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Blog da Ana - 1000 dias

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Nevado de Toluca

México, Toluca

Nessa foto aparecem os dois lagos do interior da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México

Nessa foto aparecem os dois lagos do interior da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México


Toluca é uma das grandes urbes ao redor da Cidade do México, com mais de 840 mil habitantes que participam ativamente da sua vida, emprestando trabalhadores que vão diariamente a capital apenas para o dia de trabalho, assim como Cuernavaca ao sul e Puebla a oeste.

Igreja na praça central de Toluca, no México

Igreja na praça central de Toluca, no México


O nome Toluca fez parte do nosso cotidiano enquanto dirigíamos para cima e para baixo no DF, encontrando as dezenas de placas que indicavam a 'Autopista Toluca'. A cidade, no entanto, não estava no nosso roteiro até uma semana atrás, quando fechamos o plano de aclimatação para o Pico de Orizaba.

A praça central de Toluca, no México

A praça central de Toluca, no México


O grande Nevado de Toluca, ou Xinantecatl, é a quarta maior montanha do México, um dos mais conhecidos e importantes nevados ao redor da capital e do alto dos seus 4680m de altitude é um ótimo campo de treinamento para os mais ávidos montanhistas.

A Fiona e o Nevado de Toluca, na região central do México

A Fiona e o Nevado de Toluca, na região central do México


Aos que amam montanhas, paisagens vulcânicas, lagos de degelo e um pouco de exercício acima dos 4 mil metros, é o lugar ideal para conhecer um pouco das montanhas mexicanas e adicionar ao seu roteiro algo diferente, uma pitada especial de natureza e aventura. Várias agências de turismo na Cidade do México organizam day tours para o Nevado, com transporte, alimentação e tudo.

Um dos lagos dentro da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México

Um dos lagos dentro da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México


Toluca está a 66km do Vale do México, apenas 1 hora de ônibus do terminal leste da capital. Foi lá que o Gera e a Valéria se encontraram para vir ao nosso encontro. Enquanto eles vinham de ônibus, eu e Rodrigo atravessávamos as montanhas e lagos entre Cuernavaca e Toluca, passando por pequenos povoados, tianguis (feiras livres) e reservas naturais em uma longa jornada pela única região ao redor da Cidade do México que não possui uma autopista. Seguimos de pueblito em pueblito, curtindo cada engarrafamento na pista simples, até o tão esperado encontro no Hotel Colonial, no centro de Toluca.

Colorida igreja em homenagem à Virgem de Guadalupe, no caminho para o Nevado de Toluca, na região central do México

Colorida igreja em homenagem à Virgem de Guadalupe, no caminho para o Nevado de Toluca, na região central do México


Um passeio pelo centro histórico da antiga cidade espanhola, um jantar bem mexicano e logo estávamos de volta ao hotel nos preparando para a caminhada do dia seguinte. Hoje foram meninos para um lado e meninas para outro, cada qual com seus assuntos e paixões. Gera e Rodrigo falando sobre suas experiências nas montanhas, enquanto eu e Val tirávamos o atraso de quase 1000dias de amizade a distancia, assunto que não acabava mais. A Val trouxe com ela não apenas a sua linda energia e alegria, mas um pedaço de casa, da minha família, de tudo o que mais me faz falta durante essa viagem... Além de umas balinhas de banana de Antonina, Hehehe, amooo!

Nas alturas, o reencontro das amigas no Nevado de Toluca, na região central do México

Nas alturas, o reencontro das amigas no Nevado de Toluca, na região central do México


No dia seguinte cedo estávamos todos prontos para encarar a nossa primeira grande montanha no México. A Val, guerreira, com apenas um dia acima dos 2mil metros lá na Cidade do México, topou a empreitada! A esta altura eu já tinha decidido que não subiria o Orizaba para poder acompanhar a Val nos roteiros de ferias. Então combinamos com os rapazes para acelerarem nos seus treinos, e nós seguimos no nosso ritmo, curtindo a paisagem e respeitando os limites do corpo e da aclimatação.

Admirando a beleza da enorme cratera do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)

Admirando a beleza da enorme cratera do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)


A montanha estava super protegida por viaturas militares, que viam o movimento na estrada da mesma barraquinha onde paramos para a nossa quesadilla de café da manha. Mal sabíamos que na volta, seriamos nós a passar pela revista da operação padrão, com direito a filmagem na televisão mexicana e tudo! Rs!

Com o Gera e a Val, tomando café já na estrada, a caminho do Nevado de Toluca, na região central do México

Com o Gera e a Val, tomando café já na estrada, a caminho do Nevado de Toluca, na região central do México


O Nevado de Toluca nos recebeu com um sol e céu azul maravilhosos, dia perfeito para uma caminhada! Cumprimos tranqüilamente a primeira etapa, subindo até o mirante do Lagos Sol e Luna.

De longe, a Ana fotografa o Rodrigo e o Gera a caminho do cume do Nevado de Toluca, na região central do México

De longe, a Ana fotografa o Rodrigo e o Gera a caminho do cume do Nevado de Toluca, na região central do México


Com o Gera, chegando à cratera do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)

Com o Gera, chegando à cratera do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)


Daqui começamos a caminhada ao redor da cratera do vulcão, formada há aproximados 10.500 anos, quando se deu a sua maior erupção. Como bem havia descrito Gera, 'uma das crateras vulcânicas mais lindas que já vi na minha vida!' Aqui o Rodrigo e o Gera avançaram para o seu treino, e eu e a Val circulamos a cratera matraqueando sem parar, sinal de que oxigênio não faltava! Rsrs!

Botando o papo em dia no alto do Nevado de Toluca, na região central do México

Botando o papo em dia no alto do Nevado de Toluca, na região central do México


Toda a caminhada tem vistas maravilhosas, ângulos diferentes para as dezenas de fotografias tiradas neste dia. A etapa final da nossa caminhada de subida foi uma inacabável rampa de cinzas e pedras vulcânicas, mas que com paciência e persistência foi vencida pelas amigas, que chegaram à neve, pouco acima dos 4.400m de altitude! O Ro e o Gera, no maior pique, chegaram ao Pico Águila, a 4.625m de altura!

A Ana e a val na crista do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)

A Ana e a val na crista do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)


Pela primeira vez acima dos 4 mil metros, a Val na crista da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México

Pela primeira vez acima dos 4 mil metros, a Val na crista da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México


Lá do alto vimos os picos nevados dos vulcões Popo e Itza, a mais de 100km de distancia em linha reta, emergindo das nuvens cinzentas de poeira e poluição da Cidade do México. Uma vista rara, segundo Gera, que já esteve aqui 2 vezes e nunca tinha conseguido observá-los!

Quase no alto Nevado de Toluca, na região central do México. Ao fundo, o Popo e o Itzla, duas das maiores montanhas do país (foto de Geraldo Ozorio)

Quase no alto Nevado de Toluca, na região central do México. Ao fundo, o Popo e o Itzla, duas das maiores montanhas do país (foto de Geraldo Ozorio)


Feliz da vida, no topo do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)

Feliz da vida, no topo do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)


Bom agouro para os viajantes e montanhistas! Hoje mesmo cruzamos novamente quase 5 horas de estrada entre Toluca e Amecameca, rumo ao oeste, para continuar a temporada de montanhas. Que venha o Itzaccíhuatl!

Com o Gera e a Val na crista da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México

Com o Gera e a Val na crista da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México

México, Toluca, Montanha, Nevado de Toluca, Trekking, vulcão

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O primeiro dia

Brasil, Paraná, Ilha do Mel, Superagui

Observando papagaios na Ilha da Pinheira

Observando papagaios na Ilha da Pinheira



Nem consigo acreditar, finalmente estamos na estrada! No final esta mudança de data foi a coisa mais certa que poderia ter acontecido. Eu sempre dizia para o Rodrigo que era difícil explicar a todos: porque sairíamos de trem para uma viagem que será de carro? Como companheira eu até entendia, ainda mais porque sei que ele ama montanha e o destino seria o Pico Marumbi, mas como publicitária era difícil aceitar. Sei que é sempre assim, no final dá tudo certo. Saímos na Fiona em direção à Pontal do Sul, para mais uma vez chegar ao nosso lugar preferido, onde começamos a namorar e onde escolhemos casar, a Ilha do Mel (www.icasei.com.br/roana). Foi um pit stop rápido para seguirmos à Superagui, outra Ilha maravilhosa e tão pouco conhecida pelos paranaenses.

