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Blog da Ana - 1000 dias

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SHUFFLE Há 1 ano: México Há 2 anos: México

Maratona Serra do Cipó I

Brasil, Minas Gerais, Tabuleiro (P.E. Serra do Intendente)

As altas paredes do Canyon do Peixe Tolo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

As altas paredes do Canyon do Peixe Tolo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Primeiro dia da Maratona Serra do Cipó. Acordamos logo cedo, tomamos nosso delicioso Kit Café da Manhã no Eco Hostel e estamos prontos para começar o dia. Fabrício, nosso guia já chegou e está ansioso para iniciarmos a programação, pois segundo ele nunca fez 2 atrações no mesmo dia. Será que dá tempo?

Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Parque Estadual da Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Com o guia Fabrício na Cachoeira do Rabo de Cavalo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Com o guia Fabrício na Cachoeira do Rabo de Cavalo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Seguimos direto para a Cachoeira do Rabo de Cavalo, fica em um distrito próximo à Tabuleiro, Itacolomi. São 40 minutos de carro para chegar até o início da trilha. A informação que tínhamos é que a trilha era de nível médio e levaria 1h30 para ir mais 1h30 para voltar. Eu estava esperando muitas subidas e descidas, mas tive uma ótima surpresa, a trilha era praticamente toda plana, com leves inclinações. Andamos tranquilos e chegamos em 50 minutos. A cachoeira é maravilhosa! No inverno é época de seca, pouca chuva, portanto as cachoeiras estão menos volumosas, mas ainda assim guardam uma beleza incrível e um poço delicioso para nadarmos e nos divertirmos. Até o Fabrício teve que entrar!

Saltando (ou se equilibrando?) na Cachoeira do Rabo de Cavalo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Saltando (ou se equilibrando?) na Cachoeira do Rabo de Cavalo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Fiona enfrentando obstáculos na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Fiona enfrentando obstáculos na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Voltamos ainda mais rápido e seguimos para o cânion vizinho, o do Peixe Tolo. Nome engraçado este, surgiu na Piracema, época em que os peixes sobem os rios para desovar. Os moradores da região desconheciam este fenômeno da natureza e achavam engraçado ver os peixes nadando contra correte, muitas vezes abobados caindo nas pedras de tanta força que faziam... peixes tolos estes!

Os três viajantes posando para fotos na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Os três viajantes posando para fotos na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Seguimos cânion adentro, pulando de pedra em pedra sobre o rio para avançarmos. Sabíamos que havia três cachoeiras, nosso objetivo inicial era irmos até a primeira, já que não teríamos luz para ir até o final. Uma “saltitante” hora e chegamos lá, mas temos tempo e queremos avançar, depois voltamos dar um tchibum!

Com nosso guia Fabrício no Canyon do Peixe Tolo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Com nosso guia Fabrício no Canyon do Peixe Tolo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Seguimos em frente e a paisagem vai se transformando, o cânion vai ficando cada vez mais estreito, a mata mais fechada e as pedras mais lisas. O cenário parece um jardim japonês, com bambus, bonsais, pedras redondas branquinhas e água corrente. Começa a ficar tarde e a trilha está cada vez mais suja e fechada, Fabrício nos disse que estávamos há apenas 40 minutos do fim, mas que não daria tempo de tchibum na cachoeira. Adivinha o que escolhemos?

Poço de águas geladas no Canyon do Peixe Tolo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Poço de águas geladas no Canyon do Peixe Tolo, na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


É claro! Depois de um dia todo caminhando precisávamos de um banho neste lugar sensacional! A formação rochosa faz um eco fenomenal e a paisagem extra-terrestre nos faz esquecer os 13°C da água. Caminhamos saltitantes dentre pedras e rios e chegamos na Fiona exatamente as 18h, sol se pondo, tudo cronometrado. O primeiro dia já se foi e que venham os próximos!

Brasil, Minas Gerais, Tabuleiro (P.E. Serra do Intendente), cachoeira, Conceição do Mato Dentro, Serra do Intendente

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Groelândia

Groelândia, Nuuk, Ilulissat

Gelo cobre pequena baía em Ilulissat, na Groelândia

Gelo cobre pequena baía em Ilulissat, na Groelândia


A primeira pergunta que escutamos é: o que vocês foram fazer na Groelândia? A viagem não é 1000 dias por toda a América? Sim, a viagem é pela América e não, não estamos preocupados com as fronteiras políticas estabelecidas pelo mundo atual e sim com as fronteiras criadas pela mãe natureza. Geograficamente Groelândia está na placa tectônica americana, portanto é parte da América.


Groelândia

Se olharmos um pouco a história, veremos que há 4.000 anos foram populações de paleoesquimós vindos do Alaska e Canadá que colonizaram a Groelândia, o que só corrobora com a sua americanidade.

Jogo de futebol no gelo, em Ilulissat, na Groelândia

Jogo de futebol no gelo, em Ilulissat, na Groelândia


Hoje a maior ilha do mundo é uma Nação Constituinte Autônoma do Reino da Dinamarca, uma espécie de colônia moderna. Uma movimentação política para a independência da Groelândia está em andamento. O sentimento nacionalista groenlandês é forte, sua língua, história e cultura riquíssimas deixam claro que esta ilha já é uma nação.

