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Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão
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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Esta estadia no PETAR tem reavivado minha memória. A primeira vez que estive aqui foi numa viagem memorável, há 20 anos. A cada caverna ou rio que entro aqui, agora, aquelas memórias se tornam mais presentes, mas saborosas de se relembrar e reviver. Quero aqui fazer uma homenagem a três personagens que compõem aquelas memórias:
Primeiro ao Tomás, estudante de Eng. de Alimentos na Unicamp. Foi ele que me trouxe para cá. Fizemos um acordo: eu entrava com a condução e o combustÃvel e ele, grande conhecedor do parque já naquela época, entrava como guia, me levando a alguns dos lugares mais incrÃveis que já vi na vida. E olha que, modéstia à s favas, eu já estive e vi muita coisa por aÃ, nesse mundão. Durante 3 dias e 3 noites (outra coisa que não se pode mais fazer por aqui: cavernas de noite. Uma pena!), nós quatro (vieram mais duas pessoas) andamos sem parar por este parque. Estivemos em lugares que há muito já estão proibidos para visitantes, como a Casa de Pedra (maior boca de caverna do mundo, com mais de 200 metros!) por dentro, rapel na famosa "DÃvida Externa" e, para mim o mais incrÃvel, subir as três cachoeiras da caverna Ouro Grosso. Cenário para deixar Indiana Jones no chinelo! Foi, realmente, inesquecÃvel e muito especial. Espero que o plano de manejo reabra essas maravilhas para os felizardos que se dispuserem a vê-las. Quanto a mim, só posso agradecer ao Tomás!
Outra homenagem é ao Purgamóvel. Esse é o "carinhoso" nome que meus colegas do curso de economia deram ao meu valente Golzinho 1.6, refrigeração a ar, modelo 1982. Esse valente me levou são e salvo a lugares que, ainda hoje, parecem inacessÃveis a carros pequenos. Não sei se foram as estradas que pioraram ou se foi o meu desprendimento em jogar o carro em pedras e buracos que diminuiu. Sei que o Purgamóvel nos trouxe até o distante Núcleo de Caboclos e depois, pelas várias estradas da região. Além disso, em outras aventuras, atravessou a Ilha Bela para me levar ao outro lado da ilha, estrada para carros 4x4. E muitas outras. Vinte anos mais tarde, a Fiona segue o caminho do Purgamóvel. O que só me faz valorizar ainda mais aquele valente!
Por fim, quero homenagear uma das pessoas que veio comigo e com o Tomás. Também da Engenharia de Alimentos, esse cara era absolutamente incansável, fÃsica e psicologicamente falando. Sempre daquele jeito meio caladão, meio cool. Eu me considero um cara bem resistente, várias maratonas terrestres e aquáticas nas costas. Centenas de quilômetros de trilhas no bolso. Mas aqui, após passar por três cachoeiras dentro de uma caverna, roupas encharcadas e o sol a mais de um quilômetro de distância através de uma trilha tortuosa e molhada, eu só pensava em roupas secas e um chuveiro quente. Ao menos, uma pausa para descansar. Mas esse cara estava ali, pronto para continuar a explorar, olhos brilhando com a possibilidade de descobrir novos caminhos, quem sabe uma galeria inexplorada ao final da caverna. Alguns garrafões após a 3a cachoeira, ele queria continuar. Somente após muita insistência do Tomás, com toda a minha torcida, ele se convenceu que era hora de voltar. Fiquei impressionado com aquele vigor e, ao mesmo tempo, um cara tão cool.
Nossos caminhos deixaram de se cruzar, exceto pelo fato dele ter namorado uma ex-namorada minha. Mas fiquei acompanhando suas aventuras de longe. Transamazônica de bicicleta, a temida parade sul do Acocágua (o primeiro brazuca a conseguir isso, junto com outro ex-unicampeiro, o Ibitinga), entre outras. Por fim, veio o Everest. Primeiro com e depois sem oxigênio. Mas, aquela resolução de sempre querer mais, desta vez pregou uma peça. Quis o destino que ele ficasse por lá, perto dos 8 mil metros de altura. Faço aqui a minha homenagem silenciosa e reverente ao Vitor Negretti. Sempre que o cansaço ameaça me vencer, lembro da atitude dele, serena, querendo continuar. E ganho uma força extra.
Justa homenagem,Parabéns!!!!
Resposta:
Obrigado, Ivancley
O Petar pé mesmo um lugar muito especial e cheio de histórias e memórias para mim
Um abs
Post bem bacana Poul! Tenho saudades do Purgamóvel...
abraço
Kina
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