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Blog da Ana - 1000 dias

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SHUFFLE Há 1 ano: Alaska Há 2 anos: Alaska

West Maui

Hawaii, Maui-Lahaina

Chegando à Oneloa Bay, em West Maui, no Havaí

Chegando à Oneloa Bay, em West Maui, no Havaí


Dia de conhecer o lado oeste da ilha. A urbanização de Maui começou por esta península, região conhecida como West Maui. Vista do alto e sabendo do movimento de descenção e erosão das ilhas, logo percebe-se que West Maui será a próxima ilha a se separar da ilha principal, assim como Molokai e Lanai já se separaram.


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É lá que estão alguns dos hotéis mais bacanas, como o Ritz-Carlton e vários resorts tradicionais e mais antigos. É lá também que estão algumas das praias mais bonitas da ilha, dentro da propriedade destes hotéis. Nenhuma delas, porém, é privativa e para acessá-las temos que entrar na área do hotel.

O belo mar de Oneloa Bay, em West Maui, no Havaí

O belo mar de Oneloa Bay, em West Maui, no Havaí


Saímos de Kihei em direção a Lahaina, a cidade histórica e mais charmosa da ilha. Ao longo da Honoapiilani Hwy vamos margeando belas praias e alguns parques estaduais como o Papalaua e o Ukumehame, super convidativos para um mergulho, ainda mais com o longo engarrafamento que encontramos no caminho. Mas o objetivo era chegarmos logo à Kapalua, aproveitarmos a praia e ainda dar a volta em toda a península, portanto acabamos nem parando em Lahaina, ainda tínhamos um longo caminho pela frente. Mas se você conseguir começar cedo o dia, dá tempo de parar e conhecer.

A belíssima praia de Oneloa Bay, em West Maui, no Havaí

A belíssima praia de Oneloa Bay, em West Maui, no Havaí


A costa rochosa do noroeste de Maui, no Havaí

A costa rochosa do noroeste de Maui, no Havaí


Chegando à Kapalua Bay conseguimos com algum custo um lugar para estacionar e saímos para uma caminhada. Cruzamos a primeira praia do resort e pela trilha interna passamos pela Namalu Bay e uma área de rochedos com vistas lindas para o mar. Seguimos pela mesma trilha até chegar à Oneloa Bay, a maior praia de Kapalua dentro da propriedade do Ritz-Carlton e em frente a um campo de golfe. O mar estava tranquilo e com jeitinho conseguimos passar as primeiras ondas para uma longa nadada e snorkel, antes de seguirmos estrada.

A belíssima praia de Oneloa Bay, em West Maui, no Havaí

A belíssima praia de Oneloa Bay, em West Maui, no Havaí


A próxima parada foi na Honolua Bay, lugar onde, nesta época do ano normalmente só encontraríamos surfistas, mas sem vento algum, o lugar estava cheio de snorkelers e veranistas. Honokohay Bay já estava mais agitada, vimos alguns bravos surfistas tentando pegar umas ondas contra os imensos paredões de pedra.

Mar tranquilo em Honolua Bay, em West Maui, no Havaí

Mar tranquilo em Honolua Bay, em West Maui, no Havaí


Surfistas em ação em baía de West Maui, no Havaí

Surfistas em ação em baía de West Maui, no Havaí


Ah! Detalhe, nós achamos que encontraríamos algum restaurante no caminho, ledo engano, depois de Kapalua não encontramos nenhum e o que nos salvou foi o bolo de banana (Banana Bread) quentinho que encontramos na barraquinha de um louco no caminho.

Barraca de beira de estada vendendo delicioso bolo de banana, muito comum emt Maui, no Havaí

Barraca de beira de estada vendendo delicioso bolo de banana, muito comum emt Maui, no Havaí


A costa rochosa do noroeste de Maui, no Havaí

A costa rochosa do noroeste de Maui, no Havaí


Seguimos pela Kahekili Road parando nos mirantes da desenhada costa e conhecendo um pouco do lado rural da ilha. Pequenos sítios produtores de banana e taro (inhame), criação de gado e logo chegamos à pequena vila de Poelua.

Passeando com nosso jipe em West Maui, no Havaí

Passeando com nosso jipe em West Maui, no Havaí


Lá, ainda com fome, fomos seguindo as placas que nos diziam “Julia´s - The Best Banana Bread in the planet!” A Julia estava lá e o tal bolo de banana era mesmo um dos melhores do planeta! Compramos dois e um deles já foi sendo devorado no caminho. Foram no total 110km de paisagens maravilhosas e muito bolo de banana! Rs!

Parando em tradicional banca de estrada na isolada costa noroeste de Maui, no Havaí

Parando em tradicional banca de estrada na isolada costa noroeste de Maui, no Havaí


Chegando a Kahului ainda tivemos tempo para ir à Kihei para depois voltarmos para o aeroporto. Hoje recebemos os nossos amigos Rafael e Laura, que vieram direto do Brasil para nos acompanhar nos próximos 12 dias de viagem! Aloha Laura e Rafael!

Reencontro com a Laura, no aeroporto de Kahului, em Maui, no Havaí

Reencontro com a Laura, no aeroporto de Kahului, em Maui, no Havaí



Expressões e Palavras Havaianas

Olha só o nome de rua em Kahului, em Maui, no Havaí

Olha só o nome de rua em Kahului, em Maui, no Havaí


A cada dia de viagem vamos nos sentindo mais íntimos do Hawaii. Uma coisa que é muito bacana por aqui é encontrar uma cultura tão forte e viva no dia-a-dia da ilha. Embora todo o estado americano e seus habitantes falem inglês, nós convivemos diariamente com algumas expressões da língua dos seus primeiros habitantes e eu resolvi colocar algumas delas aqui para vocês.

A primeira e principal delas é o Aloha! Esta é uma das expressões havaianas mais famosas e que mais transmite a energia do povo havaiano. Aloha é utilizada em vários momentos, como quando você chega em um lugar (Bem vindo! Oi!) ou quando você está indo embora. Mas eu estava curiosa com o significado da palavra e um dos nossos novos amigos, antigo morador da ilha, nos ensinou que ela significa “A breath of life” ou algo como “Um sopro de vida”, então quando alguém te diz “aloha” ela está não apenas te desejando, mas te transmitindo a sua energia vital. Muito Lindo!

Abaixo segue uma listinha rápida com algumas das palavras que você pode ouvir durante a viagem pelo Hawaii.