Bandeiras da Groelândia e da Dinamarca tremulam em Nuuk, capital da Groelândia

Bandeiras da Groelândia e da Dinamarca tremulam em Nuuk, capital da Groelândia


A Groelândia tem uma população de aproximados 60 mil habitantes dos quais 88% são Inuits, ou mestiços. Encontramos vários casais de dinamarqueses e inuits e a amostragem confirma que o resultado dessa mistura é um povo ainda mais bonito! O Kalaallisut (groenlandês) é a língua oficial desde 2009, o dinamarquês ainda é falado por grande parte da população, seguido pelo inglês. A influência cultural dinamarquesa também é notada na culinária que traz ingredientes e receitas mais europeias à cozinha inuit e na própria formação cultural moderna.

O avião que nos levou de Nuuk para Ilulissat, cidade ao norte do Cículo Polar Ártico, na Groelândia

O avião que nos levou de Nuuk para Ilulissat, cidade ao norte do Cículo Polar Ártico, na Groelândia


À primeira vista a colonização dinamarquesa trouxe à Groelândia um desenvolvimento tecnológico e econômico bastante necessário no mundo atual. Também se não fosse a Dinamarca, provavelmente seriam os Estados Unidos a colonizar este povo e ocupar este território, alterando a cultura e explorando o solo rico em minerais. Cá entre nós, acho bem mais interessante uma mescla groenlandesa e dinamarquesa, pelo menos fica tudo entre os nórdicos, vikings e esquimós, este povo quente das terras geladas.

Um Greenland Husky, animal mais popular em Ilulissat, na Groelândia

Um Greenland Husky, animal mais popular em Ilulissat, na Groelândia



POR QUE PRA LÁ?

Conhecer a maior ilha do mundo, um país que tem 80% do seu território coberto por gelo e onde esquimós formam uma nação curiosa e acima de tudo orgulhosa! Sobrevoar um deserto branco, pois esta é a única forma de se locomover, e chegar à cidade dos Icebergs, Ilulissat, que abriga o maior glaciar do mundo, fora do Continente Antártico. Descobrir as verdades e mentiras sobre a caça às baleias no Ártico e ver ao vivo e a cores os principais indícios do tão falado aquecimento global.

A magnífica paisagem gelada que se pode admirar no voo entre Nuuk e Ilulissat, na Groelândia

A magnífica paisagem gelada que se pode admirar no voo entre Nuuk e Ilulissat, na Groelândia


Seja no verão ou no inverno a Groelândia tem atrações e atividades para os amantes da natureza, paisagens de outros planetas e curiosos de plantão. O site de turismo do país é o mais completo que já encontrei, com todas as informações para planejar e organizar a sua viagem. Só para você ter uma ideia do que o país oferece, dá uma olhada nesse vídeo.



Eu poderia listar todos os atributos e curiosidades sobre a Groelândia aqui neste post, porém alguém já fez isso e eu não poderia fazer melhor. Este alguém é o amigo e antigo colega de profissão dos tempos de Dez Propaganda. Gabriel Britto, redator publicitário e viajante inveterado, resolveu investir mais tempo escrevendo sobre curiosidades do mundo e destinos alternativos no seu blog “Gabriel quer viajar”. Gabriel reuniu no seu post Por que pra lá? Groelândia 33 bons motivos, vale a pena conferir.

Vista aérea da paisagem gelada ao redor de Nuuk, capital da Groelândia

Vista aérea da paisagem gelada ao redor de Nuuk, capital da Groelândia


Veja também: Viagem ao Ártico no Blog do Rodrigo.

Groelândia, Nuuk, Ilulissat, Ártico, viagem

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Laguna de Chaxa

Chile, San Pedro de Atacama

Flamingo na Laguna Chaxa, no deserto do Atacama - Chile

Flamingo na Laguna Chaxa, no deserto do Atacama - Chile


No Salar do Atacama, perto do povoado de Toconao, encontra-se um dos lugares mais impressionantes da região. A Lagoa Chaxa (leia-se tcháqsá), está localizada no Setor Soncor do salar e dentro da área da Reserva Nacional Los Flamencos. A 2300msnm são mais de 320 mil hectares onde podemos observar os cristais de sal formados pela evaporação das águas salgadas subterrâneas. Todo o setor é alimentado pelas águas de lençóis freáticos andinos, que infiltram nas montanhas mais altas e afloram nessa baixada formando a Lagoa Chaxa.

O salar do Atacama, no deserto do Atacama - Chile

O salar do Atacama, no deserto do Atacama - Chile


Os cristais de sal possuem diferentes formas, sendo predominante aqui as “crostas de cloruros”, que são aflorações rugosas e de até 70cm de altura. Essa morfologia varia conforme os componentes minerais do sal e da velocidade de evaporação da água. Todo esse ambiente não é muito propício ao desenvolvimento de uma flora variada, entretanto existem alguns tipos de gramíneas e arbustos nos seus arredores.

Laguna Chaxa, no deserto do Atacama - Chile

Laguna Chaxa, no deserto do Atacama - Chile


O horário preferido dos tours para este passeio é o final da tarde, pois além do espelho d´água proporcionar um colorido espetacular, é o horário de alimentação da principal atração do parque: os flamingos.

Flamingos na Laguna Chaxa, no deserto do Atacama - Chile

Flamingos na Laguna Chaxa, no deserto do Atacama - Chile


São três tipos de flamingos encontrados neste parque, o Flamingo Andino (Parina Grande), o Flamingo Chileno (Flamenco Chileno) e o Flamingo James (Parina Chica). Não é fácil diferenciá-los, uma dica é prestar atenção nas pernas e joelhos, o andino é mais claro e tem pernas brancas, o chileno possui os joelhos avermelhados e o james a perna toda mais rosada. Eles se alimentam de um pequeno crustáceo, parecido com um camarão, que possui em torno de 1,5cm e se adaptou completamente às águas geladas e salgadas destas lagoas. Este pequeno ser é o principal responsável pelo espetáculo de hoje.

