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Terceiro dia de viagem, finalmente estamos nos aproximando de um dos marc...
Depois de 10 anos finalmente irei conhecer a Cachoeira da Fumaça. Eu hav...
viviane (28/12)
Olá Ana, sou Curitibana também e acho o máximo o blog de vcs, acompan...
viviane (28/12)
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viviane (28/12)
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viviane (28/12)
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alex (20/12)
vc tem que pegar informaçoes certas de pessoas que saibam e nao de pesso...
Magnífico nascer-do-sol visto dos 3.820 metros do pico Chirripó, ponto mais alto da Costa Rica
2h30 da manhã, acordamos sem despertador, uma programação britânica do relógio biológico. Nos preparamos, comemos um sanduíche e colocamos o pé na trilha. Eram 3h15 quando começamos a caminhada. Estava com um bom ritmo, sem nenhum cansaço. Realmente eu sou uma pessoa mais noturna, basta o sol baixar que eu acordo! Todas as caminhadas que começamos na madrugada, eu fico super disposta!
Observando o mar de nuvens logo após o nascer-do-sol no cume do Chirripó, na Costa Rica
O céu estava lindo, uma noite estrelada maravilhosa! A lua já havia se posto e menos de meia hora depois a minha lanterna ficou sem bateria. Isso porque as minhas baterias reservas eu dei para o Rodrigo, que não tinha bateria alguma. Bem, seguimos com apenas uma lanterna, com um ritmo um pouco mais lento. Em apenas um trecho foi difícil encontrarmos a trilha, uma grande laje de pedra sem sinalização, que no escuro nos fez perder uns 5 minutos para encontrar o caminho.
Amanhecer visto do alto do Chirripó, na Costa Rica
Havia luzes a frente e atrás de nós, teríamos companhia no cume. A última parte da subida é um pouco mais íngreme, com degraus de pedra facilmente vencidos. O sol já começava a iluminar, mas ainda estava abaixo da espessa camada de nuvens que cobria a linha do horizonte.
Magnífico nascer-do-sol visto dos 3.820 metros do pico Chirripó, ponto mais alto da Costa Rica
5h15, chegamos ao topo do Cerro Chirripó, montanha mais alta da Costa Rica. De lá dizem ser possível avistar os Oceanos Pacífico e Atlântico, deve ser uma vista espetacular! Infelizmente não tivemos esta sorte, mas ver o sol nascer naquele imenso mar de nuvens não tem preço! Lá em cima outras 12 pessoas compartilharam o mesmo momento mágico, aproveitando cada segundo para registrar. Socializamos com costa-riquenhos, canadenses e americanos, em francês, espanhol, inglês e até português! Isso é que é um amanhecer cultural!
Junto com os outros madrugadores no cume do Chirripó, na Costa Rica
Ficamos ali até ter luz suficiente para as melhores fotos, depois de quase ter os dedos, o nariz e os pés congelados. Retornamos um pouco mais lentos, aproveitando a luz do dia para conhecer o caminho que fizemos durante a noite.
Riacho parcialmente congelado na parte alta do Parque Nacional de Chirripó, na Costa Rica
Lindas paisagens dos campos de altitude, lagoas e rios congelados e a grata imagem de um chafariz artificial no capinzal formando uma paisagem branca, esculturas naturais super hermosas!
Capim congelado na parte alta do Parque Nacional de Chirripó, na Costa Rica
Daqui, agora já conhecemos o caminho. Dizem que para baixo todo santo ajuda. Se é verdade, o meu santo estava de folga hoje. Descemos bem do cerro ao albergue, até uma pequena corridinha dei depois das despedidas aos amigos ingleses e austríacos que encontramos a caminho do pico. Fato foi que eu já não podia com a dor dos meus joelhos e unhas quando chegamos ao km 7.
Macacos nos observam do alto das árvores no trekking no Parque Nacional de Chirripó, na Costa Rica
À frente o plano do Llano Bonito e algumas subidinhas até o km 4 me deram um fôlego. Daí em diante foi que o negócio complicou... Até as bolhas e unhas roxas do pé não pareciam doer tanto perto da dor que eu tive no meu joelho. Eu tenho um problema congênito sem muita solução, condromalácia patelar. Uma ponta óssea que maceta constantemente a cartilagem da patela e aos poucos está destruindo o meu joelho. Até onde consegui averiguar não há cirurgia que resolva... Então sempre me mantenho alongada, tenho que fazer fortalecimento muscular (abandonado nos últimos 30 dias) e usar tensores para ajudar a diminuir a carga sobre a articulação. Levei quase 1h30 para fazer os últimos 3 quilômetros... Gemendo de dor... Cuidando para não escorregar, pois era a parte mais enlameada da trilha. Eu estava usando um bastão peregrino que me ajudou bastante no apoio, mas não tirava a dor, que foi, sem dúvida alguma, a pior que já senti nos meus joelhos em toda a vida.
O "Páramo", parte alta do Parque Nacional de Chirripó, na Costa Rica
O Ro não tinha o que fazer para ajudar, a não ser ter paciência e depois, correr 2km até a nossa pousada para buscar a Fiona, enquanto eu o esperava na saída da trilha. Nem preciso dizer que o meu humor e a minha moral estavam no chão. Me sinto uma velha coroca, uma situação como esta me faz repensar e coloca medos absurdos. Afinal, se já estou assim com 30 anos, imagina quando tiver 60!?! Enfim... passado o perrengue o humor se recupera rapidinho, comemos algo e fomos direto para a pousada. Hoje sim, as 7h30 da noite eu já estava na cama, dormindo o sonho dos justos, com o dever cumprido.
No cume do Chirripó, a 3.820 metros, ponto mais alto da Costa Rica
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