Mahalo nui loa - Muito obrigado!
'Olu'olu' ou 'ho'olu'* - por favor
Ohana - Família, a base da cultura havaiana.
Kamaaina - pessoa que vive no Hawaii, um local.
Kane - homem, comum nas placas dos banheiros ;-)
Wahine - mulher, idem acima.
Ono - muito bom. Vários restaurantes tem “Ono” no nome ou no slogan, me parece um bom sinal! Rs!
Taro - Inhame, base do cardápio havaiano, presente em vários pratos e receitas típicas.
Ahi - Atum, peixe muito comum na ilha e em todos os cardápios.
Lilikoi - maracujá. Além de suco natural e sorvete, eles fazem molhos e uma manteiga ótima!
Lei - colar, o famoso colar havaiano, que pode ser de flores, sementes ou folhas, cada lei é feito para uma ocasião específica e especial.
Luau - festa havaiana. Achei curioso (sempre pensei que vinha de lua! Rsrsrs!) e descobri que na realidade a origem da palavra luau seria de uma comida típica havaiana que mistura inhame verde, leite de coco, polvo e/ou frango.
Haloe - estrangeiro. Ou “Haule” como falamos, virou gíria comum no meio do surfe para o cara que surfa mal. Dá para desconfiar o porque, né?
Hula - vermelho, também é o nome da dança tradicional havaiana. Quando eles querem dizer que é algo “muito” e intensificar a palavra eles a repetem: Hula Hula, por exemplo, uma semente havaiana "muito vermelha".
Mauna - montanha
Mauna Loa - grande montanha
Mauna Kea - montanha branca
Moana - mar
Oluolu* - felicidade
Aloha Au Ia 'Oe* - Eu te amo
Ko`u Aloha* - Meu amor

* Fonte

Hawaii, Maui-Lahaina, Havaí, Kapalua Bay, Lahaina, Maui, Vocabulario Havaiano, West Maui

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O Matrimônio

Brasil, Paraná, Curitiba

Abraço dos noivos e da Pietra, na festa de casamento, em Curitiba - PR

Abraço dos noivos e da Pietra, na festa de casamento, em Curitiba - PR


Segundo o catecismo: “O Matrimônio foi instituído por Deus quando criou o homem e a mulher. Para os cristãos, Jesus Cristo o elevou à dignidade de sacramento; um sacramento que dá aos esposos uma graça especial para serem fiéis um ao outro e santificar-se na vida matrimonial e familiar, já que o matrimônio cristão é uma autêntica vocação sobrenatural.” (Fonte: www.acidigital.com)

Allan Kardec, examinando o tema em outra obra, assim escreveu: "Na união dos sexos, de par com a lei material e divina, comum a todos os seres viventes, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral - a Lei do amor. Quis Deus que os seres se unissem, não só pelos laços carnais, como pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, em vez de um, a amá-los, cuidar deles e auxiliá-los no progresso" (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 22, item 3.) (Fonte: www.garanhunsespirita.com.br)

Com a Paula, na festa de casamento, em Curitiba - PR

Com a Paula, na festa de casamento, em Curitiba - PR


Busquei estes significados para tentar transmitir aqui, um pouco do que vimos ontem. Uma cerimônia muito especial, iluminada, repleta de amor e muito carinho. Um pastor luterano ecumênico e um representante espírita juntos celebraram a união do Gustavo e da Paula em meio à rituais do Casamento Celta. Fiquei curiosa e vim pesquisar sobre este ritual e descobri que este deve ter sido o escolhido pelos noivos, pois é um ritual que não está ligado a nenhuma religião específica, “busca a paz entre todas as crenças, pois dá conta de tudo o que é Sagrado, é baseado na força do amor e da escolha.”

na festa de Casamento do Gusta e da Paula, em Curitiba - PR

na festa de Casamento do Gusta e da Paula, em Curitiba - PR


A cerimonia foi simplesmente sensacional! Nem percebemos o tempo passar, choramos, nos emocionamos, rimos, aplaudimos, rezamos e abençoamos os noivos de forma tão intensa, que não resta dúvida alguma de que serão muito felizes! A festa foi ótima, além de reencontrarmos amigos que não víamos há muito tempo, dançamos e nos divertimos muito! Até pequena Luiza mostrou que é super baladeira!

Com a Dani e a Lulu, na festa de casamento do Gusta e da Paula, em Curitiba - PR

Com a Dani e a Lulu, na festa de casamento do Gusta e da Paula, em Curitiba - PR


Eu que sou "pouco" festeira, não conseguia ir embora! Eu e o Ro acabamos sendo os últimos a sair, junto com os noivos, pai dos noivos e alguns amigos que participaram com a mesma emoção e intensidade deste momento. No dia seguinte eu sempre me arrependo, fico achando que abusei da boa vontade de todos, mas sendo este o motivo da nossa vinda para cá, acho até que tenho uma boa desculpa.

Gusta e Pietra na festa de casamento em Curitiba - PR

Gusta e Pietra na festa de casamento em Curitiba - PR


O domingão foi um belo dia para dormir, descansar, já que chegamos às 6am. Almoçamos com a família e a noite, quando a ressaca estava começando a ir embora, fomos nos encontrar com os nossos padrinhos de casamento, só para nos lembrar que há pouco éramos nós que estávamos lá, neste mesmo momento, com esta mesma energia, com a mesma emoção.

Com o Rafa< Laura e Pri em pizzaria em Curitiba - PR

Com o Rafa< Laura e Pri em pizzaria em Curitiba - PR


O casamento chegou a sair de moda, mas hoje eu digo, se vocês tiverem oportunidade CASEM. O ritual é importantíssimo, fortalece a relação e o papel é só mais uma formalidade, ele não pode e nem deve mudar o que fez vocês se unirem, o amor que sentem um pelo outro.

Brasil, Paraná, Curitiba, casamento

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A Terra de Chico Mendes

Brasil, Acre, Xapuri

A casa de Chico Mendes, em Xapuri, no estado do Acre

A casa de Chico Mendes, em Xapuri, no estado do Acre


Foi lá, nos cafundós do Acre, que fica lá, nos cafundós do Brasil, que nasceu um dos maiores heróis brasileiros. Francisco Mendes Alves Filho, mais conhecido como Chico Mendes, era um dos 6 filhos que sobreviveram às doenças e dificuldades da infância, dos 17 filhos do seringueiro Francisco Mendes e sua esposa Iracê. Ele só aprendeu a ler e escrever aos 18 anos e desde então se tornou um aficcionado por livros de história e política. Parte de sua biblioteca ainda pode ser vista na sua casinha lá em Xapuri. A casinha azul de madeira de 5 cômodos é simples, mas bem ajeitada. Uma viagem no tempo e na vida deste poderoso ativista que lutou pelo direito dos trabalhadores rurais e pela preservação das florestas nativas.