Turistas caminham no Salar do Atacama - Chile

Turistas caminham no Salar do Atacama - Chile


A população destas espécies não passa de 200 mil exemplares, sendo o andino o mais raro, com apenas 40 mil indivíduos. Além dos flamengos encontram-se ainda outras espécies de pássaros e animais. Encontramos no meio do sal uma (das duas) espécie endêmica de lagarto que existe no parque.

Pequeno lagarto sobrevive no deserto do Atacama - Chile

Pequeno lagarto sobrevive no deserto do Atacama - Chile


A caminhada de 500m tem várias placas explicativas e leva a dois mirantes, onde, em pleno feriado nacional, todos os turistas se apinham para tentar enxergar os flamingos se alimentando tranquilamente na lagoa. O sol aos poucos vai refletindo nas nuvens e no espelho de água, formando desenhos e uma paleta de cores inacreditável.

Incrível entardecer na Laguna Chaxa, no deserto do Atacama - Chile

Incrível entardecer na Laguna Chaxa, no deserto do Atacama - Chile


São milhares tons de azul, amarelo, laranja e rosa se mesclando com o cenário das montanhas nevadas e do salar. Aos poucos o sol vai se pondo e as aves vão deixando o céu ainda mais colorido.

Flamingos sobrevoam a Laguna Chaxa, no deserto do Atacama - Chile

Flamingos sobrevoam a Laguna Chaxa, no deserto do Atacama - Chile


Saímos dali estupefatos com o espetáculo que tínhamos acabado de presenciar, dirigíamos ainda meio abestalhados quando, olhando na direção oposta ao sol, vemos um fio brilhante saindo detrás de um vulcão...

Lua cheia nasce no deserto do Atacama - Chile

Lua cheia nasce no deserto do Atacama - Chile


... imaginem a nossa reação... sem palavras.

Chile, San Pedro de Atacama, Laguna de Chaxa, Salar de Atacama

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Canal do Panamá

Panamá, Cidade do Panamá

Uma das comportas do Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá

Uma das comportas do Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá


O ano era 1513 e Vasco Nuñez de Balboa começava a exploração detalhada deste novo território da coroa espanhola. Balboa foi o primeiro espanhol a ver o Mar do Sul. Aqui nesta altura a América faz uma curva e o Oceano Pacífico, sempre à oeste, torna-se o Mar do Sul e o Atlântico, na Região do Mar do caribe, se torna o Mar do Norte. Os indígenas que o guiavam não podiam imaginar o que aconteceria depois daquilo.

Museu do Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá

Museu do Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá


A partir de então o istmo panamenho já era utilizado como ligação entre o Pacífico e o Atlântico, ligando por terra os principais portos do Vice Reinado do Perú no Pacífico à Portobello, no Mar do Caribe, para escoar toda a produção de ouro e prata. Estima-se que 60% de todo o ouro levado à Espanha até 1800 passou por esta rota.

Painel no museu do Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá

Painel no museu do Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá


Em 1878, os franceses empolgados com o sucesso da construção do Canal de Suez, resolveram investir em um novo mega projeto. A ligação dos dois maiores oceanos da terra através de um canal. Após quase 20 anos de trabalhos, lutando contra a natureza e enfermidades, chuvas, enchentes, desmoronamentos, malária e febre amarela, a companhia francesa foi à falência.

Obras de ampliação do Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá

Obras de ampliação do Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá


Eles cavaram durante 20 anos um terreno onde predominava a formação rochosa vulcânica, intercalada por uma fina argila que se desmanchava com a água. Trabalho infernal que ficou para ser terminado pelos norte-americanos que resolveram assumir a obra. Até este momento o território pertencia à Colômbia, que não chegou a um acordo com os EUA. Aí, não por acaso, Roosevelt e seus amigos da marinha americana deram uma forcinha aos panamenhos para a independência desta região. Há exatos 108 anos deu-se a Proclamação da República do Panamá e foi reiniciada a construção do Canal do Panamá.

Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá

Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá


Dez anos depois, em 10 de outubro de 1913 o canal foi inaugurado e em agosto de 1914 ele finalmente entrou em atividade. O Blog do Rodrigo conta esta história e dá mais detalhes sobre as questões políticas que se passaram depois disso.

Cargueiro chega ao Oceano Pacífico, após atravessar o Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá

Cargueiro chega ao Oceano Pacífico, após atravessar o Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá


Uma das maiores obras de engenharia da história, podemos dizer então que o Canal do Panamá foi o motivo da existência deste país e hoje é o seu principal destino turístico. A Eclusa de Miraflores fica a apenas 30 minutos do centro da cidade e possui uma infra-estrutura turística muito bacana.

Dois enormes cargueiros preparam-se para deixar o Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá

Dois enormes cargueiros preparam-se para deixar o Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá


Foi lá que aprendemos esta história aí acima, em seu pequeno museu e no filme projetado de 20 em 20 minutos na sala de cinema. O espetáculo, no entanto, é ao vivo e a cores! De uma varanda podemos assistir o funcionamento da eclusa em tempo real com a narração em inglês e espanhol. Quando chegamos lá o imenso navio graneleiro Anna Smile estava atravessando a Miraflores, a maior eclusa do trajeto.

Comporta se abre após o nível da água se equalizar dos dois lados, em eclusa do Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá

Comporta se abre após o nível da água se equalizar dos dois lados, em eclusa do Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá


O canal é super estreito, difícil imaginar que um navio possa caber ali. O valor para a travessia no canal varia conforme a embarcação, o mais barato até hoje foi de menos de um dólar, pago por um americano que atravessou a nado o canal na década de 20. Grandes navios podem chegar a pagar de 300 a 400 mil dólares de pedágio para esta travessia.

