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De bondinho, atravessando as montanhas nevadas de Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
Aspen, a cidade dos ricos e famosos onde a beleza e o glamour dos seus frequentadores são o seu principal cartão postal, antes mesmo do motivo que os levou originalmente até lá, foi a cidade onde decidimos passar o nosso Reveillón. Eu confesso nunca ter me comovido com essa fama da cidade de ares suíços nas montanhas nevadas do Colorado, mas aqui por estas bandas não tive dúvida que seria o melhor lugar para encontrarmos uma boa festa de Ano Novo.
Bondinhos trazem esquiadores e equis para o alto da montanha, em Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
Suas montanhas nevadas foram descobertas pelos mineradores de prata no final do século XIX e usadas como campo de treino para os soldados americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Quem diria então, que estas mesmas paisagens se tornariam uma das principais comunidades de ski do mundo?
No alto das montanhas de Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos, a mais de 3 mil metros de altitude
O esporte de inverno preferido dos americanos endinheirados teve origem nos países nórdicos há mais de 4 mil anos. A palavra ski é norueguesa e significa “pedaço de madeira dividido”, referindo-se aos pedaços de madeira que ajudavam na locomoção dos norsemen durante os invernos tenebrosos daquele canto do mundo.
Cena típica nas ruas de Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
Foram os australianos e os americanos, porém, que colocaram o esporte em evidência, criando os primeiros clubes de esqui e as primeiras competições organizadas em 1861 na cidade de Kiandra, Austrália. Aqui em Aspen, após o término da Segunda Guerra Mundial, a estrutura turística para a prática do esporte foi iniciada por militares com olhos treinados e bom faro para o negócio. Logo grandes hotéis e resorts apareceram e estava feita a fama de um dos maiores centros de esqui do mundo.
No alto da montanha, em Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
Hoje os principais Resorts de Ski nesta região são o próprio Aspen Mountain e o seu vizinho Snowmass Village, um paraíso para os adeptos do snowboard e do ski. Chegamos na altíssima temporada e provavelmente no feriado mais concorrido do ano. Ótimo para vermos o movimento e termos uma experiência de inverno completa nos Estados Unidos, certo? Bem, quase, depende de quanto você está disposto a investir nesta brincadeira. A começar pelo hotel, bacana mesmo é ficar hospedado no resort de ski, no pé da montanha, que para a noite de Réveillon chega a custar até 2.400 dólares. Um pacote de 3 dias de aula para adultos iniciantes: 429 dólares por pessoa. Ah, tudo isso tudo isso sem os impostos! Sem contar que ninguém vai ter aulas de esqui sem o seu equipamento básico pessoal, calças, jaquetas, luvas e óculos de neve, que ficariam por baixo mais uns 500 dólares, comprando os mais baratinhos. Enfim, este não é um investimento para quem quer apenas testar uma vez, ou você está disposto a gastar, aprender e praticar, ou meu filho... esquece, um dia de aula não irá te fazer esquiar. Uma senhora com quem conversei deu a explicação mais simples e clara que eu já ouvi. Esquiar é um esporte de memória muscular, é como andar de bicicleta, o corpo demora a aprender se equilibrar na bicicleta, mas uma vez que aprende não esquece nunca mais.
Preparando-se para descer de snow board as montanhas de Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
Viemos para Aspen decididos a aprender a esquiar, pelo menos tentar, mas depois de ver estes preços decidimos postergar e tentar encontrar alguma montanha mais amiga dos iniciantes lá para os lados de Boulder.
Cena comum nas ruas de Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
Ok, agora até parece que o mundo acabou... sem esqui, sem hotel, o que afinal viemos fazer em Aspen?
A bela estrada que segue ao lado do rio Colorado, no leste de Utah, nos Estados Unidos
Bem, o nosso último dia do ano começou do mesmo jeito que 80% dos nossos últimos 1000dias, com uma deliciosa viagem de carro saindo das planícies geladas do deserto de Utah e cruzando as montanhas do Colorado. Cenários lindos, acompanhados pelos nossos familiares que, cada um em seu fuso horário, nos ligava no skype para comemorar o ano novo. Já sabendo dos preços salgadíssimos de Aspen, o nosso plano era ficarmos hospedados em Glenwood Springs, a 40 minutos de lá e aproveitarmos a virada no meio dos ricos, chiques e famosos.
