para impermeabilizar os seus navios. O lago possui em torno de 40 hectares de superfície e 80m de profundidade e se estende por uma área subterrânea imensa. Antes mesmo de chegarmos ao lago já começamos a ver a sua ação nas ruas e casas mais antigas, já que a extração está fazendo toda a área ao seu redor afundar lentamente. Lá já foram encontradas ossadas de animais pré-históricos como mamutes, cerâmicas pré-históricas e inclusive ossadas humanas! Diz a lenda que os índios arawaks viviam sobre este lago, não apenas perto dele, e que certo dia toda a vila teria sido engolida pelo piche. Nada difícil de acreditar depois de saber o que já tiraram lá de dentro! RS!
Piche endurecido no Pitch Lake, região de San Fernado, em Trinidad e Tobago
Nós sempre imaginamos o piche uma coisa grudenta e pegajosa, mas ele também pode se apresentar na forma sólida, parecendo literalmente asfalto, é por isso que conseguimos andar sobre ele. Nos dias mais quentes ele fica com uma textura meio borrachenta e em alguns lugares o pé chega até a afundar um pouco. Esta rocha “emborrachada” possui pequenas bolhas de ar formadas por gases sulfurosos, segundo nosso guia em algumas épocas o cheio é insuportável! Rsrs.
Caminhando no solo argiloso do Pitch Lake, região de San Fernado, em Trinidad e Tobago
Nossas pegadas no solo do Pitch Lake, região de San Fernado, em Trinidad e Tobago
No período chuvoso todo o lago fica coberto de água, que evapora lentamente quando o período seco se aproxima. O que é mais incrível é ver a vida nascendo sobre este lago, plantas, árvores e, nas poças formadas pela água da chuva, até peixes podemos encontrar. É algo realmente diferente que eu não esperava encontrar por aqui. Existem outros lagos como este na Califórnia, Egito, Nigéria e Venezuela. Adivinhem se o maluco do Chaves não está reclamando o piche retirado daqui?
Flores nascem e crescem no Pitch Lake, região de San Fernado, em Trinidad e Tobago
Depois de um pit stop no shopping em São Fernando para um almoço à moda tribagonian, nossa próxima parada é o Wildfowl Trust Foundation. Uma fundação, organização com fins não lucrativos, dedicada à preservação, reprodução e reintrodução de espécies nativas de pássaros das wetlands, áreas alagadas como pântanos, mangues ou pantanais. Apenas 3% da terra é coberta por wetlands, a exemplo das terras da Floresta Amazônica ou do tundra na América do Norte e da Eurásia, estas durante o degelo no período da primavera.
Flôr aquática na reserva Pointe-à-Pierre, próximo à San Fernando, em Trinidad e Tobago
A reserva está localizada dentro da área da Petrotrin, companhia estatal de petróleo de Trinidad e Tobago, na refinaria Point-a-Pierre. A área é imensa, na entrada passamos ao largo da planta da refinaria, um campo de golfe e área onde se localizam as casas para funcionários e visitantes da empresa. Lá dentro encontramos esta imensa área verde, banhada por dois lagos que servem como casa para grande parte das espécies protegidas, como patos selvagens e pássaros mergulhões.
Patos na reserva de Pointe-à-Pierre, próximo à San Fernando, em Trinidad e Tobago
A visita é guiada e durante o tour podem ser avistadas várias espécies de aves, árvores nativas e até um jacaré. O trabalho de educação ambiental é um dos principais focos, atendendo em torno de 15 mil estudantes durante o ano e outros 10 mil turistas e visitantes de diversos países. É um paraíso para os birdwatchers que podem passar um dia inteiro explorando trilhas e observando as diversas espécies ainda em período de adaptação nos cativeiros.
Guarás na reserva de Pointe-à-Pierre, próximo à San Fernando, em Trinidad e Tobago
Jacaré na reserva Pointe-à-Pierre, próximo à San Fernando, em Trinidad e Tobago
O nosso guia, Carlos, é um birder, apaixonado por pássaros fez desta paixão a sua profissão. Hoje trabalha como guia para as centenas de bird lovers que vêm à Trinidad em busca das mais diferentes espécies. Só ele já possui mais de 200 espécies fotografadas, mas não irá descansar enquanto não conseguir fotografar ao menos um exemplar de cada espécie da ilha. Quando isso acontecer, continuará buscando novas espécies e fotografando cada pássaro que encontrar, “pois cada um é diferente do outro, cada um deles é especial”. Sem dúvida!