Parque Nacional de Superagui, um lugar mágico, continente que virou ilha. Conhecido principalmente por seus 30km de praia deserta e por ser um dos locais escolhidos pelos Papagaios Chauá ou Papagaios da Cara Roxa. Cenário de lendas como a do Canal do Viradouro, que teria sido aberto “na enxada”, segundo alguns pescadores e também de notícias surreais como a da prisão do Cacique da tribo indígena que ali morava, por tráfico de animais silvestres.

Depois de uma cerveja com os pescadores e artesãos da Ilha, voltamos à pousada para encontrar o Flavinho, filho de Carioca e Denise. Este menino que conheci com 8 anos de idade hoje tem 19, já foi estudar em Curitiba e voltou à Ilha para viver a vida como a conheceu. Já é pai de família e tem a sua própria voadeira para pagar as contas. Ele nos levou à Ilha da Pinheira, 20 minutos dali. Lá podemos ver um espetáculo da natureza, a revoada dos Papagaios Chauá. Monogâmicos, eles voam em pares para a sua ilha dormitório e a cantoria é de arrepiar.

Papagaios Chauá na Ilha da Pinheira

Papagaios Chauá na Ilha da Pinheira


[Papagaios.wav]

Bem, os papagaios já foram dormir e o nosso primeiro dia já está no fim, esperávamos por um fandango na vila, mas a chuva forte nos deixou ilhados, se é que podemos ficar ainda mais ilhados do que já estamos.

Brasil, Paraná, Ilha do Mel, Superagui, Praia

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Roliúde Nordestina

Brasil, Paraíba, Cabaceiras (Laje do Pai Mateus)

Dentro da Pedra do Capacete, no Lajedo do Pai Mateus, região de Cabaceiras - PB

Dentro da Pedra do Capacete, no Lajedo do Pai Mateus, região de Cabaceiras - PB


A região do Cariri Paraibano é velha conhecida de todos os brasileiros que prestigiam o cinema nacional. Filmes como o “Auto da Compadecida”, “Cinema, Aspirinas e Urubus” e “Canta Maria” foram filmados na região. As cidadezinhas que aparecem nos filmes, interioranas, com aquelas casinhas antigas e igreja na praça central, é exatamente a cara da cidade de Cabaceiras.

Igreja em Cabaceiras - PB

Igreja em Cabaceiras - PB


Uma área de beleza cênica ímpar no sertão do nordeste, não é a toa que a cidade é conhecida como a Roliúde Nordestina. O Museu Cinematográfico Municipal tem no seu acervo fotos, filmes e memórias dos mais de 20 filmes longas rodados na região.

Cabaceiras - PB

Cabaceiras - PB


Durante a manhã fomos conhecer o Cânion, achando que encontraríamos uma paisagem seca. Que nada! O leito de um caudaloso rio nos meses de chuva e que nesta época ainda possui algumas lagoas, que segundo Paulo, nunca secaram. Tomamos um delicioso banho de rio, com o panorama lunar formado pela erosão da água nas rochas.

Canyon do rio Soledade, região de Cabaceiras - PB

Canyon do rio Soledade, região de Cabaceiras - PB


Buraco na pedra no canyon do rio Soledade, em Cabaceiras - PB

Buraco na pedra no canyon do rio Soledade, em Cabaceiras - PB


Depois do almoço, trabalho e um passeio pela cidade de Cabaceiras, seguimos ver o pôr-do-sol na aclamada Laje do Pai Mateus. Eleito a primeira maravilha do Estado da Paraíba, o lajedo é uma imensa formação rochosa, com imensas pedras arredondadas sobrepostas.

A famosa Pedra do Capacete, no Lajedo do Pai Mateus, região de Cabaceiras - PB

A famosa Pedra do Capacete, no Lajedo do Pai Mateus, região de Cabaceiras - PB


Pai Mateus foi um curandeiro que viveu entre os anos de 1700 e 1800. Não se sabe ao certo se era um curandeiro indígena ou negro, fato é que sua história sobreviveu até hoje, assim como a sua casa sobre o lajeado de mesmo nome.

A casa de Pai Mateus, no Lajedo do Pai Mateus, região de Cabaceiras - PB

A casa de Pai Mateus, no Lajedo do Pai Mateus, região de Cabaceiras - PB


Une-se a esta história a crença popular no poder das rezadeiras, mulheres ou até mesmo homens, com o dom da cura. Avô de Ribamar, um guia local, já teria apagado fogo na caatinga, apenas com as suas preces.

Vista de dentro da Pedra do Capacete, no Lajedo do Pai Mateus, região de Cabaceiras - PB

Vista de dentro da Pedra do Capacete, no Lajedo do Pai Mateus, região de Cabaceiras - PB


O pôr-do-sol no Pai Mateus é um momento de energia e colorido especial! Os liquens alaranjados provam que o mar virou sertão, brilhando ainda mais no fim de tarde. Pedimos licença ao Pai Mateus para conhecer a sua casa e nos reenergizamos na pedra onde ele deve ter visto muitos outros momentos como este. Um elo direto entre nós, Pai Mateus e nossos mais antigos ancestrais americanos, unindo as histórias da idade da pedra e da nossa roliúde nordestina. Ah, se essas pedras falassem.

Observando o pôr-do-sol no Lajedo do Pai Mateus, região de Cabaceiras - PB

Observando o pôr-do-sol no Lajedo do Pai Mateus, região de Cabaceiras - PB

Brasil, Paraíba, Cabaceiras (Laje do Pai Mateus), auto da compadecida, cânion, Laje do Pai Mateus, matacão, roliúde nordestina, sertão, trilha

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Um Loop em Chicago

Estados Unidos, Illinois, Chicago

Os estranhos efeitos do reflexo embaixo do 'feijão', no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Os estranhos efeitos do reflexo embaixo do "feijão", no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Chicago é daquelas metrópoles que você pode ficar por um mês e ainda não conhecer tudo. Tivemos três dias para conhecer a Cidade do Vento, do blues e do jazz, do prédio mais alto dos Estados Unidos, dos water táxis e water fronts, sejam eles no Chicago River ou no Lake Michigan.

A skyline de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

A skyline de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Admirando a skyline de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Admirando a skyline de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Na região do Loop, o centro histórico e financeiro de Chicago, estão localizadas as principais atrações. Deixando claro que estamos falando do básico, turístico e imperdível. O primeiro e mais famoso dos roteiros, mesmo para quem não é arquiteto, é chamado de Architectural Tour. Um passeio entre os principais prédios da cidade que se tornou famosa por sua arquitetura moderna e ousada desde que apresentou ao mundo o primeiro arranha céu, em 1885.

Prédio em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Prédio em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Passeando pela orla do rio em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Passeando pela orla do rio em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Qualquer hotel lhe fornecerá um mapa da cidade que indicará este roteiro que passa pelos principais edifícios e ruas da cidade. Desde o Grande Incêndio em 1871, que destruiu tudo e deixou mais de 90 mil pessoas desabrigadas, a cidade passou a ser construída em ferro. Além dos prédios e pontes, trilhos de trem ou metrô, geralmente escondidos nos subterrâneos, também passaram a ser parte da paisagem urbana da principal cidade do Illinois.

Sede do principal jornal de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Sede do principal jornal de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


O metrô aéreo de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

O metrô aéreo de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Após 10 horas dirigindo de Niagara Falls até Chicago, com uma parada em algum motel de beira de estrada no Michigan State, nós chegamos à Chicago. Dirigimos a Fiona entre pontilhões e túneis de metal e mesmo depois de 400 e tantas cidades na América achamos tudo muito diferente.