Muita neve forma uma incrível paisagem invernal em estrada no leste de Utah, a caminho do Colorado, nos Estados Unidos
A nossa passagem por Glenwood Springs acabou sendo mais rápida do que esperávamos, mas não poderia ter sido mais certeira. Logo na entrada da cidade encontramos uma Concessionária da Toyota e a Fiona vinha pedindo para darmos uma passada lá, era o filtro de combustível que precisava ser trocado. Dia 31 de Dezembro, as 17h e a oficina havia acabado de fechar, já sem esperanças o Rodrigo voltou ao carro ainda no estacionamento da concessionária, quando vimos um mecânico com uniforme da Toyota passando ao lado do carro. Foram 15 minutos e logo a Fiona estava pronta! Seu charme encantou o chefe da oficina que nunca tinha visto uma Toyota como ela em toda a sua vida, quanto menos ter a oportunidade de mexer em uma delas!
A Fiona nos leva confortavelmente através da neve e frio de estrada no leste de Utah, a caminho do Colorado, nos Estados Unidos
Ele ganhou o dia e nós também! Enquanto isso eu conversava com uma das vendedoras mais animadas e inteiradas das baladas de Aspen, para entender como as coisas funcionavam por lá. Geneva não apenas nos deu toda a letra como encontrou um hotel para ficarmos em uma vila mais próxima a Aspen e tão animada quanto! “O negócio é o seguinte, vocês vão para Aspen, veem a festa e se não estiverem a fim de pagar 200 dólares para entrar em uma balada, fiquem por Basalt mesmo, no Brick Poney que os cowboys lá são sempre animados!” Fechado! A Toyota de Glenwood Springs e sua equipe agilizadíssima resolveram a nossa vida.
Última noite do ano, caminhando nas ruas enfeitadas e nevadas de Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
Assim fizemos, Basalt é uma gracinha, a cidade alternativa da região com bons cafés, restaurantes e até um Whole Foods não poderia ser melhor opção! Pagamos justos 130 dólares na diária (menos que isso seria mesmo impossível) e ficamos super bem localizados. Perto das 20h fomos para Aspen e chegamos à praça principal no momento dos fogos de artifício! Os fogos iluminavam a montanha nevada ao fundo, as casinhas e chalés com suas luzinhas de Natal fechavam o cenário lúdico e encantado da pequena cidade de Aspen.
Reveillon em Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
Neste momento eu estava conectada com a minha tia e a minha avó no skype e ainda pude mostrar a elas um pouco dos fogos que estávamos assistindo, um momento inesquecível para mim, ouvindo a minha avózinha de 82 anos dizer: “Viram só? Agora eu posso dizer que já estive em Aspen!” Priceless!
Última noite de 2012 na iluminada e gelada Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
A nossa ceia de Reveillón foi em uma animada taverna franco-suíça, com um founde de queijo divino, acompanhados por um bom vinho e uma sobremesa bem brasileira, doce de leite feito na munheca (sem panela de pressão!) pela assistente brasileira do chef! Hummm, delicioso!
Muito estilo na última refeição do ano, em Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos. Fondue com vinho!
A virada foi em Basalt, no point indicado pela Geneva, afinal bebida e direção não combinam! Levamos nosso super espumante vindo do Napa Valley e entramos na festa dos cowboys e esquiadores mais descolados de Aspen. Gente bonita e bem doida, todos loucos para cair na pista e dançar até dizer chega.
Celebrando os últimos minutos de 2012vna pequena basalt, ao lado de Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
Celebrando os últimos minutos de 2012vna pequena basalt, ao lado de Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
O dia seguinte foi de ressaca nas alturas. Depois de passear pela cidade durante a manhã, subimos o tão falado bondinho até o topo da Ajax, uma das pistas mais famosas das montanhas de Aspen. O cenário lá em cima é indescritível, a montanha nevada salpicada de pequenos esquiadores, que descem coloridos e ágeis em seus esquis e snowboards pelas pistas nevadas, sem titubear.
Centenas de esquiadores disputam as pistas de Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
Centenas de esquiadores disputam as pistas de Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
Um passe para estas pistas pode custar 600 dólares ou mais por ano e te dão direito a 14 dias na pista... uma loucura. É, definitivamente este esporte é para quem pode. Assim, é claro que todos eles ficam loucos pra aproveitar ao máximo, sobem no teleférico e descem pelas pistas quantas vezes as pernas aguentarem!
Bate´papo animado antes da longa descida de esqui até a cidade de Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
Lá no alto uma super estrutura de bar, restaurante, lojas e até massagem. Almoçamos no topo da estação de esqui com vistas lindas para as montanhas e só tentando imaginar se um dia nos sentiríamos parte dessa elite invernal. Quem sabe na próxima encarnação, nesta acho que não vim com muita paciência para isso. Ainda não desistimos das aulas de esqui, quem sabe as montanhas andinas serão mais receptivas com estes viajantes.
Admirando a beleza das montanhas que circundam Aspen, no Colorado, nos Estados Unidos
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