Beija-flôr na reserva Pointe-à-Pierre, próximo à San Fernando, em Trinidad e Tobago
Envolvidos por esta paixão de Carlos pelos pássaros, seguimos para o nosso terceiro e último passeio do dia. Um tour de barco pelos mangues da Caroni Bird Sanctuary, região de terras alagadas e pantanosas que ganhou canais construídos pelo homem, ligando-as ao mar. Assim o mangue se desenvolveu e com ele toda a sua fauna e flora, caranguejos, cobras, iguanas e pássaros. A maior atração deste passeio são os Guarás, ou Scarlet Ibis como são conhecidos por aqui.
Paisagem do pântano/mangue de Caroni, próximo à Port of Spain, em Trinidad e Tobago
Entramos em um barco lotado, quase 40 pessoas, com um guia mais ou menos e para ver mais um mangue. Avistamos um primeiro guará voando ao lado de uma garça azul (cinza). O passeio é longo e começamos a ficar meio desacreditados de que veríamos muitos guarás.
Avistamos alguns em seus ninhos no meio das árvores e pensamos que era isso. Perto do pôr-do-sol o barco se dirigiu para uma área mais ampla, uma baía em meio ao manguezal, e no mesmo minuto o espetáculo começou. Um primeiro bando com uns 50 guarás coloriu o céu azul e tirou o primeiro “óhhhhh” de espanto dos espectadores.
Guarás chegam às centenas, no fim da tarde, ao dormitório no pântano/mangue de Caroni, próximo à Port of Spain, em Trinidad e Tobago
A partir daí o passaredo não parou mais, eles vinham em revoadas de 100, 200, 300 aves pintando o céu de vermelho e pousando em uma pequena ilha exatamente na nossa frente. As árvores do manguezal já pareciam macieiras carregadas de maçãs maduras, vermelhinhas e suculentas. Foram milhares de Scarlet Íbis avistados em uma única tarde, é um espetáculo fantástico e emocionante!
Guarás chegam às centenas, no fim da tarde, ao dormitório no pântano/mangue de Caroni, próximo à Port of Spain, em Trinidad e Tobago
Guarás chegam às centenas, no fim da tarde, ao dormitório no pântano/mangue de Caroni, próximo à Port of Spain, em Trinidad e Tobago
Nós vínhamos buscando encontrá-los há tempos, vimos alguns poucos em Lençóis e Algodoal, mas nunca imaginei que chegaria perto de um momento como este. O Caroni é um dos principais locais de reprodução dos guarás na América, são tantos que aqui as garças brancas é que parecem estar em extinção.
Árvore dormitório dos guarás no pântano/mangue de Caroni, próximo à Port of Spain, em Trinidad e Tobago
Cenário espetacular, pôr-do-sol maravilhoso e, confirmado com os nossos guias, tivemos realmente sorte de estar aqui em um dos dias com maior quantidade de guarás já avistados. É uma imagem que nunca irei esquecer, foi realmente comovente.
Fim de tarde no pântano/mangue de Caroni, próximo à Port of Spain, em Trinidad e Tobago
Santuário de piche e de pássaros, do negro e do vermelho, do mineral e do animal, Trinidad abriga uma riqueza e diversidade natural imensa! Difícil de acreditar que tudo isso caiba em um pedacinho de terra tão pequenininho no meio do oceano.
Esperando a chegada dos guarás no pântano/mangue de Caroni, próximo à Port of Spain, em Trinidad e Tobago
Relaxando na praias de areias rosa
Tenho hoje que fazer uma homenagem a uma ilustre desconhecida. Ontem estávamos no Blue Bar e um casal apaixonado chegou no final da tarde e nos pediu para tirar uma foto deles, respondemos “of course!”. Assim começamos a conversar, ela americana descendente de porto-riquenhos trabalha em Miami em uma agência de modelos e ele sueco muito simpático, mas mais discreto. Muito curiosa ela nos perguntou de onde éramos e o que fazíamos aqui, tão longe do Brasil. Acabamos contanto a eles a nossa história, como começamos a sonhar com a viagem e como os 30 se tornaram 1000dias. Eles ficaram muito interessados, fizeram diversas perguntas e o Rodrigo, que sempre reclama de não ter espaço para falar, se esbaldou em explicar tudo para eles de uma forma bem divertida. Até aí estava tudo muito bom, tudo muito bem... Eis que, na despedida a americana, que até agora não sei o nome, voltou à nossa mesa e falou “Do you mind if I say a little pray for you?” e novamente dissemos “of course! (we don´t mind)”. E aí nós ouvimos a reza mais forte que eu já vi na minha vida 100% direcionada a nós e a viagem. Nem sei transcrevê-la aqui, eu queria ter gravado! Esta ilustre desconhecida conseguiu me deixar 100% arrepiada! Ela pediu a Deus que nos protegesse na estrada e em todo o nosso caminho e até que o site tivesse muito sucesso e prosperity! A prece foi muito completa! Foram quase 5 minutos em que demos as mãos e de olhos fechados ela nos fez esta bela surpresa, com muita fé. Sempre soubemos que estaríamos bem protegidos e acompanhados, mas depois dessa eu tenho certeza!