Chegando à Michigan, nos Estados Unidos, na fronteira com o Canadá

Chegando à Michigan, nos Estados Unidos, na fronteira com o Canadá


Esfomeados fomos direto conhecer um dos maiores clássicos de Chicago, a deep dish pizza. Uma lasanha em forma de pizza (ou vice-versa), a Chicago Pizza é mais uma das maravilhas engordativas que os americanos criaram. Há uma disputa acirradíssima entre a Giordani´s, Gino´s East, Pizano´s, Lou Malnati´s e Pizzeria Uno pela melhor pizza. Nós seguimos a indicação do cara do hotel, fomos a Lou Malnati´s e não nos arrependemos! A clássica tamanho PP foi mais do que suficiente para empanturrar o casal aqui.

Uma legítima pizza de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Uma legítima pizza de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


A fome só não era maior que a vontade de ver a cidade e rever uma parte da minha família que mora nestas cercanias há mais de 7 anos. Seguimos pelas trilhas do tour arquitetônico em direção ao Millenium Park, onde combinamos de encontrar minha prima Silvia, seus filhos Lari e André e ainda ganhamos como brinde “extra-plus” os meus Tios Célio e Clarisse, que vieram visitar a filha direto de Curitiba!

Espaço para apresentações, no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Espaço para apresentações, no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Encontro com Tio Célio e Tia Clari em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Encontro com Tio Célio e Tia Clari em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Tia Clari com os netos Larissa e André, no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Tia Clari com os netos Larissa e André, no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


O nosso encontro foi na Cloud Gate, apelidada carinhosamente de “The Bean” (O Feijão), uma obra e arte do indiano Anish Kapoor. Suas formas e seu revestimento inspirados no mercúrio líquido são um convite a qualquer fotógrafo disposto a gastar algumas horas do seu dia encontrando novas formas, reflexos e imagens nesta obra de arte interativa.

O 'feijão', marca registrada de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

O "feijão", marca registrada de Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Os estranhos efeitos do reflexo embaixo do 'feijão', no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Os estranhos efeitos do reflexo embaixo do "feijão", no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Dali, seguimos para a Crown Fountain, uma fonte de água delimitada por dois grandes telões que projetam vídeos de locais assoprando água, formando a modernosa fonte. As crianças se deliciam no final de verão de Chicago sem nem se importar com a água fria ou o sol que já havia ido embora. A Lari e o Dudu não foram exceção e mesmo batendo o queixo, fizeram a festa na fonte!

Alegria pura para o André e a Lari na  fonte do parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Alegria pura para o André e a Lari na fonte do parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


A Larissa sozinha na fonte do parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

A Larissa sozinha na fonte do parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


A Lari toma banho na fonte do parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

A Lari toma banho na fonte do parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Todos secos e loucos por um sorvete, caminhamos quase 2 quilômetros pela Michigan Avenue para provar um dos melhores sorvetes de Chicago. Justo em frente do Castelo de Água, o único prédio que sobreviveu ao grande incêndio de 1871, está a tradicional Ghirardeli Chocolates, que está em funcionamento desde 1852. Os chocolates são maravilhosos, os sorvetes um convite ao meu pecado capital predileto, a gula!

A bela iluminação noturna da Torre d'Água, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

A bela iluminação noturna da Torre d'Água, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Atacando o sorvete da Koop's, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Atacando o sorvete da Koop's, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos


Nos despedimos da família após muitas conversas, um breve encontro com o pai, tio e irmão Mário Sérgio pelo skype e uma passagem pela vitrine da American Girl, onde a Silvia e a Lari me explicavam o case de marketing que envolve e ensina meninas como a Lari, a história e cultura americana. Ainda bem que é só um até logo, já já nos veremos novamente para um dia em família lá em Milwalkee.

Com a prima Silvia e o Tio Célio, no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Com a prima Silvia e o Tio Célio, no parque Millenium, em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos

Estados Unidos, Illinois, Chicago, Arquitetura, Família, Loop, Millenium Park

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A Nova Montserrat

Montserrat, Little Bay, Plymouth

Vulcão fumegante visto do observatório em Montserrat, no Caribe

Vulcão fumegante visto do observatório em Montserrat, no Caribe


Esta foi a nossa primeira visão da ilha de Montserrat. A luz da lua lhe dava um certo ar de mistério e sua história recente adicionava ainda um quê de tristeza. O escuro não nos deixava ver suas cores, víamos apenas sua forma e sabíamos que ali vive um dos vulcões mais ativos do planeta.


Sempre que comentamos com alguém que estávamos indo a Montserrat, todos se assustavam, “Vocês não têm medo do vulcão?”. Os comentários eram de que a ilha já não possuía mais infraestrutura e que tudo havia se transformado desde a grande erupção. Até então eu não dava muita trela para essas preocupações. Se há gente morando lá, nós conseguiremos visitar a ilha. É o medo e o imaginário deste povo que pinta algo pior. Já passamos por diversos lugares que sofreram desastres naturais, furacões, terremotos, inclusive erupções e todos, mal ou bem se reergueram, reconstruíram e estão ativos economicamente.

Restos de uma casa no caminho de um fluxo piroclástico, em Montserrat, no Caribe

Restos de uma casa no caminho de um fluxo piroclástico, em Montserrat, no Caribe


Chegamos à ilha perto das 21h e George (pronuncia-se Djódjí), o taxista que agendamos em Antigua, demorou um pouco para chegar. Enquanto esperávamos no porto começamos a tentar entender a ilha, seu mapa e funcionamento. Hoje Montserrat não possui uma grande cidade ou capital, o que encontramos são vilas ou aglomerados de casas. Little Bay é onde está sendo construído o novo centro administrativo da ilha, que ficará pronto em dois ou três anos.

Sombra e sossego para uma boa leitura, em Montserrat, no Caribe

Sombra e sossego para uma boa leitura, em Montserrat, no Caribe


Plymouth, sua antiga capital foi destruída pela erupção do Soufriere Hills Volcano. A população da ilha nesta época era de aproximadamente 13 mil habitantes, a capital era uma das mais ricas das West Indies, com 3 ou 4 bancos e uma especial discrição, tornando-se o paraíso particular de poderosos e bilionários de todo o mundo. George Martin chegou a operar uma gravadora de discos aqui, a Air Studios, onde gigantes como Rolling Stones, Sting e Elton John gravaram sucessos. Quem é ligado em música já ouviu falar do Music for Montserrat, um concerto organizado por George Martin para angariar fundos para a reconstrução da ilha. O show, que virou CD, reuniu artistas de peso como Paul McCartney, Eric Clapton, Mark Knopfler, Jimmy Buffett, Phil Collins, Carl Perkins, Sting e Elton John.

As marcas de um fluxo piroclástico no vulcão de Montserrat, no Caribe

As marcas de um fluxo piroclástico no vulcão de Montserrat, no Caribe


A primeira erupção foi em 1995, seguida por uma ainda maior em 1997. Nesta última, 19 pessoas morreram. Aos poucos a cidade foi sendo enterrada por consecutivos fluxos piroclásticos, que cobriram Plymouth com mais de 12m de cinzas e lama vulcânica, destruindo o porto e toda a cidade. A última grande erupção em 11 de fevereiro de 2010 lançou cinzas até as ilhas vizinhas de Guadalupe e Antigua e enterrou definitivamente o aeroporto, que já estava interditado. Destruição de um lado e criação do outro. Criação? Sim, na última erupção uma nova praia surgiu na costa nordeste da ilha. Sem um nome oficial, a “New Beach” como é chamada, é uma bela praia de areias negras, que na realidade é composta por pura cinza vulcânica. Impressionados com o poder da natureza, caminhamos por uma das praias mais jovens do mundo (se não a mais jovem), com vista para o Oceano Atlântico e o aeroporto destruído.

Caminhando pela praia de cinzas em Montserrat, no Caribe

Caminhando pela praia de cinzas em Montserrat, no Caribe


Praia nova em Montserrat, no Caribe, feita de cinzas de vulcão

Praia nova em Montserrat, no Caribe, feita de cinzas de vulcão


O fluxo piroclástico deixou apenas a torre de observação do antigo aeroporto à vista, perto de Plymouth, em Montserrat, no Caribe

O fluxo piroclástico deixou apenas a torre de observação do antigo aeroporto à vista, perto de Plymouth, em Montserrat, no Caribe


Assim que o Soufriere entrou em atividade, vulcanólogos vieram de todas as partes e determinaram as áreas de segurança na ilha, dividindo-a em três principais áreas:

- Exclusion Zone (Zona de Exclusão) – ao norte da ilha nos arredores do Soufriere Hills Volcano, incluindo as ruínas da cidade de Plymouth. Lá é terminantemente proibida a entrada. Apenas alguns funcionários de uma empresa exportadora de areia tem permissão especial para esta área.