Passeio na mata do Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre

Passeio na mata do Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre


Foi aqui, nesta porta, no dia 22 de Dezembro de 1988, que Chico Mendes foi assassinado. Ele estava indo tomar banho na meia água dos fundos da sua casa quando Darly Alves da Silva Jr. atirou de trás de um arbusto onde estava há 2 dias esperando a hora certa para puxar o gatilho. Tudo foi mantido exatamente como estava, sua cama, os quadros da parede, as panelas e até o sangue seco no chão da cozinha.

Visitando a casa de Chico Mendes, onde ele viveu e foi assassinado, em Xapuri, no estado do Acre

Visitando a casa de Chico Mendes, onde ele viveu e foi assassinado, em Xapuri, no estado do Acre


Darly Jr. estava lá a mando de seu pai, Darly, um grande fazendeiro que já não aguentava mais os empates que Chico Mendes liderava, literalmente empatando seus negócios e as terras do Seringal Cachoeira, que ele reclamava serem suas. Chico Mendes já havia recebido diversas ameaças e já havia inclusive denunciado Darly à polícia, mas recusou sair de Xapuri.

Praça central de Xapuri, no estado do Acre

Praça central de Xapuri, no estado do Acre


Quando a exploração da borracha deixou de ser lucrativa os seringais começaram a ser derrubados e substituídos por pastos. Foi em meados da década de 70 que a nova onda de ocupação liderada pelo governo militar atraiu ruralistas e madeireiras para ocuparem o território e fazerem dele algo lucrativo. Os seringueiros que já eram explorados e sobreviviam com salários de fome, perderam seus ofícios e viram a única forma de vida que conheciam começar a desaparecer.

Uma gigantesca Samaúma no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre

Uma gigantesca Samaúma no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre


Chico Mendes já lutava pelos direitos desse povo, liderava o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri e organizava empates para impedir a derrubada dos seringais. Nesta mesma época o movimento ambientalista pela preservação de florestas nativas ganhou força nos Estados Unidos e a união de um líder comunitário como Chico Mendes e as ONGs americanas foi perfeita. Os seringueiros se tornaram ícones da preservação e os olhos da política nacional e internacional se voltaram para a causa ambientalista da Floreta Amazônica. Foi nesta época que se originou o conceito das reservas extrativistas, onde seringueiros e a população indígena comprovaram ser possível a coexistência de seres humanos e florestas de forma sustentável.

Frase de Chico Mendes, em em memorial em sua homenagem, em Xapuri, no estado do Acre

Frase de Chico Mendes, em em memorial em sua homenagem, em Xapuri, no estado do Acre


Ao lado da casa está a Sede da Fundação Chico Mendes, com um pequeno museu que guarda a história da sua luta. Seu último grande empate aconteceu no Seringal Cachoeira em 1988, lugar onde nasceu. Hoje, além da extração do látex destinado à uma fábrica de camisinhas construída pelo governo federal, o Seringal Cachoeira recebe turistas de vários cantos do Brasil e do mundo.

Visitando o Memorial de Chico Mendes, em Xapuri, no estado do Acre

Visitando o Memorial de Chico Mendes, em Xapuri, no estado do Acre


A Pousada Ecológica do Seringal Cachoeira foi construída em parceria com o Ministério do Turismo para substituir um redário que já operava na reserva. Quartos coletivos e chalés podem ser reservados e para contar a sua história moradores do seringal foram treinados para guiar os turistas por suas trilhas ecológicas. Tivemos a sorte de chegar exatamente na hora que Nilson Mendes, um dos guias mais concorridos da reserva, estava saindo para guiar dois paulistas, Vitor e Rafael.

Visita ao Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre

Visita ao Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre


Vitor é psicólogo, se mudou há pouco mais de 2 anos para Rio Branco e adora. Além de ter mais oportunidades de trabalho para ele e a esposa advogada, tem a tranquilidade que nunca encontraria em São Paulo. Rafael, seu irmão, veio visita-lo de férias e aproveitaram para conhecer também Xapuri e a Reserva do Seringal Cachoeira.

O Nilson nos mostra como se extrai o látex de uma seringeira, no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre

O Nilson nos mostra como se extrai o látex de uma seringeira, no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre


Nilson é primo de Chico Mendes, uma biblioteca ambulante sobre a floresta amazônica, a história e a vida dos seringueiros e de muitos que, como seu primo e ele, lutaram pela floresta e pela manutenção dos seringais. Saímos tarde, já deveriam ser perto das 18 horas e a noite na flroesta chega mais cedo, principalmente sob a sombra das imensas samaúmas. Nilson fez uma demonstração rápida da retirada do látex de uma seringueira, já que infelizmente não podemos acompanhar o trabalho dos seringueiros as 3 da manhã, quando saem fazer a sangria da seringueira, o horário é importantíssimo para a produtividade do látex.

O Nilson, primo de Chico Mendes, nos mostra uma seringueira no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre

O Nilson, primo de Chico Mendes, nos mostra uma seringueira no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre


80% da produção do látex é utilizada para a confecção de pneus, (composto por 36% de borracha, 18% aço e 46% de derivados de petróleo e produtos químicos) e outros 20% são utilizados para produtos como solados de calçados, autopeças, luvas e cateteres cirúrgicos e preservativos. Pesquisando acabei descobrindo um dado super curioso: o Estado de São Paulo possui 77 mil hectares de seringais, que chegam a ser mais lucrativos que a cana de açúcar.

O látex escore de uma seringeuira no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre

O látex escore de uma seringeuira no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre


No caminho Nilson foi nos mostrando os diferentes tipos de árvores e folhas, descrevendo suas aplicações medicinais e práticas e ainda encontrou uma aranha caranguejeira gigante! Na ida ela estava escondida em sua toca e na volta já tinha um cadáver em decomposição do lado de fora para o jantar. O louco ainda cutucou a aranha com uma vara para podermos vê-la! Argh!

Nosso chalé no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre

Nosso chalé no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre


Quando voltamos já estava escuro e tivemos uma super experiência na floresta de noite, tateando com os pés o nosso caminho, com as poucas lanternas que tínhamos no grupo. Assim que saímos da floresta vimos o céu aberto e cheio de estrelas desde a ponte pencil e do deque do igarapé que passa nos fundos da pousada.

A lua brilha através da copa das árvores no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre

A lua brilha através da copa das árvores no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre


Tivemos sorte de encontrar um chalé livre para nós sem reseva prévia! A manhã mesmo chegará um grupo grande que irá lotar a pousada. Quando vier a Xapuri, não deixe de conhecer o Seringal Cachoeira e se possível fique hospedado aqui para ter uma noite tranquila com os barulhos da floresta e ainda provar a comida gostosa que o pessoal da pousada prepara. A pequena cidade de Xapuri está localizada a 241 km de Rio Branco e o Seringal fica a mais 16km por um ramal da BR-317.