Como sempre, noite movimentada no Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá

Como sempre, noite movimentada no Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá


O restaurante também não é dos mais baratos, mas unimos o almoço e o jantar e aproveitamos a melhor vista da eclusa para tirar algumas fotos e vez as luzes do canal e do porto se acendendo. Um lugar especial e simbólico para comemorarmos o início da nossa viagem pela América Central.

Visitando em grande estilo o Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá

Visitando em grande estilo o Canal do Panamá, ao lado da capital do país, a Cidade do Panamá

Panamá, Cidade do Panamá, Canal do Panamá, Eclusas, Miraflores, Panamá City

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Isla Verde, chiquitita del mar.

Porto Rico, San Juán

Passeando na praia de Isla Verde, em San Juan - Porto Rico

Passeando na praia de Isla Verde, em San Juan - Porto Rico


Isla Verde foi descrita como a Copacabana de Porto Rico. Acho que ficamos mesmo muito mal acostumados com as praias das Bahamas e TCIs. Nestas temos praias praticamente vazias, água azul turquesa e na maioria resorts e restaurantes com cerveja custando no mínimo US$ 5,00 dólares. Em Copacabana temos um calçadão cheio de história e repleto de cariocas sarados(as), quiosques de água de côco, cerveja à US$ 2,00 e ambulantes vendendo de tudo o que você pode imaginar. Temos que fazer uma meia culpa, pois hoje é segunda-feira, a praia estava relativamente vazia, mas Isla Verde está mais para Caiobá naqueles dias que em que a água está verdinha. Acaba sendo uma versão porto-riquenha “Herbert Richards” sem calçadão, da nossa Copacabana.

Além de conferirmos a praia mais bonita da capital, voltamos para a Vieja San Juán conhecer a vida noturna da cidade. Saímos do hotel era quase meia-noite, depois de cumprirmos a nossa jornada de trabalho diária. O nosso amigo da recepção nos encorajou e disse que além de estarmos seguros andando por ali, teríamos muitas opções de bares, que ficariam abertos até as 3 da manhã. Finalmente algum país mais “noturno”, pensei eu... Doce ilusão! Andamos por tudo e o que encontramos foram bares com as cadeiras já levantadas. Acabamos na versão porto-riquenha do “sujão” como chamam em São Paulo, ou para os curitibanos algo parecido com o Waldo X-Picanha. Bom, tentamos. Vamos ver se levamos mais sorte na próxima, já estou agilizando uma balada para o sábado, nossa última noite aqui!

Objetivo da noite: colocar um vídeo do Rodrigo dançando salsa!

Porto Rico, San Juán, Praia

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Cristo Rey y la Callejoneada

México, Guanajuato

Início de 'callejonata' em Guanajuato, no México

Início de "callejonata" em Guanajuato, no México


Começamos o dia entocados em nossa caverna, trabalhando toda a manhã. No início da tarde saímos pelas ruas de Guanajuato apenas com dois compromissos: encontrar um barbeiro e um salão. O Rodrigo estava necessitado de uma geral e eu também! Barba, cabelo e bigode! Após um mês entre Jamaica, Cayman e Cuba estava na hora de se despir do espírito revolucionário e deixar a barba de lado.

Adeus, barba e cabelo! (em barbearia tradicional de Guanajuato, no México)

Adeus, barba e cabelo! (em barbearia tradicional de Guanajuato, no México)


Duas horas depois, serviço terminado, queríamos apenas andar despretensiosamente pelas ruas da cidade em clima de festa. Amanhã irá acontecer a 3º Etapa do Mundial de Rally, que terá sua largada aqui em Guanajuato! Pelas ruas vemos a organização correndo doida para lá e para cá, carros da imprensa chegando e equipes fazendo suas últimas checagens.

Venda de frutas nas ruas de Guanajuato, no México

Venda de frutas nas ruas de Guanajuato, no México


Almoçamos na agradável Plaza San Fernando, onde conhecemos um casal ainda mais sortudo do que nós. Ela curitibana (!!!) e ele sul africano, se conheceram na Índia, puseram o pé na estrada há 3 anos e por enquanto não tem nenhum plano de parar. Saíram do Brasil, rodaram toda a América Latina e agora estão pensando em mudar de ares, quem sabe África. Que delícia! Sem planos, sem tempos, sem obrigatoriedade alguma... um sonho! Existem muitas formas de viajar e quanto mais viajo, mais me admiro com o desprendimento e a coragem dos viajantes.

De cara limpa no alto do Cristo Rey, região de Guanajuato, no México

De cara limpa no alto do Cristo Rey, região de Guanajuato, no México


Seguimos para o nosso principal programa do dia, pegar um final de tarde magnífico em um mirante muito especial, o Cristo Rey.

Chegando ao Cristo Rey, monumento no alto do Cerro do Cubilete, próximo à Guanajuato, no México

Chegando ao Cristo Rey, monumento no alto do Cerro do Cubilete, próximo à Guanajuato, no México


O Cristo Rey é um dos grandes centros de peregrinação dos católicos mexicanos, na sua maioria devotos da Santa Padroeira Mexicana, a Nossa Senhora de Guadalupe. É fácil perceber a força que a Igreja Católica tem entre o povo mexicano, sempre marcando presença nas igrejas em qualquer horário do dia. Isso nos chama mais a atenção nos tempos de hoje, que em outros países latinos e inclusive o Brasil, os evangélicos já se fazem mais presentes e são um grande percentual da população. A fé católica do mexicano é tanta que há inclusive uma brincadeira que entre eles, que se perguntam “Você se considera primeiramente mexicano ou guadalupeño?” e a maioria responde: “guadalupeño!

