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Visual cubano na Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
As praias do litoral norte cubano são famosas por suas areias brancas e mar azul, típica imagem de paraíso caribenho. Junto disto, porém, mesmo aqui em Cuba, estão os imensos resorts à beira mar, que dão aquela estragada básica na paisagem e no clima de paraíso que estamos buscando.
Admirando o visual da Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
A maioria dos turistas não se importa com isso, pelo contrário, procuram estes resorts all inclusive para ter uma mega estrutura à disposição, sombra, praia e água fresca. Por isso mesmo Varadero, um dos principais destinos turísticos do país, ficou fora do nosso roteiro, afinal ir para uma praia lotada de turistas branquelos em grandes hotéis não era exatamente o nosso plano.
A bela e tranquila Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Nem por isso deixamos de procurar um cantinho do litoral norte de Cuba para conferirmos esse clima caribenho. Longe, bem longe de Havana, Varadero e seus cayos mais movimentados, encontramos a praia de Santa Lucia. Localizada na província de Camagüey, está a aproximadamente duas horas de carro da capital de mesmo nome. Aqui você pode encontrar vários hotéis à beira mar, menos luxuosos, mas com infra-estrutura completa para os que ainda estão em busca de mais conforto. Aos viajantes mais roots, a dica é ir direto para a Playa de La Boca e bater um papo com os moradores, pois algumas casas neste vilarejo estão preparadas para receber hóspedes.
Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
A Playa de La Boca é uma vila de pescadores localizada na ponta da praia de Santa Lucia a uns 5km dos principais hotéis, táxis e charretes fazem a viagem para lá. Uma vez nesta praia, você não vai querer sair mais! Um pedacinho do paraíso no meio de Cuba, lá além da praia paradisíaca e um clima super tranquilo, você encontrará poucos turistas, só aqueles que vêm dos grandes hotéis de charrete para passar o dia.
Sombra estratégica para estacionar na Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Esta é a primeira vez da Laura no Caribe, então ela levantou essa bola: eu quero ver uma praia caribenha! Agora finalmente pudemos responder a ela, chegamos ao Caribe!
Mar transparente na Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
A praia tem areias finas e brancas e está rodeada por uma longa barreiras de coral, que dizem ser a segunda mais extensa do mundo! Não é coincidência que a cor da água varia do transparente ao “deep eletric blue”, passando pelo azul piscina. As praias do sul também são lindas, mas a principal diferença é que sua areia é mais grossa e amarelada e a água clara, porém mais esverdeada.
Mergulho nas águas transparentes da Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Um bar na praia serve os famosos mojitos cubanos, cervejinhas e pratos diversos, mas o esquema para almoçar aqui é outro. Antes de chegar ao bar, faça uma parada rápida na vila dos pescadores, nós paramos na casa do seu Eduardo, casa número 41. Ele e sua esposa preparam peixes e lagostas frescos em sua casa, com arroz e feijão, aqui conhecidos como moros y cristianos, salada e bananinha frita deliciosos! A refeição completa e bem servida saiu por apenas 28 dólares para quatro pessoas!
Deliciosa refeição em Playa Santa Lucía, litoral nordeste de Cuba (foto de Laura Schunemann)
Eles moram aqui 6 meses ao ano, alugando esta casa por 1 CUC (ou 1 dólar) ao dia. Possuem uma casa em uma vila próxima, mas é aqui que encontram os turistas para tirar o seu ganha pão. Obviamente este “restaurante” é informal, mas é um ótimo negócio para eles e para nós, que saímos super satisfeitos. Enquanto nos fartávamos com o saboroso tempero de Dona Joana, Eduardo ia nos contando alguns de seus causos. O mais curioso deles é que nesta vila tão pacífica um dos maiores problemas que eles vinham enfrentando era o roubo de barcos. “Como assim!?! Alguém vem até aqui para roubar um barco? Por que?”
Nossos anfitriões na Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Lembram aquelas histórias de barcos cubanos cruzando o oceano para chegar aos EUA? Então, é daqui que eles saem! Aqui não é o lugar mais próximo geograficamente, mas sem dúvida é um dos menos policiados pela guarda nacional. Há uns 2 anos houve uma história de um dos pescadores, dono do barco, que saiu com um grupo para pescar para os lados de lá e a certa altura do campeonato, os pescadores revelaram o plano de atravessar para os EUA. O dono da embarcação não concordou e eles não titubearam, mandaram o homem ao mar! Chega a ser engraçado, como dizem, tem que rir para não chorar.
Sorriso depois do delicioso almoço na Playa de La Boca, ao final da Playa Santa Lucía, no costa nordeste de Cuba
Um dia na Playa de La Boca foi pouco, mas suficiente para carregarmos as baterias e seguirmos viagem para Santiago de Cuba, nosso ponto mais a leste nesta cruzada cubana. Foram 4 horas de viagem, parte dela durante a noite. Ao longe víamos a famosa Sierra Maestra, onde Fidel e seus barbudos se esconderam por dois anos. Se tivéssemos tempo subiríamos o Monte Turquino, ponto mais alto da serra, porém tivemos antecipar a nossa volta à Havana, pegaremos um ônibus amanhã à noite, já que não havia mais vaga no avião. Chegamos à casa que estava reservada e Dona Carmen já não estava mais nos esperando. Mandou-nos para outra casa, não tão bonitinha quanto a dela, mas a essa hora só precisávamos de um bom banho e um lugar para descansar.
A Catedral no Parque Céspedes, coração de Santiago de Cuba
Saímos caminhando pela antiga Santiago, saindo da Plaza de Marte até a Plaza Céspedes, onde fizemos um lanche e assistimos um último show de trova e salsa com os nossos padrinhos Laura e Rafael. Amanhã pegamos o ônibus para Havana e eles pegarão o avião no dia 24. Eles voltaram à pousada e nós, querendo aproveitar cada minuto para conhecer a cidade.
Restaurante de hotel tradicional em Santiago de Cuba
Continuamos caminhando e encontramos nas ruas estreitas do centro histórico, a famosa Casa de La Trova, parada obrigatória da noite santiaguera. Não titubeamos em entrar para tomar uma cervejinha e fumar um belo charuto cubano. É difícil reconhecermos qual é o verdadeiro “puro” cubano. Todos vendem nas ruas e dizem que o seu Cohiba é original e o melhor. Conversamos dali, perguntamos de cá e acabamos conhecendo um especialista no assunto.
Fachada da Casa de La Trova em Santiago de Cuba
Angel é gerente de qualidade de uma fábrica aqui em Santiago, ele nos explicou como é fabricado e de que é composto o charuto, seu sabor e origem. Antigo atleta olímpico da seleção de judô, viajou por diversos países competindo e além de nos vender alguns charutos por um precinho camarada, nos acompanhou até a pousada contando ótimas histórias das suas andanças, 7 ex-mulheres e 7 filhos que tem com cada uma delas. Sim, SETE! Deve ser para dar sorte. Se o seu charuto é original nunca iremos descobrir, mas suas histórias eu garanto!
Fumando um legítimo charuto cubano na Casa de La Trova, em Santiago de Cuba
Até que enfim eu queria ver tanto Você fumando um LEGITIMO OURO CUBANO.
Virgilio
Resposta:
Fumamos, mas confesso que fiquei meio enjoada com esse cohiba médio, muito forte para mim... me enbrulhou o estomago! rsrs! Beijos!
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