Nosso caminho pelo Acre: Saímos de Porto Velho-RO (A) para Rio Branco (B). Daí para a pequena Xapuri (C) e para Assis Brasil (D), na fronteira com o Perú

Aqui sentimos viva a alma e a memória de Chico Mendes, esse mártir e herói não só das florestas mas de todos nós, brasileiros.

Despedida do Nilson, primo de Chico Mendes, no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre

Despedida do Nilson, primo de Chico Mendes, no Seringal Cachoeira, próximo à Xapuri, no estado do Acre


PS.: Darly, Darly Jr. e um capanga foram presos e cumpriram pena por 19 anos, com uma fuga em 1993 sob a vista grossa de policiais corruptos. Retornaram à prisão em 1996 e hoje, com a pena terminada, já estão livres e ainda vivem nos arredores de Xapuri.

Brasil, Acre, Xapuri, Chico Mendes, floresta, Meio Ambiente, Seringal Cachoeira

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Brasil, Maranhão, Alcântara

Campo alagado na região de Pinheiro - MA

Campo alagado na região de Pinheiro - MA


Deixamos Alcântara perto do meio-dia com uma longa viagem pela frente. Nosso destino é a cidadezinha de Apicum Açu, nas Reentrâncias Maranhenses. Estamos chegando a um ponto da nossa viagem em que as distâncias são imensas e qualquer trecho de estrada pode durar pelo menos 4 horas. Não podíamos passar por Alcântara sem dar uma espiadela na Base Espacial Brasileira, utilizada para lançamento de foguetes e satélites. Ao que pesquisamos por aqui ela anda um tanto quanto subutilizada, já que não há investimento do governo em desenvolvimento de tecnologia brasileira nesta disciplina. A visita é permitida apenas com a autorização do diretor da base, já que é uma área de segurança nacional. Sendo assim chegamos apenas aos portões. Eu até tentei dar uma de João sem braço para entrar lá, mas é claro, não rolou.

Entrada da base espacial brasileira, em Alcântara - MA

Entrada da base espacial brasileira, em Alcântara - MA


Seguimos viagem em direção à Cururupu e tínhamos uma grande esperança de conseguir cortar caminho por uma estrada de terra que nos levaria direto à Central do Maranhão, mas a tentativa foi frustrada, já que no meio do caminho uma ponte foi prometida há mais de 5 anos mas nunca saiu do papel. Assim acabamos passando pela cidade ilhada de Pinheiros. Ilhada, pois fica em meio à uma área alagada imensa, perfeita para a criação de búfalos.

Búfalos pastam tranquilamente na região de Pinheiro, nas reentrâncias maranhenses - MA

Búfalos pastam tranquilamente na região de Pinheiro, nas reentrâncias maranhenses - MA


As Reentrâncias Maranhenses são uma extensão de terra toda entrecortada por rios e braços de mar e por isso as distâncias ficam ainda maiores. Como disse um pessoal que conhecemos em Alcântara, estamos chegando a uma região “onde os povos isolados, são meeesmo isolados!” Passamos por Central do Maranhão, Cururupu, Mirinzal e várias outros pequenos povoados. Sempre vem aquela pergunta, como esse povo veio parar aqui? Se vocês me perguntassem como eu acharia que eram as estradas nesta região, eu diria, terra, lama, trilha off road. Chegamos até aqui, desviando dos buracos, mas direto pelo asfalto! Quando chegamos à Bacuri, pedimos informação a um senhorzinho se estávamos na rota certa para Apicum Açu e ele nos respondeu apenas “Droba às direita aí, fecha os óio e segue o piche!”

Conseguimos chegar à Apicum Açu perto das 17h, logo depois que o barco do Seu Mario havia saído para o nosso destino final, a Ilha de Lençóis. Nos acomodamos na Pousada Frutos do Mar, bem pertinho do porto e ficamos assuntando com os pescadores para conseguirmos uma carona para a ilha. Não demorou já estava tudo combinado, barco Yuri II vai sair as 4h30 da manhã, junto com a vazante da maré rumo ao Bate Vento, comunidade vizinha à Ilha de Lençóis, e lá vamos nós!

Porto de Apicum-Açu, região das reentrâncias maranhenses - MA

Porto de Apicum-Açu, região das reentrâncias maranhenses - MA

Brasil, Maranhão, Alcântara, Reentrâncias Maranhenses

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A Jovem San José

Costa Rica, San José

O Teatro Nacional, de inspiração francesa, o mais belo da América Central, em San José, capital da Costa Rica

O Teatro Nacional, de inspiração francesa, o mais belo da América Central, em San José, capital da Costa Rica


O caminho a San José é montanhoso e com muitas curvas, uma estrada que exige um pouco de paciência, mas que com sorte e tempo bom proporciona muitas paisagens lindas e interessantes! Subimos o Cerro da Morte, chegando a 3.500m.s.n.m., porém, quando mais subíamos, mais as nuvens e neblina fechavam a nossa visão. Chegamos a San José a tarde e nos instalamos em um Hostal Kaps Place, no Bairro Aranjuez. Um bairro tranquilo e seguro, próximo do centro (10 minutos caminhando) e da cena alternativa da capital durante a noite.

A Av. Central no seu techo peatonal, em San José, capital da Costa Rica

A Av. Central no seu techo peatonal, em San José, capital da Costa Rica


Fundada em 1737, San José tornou-se a capital costa-riquenha em 1823, sendo uma das capitais mais novas da América Latina. Perde o título apenas para Brasília, fundada em 1960. Hoje é uma grande cidade com mais de 350 mil habitantes e mais de 1,5 milhão de habitantes apenas em sua zona metropolitana.

A preocupação com a reciclagem é muito comum na Costa Rica (foto na Av. Central de San José)

A preocupação com a reciclagem é muito comum na Costa Rica (foto na Av. Central de San José)


A Plaza de La Cultura é o centro da agitação comercial, em meio a ruas peatonais e estreitas para dezenas de ônibus, táxis e carros, cadeias de fast foods, museus e hotéis. O centro antigo preservou poucos prédios históricos, sendo o Teatro Nacional o que mais se destaca, ao lado do antigo Hotel Colonial e seu delicioso Café Paris. O Ballet Cascanueces (Quebra Nozes), com corpo de baile principal americano, estava com todas as sessões esgotadas, de sexta a domingo! Também com ingressos variando de 10 a 25 mil colones (20 a 50 dólares), não poderia ser diferente.

Visitando o Teatro Nacional em San José, capital da Costa Rica

Visitando o Teatro Nacional em San José, capital da Costa Rica


Alguns museus são bem indicados nos guias de viagem, como o Museu de Ouro ou o Museu de Jade, porém hoje tiramos o dia para andar pelas ruas da cidade, praças e sentir melhor o clima da capital dos “ticos”, como são conhecidos os costa-riquenhos. Os arredores do Parque Morazán e da Praça Espanha parecem uma vizinhança mais charmosa e convidativa, com opções de bares e restaurantes bem interessantes.

