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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Deixando Santa catarina e voltando definitivamente ao Paraná. A última fronteira da expedição 1000dias
Hoje, dia 1º de Abril, dia da Mentira, atravessamos a última fronteira dos 1000dias. Pois é, parece mesmo mentira que está tudo acabando. Depois de 1.400 dias fora de casa, de dezenas de países percorridos de carro, de cruzarmos a América de ponta a ponta, de quase 180 mil km de estradas, caminhos e trilhas, estamos chegando ao ponto de partida. Curitiba é logo ali, a menos de uma hora de carro, quase já dá para ver a cidade, embora ainda vamos passar alguns dias aqui na planície litorânea do estado.
Despedida da tia Walkiria, que nos recebeu tão bem em Joinville, Santa Catarina
Despedida de Santa Catarina, de Joinville, da tia Wal e dos primos Luis Felipe e Vitoria. Rumo ao Paraná e ao fim dos 1000dias
Pois é, chegamos ao estado do Paraná. Essa foi a última fronteira a que me referi, Santa Catarina ficando para trás. Não é uma fronteira internacional, claro! Desse tipo, a última que cruzamos foi lá no Chuí, vindos do Uruguai e entrando no Rio Grande do Sul no dia 24 de Fevereiro, há exatos 36 dias (ver post aqui). Também foi um momento emocionante. De volta ao país, a última das mais de 120 fronteiras internacionais que passamos durante a viagem, 59 delas a bordo da nossa Fiona.
Nossa última fronteira nesses 1000dias, na viagem entre Joinville (SC) e Guaratuba (PR)
Voltando ao Paraná nos últimos dias de nossa volta pelas Américas
Mas hoje, dia da mentira, foi a vez de mais uma fronteira estadual. Depois de tantas fronteiras internacionais, uma fronteira estadual não parece grande coisa. Pode ser... Mas para um país com dimensões continentais como o Brasil, viagens interestaduais também têm o seu valor. Nossos estados são maiores do que a maioria dos outros países americanos que visitamos, principalmente as ilhas caribenhas e as pequenas nações da América Central. Estados como o Pará e a Amazonas só são menores, na nossa América do Sul, que a Argentina.
Divisa de estado entre Pernambuco e Alagoas, chegando em Maragogi
Divisa entre Pernambuco e Ceará, na Chapada do Araripe
Chegamos longe! Fronteira de Pernambuco e Piauí
Quando eu era pequeno e viajava de carro com a minha família, saíamos lá de Belo Horizonte e era preciso quase cinco longas horas de estrada para chegarmos ao estado vizinho, São Paulo, Rio ou Espírito Santo. Era uma verdadeira jornada! Passar por mais de dois estados na mesma viagem, então, era um feito! É claro que estou falando de viagens de carro e não de avião. Lá de cima, fica tudo pequenino mesmo, voamos sobre as fronteiras e nem as percebemos. O choque está só no aeroporto de chegada. Mas de carro, a cada vez que nos aproximamos de alguma fronteira e lá está a placa anunciando um novo estado, pelo menos para mim, sempre foi uma emoção.
Fronteira Minas-São Paulo em estrada de terra
Chegamos na divisa Bahia-Sergipe!
rio Guaju, na fronteira entre Rio Grande do Norte e Paraíba
A diferença com as fronteiras internacionais é que não há papelada e burocracia no caminho. Apenas uma placa para anunciar a novidade. É muito mais ágil. Além disso, claro, é a mesma língua falada dos dois lados da linha imaginária. Por isso, não resta dúvida, cruzar uma fronteira internacional de carro é muito mais marcante. Mas as fronteiras estaduais também são um importante ponto de referência e nos indicam, deixam claro, o quanto já andamos e o quanto estamos longe de casa.
Entrando no estado do Acre
Chegando á fronteira de Rondônia e Mato Grosso, o penúltimo estado que ainda não havíamos visitado
Depois de nos despedir de nossos queridos anfitriões em Joinville, a tia Wal e seus filhos Luís Felipe e Vitória, nós pegamos logo a estrada para o Paraná. Mas ao invés de seguirmos pela rodovia principal, a BR-376 que subiria e Serra do Mar e nos levaria diretamente a Curitiba, optamos pela pequena estrada de Garuva, que segue pelo litoral e nos leva para Guaratuba, o mais movimentado balneário paranaense. Menos de meia hora de strada e chegamos na temida fronteira, essa tal que está merecendo um post especial. Mas o post não é só para ela não. É também para as outras 74 fronteiras estaduais que passamos aqui no Brasil, lá do Acre e do Amapá até o Rio Grande, do Mato Grosso à Paraíba. Apesar de serem “apenas” 27 estados, nessas nossas idas e vindas, “vais e voltas”, ziguezague país afora, o número de fronteiras acabou sendo bem maior.
Chegando ao Maranhão!
Placa receptiva na fronteira do Espírito Santo
Com essa derradeira de hoje, foram 75, das quais, 71 com a Fiona. Quais foram as outras quatro? Bom, para quem não se lembra, logo no início da nossa viagem, na nossa primeira fronteira estadual dos 1000dias, nós nadamos entre o Paraná e São Paulo, mais especificamente entre a Barra do Ararapira e a Ilha do Cardoso, ida e volta (post aqui). Foi em 30 de Março de 2010, 4 anos atrás! A outra vez foi caminhando, entre o Espírito Santo e a Bahia, lá em Itaúnas, indo e voltando para Riacho Doce (post aqui). As outras todas foram com a Fiona mesmo, seja numa estrada, seja numa balsa.
Fronteira entre Maranhão e Pará. Estamos longe!
Chegando ao Rio Grande do Sul, nosso 23o estado nesta viagem
Chegando ao Mato Grosso do Sul, o último estado que nos faltava conhecer nesses 1000dias pela América e Brasil
As fotos desse post, com exceção das primeiras, são a nossa lembrança desses momentos especiais explorando todos os cantos e confins do nosso gigantesco e maravilhoso país. Rever essas fotos e ler essas placas nos faz viajar e nos emocionar novamente. Ainda mais agora que estamos tão pertos do fim...
Sorria, você está na Bahia! (fronteira de Itaúnas - ES com Bahia)
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