Muitos peregrinos e visitantes no Cristo Rey, região de Guanajuato, no México

Muitos peregrinos e visitantes no Cristo Rey, região de Guanajuato, no México


O dia da virgem é 12 de Dezembro, quando a Cidade do México é tomada por peregrinos de todas as partes do país, já que em seus arredores está o principal Santuário da Virgem de Guadalupe. Mesmo não sendo um centro guadalupeño, visitar o Cristo Rey é parte do calendário de peregrinação anual. Chegamos lá no final da tarde e nos deparamos com mais de 30 ônibus estacionados e centenas de peregrinos se acomodando nos arredores da estátua de mais de 20m de altura.

Com o Ricardo em visita ao Cristo Rey, bem no centro do México, região de  Guanajuato

Com o Ricardo em visita ao Cristo Rey, bem no centro do México, região de Guanajuato


Eles levam suas barracas, sacos de dormir, cobertores e toda a infra para acampar por uma, às vezes duas noites no sovaco do Cristo. Quem chega cedo tem sorte e consegue um lugarzinho nos abrigos disponibilizados no local, outros preferem já armar sua barraca na melhor localização externa, protegidos do vento e com uma bela vista para o Senhor.

Cristo Rey em reforma para a visita do Papa à Guanajuato, no México

Cristo Rey em reforma para a visita do Papa à Guanajuato, no México


O Cristo foi construído em 1950 e hoje está passando por uma reforma geral, já que será um dos pontos do roteiro do Papa Bento XVI em sua visita à Guanajuato. Além de um lindo lugar religioso a vista que temos lá do alto é belíssima.

região de Guanajuato, no México, vista do alto do Cristo Rey

região de Guanajuato, no México, vista do alto do Cristo Rey


Regressamos ao centro da cidade, nos despedimos de Ricardo, que nos fez um convite especial para o Rally de amanhã, vamos assistir juntos à abertura e à largada do evento. Caminhamos pelo conhecido Callejón del Beso, uma ruela estreita cenário de uma história de amor e morte.

A famosa 'Callejón del Beso', em Guanajuato, no México

A famosa "Callejón del Beso", em Guanajuato, no México


Eis que em frente ao Jardín de La Unión e ao grandioso Teatro Juárez, vejo a movimentação para o início de uma das famosas callejoneadas! Uma serenata ambulante feita por um grupo de mariachis e acompanhada por todos aqueles que querem se divertir!

Público reunido para assistir a 'callejonata' em Guanajuato, no México

Público reunido para assistir a "callejonata" em Guanajuato, no México


Eu resolvi seguir o grupo, enquanto o Rodrigo preferiu voltar à sua caverna e ao seu computador... vai entender! Como dizem por aí, “cada um, cada um”. Me infiltrei em um grupo de senhorinhas de Puebla, seus amigos, netos e maridos e saímos seguindo os mariachis pelas ruelas e escadarias de Guanajuato. Antigas canções tradicionais, românticas e animadas no melhor estilo mexicano! A cada plazuela os mariachis paravam e todos dançavam em ciranda, foi emocionante!

A Ana socializa durante 'callejonata' pelas ruas de Guanajuato, no México

A Ana socializa durante "callejonata" pelas ruas de Guanajuato, no México


Dancei com um tiozinho ali mesmo da cidade, ninguém acreditava na güera (polaca) animada! Todos vinham me perguntar de onde era, pensando “americanas ou inglesas não dançam assim”. Bastava dizer que era brasileira que, depois de confirmar se tinham ouvido bem, entendiam de onde vinha toda aquela alegria! Rsrs!

A Ana socializa durante 'callejonata' pelas ruas de Guanajuato, no México

A Ana socializa durante "callejonata" pelas ruas de Guanajuato, no México


O final da callejoneada foi nas escadarias da Universidade e finalmente pude entender porque é tão famoso o Callejón del Beso.

'Callejonata' segue pelas ruas de Guanajuato, no México

"Callejonata" segue pelas ruas de Guanajuato, no México


Um mariachi mirim divertidíssimo nos conta a história: uma nobre que se apaixona por um mineiro, que consegue alugar um quarto em frente à casa de sua amada. A rua é tão estreita que os dois podiam namorar escondido pela janela de seus quartos, mesmo jurados de morte pelo pai da nobre donzela. Um dia os dois foram pegos no ato e seu pai não teve dúvida, matou à sua filha, que morreu na sacada ainda ganhando um último beijo de seu amado.

As varandas quase se tocam no famoso 'Callejón del Beso', em Guanajuato, no México

As varandas quase se tocam no famoso "Callejón del Beso", em Guanajuato, no México


Se esta é uma lenda ou uma história verdadeira eu não saberia confirmar, mas que ela fica ainda mais emocionante quando contada por um dos niños sapecas das callejoneadas, disso eu tenho certeza!

A magnífica colunata do principal teatro de Guanajuato, no México

A magnífica colunata do principal teatro de Guanajuato, no México


A energia de Guanajuato é indescritível, só estando aqui para você entender.

México, Guanajuato, Callejoneada, Cristo Rey, Peregrinos

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Cachoeiras Amazônicas

Brasil, Amazonas, Presidente Figueiredo, Balbina

Peixe-boi no Centro de Pesquisas de Animais, em Balbina - AM

Peixe-boi no Centro de Pesquisas de Animais, em Balbina - AM


No destino de todos os aventureiros e viajantes que passam pela região amazônica, Presidente Figueiredo oferece diversas opções de trilhas e cachoeiras em meio à famosa Floresta Amazônica. As cachoeiras ficam todas espalhadas ao longo da BR-174 e da estrada que sai em direção à Balbina, todas sinalizadas pela quilometragem onde se encontram.