Teatro Nacional visto do Café Paris, em San José, capital da Costa Rica

Teatro Nacional visto do Café Paris, em San José, capital da Costa Rica


A nossa noite foi nas vizinhanças do hostal, perto da antiga Estação Ferroviária. Várias opções de bares alternativos com público diverso. O bar El Cuartel De la Boca del Monte é alternativo, mas de gosto mais refinado, freqüentado por jornalistas e formadores de opinião é uma das melhores opções. Se não gostar ainda tem o Esquina, o Observatório, o San Lucas, Latin Rock Bar e muuuitos outros. Nós comemos uma comida japonesa no Gatos y Generais (acho que era esse o nome) e seguimos para uma cervejinha no La Esquina. Uma noite rodando pelos bares do bairro La é bacana para conhecer a cena alternativa da jovem San José.

Costa Rica, San José,

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AMO BOTO!

Brasil, Amazonas, Manaus, Novo Airão

Interagindo com o Boto Cor de Rosa, em Novo Airão - AM

Interagindo com o Boto Cor de Rosa, em Novo Airão - AM


Novo Airão é a porta de entrada para a Estação Ecológica de Anavilhanas, maior arquipélago fluvial do mundo e para o Parque Nacional do Jaú, uma das maiores áreas preservadas dentro da Floresta Amazônica. Porém o que nos atraiu primeiramente a esta cidade foi outro motivo chamado AMA BOTO. A Associação das Meninas Amigas do Boto foi uma iniciativa local de algumas meninas que desenvolveram uma relação especial com estes animais.

Observando o Boto Cor de Rosa, em Novo Airão - AM

Observando o Boto Cor de Rosa, em Novo Airão - AM


Eu já havia visto uma reportagem na televisão sobre a “encantadora de botos”, mas não lembrava onde ficava esta associação. Foi no encontro com o pessoal da Expedição Bordas do Brasil que a Cynthia e o Eduardo nos deram a dica e nós incluímos no roteiro sem titubear! Sempre quisemos conhecer estes lindos animais de perto e aqui além de alimentá-los antigamente podíamos nadar com eles. Recentemente foi proibido pelo Ibama, infelizmente com toda a razão, pois não sabemos quais são os tipos de bactérias e doenças que podemos transmitir a eles e a atividade estava começando a alterar o comportamento dos bichinhos, deixando-os mais agitados do que o normal. Já a prática de alimentação dos botos não é um problema, pois é feita de forma controlada, cada boto deve comer em torno de 5kg de peixe por dia e ali na AMA ele não recebe mais de 1kg por dia.

Botos esperam sua 'recompensa', em Novo Airão - AM

Botos esperam sua "recompensa", em Novo Airão - AM


O maior benefício desta atividade, muitas vezes mal vistas pelos ambientalistas e biólogos, foi a mudança cultural que ocorreu na comunidade. Os botos eram caçados e mortos pelo simples fato de atrapalharem a atividade dos pescadores, rasgando suas redes e malhas de pesca. Através da AMA Boto a relação da comunidade com os botos hoje é outra, e esta simples atividade está salvando a vida de muitos animais. Hoje são em torno de 16 botos que participam do projeto, todos conhecidos pelo nome, e impressionantemente eles sabem diferenciar suas amigas dos visitantes comuns. Dava para ver no jeito deles olharem e se mexerem. Eles ficam muito mais felizes e à vontade com uma das meninas da associação, com quem tem contato quase diário.

Boto Cor de Rosa espera por um pedaço de peixe, em Novo Airão - AM

Boto Cor de Rosa espera por um pedaço de peixe, em Novo Airão - AM


Chegamos à AMA, recebemos as informações e fomos direto à plataforma para ver se os botos estavam por lá. Chacoalhamos a água e em alguns minutos eles apareceram. O sustento da associação vem da venda do peixe para a alimentação, um prato com 2 peixes cortados em algumas fatias custa 20 reais. Compramos um prato e lá fomos nós.

Interagindo com o Boto Cor de Rosa, em Novo Airão - AM

Interagindo com o Boto Cor de Rosa, em Novo Airão - AM


Sentei na plataforma, dentro da água. Eles sabem que vão ganhar um lanchinho, então chegam de todos os lados, cutucando a perna e até meu bumbum para pedir o peixe. Aos poucos vamos pegando o jeito para fazê-lo sair da água. Sua pele é macia e eles são muito habilidosos, se posicionando, retorcendo, nadando de costas, frente e ré para encontrar a melhor posição.

Boto Cor de Rosa submerso nas águas escuras do Rio Negro, em Novo Airão - AM

Boto Cor de Rosa submerso nas águas escuras do Rio Negro, em Novo Airão - AM


O Rio Negro possui dois tipos de boto, o boto cinza e o boto cor-de-rosa. O cinza é mais arredio e além da diferença na sua coloração ele também possui uma espinha dorsal diferenciada, não conseguindo girar o pescoço e o corpo como o rosa. Estes, só avistamos ao longe ou em passeios de barco. Os botos cor-de-rosa já são mais dóceis e possuem este movimento do corpo, conseguindo virar a cabeça e dobrar toda a espinha dorsal, inclusive lateralmente, em seus saltos. Ambos convivem nas águas do Rio Negro e do Rio Amazonas, porém são territorialistas e não é difícil vê-los em rápidos arranca-rabos quando se encontram no rio. Dizem que nas águas do Amazonas os botos são ainda maiores e mais numerosos, mas o que já pudemos perceber aqui é que boto realmente não falta.

Boto Cor de Rosa, no Rio Negro em Novo Airão - AM

Boto Cor de Rosa, no Rio Negro em Novo Airão - AM


Todos já ouviram falar da Lenda do Botos Cor-de-rosa são os famosos encantadores ou sedutores de moças, culpados pela gravidez de muitas meninas-moças ribeirinhas.

"De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas noites de festa junina. Com um poder especial, consegue se transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. Ele usa um chapéu branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande. Com seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto." (Fonte: suapesquisa.com)

Boto Cor de Rosa espera por um pedaço de peixe, em Novo Airão - AM

Boto Cor de Rosa espera por um pedaço de peixe, em Novo Airão - AM


Esta lenda surgiu, pois as moças eram proibidas pelos pais de namorar. É claro que elas namoravam escondidas, porém se o pai descobrisse matava o moço enrabichado com sua filha. Quando elas apareciam grávidas, sem mais ter como esconder, acabavam botando a culpa no boto, o sedutor das águas. Ainda hoje aqui na região amazônica costuma-se dizer que a criança é “filha do boto”, quando não se sabe quem é o pai.

