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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Fumando um legítimo charuto cubano na Casa de La Trova, em Santiago de Cuba
Depois de termos estado em várias praias da costa sul de Cuba, como na Isla de La Juventud, na Playa Girón e na Playa Ancón, chegou a vez de conhecer a costa norte. Assim, saímos cedo de Camaguey em direção ao norte, para a Playa Santa Lucía
A bela e tranquila Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Apesar de um erro no caminho, onde acabamos dirigindo uns 30 km a mais, chegamos ansiosos à praia tão recomendada por alguns dos nossos conhecidos cubanos. A expectativa era grande, do mesma maneira que foi a decepção. Realmente, àquela primeira vista, as praias do sul estavam melhores. Faixa de areia muito estreita e vegetação na água.
Admirando o visual da Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Resolvemos explorar mais a costa, indo até onde estão os resorts. A praia melhorou um pouco, mas ainda não valeria o esforço de ter dirigido até lá. Em regiões como essa, considerada de grande valor turístico, o governo cubano ainda não permite que cidadãos recebam os turistas em casa. Não querem concorrência para seus hotéis e resorts estatais de preço bem inflado.
Visual paradisíaco na Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Nossa última esperança era seguir por uma estrada de terra mais alguns quilômetros, até a chamada Praia da Boca, onde a água do mar se encontra com as salinas que existem na região. Para minha surpresa, ultrapassamos nesta estrada de terra várias charretes carregadas de turistas. “Hmmmm... se essas pessoas saem do conforto de seus resorts para enfrentar alguns quilômetros de estrada poeirenta embaixo de sol forte, quem sabe o que há do lado de lá?
Tomando sol na Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Pois é! A tal Praia da Boca é linda!!! Areia branquinha, coqueiros e água transparente. E sem resorts!!! Uma delícia, caribe cubano da melhor qualidade. Enfim, a viagem tinha valido à pena!
Mar transparente na Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Aí passamos algumas horas, nos refestelando na paisagem, na água e no bar ali do lado. Depois, antes de encarar as quase quatro horas até Santiago, só faltava cuidar do estômago. Mas já tínhamos tudo esquematizado! Um simpático casal nos receberia em casa, em frente à praia, com uma generosa porção de lagosta e peixe, acompanhado de salada, feijão, arroz e plátano. Um banquete! Tudo por uns 15-20% do preço que teríamos no Brasil, por pratos semelhantes. E com direito à longa conversa sobre as dificuldades das regras do governo e como dar um “jeitinho” para sobreviver.
Aproveitando o mar e o sol da Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Combinação perfeita: praia, sol, mar e mojito na Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Nos contaram, por exemplo, que é daquela região que saem quase todos os barcos carregados de imigrantes ilegais para a Flórida (aqui estamos no ponto mais próximo dos EUA!). Aliás, ter barco por aqui é um perigo, pois a chance de ele ser roubado por gente querendo atravessar o canal é grande!
Sombra estratégica para estacionar na Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Depois do banquete e da aula, seguimos em viagem para Santiago. O final de tarde foi justo quando a famosa Sierra Maestra passou a dominar a paisagem, ao longe. Majestosa, foi aí que Fidel e seus companheiros passaram quase dois anos de penosa luta, até que o movimento se consolidou e colunas foram enviadas à outras regiões do país, na ofensiva que derrubou o tirano Batista. Histórias para um próximo post...
Casa onde almoçamos na Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Chegamos à cidade já de noite. O instinto nos levou praticamente à porta da casa de Hóspedes agendada desde Havana. Só pare descobrir que nosso “amigo” lá de Trinidad havia cancelado a reserva e os quartos já estavam ocupados. Mas nossa amiga arquiteta dona da Casa de Hóspedes de Camaguey já tinha falado para eles que íamos sim para lá. Então, com os quartos já ocupados, já tinham providenciado outro lugar para ficarmos, ali perto. Menos mal!
Sorriso depois do delicioso almoço na Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Instalados, fomos passear no Parque Céspedes, coração da cidade. Muitos monumentos e prédios históricos iluminados, bastante movimento nas ruas. O Rafa e a Laura voltaram para casa depois do nosso jantar, mas eu e a Ana resolvemos esticar um pouco, passear pelas ruas do centro histórico. Não demorou muito e encontramos a Casa de La Trova de Santiago e, diante da animação do lugar, resolvemos entrar.
Restaurante de hotel tradicional em Santiago de Cuba
Show de música em hotel de Santiago de Cuba
Casa bem mais charmosa que sua similar em Trinidad. Mais turística também. Depois de um pouco de música e de cervejas, resolvemos que era hora de provar outro produto cubano que é famoso pelo mundo: um “puro”, popularmente conhecido como “charuto”.
A Catedral no Parque Céspedes, coração de Santiago de Cuba
Os melhores charutos cubanos são produzidos no oeste da ilha, na região de Pinar del Rio (ainda vamos passar lá!). São esses que são exportados. Em outras partes da ilha são produzidos charutos para consumo nacional. De qualquer maneira, muito bons por qualquer padrão. É muito fácil encontrá-los nas ruas. A história é sempre a mesma: “São legítimos! Trabalho na fábrica e tirei eu mesmo de lá. Charutos de exportação!”. O preço: uma pechincha! Quatro, cinco vezes mais barato que na loja oficial. Sei... Mas, mesmo esses, ruins não são. A não ser que você seja muito exigente e profundo conhecedor. No caso de consumidores amadores como nós, tudo é lucro.
Fachada da Casa de La Trova em Santiago de Cuba
Bom, compramos ali no bar mesmo. Um Cohiba. Legítimo, disseram. Hmmm... Bom, para nós, uma delícia! Fumamos ali mesmo, no maior estilo, tentando fazer pose. Agora sim, sentíamo-nos em Cuba: numa Casa de La Trova, ouvindo boa salsa, copo de mojito numa mão e Cohiba na outra. Que beleza!
Fumando um legítimo charuto cubano na Casa de La Trova, em Santiago de Cuba
esse da foto é um cohiba maduro 5?!
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