Feliz da vida em Tiradentes - MG
Tiradentes é uma cidade histórica um pouco diferente de Ouro Preto, Mariana e Diamantina. É uma menor, mais plana, quase não precisamos nos afobar subindo e descendo ladeiras. Ao mesmo tempo em que tem um clima interiorano, justamente por ser pequena, também tem um ar muito cosmopolita. Hoje além de abrigar vários artistas de áreas diversas, Tiradentes se tornou uma cidade completamente turística. Durante o ano são realizados dois grandes festivais que movimentam ainda mais a cidade: o Festival de Gastronomia e o Festival de Cinema de Tiradentes. Toda a cidade é estruturada para sediar estes eventos. Dezenas de pousadas, restaurantes, bares e lojas de artesanato fazem parte do dia a dia dos moradores, com ou sem turistas.
Descanso merecido em Tiradentes - MG
Nós chegamos em uma segunda-feira, aquele dia internacional do não turismo, onde dificilmente encontramos igrejas e museus abertos. Ainda assim conseguimos visitar a Igreja de Santo Antônio, segundo o guia a terceira mais rica do Brasil em quantidade de ouro nos seus adornos. Curioso foi que um português de Macao, colônia portuguesa na China, demorou 24 anos para finalizar a construção do altar, completamente adornado e com muitas influências da arte chinesa, pagodes, carpas e também algumas referências à mitologia grega como a face do Netuno nas colunas laterais ao altar.
Fachada de casa em Tiradentes - MG
Caminhamos pelas ruas estreitas, e chegamos à Igreja Nossa Senhora do Rosário, igreja construída pelos escravos, já que não podiam freqüentar a mesma igreja de seus senhores. Uma das questões que mais me instiga neste nosso roteiro turístico por cidades históricas é como os escravos aderiram tão rapidamente à uma nova fé. Vieram da África de diversas tribos e fés diferentes, na Bahia logo percebemos o sincretismo religioso entre catolicismo e a umbanda ou candomblé. Porém nas Minas Gerais não se fala em outras crenças, vemos apenas igrejas e mais igrejas que os negros penaram para construir durante a noite, roubando ouro em pó para adornar os seus altares. Curioso, deve haver alguma explicação. Sei que houveram algumas missões que trabalharam na conversão dos negros, tentando oferecer melhores condições, alimentação, mas não sei se foram as responsáveis por uma conversão com tanto fervor.
Igreja N.S. Rosário dos Pretos, em Tiradentes - MG
No caminho encontramos uma loja das marcas que mais gosto e havia encontrado apenas no Bazar do Melo em Curitiba, a Ave Maria, marca de BH com um trabalho maravilhoso em rendas, fuxicos, com um design super alternativo. Nada de compras, era só para babar mesmo. Em um restaurante reencontramos Ricardo e Andalice, um casal hospedado na mesma pousada em que estamos. Ficaram curiosos com a viagem quando viram a Fiona, o que nos rendeu muito assunto para o final da tarde. Começa a noite e voltamos ao trabalho. Amanhã –pela manhã nos despedimos de Minas Gerais e rumamos à Parati, fechando finalmente o roteiro da Estrada Real.
Na frente da igreja de Sto. Antonio, em Tiradentes - MG
Lhamas caminham ao lado da estrada, em Potosí - Bolívia
Há apenas 30km da cidade de Potosí na estrada para La Paz, fica a cidade de águas termais de Miraflores. Ela possui diversas piscinas cobertas, com diferentes temperaturas. São banhos públicos e por isso no sábado e domingo ficam impraticáveis, pois toda a população de Potosí se muda para o balneário.