Chegando à área proibida da ilha de Montserrat, no Caribe

Chegando à área proibida da ilha de Montserrat, no Caribe


A impactante visão apocalíptica da antiga capital, Plymouth, destruída pelo grande vulcão de Montserrat, no Caribe

A impactante visão apocalíptica da antiga capital, Plymouth, destruída pelo grande vulcão de Montserrat, no Caribe


- Day Light Zone - uma área em que todos podem circular durante o dia e onde entramos para ir até o mirante de Plymouth. A primeira vista que temos da cidade é desoladora. Vemos o vulcão, imponente e poderoso e o rastro de lama e cinzas que corre sobre as ruínas da cidade e do porto. Uma vista chocante.

A impactante visão apocalíptica da antiga capital, Plymouth, destruída pelo grande vulcão de Montserrat, no Caribe

A impactante visão apocalíptica da antiga capital, Plymouth, destruída pelo grande vulcão de Montserrat, no Caribe


Visitando o mirante de onde se pode observar o vulcão e a antiga capital, Plymouth, destruída nas erupções dos últimos 15 anos, em Montserrat, no Caribe

Visitando o mirante de onde se pode observar o vulcão e a antiga capital, Plymouth, destruída nas erupções dos últimos 15 anos, em Montserrat, no Caribe


- Safe Area – a área segura está no sul da ilha, distante do vulcão. Nessa região encontramos montanhas verdejantes, fontes de água mineral, rios, praias, fauna e flora ricas e peculiares à ilha de Montserrat, como o mountain chicken frog. Um sapo endêmico da ilha que está ameaçado de extinção, não por ser o prato típico da culinária local, mas por um fungo trazido pelo seu primo tree frog, espécie invasora na ilha.

As águas claras do porto de Montserrat, no Caribe

As águas claras do porto de Montserrat, no Caribe


O sul da ilha é a casa dos 4 mil habitantes que permaneceram depois que o vulcão entrou em atividade. Várias pessoas com as quais conversamos dizem que não foram muito afetadas pelo desastre, pois já moravam na área segura. Suas casas, família e estilo de vida não foram muito alterados. A economia da ilha, porém, foi transformada radicalmente. Um lugar ativo e movimentado se tornou, em um curto espaço de tempo, a ilha mais tranquila e vagarosa do Caribe.

Baía de águas limpas e tranquilas, ótima para mergulho, na costa de Montserrat, no Caribe

Baía de águas limpas e tranquilas, ótima para mergulho, na costa de Montserrat, no Caribe


Caminhando pela praia de Little Bay até o porto onde está o barco de mergulho, em Montserrat, no Caribe

Caminhando pela praia de Little Bay até o porto onde está o barco de mergulho, em Montserrat, no Caribe


Após a erupção em torno de 8 mil pessoas deixaram a ilha, a maioria migrou para a terra mãe, Inglaterra. Grande parte da população que permaneceu na ilha trabalha para o governo, que paga os melhores salários. Os trabalhos mais braçais são feitos pelos imigrantes de países vizinhos: haitianos, jamaicanos e guianeses na sua maioria, além de uma parcela de indianos e chineses nos negócios locais.

Nos admiradores em restaurante no interior de Montserrat, no Caribe

Nos admiradores em restaurante no interior de Montserrat, no Caribe


Uma ilha pacífica, tranquila, onde todos se conhecem e sabem onde trabalha, o que faz ou deixa de fazer e ainda assim não são intrometidos e fuxiqueiros. “Você pode fazer o que quiser e ninguém irá te incomodar”, nos disse um canadense que vive na ilha há três anos. Ao mesmo tempo vemos um lugar parado no tempo. O que me espantava era como um lugar com apenas 4 mil habitantes, após 15 anos, ainda não mostrava sinais claros de reestruturação econômica.

Conforme fomos entrando na vida e na história da ilha algumas respostas foram surgindo. Montserrat é um território pertencente à Coroa Inglesa, que após o imenso desastre, aparentemente não teve interesse em ajudar a reconstruir a ilha. Corre à boca pequena que se a população estivesse abaixo de 1.800 pessoas, eles iriam fechá-la, mas ela nunca ficou abaixo dos 3.000 habitantes. Outro fator chave foi o (des)preparo dos que ficaram. Os montserratians mais preparados para administrar empresas e o estado, política e economicamente deixaram a ilha após a erupção. Hoje um dos esforços das empresas que estão lá é atrair novamente estes montserrarians para as suas posições gerenciais. Poucas famílias retém grande parte do dinheiro e do poder e trabalham para manter os seus interesses e não com uma visão desenvolvimentista da sua ilha. Essa visão de curto prazo não favorece a chegada de investidores estrangeiros que poderiam estar ajudando neste processo de retomada.

Num belo dia de sol, saindo de  carro do nossa hotel em Montserrat, no Caribe

Num belo dia de sol, saindo de carro do nossa hotel em Montserrat, no Caribe


É uma experiência intensa conhecer um lugar que passou por uma profunda transformação tão recente e tendo como causa um desastre natural. O mundo real desse povo é tão diferente e tão isolado que fica difícil prever o que vai acontecer no futuro. Besteira querer adivinhar, qualquer futuro fica insignificante na escala geológica de uma ilha viva e que está apenas começando.

Nossa primeira visão do fumegante vulcão de Montserrat, no Caribe

Nossa primeira visão do fumegante vulcão de Montserrat, no Caribe

Montserrat, Little Bay, Plymouth, Caribbean, Caribe, ilha, Island hopping, vulcão

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Feliz aniversário!

Brasil, Rio De Janeiro, Angra dos Reis, Ilha Grande

Curtindo a vista maravilhosa do alto do Pico do Papagaio, na Ilha Grande - RJ

Curtindo a vista maravilhosa do alto do Pico do Papagaio, na Ilha Grande - RJ


Eu sempre adorei fazer aniversário, para mim é um dia de reunir os amigos, a família, festa, comemoração e muita energia positiva. Além do que um ano a mais é sempre bem vindo, representa o fechamento de mais um pequeno ciclo, um ano em que você realizou, aprendeu, amadureceu, evoluiu, ganhou muita experiência e sabedoria. O que mais pode te dar tudo isso se não o tempo? Por isso sou daquelas entusiastas dos aniversários, das maiores idades, das melhores idades. Eu sempre acho que ainda sou novinha, já faço 29 anos, quase uma balzaquiana, e ainda me sinto com 19. A única coisa que me faz duvidar disso é quando o Rodrigo me faz acordar cedo (coisa que eu odeio), para subir uma montanha, (coisa que eu adoro) no dia do meu aniversário! me lembrei do meu niver de 12 anos, foi comemorado também subindo o Anhangava.

Início da trilha do Pico do Papagaio, na Ilha Grande - RJ

Início da trilha do Pico do Papagaio, na Ilha Grande - RJ


Enfim, dia lindo, sol e céu azul que não víamos há dias, a vista lá de cima deve estar maravilhosa! Resolvemos encarar esta, do nível do mar à quase 1000m de altitude em 3 horas, descendo em 1h30, pois precisávamos pegar a barca as 12h30. Saímos cedinho e logo tivemos duas belas surpresas. A primeira foi a companhia de um dog guapeca na trilha. O Ro não estava botando fé que o cachorro ia subir, ele parecia meio preguiçoso demais, rsrsrs. Quando vimos, ele estava lá, encabeçando o grupo! Difícil competir com um cara com tração nas 4 patas!