A floresta ao redor da cachoeira da Pedra Furada, em Presidente Figueiredo - AM

A floresta ao redor da cachoeira da Pedra Furada, em Presidente Figueiredo - AM


No km 51 encontramos a Cachoeira da Neblina, nossa primeira vítima do dia. Trilha de 12km, caminhada de 1h30 em passos rápidos e trilha sem manutenção. Não sei por que cargas d´água o Rodrigo encasquetou de conhecer esta cachoeira, mas me pareceu uma boa ideia e lá fomos nós.

Longa caminhada na floresta para se chegar à Cachoeira da Neblina, em Presidente Figueiredo - AM

Longa caminhada na floresta para se chegar à Cachoeira da Neblina, em Presidente Figueiredo - AM


É uma das mais distantes e menos exploradas (pensando bem, acho que foi por isso! rsrs), já que o próprio proprietário não tem interesse em divulgar a cachoeira, pois usa esta área para fins de pesquisa.

Caminhando na floresta amazônica, próximo à Presidente Figueiredo - AM

Caminhando na floresta amazônica, próximo à Presidente Figueiredo - AM


Mesmo sem manutenção a trilha não precisa de guia, embora longa, é praticamente plana o tempo todo. Nesta época de chuvas as cachoeiras da região estão todas lotadas de água, são cachoeiras em proporções amazônicas! Segundo o responsável pelo sítio, na época seca é possível nadar neste lago e passar por detrás da cortina d´água. Impossível imaginarmos uma cena dessa tamanha a quantidade de água!

Cachoeira da Neblina com muita água, na estação de chuvas. (em Presidente Figueiredo - AM)

Cachoeira da Neblina com muita água, na estação de chuvas. (em Presidente Figueiredo - AM)


Seguimos com as nossas explorações, agora em direção à Represa de Balbina. Mais um daqueles lugares que não sabemos se ficamos com raiva ou felizes. Uma imensa área de floresta foi alagada para a construção da Hidrelétrica de Balbina, sabe Deus quantas espécies podem ter se perdido e quantos animais se afogaram.

Arara no Centro de Pesquisas de Animais, em Balbina - AM

Arara no Centro de Pesquisas de Animais, em Balbina - AM


Por outro lado esta hidrelétrica trouxe o desenvolvimento para esta região, suprindo energeticamente as cidades de Manaus, Presidente Figueiredo e redondezas. Ainda que alterada, não podemos reclamar em nada da nova paisagem formada. O lago é lindo e é casa para botos e diversas outras espécies de peixes amazônicos.

A represa de Balbina - AM

A represa de Balbina - AM


O Tarzan, pescador vindo do Acre, me ensinou como chamar os botos, que demoravam a aparecer. Bati duas pedras, fazendo um som embaixo d´água que atrai os botos. Alguns minutos depois eles estavam ali, um casal lindo nadando há apenas 15m do Rodrigo. Fantástico!

Nadando na represa de Balbina - AM

Nadando na represa de Balbina - AM


Tínhamos a esperança de almoçar aqui no restaurante do Miranda, mas infelizmente chegamos atrasados. Ficamos empolgados com a visita no centro de pesquisas que é mantido pela hidrelétrica. Lá pudemos ver uma anta com seu filhote, peixes-bois de todos os tamanhos e idades, tartarugas de água doce e inclusive uma albina!

Tartaruga albina no Centro de Pesquisas de Animais, em Balbina - AM

Tartaruga albina no Centro de Pesquisas de Animais, em Balbina - AM


Em grandes viveiros eles mantém araras de todas as cores, papagaios, mergulhões e tucanos belíssimos. Todos estes animais foram resgatados e/ou apreendidos pelo Ibama e estão em processo de reabilitação.

Vistoso Tucano no Centro de Pesquisas de Animais, em Balbina - AM

Vistoso Tucano no Centro de Pesquisas de Animais, em Balbina - AM


Terminamos o nosso tour de hoje no km 58, na Cachoeira da Pedra Furada. Uma das únicas quedas d´água em que é possível se banhar na região. Outras corredeiras ou remansos até possuem área de banho, mas cachoeira mesmo, de entrar em baixo e massagear as costas, nesta época a Pedra Furada é uma das únicas. A formação é super curiosa, o rio escorre pela pedra que é literalmente furada, deixando a queda com uma forma diferente e muito bonita!

Os furos na pedra da cachoeira da Pedra Furada, em Presidente Figueiredo - AM

Os furos na pedra da cachoeira da Pedra Furada, em Presidente Figueiredo - AM


Mesmo depois de um dia corrido e cheio como este, retornamos à cidade, olhamos o mapa e constatamos que não vimos 10% de tudo o que a região oferece. Mas tudo bem, amanhã tem mais!

A cachoeira da Pedra Furada, em Presidente Figueiredo - AM

A cachoeira da Pedra Furada, em Presidente Figueiredo - AM

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SSA/Praia do Forte

Brasil, Bahia, Praia do Forte

Maré baixa na Praia do Forte - BA

Maré baixa na Praia do Forte - BA


Acordamos cedo para tomar café com Mônica e Lívia. Dona Dori já havia preparado a banana da terra quentinha, suco de laranja, pães, biju daquele jeitinho que só ela faz. Um café da manhã como este já é muito especial por si só, mas hoje ele recebeu um lugar ainda mais especial por ser o último café da manhã que tomaremos em família por um bom tempo, e foi com a minha família baiana. Despedidas feitas, com o coração na mão, deixamos Salvador.