A magnífica paisagem nas estradas próximas à em Potosí - Bolívia
Nós gostamos de piscinas termais, mas gostamos mais ainda de estar próximos à natureza. Procuramos dali, nos informamos daqui e descobrimos um lugar especial: El Ojo del Inca. Uma fonte de águas termais natural, El Ojo del Inca é um dos maiores lagos termais do país e já era utilizado desde o tempo dos Incas, que creditavam propriedades curadoras às suas águas.
A magnífica paisagem nas estradas próximas à em Potosí - Bolívia
A fonte está a aproximados 3400m de altitude em meio à uma lindíssima cadeia de montanhas multicoloridas. Ar puro, céu azul, cenário indescritível. A temperatura da água varia entre 28° e 31°C e a profundidade vai até os 22m no centro do lago. Segundo Fredy, El Ojo del Inca está sobre um vulcão adormecido que mantém suas águas aquecidas.
O Ojo del Inca, lago de águas termais próximo à em Potosí - Bolívia
Ele possui um formato bem arredondado, daí o nome. Este fato chegou a nos pregar uma peça, pois passamos reto por ele achando que este seria artificial, de tão redondinho. Fredy e Ilda são os “proprietários” do terreno, eles mantém o local e cobram uma taxa de 10 bolivianos de entrada.
O Ojo del Inca, lago de águas termais próximo à em Potosí - Bolívia
Existem algumas lendas sobre esta piscina natural, dizem que de tempos em tempos ela forma um redemoinho que pode “engolir” mesmo os melhores nadadores. Todos com quem conversamos nos alertaram para que entrássemos apenas nas beiradas. Dona Ilda, porém, afirma que já foram feitos diversos estudos técnicos e que está comprovada a inexistência de redemoinhos, já que a água está apenas minando dali e sendo renovada constantemente no lago.
Nadando no Ojo del inca, lago de águas termais próximo à Potosí - Bolívia
O caminho não é difícil, de carro, vans fretadas ou ônibus pode-se chegar até lá. A parte mais difícil é conseguir sair da cidade de Potosí. O trânsito pelas estreitas ruas torna-se ainda mais enlouquecedor levando em consideração a forma como os bolivianos dirigem, se enfiando em todo lugar sem dar sinal, furando semáforos, fechando cruzamentos e tocando a mão na buzina. As agências de turismo locais podem arranjar tours ou, para os mais descolados, é só pegar um ônibus por 4 bolivianos em direção à Miraflores e pedir para parar na ponte do “Ojo del Inca”. Nesta última opção, só se preparem para uma caminhada de uns 20 minutos morro acima, a 3400m de altitude. Ainda assim não desanimem, já imaginaram quanto os Incas tinham que andar para desfrutar deste mesmo lago?
Canyon estreito na estrada que leva ao olo del Inca, próximo à Potosí - Bolívia
Catedral de Brasília - DF
Brasília é linda durante o dia, mas, na minha humilde opinião, é ainda mais bonita à noite. Não porque ontem à noite foi a minha última (e única) chance de conhecer Brasília nessa passagem. Sim porque os prédios monumentais criados pelo arquiteto Oscar Niemeyer ficam ainda mais bonitos iluminados, além da cidade ficar mais tranqüila e o clima muito mais agradável.
O Itamaraty, em Brasília - DF
Eu ainda estava com dores e meio fraca, mas não ia embora de Brasília sem andar pela Praça dos 3 Poderes, fotografar e colocar tudo aqui no post para vocês. Todos temos um lado muito patriótico que sempre aflora em momentos especiais como os jogos de futebol, basquete, vôlei, só não imaginei que conhecer a nossa jovem capital também me faria ficar emocionada.
O Congresso visto da Praça dos Três Poderes, em Brasília - DF
O STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília - DF
Outra emoção é voltar a viajar e conhecer com o meu amor, que já estava se acostumando a ficar longe de mim nas suas andanças por Brasília.
>>> Ver post “Água Mineral” no blog do Ro.