Com o Dog, no alto do Pico do Papagaio, na Ilha Grande - RJ

Com o Dog, no alto do Pico do Papagaio, na Ilha Grande - RJ


A segunda e maravilhosa surpresa, num primeiro momento foi assustadora! Estávamos andando há uns 40 minutos e começamos a ouvir um barulho absurdo, parecia uma serra elétrica. Não sabia se deveria ter medo, pois não sabia o que temer! Caçadores? Lenhadores ilegais? Um monstro da floresta que vinha com um vento fazendo aquele barulho pelas árvores? Quanto mais nos aproximávamos, mais alto ficava e aos poucos começou a ficar mais claro também, pareciam vozes ecoando, estávamos presenciando a passagem de um bando imenso de bugios gritadores! Um macaco que pode chegar a mais de 1m de altura, naturais da mata atlântica e muito comuns na Ilha Grande, por isso eles se tornaram o símbolo do parque. Sentimos o cheiro deles, um cheiro forte de CC, horrível, eles estavam muito próximos, mas não conseguimos avistá-los na floresta. Foi uma experiência impressionante! Belo presente de aniversário! Chegando lá em cima a vista da Ilha estava maravilhosa, com o céu aberto vimos Lopes Mendes, Cachadaço, Abraão, diversas ilhas e o mar azul lindíssimo!

A enseada do Abraão, vista do alto do Pico do Papagaio, na Ilha Grande - RJ

A enseada do Abraão, vista do alto do Pico do Papagaio, na Ilha Grande - RJ


Praia do Cachadaço, vista do alto do Pico do Papagaio, na Ilha Grande - RJ

Praia do Cachadaço, vista do alto do Pico do Papagaio, na Ilha Grande - RJ


Retornamos num pique de corrida, pois queríamos chegar ao Rio ainda a tempo de jantar com Pedro, Íris e Bebel para comemorar o aniversário. Penamos mas chegamos, pegamos o catamarã sem nem tomarmos um banho, sorte que a Gracieli, nossa amiga do Hotel Kuxixo, nos liberou um chuveiro providencial! Outro grande presente de aniversário! =)

Descendo a trilha do Pico do Papagaio, na Ilha Grande - RJ

Descendo a trilha do Pico do Papagaio, na Ilha Grande - RJ


Chegamos ao Rio e depois de uma sessão arrumação na Fiona saímos para caminhar pelo Leblon. Compramos um bolinho, vinhos para o jantar delicioso que a Íris estava preparando, pasta ao molho de salmão... très chic! Companhias maravilhosas, uma noite super agradável com direito até a velinha e parabéns. Primeiro aniversário na estrada, se todos forem assim, garanto que estarei muito bem!

Celebrando o aniversário da Ana no apartamento do Pedro e da Íris, no Rio de Janeiro - RJ

Celebrando o aniversário da Ana no apartamento do Pedro e da Íris, no Rio de Janeiro - RJ

Brasil, Rio De Janeiro, Angra dos Reis, Ilha Grande, Abraão, Montanha, Pico do Papagaio, trilha

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“Indiada”

Brasil, Paraná, Foz do Iguaçu, Paraguai, Ciudad del Este

Engarrafamento para se chegar à Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, em Foz do Iguaçu - PR

Engarrafamento para se chegar à Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, em Foz do Iguaçu - PR


Antes que pensem que sou preconceituosa, deixem-me explicar. “Indiada” é um termo que adotei no meu vocabulário desde a minha intensa convivência com os nossos conterrâneos brazucas gaúchos. Ele é um substantivo para o famoso “programa de índio” e que resume muito bem o nosso dia de hoje.

Chegando ao posto da Receita na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu - PR

Chegando ao posto da Receita na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu - PR


Depois de passarmos quase duas horas dentro do carro em um percurso que levaria no máximo meia hora, atravessamos a famosa Ponte da Amizade. Ela passa sobre o Rio Paraná, que faz a divisa entre Foz do Iguaçú, no Brasil e Ciudad Del Este, no Paraguai. Ao que consta, um caminhão estragou na ponte hoje cedo e por isso todo o tráfego de veículos ficou prejudicado, até o início da tarde.

O rio Paraná, fronteira de Brasil e Paraguai, visto do alto da Ponte da Amizade

O rio Paraná, fronteira de Brasil e Paraguai, visto do alto da Ponte da Amizade


Maravilha, atravessamos a ponte. Nesta passagem a imigração, aduana e todos estes órgãos de fronteira aqui existem por mera formalidade, pois o acordo entre os países do MERCOSUL permite o trânsito livre de veículos e pessoas entre os dois países, apenas para um dia de compras.

Fronteira do Brasil com o Paraguai, em Foz do Iguaçu - PR

Fronteira do Brasil com o Paraguai, em Foz do Iguaçu - PR


O esquema depois que atravessa a ponte, estando de carro ou van, é ir direto para o Shopping Del Este, logo após a Aduana Paraguaia do lado esquerdo. É um ótimo ponto de apoio, estacionamento, banheiros e já possui várias lojas bacanas. Dentro do shopping paga-se um pouco mais caro, mas a qualidade e procedência da mercadoria é mais garantida.

Movimento em Ciudad del Este, no Paraguai

Movimento em Ciudad del Este, no Paraguai


Nosso guia, Maycon, nos levou direto para outro shopping de compras, onde existem várias lojas de eletrônicos e mercadorias em geral, como uma Americanas Paraguaia. Lá ele conhece os donos das lojas e garante troca, inclusive fazendo os trâmites por correio, se necessário. Essa história de “La garantia soy yo” nunca foi comigo, sou super daquela filosofia de que o barato sai caro. Nós havíamos feito uma lista imensa de compras, mas no final, a loucura das ruas e o amontoado de pessoas é tanto que me dá um branco e vontade de sair correndo dali. Eu ainda conseguia abstrair, comprei um secador para os dias de frio lá nos Andes, achamos uma barraca totalmente made in China, quebra o galho. O Rodrigo, coitado, não conseguia entrar no clima e muito menos abstrair... estava se sentindo o próprio índio fora d´água.

Com o Maicon, nosso motorista e guia para compras em Ciudad del Este, no Paraguai

Com o Maicon, nosso motorista e guia para compras em Ciudad del Este, no Paraguai


Minha mãe, sempre muito prática, já aproveitou para fazer as compras, incluindo encomendas. Aí vem a indiada mor, para fechar o dia. Tivemos que entrar na fila da receita federal para declarar e pagar uma pequena diferença de imposto, 40 reais. A fila nem estava tão grande, mas a morosidade do serviço fez com que ficássemos ali mais de uma hora! O calor baixou a sua pressão e ela começou a passar mal na fila... que beleza! Mas como tudo tem um lado bom, o fiscal percebeu o apuro e nos passou na frente da fila. Agora, se assim já demorou uma hora, imaginem quanto tempo teria sido normalmente? Acho uma pena, pois várias pessoas não param ali para declarar 50 dólares a mais, a maioria passa direto e reto. Nós, pessoas corretas e amigas da lei, temos que ficar horas na fila para pagar imposto! É uma inversão total de valores...

Observando os pedestres atravessando a Ponte da Amizade, entre Paraguai e Brasil

Observando os pedestres atravessando a Ponte da Amizade, entre Paraguai e Brasil


No final do dia o saldo foi positivo, o importante é levar tudo isso na esportiva, como experiência. Depois desse perrengue todo nós merecíamos um bom almoço/jantar na Picanha na Pedra em frente ao nosso hotel. Agora é recarregar as energias que amanhã tem mais!

Glossário/Dicionário:

1. programa de índio
Enviado por Felipe Monteiro de Carvalho (SP) em 21-04-2009.
Significado: Começou significando um programa envolvendo a natureza, como fazer trilha, ou ir a uma praia deserta, mas com significado negativo, como algo que não é confortável. Posteriormente foi extendido para todo tipo de programa que não dá ou não dará certo, que será lotado, ou obrigara as pessoas a suportar muito calor ou outro tipo de desconforto. Pode ser utilizado positivamente também, significando programa próximo da natureza, mas é utilizado predominantemente no significado negativo.
Exemplo: Esperar 3 horas na fila do Hopi Hari para ir num brinquedo: Mas que programa de índio!
Fonte: www.dicionarioinformal.com.br

Brasil, Paraná, Foz do Iguaçu, Paraguai, Ciudad del Este, Paraguay, Ponte da Amizade

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Olympic National Park

Estados Unidos, Washington State, Olympic National Park

A beleza selvagem da 2a Beach, em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

A beleza selvagem da 2a Beach, em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


A Olympic Peninsula está a menos de uma hora de ferry boat da cidade de Seattle e possui um mundo novo de cultura, história e muita natureza a serem explorados. A península é a casa do Olympic National Park, que orgulhosamente se apresenta como três parques em um, pois se estende da costa às montanhas e glaciares, passando pela floresta temperada úmida. São três ecossistemas completamente diferentes dentro dos seus 3.640 km2 de natureza selvagem.