Rio Negro, em Novo Airão - AM

Rio Negro, em Novo Airão - AM


Após a sessão “botos”, ficamos batendo papo com alguns guias locais que nos contaram muitas histórias sobre a vida aqui na Amazônia. Alguns vindos de comunidades dentro do PN do Jaú e que já tiveram contato com grandes cobras, jacarés e até onças. Delícia de tarde, aprendendo e conhecendo mais da vida e história com o povo daqui.

Uma das fundadoras da AMA-Botos, em Novo Airão - AM

Uma das fundadoras da AMA-Botos, em Novo Airão - AM


Novo Airão é uma cidade promissora turisticamente, tem um grande potencial para se tornar um destino mais “inn” dentro da Amazônia, com boas pousadas, bons restaurantes e bistrôs. É o que os empresários que aqui estão esperam e estão trabalhando para. A distância de Manaus, segundo eles, pode ser uma das principais vantagens, pois não é atraente para aqueles chegados em uma farofa de bate e volta. Estes acabam indo para lugares mais próximos, como Presidente Figueiredo e praias de Manaus.

Nova sede da AMA-Botos, em Novo Airão - AM

Nova sede da AMA-Botos, em Novo Airão - AM


Para chegar lá você pode pegar um barco de Manaus, existem algumas opções, inclusive uma embarcação expressa que faz o trajeto em menos de 3 horas. Como nós estamos de carro, atravessamos o Rio Negro de balsa e seguimos 180km por uma estrada até chegar à cidade. Independente de qual será a forma de acesso, barco, carro, ônibus ou táxi, Novo Airão sem dúvida é uma parada obrigatória para explorar as belezas amazônicas.

Fim de tarde no Rio Negro, em Novo Airão - AM

Fim de tarde no Rio Negro, em Novo Airão - AM

Brasil, Amazonas, Manaus, Novo Airão, Boto Cor de Rosa, Rio Negro

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Bolívar!

Venezuela, Ciudad Bolívar

Ciudad Bolívar, na beira do rio Orinoco,  Venezuela. Ao fundo, a grande ponte que atravessa o rio

Ciudad Bolívar, na beira do rio Orinoco, Venezuela. Ao fundo, a grande ponte que atravessa o rio


Bolívar é um nome comumente visto pelas ruas, placas e na história da República Boliviariana da Venezuela. O nome de um estado, o nome de uma cidade e o nome de um ideal, o herói Simón Bolívar lutou pela independência dos países sul-americanos do norte, enquanto San Martín vinha desde a Argentina consolidando esta posição nos países do sul. Seu ideal ainda é o principal combustível para a revolução socialista que iniciou Hugo Chávez, se colocando ao lado do mártir da independência como o novo herói da nação, que sonha com um país livre e independente dos domínios europeus e americanos. Fotos-montagens de Bolívar e Chávez lado a lado, estão por todas as praças do país e hoje, finalmente, chegamos ao principal quartel general deste líder latino-americano, Ciudad Bolívar.

Praça no centro histórico de Ciudad Bolívar, na Venezuela

Praça no centro histórico de Ciudad Bolívar, na Venezuela


Fundada em 1764, Santo Tomás de la Guayana de Angostura, está nas margens do principal rio do país, o Rio Orinoco. O importante porto se tornou o quartel militar de Simón Bolívar logo depois de sua chegada em 1817. Foi daqui, da antiga Angostura, que partiram as forças de Bolívar unidas à Legionários Britânicos para a batalha que libertaria a Colômbia. Foi também aqui, na Casa do Congresso em 1819, que nasceu a República da Gran Colômbia, que compreendia Venezuela, Colômbia e Equador. Em 1846 a cidade foi renomeada em homenagem ao herói nacional e passou a chamar-se Ciudad Bolívar.

Casarão histórico em Ciudad Bolívar, na Venezuela

Casarão histórico em Ciudad Bolívar, na Venezuela


Hoje a cidade é a capital do maior estado venezuelano, o Estado Bolívar, e junto à Ciudad Guayana é uma das principais cidades da região. Seu charmoso centro histórico é sempre um deleite aos turistas vindos de qualquer canto do país, ruas tranquilas e bem coloridas que se destacam perante a selva de pedras de Caracas ou as desorganizadas zonas urbanas comuns ao redor do país.

Arquitetura colorida em Ciudad Bolívar, na Venezuela

Arquitetura colorida em Ciudad Bolívar, na Venezuela


Rua no centro histórico de Ciudad Bolívar, na Venezuela

Rua no centro histórico de Ciudad Bolívar, na Venezuela


O Paseo Orinoco é um calçadão que margeia o rio, lotado de lojinhas e restaurantes, que há alguns anos atrás ainda tinha um certo charme para os turistas. Hoje a decadência já é clara, encontrar uma panificadora para o café da manhã já foi uma vitória e infelizmente resta pouco para defende-lo a não ser a beleza natural do rio.

Com o nosso amigo e carona colombiano, o Jorge, em Ciudad Bolívar, na Venezuela

Com o nosso amigo e carona colombiano, o Jorge, em Ciudad Bolívar, na Venezuela


Já estivemos aqui na nossa viagem de 2007, vindos da Gran Sabana após o trekking do Monte Roraima e 18 horas de ônibus desde Santa Elena de Uairén. Hoje a nossa chegada foi mais confortável, mas não menos cansativa. Saímos do Hato El Cedral as 6h da manhã e cruzamos a cidade de San Fernando de Apure, há 2 horas de Mantecal e seguimos rumo ao Amazonas mais duas horas, passando pelo Parque Nacional Cinaruco-Capanaparo. Uma região de pântanos, rios e florestas belíssimos!

Com o sol nascendo, deixamos os llanos rumo à Ciudad Bolívar, mais de 1.000 km adiante

Com o sol nascendo, deixamos os llanos rumo à Ciudad Bolívar, mais de 1.000 km adiante


Cruzando um importante afluente do rio Orinoco, na região de Pueto Ayacucho, fronteira de Venezuela e Colômbia

Cruzando um importante afluente do rio Orinoco, na região de Pueto Ayacucho, fronteira de Venezuela e Colômbia


Finalmente chegamos à Cidade de Puerto Paez, quase na fronteira com a Colômbia, e encontramos um dos poucos lugares onde podemos cruzar o grande Rio Orinoco. Na balsa conhecemos Jorge, um jovem colombiano que trabalha aqui com seus primos durante as suas férias da universidade. Jorge esperava o ônibus que o levaria à Ciudad Guayana e que sairia apenas às 4 horas da tarde.