Palácio da Alvorada, em Brasília - DF
Mais uma noite de descanso e seguimos hoje para a cidade de Chapada Gaúcha, no norte de Minas Gerais. Atravessamos o Distrito Federal e Goiás até o norte de Minas para conhecer o Parque Nacional Grande Sertão Veredas. Já entramos em contato com o José, do ICMBio que faz a administração do parque e conseguimos a autorização para entrar no parque. Amanhã será um dia de muitas andanças para explorar estas veredas, fotografar os buritis e quem sabe dar sorte de ver uma sucuri, emas e outras espécies selvagens.
Nadando nas piscinas naturais em Maragogi - AL
José nos levou logo cedo para as Galés de Maragogi. Foi o melhor negócio que pudemos fazer, chegamos cedo, as piscinas naturais estavam praticamente vazias. Aos poucos os catamarãs começaram a chegar, 50, 100, 110 pessoas em cada embarcação, como bem disse José, “isso aqui daqui a pouco vai virar o Piscinão de Ramos, há 6km do continente!
Passeio nas Galés em Maragogi - AL
Alexander e Olga foram conosco, antenados na nossa conversa ontem a noite logo perceberam que ir de lancha além de mais rápido iria nos garantir um pouco mais de exclusividade e pelos mesmos 50 reais por pessoa. Chegando lá logo saímos para o snorkell, enquanto ele decidiu fazer um discover dive, oferecido por uma operadora de mergulho. Achei o máximo, foi o mesmo que minha mãe fez há pouco tempo, nunca é tarde para provar as coisas boas da vida!
Passeio nas Galés em Maragogi - AL com o Alexandre e a Olga
São mais de 20 tipos de corais e diversas espécies de peixes nas águas claras, calmas e mornas das Galés. A água é tão clara que chega a cegar com o reflexo da luz do sol, maravilhoso! Uma hora de explorações depois, aquilo estava lotado e era hora de irmos embora, timing perfeito!
Piscinas naturais lotadas em Maragogi - AL
Ainda deu tempo de trabalharmos mais um pouco e tomarmos um solzinho na piscina antes de seguirmos viagem. Conhecemos também o Betinho, dono de um dos restaurantes mais antigos de Maragogi, seu pai foi o primeiro empreendedor a colocar motor na jangada para dar de brinde o passeio aos seus clientes do restaurante.
Com o Betinho do tradicional restaurante Frutos do Mar em Maragogi - AL
Hoje o nosso destino final é Maceió, mas queremos maximizar o nosso dia, explorando todo o litoral norte. De Maragogi até Maceió são apenas 140km feitos em mais de 2h de viagem, passando por diversas cidadezinhas e vilas de pescadores.
Os coqueirais vistos muito no litoral baiano voltam a fazer parte da paisagem. A estrada vem costeando o mar entre coqueiros e vistas panorâmicas sensacionais. Um dos pontos altos para quem tiver mais tempo é a vilazinha de São Miguel dos Milagres, com pousadas super charmosas, consideradas das mais exclusivas do Brasil. Nosso plano era almoçar na vilazinha de Porto de Pedras, logo após atravessar de balsa.
Atravessando o rio de balsa em Porto de Pedras - AL
Mal sabíamos aonde íamos nos meter. Na fila da balsa um caminhão e 3 carros na nossa frente. A balsa pequena foi trocar de lugar com a grande para poder levar o caminhão. Nós esperamos quase uma hora e uma fila gigantesca se formou, ali descobrimos que a ponte que deveria ligar ao outro lado “já foi construída” 9 vezes no orçamento do governo do estado de Alagoas, embora ali não vejamos nem sinal do início dessa obra. Coisas que só acontecem mesmo no Brasil. Uma hora, muitos carros e algumas discussões depois, conseguimos entrar na balsa, já famintos. Já eram 16h30 e não havíamos almoçado. Se tem uma coisa que me tira do sério é fome... já aviso, “preciso comer!”, senão sei que vai sobrar para “alguém” do meu lado.
A Fiona aguarda a balsa chegar, em Porto de Pedras - AL
A esta hora da tarde, o único restaurante que encontramos aberto próximo à estrada foi em Barra do Camaragibe, com um belo fim de tarde. Assistindo ao voleizinho e ao pôr-do-sol, comemos a peixada e um delicioso pirão, reestabelecendo o meu modus operandi, para o alívio do Rodrigo.
Pôr-do-sol na Barra do Camaragibe - AL
140km e 4 horas depois, chegamos finalmente à Maceió. Depois dessa jornada tudo que queremos é uma cama! Um jantarzinho light e a TV a cabo da capitar para matar as saudades dos enlatados americanos!