Aproximando-se dos Elks na Hoh Forest, uma das mais úmidas do mundo, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Aproximando-se dos Elks na Hoh Forest, uma das mais úmidas do mundo, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


Uma das muitas Elks fêmeas na manada que encontramos na Hoh Forest, uma das mais úmidas do mundo, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Uma das muitas Elks fêmeas na manada que encontramos na Hoh Forest, uma das mais úmidas do mundo, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


Sua história geológica ainda é debatida entre especialistas, o basalto formado por lava vulcânica de mais de 50 milhões de anos dá uma pista, porém ela está coberta por argila e arenito de um imenso delta marinho que mais tarde emergiu do fundo do Oceano Pacífico. As eras glaciares esculpiram as rochas, montanhas e ilhas que hoje formam o Puget Sound e o Estreito de San Juan de Fuca. Ali, do outro lado, está a Ilha de Vancouver, San Juan Islands e outros pequenos arquipélagos.

Pôr-do-sol entre muitas nuvens na 2a Beach, em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Pôr-do-sol entre muitas nuvens na 2a Beach, em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


A beleza selvagem da 2a Beach, em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

A beleza selvagem da 2a Beach, em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


O isolamento do continente faz esta península quase uma ilha com mais de 20 espécies endêmicas, ou seja, que podem ser encontradas só aqui e em nenhum outro lugar do planeta! Para conhecer os três principais ecossistemas existentes no parque você irá precisar de um carro e disposição para algumas horas de estrada.

Pequeno veado cruza estrada do Olympic national Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Pequeno veado cruza estrada do Olympic national Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos



Port Townsend a La Push
Nós começamos o nosso tour pela cidade de Port Townsend, no norte da Península (leia o post aqui). Cidade cheia de músicos, vistas lindas das montanhas nevadas da Cascade Range, com direito a farol, praias e um toque cultural. De lá dirigimos pela US 101 em direção a Port Angeles, o portal de entrada para o Olympic National Park.

Chegando à floresta temperada úmida de Hoh, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Chegando à floresta temperada úmida de Hoh, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


Lá está o centro de visitantes onde, além de poder assistir um filme sobre o parque, você consegue informações, mapas, dicas e dados atualizados sobre a previsão do tempo e abertura das rodovias. Nesta época do ano a estrada que sobe a 1.599m de altitude, na Hurricane Ridge, já está fechada devido à grande quantidade de neve. Ela fechou esta semana e deve reabrir a partir do mês de novembro durante os finais de semana, quando passa a receber manutenção. Bem, sem Hurricane Ridge, continuamos na US 101 em direção a La Push, mas fazendo a rota mais cênica, que passa às margens do Lake Crescent. O segundo lago mais profundo do estado de Washington tem oficialmente 190m de profundidade, mas dados extraoficiais já indicaram ser mais de 300m! O lago é uma das áreas recreativas mais populares entre os moradores e frequentadores da península. Esta área possui inúmeras trilhas que em dias mais quentes e secos devem ser maravilhosas, não hoje. =/

O magnífico Lake Crescent, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

O magnífico Lake Crescent, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


Na costa, chegamos à região de La Push, onde está a Reserva Indígena Quileute. Quando falamos em reservas indígenas sempre temos a tendência de romantizar a vida e a cultura que iremos encontrar, mas não se enganem. Infelizmente aqui, como no Brasil, a comunidade está trabalhando para resgatar uma cultura que foi sufocada durante anos. Ainda assim a adaptação ao meio moderno acaba levando-os para atividades ainda menos românticas, como a abertura de cassinos, venda de mercadorias com menos taxas, etc.

A 2a Beach, praia repleta de troncos em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

A 2a Beach, praia repleta de troncos em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


Sabiamente, aqui na pequena comunidade Quileute de La Push, as atividades mais ligadas à vocação ancestral como a pesca, agricultura e o artesanato, parecem prevalecer. E por que não o turismo? Nós ficamos hospedados em um ótimo hotel na beira da primeira praia de La Push, dentro da reserva indígena. Ótima infraestrutura, que fora alguns detalhes da decoração, é como as de todos os outros hotéis, com um benefício: estamos ajudando uma comunidade indígena.

Pôr-do-sol entre muitas nuvens na 2a Beach, em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Pôr-do-sol entre muitas nuvens na 2a Beach, em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


A vila está localizada em frente à First Beach e retornando um pouco na estrada encontramos a Second e a Third Beach. As praias ficam separadas da estrada por uma densa floresta e nas suas areias as toneladas de troncos imensos que são trazidos pelos rios e devolvidos pelo mar. Aqui vemos de perto as ilhas e rochedos que marcam o horizonte de La Push, esculpidas pelas ondas e pelo vento da inclemente Costa Pacífica.

Atravessando os troncos da 2a Beach, em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Atravessando os troncos da 2a Beach, em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


Ali ao lado de La Push está a cidade de Forks, onde foi filmada a Série Twilight, da escritora Stephenie Meyer. Os filmes Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer se passam na cidade de Forks, vizinha a La Push. A saga de vampiros inclui até uma história fantástica da Tribo Quileute, que teria o poder de se transformar em lobos. Quem é fã da série pode fazer uma visita pela cidade, museu e sets de filmagem, você encontra mais dicas neste post da Turista Profissional, que também esteve lá.

Visitando a bela 2a Beach, em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Visitando a bela 2a Beach, em La Push, pequena localidade indígena no litoral do Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos



Hoh Forest a Ruby Beach
Na manhã seguinte nossa primeira parada foi a Hoh Rain Forest, a segunda região mais chuvosa de todos os Estados Unidos, ela recebe mais de 5.080mm de chuva por ano, perdendo apenas para a ilha de Kauai, no Hawaii. Grande parte desta precipitação vem em forma de neve e cobre a cadeia montanhosa onde está o belíssimo e nevado Monte Olympic. (2.432m).

A magnífica Hoh Forest, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

A magnífica Hoh Forest, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


Toda essa chuva forma um ecossistema riquíssimo, coníferas gigantes como a Douglas Fir crescem saudáveis e cobertas de musgos. Plantas rasteiras ganham nutrientes suficientes para se multiplicar. Manadas de Roosevelt Elk, o maior entre as 4 subespécies de elks na América do Norte, chega a 3 metros de comprimento e mais de 500kg! Eles se alimentam de gramíneas, frutas e outras plantas, com preferência especial pela salmonberry nesta época do ano.

Um grande Elk macho se alimenta na Hoh Forest, uma das mais úmidas do mundo, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Um grande Elk macho se alimenta na Hoh Forest, uma das mais úmidas do mundo, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


Cara a cara com um Elk na Hoh Forest, uma das mais úmidas do mundo, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Cara a cara com um Elk na Hoh Forest, uma das mais úmidas do mundo, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


No lugar mais chuvoso dos Estados Unidos continental não nos resta outra opção a não ser enfrentar a água e cair nas trilhas. The Hall of Mosses (1,3km) e a Spruce Nature Trail (2km) são as trilhas mais fáceis, planas e já dão uma ótima ideia da floresta. Fizemos as duas seguindo uma manada com mais de 15 elks, machos, fêmeas e filhotes, lindos! A Hoh River Trail já exige mais preparo, tempo e até uma permissão especial para camping, para aqueles que estiverem dispostos a explorar os seus 30km (só de ida, tem mais 30 de volta).

A floresta de Hoh é tão úmida que galhos e troncos estão sempre cobertos de musgos, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

A floresta de Hoh é tão úmida que galhos e troncos estão sempre cobertos de musgos, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


Nossa próxima parada foi a Ruby Beach, voltamos em direção à costa e seguimos um pouco ao sul para conhecer uma das praias mais bonitas da península. Ruby Beach é uma praia de pedras roladas, polidas pelo vai e vem das grandes marés do Pacífico. É uma praia única, pois consegue reunir a vista do alto do penhasco, o encontro do Cedar Creek, falésias e ilhas de pedra em um mesmo cenário.

Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


Chegando à selvagem Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Chegando à selvagem Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


Por todo este litoral encontramos várias placas informativas e educativas sobre tsunamis. Embora não tenham acontecido em uma história recente, a área está em uma zona de risco. Curioso foi que alguns dias depois da nossa visita, o alerta de tsunami foi lançado para toda a região, após o terremoto que ocorreu há 70 quilômetros da costa sul do Canadá. Ondas minúsculas chegaram à ilha de Vancouver, minúsculas mesmo, em torno de 12 cm! Mas tenho certeza que todos lá e aqui estavam bem informados!

Caminhada na bela e selvagem Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Caminhada na bela e selvagem Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos


Dois dias tranquilos explorando os arredores do Olympic National Park. Talvez acordando mais cedo e adicionando aí mais um dia e uns 400km, poderíamos incluir no roteiro a praia de Kalaloch, mais ao sul, a região do Ozette Lake e Neah Bay no noroeste da península, onde está o ponto mais à oeste dos Lower 48. Nós terminamos o nosso tour dirigindo novamente até a simpática cidade de Port Townsend, para mais uma noite musical nessa fantástica ilha da fantasia.

Enfrentando a umidade da floresta de Hoh, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Enfrentando a umidade da floresta de Hoh, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos

Estados Unidos, Washington State, Olympic National Park, Crepúsculo, Forks, La Push, Olympic National Park, Olympic Peninsula, parque nacional, Quileute Indian Reservation

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Grande Terre - Guadalupe

Guadalupe, Sainte-Anne, Sainte-François, Pointe-à-Pitre

Visual caribenho em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe

Visual caribenho em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe


Grande Terre, o centro comercial e turístico de Guadalupe, não é tão grande quanto parece. Seu nome, se comparado com sua ilha irmã, Basse Terre, parece não fazer sentido. Explico por quê: Basse Terre é a ilha com grandes montanhas e um vulcão ativo, alta no sentido literal da palavra. Por sua vez Grande Terre é baixa, quase plana e de formação coralínea. Então por que trocaram os nomes? A lógica dos antigos navegadores era outra e deriva dos ventos. O vento nordeste sopra grande sobre a ilha plana e são enfraquecidos quando se deparam com a montanhosa Basse Terre.


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A formação de ambas é resultado da atividade de vulcões submarinos. O La Soufriere, em Basse Terre, ainda está ativo, enquanto o vulcão que formou Grande Terre se extinguiu. O nível dos mares subiu e seus milhares de anos como “ilha submersa” lhe renderam uma cobertura de calcário, formado pelos corais e depósito de matéria orgânica em sua superfície.

Areia branca, coqueiros e mar azul: estamos perto do paraíso em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe

Areia branca, coqueiros e mar azul: estamos perto do paraíso em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe


Essa história geológica criou paisagens naturais especialmente ricas e diversas, das altas montanhas e vulcões, passando por largos rios e manguezais até as praias de areias brancas que refletem o mar azul turquesa. Outras ilhas fazem parte deste arquipélago, tornando a diversidade ainda maior, Marie Galante, Désirade, Iles des Saintes e Iles de Petit Terre. Ferries partem dos diferentes portos da ilha principal para as suas irmãs menores. Nós infelizmente não teremos tempo de explorar todas elas, o que pode ser uma boa notícia, pois teremos motivos para voltar!

Criança se diverte no fim de tarde em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe

Criança se diverte no fim de tarde em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe


Nossa excursão pela Grande-Terre começou no centro comercial da ilha, Poite à Pitre, cidade que abriga o aeroporto e o principal porto de embarque dos ferries do Express des Iles, que faz a conexão do departamento francês com as ilhas próximas de Dominica, Martinica e Santa Lúcia.

Orla marítima na Place de La Victoire, no centro de Pointe-à-Pitre, capital de Guadalupe

Orla marítima na Place de La Victoire, no centro de Pointe-à-Pitre, capital de Guadalupe


Igreja em Pointe-à-Pitre, capital de Guadalupe

Igreja em Pointe-à-Pitre, capital de Guadalupe


Chegamos à Pointe-à-Pitre à tarde e pegamos todas as lojas fechadas. Não me perguntem por que, ainda era horário comercial, mas esses franceses das West Indies têm horários um tanto quanto estranhos para o comércio. Um passeio pelo centro, igreja e La Place de la Victoire e encontramos provas de que estamos mesmo em um estado francês do além-mar. Arquitetura da igreja e o antigo prédio do cinema, ao lado de uma delicatéssen fechada, saborosa só na nossa imaginação.

Arquitetura da Place de La Victoire, no centro de Pointe-à-Pitre, capital de Guadalupe

Arquitetura da Place de La Victoire, no centro de Pointe-à-Pitre, capital de Guadalupe


Arquitetura da Place de La Victoire, no centro de Pointe-à-Pitre, capital de Guadalupe

Arquitetura da Place de La Victoire, no centro de Pointe-à-Pitre, capital de Guadalupe


O principal polo turístico de Guadalupe é a praia de La Gosier e fica a apenas 5 km de Pointe-à-Pitre. Fugimos dos grandes hotéis, resorts e das hordas de turistas indo direto para a pequena vila de Sainte Anne, uma das praias mais tranquilas e ainda com boa infra-estrutura. Novamente foi um parto encontrar uma pousada, a que havíamos escolhido no nosso guia é muito bacana, mas só aluga quartos por semana. Eles mesmos nos ajudaram a encontrar um hotel na praia vizinha, há 5 km dali.

Dia de sol e de praia em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe

Dia de sol e de praia em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe


O dia seguinte foi um dia preguiçoso em uma praia entre Sainte-Anne e St François, praia paradisíaca de águas rasas e protegidas por uma longa barreira de corais. Sábado de sol e praia para os locais que se reuniam em grandes piqueniques na praia selvagem, sem bares, sem hotéis, apenas a natureza e sua farofa particular.

Praia em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe

Praia em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe


Fim de tarde movimentado em praia de Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe

Fim de tarde movimentado em praia de Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe


A próxima parada foi em Sainte François, que ocupa o posto de segunda maior cidade turística de Guadalupe. Baixa temporada, somado ao horário, ainda perfeito para praia, pegamos quase tudo fechado. Encontramos algum movimento na marina com deliciosas sorveterias e creperias abertas para a sobremesa de final de tarde.

A movimentada e charmosa marina de Sainte-François, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe

A movimentada e charmosa marina de Sainte-François, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe


O pôr-do-sol foi na praia de Sainte-Anne, recepcionados por um rasta-franco-jamaicano cantando coisas inteligíveis mesmo para quem entende francês, imaginem para mim! Sei que ele colocou meu nome na letra e tirou uma sonzeira do seu violão! Olha só!



Como era o nosso último dia em Guadalupe aproveitei para provar a bebida local chamada ti-punch. Eu imaginava ser algo parecido com os rum-punches de frutas que vemos por todo o Caribe, mas estava completamente enganada.

Coleção de punches em bar na praia de Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe

Coleção de punches em bar na praia de Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe


Experimentando o Ti-punch em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe

Experimentando o Ti-punch em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe


O ti-punch é uma bebida à base de rum preparada com suco de limão e um caldo açucarado, detalhe, servido à temperatura ambiente (o que aqui é quente!). Foi demais para o meu estômago, tive que fazer umas modificações básicas para conseguir saborear a xiboquinha francesa enquanto engolia amargamente o 4 x 3 da Argentina sobre o Brasil no amistoso de NY. Nos despedimos de Guadalupe deixando muitos motivos para voltar, um dia quem sabe.