Balsa para cruzar o rio Orinoco, na região de Puerto Ayacucho, na Venezuela

Balsa para cruzar o rio Orinoco, na região de Puerto Ayacucho, na Venezuela


de balsa, cruzando o rio Orinoco, na região de Puerto Ayacucho, fronteira de Venezuela e Colômbia

de balsa, cruzando o rio Orinoco, na região de Puerto Ayacucho, fronteira de Venezuela e Colômbia


Daqui ele seguiu conosco, trazendo uma visão bem interessante de quem está viajando por todo o país e vendo tudo o que está acontecendo na economia, na política, no comércio e no dia-a-dia da já nem tão nova República Boliviariana da Venezuela. Manipulação de resultados e eleitores fantasmas são só a parte bonita do que se escuta pelas ruas do país. A falta de suprimentos e itens de primeira necessidade serão o estopim de uma revolução popular que já não poderá ocultar e se enganar de que este governo está a defender os interesses da população mais pobre.

A bela paisagem da estrada entre Puerto Ayacucho e Ciudad Bolívar, na Venezuela

A bela paisagem da estrada entre Puerto Ayacucho e Ciudad Bolívar, na Venezuela


Reencontro com rios amazônicos, na estrada entre Puerto Ayacucho e Ciudad Bolívar, na Venezuela

Reencontro com rios amazônicos, na estrada entre Puerto Ayacucho e Ciudad Bolívar, na Venezuela


Foram muitos quilômetros e umas 8 horas de conversa entre Puerto Paez e Ciudad Bolivar. Chegamos a tempo de comer um prato-feito no restaurante em frente à Pousada Don Carlos, onde nos hospedamos no centro histórico. No dia seguinte aproveitamos para rever a cidade, o Paseo Orinoco e o Mirador Angostura antes de nos despedirmos de Jorge. À tarde passeamos pela Plaza Bolívar e toda a Zona Colonial totalmente reformada com suas casas coloridas na campanha para a cidade sediar os Jogos Panamericanos de 2019. Pena que a reforma é apenas de fachada, literalmente, pois das várias casas do centro que eram restaurantes e pousadas, poucas continuam em funcionamento nos dias de hoje.

Um simpático morador de Ciudad Bolívar, na Venezuela

Um simpático morador de Ciudad Bolívar, na Venezuela


Rua central de Ciudad Bolívar, na Venezuela, com o rio Orinoco ao fundo

Rua central de Ciudad Bolívar, na Venezuela, com o rio Orinoco ao fundo


Aproveitamos o dia também para fazer a troca de filtro e óleo da Fiona, que ganhou uma garibada geral enquanto nós organizávamos o nosso tour para um dos pontos altos da nossa passagem pela Venezuela, o Salto Angel! Este é o único trecho do nosso roteiro de 2007 que decidimos repetir nesta viagem. Importante dizer, que se tivéssemos tempo repetiríamos tudo! Voltamos 6 anos depois não apenas pela aventura ou beleza do Parque Nacional Canaima, mas por ter ficado entalado na nossa garganta uma visão parcial, quase nula, da maior cachoeira do mundo! Pois então vamos tentar a sorte novamente, o lugar é tão incrível que vale o investimento e todo o esforço!

Na orla do rio Orinoco, em Ciudad Bolívar, na Venezuela

Na orla do rio Orinoco, em Ciudad Bolívar, na Venezuela

Venezuela, Ciudad Bolívar, Bolívar, cidade histórica, Estrada, Rio Orinoco

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Porto Velho, o retorno à civilização

Brasil, Rondônia, Porto Velho

Despedida do Rodrigo e da Rosana, que nos deram um lar em Porto Velho, capital de Rondônia

Despedida do Rodrigo e da Rosana, que nos deram um lar em Porto Velho, capital de Rondônia


Rodrigo é piloto de helicóptero, tenente da FAB, foi escoteiro do Grupo Escoteiro Paraná Clube junto comigo e minhas irmãs. Há pouco mais de uma década não nos víamos e foi a tecnologia e as redes sociais que nos aproximaram novamente. Uma viagem como essa traz muitos aprendizados e um dos mais bacanas é que não interessa se você conhece ou não, ou se está muito tempo sem falar ou ver uma pessoa, sempre terá alguém disposto a nos receber de braços abertos. Rodrigo foi um desses casos, quando ele soube que passaríamos por Porto Velho já fez o convite para ficarmos na casa dele. Mantivemos contato e nós, é claro, aceitamos o convite! Meses depois estamos nós aqui, depois de 3 dias de travessia da BR-319, praticamente emendados com mais 3 dias descendo o Solimões de barco entre Tefé e Manaus.

Rosana é gaúcha e conheceu o Rodrigo em Santa Maria, enquanto ela estava na faculdade, ele estava servindo na Força Aérea da cidade. Ela é comissária de bordo, vive indo e vindo, mas sempre encontra um tempo na sua tumultuada escala para ir para casa lá em Porto Velho. Quando ela chegou fizemos uma programação para conhecer um pouco da capital rondoniense, detalhes neste post.

Com o Rodrigo e a Rosana, no parque nas antigas instalações da ferrovia Madeira-Mamoré, em Porto Velho, capital de Rondônia

Com o Rodrigo e a Rosana, no parque nas antigas instalações da ferrovia Madeira-Mamoré, em Porto Velho, capital de Rondônia


Eu já estava destruída, com muita tosse e uma inflamação crescente na minha crise de rinite, foi chegarmos a Porto Velho que tive febre e caí de cama. Nosso plano inicial era passarmos um dia, talvez 2 em Porto Velho, mas este princípio de pneumonia nos obrigou a diminuir o ritmo e parar. O Rodrigo conseguiu uma consulta com a médica da FAB para mim e ela confirmou o diagnóstico que minha mãe havia feito via Skype. Com uma receita médica em mãos, compramos a amoxicilina que iria tratar a infecção e me tirar do quadro agudo.

Assim, os dois primeiros dias em Porto Velho foram de descanso e reorganização. Tiramos toneladas de barro que cobriam a Fiona com o vap do Rodrigo, ela finalmente tinha cor novamente. Depois passamos a tarde lavando a calçada que o Ro espertamente sujou com o a sujeira e o barro que vinha se acumulando desde o México! Rsrs! Ficou uma lambança só, lama por todos os lados e a varanda toda estampada com as patas do Stark e da Bela que não entendiam o que nós dois estávamos fazendo ali.

Aproveitamos e fizemos uma faxina geral na nossa casa-carro. Descarregamos toda a nossa tralha na casa do Rodrigo e demos uma bela geral na organização e na limpeza das coisas. Levamos a Fiona para a revisão dos 150 mil km na concessionária Nissan-Toyota (sim, Nissan e Toyota juntas) de Porto Velho. E ainda fizemos umas 3 máquinas de roupa. Carro limpo e revisado, roupas lavadas e eu, renovada e medicada! Numa situação dessas, depois de dias no mato, não tem coisa melhor que chegarmos em uma casa em vez de um camping ou uma pousada, muito obrigada pelo carinho e acolhida Rodrigo e Rosana!