A trilha do Bonete já estava nos nossos planos há muito tempo. A Praia do Bonete só pode ser acessada de barco ou através de uma trilha que tem em torno de 12km. Esta trilha um dia foi uma estrada, que chegava até a Praia de Indaiatuba. Em 1982-83 foi construída a SP e desde então nunca teve nenhum tipo de manutenção. Alguns são a favor de reformá-la, principalmente as pessoas mais idosas da comunidade, que dependem de atendimento médico no centro da Ilha ou ainda em São Sebastião. Esta é uma discussão imensa, pois a estrada fica dentro do Parque Estadual de Ilha Bela, que visa a preservação de uma floresta que faz parte dos 3% da mata atlântica restante no Estado de SP.
Cachoeira da Laje na Trilha do Bonete em Ilha Bela - SP
É por esta estrada que caminhamos, mesmo muito erodida para os carros, para nós caminhantes, ela é uma avenida, não uma reles trilha. São em torno de 4 horas de caminhada, toda ela é feita na sombra e muito integrada à natureza. Economizamos quase 3km parando na Ponta do Sepituba, no estacionamento do Seu Zé, no final da estrada de terra e depois de 40 minutos já chegamos em uma das paradas estratégicas, a Cachoeira da Lage, para um bom banho de cachoeira. No caminho encontramos um grupo da Polícia Ambiental que estava a caminho do Bonete para o feriado. Além de reforçar o policiamento eles também fazem um trabalho junto à comunidade, que neste final de semana estaria em festa pela padroeira da cidade, a Santa Verônica.
Cachoeira da Laje na Trilha do Bonete em Ilha Bela - SP
Mais 1h20 e chegamos até o Rio Areado, o segundo ponto estratégico para um lanche, um bom alongamento e um banho refrescante no poço do areado. Dali, levamos mais 1h para chegar até o Bonete.
Poço no Rio Areado na Trilha do Bonete em Ilha Bela - SP
No caminho, repentinamente, ficamos sem a sombra da mata e temos a vista maravilhosa da praia, depois de tanto andar parece até que estamos delirando, com uma praia paradisíaca, de água azul-esverdeada, com um rio transparente desembocando no mar.
Chegando na Praia do Bonete após 12 km de trilha em Ilha Bela - SP
Lá vivem os boneiteiros, como são chamados os caiçaras do Bonete. Uma comunidade de 250 pessoas, alguns destes apaixonados pelo surf que se mudaram para lá em busca de paz e boas ondas. Algo difícil de imaginarmos, pois quando chegamos o mar parecia um espelho!
Chegando na Praia do Bonete após 12 km de trilha em Ilha Bela - SP
Eles vivem isolado de tudo e todos, sem luz elétrica, o que dá um ar ainda mais romântico para o local.
Aviso para a comunidade do Bonete em Ilha Bela - SP
Uma comunidade muito unida para defender os seus interesses, mas que possuem também suas divergências sobre o posicionamento que devem adotar. Alguns defendem a estrada-parque que está sendo estudada pela administração do Parque Estadual, para dar mais mobilidade aos moradores, acesso a hospitais, etc. Outros defendem que o eco-turismo, atualmente, é uma das principais atividades do Bonete e por isso não poderiam abrir a estrada novamente, pois deixariam passar por ela todos os males da civilização moderna. Quando chove a trilha fica impraticável e ao mesmo tempo o mar fica muito perigoso para acesso de barco. Enfim, eles vivem praticamente ilhados em uma ilha, na minha opinião é o que faz do Bonete um lugar tão especial.
Uma das marcas da cidade, a abóboda da Feira Internacional de 67, em Montreal, no Canadá
Montreal é a segunda maior cidade do Canadá e a maior da Província de Quebéc, o estado mais francês do Canadá. Digo “mais”, pois por todo país existem cidades francófonas, mas é em Quebéc que a identidade franco-canadense floresceu e se manteve desde os tempos da colônia. Os ingleses bem que tentaram impor sua língua, costumes e religião após o Tratado de Paris de 1763, mas não conseguiram.
O charme da cidade antiga no centro de Montreal, no Canadá
Se eles não podiam impor uma nova cultura, então decidiram sancionar a liberdade de idioma e religião, além da manutenção do seu código civil, através do Quebec Act, em 1774. Este ato foi o principal responsável pela sobrevivência da língua francesa e do catolicismo no novo país inglês presbiteriano. A única língua oficial em todo o estado de Quebec é o francês, mas algumas das principais placas e regiões turísticas o inglês também pode ajudar.