O Farol de Itapoã, em Salvador - BA

O Farol de Itapoã, em Salvador - BA


A Fiona passou por um banho completo ontem, com produtos da melhor qualidade e direito até a uma borrifada com vaselina para proteger o motor e borrachas da sua parte inferior, da barriga da Fiona. Feito isso, hoje tivemos uma manhã de reorganização da nossa casa, todas as bagagens e equipamentos.

Merecido banho completo da Fiona em Salvador - BA

Merecido banho completo da Fiona em Salvador - BA


Pegamos a estrada para a Praia do Forte, chegamos no início da tarde. Eu já havia vindo para a Praia do Forte, mas foi em um congresso que o Ro participou, ficamos hospedados em um resort e caminhamos um dia até a praia da vila. Sendo assim eu não considerava conhecer e hoje tive certeza de que não conhecia. A vila muito organizada me lembrou muito a Rua das Pedras em Búzios, repleta de lojas bacanas e restaurantes super charmosos.

Igreja da Praia do Forte - BA

Igreja da Praia do Forte - BA


Eu imaginava a vila completamente diferente, com cara de vila de pescadores mesmo, mas o que fez o investimento de tantos resorts na cidade. Esta é outra prova de que uma prefeitura pode, e muito, investir corretamente o dinheiro que recebe em carga tributária destes empreendimentos, ruas calçadas, bem sinalizadas, bem organizadas e limpas, pelo menos por onde os turistas passam.

Entardecer na Praia do Forte - BA

Entardecer na Praia do Forte - BA


A região da Praia do Forte oferece opções variadas de atividades, desde o Projeto TAMAR, atração principal da vila, até passeio de canoa no rio, snorkel nas piscinas naturais e uma visita ao único Castelo Medieval brasileiro. Nós fechamos o dia com um belo pôr-do-sol, matando as saudades da natação nas águas verdes e calmas na praia do resort.

Pôr-do-sol na Praia do Forte - BA

Pôr-do-sol na Praia do Forte - BA

Brasil, Bahia, Praia do Forte, Praia

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Rumo a Barbados!

Barbados, Dover, Estados Unidos, New York, Nova Iorque

Muito stress na praia de Dover, na costa sul de Barbados, no Caribe

Muito stress na praia de Dover, na costa sul de Barbados, no Caribe


Vida de viajante tem dessas, virar noite em trem, metro, air train e aeroporto, ficar quase 48 horas acordados entre New Jersey, dando uma passadinha em Nova Iorque, tomar um chá de aeroporto no JFK para finalmente chegar ao nosso destino.

Madrugada na estação de trem de Princeton Junction, em New Jersey, nos Estados Unidos

Madrugada na estação de trem de Princeton Junction, em New Jersey, nos Estados Unidos


Viajante roots que não quer gastar, é claro! Poderíamos ter escolhido um voo em um horário mais fácil ou um hotel perto do aeroporto, ou ainda ter pego um táxi por 200 dólares e não ter passado por aventuras e experiências como: esperar o trem da meia-noite em Princeton Junction; ver o fim de festa de um domingo de madrugada na Penn Station em Nova Iorque e quando saímos da estação, dar de cara com o Madison Square Garden! As ruas da capital do mundo estavam sujas como nunca, movimentadas e iluminadas como sempre, enquanto os bares da 33 St. entre a 6ª e a 7ª Avenida ainda recebiam solitários no fim de expediente, bêbados e mochileiros rumo a Barbados.

Lado de fora da Penn Station, em frente ao Madison Square Garden em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Lado de fora da Penn Station, em frente ao Madison Square Garden em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Caminhando de madrugada, mochila nas costas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Caminhando de madrugada, mochila nas costas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Chegamos a Barbados, a mais inglesa e mais oriental das ilhas caribenhas! O seu isolamento geográfico fez com que continuasse sobre influência britânica por mais tempo, sem espanhóis, franceses e portugueses para incomodar. Os bajans (barbadians) mais famosos são jogadores de cricket, o esporte nacional, ao lado de polo, corrida de cavalos e eventualmente o futebol.

Chegando à Barbados, no Caribe

Chegando à Barbados, no Caribe


A ilha foi visitada por espanhóis e portugueses nos idos de 1500, estes a batizaram de Barbados devido às figueiras que lembravam longas barbas. Em 1624 chegaram os ingleses que três anos mais tarde firmaram a primeira colônia permanente na ilha. A partir daí a história não é muito diferente das que conhecemos em outras ilhas caribenhas. Em menos de 15 anos todas as figueiras barbadas e árvores nativas foram substituídas por plantações de cana e a ilha, então inabitada, passou a receber um grande número de africanos que trabalhavam como escravos nas rentáveis plantações e moinhos de açúcar.

Feriado movimentado na praia de Dover, na costa sul de Barbados, no Caribe

Feriado movimentado na praia de Dover, na costa sul de Barbados, no Caribe


Hoje Barbados possui um a população estimada de 280 mil habitantes, possui uma lata densidade populacional, com praticamente todo território ocupado. País de economia forte e organizada para os padrões caribenhos, uma das suas principais atividades econômicas é o turismo e sofre de problemas ambientais, tais como a falta de saneamento e consequente poluição dos seus lençóis freáticos, principal fonte de água potável do país.

