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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Relembrando as técnicas de escalada em rocha em um bolder na Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Depois do memorável encontra na mata, seguimos para a Ruby Beach, uma das mais belas praias do Olympic National Park. Dica valiosa da gerente do nosso hotel em La Push. Com o pouco tempo que temos por aqui, é preciso escolher entre as diversas atrações. E dicas dadas por gente que mora por aqui sempre ajuda!
Chegando à selvagem Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Havia parado de chover, mas o tempo ainda estava nublado. De alguma maneira, o céu cinzento combina com a beleza das praias da região. Quase se complementam! Além disso, é o frio e o tempo chuvoso dessa época que afastam as multidões, nos dando a chance de conhecer essa bela região quase a sós. Foi assim também na Ruby Beach, um grande estacionamento e pouquíssimos carros por ali.
Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Carros, sim, haviam poucos. Mas placas advertindo sobre o risco de tsunamis, essas haviam aos montes. Desde a enorme tragédia que vitimou 300 mil pessoas no início da década passada que o assunto “tsunami” virou uma coisa séria em todo o mundo. Especialmente por aqui, onde registros fósseis nos dão provas claras que essas enormes ondas destruidoras atingem a região com uma certa frequência. Vieram no passado e virão no futuro, ninguém duvida. O recente tsunami do outro lado da bacia do Pacífico, no Japão, é apenas mais um lembrete disso.
Chegando à selvagem Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Enfim, me parece que, a não ser que seja algo realmente catastrófico, como a queda de um asteroide no mar, por exemplo, os sistemas de alarmes e avisos e o conhecimento das pessoas sobre o assunto são mais do que suficientes para se evitar novas mortes. Dificilmente o nível do mar pode subir mais de dez metros e aqui no litoral do parque, bastam alguns minutos para subirmos a encosta litorânea e estarmos muito mais altos do que isso, prontos para assistir de camarote a onda que chegar. Câmeras na mão, seria um sonho!
Admirando um bolder ideal para prática de escalada, na ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Bom, lidas as placas com as devidas instruções, descemos para as praias. Qualquer sinal de terremoto ou do mar recuando, já sabíamos o caminho de fuga. Enquanto isso, podíamos admirar novamente a beleza selvagem do praia, enormes troncos de madeira empilhados na areia e grandes rochas despontando na água e também na praia. Algumas, ideias para a prática de escalada, ou Boulder. Praticamos essa técnica antes do início dos 1000dias mas, vergonhosamente, quase não usamos nossos conhecimentos nessa viagem.
Relembrando as técnicas de escalada em rocha em um bolder na Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Hoje, não podia perder a chance! Passei um bom tempo me divertindo por lá. Se a tal onda gigantesca aparecesse no horizonte, ao invés de correr para a encosta, eu poderia esperar ela ali mesmo, no alto daquela pedra. Será que iria me arrepender? Bastou encostar a mão na agua para perceber que sim! Nadar ali, com aquela temperatura, não seria uma opção! Melhor o conforto seco da encosta que o risco molhado e gelado da pedra!
Relembrando as técnicas de escalada em rocha em um bolder na Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Ficamos ali, fotografando e caminhando pela praia deserta por mais um tempo. Nada de tremor de terra, resolvemos que era hora de voltar. Já era o meio da tarde e umas boas horas de estrada nos esperavam de volta até a simpática Port Townsend, cruzando novamente o parque, admirando seus lagos e admirando as altas montanhas pelas janelas nas nuvens
Relembrando as técnicas de escalada em rocha em um bolder na Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
A passagem ao lado do Lake Crescent é o trecho mais bonito da estrada. De um lado, as altas montanhas, do outro, o lago que foi criado na época da última glaciação. Suas águas verdes escondem um vale com até 200 metros de profundidade. Ele já foi ligado ao mar, mas um enorme desabamento separou o lago em dois, um deles sem mais nenhum contato com o oceano. Nessa prisão lacustre, os salmões que aí estavam tiveram que se acostumar à passar toda a sua vida na água doce, sem suas migrações. Devem ter achado meio enfadonho no início, mas se acostumaram. A natureza sempre dá um jeito...
