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Entrada da Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala
O jovem Jairo nos recebeu na pousada El Zapote, super curioso sobre a viagem. Para a nossa surpresa, foi a primeira pessoa que não apenas reconheceu “Curitiba”, quando falamos de onde vínhamos, como falou de todo o seu conhecimento sobre a cidade. Cidade modelo, ambientalmente correta, ele sabia até das estações tubo! Fiquei passada!
Parada para lanche na simpática pousada El Zapote, próxima à Semuc Champey, na Guatemala
Sua família é toda dessa região, aqui seu pai nasceu, foi criado e vive até hoje, criando gado. Ele cresceu falando prioritariamente a linguagem maya, embora na sua época a escola ensinasse apenas o espanhol. A empatia foi tão boa que ele nos pediu uma carona para Lanquín e decidiu nos acompanhar no tour pela gruta. No caminho ele foi nos contando as histórias de seus antepassados.
Pausa para cervejinha na Pousada El Zapote, próxima à Semuc Champey, na Guatemala
É curioso o imaginário do antigo povo maya, que segundo ele ainda pode ser encontrado nas montanhas. Eles curam, fazem as pedras flutuares para a construção de suas casas, se transformam em tigres para caçar e viajam em uma velocidade absurda sem cansar! Como conta a história dos dois campesinos que começavam a viagem de 3 dias de caminhada com uma carga pesada. No caminho, ajudaram uma senhora maya, que em sinal de agradecimento lhes disse para seguirem seus passos, pisando em suas pegadas. Os dois chegaram ao destino em apenas um dia e sem sentir o peso que levavam! O que diferencia os povos indígenas dos “verdadeiros mayas” é que eles foram batizados e por isso teriam perdido os seus poderes. Hoje a valorização da identidade indígena parece ter retornado, as escolas são bilíngües e o muitas mães já não batizam os seus filhos nas igrejas, preferem levá-los às montanhas para que os mayas o batizem na sua crença.
Caminhando com o Jairo na Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala
Visitamos a caverna no final do dia, com milhares de formações e espeleotemas magníficos! Alguns já foram batizados, outros, basta deixar a sua imaginação te levar. Segundo Jairo a gruta possui quilômetros e quilômetros e ainda não foi encontrado o seu fim.
Formações na Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala
A caverna tem os seus primeiros 400m iluminados e com uma trilha bem marcada. As pedras são escorregadias, mas até corrimãos foram colocados para facilitar o acesso. O melhor horário para fazer este passeio é no final da tarde, começando até as 17h, o recorrido leva uma hora e as luzes são apagadas às 18h.
Impressionados com a amplitude e formações dos salões da Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala
Quando pensamos que o show acabou, é na verdade quando começa um novo espetáculo: sem luz, milhões de morcegos deixam a caverna para se alimentar. São todos frutívoros, completamente silenciosos e possuem um mega radar! Nós ficamos na entrada da caverna, com as luzes apagadas para não intimidá-los e eles passam bem próximos a nós sem resvalar uma asinha!
Posando na escuridão entre centenas de morcegos que saem da Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala, para se alimentar durante a noite
Dia repleto de aprendizados, lugares mágicos, habitados por um povo maravilhoso, que não perdeu seu encanto ou sua magia, apenas a guardou para aqueles que aqui chegam com seus olhos atentos e seu coração aberto.
A gigantesca Caverna de Lanquin, na região de Semuc Champey, na Guatemala
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