O centenário Bank of Montreal, na Place d'armes, em Montreal, no Canadá
Fundada em 1642 em uma ilha no Rio St Lawrence, Montreal recebeu o seu nome em referência ao Mont-Royal, onde encontramos uma das melhores vistas da cidade. Plana e organizada, uma boa forma de explorar a cidade é de bicicleta ou a pé e utilizando o metro entre as vizinhanças mais distantes. Nosso roteiro de três dias incluiu o centro antigo, Quartier Latin, The Village, o obrigatório Mont-Royal e ainda uma passadinha pelo Estádio Olímpico de 1976.
Basílica de Notre-Dame, na Place d'Armes, em Montreal, no Canadá
A nossa primeira tarde no Canadá começou em Vieux-Montreal (Old Montreal ou Montreal Antiga). O melhor lugar para iniciar as explorações é a Place d´Armes, antigo centro econômico e religioso, tem nos seus arredores o prédio do Banco de Montreal, com um pequeno museu da moeda e a imponente Basílica de Notre-Dame. A basílica construída entre 1824 e 1829 em estilo neogótico é (quase) um exagero de cores e adornos e folheados a ouro. Lotada de turistas, a igreja ficou famosa por ter sido escolhida pela cantora Celine Dion para o seu casamento. Se você quer um cantinho um pouco mais discreto para fazer as suas preces ou apenas contemplar e respirar, siga até os fundos da igreja até a moderna Capela de Sacré-Coeur. O imenso altar feito em uma única peça de bronze é lindo e melhor compreendido quando sabemos que a antiga capela de madeira foi totalmente destruída pelo fogo.
O esplendoroso interior da Basílica de Notre-Dame, em Montreal, no Canadá
O fabuloso altar da Basílica de Notre-Dame, em Montreal, no Canadá
Você pode visitar diversas igrejas e museus, mas no verão apenas caminhar pelas ruas da antiga Montreal já basta como programa turístico. Galerias de arte, restaurantes, bares e uma aura alegre e festiva parecem tomar conta dos montréalaises quando o calor chega. Também pudera! Eles chegam a enfrentar temperaturas entre -10 e -40°C no inverno!
Caminhando pelas charmosas ruas centrais de Montreal, no Canadá
Chegamos à Praça Jacques Cartier, onde restaurantes bem turísticos ficam lotados e artistas de rua animavam a tarde ensolarada. Pelo clima e pela fome acabamos comendo em um destes restaurantes mesmo. Mesmo não sendo nada especial na qualidade e muito menos no preço, eles têm a melhor vista para a praça, para o Hôtel de Ville e o todo o agito, além de uma televisão ligada com as provas de natação nas Olimpíadas de Londres.
Hotel de Ville, em Montreal, no Canadá
Descansando e namorando em parque em frente ao Mercado Central de Montreal, no Canadá
Caminhamos pelo passeio do porto antigo em frente ao St Lauwrence River, passamos pela Torre do Relógio e o Parc du Bassin-Bonsécours com belas vistas para o rio e a Île Ste Hélène. Se você não estiver cansado, fica a dica de um jantar ou noite mais agitada nos bares da Rue St Paul, seja no Irish Pub ou nos bares mais autênticos quebecoises. Nós, depois de tanta estrada, acabamos entregando os pontos e nos rendemos à uma boa noite de sono.
Artista de rua tenta faturar seu ganha-pão em Montreal, no Canadá
Pôr-do-sol na Praia do Prata, com rede protetora contra piranhas! (em Palmas - TO)
Palmas é a mais nova capital brasileira e comemorou seu 22° aniversário no último dia 20. Construída para sediar o governo de Tocantins, é uma cidade planejada nos mesmos moldes de Brasília, linhas retas, setores, quadras, ruas numeradas conhecidas como alamedas. A Praça dos Girassóis é a maior praça do mundo, construída no centro do croqui para ser a sede do governo.
Palácio Araguaia, sede do governo de Tocantins, em Palmas - TO
Visitamos o Palácio do Governo, vizinha da Assembléia Legislativa e outros prédios públicos. Lá da praça conseguimos visualizar ao longe a represa da Usina Hidrelétrica de Lajeado, formada pelo Rio Tocantins. O Marco nos contou que a temperatura média da cidade subiu 4°C depois da represa, pois a área do espelho d´água reflete muito mais calor.