A praia de Dover, na costa sul de Barbados, no Caribe

A praia de Dover, na costa sul de Barbados, no Caribe


Após a interminável noite, a recepção não poderia ser melhor! Sol, praia de areias brancas e mar azul ciano, peixinho grelhado e um rum punch para entrar no clima!

Viva o Caribe! (praia de Dover, na costa sul de Barbados)

Viva o Caribe! (praia de Dover, na costa sul de Barbados)


Assim começamos hoje a nossa série de posts caribenhos na Expedição pelas Leward Islands. Serão 9 países em 35 dias, de Barbados a Granada, passando pelas francesas Dominica, Martinica e Guadalupe. Cada dia vocês encontrarão aqui um pouca da história, cultura e das maravilhas naturais deste pedaço de paraíso na terra.

Belíssimo entardecer na praia de Dover, na costa sul de Barbados, no Caribe

Belíssimo entardecer na praia de Dover, na costa sul de Barbados, no Caribe

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Cachoeirão e os Gerais

Brasil, Bahia, Vale do Pati (P.N. Chapada Diamantina), Mucugê (P.N. Chapada Diamantina)

Observando o Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA

Observando o Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA


Acordamos cedo na Igrejinha e aproveitamos o nosso último café da manhã no Vale do Pati. Mais uma manhã de despedidas começa, adeus aos atletas cariocas, adeus à João e um até logo para Camila e Iara, que encontraremos logo mais na trilha do Cachoeirão.

Partida da Igrejinha para mais um dia de caminhadas no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA

Partida da Igrejinha para mais um dia de caminhadas no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA


Mochilas nas costas e pé da trilha, na estrada que cruza o vale do Pati por baixo em direção à Toca do Gavião, lugar onde deveríamos ter dormido esta noite. Ontem como chegamos tarde optamos por dormir ali no João mesmo, mas a programação inicial era dormirmos na toca.

Caminhando no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA

Caminhando no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA


Ainda bem que não deu certo, diga-se de passagem, o lugar era bacana, uma boa toca, mas não tinha aquele colchão gostoso que tínhamos no João e quando chegamos lá vimos que outros 4 caras tinham dormido lá na mesma noite, deixando o cheiro de xixi como lembrança. Maravilha...

Colada ao chão, num dos mirantes do Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA

Colada ao chão, num dos mirantes do Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA


Deixamos nossas mochilas em um bosque logo que chegamos aos gerais e seguimos mais leves pela trilha do Cachoeirão, uma queda com mais de 300m de altura. Já tínhamos a informação que o poço no alto do Cachoeirão tinha água, estávamos loucos por um mergulho depois daquela caminhada abaixo do sol escaldante.

Lago 'encantado' acima do Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA

Lago "encantado" acima do Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA


A vista do alto do Cachoeirão é fantástica, um cânion maravilhoso, um lago imenso e alguns filetes de água escorrendo, refrescando as borboletas e andorinhas do vale.

Vista do Vale do Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA

Vista do Vale do Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA


Eu estava super corajosa, depois de uns 10 minutos olhando para baixo deitada na pedra, consegui até sentar à beira do precipício para umas fotinhos. Wohoooo! Sensacional!

Pendurada a mais de 350 metros de alura, no Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA

Pendurada a mais de 350 metros de alura, no Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA


Nos refrescamos no lago sobre a cachoeira e trocamos várias experiências de viagem com Camila, colombiana, e Iara, soteropolitana, que havíamos conhecido na Igrejinha, ótimas companheiras de caminhada. Nos separamos no bosque, onde pegamos as nossas mochilas e seguimos cruzando os Gerais do Rio Preto em direção ao Morro do Beco.

Tomando banho no lago 'encantado' acima do Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA

Tomando banho no lago "encantado" acima do Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA


Com o Lúcio e amigas no alto do Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA

Com o Lúcio e amigas no alto do Cachoeirão, no Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA


Esta caminhada é longa, em torno de uns 10km, mas é uma das melhores que fizemos. Plana, com vistas indescritíveis do Vale do Pati de um lado e dos Gerais do outro. A vegetação dos Gerais parecem uma pintura, com capins dourados mesclados ao verde e às poucas flores vermelho-escuras. Me lembrou muito a cena final do filme Gladiador, quando o herói tem a visão da esposa e filho, e vai sobrevoando os campos voltando para casa.

Gerais do Rio Preto, próximo ao Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA

Gerais do Rio Preto, próximo ao Vale do Pati, na Chapada Diamantina - BA


Logo chegamos ao Morro do Beco, não antes de cruzarmos com uma caranguejeira e uma cobra d´água encontradas pelo Lúcio, ECA! Nossa estrada hoje é longa, pois seguimos ainda para Mucugê. Nos despedimos do nosso “guia da guarda”, que nos cuidou e tratou como ninguém!

Saindo dos Gerais do Rio Preto, em direção à Guiné, na Chapada Diamantina - BA

Saindo dos Gerais do Rio Preto, em direção à Guiné, na Chapada Diamantina - BA


Chegamos à Mucugê já no início da noite, encontramos uma bela pousada, comemos uma pizza muito saborosa depois de uma voltinha pela praça da cidade. É uma cidadezinha histórica muito bem preservada e que ainda não foi dominada totalmente pelo turismo e investidores de fora, por isso ali achei mais fácil identificarmos a cultura e as raízes do seu povo do que em Lençóis. A dica é visitar na época de São João, a cidade estará lotada de turistas, mas dizem que é a melhor Festa Junina da Chapada!

Reencontro com a Fiona, próximo à Guiné, na Chapada Diamantina - BA

Reencontro com a Fiona, próximo à Guiné, na Chapada Diamantina - BA


E lá vamos nós, por que amanhã tem mais!

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