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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
De volta ao México! (em Monterrey, no norte do país)
Há exatos 295 dias, no dia 26 de Março de 2012, entrávamos nos Estados Unidos e deixávamos o México para trás, lá na agitada e famosa fronteira de Tijuana e San Diego. De lá para cá, rodamos muito por Estados Unidos e Canadá, voamos para Caribe, Groelândia e Bermudas, mas não botamos mais os pés na nossa querida América Latina. A saudade estava batendo forte, uma vontade louca de voltar às origens e hoje esse dia chegou! De volta àquela parte do continente onde nosso coração bate mais forte.
Chegando perto da fronteira EUA-México, na região de Laredo, ao sul de San Antonio, no Texas
Na verdade, era para ter sido ontem. Mas nossa programação atrasou e achamos por bem dormir no lado norte da fronteira. Um pouco de cuidado e juízo não faz mal à ninguém e essa parte da fronteira mexicana não tem a melhor fama, principalmente para se dirigir e noite. Então, ficamos mesmo em Laredo e, hoje cedo, sem muita pressa, estávamos prontos para cruzar o Rio Grande. A passagem pelo lado americano da fronteira foi tranquilíssimo, oficiais muito simpáticos e interessados no nosso carro brasileiro (sempre a Fiona!). Do lado mexicano também foi tranquilo, mas aqui tivemos uma certa burocracia para percorrer...
Cruzando a fronteira entre EUA e México, em Laredo, no Texas. Lá estão as bandeiras de Canadá e Estados Unidos, mas onde está a do Brasil?
Só para já irmos nos acostumando com as próximas fronteiras. Entre EUA e Canadá, quase não há papeis. Os vistos estando em ordem, a Fiona passa direto. Aqui no México, é preciso uma licença para o carro, que custa 50 dólares. Além disso, é preciso deixar um depósito de cerca de 400 dólares (deixamos no cartão) que é devolvido quando saímos do país. Vamos tomar cuidado para não repetir o mesmo erro de 295 dias atrás e só passar uma fronteira que tenha o Banjercito, único banco que opera com esse depósito. O seguro para o carro, conseguimos por internet mesmo. Ninguém checa isso, mas caso tenhamos algum acidente, mesmo que sejamos vítimas e não culpados, a gente fica preso se não tiver o seguro, pelo menos até que o processo acabe e demonstre oficialmente que não somos os culpados, o que pode levar algumas semanas. Ninguém quer ficar preso numa prisão mexicana por tanto tempo...
Nosso trajeto de San Antonio até a fronteira, que fizemos ontem e, de lá, já no México, até Monterrey
Depois de passada a fronteira, necessitávamos do bom evelho dinheiro mexicano, os pesos. Para isso, só indo no centro de Nueva Laredo para encontrar um ATM. Basta alguns minutos para verificarmos que estamos mesmo de volta á América Latina: trânsito caótico e barulhento, carros velhos, cachorros andando livres pelas ruas e gente pobre com cara de pobre nas calçadas. É claro que também há gente pobre nos Estados Unidos. Mas lá, eles não tem caras de pobres, apenas caras de que não tomam banho há um bom tempo.
O Rei do Cabrito, local do nosso primeiro jantar mexicano desde março do ano passado!(em Monterrey, no norte do México)
Outras característica, essa bem mais mexicana do que da América Latina em geral, é a quantidade de soldados e policiais nas ruas. Estacionei o carro a um quarteirão do banco e, nesse espaço, cruzei com vários. Mas, o mais “interessante” foi, ao esperar na fila, ver duas camionetes com gente armada até os dentes e com uma metralhadora montada na carroceria com calibre suficiente para derrubar um helicóptero estacionar bem em frente e de lá descer um comandante, para entrar na fila do ATM também. Até ofereci meu lugar, mas ele recusou polidamente. Apesar das armas e máscaras, eles são muito simpáticos. Nos dois meses que passamos aqui, na ida, fomos sempre muito bem tratados. Mais do que isso, sempre foram genuinamente curiosos conosco, na maior educação. Hoje, não foi diferente! Enfim, ao retirar meu dinheiro, com tantos “seguranças” ali fora, não poderia me sentir mais seguro...
Delicioso jantar de carne de cabrito, em Monterrey, no norte do México
Em seguida, estrada para Monterrey, a terceira maior cidade do país. Quase três horas de estrada e engarrafamento da hora do rush na periferia da grande metrópole e entrávamos na cidade. Agora, sem a internet da AT&T, já não temos PriceLine e o Lonely Planet passa a ser, novamente, nossa primeira fonte de informações. Além disso, o mapa que alimenta nosso GPS também caiu bastante de nível. A gente conseguiu ele de graça, na internet. Não dá para reclamar, mas também já não podemos confiar muito. Mesmo assim, tomando o devido cuidado com as direções erradas e o trânsito mais complicado, chegamos á área de hotéis, no centro histórico, e encontramos um para nós. A partir de agora, chega de motéis de rede, voltamos às pousadas! Motel, no México, já é mais “parecido” com os nossos.
Muito bem recebidos na cozinha do "Rei do Cabrito", em Monterrey, no norte do México
Para celebrar nossa volta ao país e ao mundo latino, fomos a um belo restaurante ali do lado, especializado em carne de cabritos. A decoração, bem ao estilo mexicano, aquela coisa meio exagerada, como as novelas. Assim, vamos entrando cada vez mais no clima. A carne estava deliciosa e fomos até convidados para entrar na cozinha e fotografar. Outra coisa muito boa foi o legítimo suco de laranja, espremido na hora! Nada de suco de caixa, nunca mais! A acolhida calorosa no restaurante, o jeito informal do garçon, a clientela que fala alto e a propina de apenas 10%, era desse tipo de coisas que estávamos com saudades. Meio dia por aqui e já estamos nos reacostumando com nossa velha América Latina com sangue nas veias. Adoramos esse país. Viva Mexico!
Muito bem recebidos pelos donos da cozinha do "Rei do Cabrito", em Monterrey, no norte do México
Bem vindo amigos na nossa América Latina, sempre com os mesmos problemas, mas também muito bonita, é mais a nossa cara.
Apesar de não ter postado comentários a algum tempo, estou diariamente ligado no site para ver as últimas.
Sei que pela data da postagem voces já estão mais ao sul, mesmo assim sejam muito bem vindos, e continuem com Ele de carona.
Resposta:
Oi Silvan
Que bom que vc continua conosco!!! Foi a volta à nossa querida América Latina que teve a força de quebrar o seu silêncio, hehehe
Vc está certo, estamos no sul do México, rodando pelas belezas do Yucatan. E fazendo esforço concentrado para tirar esse atraso chato dos blogs
Um grande abraço
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