Belo mural dentro do Palácio Araguaia, em Palmas - TO
Falando em calor, os principais atrativos turísticos de Palmas são justamente as suas praias! Às margens do Rio Tocantins (ou represa) ficam as praias do Cajú, Prata e Graciosa. Depois de um rápido passeio no escaldante sol do meio dia, nos mandamos para a Praia do Cajú com a família Jacob.
Passeando na Praça dos Girassóis, em Palmas - TO
Uma praia popular com várias barracas na areia à beira rio, todas lotadas! Uma experiência sociológica, no mínimo. Quando chegamos a banda de brega estava começando o show, logo depois rolou a competição de forró.
Campeonato de forró na Praia do Caju, em Palmas - TO
Já havíamos sido alertados: “Cuidado com as piranhas! Quais? As de dentro ou as de fora d´ água?” Que maldade! Rsrs! As de fora não são assim, tão agressivas, mas as de dentro, todos os finais de semana saem nos noticiários. O jornal do meio dia na segunda-feira sempre tem casos de banhistas atacados por piranhas. Nesta praia não possui rede de proteção, como a Prata ou a Graciosa. Elas não tem dó e os banhistas não tem medo!
O Marco e o Arthur se refrescando no rio Tocantins, na Praia do Caju, em Palmas - TO
Lá estavam Marco Aurélio, Léo e Arthur tomando banho, sem problemas e piranhas alguns. Eu, Ro e Carol nos aboletamos em algumas cadeiras no meio do brega e lá ficamos, batendo um bom papo, vendo a tarde chegar e a vida passar.
Ana e Carol de bate-papo em barraca da Praia do Caju, em Palmas - TO
Mais tarde corremos para o pôr do sol na Praia do Prata, “mesmo layout da praia do Cajú”, como disse a Carol, mas mais tranquila, menos lixo, freqüentada por famílias. Sacamos algumas fotitas e seguimos para a Graciosa, praia mais urbanizada da cidade. Calçadão, restaurantes com cardápios mais salgados e outra cara, ali perto ficam os apartamentos mais caros da cidade, um milhão de reais.
Fim de tarde na Praia do Caju, em Palmas - TO
A cidade tinha 137 mil habitantes em 2000 e hoje está acima dos 223 mil, dados do último censo. Um crescimento de 61,4%, 4 vezes maior que a média das capitais brasileiras, 15,05%. A cidade do crescimento populacional, a capital verde, orgulhosa por suas áreas planejadamente preservadas, a capital da oportunidade.
Rio Tocantins e a longa ponte que leva à Paraíso, vistos do alto do nosso hotel, em Palmas - TO
Haroldo, Poia, Gegê, Kadu e Malu
Quando estamos andando em estradas já conhecidas nos sentimos super em casa. Quando chegamos a uma capital como SP onde encontramos familiares e amigos então? Aí parece que a viagem nem começou! Hoje, além da nossa incursão pelo mundo do turismo também aproveitamos para visitar alguns primos do lado Junqueira e amigos. Almoçamos no Nossa Senhora, um restaurante delicioso no Morumbi, convidados pelo Haroldo, que fez questão de pagar a conta! Valeu primão! Rsrsrs!
Seguimos dali para a casa da Poia e do Gegê, colocar o papo em dia e conhecer a pequena Malú que nasceu há apenas dois meses e meio, linda! O Kadú grandão corria de lá para cá com a sua amiguinha Luiza e ganhou várias figurinhas do álbum da copa do titio Odo. Entre vinhos e risadas aproveitamos para mostrar a eles as nossas produções de vídeo mais recentes já postadas no youtube.
À noite seguimos direto para o jantar na casa da Sandra e do Aymoré, amigos queridos e sempre entusiastas do nosso projeto! O Bernardo logo foi dormir, mas o Guilherme, com o privilégio de estar na barriga da mãe, pôde acompanhar toda a nossa conversa. Que delícia de recepção! Agora espero logo poder encontrá-los durante a viagem, Alaska ou Patagônia já estão reservados, estaremos esperando por vocês!
É ótimo encontrar a família e os amigos, assim continuamos naquele processo de despedida. Sabe Deus quanto tempo ficaremos sem encontrá-los novamente, tudo dependerá se os Maias estavam certos ou não.
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