Despedida do Rodrigo e da Rosana, que nos deram um lar em Porto Velho, capital de Rondônia

Despedida do Rodrigo e da Rosana, que nos deram um lar em Porto Velho, capital de Rondônia


É, as vezes é bom estar de volta à civilização.

Brasil, Rondônia, Porto Velho, Amazônia, Amigos, Capital, revisão

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Bogotá em Família

Colômbia, Bogotá

O Douglas, Amelie e Clara durante almoço em Bogotá, na Colômbia

O Douglas, Amelie e Clara durante almoço em Bogotá, na Colômbia


Às vezes demora um pouco para o jovem perceber isso, mas chega uma fase da vida em que simplesmente percebemos como os laços de família são muito fortes. Por mais que queira negar, você começa a se reconhecer em cada gesto, cada ato, cada erro e acerto, cada lição de moral, e cada decisão, naqueles que o fizeram essa pessoa tão bacana que você é hoje.

Eu já estava neste processo muito antes de começar esta viagem, pensava até que já o estava encerrando. Como se depois disso houvesse um novo ciclo e um novo status de ciência destas relações. Ledo engano. Durante a viagem fui percebendo que a nossa noção sobre estas relações familiares podem mudar, amadurecer e até se enraizar, porém este processo é cíclico e nunca irá terminar. Faz parte da nossa evolução, como espírito e como seres humanos. A distância é um fator catalisador deste processo de reconhecimento, restabelecimento, renovação e reafirmação destes laços. Aos poucos vamos nos reencontrando com nossos pais, irmãos, avós, tios, primos e nos reconhecendo em cada um deles, a cada esquina, seja em Bogotá, Iquique ou lá em Cabaceiras, Paraíba.

Com a Amelie em almoço em restaurante de Bogotá, na Colômbia

Com a Amelie em almoço em restaurante de Bogotá, na Colômbia


Às vezes também, encontramos pessoas que nos identificamos tanto que elas passam a fazer parte destas referências e volta e meia você também os encontrará dentro de ti. Estas pessoas são os nossos amigos. Como dizem alguns, “Os amigos são a família que nós podemos escolher.”

Almoço com a Joana, Douglas, Amelie e Clara em Bogotá, na Colômbia

Almoço com a Joana, Douglas, Amelie e Clara em Bogotá, na Colômbia


Esta escolha não é racional e quando vemos, ela já aconteceu! Nós estamos passando justamente por uma experiência como esta. Douglas, Clarita e sua filha de 3 anos, Amelie, são a nossa nova família colombiana.

Matamos as saudades destes momentos, hoje passamos o dia em família. Café da manhã juntos, depois cada um segue em seus compromissos, aulas e trabalhos e se encontra para almoçar. Um belo almoço, diga-se de passagem, fomos a uma parillada tipicamente colombiana. Fomos eu, Rodrigo, Angelo, Joana, Douglas, Clarita e Amelie a nos afundar de comer carne. À noite foi a minha vez de preparar o jantar, massa, queijo, vinho e uma sobremesa beeem brasileira: brigadeiro!

É engraçado como foi tudo muito rápido, muito intenso e muito natural ao mesmo tempo. Não sei se é apenas parte da imensa hospitalidade deles, somada à minha carência e saudades da família, mas a identificação foi tão forte, que hoje já nos sentimos parte da família!

Colômbia, Bogotá, Família

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Old West Californiano

Estados Unidos, Califórnia, Pioneertown

Quase um cowboy! (em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos)

Quase um cowboy! (em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos)


Velho Oeste na Califórnia? Sim, mais especificamente em San Bernardino County, é onde está localizada Pioneertown, esta pequena vila de 350 habitantes.

Chegando à Pioneertown, antigo setting de filme de faroeste ao lado do Parque Nacional de Joshua Tree, na Califórnia, nos Estados Unidos

Chegando à Pioneertown, antigo setting de filme de faroeste ao lado do Parque Nacional de Joshua Tree, na Califórnia, nos Estados Unidos


Idealizada e construída para ser um set de filmagem de filmes e seriados do Velho Oeste em 1946, Pioneertown foi cenário para produções como The Cisco Kid, Vida contra Vida, The Cowboys and the Indians e vários outros.

Pioneertown, setting hollywoodiano de cidade de faroeste, na Califórnia, nos Estados Unidos

Pioneertown, setting hollywoodiano de cidade de faroeste, na Califórnia, nos Estados Unidos


A ideia dos empresários e atores na época foi construir um cenário onde os atores também pudessem morar e assim até hoje a cidade possui as construções originais na Mane Street, como o boliche, o salão, a casa de banhos e algumas lojas restauradas e hoje utilizadas para venda de artesanatos e souvenirs.

Pioneertown, setting hollywoodiano de cidade de faroeste, na Califórnia, nos Estados Unidos

Pioneertown, setting hollywoodiano de cidade de faroeste, na Califórnia, nos Estados Unidos


Pele Vermelha e Cara Pálida em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos

Pele Vermelha e Cara Pálida em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos


O Pappy & Harriet´s Pioneertown Palace é uma das principais atrações da cidade, um bar com decoração e clima de velho oeste, boa música e uma carne deliciosa.

O agitado Pappy & Harriet, bar em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos

O agitado Pappy & Harriet, bar em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos


Ao lado está o Pioneertown Motel, onde podemos ficar hospedados nos mesmos quartos antes utilizados pelos grandes atores hollywoodianos da época. O nosso quarto era onde ficava Roy Rogers, além de ator, ele também foi um dos entusiastas empresários que bancou a construção da cidade.

Nosso motel em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos

Nosso motel em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos


Alguns devem estar se perguntando, como foi que vocês foram cair aí? Pioneertown está a poucos quilômetros de um dos muitos de Parques Nacionais na Califórnia, o Joshua Tree National Park. Não havia melhor pedida que unir o útil ao divertido e agradável clima de velho oeste hollywoodiano antes de sairmos para explorar as belezas naturais californianas.

Uma legítima Joshua Tree na noite de Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos

Uma legítima Joshua Tree na noite de Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos


Fechamos o dia de viagem e explorações no saloon do povoado, ouvindo uma dupla country feminina no melhor estilo americano, um belo copo de chopp na mão e uma história para contar.

Show de música country no Pappy & Harriet, bar-restaurante em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos

Show de música country no Pappy & Harriet, bar-restaurante em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos

Estados Unidos, Califórnia, Pioneertown, Old West, Velho Oeste

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