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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Impressionados com a amplitude e formações dos salões da Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala
Saindo de Semuc Champey de volta à LanquÃn, passamos por um simpático hotel bem no meio da mata, o El Zapote. Não poderia haver melhor lugar para um lanche e uma cerveja, depois das horas passadas caminhando e nadando em Semuc Champey. Além da boa comida e cerveja gelada, ali conhecemos o Jairo, um dos donos do lugar, muito simpático e interessado no Brasil, na nossa viagem e, pasmem, em Curitiba! Isso porque ele gosta de ecologia e andou lendo umas reportagens em que a capital paranaense é citada como cidade ecológica
Pausa para cervejinha na Pousada El Zapote, próxima à Semuc Champey, na Guatemala
Ficamos conversando um bom tempo e ele até gravou um vÃdeo do Soy Loco, em espanhol e também na lÃngua indÃgena local, que em breve a Ana vai postar. A empatia foi tão grande que ele até resolveu nos acompanhar até LanquÃn e à sua famosa caverna de morcegos.
Parada para lanche na simpática pousada El Zapote, próxima à Semuc Champey, na Guatemala
Essa caverna já é explorada turisticamente faz tempo e até colocaram uma iluminação nos primeiros trezentos metros. Mal precisamos de lanternas. Ela segue bem à frente disso e, até hoje, ainda não se descobriu o seu fim. Mas para observar seus incrÃveis salões e as enormes formações, nem é preciso ir além da parte iluminada. Estalactites, estalagmites e enormes colunas adornam a caverna por todos os lados. A iluminação tira um pouco daquela áurea de mistério das cavernas mas, ao mesmo tempo, facilita bastante a visualização de toda a grandiosidade de seus salões.
Caminhando com o Jairo na Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala
O Jairo, bem conhecedor das lendas mayas, foi nos contando vários causos durante a nossa caminhada. Dentro da caverna tem até um altar maya, ainda bastante utilizado pelos sacerdotes dessa cultura milenar. Os mayas vivem um ressurgimento da sua cultura, atualmente. Talvez seja essa história de 2012 e do tal fim do ciclo no calendário. O Jairo nos contou como eles podem se locomover rapidamente pela floresta, realizar trabalhos apenas com a força da mente e também se comunicar com os animais. Mas apenas aqueles que não foram batizados na fé católica. O batismo os priva de todo esse poder...
Observando uma gigantesca coluna na Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala
A Ana estava muito interessada nessas histórias, mas eu me interessava mais era nos morcegos que passavam por nós constantemente. Fomos visitar a caverna estrategicamente no horário da saÃda deles para se alimentar, no inÃcio da noite. Seriam mais de dois milhões de morcegos na caverna, segundo algumas estimativas. A gente ia entrando e eles saindo, ainda meio timidamente, importunados pela luz acesa que os deixa meio confusos sobre se já é noite ou não. Por isso, todos os dias, as luzes são apagadas à s seis da tarde, para que eles possam sair tranquilos!
Impressionados com a amplitude e formações dos salões da Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala
Nessa exata hora, já estávamos de volta na boca da caverna, esperando pelo espetáculo diário da saÃda deles. Poucas pessoas simpatizam com esses animais. No nosso imaginário, associamos eles à sangue, aos vampiros, ao escuro e ao medo. Nada de bom! Na verdade, são dezenas de espécies de morcegos e apenas uma minoria se alimenta de sangue. A maioria prefere frutas e insetos. Imagina quantos insetos esses dois milhões de morcegos não comem por noite? Olha só o bem que eles fazem!
Junto com o Jairo, observando as belezas da Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala
Mais incrÃvel ainda é a classe deles para voar e se desviar de obstáculos. Tudo no escuro, com ajuda do radar que possuem. Só assim para ser capaz de voar numa caverna, cheia de curvas, buracos e estalactites bem no meio do caminho. Isso quando não tem um chato de um turista andando por ali também. Mais um obstáculo para os morcegos. Hoje, por exemplo, dezenas deles se desviavam no último instante do meu rosto. No começo, fiquei meio receoso, mas depois, só podia admirar a perÃcia deles.
Milhares de morcegos saem da Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala, para se alimentar durante a noite
Agora, na boca da caverna, quase breu total, só podÃamos ouvir o zunido de suas asas passando ao lado dos nossos ouvidos. Era acender as lanternas e podÃamos vê-los passando por nós, à s dezenas. Ou então, todos no escuro novamente, tirávamos fotos com flash, tentando captar aquele momento mágico. Pois é, um dia que começou com a mágica Semuc Champey e passou pela magia dos mayas só podia terminar assim, no escuro, cercados por centenas desses pequenos a incrÃveis mamÃferos voadores. Puro encanto!
Posando na escuridão entre centenas de morcegos que saem da Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala, para se alimentar durante a noite
Precisava de um morcego aqui em casa pra acabar com os pernilongos a me acordam todas as noites...
Resposta:
Pode pegar um aqui
Não vai fazer falta, entre tantos milhões...
Beijos
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