Caminhada na bela e selvagem Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
De volta ao nosso delicioso hotel Palace (amanhã tiramos umas fotos!), fomos novamente muito bem recebidos. Até fizeram um upgrade do nosso quarto, charmoso como o outro, mas ainda mais espaçoso. E foram logo nos avisando que haveria mais música no mesmo restaurante que estivemos há dois dias, o Upstage.
Caminhada na bela e selvagem Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Para lá seguimos e, além da pizza maravilhosa, tivemos mais uma incrível experiência musical. Há muito tempo, uma pessoa que entende de música 100 vezes mais do que eu, me disse que a melhor música do mundo era produzida em três países: Brasil, EUA e Cuba (sendo que os dois primeiros também produziam a pior música do mundo!). Nada contra o excelente rock inglês, o mágico reagge jamaicano ou o emocionante tango argentino. Mas eram naqueles três países que havia uma grande diversidade, qualidade e riqueza musical.
Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Bom, para mim que nasci e cresci no Brasil e que já tinha andado pelas ruas de Cuba, onde o povo parece ter nascido cantando e dançando, a afirmação fazia muito sentido. Quando aos EUA, eu aceitava a opinião daquela pessoa que tanto sabia e entendia mais do que eu. Mas me parecia que era algo mais dos grandes shows, mega produções da Broadway e cantores alçados ao estrelato pelo dinheiro do showbizz.
Caminhada na bela e selvagem Ruby Beach, no Olympic National Park, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Pois bem, se tem algo que eu aprendi nesses mais de 100 dias viajando pelos quatro cantos dos Estados Unidos é a incrível qualidade e diversidade da música produzida por aqui. Como no Brasil e em Cuba, ela está na alma das pessoas. Do Jazz ao Blues, do Folk ao Rock, da Clássica à Popular, encontramos boa música em todos os lugares. O mais incrível estar em cidades pequenas, que no Brasil não comportariam nem um bom restaurante, e que aqui, além do “restaurante”, ainda tem uma música sofisticada, com plateia exigente. Ótimos músicos tocando para ótimos ouvintes. E lá no meio, eu e a Ana, em estado de êxtase, não acreditando nos que os olhos veem e os ouvidos ouvem.
O ótimo restaurante Upstage, em Port Townsend, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Assim foi hoje de noite no Upstage, excelente restaurante da pequena Port Townsend. Sem nossas máqunas fotográficas, mas com a nossa memória e admiração. E também com o conhecimento prático de que o Brasil e Cuba tem um páreo duríssimo na questão de qual país é o mais musical do mundo. Na dúvida, que ganhem todos eles!
Anúncio das atrações musicais do restaurante Upstage, em Port Townsend, no estado de Washington, oeste dos Estados Unidos
Muitoo bom o Projeto/Sonho de vcs ..
Parabenss ..
Resposta:
Olá xHide
Pois é, estamos realizando nosso sonho. Até agora, tem sido muito melhor do que sempre imaginamos!
Abraços e espero que continue gostando!
Belíssimas fotos desse e do post anterior .Que belo parque !!! Uma pergunta ,( ainda não li os posts anteriores !!) , vcs acampam , dormem na caminhonete ou sempre em hoteis? Ou de tudo um pouco ? Ainda não consigo adequar o seu orçameto ao que costumamos gastar em viagens.O sol brilhou nesse fim de semana eleitoral aqui em Sampa !!
Resposta:
Olá Rubens
O parque é mesmo belíssimo. Só faltou mesmo a parte de montanhas, que também deve ser maravilhosa. Existe uma trilha que pode ser feita em 2-3 dias que parte da floresta de Hoh e chega ao cume do Monte Olimpo, atravessando as geleiras. Temos de voltar lá um dia para fazer, deve ser incrível!
Respondendo sua pergunta, quase sempre dormimos em hotéis mais simples. Poucas vezes em barraca, poucas vezes na Fiona e, como aconteceu agora em Port Townsend, poucas vezes ganhamos um presente e ficamos no hotel de cortesia. Aliás, quando você vier ao Olympia, tem de ficar no Palace. É um charme só!
Abs
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