Banho noturno de piscina em nosso hotel em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe

Banho noturno de piscina em nosso hotel em Sainte-Anne, no litoral sul de Grande Terre, em Guadalupe

Guadalupe, Sainte-Anne, Sainte-François, Pointe-à-Pitre, Caribbean, Grande Terre, Música, Praia

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Marabá e as Araguaianas

Brasil, Pará, Transamazônica, Tocantins, Araguaína, Tucuruí

Trem atravessa a ponte sobre o Rio Tocantins, em Marabá - PA

Trem atravessa a ponte sobre o Rio Tocantins, em Marabá - PA


Terceiro dia de viagem, finalmente estamos nos aproximando de um dos marcos do caminho, a cidade de Marabá. Saímos de Novo Repartimento logo cedo, eu a base de resfenol para agüentar a constipação. A noite choveu durante umas duas horas, chuva forte, então logo nos primeiros quilômetros enfrentamos alguns atoleiros mais brabos.

Caminhão em atoleiro da Transamazônica, na região de Novo Repartimento - PA

Caminhão em atoleiro da Transamazônica, na região de Novo Repartimento - PA


A Fiona tirou de letra, mas teve que esperar a vez de alguns caminhões. É até bacana ver estas cenas, a máquina vindo e dominando a terra para conseguir salvar o caminhão. Ainda assim vários carros normais, kombis e caminhonetes, conseguiram passar sem problemas. Foram uns 3 atoleiros seguidos, todos já tinham máquinas trabalhando na estrada e como guincho.

Trator tura caminhão de atoleiro da Transamazônica, na região de Novo Repartimento - PA

Trator tura caminhão de atoleiro da Transamazônica, na região de Novo Repartimento - PA


Tínhamos duas opções de rota de Novo Repartimento até Marabá, ou continuávamos pela Transamazônica que logo vira PA-268, ou subindo e passando respectivamente pela PA-156, PA-263 e PA-150. Decidimos pela segunda opção, 100 km mais longo, mas apenas 80 km de terra, enquanto o segundo andaríamos 180 km por um dos piores trechos de terra.

A enorme barragem de Tucuruí - PA, a segunda maior do Brasil

A enorme barragem de Tucuruí - PA, a segunda maior do Brasil


Não demorou muito chegamos à cidade de Tucuruí, onde fica a segunda maior usina hidrelétrica do país em potência, nos períodos de cheia. Se por um lado rodar a Transamazônica nesta época pode ser complicado, chegar a esta barragem e vê-la vertendo água aos borbotões, não tem preço.

Com o lago cheio, a Usina de Tucuruí - PA está vertendo. Um espetáculo!

Com o lago cheio, a Usina de Tucuruí - PA está vertendo. Um espetáculo!


Seguimos em direção à Marabá e o que ia ser apenas uma passagem rápida acabou se tornando um capítulo à parte. Marabá está crescendo muito e muito rápido. Vê-se pela divisão da cidade, existe a Marabá Pioneira, a Nova Marabá e a Cidade Nova. Precisávamos passar no banco e tivemos que entrar na cidade. Quando cruzávamos o Rio Tocantins um caminhão quebrou em cima da ponte.

O Rio Tocantins, em Marabá - PA

O Rio Tocantins, em Marabá - PA


No meio da confusão, carros reclamando, nós dois fotografando o rio e um trem que apareceu de repente sobre a ponte, fomos abordados por um jovem que ficou curioso com a viagem. Alex perguntou o que eram os 1000dias, como poderia saber mais sobre, o site e etc. Engraçado, várias pessoas que olham o nosso logo acham que somos uma ONG. Quem sabe não criamos uma? Não seria má ideia. O trem passou, conversamos com ele e seu amigo e o trânsito andou. É quando vemos um carro emparelhando, abrindo a janela e nos passando em uma manobra rápida e arriscada um CUPUAÇÚ! “É o Cupuaçu do Pará”, disse Alex e sua mãe.

O cupuaçu que ganhamos de presente na ponte rodoferroviária em Marabá - PA

O cupuaçu que ganhamos de presente na ponte rodoferroviária em Marabá - PA


Que delícia! Que recepção mais calorosa! A-DO-REI! Um presente da terra, para nos lembrarmos sempre de Marabá.

Trem atravessa a ponte sobre o Rio Tocantins, em Marabá - PA

Trem atravessa a ponte sobre o Rio Tocantins, em Marabá - PA


Achou que seria só isso? Ainda não acabou. Entramos, encontramos logo o HSBC, meu banco e saímos à procura de Itaús ou Reais, bancos do Rodrigo. Um parto! Lanchonetes abertas nessa big avenida também parecia relíquia. Deixei o Rodrigo em uma quadra, achei uma lanchonete e resolvi voltar à pé atrás dele. Andava eu, tranquila procurando pelo Rodrigo, quando fui atacada por uma doida de rua. A mulher, daquelas loucas mesmo que ficam perambulando sem dizer nada com nada, estava do outro lado da rua com um pau imenso e pesado na mão. Eu no canteiro central da avenida. Ela não pensou duas vezes, atirou o pau na gata! Hahaha! Na boa, o que eu fiz para ela? Que violência gratuita! O pior é que a maluca tinha boa mira, a sorte foi que eu vi e desviei, mas ainda levei um arranhão. Ninguém em volta entendeu, alguns caras ainda comentaram, “pô, quase que a doida te acerta!” Eu é que fiquei me segurando, pois por uns 3 segundos me veio aquela vontade de correr lá e dar uma lição na véia. Mas... respirei fundo, a chamei de louca e segui procurando o Rodrigo. Mais uma memória de Marabá que será difícil esquecer! Rsrs!

Ponte rodoferroviária sobre o Rio Tocantins, em Marabá - PA

Ponte rodoferroviária sobre o Rio Tocantins, em Marabá - PA


Passamos por Marabá, abastecemos o carro e encontramos novamente a PA-268, vulga Transamazônica. Não sei se já comentei por aqui, mas o nosso objetivo não era cruzar a Transamazônica, ela é apenas o meio, para um fim muito mais divertido. Mais um dos lugares muito especiais que esse Brasilzão esconde, lá no sul do Maranhão, a Chapada das Mesas.

Represa de Tucuruí - PA

Represa de Tucuruí - PA


Aqui asfaltada ela nos leva até a BR-153, estrada que une os municípios de São Domingos do Araguaia e São Geraldo do Araguaia. Os nomes dão uma pista do rio que vamos cruzar. A balsa em São Geraldo faz uma divisão muito justa, carros primeiro e caminhões que esperem! A fila devia ter uns 30 caminhões, coitados. Ali eu lembrei de todos os fretes que já mandei fazer na vida! Foram poucos e mais simples, mas as vezes não pensamos que eles tem que passar por este tipo de coisa. A balsa colocou todos os carros e ainda couberam umas 4 carretas monstras! Fizemos amizade com os motoristas dos carros vizinhos perguntando sobre o melhor caminho, etc, e eles ficaram super empolgados com a nossa viagem. Alguns vieram de longe, 1400 km ou mais, mas quando ouviram a nossa história não acreditaram. Também, não é sempre que cruzam dois doidos viajando 1000dias por aí!

Com o lago cheio, a Usina de Tucuruí - PA está vertendo. Um espetáculo!

Com o lago cheio, a Usina de Tucuruí - PA está vertendo. Um espetáculo!


Já era noite, rodamos mais uns 120 km, cortando por Piraquê, pois o asfalto está mais novo. Que beleza que é voltar para um asfalto descente. Chegamos à nossa cidade dormitório, Araguaína. Já perceberam que quase todas as cidades aqui perto têm nomes parecidos? Araguaína, Araguanã, Araguatins, São Raimundo, São Geraldo, São Domingos, Santa Fé, Santa Isabel, de quem? Do Araguaia! É impressionante, assim fica até difícil decorar.

Chegando ao rio Araguaia e à Marabá - PA

Chegando ao rio Araguaia e à Marabá - PA


Araguaína é uma cidade grande, em torno de 180 mil habitantes, a segunda maior cidade do Estado do Tocantins. Demos uma volta pela cidade de carro mesmo, procurando por hotel, os dois primeiros lotados, quem diria. Chegamos ao hotel e tudo o que queríamos era comer alguma coisa e dormir, afinal amanhã ainda temos mais estrada pela frente rumo ao Maranhão. Boa noite!

Errata: nas legendas das fotos em que vocês lêem “Rio Araguaia”, favor substituir por “Rio Tocantins.” Estamos providenciando a correção, são tantas emoções.

Brasil, Pará, Transamazônica, Tocantins, Araguaína, Tucuruí,

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